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3 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço a Deus, porque fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos os meus anos de estudos, pois foi quem mais me ouviu durante meus momentos difíceis e segurou minha mão para trilhar esse caminho. Agradeço aos meus pais pelo apoio, paciência e por não medirem esforços para fazer tudo o que podiam por mim. E ao meu namorado Matheus, por estar ao meu lado durante toda essa trajetória, e aos meus amigos Lucas e Rodrigo por todo apoio, brincadeiras e compartilhamento de conhecimentos. E aos meus professores do curso de Arquitetura e Urbanismo pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional ao longo do curso. Agradeço também a minha orientadora Prof. Gabriela, por toda ajuda prestada nessa jornada. Eu agradeço muito aos meus pets por existirem, pois foi através deles que surgiu o incentivo para a realização desse projeto. 4 RESUMO Essa pesquisa tem como intuito delimitar uma perspectiva sobre a arquitetura social para animais de rua na cidade de Parnaíba-PI. Hoje, os animais estão cada vez mais próximos dos humanos, são tratados com cuidados especiais e fazem parte do contexto familiar brasileiro. Infelizmente, existem muitos animais abandonados nas cidades e estados brasileiros que sofrem com o frio, a fome e os efeitos danosos da sociedade. O objetivo deste trabalho final de curso é fornecer as informações necessárias para a elaboração de um projeto que forneça, um abrigo animal, de cães e gatos. Atualmente a cidade de Parnaíba, sofre com esse tipo de carência, na cidade não a abrigos, nem Ongs, tornando assim cada vez mais difícil, o resgate dos animais na cidade. Por isso foram escolhidos projetos semelhantes ao tema proposto, com o objetivo de compreender os ambientes e fluxos necessários ao desenvolvimento do projeto. A proposta também aborda conexões humanas e animais e o surgimento das clínicas. O objetivo é tentar satisfazer todas as necessidades dos animais, além de oferecer conforto e bem-estar aos clientes e colaboradores. Palavras-chave: Arquitetura Social. Abrigo. Animais abandonados. 5 Abstract The aim of this research is to provide a perspective on social architecture for homeless animals in the city of Parnaíba-PI. Today, animals are increasingly close to humans, are treated with special care and are part of the Brazilian family context. Unfortunately, there are many abandoned animals in Brazilian cities and states that suffer from cold, hunger and the harmful effects of society. The aim of this final course work is to provide the information needed to draw up a project to provide an animal shelter for cats and dogs. The city of Parnaíba currently suffers from this type of shortage, as there are no shelters or NGOs in the city, making it increasingly difficult to rescue animals in the city. This is why projects similar to the proposed theme were chosen, with the aim of understanding the environments and flows needed to develop the project. The proposal also addresses human and animal connections and the emergence of clinics. The aim is to try to satisfy all the animals' needs, as well as offering comfort and well-being to clients and employees. Keywords: Social Architecture. Shelter. animals. 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Cachorros de rua. P.11 Figura 2 – Dados de maus tratos a animais de estimação. P.13 Figura 3 – Entrada do Animal Refuge Centre. P.16 Figura 4 – Localização do Amsterdam Animal Refuge Center, Holanda. P17 Figura 5 – Corredor de serviço com acesso aos canis. P.18 Figura 6 – Palm Springs Animal Care Facility. P.19 Figura 7 – Localização do Palm Springs Animal Care Facility, P.20 Figura 8 – Recepção de Palm Springs Animal Care Facility. P.20 Figura 9 – Setorização do Palm Springs Animal Care Facility.. P.21 Figura 10– Área onde se encontra o terreno. P.22 Figura 11– Principais acessos A. P.23 Figura 12– Principais acessos B. P.24 Figura 13– Canil externo P.24 Figura 15– Lote. P.30 Figura 16– Mix atacarejo Localização P.31 Figura 17– Setores. P.32 Figura 18– Estudo topográfico e geométrico do lote P.33 Figura 19– Frente do terreno BR343 P.34 Figura 20– Acessibilidade, espaços, fluxos e sinalização P.37 Figura 21– Ideia inicial P.38 Figura 22– P.40 Figura 23– Perspectiva P.45 Figura 24– Perspectiva P.46 Figura 25- Perspectiva P.46 Figura 26– PerspectivaP.47 Figura 27– Perspectiva P.48 Figura 28- Perspectiva P.49 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1-Informações do projeto Amsterdam Animal Refuge Centre. Tabela 2-Informações do projeto Palm Springs Animal Care Facility. Tabela 3-Tabela 3: programa de necessidades A Tabela 4-Tabela 3: programa de necessidades B 8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Gráfico 1: Abandono de animais. P26 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11 2 OBJETIVOS ................................................................................................... 12 2.1 GERAL ........................................................................................................ 12 2.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................. 13 3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 13 5 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................... 15 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................….......16 7 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 16 7.1-Evolução Histórica ....................................................................................... 17 7.2-Motivos de abandono .................................................................................. 18 7.3-Surgimento das clínicas ........................................................................................ 19 7.4-Beneficio da relação homem x animal ......................................................... 20 7.5-Clinica veterinária x hospital veterinário ....................................................... 21 8 PROJETOS DE REFERÊNCIA ...................................................................... 23 8.1 Animal refuge centre .................................................................................... 23 8.2 Palm spings animal care facility ................................................................... 26 8.3 Centro de tratamento e abrigo ..................................................................... 30 9 ANÁLISE DO TERRENO E CONTEXTO URBANO ....................................... 33 9.1 Localização geográfica e contexto cultural ................................................... 34 9.2 Localização em relação ao contexto urbano ................................................ 35 9.3 Legislação urbana: zoneamento, uso e ocupação do solo ........................... 36 9.4 Infraestrutura urbana existente .................................................................... 36 10 ANALISE DO TERRENO ............................................................................. 36 10.1 Estudo topográfico e geométrico do lote .................................................... 36 11 ANÁLISE DE LEGISLAÇÕES ......................................................................37 11.1Legislação municipal ................................................................................... 38 11.2 Legislação estadual ................................................................................... 39 11.3 Legislação federal ...................................................................................... 40 12 MEMORIAL JUSTIFICATIVO ....................................................................... 41 12.1 Conceito .................................................................................................... 41 12.2 Sistema Estrutural...................................................................................... 42 12.3 Programa de necessidades ....................................................................... 43 12.5 Justificativa da proposta............................................................................. 44 12.5 Perspectivas do projeto ............................................................................. 45 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 50 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 51 10 1. INTRODUÇÃO Os animais de estimação vêm ganhando cada vez mais espaço dentro dos lares brasileiros e se tornando parte da família. De acordo com o Instituto Pet Brasil (2019) em 2018 o Brasil possuía cerca de 141,6 milhões de animais de estimação, mais do que em sua última pesquisa sobre dados da população dos mesmos, que foi realizada em 2013 e mediu 132,4 milhões. No entanto, esse aumento se deve aos 30 milhões de animais que vivem nas ruas, incluindo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães, segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), (SEMAD, 2020). Portanto, é claramente necessário criar um espaço para o tratamento e adoção desses animais em situação de abandono. Na cidade de Parnaíba há algumas Organizações não Governamentais ONGs , como por exemplo a ONG 7 vidas, onde voluntários se uniram para pedir ajuda da população local. Eles contam com lares temporários para cães e gatos até acharem tutores para adoção, também resgatam animais que sofreram maus tratos ou acidentes de trânsito. Esses voluntários não contam com nenhuma ajuda governamental, uma vez que o dinheiro que conseguem são de doações feitas pela população com o objetivo de resgatar animais de ruas em condições precárias. O Arquiteto é um profissional que estuda, entende e consegue modificar um espaço, acreditando que sua arquitetura vá contribuir para os problemas encontrados. A saber: Trazer para casa alguém desconhecido não é uma tarefa muito simples, principalmente quando quem estava sem lar precisa de um tratamento especial. Muitos dos animais abandonados são encontrados com ferimentos ou doenças, mas isso não afasta quem tem paixão por cuidar deles; hoje, tenho oito cachorros comigo, a maioria vítimas de maus-tratos. Mas é incrível, porque os cães resgatados são eternamente gratos. Apesar de trazerem sequelas, eles são muito adaptáveis, só precisam de amor e paixão’’ (FUCHS,1995). Na imagem abaixo (Figura 1) vemos vários cães nas ruas, com estado de magreza extrema e possíveis doenças. 11 Figura 1: Cachorros de rua. Fonte: Petlove, 2022. Pesquisas produzidas em diferentes países mostram que a falta de soluções para controlar as populações de animais largados nas ruas têm um impacto significativo na forma de viver das pessoas. Broom e Fraser (2010), observaram que a convivência com esses animais de rua poderia transmitir doenças de forma semelhante, não apenas vivendo no mesmo local, mas também por conta do trânsito indiscriminado desses animais. Uma vez que, a transmissão de doenças através de parques e instalações recreativas ao ar livre, lugares onde pessoas e animais têm fácil acesso e contato indireto.Dessa forma, tendo em vista as carências tipológicas públicas em relação ao abrigo de animais e clínica veterinária pública, o presente projeto visa preencher as necessidades básicas para a obtenção de um abrigo para animais que foram abandonados e que tenham sofrido maus tratos ou se encontram em estado de deplorável nas ruas, onde estes animais serão cuidados, castrados e colocados para adoção. 1. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Criar um projeto de construção arquitetônica de um abrigo para cães e gatos em situação de rua na cidade de Parnaíba-Piauí. 12 2.2 ESPECIFICOS • Analisar referências bibliográficas de monografias, artigos e livros sobre o assunto e formular análises. • Estudar outras tipologias a nível nacional, internacional e local. • Propor soluções arquitetônicas que venham garantir o bem-estar dos cães e gatos. • Criar um ambiente que forneça funcionabilidade, com instalações para abrigo e fornecimento de adoção, podendo assim diminuir o problema de abandonos na cidade de Parnaíba- Pi. • 2. JUSTIFICATIVA Neves (1989) aborda a falta de controle sobre os animais abandonados como uma solução alternativa em relação à construção de abrigos temporários e definidos para moradia, bem como o cuidado de animais em estado de abandono. Seguindo essa linha de raciocínio, é observável a busca por soluções para as crises sociais que existem nas cidades e no país. Visto que, os métodos atuais de combate aos animais abandonados têm pouca ou quase nenhuma eficácia, havendo casos de animais mortos de forma cruel.O tema surgiu da preocupação com a situação em que os animais se encontram após serem abandonados e a ineficiência do poder público em resgatá-los, conscientizar a população e solucionar esse problema. Com o decorrer dos anos a quantidade de animais em situação de rua só cresce, e de acordo com a AMPARA (OSCIP- Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) em 2020, o abandono de animais domésticos cresceu em 70% durante a pandemia, entre os meses de abril e julho de 2020. A quantidade exacerbada de animais nas ruas pode causar vários problemas à população, causando acidentes de trânsito e transmissão de doenças, tornando assim um problema de saúde pública. Os animais em situação de rua sentem fome, sede e medo já que a maioria passa por algum estresse conflitante, seja por brigas com outros animais ou maus tratos humanos. Esses animais não vacinados e com falta de alimento são vítimas de diversas doenças. Damasceno(2019) afirma: Atualmente, no país, o controle populacional é de responsabilidade de órgãos, como os Centros de Controle de Zoonoses (CCZs), porém, devido ao grande número de animais reproduzindo-se em larga escala e à ausência de atendimentos clínicos públicos e de informações sobre guarda responsável, grande parte desse controle fica a cargo de Organizações Não- Governamentais (ONGs) e protetores independentes. Sendo assim, a demanda de um local que possa atender de forma mais pontual, faz-se relevante e uma resolução para esse problema deve ser encontrada na concepção 13 de uma estrutura com as condições favoráveis para animais abandonados serem tratados e encaminhados para locais mais adequados. Em harmonia com as ideias de Broome e Fraser (2010), pode-se presumir que cães e gatos errantes podem ter uma implicação negativa no meio ambiente. Logo, esse trabalho tem como finalidade tentar solucionar essa dificuldade que tem demostrado complicações ao passar dos dias. Como objetivo principal de transformar o abrigo, tanto no que se refere ao espaço físico quanto ao alojamento provisório para que os animais possam ser trazidos de vários locais na região. Um grande problema é o grande caso de maus tratos de animais em situação de rua. Um caso a citar que houve muita comoção e grande alcance da mídia, foi ocorrido no Hipermercado Carrefour de Osasco, na região metropolitana deSão Paulo, onde um cachorro sem raça definida e de situação de rua entrou no Carrefour, onde alguns funcionários já haviam lhe dado comida, e um segurança o avistou cometendo posteriormente o ato de espancar brutalmente o animal e envenená-lo. O animal infelizmente não resistiu. Broome e Fraser (2010) colocam: Qualquer forma de crueldade contra seres vivos é injustificável e deve ser condenada em todas as instâncias. Mas parece existir certa desproporção com relação a defesa de alguns seres vivos em detrimento de outros, o que mostra que estamos com dificuldade de fazer uma reflexão sobre nossos valores. (ip.usp, 2008). A autora explica que todos os males causados a qualquer ser vivo, devem ser punidos, sejam eles animais, humanos ou até plantas. Na imagem abaixo estão computados registros de animais de estimação que sofrem maus tratos. Figura 2: Dados de maus tratos a animais de estimação Fonte: Olhar animal, 2021. A Lei 9.605, para crime de maus-tratos aos animais, no ano de 1998, decreta pena de três meses a um ano de prisão, além de multa, aumentando a reclusão em até um terço no 14 caso de morte do animal. A pena era baixa e, no entanto, não causava intimidação para os praticantes. Porém, no final de novembro de 2021 a pena foi aumentada, punindo com prisão à agressores de cães e gatos com um período de até cinco anos, podendo chegar a seis anos e meio conforme agravantes, havendo a morte do animal. Com as construções de locais próprios para estes animais, esses problemas seriam diminuídos, trazendo qualidade de vida para a população local e para os animais. Além do que já foi mencionado, vale ressaltar que o número de cães e gatos soltos vem aumentando a cada ano, seja por conta de seus tutores que os deixam nas estradas por vários motivos, seja em detrimento de viver desde o princípio da sua existência nas ruas. Broom e Molento (2004) afirmam, que muitos sobrevivem em condições precárias, sem alimentação, doentes e consequentemente bastante feridos. Este estudo é justificado por ter pouca atenção dada ao assunto. Por esse motivo a escolha por sua abordagem, em relação às demais disciplinas que norteiam o contexto da arquitetura, é ter como ponto forte a aquisição de ideias que possam fornecer benefícios e vantagens, propiciando a análise na construção de uma pesquisa mais sólida. Uma vez que, os arquitetos deverão tratar ao decorrer da sua carreira. Daí, então, o foco também beneficia as áreas acadêmicas, profissionais e sociais. Acadêmicas em detrimento da solidez de que teoria e prática são integradas, distintas e insolúveis. Social, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e proporcionar materiais e recursos em frente o enfrentamento de dificuldades ligadas ao convívio social que, por conseguinte, refletem na esfera profissional e pessoal. 5-METODOLOGIA DA PESQUISA Para a realização deste (trabalho de conclusão de curso) foram estudados: o diagnóstico do terreno, estudo topográfico e características socioeconômicas, demográficas e legais. Além disso, foram analisadas pesquisas bibliográficas, as quais são de extrema importância para concluir as informações necessárias, onde foram feitas a partir de leituras em monografias, sites e artigos. Para melhor entender como funciona um abrigo de animais,f foram feitas uma análise de projetos com temas similares a este, sendo observados fluxos, materiais usados na hierarquia espacial e a relação com o entorno e espaços, juntando assim várias informações para a construção do projeto (LAKATOS,2003). Diante disso, essa pesquisa foi criada com o foco em solucionar o problema causado pelo abandono de cães e gatos no município de Parnaíba, no estado do Piauí. O projeto de pesquisa deverá ser bibliográfico, abrangendo as coletas e análises de informações não quantitativas. Consequentemente, poderá vir a ser utilizado para conceber conhecimento mais profundo em relação ao problema ou criar pesquisas, apoiando-se também no livro de Fundamentos da Metodologia Científica de Lakatos(2003) para resolução de problemas e desenvolvimento de projetos específicos. Nessa perspectiva, o estudo bibliográfico será realizado para auxiliar o fornecimento de contextos para estudos de periódicos, teses, dissertações, livros e documentos em geral. Seguindo a aplicação da análise de informações do terreno em específico e a pesquisa de referenciais teóricos que, por exemplo, pode ser identificada, nesta, a existência de modelos de alojamentos para animais abandonados em outras cidades e países. Logo, as soluções para amenizar as dificuldades com o apoio de dados sobre os estudos, pesquisas das condicionantes e implantação, estudo de massa, volumetria, setorização e fluxograma para a realização do estudo mais assertivo. 15 Desta forma, por meio do levantamento de informações, o estudo abordara a questão histórica de como surgiu a relação entre os homens e animais, estudo das legislações vigentes, e ao final será discutido a situação dos animais nas cidades.(LAKATOS, 2003). 6-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No Brasil de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2013, havia mais de 132 milhões de animais e esse aumento vem provocando grandes mudanças na relação homem e animal, mudança na economia e até nas legislações. Desde agosto de 2019 vigora a Lei n° 27/2018 que determina que os animais não humanos possuem natureza jurídica, gozando de diversos direitos. Com isso, eles ganham uma defesa jurídica, em caso de maus-tratos. O Brasil se juntou ao grupo de 7 países que a legislação reconhece os direitos dos animais. Além disso, o setor de animais domésticos é um dos setores que mais vem crescendo, mesmo após a pandemia, movimentando o Brasil com mais de 20 bilhões de reais. A saber: O setor de cuidados para animais de estimação contínua a se expandir, principalmente impulsionado pela humanização dos animais. As categorias premium de pet care apresentaram um forte crescimento e oferecem as melhores perspectivas, já que os consumidores de todo o mundo continuam a mimar seus animais de estimação” (BUENO,2020). Como já se sabe, há várias circunstâncias em que são observados animais domésticos em locais públicos da nossa região. Em uma visão mais ampla, pode se entender que cada local tem sua própria cultura de controle social, no combate desse problema. Dessa maneira, pode se ver que a maior parte das cidades, vem preferindo estimular a iniciativa privada ou pública em obter edificações que respondam minimamente às normas previstas na constituição em relação à preservação de animais domésticos (BUENO,2020). Diante disso, o abrigo para cães e gatos tem como propósito ser uma construção em que será atribuída as espécies domésticas, que atualmente vivem abandonados nas ruas ou em localidades onde experienciam maus-tratos (ROCHA,2013). Assim da mesma forma, esse tipo de construção tem como fundamento básico: acolher, tratar, recolher e direcionar, para que retornem se for o caso, para as residências de origem ou encontrar um novo lar. Consequentemente, Bueno(2020) coloca que o abrigo não deve ser construído de forma qualquer, deve considerar a legislação vigente, no tocante às construções que circundam animais abandonados, no entanto não existe uma regra própria. Mas, existe um manual técnico para concepção e manutenção de canis e abrigos, os quais dispõem de fatores rigorosos na divisão do abrigo, como exemplo: Recepção (espaço de administração e atendimento); Isolamento (espaço em que são destinados cães e gatos, em estado de observação); Baias com solários (espaço separado em que são colocados os animais em condições mais saudáveis); Espaço de lazer (local utilizado para o exercício, e lazer dos cães e gatos); Almoxarifado de alimentos (é o espaço separado, com estrutura coberto 16 utilizada para armazenar mantimentos); Ambulatório (local para cuidar deanimais com especialistas habilitados por lei); Local de banho e tosa (Espaço que servi para o banho com instrumentos específicos para o atendimento); Sala de sustentação (espaço de armazenagem de produtos de limpeza e sala de descanso para a equipe em geral). Assim sendo, aprofundando a análise técnica é visível que a concepção de um abrigo acaba por envolver um valor significativo, sobretudo na manutenção, o que são motivos fundamentais para uma qualidade maior no atendimento e sucesso no projeto. 8 REFERENCIAL TEÓRICO No século XX, várias cidades no Brasil vinham passando por um processo de urbanização, provocado sobretudo pela alta da industrialização na sociedade. O crescimento das indústrias e ofertas mais vantajosas de emprego nas grandes capitais foram motivos desse aumento da população, ligados ao aumento urbano desalinhado e tardio. Tais transformações favoreceram a quantidade de cães e gatos domésticos nas ruas das cidades e do país em geral. 8.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA A relação homem e animal começou lá no início da pré-história, eles protegiam o ambiente em que os homens viviam, serviam para caça e alguns meios de transporte. Acredita-se que a pintura rupestre, era um meio de expressão da interação dos humanos e seus animais domesticados. ‘’ A interação dos animais com o ser humano aparece fortemente desde os tempos primitivos (Caetano, 2010). Alguns estudos mostram diferentes hipóteses, sendo a mais forte delas a de que cães ou lobos eram usados para caça e proteção da moradia humana. Com a incidência de temperaturas baixas e fome, eles utilizavam os animais para se aquecer, assim lhe retribuíam com restos de alimentos. Os primeiros fósseis achados de cães eram de porte grande e pesavam em torno de 35 kg, ao passar do tempo, seus corpos foram de modificando. ‘’Na idade do bronze e do ferro, os cavalos eram muito utilizados como meio de transporte, por serem considerados mais rápidos que outros meios’’. (Levine, 1999). Com a oferta de alimentos cães, gatos e aves, foram se aproximando, deixando assim de serem selvagens. Infelizmente com a domesticação, o homem ficou com o pensamento que deveriam servi-lo, começando assim abusos e maus tratos. A saber: Os animais acompanham o homem há muito tempo, e hoje sabemos por meio de pesquisas, testes e muitas observações que o simples ato de acariciar um animal é capaz de fazer milagres. Nossas relações com os animais, especialmente os cães, evoluem de tal maneira que além de ”animais de estimação” também auxiliam pessoas em todo mundo, em diferentes âmbitos, especialmente nas áreas da medicina humana”. (LAMBERT, 2014). Atualmente, o convívio humano com animais pode levar à ligações mais aprofundadas entre eles, e os vínculos resultantes provavelmente tendem à potencializar o desejo do ser 17 humano em formar laços mais sólidos com os animais domesticados, que podem ajudar tanto na saúde física quanto na mental. Uerlings (2012) afirma que: Estudos já demonstraram que o contato com os animais aumenta a produção de endorfina no organismo, o hormônio que causa prazer e sensação de bem- estar. Além disso, o convívio com um cão ou gato diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e do estresse e também reduz o risco de problemas cardiovasculares”. Portanto, ter contato com animais de estimação oferece vários tipos de vantagens para saúde. Uerlings (2012) afirma animais de estimação podem oferecer um maior bem-estar mental. Dessa maneira, a base social que um animal de estimação possibilita ao indivíduo o faz se sentir mais leve, e consequentemente, reduz seu estresse. No entanto, seja qual for o relacionamento, determinados fatores entre seres humanos e cães e gatos são seguramente mais gratificantes. Alguns indivíduos são mais ligados aos seus gatos e cães de estimação do que à outras pessoas, e devido a essas emoções podem, por fim, influir na saúde das pessoas. Apesar de ter um cão ou gato de estimação, pode-se inferir que o efeito benéfico no bem-estar das pessoas é visível. 8.2 MOTIVOS DE ABANDONO Geralmente, uma parte considerável das pessoas aprecia a presença de animais de estimação, como por exemplo, gatos e cães. Provavelmente, jamais imaginariam se desfazer de seu animal, uma vez que em numerosos casos é considerado como um verdadeiro membro familiar. Entretanto, em diversas circunstâncias, a convivência entre humanos e animais nem sempre terá um efeito positivo e em alguns casos a convivência poderá ser frustrada, induzindo ao abandono e aos maus tratos que, ainda, é uma condição bastante habitual no cotidiano. Mediante o exposto, o crescimento do número de animais de estimação nos lares brasileiros vem aumentando, bem como o abandono e maus tratos aos mesmos. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estimasse que no Brasil há mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Animais sujos, magros, revirando lixo atrás de alimentos e transmitindo doenças, remetem à situação emergente do Brasil. Tal realidade se mostra cada vez mais delicada, tornando- se um problema de saúde pública. Similarmente o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), enfrenta problema de superlotação, onde, na maioria das vezes, esses animais são sacrificados. Estimasse que a maioria dos animais abandonados, já tiveram lares e por algum motivo ou outro foram rejeitados. Foram feitas pesquisas e, segundo a figura abaixo, revela-se alguns dos motivos de abandono e suas respectivas porcentagens. 18 Gráfico 1: Abandono de animais Fonte: Projeto, 2018. Nessa conjuntura, os animais de estimação, como gatos e cães são aptos a sentir e experienciar emoções, isto é, são animais sencientes. Portanto, eles têm necessidades fisiológicas básicas, dessa maneira o conhecimento sobre as vicissitudes dos cães e gatos na conscientização são os pontos mais relevantes no que diz respeito à diminuição do abandono. Portanto, abandonar e maltratar animais é crime previsto no código penal na Lei 10 Federal 9.605 de 1998, no artigo 32. Mesmo assim, a rejeição de cães e gatos segue sendo algo comum, e enumeras vezes por motivações banais. É de suma importância que todos os indivíduos que desejam aumentar sua família com um cão ou gato, independentemente de qual, pensem bem antes de seguir em frente e sejam bastante realistas no que se refere às responsabilidades de ter um animal de estimação em seu lar. Em congruência ao que foi referenciado, Amara (2012) diz que o animal de estimação necessita de cuidados específicos, e isso é de obrigação do tutor cuidar e prevenir. Desta forma, o mesmo deverá estar consciente de que será mais um integrante da família, onde o animal demanda tempo, assistência e cuidados para todas as suas necessidades básicas. 8.3 SURGIMENTO DAS CLINICAS A origem histórica da medicina veterinária teve seu princípio quando o homem primitivo começou a tentar domar os animais ao seu redor. As primeiras formas de diagnosticar e tratar tiveram seu começo por há mais de 4.000 anos a. C, segundo o Papiro de Kahoun, encontrado no Egito, por volta de 1890. Um número significativo de historiadores o consideram primeiro tratado de medicina veterinária que se tem registro. Sendo que códigos de Eshn Unna(1900 a.C.) e de Hammurabi(1700 a.C.), os dois foram criados Babilônia, da 19 mesma forma já se referiam naquela época sobre a remuneração e as atribuições designadas a medicina veterinária (DASSI, 2017). Com o passar do tempo, pode-se inferir através das escrituras concebidas por Aristóteles (384-322 a.C), que sua contribuição foi bastante significativa para o surgimento da medicina veterinária como conhecemos hoje. Segundo especialistas, ele elaborou uma autêntica enciclopédia do estudo humano, mostrando de forma explícita sua visão de naturalistao que lhe rendeu o crédito de criador da zoologia como ciência. Onde, essa ideia foi consolidada por meio da primeira classificação do reino animal conhecida na história escrita (DASSI, 2017). DASSI (2017) diz que no Brasil colonial, ao longo do reinado de D. Pedro I, o país acolheu a visita de vários botânicos, médicos, naturalistas, interessados em pesquisar a, ainda desconhecida, fauna e flora local. Passando pela costa brasileira e por várias vezes indo até o interior do Brasil, os especialistas dedicavam-se a estudar nossa cultura e ecossistema. Consequentemente, Dom João VI implementou o ensino conceitual e prático da agricultura, que já existia em Portugal. D. Pedro II foi o primeiro homem público conhecido a aceitar a relevância da formação de médicos veterinários especializados no Brasil. Daí a necessidade de uma estruturação de estudo científico sobre a medicina-veterinária. Nessa época, uma enorme transformação científica ocorreu. Novos instrumentos foram criados refletindo de maneira positiva, tanto na saúde pública, como no caso dos laboratórios instalados no Rio de Janeiro, especificamente no Jardim Botânico. A partir do que foi mencionado anteriormente, ocorreu inúmeras mudanças no decorrer do tempo. Por meio do decreto nº 23.133, instituído em 1933, pelo então o Presidente da nação (Getúlio Vargas), fora criado o primeiro estatuto da Medicina Veterinária no Brasil. Sendo que esse decreto corresponde por um enorme marco na história da profissão no Brasil (DASSI, 2017). Há mais de trinta anos, foram estabelecidas diretrizes no campo de atuação da profissão de Medicina Veterinária e espaços designados para os atendimentos e clínicas veterinárias. Por causa disso, a data da publicação do decreto citado acima, em 9 de setembro, foi definido para celebrar o dia nacional do médico-veterinário. 8.4 BENEFÍCIOS HOMEM X ANIMAL O vínculo entre o animal e o homem é mais remoto do que se pode pensar, suas estimativas são colocadas de várias formas, como um assunto discutível e que pode gerar divergências. As primeiras pesquisas surgiram da origem do adestramento de cães levando 20 em consideração as particularidades morfológicas do conhecimento desses animais. Posto isso, Vilá (1997) discorre na sua teoria que os cães domésticos tiveram sua origem em animais do gênero canino, podendo terem sido gerados, provavelmente, por conta dos cruzamentos entre tipos distintos de raças, como lobos, chacais e etc. Posteriormente, Caetano (2010), explica nos seus trabalhos que os animais começaram a proteger o espaço que dividia com o homem, auxiliando nas caçadas e no deslocamento de pertences. E por vezes sendo visto como fonte de força e poder. O etnólogo Lantzman (2004), acrescenta que aconteceu uma gigantesca evolução no comportamento dos lobos para os cães domesticados, que ao passar das eras, foi se tornando afetuoso e amenizando o medo que nutria relação aos homens. Além do mais, afirmou também que o cão passou a gerar vínculos e se regular às condições do espaço e com a sociedade em geral. Por conseguinte, os cães e gatos de estimação começaram a exercer um relevante papel na psicologia e consequentemente na sociedade, através de processos terapêuticos de desenvolvimento de pacientes em tratamentos psicológicos e também fisioterapêuticos, por meio das terapias envolvendo animais como afirma Lantzman(2004). 8.5 CLÍNICA VETERINÁRIO X HOSPITAL VETERINÁRIO Os Hospitais Veterinários são locais que dispõem de um espaço físico e de instrumentos devidamente organizados, bem como com a maior complexidade e diversidade dos serviços ofertados. Necessitam atuar 24 horas por dia, com o auxílio da recepção, com a assistência constante de médicos veterinários que possam estar disponíveis a prestar assistência médica-veterinária de forma integral aos animais necessitados. E que também deve conter áreas de clínica médica geral, sala cirúrgica, setor de recuperação, análises laboratoriais e diagnóstico por ressonância, por imagem. Sendo que para o atendimento clínico, é de suma importância um espaço para os consultórios. Tendo como base para o atendimento cirúrgico, um local de preparo dos animais para as intervenções; sala de antissepsia e paramentação da equipe de cirurgia; levando em conta esterilização de materiais; unidade de recuperação anestésica; e sala cirúrgica com instrumentos relevantes para anestesia e supervisão do paciente durante o procedimento (LANTZMAN,2004). 21 Dessa forma, as internações de animais são feitas em acomodações individuais e apropriadas e devidamente higienizadas, bem como um espaço específico e afastado dos demais animais portadores de enfermidades infectocontagiosas. Os hospitais necessitam de estruturas como por exemplo: a lavanderia, o fornecimento de alimentação para os animais, depósito, cozinha, vestiário, sanitários e sala de descanso para os especialistas. Já as clínicas veterinárias são instituições que exercem a clínica médica, podendo oferecer ou não o suporte cirúrgico. O horário de atendimento pode ser em período integral ou não. A presença de veterinários, durante todo o período de atividades, é essencial. Nesse sentido, quando a clínica veterinária oferta cirurgias existe a necessidade de uma estrutura de sala cirúrgica, com espaço de antissepsia e paramentação da equipe em geral; espaço de lavagem e esterilização de instrumentação; unidade de recuperação anestésica; e sala cirúrgica com equipamentos necessários para anestesia e monitoramento do paciente durante os procedimentos básicos(LANTZMAN,2004). 7 PROJETOS DE REFERÊNCIA 7.1-ESTUDO DE CASO I: Animal Refuge Centre (Centro de Refúgio Animal em Amsterdam) teve sua origem devido a decisão da cidade de Amsterdam de unificar dois abrigos de animais, já existia em uma entidade só. Sendo construída pela empresa Arons en Gelauff Architecten, é um projeto que ocupa uma área extremamente complexa e produz uma resolução atraente e prática que tem como intuito equilibrar o conforto e o meio ambiente para os animais recebidos com as restrições do local e a exigência de baixos níveis de poluição sonora. É o mais amplo abrigo para animais existentes nessa região, devendo comportar 180 cães e 480 gatos em média de 30 funcionários, o valor do projeto ficou em volta de 4,1 milhões de euros e foi concluído em 2007. O espaço também conta com uma clínica veterinária que oferece banho e tosa, além de incentivar adoções dos animais (ROMANO,2014). 22 Figura 3: Entrada do Animal Refuge Centre Fonte: Bellostes, 2022. Informações do projeto Amsterdam Animal Refuge Centre. Tabela 1:Arquitetos Arons en Gelauff Localização Área construída Ano final do projeto Amsterdam Holanda 5.800m² 2007 Fonte: Archdaily, 2008. Adaptada pela autora, 2020. É relevante ressaltar que a Holanda foi o primeiro país a acabar de forma significativa o abandono de animais domésticos e se tornou o único a não ter cães de rua abandonados, não havendo necessidade de abater animais. Essa realização se deu graças ao trabalho em equipe de legisladores, funcionários da saúde pública e advogados da causa animal que formularam um plano dividido em três etapas. Etapa 1: castração, para amenizar o aumento de animais de rua foi necessário castrar aqueles que já viviam soltos pelas cidades e em poucos meses conseguiram esterilizar quase 80%. (exame,2020). A fim de que os animais fossem direcionados para locais adequados foi necessário mexer em algumas leis nacionais e criar uma lei em relação ao bem-estar animal, a qual consta que todos os animais têm a necessidade de ter uma vida de qualidade, inclusive os que vivem na rua, além disso foi implantado uma taxa em cerca de até R$ 85 mil e mais ou menos três anos de prisão para aqueles que fossem pegos no ato, abandonandoou maltratando. Neste contexto, a etapa 2 tem base nas leis. E por fim, a etapa 3, realiza campanhas para buscar novos lares para todos os animais em situação de abandono (EXAME, 2020). 23 Vale salientar também que o refúgio está situado em Amsterdam na Holanda, na parte mais oeste da cidade, uma grande área projetada no final do século XIX (WIKITRAVEL, 2011). Em seu entorno é possível constata uma variedade de uso e ocupação(Figura 4). Figura 4:Localização do Amsterdam Animal Refuge Center na cidade de Amsterdam, Holanda. Fonte: Winktravel,2022 Podemos observar que a área possui uma forma triangular com um córrego sendo o divisor entre o edifício e a calçada e está envolto por vegetações, o que propicia ao projeto uma sensação de leveza e isolamento (Figura5). 24 Figura 5: Corredor de serviço com acesso aos canis. Fonte: Google maps, 2022. Nesse contexto, o edifício faz uso de longos corredores, com espaços de canis repetidos e perpendicularmente direcionadas a esse corredor, dividida por pequenos espaços externos. Dessa forma, faz com que as portas estejam viradas para o interior o que diminui os ruídos excessivo e latidos, ademais, o segundo pavimento, onde está situada as acomodações dos gatos, que também auxiliam como uma área de abafamento sonoro para fora (Figura). Nesse espaço exclusivo para os cães, os arquitetos criaram uma enorme área de atividade para os animais abandonados para poder melhorar o convívio entre eles (ARCHDAILY, 2008). 7.2 ESTUDO DE CASO II: Palm Springs Animal Care Facility – Califórnia, EUA. O Centro de Cuidado Animal (Animal Care Facility) teve sua inauguração em 2011, com o auxílio da parceria pública e privada entre a cidade e comunidade. Está situado em Palm Springs, cidade situada no Deserto de Sonora mais ao sul da Califórnia –USA. Comporta um espaço de três hectares em frente ao Parque Demuth e dispõe de vinte mil metros quadrados de lote construído (tabela). É considerado uma construção de referência no país e no mundo (ARCHDAILY,2012). Apesar do vínculo público privado do abrigo, ocorreu um deficit de 2 milhões de dólares já no início do projeto, o que o levou a ser compartimentado em etapas, além de aceitarem doações para a conclusão do projeto, batendo assim sua meta. O resultado foi aprovado pela comunidade em geral ao ponto de cidades próximas requisitarem os serviços oferecidos pelo refúgio. 25 Tabela 2: Informações do projeto Palm Springs Animal Care Facility Arquitetos Swatt Miers Architects Localização Área construída Ano final do projeto Palm Sprieng, California,USA 20.000m² 2011 Fonte: Archdaily, 2012. Figura 6: Palm Springs Animal Care Facility. Fonte: Archdaily, 2012. Situado em Palm Springs, Califórnia, no dos Estados Unidos, com 4 quilômetros de distância de Los Angeles, o lote fica próximo ao Vella Rd. com E. Mesquite Ave, fazendo fronteira entre o espaço residencial e a área desértica (figura). O lote localiza-se bem próximo ao Parque DeMuth, além das empresas de reciclagem e uma estação de tratamento de água. 26 Figura 7: Localização do Palm Springs Animal Care Facility, Palm Spring, EUA. . Fonte: Google Earth, 2020 A ideia do projeto foi imaginada de acordo com o fluxo de pessoas e animais para dentro e fora do prédio, organizado em torno de um Jardim Canino de Adoção (Figura 7). Sendo que o design exterior é marcado pela forma da cobertura que está orientado para a cordilheira San Jacinto, enquanto as entradas possuem vista para o parque DeMuth. Os ambientes foram separados de maneira que possibilita atendimento a cada espécie, compartimentando as áreas para animais, como por exemplo, a Ala Canina, Ala Felina e Animais menores (Figura8). Figura 8: Recepção de Palm Springs Animal Care Facility. Califórnia, EUA. Fonte: ArchDaily, 2012. 27 O canil dá para o pátio central, um espaço aberto que proporciona iluminação e ventilação naturais. O tecido protege contra queimaduras solares e pode ser removido se necessário (ARCHDAILY, 2012). A instalação também inclui um espaço comunitário para gatos, um lounge específico para cães, adjacente à área social interna e externa, uma área de atuação segura para o controle de animais e um local de treinamento. Figura 9: Setorização do Palm Springs Animal Care Facility. Palm Springs - California, EUA. Fonte: ArchDaily, 2012. Adaptada pela autora, 2020. O acesso público está situado ao lado da entrada de adoção e foi construído para abrigar cães e gatos abandonados amenizando assim, o risco de contágio de doenças infecciosas. Os balcões de atendimento para ambas os acessos estão localizados próximo para que um mínimo de funcionários possa atender. Vários corredores foram desenvolvidos para acessar os locais de adoção para permitir uma melhor interação com os animais e potenciais cuidadores. Criou-se uma entrada separada para a sala de atendimento específico, para que ela tenha seu próprio fluxo e não precise adentrar e passar pelo abrigo para chegar ao seu destino. A construção inclui vários banheiros entre as salas de atendimento e o centro de adoção (ARCHDAILY, 2012). Uma das características mais relevante a ser lembrada do projeto é a disposição do prédio com fluxo do acesso segregado entre visitantes e profissionais, além de espaços reservados para a educação de jovens e adultos sobre a importância da responsabilidade de vir a ser um tutor de animais domésticos. Assim sendo, o fator das utilizações de técnicas sustentáveis, como reciclagem de água e a utilização de painéis fotovoltaicos, em fases 28 distintas, pode propiciar a receita mais enxuta para construção do projeto e por seguinte a inserção de elementos sustentáveis são fundamentais para serem usados como referência para conceber novos abrigos. 7.3-ESTUDO DE CASO III: CENTRO DE TRATAMENTO E ABRIGO PARA CÃES ABANDONADOS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA – PB O presente projeto foi produzido pela estudante Larissa (2016) para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na Universidade de João Pessoa-UNIPE, no curso de Arquitetura e Urbanismo, ao final do ano de 2016. Segundo a autora, a pesquisa tem como objetivo principal: Recolher animais abandonados das ruas, promover a saúde animal com vacinações, castrações e a reabilitação ao convívio familiar, além de oferecer o conforto adequado aos animais resgatados, Atraindo o contato com a comunidade. O lote (Fig.) se encontra no Brasil, especificamente na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba, situado no bairro Jardim Cidade Universitária, entre a Avenida Hilton Souto Maior, Rua Natercio Dutra de Medeiro e Rua Pastor Frank Dyer. Tendo como espaço total do lote é de 850,47 m². 29 Figura 10: Área onde se encontra o terreno. Fonte: Google / Google maps, 2022. Por meio da implantação (Fig.) foi viável encontrar três acessos para veículos. Dois deles são designados ao público e o outro para os profissionais. Tendo como acesso principal atribuído aos pedestres que se encontram na Avenida Hilton Souto Maior onde possui intenso movimento de veículos, dessa forma, para não prejudicar o a movimentação, as entradas para veículos foram colocadas na Rua Natercio Dutra Menezes e Rua Pastor Frank Dyer. Figura 11: Principais acessos A Fonte: (COSTA, 2022). 30 O prédio (Fig.) tem um único pavimento contando com circulações horizontais do tipo linear. Sendo que os ambientes se conectam através de corredores situados por todo o prédio. O fluxo de pessoas foi dividido em dois, um destinado aos especialistas, dando acesso às salas cirúrgicas e consultórios e o outro ao público. Figura 12: Principaisacessos B Fonte: Costa, 2016. Desta forma, a hierarquia espacial, definida por Costa, 2016 (Fig.12), foi segmentada em semi-público, semi-privado e privado. Sendo assim, a classificação pública não foi encontrada, pois não se trata de um prédio de uso público. A classificação semi-público ficou atribuída ao estacionamento que se encontra na frente do abrigo e ao bloco de recepção que contém banheiros, local para eventos, quiosque com espaço para alimentação e os consultórios. Existindo também área específica para a vacinação dos animais, sala de raio X, sala de ultrassom, necrotério, sala de triagem, maternidade, entre outros, ficou como semi- privado, pois além dos funcionários, existem casos em que os visitantes entram juntamente com o seu animal. Para classificação do uso privado foi criado outro bloco contendo, depósito de limpeza, banho e tosa, administração, almoxarifado e arquivos, diretoria, depósito de material veterinário, depósito de alimentos e cozinha animal. Portanto, os canis (Fig. 18) foram projetados de alvenaria com grades, facilitando a ventilação. No que diz respeito aos pisos externos, foi selecionado o intertravado por ser bem mais durável e antiderrapantes. Figura 13: Canil externo 31 Fonte:Wix site larissacostaarq, 2016 Nesse caso, planejar a estrutura e a colocação de janelas para maximizar a luz natural não é suficiente para criar um projeto agradável. A sustentabilidade na Arquitetura é uma tendência que está transformando-se numa regra da Construção Civil, valorizando os projetos e trazendo mais bem-estar na vida para das pessoas. Logo, a relevância da utilização de análise cromática torna-se fundamental para organização dos ambientes. As cores quentes são relacionadas à movimentação, energia, enquanto as cores frias propiciam efeitos relaxantes e tranquilizantes. Daí, é possível reter a atenção das pessoas, fazendo com que parem alguns instantes o olhar sobre determinado local ou até mesmo para determinadas ações. 9-ANÁLISE DO CONTEXTO E CONDICIONANTES URBANAS E DO TERRENO O terreno do presente projeto que será elaborado o abrigo de animais, esta localizado na BR 343, AV. LEONARDO DE CARVALHO CASTELO BRANCO, uma das principais BRs de Parnaíba. O terreno conta com uma área de 12.673 m² e se trata de um lote de esquina, o lote escolhido possuí poucas casas por perto, o que foi um dos motivos de sua escolha, por conta dos ruídos que os animais riam emitir. O lote possui vegetação rasteira e Caatinga Litorânea predominante, a nova vegetação que ira compor o abrigo de animais será bem variada, contendo coqueiros em sua fachada, arbustos, ipes e pau ferro. 32 Figura Planta de Situação Fonte: Mapa autoral , 2023 9.1 LOCALIZAÇÃO DO CONTEXTO URBANO O presente lote selecionado para o abrigo, fica localizado a 1.82 km a avenida são sebastião, a avenida principal da cidade de parnaíba, o lote de esquina acaba trazendo mais visibilidade para o local, além disso a BR 343 é bastante movimentada. Outro fator importante do terreno é que ele está localizado á 564.91 metros do centro de controle de zoonoses de parnaíba. Oque acaba influenciando na ajuda do controle de exames de doenças. Ele também fica localizado a menos de 1km do shopping e do Mix atacarejo. 33 Figura 16 Fonte: Google Earth (alterado pelo autor) 2023 34 9.3 FATORES CLÍMATICOS Fonte: Mapa autoral , 2023 Na imagem acima podemos observar o pôr do sol e o nascer do sol, o vento vem do nordeste que consiste em direção aos canis, gatis, playground e praça. O setor administrativo é onde pega a maior parte do sol, porém foi adotado a vegetação como barreira solar, acoplado em seu setor administrativo possui umas praça, de descanso e espera. 35 9.4 Infraestrutura urbana existente. O abrigo 4 patas se localiza em sua frente e em seus três principais acessos em uma via arterial, sendo suas ruas do lado direito e posterior, vias coletoras. As ruas contam com postes em bons estados e com boa iluminação, as calçadas têm em maior área existe, porém nem todas são acessíveis. Ao redor do lote possui algumas residências e terrenos vazios, a área é ótima para transportes públicos, contando com paradas de ônibus. 10 ANALISE DO TERRENO 10.1 Estudo topográfico e geométrico do lote. Figura 18 Estudo topográfico e geométrico do lote Fonte: Fonte: Google Earth (alterado pelo autor) 2023 O terreno possui uma geometria retangular e poucos desníveis, com uma vegetação em sua maioria rasteira. É um terreno sem muitas elevações, a análise foi feito com google Earth e AutoCad. 36 Figura 19: Frente do terreno BR343 Fonte: autora, 2023 11 ANÁLISE DE LEGISLAÇÕES 11.1 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL, LEI n° 2.296/2007. A lei da politica do desenvolvimento municipal, tem como objetivo regular o desenvolvimento da cidade como um todo. A saber: Art. 1º Esta Lei Complementar institui o Plano Diretor de Parnaíba, contendo os objetivos, diretrizes e estratégias da política de desenvolvimento e de expansão urbana do Município, de acordo com o disposto na Lei Orgânica Municipal, na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e no Artigo 182 da Constituição Federal. § 1º Conforme determina a Lei Orgânica de Parnaíba, o desenvolvimento do Município terá por objetivo a realização plena de seu potencial econômico e a redução das desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços, respeitadas as vocações, as peculiaridades e a cultura locais e preservando o seu patrimônio ambiental, natural e construído. 37 § 2º A política de desenvolvimento do Município destacará os aspectos econômicos, sociais, culturais, físico-ambientais e institucionais e, em especial, o desenvolvimento urbano, resultante da interação destes aspectos. Art. 2º O Plano Diretor de Parnaíba, como instrumento básico da política de desenvolvimento do Município, deve ser observado pelos agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão do território, com vistas a promover o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade, o bem-estar de seus habitantes e uma atuação integrada das ações voltadas ao desenvolvimento municipal. Art. 3º O objetivo central da política de desenvolvimento do Município de Parnaíba é: -Ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana;-Estruturar suas ações em torno dos princípios da sustentabilidade e da integração; Ordenar o desenvolvimento físico-territorial, compatibilizando-o com o desenvolvimento socioeconômico e a utilização racional e equilibrada dos recursos naturais; Estabelecer as regras básicas de uso e ocupação do solo; Investir naquelas questões / linhas estratégicas que possam se potencializar mutuamente, de modo a criar um movimento contínuo e ascendente no desenvolvimento (setor primário, secundário e terciário); Constituir-se, no setor primário, em centro microrregional de apoio à produção do setor agropecuário, tanto para o mercado interno quanto para o mercado exportador; Constituir-se, no setor secundário, em entreposto de armazenamento, beneficiamento e abastecimento à produção do setor agropecuário, assim como entreposto comercial de âmbito regional; Constituir-se, no setor terciário, em centro de produção de conhecimento e em centro microrregional do turismo de lazer, de natureza e agroecoturismo; Contribuir para a implantação do processo de planejamento permanente e participativo, no sentido da democratização da gestão urbana e territorial; Constituir-se em Cidade e Município com boa qualidade de vida. 11.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL De acordo com o Ministério Público do Estadodo Piauí, a saber: ‘’CLÁUSULA SEGUNDA - O COMPROMISSÁRIO obriga-se, no prazo de 180 dias, a contar da presente data, a realizar obras de construção/adaptação do Canil Municipal, 38 obedecendo os padrões e metragens exigidos pela Portaria nº 52/2002 da FUNASA, para população de até 15.000 habitantes, com uma estimativa de área construída de 200m2, devendo o empreendimento, dentre outras exigências, possuir as seguintes características e áreas distintas: CARACTERÍSTICAS DO TERRENO: Abastecido de energia elétrica, água e instalações telefônicas, de forma a atender à demanda; Dispor de rede de esgoto apropriada, ou outra forma de destino tecnicamente viável, evitando- se a contaminação ambiental;• Distante de mananciais e áreas com risco de inundação; Áreas que possuam lençol freático profundo; Considerar acréscimo mínimo de 100% à área de construção, para efeito de cálculo da área do terreno; A área do terreno deve ser suficiente para garantir o acesso e manobra de caminhão de médio porte; De fácil acesso à comunidade para a qual a instituição prestará seus serviços, por vias públicas em condições pennanentes de uso; Distante de áreas densamente povoadas, de fonna a evitar incômodos à vizinhança; Distante de fontes de poluição sonora. BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO: Recepção e hall; Secretaria; Diretoria- sala para diretor, sala de reunião e sanitário; Sala para quatro técnicos; Sala de vacinação; Sala de apoio para operadores de campo; Almoxarifado - material administrativo; Sanitários para público (masc. e fem.); Copa; Depósito de material de limpeza; BLOCO DE CONTROLE ANIMAL: Canil coletivo -módulo para capacidade para 15 animais; Canis individuais para adoção; Canis individuais para observação; Sala de eutanásia e necropsia; Depósito de ração; Sanitários e vestiários (masc. e fem.); Depósito de material de limpeza; Depósito de equipamentos e material de campo; Área de serviço; Gatil - com capacidade para 05 gaiolas.’’ 39 11.3 LEGISLAÇÃO FEDERAL Para a realização do projeto foi feito um estudo na no site (NBR 9050 de 2020),para questões de acessibilidade, espaços, fluxos e sinalização. Figura 20 acessibilidade, espaços, fluxos e sinalização Fonte: NBR 9050, 2020 Na figura acima podemos ver as medidas mínimas para cadeirantes, o quanto é preciso para uma rotação de 90° graus, com as medidas na primeira figura, na segunda figura uma rotação de 180° com suas respectivas medidas e na terceira figura uma rotação de 360° graus com medidas de 1,50. 40 Figura 21: NBR 9050 Fonte: NBR 9050, 2020 Na figura acima é mostrado pessoas com mobilidade reduzida e cão guia, as medidas são dadas de forma frontal, lateral e superior. Como se trata de um abrigo de animais é importante manter sua acessibilidade em relação aos banheiros, calçadas e sinalizações. 12 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 12.1 CONCEITO O presente projeto se trata de um abrigo de animais, cujo o nome dado foi abrigo 4 patas, para cães e gatos em estado deplorável nas ruas, com doenças graves, cães e gatos que tenham sofrido acidentes com veículos e animais domésticos que sofrem algum tipo de maus tratos em sua casa. O abrigo 4 patas vai tratar, castrar e colocá-los para adoção responsável. 41 Figura 21: ideia inicial Fonte : Autor, ideia inicial do abrigo, 2023. 12.2 SISTEMA ESTRUTURAL O sistema estrutural do projeto é feito de alvenaria comum por ser mais acessível, porém na sala de Raio x a parede é plumbada revestida de chumbo, com uma espessura de 0.18 cm, as alvenarias contam com pilares de 0.15x.20 as paredes dos ambientes e formatos dos blocos foram pensadas nos alinhamentos dos pilares. A cobertura adotada foi telha metálica termo acústica com platibanda, foi adotado na fachada do bloco de administração pilares de madeira em V. 12.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES Uma das primeiras etapas para a realização de projeto é o programa de necessidades e uma das mais importantes. Os setores foram dívididos por blocos. 42 Tabela 3: programa de necessidades Tabela 4: Feita pelo autor,2023 43 12.5 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA A cidade de Parnaíba tem uma grande taxa de animais abandonados nas ruas, com isso podem acabam transmitindo zoonoses para a sociedade do local e torando assim um problema de saúde pública. A cidade não dispõe de nenhum abrigo ou ONG, então a ideia surgiu a partir dai, a ideia é criar um abrigo, que além de adoção, estará disponível para exames clínicos e cirurgia para as pessoas de baixa renda de Parnaíba, o abrigo tem bastante vegetação na área trazendo sensação de bem- estar e melhor conforto térmico, além de que as árvores ao redor dos canis abafam os ruídos. O abrigo conta com uma praça que dispõe também para passeios de cachorros com seus donos. Nas fachadas foram apostadas cores em verde limão e amadeirados, pinturas que imitam as janelas em fita. 44 12.6 PERSPECTIVA figura 23: imagem clinica e administrativo. Fonte: autor 2023 45 Figura 24: Estacionamento Fonte: autor 2023 46 Figura 25: praça Fonte: autor 2023 Figura 26: praça do setor administrativo Fonte: autor 2023 47 Figura 27: Setor administrativo e espera ao ar livre. Fonte: autor 2023 48 Figura 28: Canis Fonte: autor 2023 49 Figura 29: pátio Canil. Fonte: autor 2023 Figura 30: Quiosques. Fonte: autor 2023. 50 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta do projeto é criar um espaço físico que proporcione aconchego aos animais que há muito convivem com a solidão nas ruas. O abrigo poderá garantir a melhoria da saúde animal e maiores chances de reintegração com os humanos. A criação do Abrigo Veterinário mudará atitudes negativas em relação a canis e gatis na região e aumentará as oportunidades de adoções responsáveis. No entanto, podemos concluir esta fase de trabalho com a certeza de que a arquitetura tem o poder de criar espaços agradáveis e acolhedores para os animais, visitantes e frequentadores, tornando possível resgatar os laços afetivos com o ser humano. 51 REFERENCIAS ARCHDAILY. Palm Springs Animal Care Facility / Swatt | Miers Architects. 2012. Disponível em: https://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care- facility- swatt-miers-architects. Acesso em: 21 setembro. 2021 AMARA, Renata Maria Albergaria. Bem-estar de cães e gatos. Belo Horizonte- MG, 2012. Disponív3el em: https://vet.ufmg.br/ARQUIVOS/FCK/file/editora/caderno%20tecnico%2067%20Be m% 20Estar%20Animal%20ok.pdf. Acesso em: 12 de setembro de 2021. BOURGUIGNON, Vinícius Lurentt. Bioética aplicada a psicologia do desenvolvimento: caracterizando e identificando o especismo na experimentação animal e sua relação com a resposta de empatia dos alunos das áreas biológicas da Universidade Vila Velha. 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DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO GRAMATICAL Eu, FABRÍCIO JOSÉ ALVES DA SILVA, declaro, para os devidos fins e para fazer prova junto a coordenação do curso de ARQUITETURA E URBANISMO da UNINASSAU, que realizei a correção gramatical do trabalho de conclusão de curso, intitulado ARQUITETURA SOCIAL: ABRIGO PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS EM PARNAÍBA-PI, de autoria de ROBERTA BARBOSA VÉRAS VAZ. Consistindo em correção gramatical, adequação do vocabulário e inteligibilidade do texto. Por ser verdade, firmo a presente, Parnaíba – PI, 06 de Dezembro de 2022. NOME DO PROFISSIONAL LICENCIADO EM LETRAS PORTUGUÊS CPF: 606.541.103-52 AV. LEONARDO DE CARVALHO CASTELO BRANCO PI - 116 R U A D O S BEM -TE-VI RUA PROJETADA 74 R U A FELIC ID AD E VER AS N EVES R U A AN D R ELIN A N EVES R U A LILIA M AR IA PER EIR A 24.70 96.92 97.89 5.30 100 m 10 1 m N ESCALA:1|01 PLANTA DE SITUAÇÃO 500 A= 9.304,23 10 1 m 100 m ÁREA DO TERRENO ............................................................................................ 9.304,23 m² ÁREA CONSTRUÇÃO TOTAL ............................................................................... 2.249,63 m² ÁREA DE COBERTURA ......................................................................................... 2.453,77 m² TAXA DE OCUPAÇÃO ........................................................................................... 24% INDICE DE PERMEABILIDADE .............................................................................. 12% QUADRO DE ÁREAS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO ................................................................ 24% ACESSO PRINCIPAL ACESSO SECUNDARIO ACESSO CARGA/DESCARGA GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO TÍTULO: TIPO: PLANTA DE SITUAÇÃO CONTEÚDO: ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO ROBERTA BARBOSA VERAS VAZ AUTOR DO PROJETO: 1/500 ESCALA: 21013717 MATRÍCULA: GABRIELA LIMA DOS ANJOS SOEIRO ORIENTADOR: 01/12 PRANCHA:ASSUNTO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 06/12/2023 DATA: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU DE PARNAÍBA TAMANHO A0: 1189mm X 841mm ARQUITETURA SOCIAL: ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS EM PARNAÍBA-PI AC ES SO C AR G A/ D ES C AR G A AC ES SO S EC U N D AR IO AV. LUIZ CARVALHO CASTELO BRANCO R U AS D O S BE N -T I - VI RUA PROJETADA 74 ESPAÇO DE ESPERA ABERTO ACESSO PRINCIPAL 8,33% +0.28 AREA = 462,00 m² 8 ,3 3 % i= 8, 33 % i= 8 , 3 3 % +0.26 +0.28 +0.26 +0.28 +0.26 17 18 19 20 21 22 01 02 03 04 06 07 08 09 10 11 1205 060504030201 CAIXA D'AGUA 16 PATIO GATIL A= 121,55 m² ESTACIONAMENTO A= 1.581,10 m² LIXO A= 16,00 m² 14 15 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 PRAÇA DE CONVIVENCIA A= 383,59 m² PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO A= 454,00m² ESTACIONAMENTO A= 470,37 m² A= 183,58 m² HALL CANIL A= 115,00 m² Muro + grade Muro + grade PRAÇA A= 245,75 m² 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 01 02 03 04 05 PISCINA A= 40,00m² HALL GATIL A= 92,00 m² PÁTIO CANIL A= 240,30 m² HALL ADMINISTRAÇÃO A= 213,56 m² CLINICA A= 1.178,28 m² SETOR DE SERVIÇO A= 131,23 m² CANIL A= 120,04 m² SETOR DE SERVIÇO A= 120,98 m² GUARITA A= 14,32 m² GUARITA A= 14,34 m² LANCHONTE A= 59,53 m² DEPOSITO A= 31,29 m² GATIL A= 112,16 m² GUARITA A= 14,37 m² 3. 00 5. 32 9. 27 14 .6 3 13 .3 4 5. 40 .1 51 .1 0 3. 47 2. 68 3. 30 2. 68 3. 47 1. 10 .1 5 3. 50 1. 50 .1 51 .0 0 5. 30 3. 47 5. 30 1. 03 .1 5.9 6 1. 87 2. 51 .1 5 14.83 20.15 7.00 42.13 12.24 .15 5. 25 .1 5 1. 03 5. 30 3. 47 5. 30 3. 38 2. 78 .1 5 1. 77 4. 00 12 .0 3 .1 5 5. 22 13 .5 2 10 .6 0 21 .6 2 17 .5 9 27 .9 7 1. 50 8. 44 1. 50 10 .3 0 4. 11 6. 30 2. 91 12 .7 1 2. 79 2. 50 17 .5 9 15 .9 2 .3 0 6. 40 .3 0 2. 12 4. 30 6. 66 2. 70 5. 88 .1 5 10 .5 8 2. 70 1. 00 2. 50 .1 5 2. 50 2. 50 .1 5 2. 50 98 .7 5 2. 50 4. 00 10 .3 5 .1 5 5. 00 .15 11.42 .15 1.14 23.05 2.85 .15 14.97 6.01 7.24 9.45 5.38 5.32 2.85 .15 2.48 .15 11.42 33.96 14.97 33.64 2.62 .15 2.46 96.88 2.50 .1 5 .1 5 2. 50 .1 5 5. 19 16 .4 6 5. 00 18 .1 0 18 .7 4 10 .6 0 4. 03 17 .5 9 .1 5 2. 50 2. 50 96 .0 0 2. 50 2. 50 2. 50 .15 .15 39.16 2.55 .15 4.00 1.20 10.50 1.20 13.31 .15 2.55 96.66 2.55 2.55 24.28 2.18 .30 6.40 .30 3.07 3.63 1. 77 6.61 5.68 5.68 5.68 5.68 5.67 .32 6. 09 6. 62 .6 1 .94 5.68 5.68 5.68 5.68 5.67 .32 N 6.63 ESCALA:1|02 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO/LOCAÇÃO 150 1. 27 6.11.29 CANIL A= 120,04 m² GATIL A= 112,16 m² PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO A= 454,00m² i= 8, 33 % 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50 2.50 4. 50 1.001.001.001.001.001.001.00 1.87 7.99 1.30.6 0 .6 0. 60 .6 0. 60 3. 001.202.50.23.34 21.77 07 08 01 07 02 03 04 05 06 07 08 .99 CARROS 08 VAGAS MOTOCICLETAS 08 VAGAS BICICLETÁRIO 05 VAGAS 1.88 47.504.051.755.14 22 .8 3 2. 82 23 .4 1 2. 04 10 .0 0 28 .3 3 12.37 2.48 11.23 1.16 1.54 .69.61 8.8812.30 4.21 1.79 30.31 3.005.303.95 4.304.31 23 .4 7 7. 54 3. 90 1. 50 8,33% ÁREA DO TERRENO ............................................................................................ 9.304,23 m² ÁREA CONSTRUÇÃO TOTAL ............................................................................... 2.249,63 m² ÁREA DE COBERTURA ......................................................................................... 2.453,77 m² TAXA DE OCUPAÇÃO ........................................................................................... 24% INDICE DE PERMEABILIDADE .............................................................................. 12% QUADRO DE ÁREAS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO ................................................................ 24% ACESSO PRINCIPAL ACESSO SECUNDARIO ACESSO CARGA/DESCARGA ESPELHO D'AGUA / PISCINA A= 55,37 m² BLOCO INTERTRAVADO DECONCRETO PORCELANATO CIMENTICIO BLOCO INTERTRAVADO SEXTAVADO DE CONCRETO ÁREA VERDE PERMEAVEL PISO EM PEDRA CARIRI LEGENDA A=2.207,20 m² A=1.984,24 m² A= 233,09 m² A= 225,70 m² A= 820,66 m² GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO TÍTULO: TIPO: PLANTA DE IMPLANTAÇÃO/LOCAÇÃO CONTEÚDO: ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO AUTOR DO PROJETO: 1/150 ESCALA: 21013717 MATRÍCULA: ORIENTADOR: 02/12 PRANCHA:ASSUNTO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 26/12/2023 DATA: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU DE PARNAÍBA TAMANHO A0: 1189mm X 841mm ROBERTA BARBOSA VERAS VAZ GABRIELA LIMA DOS ANJOS SOEIRO ARQUITETURA SOCIAL: ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS EM PARNAÍBA-PI 8,33% 8 ,3 3 % i= 8, 33 % i= 8 , 3 3 % < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA > < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% < CALHA METALICA 10 CM > PERGOLADO DE CONCRETO LAJE IMPERMEABILIZADA EM CONCRETO MANTA ASFÁLTICA I= 2% < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > < CALHA METALICA 10 CM > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TELA METALICA < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > 4. 03 5. 30 5. 30 13 .5 2 6. 47 3. 47 8. 67 3. 32 4. 33 2. 08 1. 15 5. 30 3. 47 5. 30 1. 03 4.15 .15 3.00 .15 4.08 4.08 .15 3.00 .15 2.00 2.00 .15 2.85 5. 30 3. 47 5. 30 1. 00 2. 38 23.05 5. 30 3. 47 5. 30 13.18 1. 50 3. 15 3. 15 1. 50 9. 30 1.50 9.45 1.50 .50 5.31 .50 .5 0 2. 70 .5 0 .5 0 2. 70 .5 0 3. 70 .51 5.30 .50 6.31 4.30 4. 30 7.00 7. 00 20.15 7.00 10.65 31.48 12.24 27.15 7.42 .15 1.58 .15 25.65 .15 6.88 .15 69.28 12.24 7. 36 6. 20 3. 45 10 .8 0 .1 5 .7 0 16 .8 8 7. 36 9. 65 10 .9 5 17 .5 8 PERGOLADO DE MADEIRA 14 15 RUFO EM CONCRETO 20cm RUFO EM CONCRETO 20cm < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > < C AL H A M ET AL IC A 1 0 C M > RUFO EM CONCRETO 20cm RUFO EM CONCRETO 20cm N ESCALA:1|03 PLANTA DE COBERTURA 125 12.24 TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% LAJE IMPERMEABILIZADA EM CONCRETO MANTA ASFÁLTICA I= 2% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TELHA TERMOACUSTICA INCLINAÇÃO=15% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TE LH A TE R M O AC U ST IC A IN C LI N AÇ ÃO =1 5% TELA METALICA TELA METALICA TELA METALICA i= 8, 33 % A A BB RUFO 20 CMRUFO 20 CMRUFO 20 CM RUFO 20 CMRUFO 20 CMRUFO 20 CM LAJE EM CONCRETO IMPERMEABILIZADA MANTA ASFÁLTICA I= 2% LAJE IMPERMEABILIZADA EM CONCRETO MANTA ASFÁLTICA I= 2% LAJE IMPERMEABILIZADA EM CONCRETO MANTA ASFÁLTICA I= 2% 1.58 .15.15 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 0 .1 5 .3 5 .1 5 .15 .15.30 .15.30.15 .30.15.30.15.30 1.58 .15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15.30.15 .45 27.68 9. 65 .15 25.80 .1 5 6. 05 .1 5 6. 35 .15 25.65 .15 25.95 LAJE IMPERMEABILIZADA EM CONCRETO MANTA ASFÁLTICA I= 2% PLACA EM ACM 8,33% LA JE IM PE R M EA BI LI ZA D A EM C O N C R ET O M AN TA A SF ÁL TI C A I= 2 % LAJE EM CONCRETO IMPERMEABILIZADA MANTA ASFÁLTICA I= 2% ÁREA DO TERRENO ............................................................................................ 9.304,23 m² ÁREA CONSTRUÇÃO TOTAL ............................................................................... 2.249,63 m² ÁREA DE COBERTURA ......................................................................................... 2.453,77 m² TAXA DE OCUPAÇÃO ........................................................................................... 24% INDICE DE PERMEABILIDADE .............................................................................. 12% QUADRO DE ÁREAS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO ................................................................ 24% ESPELHO D'AGUA / PISCINA A= 55,37 m² BLOCO INTERTRAVADO DECONCRETO PORCELANATO CIMENTICIO BLOCO INTERTRAVADO SEXTAVADO DE CONCRETO ÁREA VERDE PERMEAVEL PISO EM PEDRA CARIRI LEGENDA A=2.207,20 m² A=1.984,24 m² A= 233,09 m² A= 225,70 m² A= 820,66 m² GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO TÍTULO: TIPO: PLANTA DE COBERTURA CONTEÚDO: ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO AUTOR DO PROJETO: 1/125 ESCALA: 21013717 MATRÍCULA: ORIENTADOR: 03/12 PRANCHA:ASSUNTO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 26/12/2023 DATA: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU DE PARNAÍBA TAMANHO A0: 1189mm X 841mm ROBERTA BARBOSA VERAS VAZ GABRIELA LIMA DOS ANJOS SOEIRO ARQUITETURA SOCIAL: ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS
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