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FICHAMENTO A TEORIA DO DIREITO

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FICHAMENTO: A LUTA PELO DIREITO
O autor Rudolf Von Ihering foi um jurista alemão, e propôs um afastamento do idealismo. O livro a luta do Direito foi resultado de uma palestra na sociedade jurídica de Viena no ano de 1872. Rudolf inicia o seu livro afirmando que a luta não é um componente estranho do direito, mas está inserido na sua natureza, afinal todo direito existente no mundo foi adquiro através da luta. 
No capítulo I, o autor apresenta uma análise a representação, afirmando que o direito não é uma ideia lógica, mas uma ideia de força, associa a razão e a justiça com a deusa Diké que segura em uma das mãos a balança em que pesa o direito e na outra mão a espada correspondente ao que autor menciona como “fazer valer o direito” o que se entende com o caractere coercitivo do direito. Ruldolf acrescenta que “facilmente a teoria se ocupa muito mais com a balança do que com a espada da justiça”.
 Ao abordar sobre obter o direito no capítulo II da sua obra, essa luta seria constante pois o direito sempre irá se precaver contra os ataques de injustiça, e além disso, afirma que a luta e a discórdia são o interesse na luta pelo direito. O autor foca na lesão ou subtração do direito pois a luta pode travar-se em todas as esferas, do direito privado, direito público e das gentes. O jurista afirma que a luta pelo direito é uma regra de cálculo, no qual é analisado em um lado os lucros e no outro as perdas, possibilitando uma tomada de decisão, mas que na prática não é assim que ocorre, afinal não é apenas o interesse material que ocasiona tal lesão, mas uma dor moral. 
	Rudolf após afirmar que “Resistir à injustiça é um dever do indivíduo para consigo mesmo, porque é um preceito da existência moral” apresenta a luta pelo direito na esfera individual e a luta pelo direito na esfera social. Ao escrever sobre o direito na esfera individual o autor afirma que o individuo tem o dever de defender os seus direitos, pois desistir completamente da defesa afeta diretamente a sua moral, gerando o sentimento legal. E o jurista menciona repetidamente em seu texto que “a defesa do direito é um
ato da conservação pessoal e, um dever daquele que foi lesado para consigo mesmo.” 
	Se afastando um pouco da esfera individual Rudolf propõe provar que o direito é um dever que temos com a sociedade. Sendo o direito em dois tipos: objetivo (concreto) e subjetivo(abstrato), o autor não concorda com a teoria que o direito objetivo supõe o subjetivo pois ele afirma que o primeiro não pode ter sido originado de outra forma além das condições estabelecidos pelo segundo. Em seguida o jurista aborda a relação da luta pelo direito e a luta pela lei, e afirma que é a uma única luta, e para ele por maior que seja a injustiça “não há para o homem alguma que possa ser comparada à que pratica a autoridade estabelecida por Deus, quando ela viola a lei”, relacionando com a prática indevida da aplicação da lei por autoridades, pois o assassinato judiciário é considerado um pecado mortal do direito.
 Por fim o autor apresenta o direito alemão e a luta pelo direito onde ele analisa fatos que comprovam os conceitos anteriormente tratados no direito romano, citando três fases desse direito: o direito antigo, o direito intermediário e o direito do fim do Império e após fazer uma análise das três fases o autor realiza uma análise do direito atual, criticando a jurisprudência, pois ele afirma que a preocupação está pautada apenas no materialismo desconsiderando o sentimento jurídico.

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