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Desafio-Aspectos biofarmacêuticos e biotecnológicos de novos medicamentos

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Desafio- Aspectos biofarmacêuticos e biotecnológicos de novos 
medicamentos 
A produção de vacinas de DNA é uma tecnologia promissora para a prevenção e o controle 
de doenças. As vacinas de DNA induzem uma resposta imunológica, tanto para resposta de 
linfócitos T CD4+ quanto CD8+, sem utilizar microrganismos vivos em suas formulações. 
Você faz parte do grupo de pesquisadores do laboratório de biotecnologia em uma 
instituição de pesquisa em saúde pública que está desenvolvendo uma vacina de DNA 
contra a dengue. 
 
Diante dessa situação, responda: 
a) Quais as vantagens que há no desenvolvimento de vacinas de DNA para a dengue em 
relação às vacinas tradicionais de primeira geração? 
b) Discuta o desenvolvimento dessa vacina por meio da engenharia genética, destacando a 
aplicação da produção da proteína NS1 no mecanismo de imunização. 
Sua resposta 
8 
Padrão de resposta esperado 
a)As vantagens das vacinas de DNA em relação às vacinas tradicionais que utilizam vírus 
atenuados ou inativados incluem a produção mais rápida, a oportunidade de adaptação a 
patógenos emergentes, alta estabilidade em temperatura ambiente, resultante da grande 
estabilidade apresentada pela molécula de DNA, e a ativação das respostas humoral e 
celular do hospedeiro. Essa última vantagem é essencial para a proteção do indivíduo contra 
o vírus da dengue, pois, além da produção de anticorpos, a vacina de DNA ativa as células 
de defesa. 
b) Essa vacina de DNA, desenvolvida por meio da engenharia genética, teve como base o 
genoma do sorotipo 2 do vírus da dengue. Essa vacina deve conter uma ;sequência de DNA 
capaz de induzir a produção da molécula NS1 no hospedeiro. Quando o hospedeiro é 
imunizado com essa vacina, os genes são lidos no interior das células, levando à produção 
da proteína NS1, e esta é apresentada ao sistema imunológico do hospedeiro. Dessa forma, 
quando o sistema imune entra em contato com a proteína NS1 formada em decorrência da 
vacinação, ele passa a reconhecer o sorotipo 2 do vírus da dengue, permitindo uma reação 
mais rápida ante infecções futuras.

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