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UNP - UNIVERSIDADE POTIGUAR BACHARELADO EM ESTATÍSTICA DISCIPLINA: CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE UNIDADE 3 – SISTEMAS DE MEDIÇÃO Me. JERRY MENDELSKI JAIRO WOLF Atividade 2 A2, apresentada ao curso bacharelado em Estatística, ofertado pela Universidade Potiguar, como requisito avaliativo complementar da segunda avaliação da disciplina: Controle Estatístico de Qualidade. ALUNO: EBERSON COSTA – MATRÍCULA 2020201380 BENEVIDES – PARÁ 2024 UNP – UNIVERSIDADE POTIGUAR BACHARELADO EM ESTATÍSTICA CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE UNIDADE 3 – SISTEMAS DE MEDIÇÃO ATIVIDADE 2 N2 Olá, estudante! Tratar de questões que estejam relacionadas com a qualidade em processos produtivos faz com que as empresas e as organizações tenham uma visão cada vez mais ampla e mais abrangente. Dessa forma, podem não somente olhar para o produto em confecção e suas características, mas para um todo e para um real sistema que existe e engloba diversos parâmetros de controle. A qualidade de um produto é resultado direto de uma interface de variáveis que pode, efetivamente, interferir em resultados esperados. Na prática fabril, nós não conseguimos obter o resultado da operação de forma exata e que atenda especificamente ao valor dimensional projetado. Então, nesse processo, há a capacidade e a possibilidade de conceber um produto que representa o valor conhecido como nominal de produto. Essa especificidade, típica de qualquer processo de fabricação, faz com que, na etapa de planejamento do projeto do produto, o departamento de engenharia venha a considerar essa variação existente e, assim, defina uma faixa de aceitação para cada uma das cotas especificadas para os produtos a serem confeccionados. Devemos sempre observar que, de forma prática, não existe processo de fabricação que possua a capacidade de produzir um número ilimitado de peças exatamente na especificação nominal estabelecida pelo projeto do produto. Normalmente, essa inexatidão está associada a diversas causas, dentre as quais: variação do maquinário, variação dos dispositivos de fixação, variação de dispositivos de medição e controle e variação da própria matéria-prima a ser trabalhada. Nesse contexto, consideramos a especificação nominal como a respectiva dimensão indicada no desenho de uma peça, em que sua origem está atrelada a projetos mecânicos específicos e associados à sua função final. Da mesma forma, as dimensões reais ou efetivas são as dimensões reais da peça, que podem ser maiores, menores ou iguais às dimensões nominais. A engenharia de processo utiliza ferramentas específicas, como GD&T e MSA, que auxiliam a realização dessas atividades. Dentro da ferramenta MSA, podemos encontrar a ferramenta R&R, que possibilita avaliar a repetibilidade e a reprodutibilidade dos equipamentos. Para o desenvolvimento de qualquer projeto de um produto, a base do planejamento sempre envolve a definição básica, estrutural e geométrica do produto, a definição dos materiais a serem trabalhados e os aspectos dimensionais do produto. Assim, tendo essa definição inicial, os projetos podem ser estruturados, definindo as formas de fabricação e operacionalização das peças e componentes. Para isso, também é necessário definir os meios de medição e controle que estejam envolvidos no processo de fabricação. Agora, com suas palavras, defina a importância de uma avaliação prévia dos sistemas de medição e como eles são atribuídos aos dispositivos e instrumentos de medição. Relacione, ainda, os critérios de aceitação estabelecidos pelo manual do MSA para a ferramenta R&R. RESPOSTA Como se sabe, a medição consiste na obtenção, em caráter experimental, de um valor momentâneo sobre uma grandeza física estabelecida, determinando esse valor como um múltiplo ou uma fração de uma unidade específica. Á guisa de técnica, toda a medição é realizada com o objetivo de monitorar, controlar ou investigar um processo ou fenômeno físico, carecendo, nesse sentido, de uma avaliação prévia dos sistemas de medição. Segundo SOUZA (2018), o termo “sistema de medição” tem sido empregado para descrever, de forma mais abrangente, qualquer meio de medição, incluindo os instrumentos mais simples compostos de vários módulos interligados, como as máquinas de ensaios de tração de matérias e as máquinas de medição por coordenadas. Destarte, uma avaliação prévia dos sistemas de medição são de grande importância e necessidade para o processo produtivo já que possibilita uma possível antecipação ao registro de não conformidade à posteriore. Nos processos fabris, cotidianamente, os termos sistema de medição e instrumento de medição são utilizados e tratados no contexto da aplicação da metodologia de Análise dos Sistemas de Medição (MSA). O Manual de MSA define a necessidade da identificação das fontes de variação potenciais para eliminá-las ou então monitorá-las. A fim de caracterizar essas fontes, existem vários métodos, como os diagramas de causa e efeito e as árvores de falhas. Os parâmetros de repetibilidade e reprodutibilidade servem como medidas de variação do sistema de medição. O R&R é o desvio-padrão combinado em relação à repetibilidade e à reprodutibilidade do sistema de medição. De forma mais específica, o Manual de MSA define que a repetibilidade é uma variação específica nas medições lidas em um instrumento de medição, independentemente do número de vezes que as medições são feitas por um avaliador, considerando-se uma característica idêntica de uma mesma peça/amostra. A reprodutibilidade, por sua vez, define-se como a variação das médias das medições quando consideramos a utilização de diferentes avaliadores, sendo utilizado, porém, o mesmo instrumento de medição para medir a mesma característica de uma mesma peça/amostra. Ao tratar de erros de dispersão, uma regra geral de aceitação é apresentada no Manual de MAS que considera: Erro menor que 10% como sistema de medição aceitável; Erro entre 10% e 30% como sistema que pode ser aceito com base na importância de sua aplicação, no custo do aparato de medição e nos seus custos de reparo; Erro acima de 30%” como sistema de medição inaceitável. Dessa forma, consegue-se avaliar facilmente os sistemas de inspeção, assim como um simples instrumento de medição, visto que tais classificações direcionam em relação a como interpretá-los e agir. Referências ALBERTAZZI JÚNIOR, A.; SOUZA, A. R. Fundamentos de metrologia científica e industrial. São Paulo: Manole, 2018. In: Controle Estatístico de Qualidade – Sistemas de Medição. MENDELSKI, J.; WOLF, J. UNP-Universidade Potiguar. Rio Grande do Norte, 2024. MENDELSKI, J.; WOLF, J. Controle Estatístico de Qualidade – Sistemas de Medição. UNP-Universidade Potiguar. Rio Grande do Norte, 2024. https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index. Acesso em: 22 mar. 2024.
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