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p1 etica e teoria da justiça

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Universidade Candido Mendes
Aluno: Andrei Renoir Feliciano Da Silva
Matrícula: 119020112
3º Período / Noite
Campus: Centro
Professoro: Sergio Eloy
Matéria: Ética e Teoria da Justiça
Trabalho referente a P1 – Resumo sobre os temas estudados em sala de aula.
Ética e moral
A moral refere-se ao conjunto de normas e princípios que se baseiam na cultura e nos costumes de determinado grupo social. Já a ética é o estudo e reflexão sobre a moral, que nos diz como viver em sociedade.
Definição de ética é o estudo e a reflexão sobre os princípios da moral, das regras de conduta aplicadas a alguma organização ou sociedade. De onde vem do individual, porque seguimos? Porque acreditamos que é algo é certo ou errado. Flexibilidade na ética é normalmente consistente, embora pode mudar caso as crenças de um indivíduo mudem ou dependendo de determinada situação, exceções uma pessoa poderá ir contra sua ética para se ajustar a um determinado princípio moral, como por exemplo, o código de conduta de sua profissão, significado de ética vem da palavra grega ethos que significa "conduta", "modo de ser", de origem universal, de tempo permanente, de uso teórico, exemplo: João teve uma atitude antiética ao furar a fila do banco.
Definição de moral se refere às regras de conduta que são aplicados à determinado grupo, em determinada cultura, de onde vem do sistema social, porque seguimos? Porque a sociedade nos diz que é o certo. Flexibilidade a moral tende a ser consistente dentro de um determinado contexto, sendo aplicado da mesma forma a todos. Porém, pode variar de acordo com cada cultura ou grupo, exceções uma pessoa que segue rigorosamente os princípios morais de uma sociedade pode não ter nenhuma ética. Da mesma forma, para manter sua integridade ética, pode violar os princípios morais dentro de um determinado sistema de regras, o significado tem de origem na palavra latina moralis, que significa ‘’ costumes’’, de origem cultural, de tempo temporal, de uso prático, exemplo: No Brasil é imoral ter mais de uma esposa, enquanto em alguns países, como a Nigéria, é moralmente aceito.
Sofistas
 Eram “professores” ambulantes ou seja pessoas do povo, eram pessoas que tinham algum conhecimento um artesão, teóricos, professores e ambulantes ou seja nômade eles não se fixavam em um determinável local, os sofistas eles ensinavam porém eles cobravam para ensinar, os sofistas sabem tudo, é um saber pronto, um saber enlatado, porém é um saber sem criticas um discurso vazio, Platão dizia que um discurso sofista é como uma mercadoria que se coloca numa prateleira e se vende enlatado e pronto e perfeito, os sofistas baseava seu discurso uma retorica ou seja é um discurso com muita boa forma no entanto é um discurso com pouco conteúdo, é um discurso evasivo genérico, os sofistas buscam o estatutos o sucesso, os sofistas o aprendizado é passivo, os sofistas eles tem interesse um fins financeiro e utilizam sempre o jogo de palavras em seu discurso, os sofistas refutam simplesmente por refutar sem fundamentos e sem teorias, persuasão é a base do discurso, o raciocínio para os sofistas é indutivo, porém sem nenhuma profundidade ele é vazio e superficial, os principais sofistas foram Protágoras e Górgias.
Os Filósofos eram sempre pessoas da cidade ou alguém ligado a cidade ou tinha residência próxima ou uma vinculação coma cidade, os filósofos ensinavam por um ideal por uma atividade uma vez que eles eram desapegados dos bens matérias, os filósofos nada sabiam, buscava uma verdade interna no nível do interlocutor é a famosa celebre frase de Sócrates “só o que sei, nada sei”, os filósofos baseava na dialética que são bons argumentos, baseado em perguntas e respostas que levavam o interlocutor a uma resposta dentro de si a verdade buscava dentro de si, os filósofos buscavam a verdade, os filósofos o que conta é a opinião individual, porém a sabedoria é universal, baseada sempre no diálogo, os filósofos eles tem por fim a virtude a moral e principalmente a educação, os filósofos eles refutam para purificar a alma onde um argumento depende do próximo argumento o assunto não se avança sem entender aquele assunto anterior, o argumento é a base do diálogo, para os filósofos a o auto conhecimento que é o conhecimento de si próprio, sempre visa isso o auto conhecimento, os principais filósofos foram Sócrates e Platão. 
Sócrates 
Representa para a filosofia o que Jesus representa para o cristianismo. Assim como o profeta, veio de uma família pobre, nunca escreveu uma palavra, incomodou muita gente e foi admirado por uma legião. Perambulava pelas ruas, onde parava desconhecidos e fazia perguntas embaraçosas. Como Jesus, Sócrates morreu de forma trágica. De origem pobre, seguiu a mesma profissão do pai, escultor. Sócrates falava dia e noite sem parar, inquerindo quem quer que cruzasse o seu caminho. A sede insaciável de diálogo ficou conhecida como método socrático, ou dialética. Passava os dias formulando questões e perguntando insistentemente, sem desenvolver uma teoria sequer. Dos diálogos, tentava estimular pensamentos sobre o que é o bem, o justo, o bom e o belo. A vida e a moral eram as grandes preocupações do pai da filosofia ocidental. Ele definiu o que acreditava ser uma vida virtuosa, onde a paz de espírito era atingida fazendo o certo, o que não era a mesma coisa que seguir o código moral da época. Fazer a coisa certa era uma questão de consciência — Sócrates acreditava que ninguém deseja fazer o mal. Esse princípio levaria à famosa máxima “Conhece-te a ti mesmo”, inspirada na inscrição do Oráculo de Delfos, centro de consulta aos deuses gregos. Certa vez, perguntou se ser enganador correspondia a ser imoral. “É claro que sim”, respondeu o interlocutor. Sócrates, então, indagou: “Mas e se um amigo estivesse muito triste e quisesse se matar e você roubasse a faca dele? Não seria um ato imoral?” Sim, ouviu como resposta. Sócrates concluiu: “Mas seria moral em vez de imoral, já que seria uma coisa boa e não ruim”. A essa altura, enquanto os neurônios do cidadão se debatiam, Sócrates dava-se por satisfeito. Ele próprio comparou esse método com a profissão de parteira da sua mãe. Sua mãe usava a habilidade para trazer à luz a vida. Ele paria a verdade. Um dia, um amigo de Sócrates consultou o Oráculo de Delfos. Desejava saber se existia alguém mais sábio que o filósofo. A resposta foi direta: “Não, ninguém é mais sábio que Sócrates”. Quando soube da resposta, Sócrates ficou pasmo com a afirmação e foi procurar políticos e poetas para provar o erro do Oráculo. Foi em vão.
Conta-se que, ao conversar com outros sábios, Sócrates concluiu que todos acreditavam que tinham um conhecimento profundo sobre algum assunto, quando, na verdade, não era bem assim. A sabedoria do pensador estava em não alimentar ilusões sobre o próprio saber. Foi dessa lógica que Sócrates extraiu a histórica frase “só sei que nada sei”, pensamento que lhe rendeu vários inimigos em Atenas, que o acusaram de ser, na verdade, um sofista interessado em se aproveitar da retórica para mentir. O filósofo foi levado ao tribunal, acusado de colocar em risco a moralidade ateniense e dissuadir a crença nos deuses. Recusando-se a abrir mão de suas ideias, o sábio tomou um cálice de cicuta — veneno extraído de uma planta que paralisa gradualmente o corpo. Morreu aos 70 anos. Durante o julgamento, disse uma de suas frases mais marcantes: “A vida irrefletida não vale a pena ser vivida”. Segundo relatos de Platão, seu maior discípulo, Sócrates preferia a morte do que viver sem questionamentos, na completa ignorância. Teria declarado ainda que, se corromper a juventude significava ensinar a cuidar menos do corpo e mais da alma, então era culpado. Sócrates não escreveu nada, mas disse muito. Poucos minutos antes de cumprir seu destino, se despediu dos discípulos: “Já é hora de irmos. Eu para a morte, vocês para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo? Isso é segredo. Exceto para Deus”. 
Platão
O principal discípulo de Sócrates, Platão se encarregou de registrar as ideias do mestre naforma de diálogos. Seu texto é uma mistura de teorias complexas com fragmentos teatrais que traziam o mestre como protagonista, dialogando sobre a vida, a razão e a verdade. Platão escreveu ao longo da vida cerca de 40 diálogos, verdadeiras obras-primas filosóficas e literárias. Temos a sorte de contar hoje com tudo o que o filósofo escreveu.
É de Platão um dos textos filosóficos mais lidos da história, o Mito da Caverna. Conta a fábula de prisioneiros que foram acorrentados em uma caverna escura quando crianças sem jamais poder sair dali. Tudo o que conheciam do mundo eram sombras da vida real projetadas nas paredes, ou seja, cópias imperfeitas das coisas, que conservam suas formas verdadeiras no mundo das ideias, uma espécie de paraíso onde está guardado o padrão de tudo o que existe — principal teoria de Platão. O mundo das ideias existe em oposição ao mundo dos sentidos, esse no qual vivemos, recheado de cópias defeituosas de tudo o que existe no plano superior.
Quando um dos escravos foge da caverna e fica deslumbrado com a verdadeira forma das coisas, Platão faz uma metáfora com os filósofos, que ascendem por meio do conhecimento. Ele defendia a tese de que o mundo das ideias só poderia ser acessado pelos filósofos. Logo, era essa a classe mais indicada para governar a pólis. Esse pensamento originou a teoria política de Platão, na qual ele cria a cidade ideal. Nela, existiriam apenas três categorias de cidadãos, cada um desempenhando a tarefa para a qual estava melhor preparado. Aqueles que tinham a “alma com apetite” seriam trabalhadores; os corajosos, os guardiões da pólis; e os dotados de sabedoria e razão, os governantes-filósofos.
A tarefa do rei filósofo seria justamente a de regressar à caverna e relatar o mundo das ideias para os demais – isto é, contar a verdade para a sociedade. Na comunidade ideal de Platão, os casamentos seriam coletivos e sem casais fixos. O sexo seria somente para a reprodução, e as crianças criadas pelo Estado como filhos da comunidade. O pensador também lançou a ideia de igualdade dos sexos. Na cidade ideal, as mulheres não seriam discriminadas e poderiam ocupar até postos no serviço militar. Essa teoria levou Platão por três vezes até a cidade de Siracusa, na Sicília, onde pretendia persuadir os soberanos a colocar em prática seu plano. Sem sucesso, chegou a ser preso.
ARISTÓTELES
Os jardins do palácio de pela, capital da Macedônia, hoje parte da Grécia, foi um local que despertou a genialidade de um dos maiores pensadores da história. Nascido em Estagira, no nordeste grego, Aristóteles foi ainda criança para Pela quando seu pai, Nicômaco, foi chamado para ser o médico do avô de Alexandre, o Grande. Conta-se que Aristóteles brincava nos jardins do palácio e se interessava por quase tudo a sua volta: insetos, plantas, ervas daninhas. ele partiu para Atenas e ingressou na Academia de Platão — e de bon vivant se tornou um dos maiores gênios da filosofia.
Aristóteles entrou na escola apenas como ouvinte, mas Platão logo percebeu que ele não era um aluno qualquer e lhe deu a missão de lecionar retórica. Ele permaneceu na Academia por 20 anos até a morte do mestre, quando, insatisfeito com os rumos que a escola tomava, seguiu para a Macedônia para dar lições a Alexandre, o Grande. Antes disso, casou-se duas vezes e teve Nicômaco, seu único filho. Aristóteles aprendeu muito com o mestre Platão, mas foi também seu maior crítico. O filósofo não acreditava na teoria do mundo das ideias apresentada no Mito da Caverna. Para ele, o mundo real, a natureza, não tem nada de ilusório. Aristóteles acreditava que a verdade está neste mundo e não em um universo paralelo, como acreditava Platão. Aristóteles dizia que eram os homens que formulavam os conceitos a respeito das coisas para poder reconhecê-las. Veja o exemplo de uma cadeira. Depois de observar centenas de cadeiras, nós mesmos poderíamos definir o que era o conceito de cadeira e, desta forma, reconheceríamos um exemplar quando nos deparássemos com uma. E a cadeira na qual estamos sentados agora não é apenas um simulacro de uma cadeira verdadeira existente no mundo das ideias, como Platão diria. O pupilo também não acreditava na dialética como um método seguro de conhecimento. Para Aristóteles, debater ideias é bom para a política e a retórica, mas não é indicada para a filosofia ou para a ciência. Assim, ele fundou a lógica, que definiu como um instrumento seguro para conhecer o mundo.
 Aristóteles tratou de absolutamente todos os temas da sua época com uma profundidade revolucionária. As contribuições aristotélicas na metafísica, retórica, ética, filosofia política, além da matemática, da física e da zoologia, são ainda hoje citadas em faculdades mundo afora. Um dos seus principais legados foi no campo da lógica, onde sistematizou o estudo propondo uma abordagem semântica, ou seja, analisando como duas premissas podem formar uma conclusão verdadeiramente indiscutível.
Para Aristóteles a felicidade está ligada à atividade humana, sendo um tipo de atividade em conformidade com a “reta razão” e com a virtude (areté). Isso quer dizer que a vida virtuosa é racional. A felicidade implica a educação da vontade em conformidade com os princípios racionais da moderação e, finalmente, está fundamentalmente ligada à política, uma vez que o homem é definido como animal político e sua conduta ética tem expressão na pólis e a partir dela é julgada. É na sociedade – na pólis – que os homens podem alcançar o bem supremo: a felicidade, daí porque, em Aristóteles, ética e política são inseparáveis. “A política que também é uma ciência prática não se dissocia da ética, elas apenas se diferenciam pelo fato de a primeira apresentar uma dimensão social, coletiva, enquanto a outra se restringe ao particular, individual”.
Polis
 Era controlada por uma oligarquia aristocrática e possuía uma organização própria e, portanto, independência social, política e econômica. A organização social da polis era constituída basicamente por homens livres (os cidadãos gregos) nascidos na polis, mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos.

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