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Avaliação e Diagnóstico cinesiologico funcional

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Prof: Rodrigo Fernandes 
 Art. 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, 
elaborar o diagnóstico fisioterapêutico 
compreendido como avaliação físico-funcional, 
sendo esta, um processo pelo qual, através de 
metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são 
analisados e estudados os desvios físico-
funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no 
seu funcionamento, com a finalidade de detectar 
e parametrar as alterações apresentadas, 
considerados os desvios dos graus de 
normalidade para os de anormalidade... 
 ...prescrever, baseado no constatado na avaliação 
físico-funcional as técnicas próprias da 
Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; 
dar ordenação ao processo terapêutico baseando-
se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir 
o processo terapêutico no paciente; dar altas nos 
serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de 
reavaliações sucessivas que demonstrem não 
haver alterações que indiquem necessidade de 
continuidade destas práticas terapêuticas. 
 Art. 2º. O FISIOTERAPEUTA deve reavaliar 
sistematicamente o paciente, para fins de reajuste ou 
alterações das condutas terapêuticas próprias empregadas, 
adequando-as à dinâmica da metodologia adotada 
 
 Art. 3º. - O FISIOTERAPEUTA é profissional competente 
para buscar todas as informações que julgar necessárias no 
acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente 
sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais 
da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos 
técnicos especializados, como resultados dos exames 
complementares, a eles inerentes.” 
 
 A avaliação fisioterapêutica é, se não a mais importante, uma das 
mais importantes etapas dos atendimentos de fisioterapia. 
 
 É neste momento que o profissional poderá avaliar seu paciente 
para iniciar o tratamento com os melhores métodos e prescrições 
específicas para cada caso. 
 
 
 Além disto, é o primeiro contato que o 
fisioterapeuta tem com o seu cliente; é o 
momento em que ele coletará dados que 
são primordiais para prestar um bom 
atendimento, como históricos de traumas 
e doenças, intenções e objetivos do 
paciente com o tratamento. 
 Identificação das queixas trazidas pelo paciente e também na investigação da 
história atual e pregressa de como a patologia se instalou, assim como o relato 
das atividades que praticadas no dia a dia e das praticadas ao longo da vida. 
 
 Avaliar a condição clínica das articulações, músculos e tendões para verificar se 
o indivíduo pode aplicar força ou se necessita passar por algum tipo de 
tratamento antes que tenha condições para tal. 
 
 
 Avalia-se, também, se há boa 
predisposição para a recuperação – 
prognóstico, entre outras informações, 
para, por fim, prescrever dentro das 
ferramentas que possuímos a melhor 
forma de tratamento que podemos 
oferecer. 
 Apresentar a anamnese e sua importância junto ao exame físico; 
 
 Apresentar diretrizes para uma avalição consciente e abrangente; 
 
 Relacionar a avaliação físico-funcional com o diagnóstico cinesiológico funcional 
 Do Grego: 
 
 
 Entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que 
tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma 
doença. 
 
 É o relato sobre os antecedentes e a evolução de uma doença até o 
momento da avaliação. 
 
 
Ana: trazer de novo 
Mnesis: memória 
 Independentemente de qual 
sistema ou órgão do corpo 
humano seja selecionado para 
avaliação, nós devemos 
estabelecer um método 
sequencial, a fim de assegurar 
que nada passe despercebido. 
 
 A avaliação deve ser organizada, 
abrangente e reprodutível. 
 Respeitar algumas etapas 
na avaliação nos dá 
segurança e domínio para 
reproduzir a avaliação em 
outro momento, 
verificando a recuperação, 
ou não, do indivíduo. 
 
 Caso não se observe uma 
recuperação, a reavaliação 
possibilita uma nova 
prescrição de tratamento. 
 
Vejamos uma proposta de sequencia para a avaliação: 
 
 Histórico do paciente – anamnese; 
 Observação; 
 Exame físico – estático e dinâmico; 
 Reflexos e distribuição cutânea; 
 Movimentos do jogo articular; 
 Palpação; 
 Testes especiais; 
 Análise dos exames complementares (Magee, 2010). 
Anamnese 
 “Ouvir o paciente” é uma habilidade que devemos ter, pois a 
escuta, muitas vezes, possibilita fazer o diagnóstico. 
 
 Mesmo que o diagnóstico seja óbvio, o histórico do paciente nos 
possibilita ter informações valiosas sobre a doença, seu 
prognóstico e a tomada de decisão para prescrição do 
tratamento. 
 
 identificaremos pontos chave para orientação ao nosso paciente. 
 
 Este nunca deverá sair do espaço terapêutico sem uma orientação 
de mudanças de hábito – postura para dormir, trabalhar, carregar 
peso ou orientações para a continuidade do tratamento. 
Anamnese 
 Início do relacionamento com o paciente. 
 Adquire-se: 
 nome, 
 idade, 
 sexo, 
 etnia, 
 estado civil, 
 profissão atual, 
 profissão anterior, 
 local de trabalho, 
 naturalidade, 
 nacionalidade, 
 residência atual e residência anterior. 
 
 Relato do paciente sobre o motivo que o levou a procurar a 
assistência fisioterapêutica. 
 É geralmente a descrição sintomática dada pelo paciente. 
 São os sintomas relatados pelos quais o paciente está procurando 
auxílio ou orientação 
 Descrição dos acontecimentos recentes relacionado com a QP. É 
importante seguir algumas regras para objetivar a coleta adequada 
da HDA: 
 
1. Identifique o sintoma principal do paciente; 
2. Identifique a época de início; 
3. Use esse sintoma como fio condutor da história, estabelecendo 
suas relações com as possíveis outras queixas do cliente; 
4. Verifique se a história coletada tem início, meio e fim racionais. 
 
 Indagação e registro sobre quais são os medicamentos utilizados 
rotineiramente pelo paciente, para que o fisioterapeuta tenha 
conhecimento quanto ao controle da doença de base ou das 
comorbidades que possam interferir no fisiodiagnóstico ou no 
tratamento fisioterapêutico. 
 
 
 
 
 
 
 É o relato ou coleta de informações sobre doenças 
preexistentes ou comorbidades apresentadas pelo 
paciente é escrito em algumas anamneses, como 
antecedentes pessoais fisiológicos. 
 
 São dados primordiais, pois esclarecem o transcorrer da 
doença atual ou justificam alterações encontradas na 
avaliação fisioterapêutica. Os antecedentes devem incluir 
qualquer doença, cirurgia, acidente ou alergia importante. 
 
História patológica pregressa (HPP) 
 E a descrição sobre os hábitos de vida, as condições 
socioeconômicas e culturais do paciente. 
 
 As principais informações devem identificar os seguintes 
aspectos: 
 Alimentação; Habitação; 
 Profissão ou ocupação atual e anterior; 
 Atividade física; Hábitos (tabagismo, etilismo); 
 Nível socioeconômico e escolaridade; 
 Vida conjugal e familiar. 
 
 
 Conjunto de dados relativos aos antecedentes pessoais 
fisiológicos e antecedentes familiares. 
 
 Antecedentes pessoais fisiológicos: 
 
 Informações pessoais sobre a gestação, nascimento, 
desenvolvimento físico e psíquico (quando começou a 
andar, como era o aproveitamento escolar); 
 
 Antecedentes familiares: informações sobre a saúde ou 
doenças dos pais, irmãos, filhos e cônjuge. 
 
 Começar uma entrevista com uma pergunta aberta, ou 
seja, perguntas que extraem respostas com mais de uma 
palavra é aconselhável mesmo que isto dê ao paciente a 
oportunidade de controlar e direcionar a entrevista. 
 
 EX: Diga-me por que você está aqui? 
 Quando e como iniciou esse quadro? 
 Técnicas de Entrevista 
 
 Quando o avaliador deseja ter informações mais 
específicas sobre a natureza do problema, ele pode 
começar a usar perguntas fechadas, ou seja, 
perguntas que pedem respostas “sim” ou “não” a 
fim de caracterizar os sintomas mais claramente. 
 
 A passagem de perguntas abertas para as 
perguntas fechadas é denominada técnica de 
funil ousequência do funil. 
 
1. Como a posição deitada 
afeta sua dor nas costas? 
 
2. Diga-me como você lida com 
o estresse e que tipo de 
fatores estressantes você 
enfrenta diariamente? 
 
3. O que faz a dor melhorar ou 
piorar? 
 
4. Como você dormiu a noite 
passada? 
 
1. Você sente alguma dor após 
ficar deitada a noite inteira? 
 
2. Você está sob algum 
estresse? 
 
3. A dor é aliviada com 
repouso? 
 
4. Você dormiu bem a noite 
passada? 
 
 Dói assim que você sai da cama? 
Melhor forma: Quando as suas costas doem? 
 
 A dor se irradia para a sua perna? 
Melhor forma: Você sente essa dor em algum outro 
lugar? 
 
 Você tem dor na região lombar? 
Melhor forma: Aponte para o local exato da sua dor. 
 
Diagnóstico Fisiodiagnóstico 
Prognóstico 
Fisiológico / 
Fisiopatológico 
 Descrição minuciosa de algo, feita pelo examinador, com base nos dados 
e/ou informações deste obtidos por meio de exames. (Quadro clínico) 
 
 Enquanto o médico trata de uma questão patológica básica fundamental e 
primária, o diagnóstico do Fisioterapeuta está ligado a função. 
 
 É a definição ou o apontamento do problema encontrado ou da situação 
na qual uma pessoa se encontra num determinado momento. Para se 
chegar ao diagnóstico da maneira mais eficiente, deve-se fazer um 
levantamento do maior número de informações possíveis, muitas vezes 
uma pesquisa qualitativa ou quantitativa também deverá ser realizada, a 
partir dessas informações levantadas e então se fará uma análise/estudo 
para que possa finalmente apresentar o diagnóstico. 
 
 
 O Fisioterapeuta não identifica a doença no sentido da patologia 
básica, mas grupos de sinais e sintomas relacionados a 
comportamentos motores e limitações funcionais físicas do 
paciente. 
 
 A essência da Fisioterapia é a restauração da função do 
movimento e da postura e a natureza dos fenômenos envolvidos 
na disfunção do movimento e da postura é que constitui o foco da 
intervenção do fisioterapeuta e o esquema de classificação 
diagnóstica. 
 
 O tratamento fisioterapêutico é baseado no 
diagnóstico cinesiológico funcional feito pelo 
próprio fisioterapeuta. 
 Este pode buscar em outros diagnósticos, quando 
julgar necessário a complementação para o melhor 
encaminhamento fisioterapêutico. 
 Porém há de se ficar bem claro que em momento 
algum existe situação de dependência para as 
ações fisioterapêuticas. 
 Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo 
dados, solicitando, executando e interpretando exames 
propedêuticos e complementares que permitam elaborar um 
diagnóstico cinetico-funcional, para eleger e quantificar as 
metodologias recursos e condutas fisioterapêuticas apropriadas, 
objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda 
sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, 
reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica; 
 Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar 
o indivíduo e os seus familiares na seqüência do 
processo terapêutico; · Manter a confidencialidade 
das informações, na interação com outros 
profissionais de saúde e o público em geral; · 
Encaminhar o paciente, quando necessário, a 
outros profissionais relacionando e estabelecendo 
um nível de cooperação com os demais membros 
da equipe de saúde; 
 V - respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente; 
 
 VI - respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu 
bem estar; 
 
 VII - informar ao cliente quanto ao diagnóstico e prognóstico 
fisioterápico e/ou terapêutico ocupacional e objetivos do 
tratamento, salvo quanto tais informações possam causar-lhe 
dano; 
 
 VIII - manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento 
em razão de sua atividade profissional e exigir o mesmo 
comportamento do pessoal sob sua direção; 
 É a previsão do que irá ocorrer caso a pessoa realize de 
fato as ações propostas pelo profissional de saúde 
elaboradas a partir do diagnóstico feito. 
 
 Palavra utilizada para a previsão do curso provável de uma 
doença. 
 
 Grego e significa 'saber antecipadamente'. 
 
 Sinais e sintomas de uma doença são coisas distintas, pois dependem da 
perspectiva de quem está relatando a história clinica ou avaliando a situação na 
relação profissional de saúde-paciente. 
SINTOMA 
São os relatos, as queixas, aquilo que o paciente expõe durante a anamnese. É 
uma queixa subjetiva. É o que o paciente sente e relata durante uma consulta. 
Não há uma tradução no exame físico. Exemplo: dor torácica (dor no peito), dor 
irradiada pelo membro inferior. 
SINAL 
É um achado no exame físico – um dado objetivo – que pode ou não ser relatado 
pelo paciente. São as imagens, os sons e outros dados objetivos que o 
profissional vê, escuta, ausculta (com o auxílio do estetoscópio) e sente quando 
realiza o exame físico. É o que se consegue de dados pela observação direta. 
Exemplo: movimento e deformidade articular, edema, acúmulo de secreção 
pulmonar. 
SÍNDROME 
É um conjunto de sinais e sintomas típicos de uma determinada doença. Ex: 
características físicas específicas da síndrome de Down (olhos amendoados, 
mãos com prega única na palma, membros mais curtos, tônus muscular mais 
baixo e língua protrusa) ou sinais e sintomas típicos da síndrome da insuficiência 
cardíaca congestiva (falta de ar – dispneia e edema nos membros inferiores). 
Dor 
Rigidez 
Fraqueza 
Tontura 
Parestesias 
Insônia 
Fadiga 
Limitação de Mov. e 
Instabilidade 
 Atitude do corpo em repouso em um plano 
horizontal 
 
 Utilizado na área da saúde para alguém que está 
deitado sem necessariamente estar dormindo. 
 
 É aquela em que o paciente se encontra 
deitado de costas, com as pernas estendidas 
e os braços estendidos e apoiados em talas. 
 
 O dorso do paciente e a coluna vertebral 
estão repousando na superfície do colchão da 
maca. 
 
 É aquela em que o paciente se encontra deitado de 
bruços sobre o abdômen, com a cabeça voltada 
para um dos lados. 
 
 É aquela em que o paciente se encontra deitado de lado com 
ambos os braços para frente e os joelhos e quadris fletidos. 
 O peso é suportado pela lateral 
 do ilíaco e pela escápula. 
 
 Posição ereta, em uma cadeira 
ou na maca com as mãos 
repousando sobre as coxas. 
 
Eficaz e Eficiente. 
Termos Significados 
Proximal “mais próximo ao tronco” 
Distal “mais distante do tronco” 
Superficial “mais próximo da” ou “na superfície” 
Interno “em direção ou no interior de um órgão ou cavidade” 
Externo “em direção ou no exterior de um órgão ou cavidade” 
Ipsilateral “no mesmo lado do corpo” 
Contralateral ”no lado oposto do corpo” 
 Essas informações são valiosas para a prescrição do tratamento. Esse paciente 
pode procurar a fisioterapia em decorrência de uma dor cervical, mas na sua 
história clinica pode relatar que tem alguns problemas na próstata (ainda em 
pesquisa de diagnóstico) e essas informações são de fundamental importância 
para a prescrição de um aparelho de eletroterapia que tenha como 
contraindicação o câncer. 
 
 Informações sobre doenças na família também possibilitam contraindicar 
alguns procedimentos, quando se evidenciam diversos membros da família com 
câncer ou doenças cardiovasculares. Fiquem atentos às informações colhidas 
com o paciente. 
 
 O examinador também deve prestar atenção a quaisquer sinais e sintomas 
“bandeiras vermelhas” potenciais, que indiquem a necessidade de um outro 
profissional de saúde (MAGEE, 2010). 
 Dor persistente à noite; 
 Dor constante em alguma 
parte do corpo; 
 Perda inexplicável de peso; 
 Nódulos ou tumorações 
incomuns; 
 Fadiga injustificada. 
Cardiovasculares 
Falta de ar / Tontura; 
Dor – um sensação de peso no 
tórax; 
Dor pulsátil em qualquer parte do 
corpo; 
 Nódulos ou tumorações 
incomuns; 
 Fadiga injustificada. 
Dor constante e intensa na 
panturrilha ou braço; 
Péscom alteração de cor ou 
dolorosos; 
Edema (sem histórico de trauma). 
 Dor abdominal frequente ou 
intensa; 
 Azia ou indigestões 
frequentes; 
 
Febres ou suores noturnos; 
Perturbações emocionais graves recentes; 
Edema ou rubor em qualquer articulação sem histórico de 
trauma; 
Gravidez 
 Náuseas ou vômitos 
frequentes; 
 Irregularidades menstruais 
incomuns. 
 Alterações na audição; 
 Cefaleias frequentes ou graves; 
 Problemas de deglutição ou alterações na fala; 
 Alterações da visão ( visão turva ou perda da visão); 
 Problemas de equilíbrio, coordenação ou queda; 
 Desmaios; 
 Fraqueza súbita 
 O exame físico geral é a primeira etapa do exame clínico e, além 
de complementar a anamnese (entrevista clínica), fornece uma 
visão do paciente como um todo, não segmentada. A inspeção 
pode ser dividida em duas partes: estática e dinâmica e com a 
chegada do paciente no ambiente de avaliação alguns dados já 
podem ser observados: nível de consciência, fácies, fala, confusão 
mental, postura, mobilidade, entre outros. 
A sequência lógica do exame físico 
é a seguinte: 
 Observar o tipo de rosto do pacientes (fácies). Existem alguns 
característicos em que o padrão pode levar à suspeita de algumas 
doenças como, por exemplo, hipocráticas (extremamente 
emagrecido), lúpica (vermelhidão em “borboleta”) e também 
faces com edema, paralisia muscular, movimentos involuntários, 
nódulos/tumores e outras lesões e deformidades. 
 Avaliação do padrão respiratório – observar se há 
dificuldades para respirar ou se está usando força 
excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O 
paciente pode estar eupneico ou dispneico (com 
dificuldades de respirar). Observar a frequência 
respiratória (o paciente pode estar bradipneico – “poucas 
inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”).. 
 
 Nessa etapa, deseja-se averiguar observar o paciente, buscando 
na região abdominal lesões, distribuição anormal de pelos, 
estrias, circulação colateral venosa (veias ao redor da cicatriz 
umbilical), cicatrizes. O formato do abdômen também deve ser 
observado na inspeção – plano, globoso, batráquio – presença de 
ascite, obesos, escavado – muito emagrecido 
 Nessa etapa, deseja-se averiguar observar o 
paciente, buscando na região abdominal lesões, 
distribuição anormal de pelos, estrias, circulação 
colateral venosa (veias ao redor da cicatriz 
umbilical), cicatrizes. O formato do abdômen 
também deve ser observado na inspeção – plano, 
globoso, batráquio – presença de ascite, obesos, 
escavado – muito emagrecido 
 
 Locomoção bípede ou 
marcha é uma tarefa 
funcional que exige 
interações complexas e 
coordenação entre 
muitas das principais 
articulações do corpo, 
especialmente da 
extremidade inferior. 
 A deambulação ou marcha deve ser avaliada 
quanto a deslocamento linear, deslocamento 
rotacional (graus), passos, ciclo da marcha (apoio e 
balanço, comprimento do passo, comprimento da 
passada, largura e duração do passo). 
 
 A palpação é a utilização do sentido do tato com o objetivo de 
explorar a superfície corporal – palpação superficial – e os órgãos 
internos – palpação profunda. 
 
 A palpação confirma dados da inspeção e permite a obtenção de 
novos indícios como alteração da textura, tamanho, forma, 
consistência, sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa), elasticidade, 
temperatura, posição e característica de cada órgão, resistência 
muscular, presença de massas e outros. 
 
 Sinais vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos 
indicando as condições de saúde da pessoa. As alterações das 
funções corporais geralmente se refletem na temperatura do 
corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo 
indicar enfermidades. Por essa razão, são chamados sinais 
vitais. 
 Sua verificação tem como objetivo auxiliar na coleta de dados e 
avaliação das condições de saúde da pessoa, bem como 
instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções 
específicas. Deverão ser verificados na admissão, durante o 
tratamento e após o tratamento fisioterapêutico. 
 pulso (frequência cardíaca), 
 respiração (frequência respiratória), 
 pressão arterial 
 temperatura corporal. 
 Alguns autores já incluem a avaliação da dor junto aos 
sinais vitais, como o 5º sinal vital. 
 nem sempre as medidas serão equivalentes. Para aferição da FC, 
pode-se auscultar o coração e contar os batimentos cardíacos em 1 
minuto. Para aferição do pulso, normalmente se palpa a artéria 
radial com o 2° e 3° dedos, contando os batimentos em 1 minuto 
(figura 2). É importante também comparar a frequência cardíaca e 
o pulso. Nunca verifique o pulso com o polegar, pois ele tem 
pulsação própria e poderá mascarar sua avaliação. Na palpação do 
pulso, além da frequência, podemos verificar o ritmo, a 
intensidade, a forma. A unidade de medida utilizada é: batimentos 
por minuto (bpm) (MELO; NAKAMURA; POLHO; CAVALIERI, 2012). 
: 
Bebês < 1 ano 100 a 160 bpm 
Crianças de 1 a 10 anos 80 a 120 bpm 
Crianças > 10 anos 60 a 100 bpm 
Atletas bem treinados 40 a 60 bpm 
Adulto 60 a 100 bpm 
 
Locais mais comuns para obtenção (palpação) do pulso: 
 
 Radial – punho; 
 Carótida – pescoço; 
 Femoral - região inguinal; 
 Braquial - face interna do braço; 
 Apical - ausculta cardíaca 
 Contar a quantidade de inspirações em 1 minuto, observando movimentos da 
caixa torácica ou parede abdominal. Não se deve informar ao paciente que sua 
frequência respiratória está sendo verificada, pois inconscientemente ele 
mudará o padrão respiratório. É importante verificar também o ritmo da 
respiração, que pode conter pausas, períodos de inspiração/expiração 
profunda ou ser arrítmica; uso de musculatura acessória, tiragem (retração 
dos espaços intercostais, da fossa supraclavicular ou da região epigástrica) – 
que evidenciam dificuldade para respirar. 
 
 Observar se não há tempo expiratório prolongado (o normal é o tempo da 
inspiração ser maior do que o da expiração, o que pode se inverter em situação 
de broncoespasmo – “crise de asma”). A unidade de medida utilizada é 
incursões respiratórias por minuto (irpm) (MELO; NAKAMURA; POLHO; 
CAVALIERI, 2012). 
 
Respiração (frequência respiratória) normal, pela idade: 
Recém-nascidos: 44 irpm 
Bebês: 30 a 60 irpm 
Crianças em idade pré-escolar: 20 a 30 irpm 
Crianças mais velhas: 16 a 25 irpm Verificar: batimentos ou 
respirações; 
Adultos: 12 a 20 irpm Verificar batimentos ou respirações; 
Idosos: 19 a 26 irpm Verificar batimentos ou respirações. 
Eupneia: respiração normal; 
 
Taquipneia: 
respiração rápida, acima dos valores da normalidade, 
frequentemente pouco profunda; 
Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade; 
Dispneia: 
é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de 
várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e 
gradativa; 
Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; 
Apneia: ausência da respiração; 
A aferição da PA requer preparação do paciente e escolha do material 
adequado. Antes de aferir a PA, deve-se fazer as seguintes perguntas 
ao paciente: 
 
 Fumou ou bebeu café ou outros estimulantes há menos de 30 
minutos; 
 Está sentindo dor; 
 Está com a bexiga cheia; 
 Está em repouso há menos de 3 minutos. 
 
Se a resposta para todas as perguntas for “não”, podemos prosseguir 
com o procedimento. O braço que terá a PA aferida deverá estar 
apoiado sobre um suporte, na altura do coração. Não deve estar 
pendente. 
 O paciente pode estar em pé, sentado ou deitado (para o diagnóstico de 
hipertensão arterial sistêmica, utilizamos os resultados quando o paciente está 
sentado). Esse braço não pode ter manga de roupa e não pode estar edemaciado 
ou ter fístula arteriovenosa. 
 
 Podemos, então, colocar o manguito. Para isso, devemos escolher aquele cuja 
câmara tenha uma largura de cerca de 40% da circunferênciado braço e um 
comprimento de cerca de 80% da circunferência do braço (na prática, a maioria 
dos pacientes encaixa-se na faixa normal; se ele for obeso, faça as medições e 
peça o manguito de obeso, se ele for muito magro, solicite o manguito infantil). 
 Após palpar o pulso da artéria braquial (fica logo abaixo do bíceps), para 
verificar se há pulso viável, o manguito correto deve ser posicionado 
obedecendo à sinalização da “artéria braquial”, uns quatro dedos acima 
da prega do cotovelo. Uma vez preparado o paciente, a aferição da PA 
(que é medida em mmHg) segue o seguinte protocolo: 
 
1. Com uma das mãos, palpe a artéria radial (fica do lado do osso rádio, 
próximo à mão, 
2. e, com a outra, insufle o manguito. A pressão sistólica estimada será 
aquela em que você deixar de sentir o pulso radial; 2. Coloque o 
estetoscópio sobre o local onde você palpou o pulso da artéria braquial e 
insufle o manguito cerca de 30 mmHg acima do valor estimado de 
pressão sistólica; 
3. Esvazie o manguito à razão de 2 a 3 mmHg/seg e atente-se aos sons de 
Korotkoff (uma espécie de “TUM” que surge durante a sístole). 
 
 OBS: os sons de Korotkoff possuem várias fases, mas o importante é saber que: 
Fase I (aparecimento do som, o primeiro “TUM”): momento em que a pressão no 
manguito se iguala à maior pressão na artéria braquial, que corresponde à pressão 
sistólica. 
Fase V (desaparecimento dos sons): a pressão no manguito se iguala à menor 
pressão na artéria, que corresponde à pressão diastólica (MELO; NAKAMURA; 
POLHO; CAVALIERI, 2012) 
 
Através de estudos, descobriu-se que a pressão arterial varia ao longo da vida, 
seguindo quatro fases bem distintas, sempre em relação ao padrão de 120 x 80 
mmHg: 
 um rápido aumento durante o crescimento do adolescente; 
 um suave aumento no início da idade adulta; 
 um aumento na meia-idade (em geral, ao redor dos 40 anos); 
 um aumento lento e uma reversão da pressão arterial na terceira idade 
Classificação PAS PAD 
Normal ≤120 ≤80 
Pré-Hipertensão 121-139 81-89 
Hipertensão 1 140-159 90-99 
Hipertensão 2 160-179 100-109 
Hipertensão 3 ≥180 ≥110 
Fonte: SBC, 2016 
 Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam; 
Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam. 
 temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o 
calor produzido e o calor perdido. Varia de pessoa para pessoa. A 
temperatura corporal é geralmente menor de manhã e maior à 
tarde. 
 
 Material: termômetro de mercúrio – deve ser lavado com água e 
sabão a cada uso, secado e colocado em solução antisséptica. 
Antes da tomada de temperatura, a coluna de mercúrio deve ser 
baixada até o nível mínimo. 
 Fatores que alteram a temperatura: atividades 
físicas; fatores emocionais; distúrbios da glândula 
tireoide; alimentação; ambiente; vestuário; efeito 
da ovulação sobre a temperatura; medicamentos; 
doenças; traumas. Valores da temperatura média 
de cada local do corpo: 
Temperatura axilar 36,0 à 36,8 ◦ 
Temperatura bucal 36,2 à 37,0 ◦ 
Temperatura retal 36,4◦ à 37,2 ◦ 
 A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, 
International Association for the Study of Pain) conceitua dor 
como sendo "uma experiência sensitiva e emocional 
desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial 
ou descrita em termos de tal lesão". Já McCaffery, em uma 
visão mais humanística, diz que "dor é o que o paciente diz ser 
e existe quando ele diz existir", colocando a ideia de uma 
experiência pessoal e peculiar a cada indivíduo. Márquez 
(2008) procura uma conceituação mais abrangente, referindo 
que: 
Dor é a consciência de uma sensação nociceptiva, induzida por 
estímulos químicos ou físicos, de origem exógena ou endógena, 
assim como por disfunções psicológicas, tendo como base um 
mecanismo biopsicossocial, causando emoções normalmente 
desagradáveis, com possibilidades de variáveis graus de 
comportamentos aversivos. 
 
A dor não é um aspecto simples de se avaliar, pois é sempre 
subjetiva: não conseguimos visualizar a dor por meio de um exame 
de imagem, por exemplo. Assim, toda a avaliação do paciente com 
dor é feita com base em seu próprio relato. 
 Muitos estudos têm apontado a importância da avaliação da dor, 
alguns deles sugerindo que seja considerada como o quinto sinal 
vital. Dessa forma, a equipe de profissionais de saúde de qualquer 
hospital ou clínica, ao registrar os sinais do paciente (pressão, 
temperatura, frequência cardíaca e frequência respiratória), deveria 
também fazer o registro da dor. 
 
 Para se medir a intensidade da dor que o paciente sente, há escalas 
específicas. As mais simples e utilizadas são a Escala Visual 
Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN) (figura 1.4). 
Através delas, o paciente pode apontar para o profissional de saúde 
o quão intensa é a sua dor: em um extremo, está a condição sem dor 
ou dor "nota zero". No extremo oposto, está a dor pior que a pessoa 
já sentiu ou "dor nota dez". 
 A dor é uma condição complexa e exige que a sua avaliação aborde 
diversos aspectos. Além da intensidade, é fundamental saber as 
características da dor, o que a faz piorar ou melhorar e quais são 
seus impactos na vida do paciente. É importante obter do paciente a 
descrição exata da dor. 
 
 Como ela varia de intensidade e qualidade, torna-se difícil para o 
paciente descrevê-la. O questionário de Dor de McGill (MPQ) foi a 
primeira tentativa sistemática de usar expressões verbais para 
avaliar a qualidade dos sintomas e foi o instrumento mais utilizado 
na prática e pesquisa da dor (DUTTON, 2010). 
 É importante diferenciar as dores agudas das crônicas. 
 As dores agudas são consideradas fisiológicas, como um sinal de 
alerta da maior importância para a sobrevivência. Tem duração 
limitada no tempo e espaço, cessando com a resolução do 
processo agressivo. 
 Já as dores crônicas não têm a finalidade biológica de alerta e 
sobrevivência, podendo-se dizer que se constituem como 
verdadeiramente uma doença. Com relação ao aspecto 
temporal, as definições variam quanto à sua conceituação, da 
duração de mais de três ou seis meses ou as que persistem após 
a cura da lesão inicial. Algumas vezes não se consegue uma 
causa evidente e clara, o que não invalida o seu diagnóstico e sua 
existência. 
 Um instrumento bastante utilizado na avaliação do paciente com 
dor é a Escala de Qualidade de Vida, SF-36. Trata-se de um 
questionário com 36 itens, que aborda diferentes dimensões da 
vida da pessoa, como capacidade funcional e estado geral de 
saúde, além de aspectos físicos, emocionais e sociais. 
 Numa avaliação funcional, quando a queixa principal do paciente 
é a dor, dados sobre ela são muito relevantes. As principais 
perguntas que se referem à dor dão bons indicativos para 
continuação da anamnese. São elas: 
 Onde dói? (o paciente deve mostrar o local) 
 Quando começou? 
 Como começou? (súbito ou progressivo) 
 Como evoluiu? (como estava antes e como está agora) 
 Qual o tipo da dor? (queimação, pontada, pulsátil, cólica, 
constritiva, contínua, cíclica, profunda, superficial) 
 Qual a duração da crise? (se a dor for cíclica) 
 É uma dor que se espalha ou não? 
 Qual a intensidade da dor? (forte, fraca ou usar escala de 1 a 10) 
 A dor impede a realização de alguma tarefa? 
 Em que hora do dia ela é mais forte? 
 Existe alguma coisa que. faça a dor melhorar ou piorar? 
 A dor é acompanhada de mais algum sintoma? 
TIPO DE DOR ESTRUTURA 
Cãibra, indistinta, contínua Músculo 
Aguda em tiro Raiz nervosa 
Aguda, viva, como um relâmpago Nervo 
Ardente, pressionando, ferroando, 
contínua 
Nervo simpático 
Profunda, importuna, indistinta Osso 
Nítida, intensa, intolerável Fratura 
Latejante, difusa Vascular 
RAIZ 
NERVOSA 
MOVIMENTO 
C1-C2 Flexão de pescoço 
C3 Flexão lateral do pescoço 
C4 Elevação do ombro 
C5 Abdução do braço 
C6 Flexão do cotovelo e extensão do punho 
C7 Extensão docotovelo e flexão do punho 
C8 Extensão e desvio ulnar do polegar 
T1 Abdução do quinto dedo (mindinho) L2 Flexão de quadril 
 L3 Extensão do joelho 
 L4 Dorsiflexão do tornozelo 
 L5 Extensão do hálux 
 L6 Pantiflexão do tornozelo, eversão do 
tornozelo e extensão do quadril 
S2 Flexão do joelho 
 – os nervos periféricos constituem um tipo de tecido 
inerte, pelo fato de que não são tecido contrátil, mas 
são necessários para o funcionamento normal do 
músculo voluntário. O examinador deve estar alerta 
para uma potencial lesão do tecido nervoso, quando 
estiver examinando tanto o tecido contrátil como o 
inerte. Os nervos periféricos são mais comumente 
afetados por pressão, tração, atrito, anoxia ou corte. 
Como exemplos, podemos citar compressão do nervo 
mediano, no túnel do carpo; tração do nervo fibular 
comum na cabeça da fíbula durante uma entorse em 
inversão de tornozelo. Resfriamento, congelamento, 
lesão térmica ou elétrica também podem afetar os 
nervos periféricos (MAGEE, 2010). 
 os movimentos ativos têm seu próprio valor pelo fato de 
combinarem testes de amplitude articular (goniometria), 
controle, força motora e disposição do paciente de 
executar o movimento. Tecidos contráteis, inertes e 
nervosos são envolvidos ou movidos durante o 
movimento ativo. Devemos observar quais os 
movimentos que causam dor ou outro sintoma e a 
quantidade e qualidade do movimento. Deve-se 
observar, também, o ritmo do movimento juntamente 
com qualquer dor, limitação ou movimentos substitutos 
(truques) que ocorram. Deve-se observar, no arco do 
movimento (tabela 1.5), o grau que apresenta a dor ou 
disfunção, sempre comparando os dois hemicorpos.

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