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Aula 02 Avaliação da evolução de sinais flogísticos, quadro álgico e inspeção estática do paciente

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Avaliação Cinético-Funcional
Aula 02: Avaliação da evolução de sinais �ogísticos, quadro
álgico e inspeção estática do paciente
Apresentação
Você sabe qual é a diferença entre sinais e sintomas? Será que podemos diferenciar os tipos de dor, ou todas elas são
iguais? Quais são as principais técnicas de inspeção utilizadas na �sioterapia para a realização do exame físico?
Essas e outras perguntas serão respondidas nesta aula, em que estudaremos os sinais e os sintomas, aprendendo a
identi�cá-los e a diferenciá-los. Conheceremos também os diversos tipos de dor, correlacionando-os aos sinais �ogísticos.
Por �m, aprenderemos as principais técnicas de inspeção realizadas no exame físico em Fisioterapia.
Objetivos
Diferenciar os sinais dos sintomas;
Diferenciar os tipos de dor correlacionados aos sinais �ogísticos;
Aplicar as principais técnicas de inspeção em Fisioterapia.
Avaliação de sinais, dores e inspeção do paciente
 Fonte: Shutterstock
Vivemos em um mundo em que a tecnologia é uma aliada importante em todos os setores pro�ssionais, não é verdade? No
entanto, o avanço dessas tecnologias em exames, como ultrassonogra�as e ressonâncias magnéticas, acabaram deixando a
avaliação do paciente um pouco esquecida por alguns pro�ssionais.
Vimos, na aula anterior, que a avaliação é a base inicial para fecharmos o diagnóstico de uma determinada doença ou
disfunção física. Para isso, nos valemos dos sinais e dos sintomas característicos de cada uma delas.
A partir de agora, conheceremos a diferença entre os sinais e os sintomas, os diferentes tipos de dores e as principais técnicas
de inspeção, o que nos permitirá compreender melhor as queixas apresentadas pelos pacientes e realizar uma avaliação mais
bem-sucedida.
SINTOMAS
Os sintomas são todas as queixas que o
paciente relata no momento da
anamnese ou durante a consulta
�sioterapêutica. As queixas são
subjetivas, ou seja, têm um sentido
importante para o paciente e dependem
da fala dele. Por exemplo, o paciente
relata que está sentindo dor nos joelhos,
sendo esta irradiada para os pés. Só o
paciente poderá classi�car a intensidade
dessa dor e o local que em que ela está
localizada de fato.
Cabe ao �sioterapeuta dar um
signi�cado para essas queixas, pois elas
proporcionam um sofrimento real aos
pacientes, que nunca deve ser
desprezado.

SINAIS
E como identi�car os sinais  de uma
doença? A palavra sinal vem do Latim
signalis, que signi�ca indício ou vestígio
de algo. O sinal possui um dado objetivo
que poderá ser veri�cado com ou sem o
relato do paciente, pela observação
direta, por meio de imagens e de sons
que observamos no exame físico
realizado na avaliação e no atendimento
do paciente. Por exemplo, ao chegar ao
consultório de �sioterapia, você percebe
que seu paciente está com uma
di�culdade no andar por presença de
edemas em joelhos e tornozelos.
Atenção
Um sintoma também pode ser considerado um sinal, em que o relato do paciente poderá ser observado pelo �sioterapeuta no
exame físico. Por exemplo, o paciente relata que teve febre e que está com um edema no joelho direito. Tanto a febre quanto o
edema são sintomas relatados pelo paciente e também sinais da patologia, observados pelo �sioterapeuta.
Análise da dor
 Fonte: Shutterstock
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já sentimos ou sofremos por estarmos com dor. Ela não é só uma experiência
física, mas também pode ter uma relevância emocional importante em nossas vidas. De acordo com a Associação
Internacional para o Estudo da Dor (IASP, 2011, on-line), a dor pode ser classi�cada como “[...] uma experiência sensorial ou
emocional desagradável associada a lesão tecidual, real ou potencial, ou descrita em função dessa lesão”.
A dor pode ser um sinal de aviso para alguma lesão, sendo esta iminente ou real, desempenhando um importante papel na
prevenção e na recuperação das funções normais do organismo. Porém, também podemos sentir dor após o tratamento de
uma lesão ou sentir dor de forma constante, como é o caso da dor crônica.
Dor aguda
A dor aguda é considerada �siológica, ou seja, apesar de
muitas vezes a acharmos algo ruim, ela faz parte do
sistema de proteção do nosso corpo. É a dor que nos avisa
que algo de errado está acontecendo conosco. Sendo
assim, ela desempenha um papel importante na
restauração, na manutenção da integridade física e no
diagnóstico de várias doenças.
A dor aguda se apresenta de forma forte. Ela pode estar
acompanhada por aumento de calor e edema, podendo
inclusive provocar uma perda da função, ou seja, levando à
incapacidade do paciente. A duração ocorrerá até ser
solucionado o processo agressivo, sendo o motivo de ida
para as emergências em 70% dos casos.
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Principais causas de dor aguda:
Traumas e queimaduras;
Dor pós-operatória;
Lesões desportivas;
Lesões e atividades por sobrecarga de peso;
Dor odontológica;
Cefaleias;
Dor menstrual;
Trabalho de parto;
Exames diagnósticos, por exemplo, biópsias;
Fatores que predispõem ao aparecimento da dor no
pós-operatório;
Idade (principalmente em pessoas jovens);
Gênero feminino;
Cirurgias anteriores;
Cirurgias longas;
Tipos de cirurgias (por exemplo, a cardíaca);
Paciente com índice de massa corpórea (IMC) elevado;
Ansiedade.
Comentário
Saber controlar a dor pós-operatória é um dos principais motivos de satisfação do paciente, facilitando assim a recuperação e
diminuindo o sofrimento dele, além de evitar o aparecimento da dor crônica.
Dor crônica
Você sabia que, de acordo com dados obtidos por estudos
da IASP, mais de 40% das pessoas possuem uma dor
crônica? Se perguntarmos para amigos ou familiares,
sempre vai ter aquele que nos responderá que “aquela dor
está com ele o tempo todo”. Então, o que seria a dor
crônica?
A dor crônica é aquela dor constante, não sendo muito
forte, que persiste além do tempo estimado para a
recuperação normal de uma lesão e que poderá provocar
uma interrupção do trabalho. Poderá surgir devido a várias
doenças, por exemplo, artroses, diabetes, problemas na
coluna, entre outros, sendo agravada por traumas ou
posições forçadas.
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
Fatores de risco que contribuem para a dor crônica:
Idade superior a 60 anos;
Gênero feminino;
Nível socioeconômico baixo;
Ansiedade e depressão;
Excesso de peso;
Histórico de acidentes;
Desemprego;
Região cervical e lombar.
Atenção
Quando a dor aguda passa a ser uma dor crônica, torna-se um problema de saúde pública, pois gera uma incapacidade do
paciente que poderá ser temporária ou permanente, o que faz aumentar os custos no sistema de saúde e a perda na qualidade
de vida do doente e da família dele. Muitas vezes o doente não sente apenas dor mas também fadiga, anorexia, náuseas,
alterações no sono e di�culdade de se concentrar em algo.
A dor passa a ser o centro das atenções, gerando uma limitação nas tomadas de decisão e no próprio comportamento do
indivíduo.
Tipos de dor
Dor articular (artralgia)
A dor articular se manifesta por um problema ocorrido
dentro da articulação. O sintoma mais comum é a presença
dos Sinais Flogísticos do processo in�amatório. E quais
seriam esses sinais?
Todos esses sinais �ogísticos podem vir acompanhados
por outros sintomas, como feridas no tecido e febre.
Faremos algumas perguntas aos nossos pacientes para
entendermos melhor a dor deles, por exemplo: Sua dor é
constante? Em que parte do dia dói mais? Sua dor aumenta
ou diminui durante o dia? Sua dor é irradiada para outro
local do corpo? Qual?
Comentário
Geralmente, quando o paciente realiza o repouso, a dor articular tende a melhorar. No entanto, em alguns casos, pela falta do
movimento no repouso e a diminuição da produção de líquido sinovial, a dor pode piorar, sendo preferível ao paciente sempre
estar em movimento.
Dor muscular (mialgia)
Normalmente a dor muscular está localizada no centro do músculo ou próximo das articulações, mas nunca nestas. Possuiuma característica de ser mais super�cial, sendo mais fácil sua palpação. Tende a piorar no movimento e a melhorar no
repouso.
Muitos são os motivos que podem levar à dor muscular, no entanto, nos atendimentos veremos que a situação mais frequente
é a dor consequente ao uso excessivo do músculo, o que ocorre, por exemplo, quando há exagero na prática de exercícios,
principalmente nas academias. Porém, o problema também poderá ocorrer pelas seguintes razões:
Movimento repetitivo das estruturas musculares ou sedentarismo;
Depressão, estresse ou ansiedade, assim como problemas comportamentais na adolescência. Em alguns casos, a mialgia
pode até ser o primeiro sinal da depressão;
Genética, especialmente nos casos de dor na região temporomandibular;
Síndrome dolorosa miofascial, caracterizada por uma série de pontos de dor persistentes (pontos gatilhos) e nódulos
musculares;
Doenças sistêmicas como a �bromialgia;
Alterações na circulação sanguínea;
Viroses, como gripe, dengue, febre amarela, zika e outras;
Efeitos colaterais do uso de medicamentos, como estatinas, corticosteroides e outros);
Doenças in�amatórias do músculo (miopatias);
Problemas hormonais (hipotiroidismo);
Uso de álcool;
Câncer.
Dor óssea (periostealgia)
A dor óssea pode, muitas vezes, ser confundida com a dor
muscular ou a dor articular. No entanto, é uma dor mais
profunda, podendo levar ou não a uma perda da função do
membro. Existem vários motivos que poderão ocasionar o
seu aparecimento, como:
Choque (trauma);
Osteoporose;
Osteomielite;
Leucemia;
Câncer nos ossos.
Sabemos que o tipo e a qualidade da dor estarão sempre
relacionados às estruturas e às sensações produzidas no
paciente. A tabela a seguir apresenta as descrições da dor e
as estruturas relacionadas a ela.
Fonte: Shutterstock
Tabela 1 – Tipos de dor e estruturas relacionadas
TIPO DE DOR ESTRUTURA
Cãibra, indistinta, contínua Músculo
Aguda em tiro Raiz nervosa
Aguda, viva, como um relâmpago Nervo
Ardente, pressionando, ferroando, contínua Nervo simpático
Pronfuda, importuna, indistinta Osso
Nítida, intensa, intolerável Fratura
Latejante, difusa Vascular
Fonte: CONCEIÇÃO, 2016.
Avaliação da dor
A avaliação da dor é mais do que medir a intensidade desta, pois é por meio dela que o paciente poderá informar qual é o grau
de sofrimento dele. As escalas mais utilizadas para avaliar a dor do paciente são:
1
Escala Visual Analógica (EVA)
2
Escala Visual Numérica (EVN), ambas
utilizadas em adolescentes e adultos
3
Escala de Faces, utilizada em crianças
Em todas essas escalas, o paciente apontará a intensidade da dor. Sabemos, dessa forma, que a análise da dor será subjetiva,
pois será determinada pelo paciente. No entanto, as escalas nos permitem ter uma ideia mais aproximada da percepção da dor
do doente.
Escala visual analógica
Essa escala nada mais é do que uma linha horizontal ou vertical, medindo 10 cm de comprimento, sendo que, em uma das
extremidades, está a classi�cação sem dor e, na outra, a classi�cação dor máxima. O paciente assinalará uma bolinha ou
cruzinha à linha no ponto que representa a dor dele. Em seguida, o pro�ssional medirá (em cm) a distância entre o início da
linha, que corresponde a zero, até o local assinalado, obtendo dessa forma uma classi�cação numérica.
Escala visual numérica
A escala visual numérica consiste em uma régua dividida em onze partes iguais, numeradas de 0 a 10. O paciente marcará a
intensidade da dor dele, que será equivalente a uma classi�cação numérica, sendo 0 sem dor e 10 dor máxima.
Escala de faces
A escala de faces foi adaptada para o Brasil de acordo com
a cultura local, por Claro, em 1993, representando os
personagens da Turma da Mônica. Essa escala possui cinco
expressões faciais que variam da carinha sem dor até a
carinha da dor insuportável, sendo:
0 = sem dor;
1 = dor leve;
2 = dor moderada;
3 = dor forte;
4 = dor insuportável. 
Fonte: CLARO, 1993.
Exames de inspeção
 Fonte: Shutterstock
O exame físico consiste na primeira etapa do exame clínico, ou seja, complementa a anamnese do paciente tornando possível
uma visão completa deste.
É na inspeção que devemos observar o paciente detalhadamente. Ela deve ser realizada de forma bilateral, ou seja, devemos
observar ambos os lados dos membros do paciente. A área que será avaliada deve estar despida, o ambiente deve ser
reservado e tudo o que for feito no paciente deverá ser bem esclarecido para serem evitados constrangimentos.
Podemos dividir a inspeção em:
1
Inspeção estática
Na qual avaliaremos uma ou mais estruturas do corpo;
2
Inspeção dinâmica
Na qual avaliaremos o funcionamento dessas estruturas.
De modo geral, na inspeção poderemos avaliar:
Clique nos botões para ver as informações.
Poderemos observar os tipos de fácies dos pacientes. Algumas delas podem levar à suspeita de algumas doenças, por
exemplo:
Fácies hipocrática – paciente extremante emagrecido;
Fácies lúpica – paciente com a vermelhidão em forma de borboleta;
Fácies parkinsoniana – face em máscara comum no Parkinson;
Fácies leonina – paciente com hanseníase;
Fácies mixedematosa – hipotireoidismo;
Fácies cushingoide ou de lua cheia – paciente que faz uso excessivo da cortisona.
Cabeça e pescoço 
Na avaliação torácica poderemos observar se o paciente apresenta alguma di�culdade na respiração e se está fazendo
uso das musculaturas acessórias deste, mostrando, dessa forma, a realização de uma força excessiva para respirar;
também observaremos os padrões respiratórios e a frequência respiratória.
Tórax 
Observaremos lesões, o formato do abdômen e cicatrizes.
Abdômen 
Avaliaremos o paciente como um todo, analisando:
Deformidades – anotar todos os tipos de deformidades, sendo que as deformidades ósseas podem acontecer por
alguns motivos, como traumas, doenças congênitas e até por má postura. Podemos observar essas alterações em:
- Cotovelos 
Cúbito valgo – deformidade em que observamos que o antebraço está inclinado para longe do corpo em um grau
maior do que o normal quando totalmente estendido; 
Cúbito varo – é uma deformidade comum, em que o antebraço em extensão é desviado em direção à linha média do
corpo, podendo estar associado a uma pseudoartrose do côndilo lateral; 
Cúbito �exo – deformidade em que o antebraço �ca levemente �etido, mesmo sendo solicitada a extensão dele; 
wu – deformidade em que o antebraço faz uma hiperextensão.
- Joelhos 
Genovalgo – ocorre quando os joelhos estão desalinhados, voltados para dentro, encostando um no outro (pernas
em tesoura); 
Genovaro – observamos que os joelhos se mantêm afastados mesmo quando a pessoa consegue encostar um
tornozelo no outro; 
Geno�exo – observamos uma projeção dos joelhos para a frente, parecendo que os joelhos estão sempre em �exão; 
Genorrecurvato – a perna pode fazer um movimento de hiperextensão formando entre a coxa e a perna um ângulo
aberto para a frente.
Membros 
 Fonte: Tua Saúde
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- Pés 
Pronado – é o pisar para dentro, ou seja, quem tem a pisada pronada ou em eversão acaba descarregando todo o
peso do corpo na borda interna ou medial do pé; 
Supinado – é o famoso pisar para fora, ou seja, quem tem a pisada supina ou em inversão, descarrega todo o peso
corporal na borda lateral do pé; 
Plano – observamos no pé plano uma ausência do arco plantar; 
Cavo – no pé cavo poderemos observar um excesso de arco plantar; 
Caído – poderemos observar um pé em �exão plantar, no entanto, ao realizarmos a mobilização passiva do pé não
encontramos nenhum tipo de resistência ou espasticidade. Exemplo: Paciente que tem sequelas de poliomielite; 
Equino – observaremos um pé em �exão plantar, no entanto, na mobilização passiva, encontramos uma resistência.
Exemplo: Pacientes que tiveram derrames; 
Hálux valgo – observaremos o hálux valgo ou joanete quando ocorre um desalinhamento entre os ossos e as
articulações dos dedos dos pés.
Tamanho – veri�car se existe diferença de tamanho entre os membros.Tumefações – aumento de volume articular:
- Líquido intra-articular 
Hidroartrose – presença de líquido dentro das articulações; 
Hemartrose – presença de sangue dentro das articulações, con�gurando um edema mole;
- Líquido extra-articular – presença de líquido ao redor das articulações, mas não dentro dela, con�gurando um
edema linfático (edema duro) com presença do Sinal de Cacifo, como na �gura a seguir:
Presença de sinais �ogísticos – dor, rubor, calor, edema e perda de função.
Análise da pele – observaremos:
 Fonte: MD Saúde
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- Coloração da pele 
Eritema – pele avermelhada (rubor), caracterizando presença de in�amação no local; 
Cianose – pele arroxeada, caracterizando de�ciência de circulação sanguínea no local. 
- Pele seca – caracteriza desidratação do paciente, algumas doenças autoimunes, como psoríase ou dermatite
atópica. 
- Análise de cicatrizes – avaliaremos principalmente o tipo de cicatriz (cicatriz hipertró�ca ou queloide) e sua
mobilidade: 
Mobilidade ativa – avaliaremos a capacidade de o paciente realizar os movimentos sozinho. Uma das análises é a da
marcha, que deverá ser realizada quando o paciente estiver se deslocando de um lado para outro.
Palpação
A palpação é uma forma de diagnóstico por pressão. Utilizaremos as mãos ou os dedos para pressionar a superfície do corpo
do paciente, podendo ser uma palpação super�cial ou profunda. Poderemos fazer as seguintes análises:
1
Análise da temperatura
Deverá ser realizada de forma comparativa, em que a baixa
temperatura nos indica que há uma de�ciência vascular e a
alta temperatura indica que há a presença de um quadro
in�amatório.
2
Análise de crepitações
É a presença de estalidos ouvidos ou sentidos ao toque,
podendo ser crepitações articulares , tendinosas ou
musculares .
3
Análise de pontos dolorosos
Veri�car presença de nódulos (miogeloze) nos músculos.
4
Análise de cistos ou tumores
O cisto se movimenta ao toque; o tumor é �xo.
5
Mobilização passiva
Analisar a mobilização de membro de forma passiva.
Atividades
1. Uma paciente sofreu uma fratura exposta distal de úmero D, tendo que permanecer imobilizada por 5 meses. Após esse
período, foi encaminhada ao setor de �sioterapia para realizar uma avaliação cinético-funcional. A paciente apresentou:
Crepitação grau 2 em articulação glenoumeral D, quadro álgico relatado no membro lesionado, diminuição de arco de
movimento, diminuição de força muscular, febre, parestesia e hiperemia no local da lesão. De acordo com o caso clínico, quais
são os sinais e os sintomas da paciente?
2. Cite as escalas utilizadas para a avaliação da dor.
3. Quais são os sinais �ogísticos presentes no processo in�amatório?
4. Cite os tipos de dor que podemos encontrar em um paciente.
5. Quais são as deformidades que podemos encontrar nos pés de um paciente?
Notas
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula2.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula2.html
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0411/aula2.html
Crepitações articulares
presente nas articulações;
Crepitações tendinosas
quadro álgico por atrito do tendão sobre a bainha sinovial ou pelo atrito do tendão sobre a superfície óssea;
Crepitações musculares
ocorre quando há o deslocamento do músculo sobre a fáscia, presente principalmente nos alongamentos.Referências
CLARO, M. T. Escala de faces para avaliação da dor em crianças: etapa preliminar. 1993. Dissertação (Mestrado em
Enfermagem) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
CONCEIÇÃO, F. F. Avaliação cinético funcional. Rio de Janeiro: SESES, 2016. Disponível em:
http://portaldoaluno.webaula.com.br//repositorio/LD153.pdf. Acesso em: 10 jul. 2020.
HY, I.; ABRISHAMI, A.; PW, P.; WONG, J.; CHUNG, F. Predictors of postoperative pain and analgesic consumption: a qualitative
systematic review. Anesthesiology, v. 111, n. 3, p. 657-677, 2009.
IASP. International Association for the Study of Pain. Classi�cation of chronic pain, second edition (revised). 2011. Disponível
em: https://www.iasp-pain.org/PublicationsNews/Content.aspx?ItemNumber=1673 . Acesso em: 10 jul. 2020.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2010. E-book. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/ . Acesso em: 10 jul. 2020.
O'SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 3. ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2004.
RITTO, C.; ROCHA, F. D.; COSTA, I.; DINIZ, L.; RAPOSO, M. B.; PINA, P. R.; MILHOMENS, R.; FAUSTINO, S. A. Manual de dor crónica.
2. ed. Lisboa: Fundação Grünenthal, 2017.
Próxima aula
Procedimentos de uma avaliação postural;
Diferença de mensuração e perimetria;
Principais alterações posturais do corpo humano.
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