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vacinas
Imunidade
Passiva Ativa
administração de anticorpos já prontos no
organismo, resposta imune de anticorpos que
não são próprios do organismo - soro
antiofídico, soro antirrábico OBS: não gera
memória imunológica 
Natural: infecção por algum patógeno e o próprio
organismo cria uma resposta imunológica específica
para combater a infecção. Infecção clínica: quando a
infecção causa sintomas | Infecção subclínica: a
infecção não causa sintomas - assintomáticos 
Artificial: vacinas 
História da Vacina
Guerra do Peloponeso
(431 a 404 a.C.) 
Variolização Edward Jenner
(1796) 
Um médico inglês que tinha o hábito de ir ao campo regularmente, observou que
as mulheres que tiravam o leite de vacas contaminadas por varíola bovina,
apresentavam pústulas nas mãos derivadas do vírus de varíola bovina, que
apareciam e regrediam sozinhas, sem tratamento, e não se contaminavam com
varíola humana ou bovina. 
O experimento: pelo ponto de vista ético é questionável, fez um experimento
criando uma vacina com pústula da varíola bovina presente nas mãos da
fazendeira em um menino de 8 ano. A criança não adoeceu e 3 meses depois
aplicou a varíola humana e o menino não desenvolveu a doença, criando assim o
primeiro método seguro de vacinação. 
O material foi nomeado Vaccine (vacina), derivado do termo latino Vacca e ao
processo vaccination (vacinação) 
O vírus utilizado na vacina contra a varíola é o vaccínia desde o séc. XX 
A erradicação da varíola foi reconhecida pela assembleia da OMS em 8 de maio
de 1980 
Varíola 
Na China e na Índia, coletavam as cascas
das pústulas de indivíduos infectados,
moíam e, indivíduos não infectados,
aplicavam por esfregaço sobre a pele ou
inalavam o pó. Grande parte das pessoas
que faziam esse procedimento adquiriam
imunidade e algumas adoeciam. 
1000 d.C. 
Em Atenas ocorreram dois surtos de “peste” - varíola -
durante a guerra 
Os historiadores gregos Tucídides e Xenofonte
registraram a guerra 
Tucídides percebeu que as pessoas que tiveram uma
primeira infecção no primeiro surto e sobreviveram, não
se contaminaram novamente durante o segundo surto. 
Antenas X Esparta 
Objetivo da Vacina
Gerar memória imunológica de longa duração e que forneça proteção
contra determinado patógeno 
Induzir a formação de anticorpos neutralizantes para proteger da
imunopatogenicidade no tecido afetado pelo patógeno 
A tecnologia atual de produção de vacinas não é eficaz contra patógenos,
por ex, malária, tuberculose e HIV, cujo principal aparato imune efetor é
uma resposta imune celular forte e duradora. 
Definição de
vacinação
Procedimento clínico com objetivo de proteger as pessoas
de doenças de origem infecciosa ou toxi-infecciosa por
meio de imunização ativa pelo desafio com o
microrganismo ou seus antígenos a. 
Vacinação e imunidade de
rebanho ou grupo 
Neutralização do adente infeccioso para prevenir a infecção 
Opsonização direta de IgG (fagocitose) 
Ativação do sistema complemento com recrutamento de neutrófilos,
opsonização e fagocitose 
ADCC que colabora com as células efetoras para destruir células
infectadas 
Ativação de macrófagos pelas citocinas liberadas por células T ativadas 
Colaboração com células B (Tfh), TCD8+ e NK 
Reduz taxas de circulação e a transmissão de determinado patógeno na
população 
Papel relevante na imunidade de rebanho 
Indução de resposta humoral (células B): anticorpos 
Indução de resposta celular: ativação de células TCD4+ 
Indução de memória imunológica 
Redução de número de portadores sadios 
OBS: gestantes: as gestantes possuem um quadro
imunodepressivo para não ocorrer o aborto da criança, visto
que metade do gene do feto é proveniente do pai, por isso
é um corpo estranho que pode ser eliminado se não houver
essa baixa na resposta imunológica. 
Princípios imunológicos da
vacina 
É quando uma elevada porção das pessoas estão
vacinadas (cerca de 95%) e protegem aqueles que, por
alguma razão, não receberam a vacina (ex.: gestantes e
imunodeprimidos), pois não há como transmitir a doença e
por isso há resistência à introdução e disseminação de um
agente infeccioso em um grupo ou população. Falta de moléculas de MHC com capacidade de apresentar quantidade
necessária de peptídeos antigênicos 
Não podendo ativar células T específicas para determinado patógeno 
Normalmente acontece quando a composição da vacina apresenta
somente uma parte do antígeno patogênico 
Os fragmentos peptídicos possuem baixa afinidade com a molécula de
MHC e, consequentemente, são reconhecidos com baixa afinidade pelas
células T 
Portanto, as APC apresentam baixa concentração do antígeno proteico 
Falha de 1a linha: 
Falha de 2a linha: 
Falhas na vacinação
Simples: 1 agente vacinal: sarampo, poliomielite, BCG 
Mista: 2 ou mais agentes vacinais: tríplice bacteriana (DTP) 
Polivalente: diferentes sorotipos do mesmo agente vacinal- poliomielite
(vírus tipo 1, 2 e 3) 
Quanto ao número de antígenos 
Tipos de vacina
1a geração: vacinas de microrganismo inteiros 
é feito tratamento com agentes físicos (calor, luz UV) ou químicos (formol, fenol, etc) ou os dois.
Ex: coqueluche, febre tifoide, poliomielite e raiva (antirrábica antes da exposição | antirrábica +
imunoglobulinas na pré-exposição) 
Vantagem: não causa doença (é segura principalmente para a população imunodeprimida) 
Desvantagem: extracelulares e por isso sua eliminação é rápida, Necessita de dose de reforço e
induz resposta imune humoral das células Th mas não induz das células TCD8 + (as citotóxicas) 
RISCOS: inativação inadequada e endotoxinas de bactérias inativadas oferecem riscos
Microrganismos mortos ou inativados: 
Quanto a composição
1a geração
Estimulam resposta imune protetora, mas não causam doença em indivíduos imunocompetentes 
Diminuição dos fatores de virulência com manutenção dos antígenos desejáveis 
Naturalmente atenuadas: fazer cultura de vírus na placa com cédulas humanas e após sua
replicação, colocar na cultura na placa com células de animal (macaco) e espero o vírus ou a
bactéria se modificar até se adaptar ao novo ambiente e quando é inserido novamente na placa
com células humanas, já não tem mais a virulência das células humanas sem perder grande parte de
seus antígenos. Além disso, é feito teste de sobrevivência em baixas temperaturas para o transporte
na vacina. 
mutação genética para diminuição da virulência com manutenção dos antígenos desejados
Ex: BCG, rubéola, caxumba, sarampo e poliomielite 
Prevenção das formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) em crianças com menos de 5 anos
(principalmente nas menores de 1 ano), em crianças HIV + assintomáticas e filhos de mãe HIV+. 
Contraindicada nos indivíduos HIV+ sintomáticos. 
Comercializada em vários países, no Brasil, somente particular 
Contraindicada para quem nunca teve dengue e pessoas cima de 45 anos 
A indicação é para prevenir uma segunda infecção (uso restrito para residentes de áreas
endêmicas) 
Os indivíduos devem ter entre 9 e 45 anos 
A vacina é dada em 3 doses com intervalo de 6 meses entre elas 
Vacina contra dengue (atenuada) com 4 sorotipos do Instituto Butantan (BR): está em fase de testes
clínicos desde 2016, em 14 centros e 5 regiões do país e tem objetivo de vacinar 17mil voluntários) 
Dados coletados até o momento é que a vacina é eficaz, dose única, para pessoas de 2 a 59 anos
de idade, induz anticorpos para os 4 sorotipos da doença e previne até quem nunca teve dengue.
Fórmula diferente da Dengvaxia 
Vantagens: estimulam resposta imune humoral e celular(Th e CTL pois se replicam dentro da célula
hospedeira) mas não causam doença clínica em indivíduos imunocompetentes. Induzem resposta
imune mais eficiente e memória imunológica mais duradora 
Desvantagens: podem causar infecção sistêmica em pacientes imunocomprometidos e risco de
reversão da atenuação em vacinas feitas com cepas atenuadas pela alteração genética) 
RISCOS: contraindicadas para idosos, gestantes ou pessoas mal nutridas
Microrganismos vivos atenuados (patogenicidade reduzida) 
Métodos de atenuação: 
Designde patógenos atenuados:
BCG: 
Vacina contra a dengue (atenuada) com 4 sorotipos | Vacina Dengvaxia (Sanofi Pasteur, França) 
Vantagens X Desvantagens
1a geração1a geração
2a geração2a geração
3a geração3a geração
Comparação em relação a doses de vacinas de 1a geração: 
Normalmente produzem imunidade prolongada com uma
única dose, com exceção a vacina oral da poliomielite 
A repetição das doses de vacina oral contra poliomielite se
deve à dificuldade de “pega” com uma só dose, devido à
competição intestinal entre si dos três tipos de vírus
vacinais, por competição com outros enterovírus, pelos
sítios de acoplamento no intestino. Mas, uma vez
estabelecida a “infecção” pelo vírus vacinal atenuado, é
por toda a vida 
Vacinas com microrganismos vivos atenuados: 
Requerem múltiplas doses para produzir
imunidade e também podem precisar de
doses de reforço para manutenção da
imunidade 
Vacinas com microrganismos mortos: 
2a geração
Vacinas acelulares: baseadas em produtos purificados, subunidade de patógenos ou
constituídas por processos de síntese como proteínas recombinantes que sejam tão
imunogênicos na forma solúvel quanto nos microrganismos inteiros. Componentes
antigênicos (proteicos ou polissacarídicos) são apresentados ao sistema imune do
organismo. A seleção dos antígenos relevantes é baseada em dados de análises estruturais
e funcionais dessas moléculas. No m.o. inteiro há garantia de que haja estruturas que ativem
as DCs, entretanto, Ag purificado é capaz de estimula células T helper mas não ativa DCs. 
Gripe (trivalente: vírus H1N1, H3N2 e Influenza do tipo B Victoria; tetravalente: todos os
anteriores + Influenza do tipo B Yamagata – M.O. mortos e fragmentados) 
Toxinas purificadas inativadas (tratamento químico de toxinas com formol ou glutaraldeído):
toxóide tetânico (Clostridium tetani), toxóide diftérico (Corynebacterium diphtheriae); ATT =
antitetânica isolada (adultos); DT (infantil)/dT (adulto) (difteria e tétano) = dupla bacteriana;
DTPw (celular p/ P – 1a geração) ou DTPa (acelular p/ P) (difteria, tétano e coqueluche-
Bordetella pertussis) = tríplice bacteriana (criança); dTpa = tríplice bacteriana acelular (dose
reforço para adultos) 
Fragmentos subcelulares e antígenos de superfície (cápsulas, flagelos, pili): Polissacarídeos
da cápsula (meningococo e pneumococo) 
“hapteno-carreador”: utilização do componente fracamente imunogênico com a proteína.
Normalmente o BCR reconheceria somente o Ag e se diferenciaria em plasmócito de vida
curta, mas com a ptn carreadora, vai ativar MCH que vai ativar células T e diferenciar em Tfh
que ativam células B e formam plasmócitos de vida longa e memória imunológica. 
Ex. De vacinas conjugadas: Pneumocócica 10-valente, meningocócica C e Haemofillus
influenzae tipo b (Hib) 
ex: HPV e Hepatite B: isola o antígeno do DNA do vírus, e coloca no plasmóide DNA de uma
bactéria, coloca esse DNA recombinado no fungo que vai se replicar e transcrever a ptn
(antígeno) e depois esse antígeno é isolado e é feito a vacina a partir desse antígeno. 
são moléculas ou complexos macromoleculares que potencializam a resposta imune e
aumentam a duração da resposta a antígenos, não causando, sozinhos, danos ao
hospedeiro. 
Aumento da duração da resposta ao Ag se dá pela liberação lenta do Ag, aumento da
estabilidade e o tamanho do imunógeno e induzem a reação inflamatória local pela
liberação de DAMPs 
Sinais de alimínio: únicos adjuvantes aprovados para uso em humanos 
Ex de vacinas que utilizam sais de alumínio: HPV, HAV, DT e DTP 
Ação dos adjuvantes: no local na inoculação, há a liberação de DAMPs, ativação de
inflaassoma, liberação de citociunas inflamatórias e ativação, maturação e migração de
DCs 
Vacinas com adjuvantes não devem ser aplicadas via subcutânea pois pode formar
abcessos 
2a geração: constituídas de partes ou antígenos purificados dos agentes infecciosos ou
processo de síntese ou como proteínas recombinantes 
Exemplos de vacinas: 
Antígenos polissacarídicos: vacinas conjugadas 
Vacinas recombinantes: 
Vantagens X Desvantagens
Vantagem: não há risco de causar infecção pois é menos reatogênicas 
Desvantagens: os peptídeos podem não ser selecionados pela APC, indução de resposta
inadequada, de memória curta e resposta imune humoral e de células Th mas não induzem
células T citotóxicas 
Adjuvantes: 
3a geração
RISCOS: rDNA: Integração aleatória do plasmídeo nos cromossomos e possível recombinação homóloga
são riscos potenciais, entretanto é uma possibilidade remota
Inserir o gene num plasmídeo (nesse plasmídeo pode inserir genes que codificam citocinas relevantes) 
Insere na bactéria e purifica o plasmídeo 
Faz-se o teste em animais (inicialmente) para saber se consegue expressar o plasmídeo. 
Vacinas com vetores virais recombinantes: vírus de baixa virulência (como o adenovírus, homólogo ou
heterólogo, com ou sem capacidade de replicação (retirada dos genes relacionados a replicação),
inserção dos genes que codificam a ptn de interesse no DNA viral e garantia da entrada do gene da ptn
imunizante nas células 
seringa
biobalísitca 
o lipossoma consegue facilmente adentrar células epiteliais e DCs. O DNA será reconhecido por receptores
do tipo toll, os PRRs intracelulares ou quando a célula começar a transcrever o DNA e produzir a PTN,
gerando os antígenos. Ao mesmo tempo, essas células já reconheceram que o material genético não é
humano, então já começa a secretar INF tipo I. o peptídeo é apresentado para as células TDC8+ e TCD4+.
A Tfh ativa célula B e forma memória imunológica. 
 hepatite B, herpes, HIV (prevenção e terapia) e malária. 
Vantagens: segurança, estável, estimula resposta imune humoral e celular, produção em larga escala é
mais barata, possibilidade de incluir genes de vários antígenos no plasmídeo (rDNA) - vacinas multivalentes,
manutenção do controle de qualidade mais fácil e é facilmente adaptável para linhagens emergentes. 
Desvantagens: Possibilidade (remota) de integração do plasmídeo ao genoma hospedeiro de maneira
danosa (neoplasias) (vacinas de rDNA), dificuldade de obter a transfecção do plasmídeo ou do mRNA por
um número satisfatório de células hospedeiras e a exposição do sistema imunológico a altos níveis de
proteína antigênica durante o período de expressão do gene. 
Fatores do hospedeiro: idade, estado nutricional, estado imunitário 
Estratégia, rota e dose de imunização 
Fatores do agente: imunogenicidade de antígenos e variação antigênica. 
Contraindicações: vacinas vivas em imunodeprimidos, alergia anafilática grave a algum componente da
vacina e reação grave após dose anterior
Vacinas produzidas com vírus vivo ou atenuado: 
Gestantes: travessia da barreira da placenta, podendo afeter o bebê 
Imunodeficientes: risco de desenvolver a foença (atenção aos contactantes vacinados) 
Antiamarílica, tríplice/tetra viral, BCG, Sabin e a gravidez deve ser evitada após um mês da vacinação. 
3a geração: vacinas gênicas que são constituídas por genes que codificam antígenos relevantes do
agente infeccioso transportados por plasmídeos de DNA (rDNA) ou mRNA em um lipossoma. Há
resposta imune celular e humoral forte e duradoura, eficaz mesmo sem adjuvantes e é uma técnica
promissora. 
Design da vacina: Gene para o imunógeno 
Vias de administração: 
Fundamentos da vacina de 3a geração: 
Vacinas gênicas em testes clínicos:
Vantagens X Desvantagens
Eficácia depende: 
Gestantes e imunodeficientes: 
Vacinas contraindicadas: 
Intranasal ou aerossol 
Intramuscular 
Subcutânea 
Intradérmica 
Oral
Vias de administração de vacinas
de 1a e 2a geração 
Ana Clara Sereno
Matrícula: 20202120032

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