Buscar

Exame Clínico: Anamnese e Exame físico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exame Clínico: Anamnese e Exame físico
 
O termo “exame clínico” compreende a dois
processos fundamentais da observação médica: a
história clínica (ou anamnese), relatada pelo
doente, e o exame físico, feito pelo médico. Já a
Semiologia médica (semeîon, sinal + lógos,
tratado, estudo) é a parte da medicina relacionada
ao estudo dos sinais e sintomas das doenças
humanas.
Conceito
 
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Sinais: características objetivas da enfermidade,
ou seja, que podem ser evidenciadas pelo médico
sem ser necessário a interlocução do doente. 
Ex: febre, lesões tissulares, edemas, icterícia,etc.
Sintomas: características subjetivas da
enfermidade, de modo que só o paciente pode
informar ao médico a existêcia e intensidade, sem
que o examinador tenha como comprovar. 
Ex: dor, irritação, prurido,etc.
Sintomatologia ou quadro clínico: Representa um
conjunto de sinais e sintomas presentes em uma
determinada doença. 
Ex.: disfunção temporomandibular.
Sinal X Sintoma
 
Anamnese
 
Identificação; 
Queixa principal e duração;
História da Doença Atual (HDA);
Interrogatório Sintomatológico;
Antecedentes Pessoais e Familiares;
Hábitos de vida e condições socioeconômicas
e culturais.
(do grego ana, trazer de novo; e mnesis, memória)
É uma entrevista realizada pelo médico com um
paciente, que tem a intenção de ser um ponto
inicial no diagnóstico de uma doença. É a
primeira e fundamental peça do exame clínico. A
anamnese compreende os seguintes tópicos, cada
um apresentando uma função semiológica
específica: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
A anamnese é a parte mais importante da clínica
médica, pois envolve o núcleo da relação médico-
paciente, onde se apoia a parte principal do
trabalho médico. Além disso, preserva o lado
humano da medicina e orienta de forma correta o
plano diagnóstico e terapêutico. A anamnese, em
síntese, é uma entrevista que tem por objetivo
trazer de volta à mente todos os fatos relativos ao
doente e à doença. É a parte mais difícil do exame
clínico. Seu aprendizado é lento, apenas se
conseguido após a realização de dezenas de
entrevistas criticamente avaliadas. A anamnese é,
para a na maioria dos pacientes, o fator isolado
mais importante para se chegar ao diagnóstico.
Durante a anamnese, ocorre o momento onde se
estabelecem as regras subliminares da relação
médico- paciente, que poderão vir a determinar o
êxito futuro: do diagnóstico e da aderência ao
tratamento, alicerçadas numa relação de respeito
e amizade que deveria ocorrer já na primeira
consulta.
Pode-se abreviadamente descrever que em
medicina a anamnese é o histórico que vai desde
os sintomas iniciais referidos pelo paciente até o
momento da observação clínica, realizado com
base nas lembranças deste. Representa, a nosso
ver, o momento da prática médica
hierarquicamente mais importante onde, através
dos Sinais e Sintomas revelados e detalhados pelo
paciente e a experiência do médico que realiza a
entrevista são os instrumentos básicos capazes de
emitir uma hipótese diagnóstica e estabelecer uma
conduta adequada do ponto de vista laboratorial
para comprovar sua hipótese, encaminhar o
paciente a um médico especialista em áreas que
não são de sua competência ou para iniciar uma
solução terapêutica.
Existe uma relação direta entre uma boa
anamnese e uma boa prática da medicina.
Estabelecer condições para a relação médico-
paciente;
Fazer a história clínica e conhecer os fatores
pessoais, familiares e socioambientais
relacionados com o paciente;
Estabelecer os aspectos do exame físico que
merecem mais investigação;
Definir a estratégia seguida em cada paciente
quanto aos exames complementares. 
Escolher procedimentos terapêuticos mais
adequados em função dos diagnósticos e do
conhecimento global do paciente.
Os objetivos da anamnese são, em resumo:
 
Para conseguir tal intento, o médico deve fazer
uso das seguintes técnicas: facilitação (facilitar o
relato do paciente por meio da postura médica),
reflexão, esclarecimento (médico deve procurar
definir de maneira mais clara o que o paciente
está relatando), confrontação (mostrar ao paciente
algo acerca de suas próprias palavras ou
comportamento), interpretação (observação do
médico a partir do que vai anotando sobre o relato
do paciente) e respostas empáticas (intervenção do
médico mostrando “empatia”, ou seja,
compreensão e aceitação sobre os relatos).
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Identificação
 
Nome, idade, sexo, cor (raça: branca, parda,
preta), estado civil, profissão, local de
trabalho, naturalidade, residência. 
Data da internação, enfermaria, leito e
Hospital.
Ex: Ana Caroline Mascarenhas, 22 anos,
feminino, branca, solteira, estudante,
natural de Gurupi-TO e residente em
Formosa-GO. Data da internação:
22/09/2021, Enfermaria 01, leito 03,
Hospital São Camilo.
A identificação possui múltiplos interesses. O
primeiro deles é de iniciar o relacionamento com
o paciente. Saber o nome de uma paciente é
indispensável para que se comece um processo de
comunicação em nível afetivo. São obrigatórios os
seguintes interesses:
Queixa principal
 
Repetir as expressões utilizadas pelo paciente;
Incluir sempre a duração da queixa.
Ex: Dor no peito, há 2 horas; 
Ex: Tosse, há 15 dias; 
Ex: Dor “na boca do estômago”, há 1
semana.
Em poucas palavras, registra-se a queixa principal
que levou o paciente a procurar o médico,
repetindo se possível as expressões por ele
utilizadas. Não se deve esquecer de pôr, como
informação, a duração do sinal.
A queixa principal é, portanto, o motivo que levou
o paciente a procurar o médico. É a resposta da
seguinte pergunta: “Qual o problema que o (a)
trouxe ao hospital? Há quanto tempo o(a)
senhor(a) sente isso?”. A resposta deve ser
reescrita pelo médico buscando seguir os
seguintes pontos:
História da doença atual
Determine o sintoma-guia;
Explore: 
Início do sintoma (época, modo, fator
desencadeante)
Duração
Características do sintoma na época em
que teve início (caráter do sintoma; 
Localização corporal e irradiação; 
Intensidade; fatores desencadeantes, de
piora ou de melhora; 
Relação da queixa com funções do
organismo), evolução, repercussões do
problema sobre a vida do paciente,
relação com outras queixas, situação do
sintoma no momento atual;
É a parte principal da anamnese e costuma ser a
chave-mestra para se chegar ao diagnóstico. Tudo
que foi dito, quando analisamos o método clínico
e a anamnese, encontra sua melhor aplicação na
leitura da história da doença atual (HDA).
Para se obter uma HDA simples, deve-se lembrar
de algumas regras fundamentais a seguir:
Use o sintoma-guia como fio condutor da
história e estabeleça as relações das outras
queixas com ele. Use a ordem cronológica;
As perguntas formuladas devem ser simples,
acessíveis e de acordo com o nível cultural de
cada doente;
As informações prestadas devem ser
transcritas preferentemente em termos
técnicos (médicos), mas, em certas ocasiões,
será lícito transcrever para a HDA as palavras
leigas (entre aspas), especialmente se elas
referirem a um sintoma permanentemente
enfatizado pelo paciente;
Anote também nomes e resultados de exames
laboratoriais realizados no decurso da doença;
Quando possível, permita que o paciente
conte sua história como deseja e saliente os
aspectos que ele considera importante. Evite
perguntas sugestivas, que fornecem as
respostas para as perguntas. A história deve
ser narrada pelo próprio doente, sempre que
possível, ou por intermédio de um
responsável, no caso de doentes
impossibilitados de falar, fato esse que deverá
ser anotado.
A duração total de um sintoma refere-se ao
intervalo do tempo entre a primeira ocorrência do
sintoma até a consulta atual e inclui todos os
períodos assintomáticos que possam ocorrer
numa doença recorrente. Muitas vezes, a data
assinalada como início, corresponde, na verdade,
à exacerbação de um sintoma preexistente.O curso de um sintoma refere-se à natureza
contínua, recorrente ou rítmica do mesmo. Cada
sintoma apresenta seu curso, podendo regredir e
desaparecer, ou então, desenvolver-se, progredir.
Algumas doenças caracteristicamente evoluem em
crise, por períodos, com surtos e remissões, outras
seguem uma evolução contínua, com melhoras ou
pioras parciais, ou não.
Em relação a episódios agudos recorrentes,
considere seu episódio mais recente.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Interrogatório sintomatológico
Sintomas gerais: febre; astenia; alterações do 
 peso; sudorese; calafrios; prurido; alterações
do revestimento cutâneo; alterações do
desenvolvimento físico.
Cabeça e pescoço: 
Crânio, face e pescoço: dor, alterações dos
movimentos, alterações do pescoço.
Olhos: acuidade visual, dor, sensação de
corpo estranho, queimação ou ardência,
lacrimejamento, sensação de olho seco,
diplopia, fotofobia, escotomas, secreção,
nistagmo; xantopsia, iantopsia e cloropsia.
Ouvidos: acuidade auditiva, dor, otorreia,
otorragia, zumbidos, vertigem;
Nariz e seios paranasais: obstrução nasal,
dor, rinorreia, espirros, prurido, epistaxe,
alterações do olfato (hiposmia; anosmia;
parosmia), cacosmia, drenagem nasal
posterior;
Cavidade oral e faringe: sialorreia,
xerostose, halitose, dor, gengivorragias,
lesões de mucosa, glossodínea,
odinofagia, disfagia, pigarro, tosse (seca
ou produtiva), vômica.
 Tórax:
Mamas: mastalgia, secreção mamilar,
nódulos palpáveis.
Sistema cardiorespiratório: precordialgia,
palpitações, dispneia, cianose, edemas, 
 dor torácica, tosse (seca ou com
expectoração), disfonia, hemoptise,
chiado, vômica.
É feito um interrogatório sistemático em busca de
possíveis sintomas que não foram nela
diretamente localizados. É um interrogatório
dirigido, indagando-se sobre sintomas e sinais
mais frequentes em cada um dos sistemas e
seguindo-se uma sequência progressiva “da
cabeça aos pés”. Os sintomas e sinais interrogados
podem ajudar a confirmar ou afastar
possibilidades diagnósticas sugeridas pelos
sintomas presentes. 
A sistematização proposta é a seguinte:
Abdome:
Parede abdominal: dor, alterações da
forma e do volume.
Sistema gastrintestinal: disfagia,
odinogafia, epigastralgia, dor, pirose,
regurgitação, eructação, soluço,
hematêmese, náuseas e vômitos,
dispepsia, hábito intestinal, diarreia,
esteatorreia, cólicas, distensão abdominal,
flatulência, hemorragia digestiva, icterícia,
obstipação intestinal, sangramento anal;
Sistema genitourinário: dor, incontinência
urinária, retenção, modificações do jato
urinário, alterações do volume e do ritmo
urinário, disúria, alterações da cor e odor da
urina.
Para homens: lesões genitais, corrimento
uretral, disfunções sexuais. 
Para mulheres: distúrbios menstruais,
corrimento, prurido, disfunções sexuais,
menopausa e climatério.
Sistema hemolinfopoiético: palidez,
hemorragias, adenomegalias; esplenomegalia
e hepatomegalia.
Sistema endócrino e metabolismo:
hipersensibilidade ao calor ou frio, aumento
ou diminuição da sudorese, tremores,
irritabilidade ou apatia, insônia ou sonolência,
parestesia ou tetania, cãibras, convulsões,
poliúria, polifagia, polidipsia;
Sistema musculoesquelético: artralgias, sinais
inflamatórios (edema, calor, rubor e dor),
limitação de movimentos, deformidades,
rigidez matinal;
Sistema nervoso: distúrbios de consciência ou
memória, tontura e vertigem, convulsões,
ausências, distúrbios da motricidade
voluntária e da sensibilidade, distúrbios da
marcha, do sono e das funções cerebrais
superiores;
Exame psíquico e avaliação das condições
emocionais: consciência, atenção, orientação,
humor, pensamento, ansiedade, choro
frequente, irritabilidade, melancolia,
sentimento de culpa e perda de interesse,
perda de energia e desânimo.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Antecedentes pessoais e familiares
Gestação e nascimento
Desenvolvimento neuropsicomotor(DNPM)
Desenvolvimento físico
Doenças sofridas pelo paciente
Alergias
Cirurgias
Traumatismos
Hospitalizações
Hemotransfusões
Medicações atuais e passadas
Estado de saúde (quando vivos) dos pais e
irmãos do paciente; cônjuge, filhos (se
houver).
Histórico familiar de enxaqueca, DM,
tuberculose, hipertensão arterial sistêmica,
câncer, doenças alérgicas, doença arterial
coronária (IAM, angina), AVC, dislipidemia,
úlcera péptica, colelitíase e varizes, doença de
caráter hereditário: hemofilia, rins
policísticos.
A investigação dos antecedentes não pode ser
esquematizada rigorosamente. É possível e útil
uma sistematização que sirva como roteiro e
diretriz de pesquisa.
Antecedentes pessoais fisiológicos:
Antecedentes pessoais patológicos:
Antecedentes familiares
Hábitos de vida e condições
socioeconômicas e culturais do
paciente
 A medicina está se tornando cada vez mais uma
ciência social, e o interesse do médico vai
ultrapassando as fronteiras biológicas para atingir
os aspectos sociais relacionados com o doente e
com a doença. Este item está desdobrado nos
seguintes dados: alimentação, habitação, ocupação
atual e anteriores, atividades físicas, hábitos,
condições socioeconômicas, condições culturais,
vida conjugal e ajustamento familiar.
Alimentação: como no exame físico serão
estudados os parâmetros para avaliar o estado
nutricional do paciente, faz-se necessário a
anamnese alimentar: hábitos alimentares,
alimentação adequada em função do sexo,
idade e trabalho desempenhado; avaliação
qualitativa e quantitativa. 
Habitação: anote o tipo de casa (atual e
anterior); número de moradores e número de
cômodos da casa; se há saneamento básico
(esgoto, fossa séptica, água encanada,
tratamento da água consumida); qual o
destino do lixo. Pergunte se o paciente já
morou perto de fábricas ou de outros locais
potencialmente prejudiciais à saúde. 
 Ocupações anteriores e ocupação atual
Atividades físicas
Padrão de sono
Lazer
Hábitos:
Tabagismo
Consumo de álcool
Uso de drogas ilícitas
Banhos de rios, açudes e lagoas
Contato com animais domésticos
Condições socioeconômicas
Condições culturais
Religião
Vida conjugal e ajustamento familiar
A realização adequada da anamnese pressupõe a
obediência a uma série de requisitos básicos. A
medicina moderna, embora baseada em um grupo
de ciências teóricas é essencialmente uma ciência
prática cujo objetivo principal é ajudar pessoas
doentes a se sentirem melhor. Como em toda
ciência a medicina também têm suas unidades
básicas de observação que são os sintomas e os
sinais. As quantidades básicas de medida são as
palavras e o instrumento de observação mais
importante é o médico. O médico, como qualquer
outro instrumento científico, deve ser objetivo,
preciso, sensível, específico e reprodutível quando
realiza suas observações a respeito da doença do
paciente.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Postura Médica
Apresentar-se com clareza e deixar claro por
qual motivo você esta ali.
Não demonstre intimidade que você não tem
com o paciente. Utilize sempre o nome do
paciente e nunca utilize apelidos genéricos
como "tia", "mãe", "avó" etc.
Garanta o conforto e a privacidade do
paciente.
Sente-se próximo, mas não excessivamente, e
no mesmo nível do paciente. Evite a presença
de barreira física entre você e o paciente
(mesas, macas, etc.)
Avise sempre que for realizar uma mudança
na condução da entrevista ou uma manobra
nova ou dolorosa no exame físico.
Responda ao paciente de forma a deixar
registrado que você o esta ouvindo
atentamente.
Entender o paciente e ao mesmo tempo ser
entendido por ele é absolutamente indispensável
para a obtenção de uma história clínica adequada.
Inúmeros fatores podem interferir com o
entendimento perfeito. As diferenças culturais,
religiosas, raciais, de idade e etc. entre médico e
paciente constituem as dificuldades normais que
tem que ser constantemente avaliadas para serem
superadas. Outras dificuldades decorrem da
técnica deentrevista. Para que ocorra
entendimento perfeito entre médico e paciente é
necessário que os dois estejam sintonizados na
mesma frequência emocional. Neste contexto
podemos destacar três qualidades que o médico
deve desenvolver para melhorar a comunicação
entre ele e o paciente: respeito, sinceridade e
empatia.
A capacidade de ter respeito é conseguir separar
os sentimentos pessoais sobre o comportamento,
as atitudes ou as crenças do paciente, da tarefa
fundamental do médico que é auxiliar o paciente a
ficar melhor. 
Pequenos procedimentos devem ser utilizados
para demonstrar respeito ao paciente:
A sinceridade significa não pretender ser alguém
ou algo diferente daquilo que você é. Significa ser
exatamente quem você é pessoal e
profissionalmente. O estudante deve sempre se
apresentar como tal e nunca pretender assumir o
papel do médico que ele ainda não é.
A empatia significa compreensão. Significa
colocar-se no lugar do paciente e realizar um
esforço para compreendê-lo de forma integral.
Para que o relacionamento empático se estabeleça
é necessário que preste atenção em todos os
aspectos da comunicação com o paciente:
palavras, sentimentos, gestos, etc. Uma vez
estabelecida a comunicação empática o paciente
fornecerá, não somente dados relevantes, mas
permitirá a emersão de sentimentos e crenças.
O atendimento na sala de emergência nem
sempre permite, pelas circunstancias e os
procedimentos técnicos imediatos, uma longa
observação e pouco diálogo interpessoal, no
entanto, tão logo a situação crítica for resolvida,
estas mesmas atitudes que ocorrem no
consultório devem aparecer tanto para o paciente
quanto para os familiares.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Frequência cardíaca = ritmo cardíaco: normal:
60 a 100batimentos/minuto.
Temperatura corporal: normal: 35,5 –37ºC
Avaliação do estado geral:
Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em
sua totalidade: nível de consciência, fácies, fala,
confusão mental, mobilidade, entre outros. O
paciente pode estar em bom estado geral (BEG),
regular estado geral (REG) ou mau estado geral
(MEG).
Avaliação do grau de palidez:
Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa
oral, leito ungueal e palma das mãos. O paciente
pode estar corado ou descorado. Caso se encontre
descorado, classificar o grau (em cruzes).
Avaliação do grau de hidratação:
Observar umidificação da mucosa oral, globo
ocular e turgor da pele. O paciente pode estar
hidratado ou desidratado. Caso se encontre
desidratado, classificar o grau (em cruzes).
Avaliação da presença de icterícia:
Observar coloração da palma da mão, esclera e
freio da língua. A icterícia se caracteriza por um
tom amarelado nessas regiões.
Avaliação da presença de cianose:
Observar uma coloração mais azulada no lábio,
leito ungueal, e outras extremidades (cianose) que
é indicativa de redução da oxigenação do sangue
ou de redução da perfusão sanguínea. 
Avaliação do padrão respiratório:
Observar se há dificuldades para respirar ou se
está usando força excessiva (uso de musculatura
acessória) para inspirar. 
Sinais Vitais
Na próxima etapa é necessário avaliar aspectos
mensuráveis do paciente. Como medidas de
pressão arterial, peso, altura, IMC, circunferência
abdominal, frequência cardíaca, pulsação e
frequência respiratória.
Exame físico
 
Geralmente sucede a anamnese e objetiva a
pesquisa de sinais presentes. 
No exame físico, utiliza-se fundamentalmente os
sentidos naturais do profissional na exploração
dos sinais.
Ectoscopia:
Primeiro é necessário avaliar o estado geral do
paciente e realizar a ectoscopia (avaliação global
do doente). 
Geralmente graduamos as qualidades em graus,
medidos de uma a quatro cruzes (Como por
exemplo: “desidratado +/4+”. Isso significa que do
máximo que uma pessoa pode ficar desidratada, 4
cruzes, o paciente se encontra com uma cruz).
Frequência respiratória: normal: de 12 a 20
incursões respiratórias/minuto
Pulso arterial: ciclo de expansão e
relaxamento das artérias do corpo.
Fumou ou bebeu café ou outros estimulantes
há menos de 30 minutos;
Está sentindo dor;
Está com a bexiga cheia;
Está em repouso há menos de 3 minutos
Com uma das mãos, palpe a artéria radial e,
com a outra, insufle o manguito. A pressão
sistólica estimada será aquela em que você
deixar de sentir o pulso radial.
Coloque o estetoscópio sobre o local onde
você palpou o pulso da artéria braquial e
insufle o manguito cerca de 30 mmHg acima
do valor estimado de pressão sistólica.
Esvazie o manguito devagar e atente-se aos
sons de Korotkoff (uma espécie de “TUM” que
surge durante a sístole)
Fase I (aparecimento do som, o primeiro
“TUM”): momento em que a pressão no
manguito se iguala à maior pressão na artéria
braquial, que corresponde à pressão sistólica.
Fase V (desaparecimento dos sons): a pressão
no manguito se iguala à menor pressão na
artéria, que corresponde à pressão diastólica.
 
Pressão arterial (PA)
 
A aferição da PA requer preparação do paciente e
escolha do material adequado. Antes de aferir a
PA, deve-se perguntar ao paciente se:
Se a resposta para todas as perguntas for “não”,
podemos prosseguir com o procedimento. O braço
que terá a PA aferida deve estar apoiado sobre um
suporte, na altura do coração. O paciente pode
estar em pé, sentado ou deitado. Podemos, então,
colocar o manguito. Após palpar o pulso da artéria
braquial, para verificar se há pulso viável, o
manguito correto deve ser posicionado
obedecendo a sinalização da “artéria braquial”.
Uma vez preparado o paciente, a aferição da PA
segue o seguinte protocolo:
1.
2.
3.
Sobre os sons de Korotkoff é importante saber
que:
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Frequência cardíaca (FC) e pulso (P)
 
Nem sempre as medidas serão equivalentes. Para
aferição da FC, pode-se auscultar o coração e
contar os batimentos cardíacos em 1 minuto. Para
aferição do pulso, normalmente se palpa a artéria
radial com o 2° e 3° dedos, contando os batimentos
em 1 minuto. É importante também comparar a
frequência cardíaca e o pulso.
Na palpação do pulso, dentre outras coisas, o mais
importante é verificar o ritmo (em alguns dos
pacientes é possível ver alterações). A unidade de
medida utilizada é: batimentos por minuto (bpm).
Frequência respiratória (FR)
 
Contar a quantidade de inspirações em 1 minuto,
observando movimentos da caixa torácica ou
parede abdominal. Não se deve contar ao paciente
que sua frequência respiratória está sendo
verificada, pois inconscientemente mudamos
nosso padrão respiratório. É importante verificar
também o ritmo da respiração, que pode conter
pausas, períodos de inspiração/expiração
profunda ou ser arrítmica; uso de musculatura
acessória. Observar se não há tempo expiratório
prolongado (o normal é o tempo da inspiração ser
maior do que o da expiração, o que pode se
inverter em situação de broncoespasmo – “crise de
asma”).
A unidade de medida utilizada é: incursões
respiratórias por minuto (irpm).
Altura e peso
 
Para aferição da altura, o paciente deve estar com
os pés descalços, em postura ereta e olhar no
horizonte.
O peso preferencialmente deve ser aferido em
balança analítica, pois pode ser calibrada
conforme o ambiente em que está situada.
Além de doenças do desenvolvimento, o peso e a
altura são importantes para determinar o IMC
(Índice de Massa Corpórea):
IMC = peso/altura2 (kg/m2)
Conforme o IMC, categoriza-se o paciente em
magreza, eutrofia, sobrepeso e graus de obesidade.
É importante notar a proporção massa
muscular/massa de gordura, pois pode levar a
interpretações errôneas acerca do IMC.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Longilíneo (ectomorfo): ângulo de Charpy menor
que 90º, pescoço longo e delgado, membros
alongados, musculatura delgada e panículo
adiposo pouco desenvolvido, tendência para
estatura elevada.
Mediolíneo (mesomorfo): ângulo de Charpy em
torno de 90º, equilíbrio entre tronco e membros,
desenvolvimentoharmônico entre musculatura e
panículo adiposo.
Brevilíneo (endomorfo): ângulo de Charpy maior
que 90º, pescoço curto e grosso, tórax alargado e
volumoso, mebros curtos com relação ao tronco,
musculatura desenvolvida e panículo adiposo
espesso, tendência para a baixa estatura.
Circunferência abdominal (CA)
 
Existe mais de um tipo de circunferência que pode
ser medida: abdominal, de cintura e de quadril.
A circunferência abdominal é medida logo acima
da crista ilíaca, na altura da cicatriz umbilical.
A circunferência de quadril é medida na linha do
trocânter maior do fêmur; já a circunferência de
cintura, no ponto médio entre a crista ilíaca e a
última costela, ao nível das espinhas ilíacas ântero
superiores. Com essas duas últimas medidas,
pode-se calcular a relação cintura-quadril.
A gordura visceral (presente entre as vísceras) está
relacionada à resistência à insulina e
hipertrigliceridemia. Dentre as 3 circunferências
apresentadas, aquela que possui maior correlação
com a obesidade visceral é a circunferência da
cintura abdominal.
Na medição das circunferências, é importante
notar também a disposição do tecido adiposo, pois
algumas doenças podem levar a uma depleção
muito grande e outras podem levar a acúmulos
em locais determinados.
Biotipo
 
O biótipo, também denominado tipo morfológico,
é o conjunto de características morfológicas
apresentadas pelo indivíduo. Uma medida
bastante utilizada como padrão é o ângulo de
Charpy (corresponde ao ângulo que as costelas
inferiores formam com o osso esterno).
Perceptividade: referente a capacidade de
responder perguntas simples, como por
exemplo: “Olá! Como vai?”, ou ainda, atender
algumas ordens como “Tire a camisa”.
Reatividade: significa a capacidade de reagir a
estímulos inespecíficos, como desviar os olhos
e a cabeça para um ponto onde se faça
barulho.
Nível de consciência
 
Avalia-se pela perceptividade, reatividade,
deglutição e reflexos. Os extremos devariação são
o estado de vigília e o estado de coma (grauIV).
Nesta parte do exame, temos possibilidade de,
usando recursos próprios do exame físico,
completar o estudo do nível de consciência do
paciente. Com fins práticos, devem ser usados
quatro parâmetros para uma avaliação do nível de
consciência:
 
Deglutição: além de ter sido avaliada na
anamnese, pode ser testada ao se oferecer um
copo d’água, devendo-se observar bem o
comportamento do paciente.
Reflexos: pode-se fazer a pesquisa de alguns
reflexos tendinosos.
Grau I (coma leve): o comprometimento da
consciência é leve e o paciente é capaz de
atender a ordens simples, do tipo abrir e
fechar o olho. Reage bem e de modo
apropriado à estimulação dolorosa.
Grau II (coma médio): perda da consciência é
quase total, estando o paciente com sua
perceptividade bastante reduzida. Responde
apenas à estimulação dolorosa enérgica e o
faz desapropriadamente. A deglutição é feita
com dificuldade. Estão preservados os reflexos
tendinosos, cutâneos epupilar.
Grau III (coma profundo): perda da
consciência é completa e o paciente não
responde às solicitações externas por mais
intensas que sejam. Sua perceptividade é igual
a zero. Nem o estímulo doloroso é perceptível.
Além disso, observam-se arreflexia tendinosa,
cutânea e pupilar, relaxamento completo da
musculatura e incontinência esfinctérica.
Grau IV (coma Depassé): além dos elementos
já referidos ao coma de grau III, aqui há ainda
o comprometimento das funções vitais, como
parada respiratória (sendo necessária a
ventilação artificial). É quase sempre um
estado irreversível e o EEG revela silêncio
elétricocerebral.
A partir destes dados, é possível caracterizar o
estado de coma dentro da seguinte graduação:
A Escala de Coma de Glasgow também é
largamente utilizada. É uma forma de caracterizar
os estados de consciência através de uma escala
numérica baseada na avaliação de 3
características: abertura dos olhos (4 pontos),
resposta motora (6 pontos) e resposta verbal (5
pontos). O escore 15 representa indivíduo lúcido e
consciente, enquanto que o escore 3 representa
indivíduo em coma.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz
causada por problema no órgão fonador.
Dislalia: alterações menores na fala (comum
em crianças), como a troca de letras (“casa”
por“tasa”).
Disritmolalia: distúrbios no ritmo da fala,
como gagueira e ataquilalia.
Disartria: alterações nos músculos da fonação,
incoordenação cerebral (voz arrastada), de
hipertonia do parkinsonismo (voz baixa,
monótona e lenta) ou perda do controle
piramidal (paralisiapseudobulbar).
Disfasia: aparece com completa normalidade
do órgão fonador e dos músculos da fonação,
mas está relacionada com uma perturbação
na elaboração cortical da fala. Representa
uma descoordenação da fala e incapacidade
de dispor as palavras de modocompreensível.
Disgrafia: perda da capacidade de escrever
Dislexia: perda da capacidade de ler.
Fala e linguagem
 
Avalia-se a presença de alterações como: disfonia,
distúrbios na fluência da fala, distúrbios
fonoarticulatórios.
Durante a entrevista, o examinador deve prestar
atenção na linguagem do paciente,
particularmente na linguagem falada. Deve-se
lembrar que a fala não só depende do órgão
fonador (laringe) e da língua, mas de áreas de
elaboração cerebral superior. As principais
alterações da fala são
Hábito grácil: constituição corporal frágil e
delgada, caracterizada por ossatura fina,
musculatura pouco desenvolvida, juntamente
com uma altura e um peso abaixo dos níveis
normais.
Infantilismo: persistência anormal das
características infantis na idade adulta.
Hiperdesenvolvimento: embora confunda-se
com gigantismo, não é a mesma coisa. O
reconhecimento do gigantismo tem a altura
como fundamento principal.
Acromegálicos: são casos de gigantismo que
decorrem da hiperfunção da hipófise anterior
na adolescência ou na vida adulta. Além da
estatura elevada, apresentam cabeça maior
que a média, mento pronunciante, nariz
aumentado, pele grossa, mão e pés enormes.
Gigantes infantis: resultado de uma
hiperfunção de hipófise anterior que tenha
começado antes da soldadura das epífises
com o corpo dos ossos longos. Apresentam
extremidades inferiores muito longas.
Anão acondroplásico: desigualdade entre o
tamanho da cabeça e do tronco e o
comprimento dos membros. As pernas são
curtas e arqueadas. A musculatura é bem
desenvolvida, e os órgãos genitais são
normais.
Cretinos: caracterizado pela falta de
desenvolvimento em todas as partes do corpo.
Anão hipofisário: tem a cabeça e o tronco
normalmente proporcionados, mas pequenos.
Apresentam membros desproporcionalmente
longos em relação ao corpo.
Anão raquítico: depende do mau
desenvolvimento e deformidades da coluna e
dos ossos, destacando uma escoliose e o
encurvamento dos ossos das pernas.
Desenvolvimento físico
Uma determinação exata do desenvolvimento
físico de um indivíduo requer um estudo
antropométrico rigoroso. Contudo, na prática, é
suficiente uma avaliação levando-se em conta a
idade e o sexo. Os achados podem ser
enquadrados nas seguintes características:
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina
Fácies normal: nenhuma alteração, normal.
Fácies hipocrática: portadores de doenças
crônicas terminais e irreversíveis;
Fácies renal: é o caso das nefropatias: rosto
pálido, edemaciado, predominando o edema
palpebral;
Fácies leonina: grosseira, típica de
hansenianos: pele espessa, sem supercílios,
nariz espesso e largo e barba escassa;
Fácies adenoidiana: geralmente, acontece com
crianças com hipertrofia das adenoides, nariz
pequeno e afilado, boca entreaberta.
Fácies parkinsoniana: portadores da
Síndrome de Parkinson, olhar fixo, supercílios
elevados, fronte enrugada, expressão de
espanto, fisionomia facial semelhante a uma
máscara,
Fácies basedowiana ou do hipertireoidismo:
rosto magro, com olhos salientes e brilhantes,
expressão fisionômicaindicando vivacidade e
espanto, presença de bócio na face anterior
do pescoço.
Fácies mixedematosa ou do hipotireoidismo:
rosto arredondado, pele seca e com
acentuação de seus sulcos, nariz e lábios
grossos, pálpebras enrugadas e infiltradas.
Fácies acromegálicas: típico da acromegalia:
saliências das arcadas supraorbitais,
proeminência das maçãs do rosto, maior
desenvolvimento da mandíbula, do nariz,
lábios e orelhas. 
Fácies cushingoide ou de Lua-cheia:
observado nos casos de síndrome de Cushing;
Fácies mongoloide: prega cutânea que torna
os olhos oblíquos, bem distantes um do outro,
braquicefalia, orelhas pontiagudas, expressão
fisionômica de pouca inteligência.
Fácies
 
É o conjunto de dados exibidos na face do
paciente, sendo ela resultante de traços
anatômicos, expressão fisionômica e elementos
patológicos.
Os principais tipos de fácies são:
Fácies de depressão: pouca expressividade do
rosto, cabisbaixos com olhar voltado para o
chão, sulco nasolabial acentuado, tristeza e
sofrimento moral aparentes.
Fácies pseudobulbar: aparece na chamada
paralisia pseudobulbar (aterosclerose
cerebral): súbitas crises de choro ou de riso
que levam a um aspecto espasmódico, ao
tentar contê-las.
Fácies da paralisia facial periférica: bastante
comum: assimetria da face, impossibilidade
de fechar as pálpebras, repuxamento da boca
para o lado são, apagamento do sulco
nasolabial, ausência das rugas na fronte do
lado lesado.
Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson:
ocorre na miastenia grave: ptose palpebral
bilateral (que obriga o paciente a franzir a
testa e levantar a cabeça).
Fácies de deficiente mental: traços faciais
apagados e grosseiros, boca constantemente
entreaberta e com salivação, estrabismo, olhar
desprovido de objetivo, olhos se movimentam
sem se fixarem em nada, sorrisos sem
motivação.
Fácies etílica: chama atenção os olhos
avermelhados e uma certa ruborização na
face, hálito etílico, voz pastosa, sorriso
indefinido.
Fácies esclerodérmica (fácies de múmia):
imobilidade facial, endurecimento da pele,
repuxamento dos lábios, afinamento do nariz,
imobilização das pálpebras, fisionomia
parada, imutável e inexpressiva.
Ana Caroline Mascarenhas de Almeida
Medicina

Outros materiais