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GE_ UNIDADE 3_Estagio Supervisionado II - Fisioterapia_SER

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UNIDADE III
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
FISIOTERAPIA
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por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
 
_______________________________________________________________________
Cahú, Fabiana. 
Estágio Supervisionado II - Fisioterapia: Unidade 3 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2022.
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Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM FISIOTERAPIA
UNIDADE 3
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, estudante! Tudo bem com você? Seja bem-vindo(a)!
Neste Guia, você irá aprofundar seus conhecimentos sobre a especialidade da 
Fisioterapia na saúde do idoso, também chamada de Fisioterapia Geriátrica, 
bem como conhecer um pouco mais sobre esta área de atuação. A leitura e estudo 
deste material será de grande importância para nortear o seu conhecimento sobre a 
especialidade.
Então, podemos ir em frente?
Bons estudos!
 ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
A disciplina de Estágio Supervisionado II em Fisioterapia tem o objetivo de proporcionar 
aos estudantes mecanismos de preparação para a inserção no mercado de trabalho, 
por meio de um ambiente de aprendizagem com supervisão de um profissional da área.
Neste Guia, você encontrará o conteúdo referente à terceira unidade, que corresponde 
aos conhecimentos sobre a especialidade da Fisioterapia na saúde do idoso.
Explore os links, leituras sugeridas e dicas de conteúdo que serão oferecidas. Ao longo 
do Guia você encontrará textos que lhe auxiliarão no processo de aprendizagem como: 
Saiba Mais, Fique Atento, Exemplos Práticos e Links.
PALAVRAS DO PROFESSOR INICIAIS
Caro(a) estudante, chegou o momento de falarmos sobre a Fisioterapia Geriátrica. Na 
terceira unidade, você irá estudar sobre a importância da prática fisioterapêutica na 
vivência profissional junto aos idosos; como contribuir para recuperação da capacidade 
funcional dos idosos; entender as implicações das quedas nesta população; e as 
principais técnicas de abordagem do tratamento fisioterapêutico.
Pronto para nossa jornada?
Vamos começar!
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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO – FISIOTERAPIA GERIÁTRICA
A Fisioterapia na saúde do idoso é uma especialidade que atua no processo de envelhecimento, 
cuidando dos idosos com o objetivo de prevenir patologias inerentes à faixa etária, amenizar os 
efeitos das alterações fisiológicas inerentes ao processo do envelhecimento, prevenir as quedas 
e promover qualidade de vida (SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021).
O objetivo da fisioterapia será sempre preservar ou restaurar a capacidade funcional dos idosos, 
pois sabendo das alterações fisiológicas e patológicas que eles sofrem, deve-se sempre pensar em 
preservar a sua autonomia e independência por meio de abordagens fisioterapêuticas específicas 
(AGUIAR; SANTOS; GOMES; TAVARES, 2019).
Nesse sentido, sobre as alterações que ocorrem no envelhecimento, é importante diferenciar se 
a alteração é de origem fisiológica (senescência) ou patológica (senilidade) para direcionar 
o tratamento.
Não esqueça que o idoso apresenta vários tipos de alterações, sejam elas físicas/motoras, neurológicas, 
cardiovasculares, respiratórias, psiquiátricas/emocionais. Por isso, é importantíssimo você atuar em 
conjunto com uma equipe multidisciplinar para promover a saúde do idoso.
LEITURA COMPLEMENTAR
A Câmara Técnica de Fisioterapia em Gerontologia da Comissão 
de Especialidades do Crefito-5 criou a Cartilha da Saúde do Idoso. 
Este documento possui o objetivo de elucidar sobre algumas 
doenças comuns no envelhecimento e como o atendimento de um 
fisioterapeuta especialista em gerontologia poderá ajudar o idoso a 
aproveitar sua a vida melhor, mesmo depois dos 60 anos. Trata-se de 
uma cartilha bem didática e atual. Você pode acessar o link e realizar 
sua leitura. 
PARA REFLETIR
A fisioterapia geriátrica é uma modalidade da área da saúde que contribui para 
uma melhor qualidade de vida na terceira idade. Porém, não devemos esquecer 
que existem várias modalidades de intervenções capazes de contribuir para 
um envelhecimento saudável e tranquilo, principalmente, exercícios com foco 
na reabilitação motora, na capacidade funcional e na autonomia. Estes são 
indispensáveis!
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LEITURA COMPLEMENTAR
Para você aprender sobre a capacidade funcional do idoso, leia o 
artigo intitulado Promoção da saúde e prevenção de incapacidades 
funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a 
contribuição da fisioterapia. Este expõe ações de promoção da 
saúde e prevenção das incapacidades funcionais na terceira idade, 
para que as equipes de saúde da família, com foco na Fisioterapia, 
possam estimular os idosos a mudarem seus hábitos e viverem 
suas vidas com melhor qualidade. 
Agora, antes de mergulharmos nos assuntos relacionados à Fisioterapia na saúde do idoso, vocês precisam 
compreender que, com o avanço da idade, ocorrerão alterações físicas e cognitivas que irão interferir na 
autonomia e independência do idoso.
Por isso, vamos conhecer alguns conceitos relacionados à área, como: capacidade funcional, 
autonomia, dependência e independência. Então, se liga nos tópicos abaixo.
• Autonomia: pode ser definida como a capacidade que o idoso tem de tomar suas 
próprias decisões de forma consciente, gerenciando a sua vida e planejando seus 
objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da pessoa (LOURENÇO et al., 
2012).
• Independência: ocorre quando o idoso é capaz de realizar as atividades sem ajuda 
de outra pessoa/terceiros. Tem relação direta com aptidão física/motora (LOURENÇO 
et al., 2012; CARDOSO; COSTA, 2010; RICCI; KUBOTA; CORDEIRO, 2005).
• Dependência: uma situação de dependência ocorre quando o idoso não consegue 
realizar as suas atividades cotidianas sem a ajuda de outra pessoa. A dependência 
ocorre na presença de déficits em capacidades físicas e funcionais, incapacitando 
o indivíduo de manter as habilidades físicas necessárias a uma vida independente 
(SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021; LOURENÇO et al., 2012; CARDOSO, 
COSTA, 2010; RICCI; KUBOTA; CORDEIRO, 2005).
• Capacidade funcional: a capacidade funcional refere-se às atividades básicas, 
instrumentais e avançadas  da vida diária e à mobilidade do indivíduo. Por isso, 
pode ser entendida como a capacidade de qualquer pessoa de adaptação aos 
desafios diários mesmo possuindo alguma limitação física, mental ou social 
(SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021; LOURENÇO et al., 2012; CARDOSO; 
COSTA, 2010; RICCI; KUBOTA; CORDEIRO, 2005; PARAHYBA, VERAS, MELZER, 
2005). Esta capacidade surgiu como um novo paradigma de saúde, proposto pela 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) e funciona como um indicador 
do processo saúde-doença, essencial para o planejamento das intervenções e 
monitoramento do estado funcional do idoso (BRASIL, 2006).
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PARA REFLETIR
O envelhecimento pode não ser o principal fator que afeta a capacidade do idoso 
em tomar decisões (autonomia), embora a maioria das famílias tenha dificuldade de 
compreender isso. Portanto, caso o idoso consiga tomar decisões, mas não pode mais 
executar determinadas tarefas decorrentes da inaptidão física, cabe aos familiares e 
cuidadores, respeitá-las e, se for o caso, cumpri-las.
LEITURA COMPLEMENTAR
A perda da capacidade funcional pelo idoso compromete a autonomia 
e interfere na qualidade de vida dessa população. Para compreender 
mais aspectos acerca deste tema, leia o artigo intitulado Avaliação 
da capacidade funcional e qualidade de vida do idoso no Brasil 
residente em comunidade. Assim, acesse o linke boa leitura!
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO IDOSO
É um parâmetro que, associado a outros indicadores de saúde, pode ser utilizado para determinar a 
efetividade e a eficiência das intervenções propostas (BRASIL, 2007).
A avaliação funcional busca verificar em que nível as doenças ou agravos impedem o desempenho, de 
forma autônoma e independente, das atividades cotidianas ou atividades de vida diária (AVD) das pessoas 
idosas, permitindo o desenvolvimento de um planejamento assistencial mais adequado (LOURENÇO et al., 
2012; COSTA; NAKATANI; BACHION, 2006; PARAHYBA, VERAS, MELZER, 2005).
Indicada pela PNSPI, a avaliação funcional é muito importante, pois determinará o comprometimento 
funcional da pessoa idosa e sua necessidade de auxílio. Dessa forma, pode ser compreendida como 
uma tentativa sistematizada de avaliar, objetivamente, os níveis no qual uma pessoa está funcionando 
em diversas áreas, utilizando diferentes habilidades. Assim, esta avaliação representa uma maneira de 
medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma 
(BRASIL, 2006; PARANÁ, 2017).
Didaticamente, estas atividades são subdivididas em dois tipos que vamos nos aprofundar agora.
• Atividades de Vida Diária (AVD) – são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação 
de desempenho, normalmente, requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a 
desempenhá-las. São elas:
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 » alimentação;
 » tomar banho;
 » vestir uma roupa;
 » mobilização;
 » deambulação;
 » utilizar o banheiro;
 » manter controle sobre suas necessidades fisiológicas.
• Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) – são aquelas relacionadas à participação do 
idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo de levar uma vida independente 
dentro da comunidade (COSTA; NAKATANI; BACHION, 2006). Por exemplo:
 » utilizar os meios de transporte;
 » manipular medicamentos;
 » realizar compras;
 » realizar tarefas domésticas leves e pesadas;
 » utilizar o telefone;
 » preparar refeições; 
 » cuidar das próprias finanças.
Desde seu início, as avaliações funcionais dão ênfase às Atividades de Vida Diárias (AVD). A primeira 
escala desenvolvida e a que é utilizada até os dias de hoje é a Escala de Katz, planejada para medir 
a habilidade da pessoa em desempenhar suas atividades cotidianas de forma independente e, assim, 
determinar as necessárias intervenções de reabilitação (LOURENÇO et al., 2012). Posteriormente, surgiu 
a Escala de Lawton, outro instrumento para avaliar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), 
consideradas mais complexas e cuja independência para desempenho está diretamente relacionada com 
a capacidade de vida comunitária independente. A capacidade em realizá-las torna as pessoas idosas 
mais autoconfiantes para a vida em comunidade (COSTA; NAKATANI; BACHION, 2006).
Além disso, outro instrumento de avaliação funcional que vem se destacando é a Medida de 
Independência Funcional (MIF) que, ao contrário dos anteriores, identifica se a pessoa precisa de ajuda 
ou não e procura quantificar a ajuda necessária, mostrando-se muito útil no planejamento assistencial 
(PARANÁ, 2017; VIANA; LORENZO; OLIVEIRA; RESENDE, 2008).
A avaliação funcional, portanto, determinará o grau de dependência da pessoa idosa e os tipos de cuidados 
que serão necessários, além de como e por quem eles poderão ser mais apropriadamente realizados 
(LOURENÇO et al., 2012; PARANÁ, 2017; PARAHYBA, VERAS, MELZER, 2005).
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A presença de declínio funcional pode sugerir a presença de doenças ou alterações ainda não 
diagnosticadas. É por meio dessa avaliação que se pode fazer um balanço entre as perdas e os recursos 
disponíveis para sua compensação (BRASIL, 2007).
A dependência é o maior temor nessa faixa etária e evitá-la ou postergá-la passa a ser uma função da 
equipe de saúde voltada à atenção à pessoa idosa.
Agora, que apresentei os principais conceitos relacionados à capacidade funcional do idoso, que tal 
entender um pouco sobre as quedas e suas implicações para saúde do idoso? Vamos lá!
QUEDAS
As quedas acidentais estão entre os principais problemas de saúde que afetam as pessoas a partir dos 
60 anos de idade e estão associadas à morbidade, redução da funcionalidade, perda da independência e, 
em alguns casos, em morte (SCHNEIDER, 2010; SIQUEIRA et al., 2007).
O processo de envelhecimento, naturalmente, promove modificações no corpo. No caso do idoso, é comum 
identificar parâmetros reduzidos da massa muscular que reduzem força, como a sarcopenia e a redução da 
densidade óssea, que enfraquecem o componente esquelético do indivíduo, fragilizando-o. Os ossos mais 
frágeis são apoiados por músculos mais fracos, o que leva a quedas e a fraturas (BRASIL, 2006; BRASIL, 
2007; GASPAROTTO, FALSARELLA, COIMBRA, 2014).
Estes aspectos refletem na sua postura, na maneira de andar, no equilíbrio, fatores que podem facilitar o 
evento da queda.
A queda, apesar de ser um fator externo ao indivíduo, decorre, na velhice, da junção de todos os fatores 
relacionados às alterações fisiológicas próprias do envelhecimento e que levam à temida “incapacidade 
funcional” (FERREIRA, MACIEL, COSTA, SILVA, MOREIRA, 2012).
O ambiente residencial pode aumentar o risco de quedas e deve ser incluído na programação de avaliação 
da pessoa idosa. A presença de escadas, ausência de diferenciação de degraus e corrimãos, iluminação 
inadequada, tapetes soltos, obstáculos (móveis, pisos malconservados etc.), no local de circulação, são 
alguns dos riscos comuns observados. Desse modo, prevenir quedas sempre será a opção mais eficaz e 
barata (BRASIL, 2006; BRASIL, 2007;).
A importância do impacto da queda para a saúde pública resume-se à sua relação 
com altos níveis de morbidade e mortalidade, redução de funções, hospitalização, 
institucionalização e alto custo em saúde e serviços sociais (GASPAROTTO; FALSARELLA; 
COIMBRA, 2014, p. 205).
Os idosos ficam expostos a vários fatores de risco, principalmente em suas residências. É importante, 
portanto, realizar ações que diminuam estes fatores (JAHANA; D’ELBOUX, 2007). Nesse sentido, algumas 
ações e adaptações recomendadas são: evitar camas muito altas; usar sapatos apropriados e dispositivos 
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de apoio para marcha (bengala, andador); não encerar pisos; instalar corrimãos nas escadas e rampas; 
providenciar iluminação adequada para a noite; instalar, no banheiro, vaso sanitário mais alto e barras de 
apoio próximo ao chuveiro e ao vaso sanitário; os tapetes devem ser antiderrapantes; consertar calçadas 
e degraus quebrados (SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021).
O fisioterapeuta em sua formação tem noções específicas para a atenção ao idoso, pois tem conhecimento 
das alterações fisiológicas do envelhecimento nos níveis anatômicos e fisiológicos, ajudando na prevenção 
e no tratamento, trabalhando o equilíbrio, devolvendo ao paciente a qualidade de vida e a autonomia do 
mesmo (OLIVEIRA; RODRIGUES; CARUSO; FREIRE, 2017).
Ao tratar uma consequência decorrente da queda, o fisioterapeuta precisa direcionar seu olhar não apenas 
para as sequelas físicas, mas também para o quanto a queda pode interferir nas atividades cotidianas 
do idoso. Quanto mais precocemente forem tratadas as incapacidades em decorrência da queda, as 
complicações mais graves podem ser prevenidas. Nessa abordagem, a fisioterapia procura restabelecer e 
melhorar a capacidade funcional dos idosos, prevenindo seu agravamento (SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; 
VIEIRA, 2021).
Nesse sentido, o fisioterapeuta apresenta um papel de suma importância na prevenção de quedas em 
idosos por meio de orientações para a realização de atividades físicas, alongamentos, fortalecimento 
muscular, treino de marcha e equilíbrio, cinesioterapia, hidroterapia, buscando a manutenção ou melhoria 
da capacidade funcional, redução das incapacidades e limitações (FONTES et al., 2021).
GUARDE ESSA IDEIA!
Os ambientes em que mais ocorrem quedas em idosos são: quarto, escadas,cozinha, 
sala de estar e banheiro. O quarto e a sala de estar estão mais envolvidos com 
situações que, inicialmente, decorrem de tropeços sobre roupas no chão, sapatos, 
tapetes e demais objetos ou móveis. Os banheiros e cozinhas relacionam-se a pisos 
escorregadios, muitas vezes, decorrentes da tarefa do idoso em fazer a limpeza destes. 
Já a escada apresenta um alto risco quando possui um design desfavorável, sem 
apoios, corrimãos ou placas antiderrapantes nos degraus.
LEITURA COMPLEMENTAR
Com tudo que sabemos sobre quedas – do conceito, às causas e 
tratamentos – fica evidente a importância da fisioterapia tanto para 
sua prevenção quanto para o tratamento de suas consequências. 
Assim, para aprofundar ainda mais seus conhecimentos, leia o artigo 
intitulado Fisioterapia na prevenção de quedas em idosos: revisão de 
literatura, que traz um levantamento dos recursos fisioterapêuticos 
utilizados para a prevenção das quedas. Não deixe de ler e elenque 
as principais técnicas aplicadas!
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??? VOCÊ SABIA?
Você sabia que o fisioterapeuta é um profissional que tem conhecimentos específicos, 
os quais contribuem para saúde do idoso? Isso porque ele conhece as alterações 
fisiológicas do envelhecimento nos níveis anatômicos e fisiológicos; e patológicas, 
ajudando na prevenção e no tratamento de doenças, trabalhando o equilíbrio, devolvendo 
ao paciente a qualidade de vida e a autonomia. De acordo com Sullivan (2004), o papel 
do fisioterapeuta é de preservar, manter, progredir ou melhorar a capacidade física 
funcional dos idosos.
Agora que você adquiriu conhecimentos prévios sobre as alterações e limitações às quais são submetidos 
os idosos, vamos continuar nosso Guia de Estudos falando sobre as principais técnicas/abordagens mais 
utilizadas pela Fisioterapia Geriátrica. Não esqueça de estudar todos os materiais disponibilizados neste 
Guia de Estudos acerca desses temas.
PRINCIPAIS TÉCNICAS E ABORDAGENS DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
APLICADAS AOS IDOSOS
A fisioterapia é indispensável para melhorar a qualidade de vida dos idosos e para prevenir limitações 
oriundas dos processos do envelhecimento (SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021; COSTA; SILVEIRA; 
MUNDIM, 2021).
Alguns estudos demonstram que os programas de tratamento fisioterapêutico, envolvendo a prevenção 
de quedas em idosos, apresentam uma resposta muito positiva. Estes tratamentos, no que diz respeito a 
aspectos relacionados à qualidade de vida, capacidade funcional e equilíbrio contribuem na prevenção da 
incapacidade funcional, reduzindo risco de quedas e complicações decorrentes da mesma (BRASIL, 2007; 
VALLE; SILVA, 2019).
Esses protocolos têm base no treino de transferência, equilíbrio, fortalecimento muscular, coordenação 
motora e alongamento muscular (BRANDALIZE, 2011; QUEIROZ et al., 2020).
Manter a força e um bom equilíbrio dos membros inferiores, uma marcha segura e eficiente, pode 
impactar positivamente na saúde e na independência funcional dos idosos. Quando estes apresentam 
uma disfunção do equilíbrio, marcha reduzida e pouca força muscular aumentam-se os riscos de quedas 
e fraturas. (QUEIROZ et al., 2020; SILVA; LEMOS, 2021).
Os protocolos de tratamentos devem ser elaborados de acordo com a avaliação da capacidade funcional 
de cada indivíduo, sendo que deve ser mantido de forma regular, para que seja possível acompanhar 
os resultados alcançados. Não esqueçam que os ganhos são perdidos logo após a descontinuidade da 
prática regular de exercícios físicos (SILVA; SILVA; GUERRA; SIQUEIRA, 2011; SILVA; LEMOS, 2021).
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O fisioterapeuta atua objetivando a melhora da capacidade funcional do idoso, do seu bem-
estar físico e mental, promovendo uma maior disposição, mobilidade articular, melhora 
da circulação sanguínea, melhora da coordenação motora, amenização do encurtamento 
muscular e do enfraquecimento, diminuindo com isso a propensão a quedas.
Por isso, o fisioterapeuta não se restringe apenas aos procedimentos de reabilitação dos 
idosos, mas atua bastante nas práticas voltadas à prevenção e promoção da saúde, com 
o objetivo de contribuir na prevenção de agravos e recuperação da saúde de pessoas na 
terceira idade.
A seguir veremos as principais formas de abordagem fisioterapêutica aplicada aos idosos.
Hidroterapia
A hidroterapia tem um papel importante para prevenção, manutenção e melhoria da capacidade funcional 
do idoso. A água minimiza o estresse nos músculos e nas articulações pela anulação da força da gravidade, 
o que é imprescindível para redução de cargas no esqueleto, favorecendo a execução de vários exercícios 
na água. A hidroterapia é uma prática apropriada para pessoas idosas, pois permite um atendimento 
individual ou em grupo, estimulando a socialização e interação dos idosos (FREIRE, 2016).
Na piscina aquecida conseguimos realizar exercícios com maior facilidade, além de acalmar o corpo e a 
mente, como no tratamento da depressão. Portanto, alguns benefícios dos exercícios na água aquecida 
são:
• melhora da circulação sanguínea;
• aumento da força muscular;
• aumento da amplitude de movimento;
• promoção de relaxamento muscular;
• diminuição de dor;
• melhora da capacidade funcional.
Cinesioterapia
As práticas cinesioterapêuticas promovem grandes efeitos na promoção da manutenção da postura e no 
equilíbrio da pessoa idosa, melhorando o equilíbrio e independência nas atividades de vida diárias, o que 
previne possíveis quedas (SANTOS, 2017; KISNER; COLBY, 2016; QUEIROZ; DANTAS; SILVAS; FREIRES; 
LEÃO, 2020).
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O programa de tratamento desta prática inclui exercícios de aquecimento, alongamento global, exercícios 
de fortalecimento muscular de tronco, membros superiores e membros inferiores, exercícios de equilíbrio 
e treino de marcha.
A fraqueza dos membros inferiores tem grande importância para ocorrência de quedas entre idosos 
(NERI, 2005). A perda da massa muscular que acompanha o envelhecimento, fenômeno conhecido como 
sarcopenia e o consequente declínio na força muscular implicam em significativos efeitos relacionados à 
capacidade funcional do idoso (FONTES et al., 2021).
Os programas de exercícios físicos abordados na cinesioterapia devem enfatizar o fortalecimento 
muscular, tanto de membros superiores quanto de membros inferiores, flexibilidade, agilidade e equilíbrio, 
reduzindo, assim, o risco de quedas (TAVARES, 2017). O fortalecimento muscular visa ao aumento de 
massa magra, à melhora do desempenho e à prevenção de quedas (FONTES et al., 2021).
A flexibilidade é um termo geral que abrange a amplitude de movimento de uma ou múltiplas articulações, 
com a amplitude de movimento dependente dos tecidos ósseos, musculares e do conectivo (SULLIVAN; 
SCHMITZ, 2004).
Por sua vez, a idade afeta a estrutura desses tecidos, diminuindo a flexibilidade dos tecidos moles. 
Enquanto isso, o alongamento muscular é uma modalidade cinesioterapêutica que promove o aumento da 
amplitude muscular e, em consequência, articular. Esta modalidade tem sido associada a uma melhoria 
do equilíbrio, contribuindo para redução das quedas em idosos (SANTOS, 2017; KISNER; COLBY, 2016; 
ANACLETO; AQUINO; REBUSTINI, 2017; MORAES; MEGALE, 2008).
Treino de marcha
O envelhecimento fisiológico leva a alterações posturais, de equilíbrio, diminui a integração dos impulsos 
sensoriais, a rotação pélvica e a mobilidade das articulações, prejudicando a velocidade da marcha e 
a largura dos passos, aumentando a base de suporte e diminuindo o tempo de permanência na fase 
de balanço (BIANCHI; OLIVEIRA; BERTOLINI, 2015; MOREIRA, 2013). Dessa forma, o treino de marcha 
pretende restabelecer a habilidade locomotora do idoso, tornando-o mais independente na realização das 
atividades diárias e, assim, melhorando sua qualidade de vida (CADER; BARBOZA; BROMERCHENKEL, 
2014).
Em suma, vários estudos mostram que qualquer exercício que desenvolva as capacidades de força, 
equilíbrio, coordenação, flexibilidade e potência melhora o desempenho da marcha, e, consequentemente, 
diminuio risco de quedas (MATSUDO; MATSUDO; NETO, 2001).
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LEITURA COMPLEMENTAR
Muitas alterações no padrão de marcha ocorrem com o 
envelhecimento. Para compreender tais alterações e a importância da 
fisioterapia na recuperação do padrão de marcha normal, recomendo o 
artigo intitulado Marcha no processo de envelhecimento: alterações, 
avaliação e treinamento, que pode elucidar algumas das suas dúvidas 
sobre as modalidades de tratamento fisioterapêutico. Acesse o link 
e boa leitura! 
Treino de equilíbrio
Com a perda de propriocepção durante o envelhecimento, aumenta-se o limiar para a detecção do 
movimento articular, ou seja, nesta faixa etária, a alteração do equilíbrio predispõe ao surgimento de 
quedas, sendo uma alteração considerada como um dos principais fatores que limitam, hoje, a vida do 
idoso (NASCIMENTO, PATRIZZI, OLIVEIRA, 2012; NICOLUSSI, 2012).
A fisioterapia por meio do treinamento proprioceptivo aumenta os estímulos sensoriais e permite melhor 
equilíbrio postural e funcional, melhorando assim o quadro motor desses pacientes. A propriocepção 
é utilizada na recuperação e prevenção de lesões nas articulações, recuperando essa habilidade de se 
autoperceber no espaço e restaurando o equilíbrio. Os treinos proprioceptivos são importantes para 
restaurar o equilíbrio e marcha dos idosos (NASCIMENTO, PATRIZZI, OLIVEIRA, 2012; NICOLUSSI, 2012).
A reabilitação do equilíbrio é baseada na exposição do idoso, repetidamente, às condições de dificuldades 
(RICCI; GAZZOLA; COIMBRA, 2009). Assim, durante os exercícios, são abordados, por exemplo, o 
treinamento de equilíbrio com apoio bipodal e unipodal. Estudos mostram que o treinamento proprioceptivo 
apresenta uma oportunidade para prevenção de quedas e promoção à saúde por meio de independência 
funcional da população idosa (SOFIATTI; OLIVEIRA; GOMES; VIEIRA, 2021).
LEITURA COMPLEMENTAR
Um dos principais fatores que limitam a vida do idoso, hoje, é a 
alteração no equilíbrio postural. O equilíbrio precisa estar presente 
em todos os protocolos de tratamento para pessoas idosas. Nesse 
contexto, não deixe de ler o artigo intitulado Efeito de quatro 
semanas de treinamento proprioceptivo no equilíbrio postural de 
idosos, pois seu objetivo foi analisar o efeito de um treinamento 
proprioceptivo nas medidas do equilíbrio postural em idosos. 
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DICAS 
Caro(a) aluno(a), algumas estatísticas apontam o domicílio como 
sendo o local onde mais ocorrem quedas em idosos. Pensando nisso, 
a Prefeitura de Belo Horizonte criou uma cartilha com dicas sobre 
adaptações ergonômicas que devem ser implementadas nas casas 
dos idosos. Acesse o link para conhecer as principais mudanças que 
deveremos realizar.
ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL
Acesse o seu ambiente virtual para obter dicas de leitura e vídeos para otimizar ainda 
mais a sua prática. Também é importante que você não deixe de tirar as dúvidas com 
seu tutor.
PALAVRAS FINAIS
Caro(a) aluno(a), ao terminar essa terceira unidade, da disciplina Estágio Supervisionado 
II em Fisioterapia, você teve oportunidade de conhecer os principais pontos sobre a 
especialidade da Fisioterapia Geriátrica.
Além disso, é importante que você acesse e leia todos os materiais aqui enviados, pois 
eles serão de grande importância para seu aprendizado e aperfeiçoamento.
Agradeço a sua participação!
Bons estudos!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACIOLE, G. G.; BATISTA, L. H. Promoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na 
estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 37, 
n. 96, p. 10-19, jan./mar. 2013.
15
AGUIAR, V. F. F.; SANTOS, B. S. C.; GOMES, D. C. N.; TAVARES, T. C. A. Avaliação da capacidade funcional 
e qualidade de vida do idoso no Brasil residente em comunidade. Revista de Enfermagem Referência, 
[S. I.], v. 4, n. 21, p. 59-65, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.12707/RIV19011. Acesso em: 16 set. 
2022.
ANACLETO, G. M. C.; AQUINO, R. C.; REBUSTINI, F. Qualidade de vida em idosos em um programa de 
alongamento. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 20, n.1, p. 171-187, 2017. Disponível em: 
https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/2176-901X.2017v20i1p259-276. Acesso em: 16 
set. 2022.
BIANCHI, A. B; OLIVEIRA, J. M; BERTOLINI, S. M. M. G. Marcha no processo de envelhecimento: alterações, 
avaliação e treinamento. Revista Uningá, [S. I.], v. 45, n. 1, p.52-55, 2015. Disponível em: https://revista.
uninga.br/uninga/article/view/1232. Acesso em: 16 set. 2022.
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