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FARMACOLOGIA BÁSICA PROFA. LUIZA CAROLINA FRANÇA OPRETZKA Farmacologia dos Sistemas FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Sinalização eletroquímica: Potencial de ação Neurotransmissores FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Estímulo da atividade neuronal x Inibição da atividade neuronal FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Autônomo O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é a porção do sistema nervoso que controla a maioria das funções viscerais do organismo Equilíbrio de água e eletrólitosPressão arterial, frequências cardíaca e respiratória Temperatura corporal Digestão e metabolismo A produção de líquidos corporais (saliva, suor e lágrimas)Resposta sexual FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Autônomo O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é a porção do sistema nervoso que controla a maioria das funções viscerais do organismo Efeito modulador Efeito tônico Efeitos antagônicos ou complementares Ereção: aumento do fluxo sanguíneo → sistema parassimpático. contração muscular → sistema simpático. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Autônomo Os dois principais neurotransmissores do sistema nervoso autônomo: • Norepinefrina (Simpático) • Acetilcolina (Parassimpático) Os receptores envolvidos: • Norepinefrina (α1, α2 e β1, β2) • Acetilcolina (nicotínico/muscarínico) FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Revisão – Sistema Nervoso Autônomo FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático A farmacologia adrenérgica envolve o estudo de agentes que atuam sobre vias mediadas pelas catecolaminas endógenas — a norepinefrina, a epinefrina e a dopamina. Esses neurotransmissores modulam numerosas funções vitais, incluindo a freqüência e a força da contração cardíaca, a resistência (constrição e dilatação) dos vasos sangüíneos e bronquíolos, a liberação de insulina e a degradação da gordura. Os fármacos que atuam sobre a síntese, o armazenamento, a liberação e a recaptação de norepinefrina e epinefrina e cujos alvos consistem nos receptores pós-sinápticos desses transmissores são freqüentemente utilizados no tratamento da hipertensão, da depressão, do choque, da asma, da angina e de muitos outros distúrbios. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Agonistas Inibidores da síntese Inibidores do armazenamento Antagonistas Inibidores da receptação Inibidores do metabolismo FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Agonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Agonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. Agonistas alfa-adrenérgicos • Alfa-1 → aumentam a resistência vascular periférica e mantém ou elevam a pressão arterial (ação periférica). • Utilizados como descongestionantes nasais (contração do músculo liso vascular), colírio (vermelhidão) e tratamento do choque • Nafazolina, metoxamina, fenilefrina, oximetazolina e tetrahidrozolina. • Alfa-2 → prescritos para tratamento da hipertensão e abstinência de drogas. • Clonidina, guanabezeno e guanfacina FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Agonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. • Beta-1 → geram aumento da FC e da força de contração, levando a um aumento no DC. • Dobutamina: efeitos ionotrópicos (aumento da contratilidade e do DC), utilizada para tratamento agudo da insuficiência cardíaca. • Beta-2 → geram relaxamento do musculo liso vascular brônquico, gerando redução da resistência das vias aérias e gastrintestinal. • Frequentemente utilizados no tratamento da asma (liberação tópica do fármaco melhora sua eficácia). • Podem apresentar como efeitos colaterais tremor de músculo esquelético e taquicardia (estimulo de B1, não são 100% seletivos) • Metaproteronol/Terbutalina/Salbutamol/Fenoterol → utilizado para doenças obstrutivas e broncoespasmo agudo. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Antagonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. Antagonistas alfa-adrenérgicos • Geram vasodilatação, redução da PA e redução da resistência periférica. • Prazosin → inibidor seletivo de alfa-1, gerando redução da RVP e dilatação dos vasos venosos, reduzindo o RV ao coração. É utilizada como tratamento da hipertensão. • Iombina → inibidor seletivo de alfa-2, gerando aumento da liberação de norepinefrina com estimulação subsequente de receptores β1 cardíacos e α2 da vasculatura periférica. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Antagonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. Antagonistas beta-adrenérgicos • Antagonistas de β2 não apresentam nenhuma utilidade clínica. • Os antagonistas β-adrenérgicos bloqueiam as ações cronotrópicas e inotrópicas nos receptores β1 → diminuição da frequência cardíaca e da contratilidade do miocárdio. • Reduzem a pressão arterial nos pacientes hipertensos, não afetam normotensos. • Antagonistas β-adrenérgicos não-seletivos também bloqueiam os receptores β2 no músculo liso brônquico → broncoconstrição (potencialmente fatal em pacientes com asma ou com DPOC). • Além disso, o bloqueio não-seletivo dos receptores pode mascarar os sintomas de hipoglicemia em pacientes diabéticos. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Simpático Antagonistas • Apresentam papel na: mediação do tônus vascular, do tônus muscular liso e da contratilidade cardíaca. • Base terapêutica para asma, hipertensão e IAM. Antagonistas beta-adrenérgicos • β Não-Seletivos: Propanolol, Nadolol e Timolol → utilizados no tratamento da hipertensão e angina. • β e α1 Não-Seletivos: Labetalol e carvedilol → o bloqueio de alfa-1 leva a vasodilatação, enquanto o bloqueio de β1 impede um aumento simpático reflexo de FC, contribuindo para uma redução na PA. • Parciais β Seletivos: Pindolol → bloqueia a ação da norepinefrina endógena no β1, sendo útil para tratamento da hipertensão. • β1 Seletivos: Esmolol, metaprolol e atenolol → sua utilidade clínica se dá pela diferença entre a meia vida entre eles. O esmolol, por apresentar uma ½ vida mais curta, é utilizado para bloqueio de emergência. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos • A farmacologia colinérgica trata das propriedades do neurotransmissor acetilcolina (ACh). As funções das vias colinérgicas são complexas, mas envolvem, em geral, a junção neuromuscular, o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso central. • As aplicações terapêuticas atuais dos fármacos colinérgicos e anticolinérgicos são relativamente limitadas, devido à natureza ubíqua e complicada das vias colinérgicas → efeitos adversos. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / AnticolinérgicosFARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos • JUNÇÃO NEUROMUSCULAR (junção mioneural ou placa motora) FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos • JUNÇÃO NEUROMUSCULAR (junção mioneural ou placa motora) FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Agonistas Nicotínicos/Muscarínicos Ação indireta Inibidores da colinesterase Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos Ação indireta Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Agonistas Nicotínicos/Muscarínicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Agonistas Nicotínicos/Muscarínicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Inibidores da colinesterase Inibidores da Acetilcolinesterase • Elevam a concentração de ACh endógena liberada na fenda sináptica. • Podem ser considerados “agonistas indiretos” dos receptores de ACh. • São utilizados para aumentar a transmissão na junção neuromuscular, aumentar o tônus parassimpático e a atividade colinérgica central. • Na junção neuromuscular, por vezes o defeito se dá por uma quantidade insuficiente de ACh ou por alterações em seus receptores. • É de suma importância que se descubra a origem da fraqueza antes de se iniciar o tratamento, visto que, dependendo da patologia, os inibidores podem acabar exarcebando a fraqueza. • Na córnea, por potencializarem a ação parassimpática, reduzem a pressão intraocular por facilitarem o efluxo de humor aquoso. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Inibidores da colinesterase Inibidores da Acetilcolinesterase • Elevam a concentração de ACh endógena liberada na fenda sináptica. • Podem ser considerados “agonistas indiretos” dos receptores de ACh. • São utilizados para aumentar a transmissão na junção neuromuscular, aumentar o tônus parassimpático e a atividade colinérgica central. • No trato GI, aumentam a motilidade, devido ao aumento da atividade do plexo de Auerbach. • Utilizados no tratamento de Alzheimer e demais doenças que gerem distúrbios cognitivos e demência. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Inibidores da colinesterase A ação neuromuscular causa fasciculação muscular, aumento da força de contração e pode produzir bloqueio por despolarização FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Colinérgicos (Colinomiméticos) Ação direta Inibidores da colinesterase A rivastigmina, galantamina, donepezila e tacrina são inibidores da aceltilcolinesterase utilizados no tratamento da doença de Alzheimer. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos O curare é um potente inibidor, que relaxa o músculo estriado. Atuando como competidor da acetilcolina pela ligação aos receptores nicotínicos (pós-sinápticos) da placa motora. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos Tubocurarina: • Coadjuvante da anestesia no relaxamento do musculoesquelético. • Redução da contração muscular nas convulsões induzidas por fármaco ou por eletricidade. • Tratamento do tétano. • Facilita o trato do paciente em ventilação mecânica. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Antagonistas Nicotínicos/Muscarínicos Darifenacina é um medicamento usado para tratar a incontinência urinária. Esse fármaco bloqueia os receptores muscarínicos M3 que são responsáveis pelas contrações na bexiga e reduz a urgência miccional O ipratrópio ou tiotrópio são antagonistas muscarínicos usados por inalação para o trata e na doença pulmonar obstrutiva. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh • Hemicolínio-3 → bloqueia o transportador de alta afinidade da colina e impede a captação de colina necessária para a síntese de Ach. • Vesamicol → bloqueia o transportador de ACh- H+, utilizado para o transporte de ACh nas vesículas, impedindo o seu armazenamento. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh • Toxina botulínica → impede a fusão da vesícula sináptica com a membrana da terminação axônica, sendo utilizada para tratamento de diversas doenças associadas ao aumento do tônus muscular. FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos FARMACOLOGIA DO SNA Colinérgicos / Anticolinérgicos Fá rm ac o s Anticolinérgicos (Parassimpaticolíticos) Ação direta Inibidores da Síntese, Armazenamento e liberação de ACh @nuncavi1cientista OBRIGADA!! NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49
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