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Direito do Consumidor

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Consumidor 
Do 
Direito 
relação de consumo 
· Sujeito Ativo – Consumidor 
· Sujeito passivo – Fornecedor 
· Objeto – Produto/Serviço 
consumidor 
· Espécies: 
· Consumidor STANDARD (art. 2º do CDC) – destinatário final (aquele que compra para uso pessoal);
· Consumidor por equiparação (art. 17 e 29 do CDC):
· Art. 17 – são pessoas que sofrem dano de uma relação de consumo; 
· Art. 29 – Pessoas expostas à oferta;
fornecedor 
· É todo aquele que possui o animus de ofertar produtos e serviços, e como contrapartida obter lucro. 
· Obs.: para que uma pessoa física seja considerada fornecedor, é necessário que se identifique a habitualidade.
· Obs2: Embora o Advogado seja um fornecedor, as regras do CDC não se aplicam à relação de consumo do advogado;
produto e serviço 
Produto (art. 3º, §1º) - Obrigação de dar;
Serviço (art. 3º, §2º) – Obrigação de fazer;
direitos dos consumidores (art. 6º)
Publicidade (IV) 
· Publicidade ≠ Propaganda
· Espécies: 
a) Enganosa: contém em seu teor mensagem falsa;
b) Abusiva: Contem abuso de direito (ex.: Publicidade para a criança e idoso); 
c) Enganosa por omissão: deixa de informar sobre dado essencial relativo a um produto ou serviço.
DANOS (VI)
· Danos materiais (patrimoniais) – reduzem o patrimônio da vítima;
· Dano emergente 
· Lucro cessante 
· Danos imateriais (extrapatrimoniais) 
· Lesão à personalidade: danos morais; 
· Desvio produtivo do consumidor: indenização pelo tempo de vida perdido (ex.: fila do banco de 3h; Cobrança telefônica abusiva);
· Cobranças de dívidas (art. 42)
· Cobranças abusiva – dano moral;
· Cobrança indevida – quando o consumidor paga a mais – dano material (2x o valor que foi pago em excesso).
· 
vicio x fato 
· Vicio – frustação de expectativa em relação a um produto/serviço;
· Fato – o que gera um dano ao consumidor.
vicio (art. 18 ao 21)
· Princípio da solidariedade – o fornecedor/comerciante/assistência técnica tem o dever de sanar o vício;
· prazo de 30 dias para sanar o vício;
· Se passado os 30 dias e o vicio não for sanado, o consumidor poderá: 
1) Requer a troca; 
2) A devolução do dinheiro; 
3) Abatimento do preço 
· Obs.: Produto essencial (ex.: respirador) – em caso de pro. Essencial, o fornecedor não tem o prazo de 30 dias para sanar o vício, podendo o consumidor requerer a troca/devolução do dinheiro/abatimento imediatamente;
Prazo decadencial: 
· 30 dias para produtos não duráveis;
· 90 dias para produtos duráveis.
· Vício aparente – conta-se o prazo a partir da data da entrega; 
· Vício oculto – conta-se o prazo a partir do momento da identificação do vício.
fato do produto ou serviço (art. 27)
· O consumidor tem o prazo de 5 anos para processar; 
· Início da contagem do prazo – dano 
· Prescrição.
PRÁTICAS COMERCIAIS 
VINCULA o fornecedor
Toda informação publicidade
PRECISA e VEICULADA
De produtos ou serviços
A oferta e a apresentação de serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre as características do produto/serviço, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, bem como os riscos que apresenta à saúde do consumidor.
DA PUBLICIDADE
A publicidade deve ser veiculada de forma fácil e que permita a imediata identificação pelo consumidor.
É vedado a veiculação de propaganda enganosa e abusiva:
· Publicidade enganosa: qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, seja por omissão, capaz de induzir erro ao consumidor a respeito da natureza, característica, qualidade, quantidade, propriedade, origem, preço e quaisquer outros dados sobre o produto. Também se considera propaganda enganosa por omissão quando o fornecedor deixa de informar sobre dados essencial do produto ou serviço.
· Publicidade abusiva: é a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiencia da criança, desrespeita valores ambientais, ou qual seja capaz de induzir o consumismo a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
PRÁTICAS ABUSIVAS
São ações e/ou documentos que, uma vez existentes, caracterizam-se como ilícitas, independentemente de se encontrar ou não algum consumidor lesado ou que se sinta lesado.
· Rol meramente exemplificativo.
VENDA CASADA
De acordo como CDC é vedado condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, sem justa causa, a limites quantitativos.
RECUSA DO ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DO CONSUMIDOR 
De acordo com o CDC constitui prática abusiva recursar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com outros costumes.
ENVIO OU A ENTREGA DE PRODUTOS OU SERVIÇOS SEM SOLICITAÇÃO PRÉVIA 
Os serviços prestados e os produtos enviados sem a solicitação prévia do cliente, equiparam-se a amostras grátis, inexistindo a obrigação de pagamento.O envio de cartão de crédito não solicitado, conduta considerada pelo Código de Defesa do Consumidor como prática abusiva (art. 39, III), adicionado aos incômodos decorrentes das providências notoriamente dificultosas para o cancelamento do cartão causam dano moral ao consumidor, mormente em se tratando de pessoa de idade avançada, próxima dos cem anos de idade à época dos fatos, circunstância que agrava o sofrimento moral (REsp 1.061.500/RS, Rel. Ministro Sidnei Beneti, 3ª T., DJe 20-11-2008).
PREVALECIMENTO DA FRAQUEZA OU IGNORÂNCIA DO CONSUMIDOR 
Trata-se da prática de aproveitar-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, seja pela idade, saúde, conhecimento ou condição social, para forçar seus produtos ou serviços.
· Vulnerabilidade do consumidor.
PROTEÇÃO CONTRATUAL 
Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhe for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
O consumidor poderá desistir do contrato, no prazo de 7 dias, a contar da assinatura ou do recebimento do produto, sempre que a contratação de fornecimento de produto/serviço ocorrer fora do estabelecimento.
CLÁUSULAS ABUSIVAS 
· São nulas de pleno direito.
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