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Thiago Luiz Fortunato dos Santos Direito – 123020100 - Jacarepaguá P1- Ética e teoria da Justiça. Respostas: 1. C 2. C 3. C 4. E 5. E 6. B 7. B 8. D 9. A 10. B 1- O saber público e o saber privado são: a- Saberes que possibilitam a legitimação da ética. b- Saberes distintos que acompanham formas distintas de exercício de poder. c- Saberes que se complementam e que se destinam à obediência da ética. d- Saberes que se assemelham e impedem o exercício do poder. e- Saberes que impossibilitam qualquer tipo de ética. 2- O mundo é feito de invenções. Qual das alternativas abaixo podemos afirmar não ser uma invenção? a- A razão b- O homem. c- O cérebro. d- A natureza. e - O Estado. 3- Caracterizam respectivamente a Soberania Despótica e a Soberania Político-jurídica: a- Obediência. Servidão. b- Servidão. Obediência. Thiago Luiz Fortunato dos Santos Direito – 123020100 - Jacarepaguá c- Obediência. Contraditório. d- Direito. Ética. e- Justiça. Obediência. 4- A sociedade Político-jurídica é uma sociedade de: a- Homens que servem ao poder. b- Pretendentes. c- Expectadores. d- Atores que obedecem ao déspota de plantão. e- Expectadores e atores que se revezam no poder. 5- Na peça "Édipo-Rei" de Sófocles, o Rei Édipo: a- Sabe toda a verdade e por isso governa. b- É um herói e sábio. c- Pergunta aos homens, não aos deuses. d- Pergunta aos deuses para ter poder sobre os homens. e- É um herói que não tem dúvidas e impõe sua verdade pela força. 6 - Os textos "Uma nova imagem do pensamento" e :Modo de Produção Asiático" falam respectivamente: a- Da semelhança entre pensamento e opinião. Do início da Soberania Político- jurídica. b- Da diferença entre opinião e pensamento. Da Soberania Despótica. c- Do pensamento filosófico. Da opinião. d- Do pensamento mítico . Do pensamento filosófico. e- Da soberania da opinião. Da sociedade mítica. 7- A frase " O senhor está no olhar do escravizado" significa: Thiago Luiz Fortunato dos Santos Direito – 123020100 - Jacarepaguá a- Que o senhor governa o mundo dos escravizados sem a possibilidade do contraditório. b- Que para ser senhor é necessário se criar escravizados. c- Que a ignorância do escravizado constitui o senhor. d- Que a sabedoria do senhor constitui o escravizado. e- Que o escravizado obedece o senhor por não ter liberdade de escolha. 8- Com a invenção da Polis, com a palavra como instrumento de escolha do melhor pretendente, mergulhamos numa discussão de problemas que são relevantes hoje como o foram quando levantados pela primeira vez pelos sofistas. O que quer que pensemos do movimento sofista devemos estar de acordo que nenhum movimento intelectual pode-se comparar com ele na permanência de seus resultados, que de Atenas até os dias de hoje fazem sucesso. Os sofistas não tinham (e ainda não têm) nenhuma dificuldade de encontrar alunos para pagar suas altas taxas ou auditórios para suas conferências e exibições públicas. Em Atenas, em meados do século V a.C, ser orador eficaz era (Era?) a chave do poder. “A palavra é déspota poderoso”. Qual das respostas abaixo se encaixa melhor nessa frase do sofista Górgias? a- Com palavras bem colocadas consegue-se convencer algumas pessoas. b- Palavras bem ordenadas são garantia de convencimento. c- Palavras bem colocadas conseguem sensibilizar todos sempre. d- Com palavras certas eu te convenço até do errado. e- Que só palavras não são garantia de conhecimento. 9- Só sei que nada sei” Nessa frase atribuída a Sócrates estaria resumida toda sua filosofia. Enquanto tantos acham que sabem, Sócrates sabe que não sabe. Saber que nada sabe é bastante diferente de “achar” que se sabe. Muitos acham que sabem e isso (esse achar que sabe) guia suas certezas, dá a esses que dizem saber uma certeza que não pode em momento algum conviver com a dúvida. Quem sabe, não dúvida. Ser filósofo é amar a sabedoria e quem ama a sabedoria não é um sábio, mas alguém que tem necessidade de saber, que quer conhecer as coisas como elas são, e não segundo “acham” que são. “Conhece-te a ti mesmo”. Essa outra frase atribuída a Sócrates ajudaria as pessoas a conhecerem a verdade, a não serem iludidas pelo “achar” que sabem. Existiu um mundo em que não era necessário pensar, em que obedecer era o que permitiria viver (Sociedade despótica), Homero narra um mundo onde deuses e Heróis nos apresentam a verdade (Época dos Heróis), o mito explicando o mundo. Sócrates habita um mundo inteiramente diferente, Thiago Luiz Fortunato dos Santos Direito – 123020100 - Jacarepaguá um mundo onde o homem é que tem que conhecer. A Filosofia é uma resposta inteiramente diferente das outras apresentadas anteriormente. Nesse sentido a questão socrática seria: a- Uma resposta inteiramente diferente. Onde a procura das definições se contrapõe ao relativismo sofístico. b- Mais uma sofística tentativa de salvar a opinião sem nenhuma pretensão maior. c- Usar a religiosidade dos gregos para alcançar a salvação. d- Uma resposta que apela para o senso-comum. e- A questão do ser fabricado pela opinião do Filósofo. 10-Nascido em Atenas, Sócrates (469 - 399 a.C.) é tradicionalmente considerado e um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos e os que o sucederam, de pós-socráticos. O próprio Sócrates, porém, não deixou nada escrito, e o que se sabe dele e de seu pensamento vem dos textos de seus discípulos e de seus adversários. Conta-se que Sócrates era filho de um escultor e de uma parteira. Uma dupla herança que, simbolicamente, o levou a esculpir uma representação autêntica do homem, fazendo-o dar à luz suas próprias ideias. O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se, exteriormente, ao dos sofistas, embora não "vendesse" seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral. Tanto quanto os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e se concentrou na problemática do homem. No entanto, contrariamente aos sofistas, Sócrates opunha-se, por exemplo, ao relativismo em relação à questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares. Embora tenha sido, em sua época, confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polemica profunda com estes, pois procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?), enquanto os sofistas situavam as suas reflexões a partir dos dados empíricos, o sensório imediato, sem se preocupar com a investigação de uma essência. Podemos então afirmar: a- No texto, fica claro que filósofos e sofistas procuram a verdade cada um a seu modo. b- O texto diferencia filósofo do sofista. c- O texto mostra filósofo e o sofista agindo da mesma forma variando apenas em suas maneiras de convencer. Thiago Luiz Fortunato dos Santos Direito – 123020100 - Jacarepaguá d- No texto, a relatividade do filósofo é apontada. Contrariamente aos sofistas que usando o sensível não se deixam enganar. e- Que sofistas dominam os conceitos e a doxa trabalhando ambos da mesma forma.
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