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EBD JUVENIS

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Professor 8
1 5 a 1 7 anos
S u b s íd io s p ara p ro fe s s o re s da 
E s c o la B íb lic a D o m in ic a l
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Professor 8
15 a 17 anos
A Segunda Vinda de 
Cristo - o Arrebatamento 
da IgrejaA Morte e o Estado 
Intermediário da Alma
As Bodas do Cordeiro
• A Importância da 
■ Nação de Israel
Escatologia?!
0 que isso significa? • •
A Grande Tribulacao
A Segunda Vinda 
de Cristo - a 
Manifestação 
Gloriosa
4 8
a
O Destino dos Justos
• _ 62
• • •f*A-
Üi' •
O Milênio u u
I p f y y /
' ■’ v'i 0 Destino dos Impios
Uma Mensagem de 
Esperança
8 9 .
Novos Céus e ; .
Nova Terra • *
82• % v ■
• • O v * . */ * '• • • •
A Ressurreição 
dos Mortos
DA REDAÇÃO
CP/D
CASA PUBLICADORA DAS 
A SSEM B LE S DE DEUS
Presidente da Convenção Geral das 
Assembleias de Deus no Brasil
José Wellington Bezerra da Costa 
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Costa Júnior
Diretor- Executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Gerente de Publicações
Alexandre Claudino Coelho
Consultoria Doutrinária e Teológica
Antonio Gilberto e
Claudionor de Andrade
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente de Produção
Jarbas Ramires Silva
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Gerente da Rede de Lojas
João Batista Guilherme da Silva
Chefe de Arte 6 Design
Wagner de Almeida
Chefe do Setor de Educação Cristã
César Moisés Carvalho
Comentarista
Carlos Eduardo Lourenço
Editor
Marcelo Oliveira de Oliveira 
Designer. Diagramação e Capa 
Suzane Barboza 
Fotos
Shutterstock
RIO DE JANEIRO 
CPAD M a t r i z
Av. Brasil. 3í;.‘,01 - Bangu - CEP 21852-002 - RJ 
Tel: (21) 2i*06-7373 - Fax (21) 2406-7326 
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T e l e m a r k e t in g 
0800-021-7373 Ligação gratuita 
Segunda a sexta: 8h às i 8h
L i v r a r i a V i r t u a l 
http://www.cpad.com.br
O Q UE V E M POR AÍ
Haverá um dia em que o Senhor 
Jesus virá com poder e grande glória. 
Ele intervirá diretamente na história 
humana e estabelecerá o seu Reino 
de maneira plena e literal. O dia em 
que Deus julgará todas as pessoas: 
ricos, pobres, homens e mulheres. A 
área da teologia que cuida desses 
assuntos é denominada de Escato­
logia. Ê o estudo das Últimas Coisas.
O objetivo da Escatologia é expor 
a doutrina bíblica sobre os acon­
tecimentos futuros a fim de trazer 
esperança aos salvos em Cristo. E 
nos estimula também a guardar essa 
esperança em nosso coração a fim de 
vivermos na expectativa de o nosso 
Senhor voltar a qualquer momento. 
Portanto, ter esperança, decidir viver 
uma vida santa, aguardar a vinda do 
Senhor no coração e anelar pela con­
sumação do seu Reino é o propósito 
deste trimestre.
Deus o abençoe!
O Editor.
Comunique-se com o editor da 
revista de Juvenis 
Por carta: Av. Brasil. 3£*./*01 - Bangu 
CEP: 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ
http://www.cpad.com.br
Ap 1.17
Jesus, o Primeiro e o Último
1 Co 2.10-li*
O discernimento do Espírito Santo
Sl 119.167
O amor pela Palavra de Deus
Sl 119169.170 
A Palavra de Deus traz 
entendimento
OBJETIVOS
A p r e s e n t a r 0 significado da 
palavra Escatologia,
Abordar a importância do 
estudo da Escatologia,
Mostrar uma visão panorâmica
da Escatologia na Bíblia.
Escatologia?! 
0 que isso significa?
"E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da 
ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim." (Dn 819)
LEITURA I3ÍBUCA EM CLASSE
3
C '1
# 1
SINTETIZANDO
0 futuro é assunto 
intrigante e de grandes (
questionamentos das (
pessoas. Por isso, nesta 
lição, estudaremos sobre
o que a Bíblia Sagrada diz 
a respeito dos tempos 
vindouros. Escatologia 
é a área da teologia que 
estuda esse assunto. Não 
se trata de mero estudo 
intuitivo, destituído de 
seriedade para com as 
Escrituras, mas do estudo 
metódico das profecias 
contidas na Palavra de 
Deus.
l Pedro 1.3-12
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor 
Jesus Cristo, que, segundo a sua grande 
misericórdia, nos gerou de novo para uma 
viva esperança, pela ressurreição de Jesus 
Cristo dentre os mortos, 
para uma herança incorruptível, incontami- 
návele que se não pode murchar, guardada 
nos céus para vós
que. mediante a fé. estais guardados na 
virtude de Deus, para a salvação já prestes 
para se revelar no último tempo, 
em que vós grandemente vos alegrais, ainda 
que agora importa, sendo necessário, que 
estejais por um pouco contristados com 
várias tentações,
para que a prova da vossa fé. muito mais 
preciosa do que o ouro que perece e é 
provado pelo fogo, se ache em louvor, e 
honra, e glória na revelação de Jesus Cristo; 
ao qual, não o havendo visto, amais; no 
qual. não o vendo agora, mas crendo, vos 
alegrais com gozo inefável e glorioso, 
alcançando o fim da vossa fé, a salvação 
da alma.
Da qual salvação inquiriram e trataram di­
ligentemente os profetas que profetizaram 
da graça que vos foi dada. 
indagando que tempo ou que ocasião 
de tempo o Espirito de Cristo, que estava 
neles, indicava, anteriormente testificando 
os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e 
a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que, não para si mes­
mos. mas para nós. eles ministravam estas 
coisas que. agora, vos foram anunciadas por 
aqueles que. pelo Espirito Santo enviado 
do céu, vos pregaram o evangelho, para as 
quais coisas os anjos desejam bem atentar.
O
* <
L >
Z)
Q
O
C d
I -
Segundo os principais dicio­
nários de Teologia. Escato­
logia é o estudo da doutrina 
das Últimas Coisas (Segunda 
Vinda de Cristo, Grande Tri­
bulação, Milênio, Ressur­
reição, Juízo Final, Céu e 
Inferno). Saber a respeito dos 
acontecimentos futuros é a 
curiosidade da maioria das 
pessoas. Entretanto, mais do 
que satisfazer uma curiosi­
dade, estudar a doutrina 
biblica das Últimas Coisas 
trará edificação espiritual 
para a nossa vida e o desejo 
de servir melhor a Deus. 
Vamos começar?
|
A AULA VAI COMEÇAR!
Caro professor, neste trimestre estudaremos um assunto muito especial. 0 
momento histórico em que os nossos juvenis se encontram são dias de grandes 
turbulências em todas as esferas da vida. Guerras, rumores de guerras, fome, peste, 
enfermidades, inimizades, toda espécie de maledicência, ceticismo exagerado, 
enfim; tudo isso nos mostra que os dias maus previstos pela Palavra de Deus 
chegaram. Por isso, pergunte aos alunos se eles sabem quais são os sinais bíblicos 
que antecedem a Vinda de Cristo. É importante verificar junto aos alunos se eles 
reconhecem os dias em que vivemos como equivalentes aos ■últimos dias" da 
Bíblia Sagrada. Será um momento prazeroso de participação, estudos e reflexão. 
Deus o abençoe neste trimestre!
Ao longo dos séculos 
fé cristã afirmou que a 
História caminha de 
maneira a culminar * 
com uma nova re- £ 
alidade. Ao contrá­
rio do pensamento 
grego, a História não 
se resume numa sé­
rie infinita de ciclos, 
mas caminha para o fim 
de um tempo e o começo 
do novo. Trata-se do movimento 
linear da História. Por isso, para o cristão, 
a Escatologia é objeto de esperança! A 
Igreja encontrar-se-á triunfante com o 
Noivo; e o Universo será transformado 
por intermédio da glória do Rei Excelso, 
Jesus Cristo! Essa é a esperança de 
todos os santos da Igreja de Cristo.
Na área da Teologia 
Sistemática,geralmente, 
o estudo que trata das Últimas 
Coisaséchamado 
de Escatologia.
termo Escatologia remonta 
aos acontecimentos fu­
turos que constituem 
o plano eterno de 
4 Deus para a huma- 
nidade. O estudo 
» metódico desses 
a co n te c im e n to s 
descritos nas Escri­
turas Sagradas, por in­
termédio das profecias 
biblicas, é denominado de 
o estudo das Últimas Coisas. 
Na área da Teologia Sistemática, 
geralmente, o estudo que trata das 
Últimas Coisas é chamado de Esca­
tologia (do grego eschatos - último; 
logos - estudo). A maioria dos Manuais 
de Teologia dedica o último capitulo 
para o estudo dessa doutrina.
r .
1. O Q U E E E S C A TO LO G IA ?
A Bíblia faz o uso das expressões 
“os últimos dias" (Is 2.2); “últimos 
tempos” (i Pe 1.20); e “a última 
hora" (i Jo 2.18). Com base nelas, o
2. ESCA TO LO G IA S IN DIVIDU AL 
E CO LETIV A
Denominamos Escatologia Individual 
a área de estudo sobre as doutrinas 
das Últimas Coisas que se preocupa
com o Estado Inter­
mediário, período 
que vai da morte à 
ressurreição final 
do ser humano. Já 
a Escatologia Cole­
tiva está preocupa­
da com os fatos que 
ocorrerão no final da 
história da humanidade: 
o Arrebatamento da Igreja, a 
Grande Tribulação, o Reino Milenial e 
o Perfeito Estado Eterno. Aqui. há um 
importante alerta para o sucesso do 
nosso estudo: precisamos ser bastante 
cautelosos na interpretação das diver­
sas referências bíblicas que tratam das 
questões futuras.
A história da humanidade mostra 
que as pessoas sempre buscaram a 
paz e a justiça no planeta. Muitas até 
morreram a fim de atingir esse objetivo. 
Entretanto, como parte da Igreja de
Cristo, nós sabemos 
que a verdadeira 
paz e a justiça se­
rão impedidas por 
causa do pecado 
que grassa a huma­
nidade inteira. Logo. 
precisamos compre­
ender que a humanidade 
só conhecerá a verdadeira 
paz e a justiça quando ocorrer 
o estabelecimento pleno e visível do 
Reino de Deus no mundo.
3. O S P R IN C IP A IS E V E N T O S
ESC A T O LÓ G IC O S
É importante nos perguntarmos 
sobre a ordem em que se dará os 
acontecimentos escatológicos. O pastor 
Ciro Sanches Zibordi propõe uma se­
quência acompanhada de passagens 
bíblicas, que ao longo desse trimestre 
estudaremos detalhadamente:
A história da humanidade 
mostra que as pessoas 
sempre buscaram a paz e a 
p justiça no planeta. Muitas ^ 
até morreram a fim de atingir 
esse objetivo.
veitosa para ensinar, para redarguir, para 
corrigir, para instruir em justiça, para que 
o homem de Deus seja perfeito e perfei­
tamente instruído para toda boa obra." 
Estes são os princípios fundamentais, 
a lente pela qual devemos ler a Bíblia, 
pois na Palavra de Deus não há nenhuma 
passagem que não tenha o objetivo de 
nos falar do seu amor e da sua maravi­
lhosa vontade para a nossa vida.
Quando estudamos a Escatologia. 
temos de manter os princípios men­
cionados nas Sagradas Escrituras. Não 
devemos focar somente nas previsões 
biblicas a respeito da fome. das guerras, 
das perseguições, das aberturas dos 
selos, dos cavalos, das trombetas etc. 
Assim, correríamos o risco de esquecer 
que a profecia bíblica tem como objetivo 
nos alertar a respeito da ira vindoura e 
do livramento que Deus nos promete. 
Por isso. a Escatologia Bíblica é uma 
mensagem de esperança!
Uma preciosa lição, fruto do estudo 
escatológico. é que ao passarem por 
dificuldades e perseguições, os salvos 
em Cristo terão a ajuda do Espirito Santo, 
quer os confortando, quer os consolando 
ou dando-lhes sabedoria. E no tocante às
f
1. 0 Arrebatamento da Igreja <1 Ts
1.10; 416.17).
2. O Tribunal de Cristo (1 Pe 5.4: Ap
22.12).
3- A Grande tribulação (Dn 9.25-27).
4- As Bodas do Cordeiro (Ap 19.1-9).
5- A Vinda de Jesus à Terra (Zc 14.1-4:
Ap 16.13-16; 17.14).
6. O Fim do Império do Anticristo
(Ap 19.19-21).
7- O Julgamento das Nações (Jl
3.12-14: Mt 2531-46).
8. 0 Milênio (Ap 20.1-6).
9- A Revolta do Diabo e seu
Julgamento (Ap 20.7-10; Jo 16.8-11).
10 O Juizo Final (Ap 20.11-15).
11. Novos Céus e Nova Terra (2 Pe
37: Ap 21-22).
4. A IM PORTÂNCIA DO ESTUDO 
ESC A TO LÓ G IC O
Em 2 Timóteo 3.16.17. lemos: "Toda 
Escritura divinamente inspirada é pro­
g
Uma preciosa lição, fruto 
do estudo escatológico, é 
que ao passarem por 
dificuldades e perseguições, 
os salvos em Cristo terão a 
ajuda do Espírito Santo.
R
•'-3 7 T T O '
lutas futuras ainda maiores dos tempos 
do fim, os salvos em Cristo estarão livres, 
salvaguardados, pois Cristo os livrará 
do Dia da Ira do Senhor (1 Ts 1.9.10; 5.9).
Sobretudo, é importante estarmos 
prontos para o Arrebatamento da Igreja, 
com o nosso coração ligado ao tro­
no da graça de Deus, tendo uma vida 
digna, rejeitando as ofertas do mundo, 
entendendo que fomos chamados por 
Cristo para fazer a diferença como sal 
da terra e luz do mundo. Se agirmos 
assim, viveremos para glória de Deus. 
nada temeremos, nem na presente vida 
nem na vindoura, pois sabemos que a 
nossa salvação está garantida pelo san­
gue de Cristo derramado na cruz e que 
os piores dias não nos alcançarão, pois 
estaremos sob os cuidados do Salvador 
Jesus para sempre.
Ao longo desta revista, quando es­
tudaremos os principais tópicos da 
Escatologia, sob o escrutínio da Biblia 
Sagrada, não nos esqueceremos do 
amor de Deus, que por intermédio do 
seu Filho, Jesus Cristo, proveu salvação a 
todo aquele que nEle crê para segui-Lo 
e viver conforme a Sua vontade, a fim de 
que sejamos salvos dos juizos que so­
brevirão ao mundo nos tempos do fim. •
SU BSIDIO 1
"Como diria o apóstolo Pedro, 
Escatologia é um estudo que envolve 
doutrinas 'difíceis de entender' (2 Pe 
3,16). Sua correta compreensão — 
bem como a de todas as matérias 
teologais — só ocorre mediante a 
priorização do que está revelado 
nas Escrituras, que apresentam a 
totalidade das informações futuríveis 
essenciais (Ap 22.18.19)" (GILBER­
TO, Antônio. Teologia Sistemática 
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 
2009, p.486).
SU BSID IO 2
"Embora os estudiosos normal­
mente concordem que Jesus voltará, 
existem diferentes opiniões sobre 
os detalhes das circunstâncias que 
levarão ou se seguirão ao retorno 
de Cristo. Estas diferentes opiniões 
estão relacionadas à sequência dos 
eventos do fim, à Grande Tribulação, 
ao Milênio e ao futuro de Israel" 
(LAHAYE, Tim, Enciclopédia Popular 
de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2010, p.168).
PARA CONCLUIR
A fé cristã diferencia-se de todos 
os outros credos, dentre outras 
coisas, pelo fato de proclamar 
uma mensagem muito importante: 
Cristo vem. De que forma Deus 
vem ao seu povo é o grande tema 
do Antigo Testamento. Em o Novo 
Testamento, o primeiro anúncio 
é: “Arrependei-vos, porque está 
próximo o Reino dos Céus". Portan­
to, a pregação do Reino de Deus 
vindouro é o Evangelho para a nossa 
época, a certeza da futura reden­
ção e da eterna consumação como 
genuína fé cristã.
CARO PROFESSOR, você
foi escolhido e capacitado por Deus 
para formar o caráter cristão de seus 
alunos. Deus incumbiu você de cuidar 
de suas almas. Estimulá-los à oração 
intercessória é uma excelente forma 
de desenvolver neles a generosidade 
e também o amor cristão. Proponha 
que seus alunos liguem uns para 
os outros nesta semana, que eles 
indaguem uns aos outros sobre as 
suas maiores necessidades desta 
semana, a fim de orarem uns pelos 
outros. Será um gracioso momento 
de integração.
í i
«
!* 
6 + 
£
2.
3-
U-
Como é denominado o estudo que 
se preocupa com tudo o que se 
relaciona com o fim ?
Escatologia.
Quais as palavras gregas que for­
mam o termo Escatologia?
Eschatos - último; logos - estudo 
Na lição, aprendemos que a Esca­
tologia pode ser:
Individual e Coletiva.
Para o cristão, a Escatologia é a 
esfera da:
Esperança.
0 que devemos ser “da Terra” e “do 
Mundo"?
Sal e Luz.
QUA
Ef 4.8-10
Jesus desceu às partes mais baixas 
da terra
1 Pe 318-20
A vitória de Jesus anunciada no
Hades
Lc 2343
A realidade do Paraiso
2 Co 12.1-4
Paulo, a testemunha do Paraiso2 Co 5.8
O anseio de estar com o Senhor 
Fpi.23
O conflito: Estar com Cristo 
ou estar no mundo?
OBJETIVOS
Conceituar a palavra morte;
Explicar o estado intermediário 
da alma;
> Mostrar o posicionamento
,• bíblico a respeito da vida apos a
morte.
A Morte e 0 Estado 
Intermediário da Alma
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espirito, 
e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para 
a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual 
também o fará." (1 Ts 5.23,24)
SINTETIZANDO
| Para o teólogo pentecostal 
Stanley Norton, a Bíblia
* tem muito a falar sobre a 
| morte, mas pouco so- 
 ̂ 'ore a vida após a morte.
Principalmente no que diz
* respeito ao período entre 
( a morte da pessoa e a
Segunda Vinda de Jesus 
em glória. Esse período é 
denominado pelos estudio­
sos de Estado intermediá­
rio. Tema que estudaremos 
nesta lição, a fim de que 
estejamos prontos para 
quando esse momento 
chegar.
%
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
A vida humana é frágil, pois 
do pó viemos e para o pó 
voltaremos se Cristo não 
regressar antes da nossa 
morte. Diante disso, há algu­
mas perguntas que pairam 
no ar: Como é o lado de lá 
da morte? O que ocorre com 
as almas que foram salvas? 
O que está reservado para 
os não salvos? Veremos 
que o ensino da Palavra de 
Deus nos mostra um pouco 
da realidade que só será 
desvendada plenamente 
quando estivermos diante 
do Senhor Jesus (1 Co 13.12).
Lucas 16.19-31
19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de 
púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos 
os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado 
Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta 
daquele.
21 E desejava alimentar-se com as migalhas 
que caiam da mesa do rico; e os próprios 
cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi 
levado pelos anjos para o seio de Abraão; e 
morreu também o rico e foi sepultado.
23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em 
tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, 
no seu seio.
24 E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem 
misericórdia de mim e manda a Lázaro que 
molhe na água a ponta do seu dedo e me 
refresque a língua, porque estou atormentado 
nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que 
recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, 
somente males; e, agora, este é consolado, 
e tu, atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo 
entre nós e vós, de sorte que os que quises­
sem passar daqui para vós não poderiam, 
nem tampouco os de lá, passar para cá.
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes 
à casa de meu pai,
28 pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê 
testemunho, a fim de que não venham 
também para este lugar de tormento.
29 D isse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os 
Profetas; ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se 
algum dos mortos fosse ter com eles, arre­
pender-se-iam.
31 Porém Abraão lhe disse; Se não ouvem a 
Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, 
ainda que algum dos mortos ressuscite.
A AULA VAI COMEÇAR!
Caro professor, a capacidade de imaginação dos jovens pode ser surpreendente. 
Por isso, muitas vezes, a mente juvenil pode ser propícia à proliferação de lendas 
urbanas, de influências midiáticas e cinematográficas. Por isso, antes de iniciar a aula, 
procure conhecer melhor o pensamento de seus alunos acerca da vida após a morte. 
Questione sobre o que eles pensam acerca do Espiritismo, comunicação entre vivos 
e mortos - use a tabela sobre as teorias acerca do estado intermediário da alma que 
se encontra no texto da lição. Estimule que eles participem, discursem e expressem 
as informações que têm a respeito do assunto. Esta é uma grande oportunidade de 
prender-lhes a atenção para você ensiná-los a verdade bíblica acerca do que acontece 
com a alma após a morte. Boa aula!
{1 A MORTE PARA OS QUE CREEM 
Como podemos definir a morte? 
As Escrituras Sagradas falam a 
respeito da morte física, ou seja, 
do cessamento da vida terrena 
(Gn 35.18; Tg 4,14); bem como da morte 
espiritual, que a Bíblia denomina como
o estado de separação do ser 
humano de Deus por toda 
a eternidade (Mt 10.28).
Para quem é salvo em 
Jesus Cristo e crê na 
Palavra de Deus, a 
morte é compreen­
dida como o aces­
so que nos levará à 
presença do Senhor 
(Fp 3.20,21).
A morte é o
A,
*1
resultado do pecado 
cometido pelo ser humano, 
pois foi consequência da 
desobediência deliberada e 
consciente de nossos primeiros 
pais, representantes da 
raça humana.
2 . M O RTE F IS IC A E 
ESPIRITUAL
A Bíblia trata a morte física diferen­
temente da morte espiritual (Lc 12.4). A 
Palavra de Deus diz que a morte física
é o término da vida no corpo humano, é 
a paralisia geral de um organismo vivo 
e biológico que culmina com a saída do 
“espirito” do corpo. Então, o corpo volta 
à terra e o espírito volta a Deus: “e o pó 
volte à terra, como o era, e o espírito 
volte a Deus. que o deu” (Ec 12.7).
Antes de mencionarmos a 
morte espiritual, não po­
demos esquecer que 
a morte é o resultado 
do pecado cometi- 
do pelo ser huma-
* no (Rm 6.23; 1 Co 
*) 15.26.56), pois foi 
consequência da 
desobediência deli­
berada e consciente 
de nossos prim eiros 
pais, representantes da 
raça humana (Rm 5.12). Des­
se modo. a morte espiritual também 
é consequência da desobediência 
deliberada, mas de consequências
W tde
AÇÃO TÓPICO 1
"Quando o Jordão passarmos unidos/ E entrarmos no céu veremos lá/ Como 
areia da praia os remidos/ Oh! Que gloriosa vista será/ Tantos como areia da 
praia/ Tantos como a areia do marI Que gozo sentirá todo salvo, pois verá/ 
Sim tantos como areia da praia." Este é o hino 509 da Harpa Cristã, ele fala a 
respeito de uma vida vindoura, da esperança e da certeza de nos encontrarmos 
com Cristo. Eis um trecho devocional para edificar a vida dos seus alunos!
a
espirituais eternas. Essa mor­
te consiste na separação 
eterna do ser humano 
de Deus. Ainda, há 
uma verdade evan- # 
gélica gravíssima: £
o ser humano que 
não foi reconciliado 
com Deus, por in­
termédio de Cristo, 
encontra-se na condi­
ção de morto espiritual 
(Is 59 2: Ef 2.1-3).
ressurreição dos mortos. Há 
£ p, várias teorias a respeito do 
Estado Intermediário; 
umas verdadeiras, 
outras inventadas
4 pelo ser humano. 
Entretanto, o que 
podemos afirmar,
V
"E muit05 dos que dormem 
no pó da terra ressuscitarão, 
uns para a vida eterna e outros 
para vergonha e desprezo 
eterno” (Dn 1 2 .2 ).
3. o ESTADO INTERM EDIÁRIO
A doutrina do Estado Interme­
diário preocupa-se com o periodo 
compreendido entre a morte fisica e a
por intermédio das 
Escrituras, è que o 
espirito e a alma de 
todos os mortos estão 
num lugar intermediário, 
onde aguardam a ressurreição 
final: “E muitos dos que dormem no 
pó da terra ressuscitarão, uns para a 
vida eterna e outros para vergonha e 
desprezo eterno" (Dn 12.2).
A vida após a morte dá margem para muitas especulações. Na religião, essas especulações 
chegaram a graus absurdos. Para se ter ideia das especulações que proliferaram ao longo 
da história da humanidade, dê uma olhada na tabela abaixo, e veja quantas invenções 
criou-se a respeito do Estado Intermediário:
Purgatório Doutrina católica que afirma que mesmo os mais fiéis pas­
sarão por um processo de purificação antes de tornarem-se 
aptos para entrar na presença de Deus
Reencarnação / 
Espiritismo
Ensina que é possível comunicar-se com 0 espirito de 
pessoas falecidas por intermédio de um médium.
Sono da alma É a crença de que a alma permanece em um estado in­
consciente até a ressurreição.
AÇÃO TÓPICO 2
Aqui é importante ressaltar que, para os salvos, a morte física representa 
tão somente uma passagem para uma esfera mais gloriosa da vida. Porém, 
tristeza será para quem morrer espiritualmente. Por isso. mostre aos alunos 
a urgência e a necessidade da evangelização àqueles que ainda não tiveram 
um encontro com Jesus.
Todos os que morreram, salvos e per­
didos,estão sob o controle soberano de 
Deus (Ec 12.7; Mt 10.28). Os perdidos foram 
para o Hades (ou Sheol), a morada dos 
mortos, um lugar de tormentos 
(Ef 4 8-10; Sl 139.8); os salvos 
foram levados ao Paraíso 
no céu (Lc 23.43: Fp 123:
1 Pe 3.22). De acordo 
com o pastor Anto­
nio Gilberto, apesar 
de estarem na pre­
sença do Senhor, os 
salvos ainda não foram 
transformados, pois 
isso ocorrerá somente no 
advento da ressurreição final 
“Eis aqui vos digo um mistério:
4. M ORTE ETER N A
A Palavra de Deus diz que o destino 
final dos impios é a morte eterna. Algo 
terrível que vai muito além do que o ser 
humano pode imaginar. Algumas 
expressões da Bíblia des­
crevem essa realidade 
de tormento: “trevas 
exteriores”, “choro e 
^ ranger de dentes"
* (Mt 8.12:22.13; 25.30) 
e “fornalha de fogo" 
(Mt 13.42.50). Com 
isso, está claro que 
a Palavra de Deus en­
sina sobre a separação 
v f 7 7 7 - ^ eterna do ser humano, 
de Deus. e de que não existe
Na verdade, nem todos dormiremos, mas 
todos seremos transformados" (1 Co 15.51).
sentença pior que a de passar toda a 
eternidade longe do Pai. •
SU BSÍD IO 1 SU BSÍD IO 2
"A palavra 'Paraiso' é de origem 
persa e significa uma espécie de 
jardim, usada simbolicamente quanto 
ao lugar dos justos mortos. No Paraiso. 
Lázaro podia conversar com o rico 
que ali sofria o tormento dos ímpios, 
havendo entre eles um 'abismo' in­
transponível (Lc 16.18-31). Depois de 
sua morte. Jesus esteve 'très dias 
e três noites no coração da terra' 
(Mt 12.40: At 2.27: Ez 31.15-17). Paulo 
descreve esse lugar como as regiões 
inferiores da terra' (Ef 4 9) Portanto, 
concluímos que o Paraiso em que 
Jesus e o malfeitor entraram estava 
no coração da terra. Nesta descida ao 
Hades. Cristo efetuou uma grande e 
permanente mudança na região dos 
salvos, isto é. nas condições dos justos 
mortos. Ele 'anunciou' a sua vitória aos 
espíritos ali retidos. É o que significa 
a expressão de Pedro, que 'Cristo... 
pregou aos espíritos em prisão...' (1 Pe
3.18-20). A palavra usada no original 
implica em anunciar, comunicar: não 
pregar, como se entende em homilé- 
tica” (OLSON. N. Lawrence. O Plano 
Divino através dos Séculos. Rio de 
Janeiro: CPAD, 2015. pp. 222-23).
“Seio de Abraão - Designação 
que os antigos hebreus davam ao 
lugar para onde iam os justos logo 
após a sua morte. Acreditava-se que, 
neste paraiso. localizado na mesma 
dimensão do Hades, os bons estariam 
a desfrutar da companhia de Deus e 
dos patriarcas até a ressurreição de 
seus corpos (Lc 16.22,23)" - (ANDRADE. 
Claudionor Correa. Dicionário Teológi­
co. Rio de Janeiro: CPAD. 1998. p.262).
PARA CONCLUIR
A carta aos Hebreus diz que “aos 
homens está ordenado morrerem 
uma vez, vindo, depois disso, o 
juízo" (9 .27 ). A morte é inevitável 
para o ser humano! Sua realidade 
é dura e cruel para quem não tem o 
consolo do Salvador em sua vida. 
Por isso, evangelizar os não-salvos 
é uma tarefa urgente no Reino de 
Deus, pois o ímpio perece como 
quem não tem esperança. Contu­
do, para nós, a morte é um inimigo 
vencido, um adversário derrotado 
pelo nosso Senhor e Salvador 
Jesus Cristo.
CARO PROFESSOR, o m i­
nistério de Cristo deve ser exer­
cido por toda sua Igreja. Devemos 
zelar, cuidar, interceder uns pelos 
outros. Você, como oficial de Deus 
junto à sua classe, tem o dever e o 
privilégio de exercer o m inistério 
de Cristo junto aos seus alunos, 
bem como estim ulá-los a serem 
zelosos também pelas coisas de 
Deus. Faça um propósito de, nesta 
semana, contatar cada um de seus 
aluno s e p ro cu rar saber como 
eles estão, m ostrar cuidado com 
eles. Isso fará bem a você, mas 
principalmente, a eles.
1. Quais os dois tipos de morte men­
cionados na Bíblia?
A morte física e a morte espiritual.
2. 0 que é a morte física?
A morte física é o cessamento da 
vida terrena.
O que é a morte espiritual?
A morte esp iritual é o estado de 
separação do ser humano de Deus 
por toda a eternidade.
Como é chamado o estado entre a 
morte do ser humano e a ressurrei­
ção final?
Estado Intermediário.
Qual o período que a doutrina do 
Estado Intermediário enfoca?
Entre a morte física e a ressurreição 
dos mortos.
Mc 13-32,33 
Fiquemos vigilantes!
Mt 2445-51
Parábola dos dois servos: fidelidade 
Mt 25.1-13
Parábola das dez virgens: vigilância
1 Jo 3 1-3
A esperança na vinda do Senhor
1 Ts 413-18
No tocante à vinda do Senhor, não 
sejamos ignorantes!
2 Ts 2.7-10
O mistério da injustiça já opera
OBJETIVOS
Conceituar Arrebatamento. 
Abordar sobre quando seráo 
Arrebatamento;
Explicar biblicamente como 
será o Arrebatamento.
{
A Segunda Vinda de 
Cristo — 0 Arrebatamento 
da Igreja
“Depois, nós. os que ficarmos vivos, seremos arrebatados 
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, 
e assim estaremos sempre com o Senhor." (1 Ts 4.17)
• * • • • • • 
v X v a v C
• • • • • •
»*#V X X fiQ m ?
»V V W W Iilà - ’ji r a & v
SINTETIZANDO
Jesus virá! Tão certo 
como o ar que respiramos.
Ele virá! Nosso Senhor 
prometeu e não falhará!
Essa certeza deve estar 
no coração de cada cristão 
sincero.
A Segunda Vinda do 
Senhor ocorrerá em duas 
etapas. A primeira, num 
momento em que o mundo 
não acompanhará, pois 
somente os santos arre- 
a } batados contemplarão o 
Senhor. A segunda etapa, 
na Sua vinda gloriosa em 
que todo “olho verá”, isto 
é, o mundo assistirá a 
vinda do Senhor glorioso. 
Entretanto, estudaremos 
a primeira fase nesta lição.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
i Tessalonicenses 4.13-18
13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ig­
norantes acerca dos que já dormem, para 
que não vos entristeçais, como os demais, 
que não tèm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e 
ressuscitou, assim também aos que em 
Jesus dormem Deus os tornará a trazer 
com ele.
15 Dizemo-vos, pois. isto pela palavra do Se­
nhor: que nós. os que ficarmos vivos para 
a vinda do Senhor, não precederemos os 
que dormem.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu 
com alarido, e com voz de arcanjo, e com 
a trombeta de Deus: e os que morreram 
em Cristo ressuscitarão primeiro:
17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos 
arrebatados juntam ente com eles nas 
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares. e 
assim estaremos sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com 
estas palavras.
O Na presente lição, estu­
a i ' daremos um dos eventos
mais gloriosos e esperados 
— . por todo cristão sincero: o 
Arrebatamento da Igreja.
' Qual cristão fiel não aguarda 
O com ansiedade a vinda do 
C U Senhor? Todos aqueles que 
|— amam a Palavra de Deus 
7 têm a convicção de que 
------ Cristo voltará (At 1.10.11).
A AULA VAI COMEÇAR!
Professor, pergunte aos alunos se algum deles já viu alguma representação, sobre 
o Arrebatamento. Em seguida, questione a eles sobre prováveis sensações que 
tiveram quando viveram essa experiência - medo, temor, reflexão. Tais reações nos 
ajudam a compreender a seriedade do Arrebatamento da Igreja. Logo, devemos levar 
a sério a nossa vida cristã a fim de nos prepararmos para o maravilhoso encontro 
da Igreja com o Senhor Jesus. Para a Igreja de Cristo, não será um dia de medo ou 
de pavor, mas de alegria inefável, de favor imerecido. Um momento de celebração, 
de vitória, de recompensa por toda a dedicação dos que lutaram em prol do Reino 
de Deus. Por isso devemos almejar esse momento e clamar dizendo: “Maranata, 
ora vem Senhor Jesus!"
1. AS ESCR ITU R A S DÃO T E S - é longânimo para convosco, não que-
TEM U N H O S O B R E A rencio que alguns se percam
S E G U N D A V IN D A 
DO SEN H O R
No tempo dos 
apóstolos, a verdade 
doutrinária sobre a 
Segunda Vinda de 
Jesus Cristo era ne­
gada por uma parte 
da igreja. O apósto­
lo Pedro registra que 
muitos tinham a pro­
messa da vinda do Senhor 
como algo inverossímil, “dizendo:
Onde está a promessa da sua vinda? 
Porque desde que os pais dormiram 
todas as coisas permanecem como 
desde o princípio da criação" (2 Pe 3.4). 
Hodiernamente, ainda há pessoas que 
refutam essa doutrina.Entretanto, muitos 
ignoram “que um dia para o Senhor é 
como mil anos. e mil anos, como um dia.
O Senhor não retarda a sua promessa, 
ainda que alguns a têm por tardia: mas
senão que todos venham 
a arrepender-se" (2 Pe 
3-8.g).
As Sagradas Es­
crituras demonstram 
a realidade da pro­
messa da Vinda do 
Senhor, pois o fato é 
confirmado por vários 
testemunhos expres­
sos nas Escrituras:
1.1. Pelo testemunho dos 
Profetas (Zc 14 3-5: Ez 21.27):
1.2. Pelo testemunho de Cristo (Mt 24.29-
35: Jo 141-3):
1.3. Pelo testemunho dos Apóstolos (1 
Ts 413-18; 1 Pe 1.7-9.13; 1 Jo 3-1-3):
1.4. Pelo testemunho dos Anjos (At 1.6-11).
2. OS SIN AIS DA SUA VINDA
A vinda de Cristo será antecedida 
por alguns sinais. A Palavra de Deus 
descreve esses sinais:
g
2.1. Corrupção extrema 
(2 Tm 3-1- 5):
2.2. Homens escar- 
necedores (2 Pe 
3-3.4);
2.3. Guerras, fomes. 
terremotos, pes­
tes (Mt 24.3-8; Lc
21.9-11);
2.4. Retorno e reorga 
nização do Estado de 
Israel (Is 66.8.9: Ez 36.20-24)
Ao lermos esse elenco de sinais,
temos a impressão de estarmos olhando 
para as manchetes dos jornais de hoje. 
Além disso, a apostasia da doutrina por 
parte de alguns ensinadores cumpriu-se 
desde há muitos séculos e se encontra 
hoje nas sombras dos sinais dos últimos 
tempos expressos por Jesus Cristo. Tudo 
isso nos deixa claro que Jesus está vol­
tando, sua vinda é real e iminente. Por 
isso, cremos no Arrebatamento iminente 
da Igreja de Cristo, pois esse evento 
está às portas!
Sen do Cristo as primícias 
dos que dormem, a Bíblia nos 
ensina que os mortos hão 
de ressuscitar.
3. O Q U E É O A R R E ­
B A T A M E N T O DA 
•y IGREJA?
* 4 O Arrebatamento 
J da Igreja ocorrerá
1 por ocasião da pri-
* meira fase da vinda
■ t de Jesus. O ensino
S sobre e sse evento 
glorioso vem do grego 
harpazõ e transmite a ideia 
de "rapto” ou “remoção de modo 
súbito". Também pode ser entendida 
como "ser levado embora", “agarrado". 
No Arrebatamento. Jesus reunirá todos 
os que morreram nEle e permanece­
ram fiéis até a morte. Os mortos serão 
ressuscitados e os que estiverem ainda 
vivos serão transformados.
A palavra parousia é muito usada 
hoje como termo técnico para o Retorno 
de Cristo. Os principais dicionários de 
Escatologia Biblica definem parousia 
assim: 1) presença: 2) vinda, chegada, 
advento. O termo traz a ideia de volta
futura e visível de Jesus, a ressurreição 
dos mortos, o julgam ento final, e o 
estabelecimento formal e glorioso do 
Reino de Deus. É mais fácil falar sobre 
“a Parousia de Cristo" do que traduzir 
todas as im plicações dessa palavra. 
No entanto, podemos entender que a 
palavra trata da presença de Cristo na 
terra com sua Igreja.
Em o Novo Testamento, temos o 
testemunho de sua volta pelo próprio 
Jesus, pelos "varões vestidos de bran­
co" e pelos apóstolos de Cristo. Onde 
é mencionado que o nosso 
Senhor voltará pessoalmen- 
te (Jo 14 3: 21.20-23): 
inesperadamente (Mt
24.32-51:25.1-13: Mc
13-33- 36); repenti- 
namente (Mt 24.25-
28): na glória de seu ’ 
Pai e seus anjos (Mt 
16.27; 19-28; 25.31-46); 
e triunfantemente (Lc
19.11-27). Os "varões de branco", quando 
da ascensão de Cristo aos céus, testi­
ficaram que sua vinda seria pessoal, 
corporal e visível, e tudo de forma 
repentina (At 1.10.11).
Se Jesus Cristo veio uma vez em 
forma de servo, da próxima Ele virá 
como Juiz de toda a humanidade (1 Ts 
5.1-3; Jo 5-24-27).
4. MORTOS E VIVO S SURGINDO 
PARA UMA NOVA VIDA
Quando Jesus retornar para buscar 
w a Igreja, os mortos em Cris- 
to ressuscitarão primeiro, 
incorruptíveis. Como 
já sabem os, a res- 
JY surreição dentre os
* mortos é a doutrina 
? da esperança cristã.
* Para combater as 
r dúvidas quanto à
ressurreição. Paulo 
dedicou um espaço
Quando Jesus retornar para 
buscar a Igreja, os mortos em 
Cristo ressuscitarão primeiro, 
incorruptíveis.
AÇÃO TÓPICO 3
A respeito da ressurreição, no tempo de Jesus havia duas escolas predomi­
nantes que pensavam a respeito da ressurreição dos mortos. A dos fariseus 
que acreditava que haveria a ressurreição dos mortos; e dos saduceus que 
não acreditava na ressurreição dos mortos. Pesquise mais sobre o tema, 
e aproveite o momento para explicar aos seus alunos mais sobre as duas 
escolas.
AÇÃO TÓPICO 3
No Arrebatamento da Igreja, tanto vivos quanto mortos terão seus corpos 
transformados. A Bíblia fala em “corpo incorruptível" ou “corpo glorio­
so". À luz de 1 Coríntios 15 explique à classe sobre corpo incorruptível 
e corpo corruptível.
de sua primeira epistola aos corintios a 
fim de lembrar que a falta de fé nessa 
doutrina é tão grave que pode resultar 
em descrédito na própria mensagem do 
Evangelho, pois se Cristo não ressuscitou 
ainda estamos imersos em pecado (1 
Co 15.14-19). Entretanto, sendo Cristo as 
primícias dos que dormem, a Bíblia nos 
ensina que os mortos hão de ressuscitar 
(1 Ts 414:1 Co 15.21). Quer os ímpios e os 
materialistas creiam ou não, o corpo dos 
salvos que estiverem mortos por ocasião 
da vinda de Cristo serão ressuscitados. 
Mas os que estiverem vivos terão seus 
corpos transformados.
Os cristãos de Corinto 
influenciados pela cultura 
grega, acreditavam 
que o corpo fosse o 
“cárcere da alm a' t
g
e q ue não faria 
sentido libertar-se 
d esse cárcere e 
retornar para ou- y 
tro corpo (mesmo 
que este corpo fosse 
transformado conforme 
a ressurreição) e continuar
com a alma aprisionada. A eles, Paulo 
ensina que os salvos que permanecerem 
vivos quando da vinda de Cristo, terão 
seus corpos transformados; afirma a 
Palavra de Deus: "num momento, num 
abrir e fechar de olhos, ante a última 
trombeta; porque a trombeta soará, 
e os mortos ressuscitarão incorruptí­
veis. e nós seremos transformados" (1 
Co 15.52). Segundo o pastor Elinaldo 
Renovato. por meio de um processo 
sobrenatural e instantâneo, os corpos 
transformados dos vivos encontrarão 
Jesus nos ares, juntam ente com os 
mortos que ressuscitarem.
A vida do crente não teria 
nenhum significado, sob o 
ponto de vista da espe­
rança, se não fosse a 
promessa e a espera 
* confiante na vinda de 
Cristo. Ser transfor­
mado e encontrar
A vida do crente não teria
nenl
Ik
nenhum significado, sob o ponto 
de vista da esperança, se não 
fosse a promessa e a espera 
confiante na vinda de Cristo.
§
com Jesus nos ares é 
a esperança que cada 
cristão deve manter 
viva em sua mente e co­
ração. ao longo da sua vida. •
CARO PROFESSOR, você sabia que a oração e o jejum podem mover o 
coração de nosso Deus? Ao longo de toda Bíblia, é evidente que o Altíssimo se agra­
da de pessoas que se prostram com humildade diante d'Ele em oração e jejum. Para 
além de todo esforço intelectual e de toda batalha teológica necessárias para a sua 
preparação semanal, saiba que sua aula terá um padrão espiritual especial se você se 
colocar no compromisso de fazer alguns períodos de oração e jejum ao longo desta 
semana. Experimente!
"Nunca antes presenciamos a 
angústia das nações, em perplexi­
dade. como agora (Lc 21.25,26). O 
interesse do mundo está voltado para 
as coisas inteiramente materiais (Mt 
24 38: Lc 1728-30), dentro de todos 
os prismas sociais e políticos, e não 
há quem busque a Deus (Rm 3.11,12: 
leia Salmo 141-3). e se interesse pela 
pregação da Palavra (Is 53.1: leia João 
12.38.39: Romanos 10.16). Na própria 
Igreja, o amor já é escasso (Mt 2412) 
e os grandes males se sucedem (1 
Tm 4.1,2:2 Tm3.i-g). Isso não obstante 
a boa e agradável advertência do 
Senhor (Mt 24.13. Lc 21.34-36). Nós 
afirmamos que o tempo está próximo
I...I' (COHEN. Armando C. Estudos 
sobre o Apocalipse: Um comentário 
versículo por versículo. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2001, p.15).
"O arrebatamento da Igreja é um 
dos eventos proféticos mais como­
ventes e empolgantes da Bíblia. Ele é 
claramente ensinado em 1 Tessaloni- 
censes 415-18. onde o apóstolo Paulo 
nos fornece os seguintes detalhes:
Dizemo-vos, pois, isto pela palavra 
do Senhor: que nós, os que ficarmos 
vivos para a vinda do Senhor, não pre­
cederemosos que dormem. Porque o 
mesmo Senhor descerá do céu com 
alarido, e com voz de arcanjo, e com 
a trombeta de Deus: e os que morre­
ram em Cristo ressuscitarão primeiro: 
depois, nós, os que ficarmos vivos, 
seremos arrebatados juntamente com 
eles nas nuvens, a encontrar o Senhor 
nos ares, e assim estaremos sempre 
com o Senhor. Portanto, consolai-vos 
uns aos outros com estas palavras.
Esta passagem das Escrituras 
delineia cinco.estágios do arrebata­
mento: (1) o próprio Senhor descerá 
do céu com alarido e com som de 
trombeta: (2) os mortos em Cristo 
ressuscitarão primeiro: (3) nós que 
estivermos vivos e permanecermos 
na terra seremos 'arrebatados' (gr.: 
harpazo) juntamente com eles nas 
nuvens; (4) encontraremos o Senhor: 
e (5) estaremos para sempre com ele. 
Em 1 Corintios 15.51-53, ele explicou 
que alguns crentes não dormiriam 
(morreriam), mas os seus corpos se­
riam instantaneamente transformados" 
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular 
de Profecia Biblica. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2008, p.8l).
PARA CONCLUIR
A Bíblia ensina de maneira clara a 
respeito da vinda de Cristo e do 
Arrebatamento da Igreja. Essa é 
a grande esperança cristã! Não 
sabemos quando isso se dará. 
Contudo, a julgar pelos sinais que 
temos visto, podemos dizer que 
esse glorioso momento se aproxi­
ma a cada dia. Podemos dizer como 
os escritores bíblicos: Maranata! 
Ora vem Senhor Jesus!
Em quantas fases ocorrerá a Se­
gunda Vinda de Jesus?
Em duas fases.
Como se chama a primeira fase da 
Segunda Vinda de Cristo?
Arrebatamento.
As Escrituras Sagradas testemu­
nham a Segunda Vinda de Cristo.
Por isso, cite ao menos duas catego­
rias de pessoas que testemunham 
a Vinda de Cristo na Bíblia.
“Varões vestidos de branco", os 
anjos; os apóstolos.
A Vinda de Cristo é antecedida por 
sinais. Cite ao menos dois desses 
sinais com as bases bíblicas res­
pectivas.
Corrupção extrema (2 Tm 3.1-5); 
homens escamecedores (2 Pe 3.3.4).
Qual ideia a palavra harpazõ trans- - 
m ite?
Transmite a ideia de “rapto" ou 
remoção de modo súbito".
: í
t «
U
1.
2.
u-
5.
A Importância da 
Nação de Israel
“Porei os olhos sobre eles, para seu bem, e os farei voltar a esta 
terra; e edificá-los-ei. e não os destruirei, e plantá-los-ei. e não 
os arrancarei." (Jr 24 6)
[275
SEG Lv 26,23.24.33-35 
A queda de Israel
Mt 21.33-39
Israel na parábola dos lavradores 
maus
Am 9.9.10
- Mpp
A dispersão de Israel 
Ez 3412.13; Am 914.15 
Promessas de Deus a Israel
Ez 37
O retorno de Israel
Rm 11.25-32 
A redenção de Israel
O B JETIVO b
A p r e s e n t a r um pouco da histona 
de Israel;
L o c a l i z a r a nação de Israel na 
Escatologia Bíblica;
Apontar Israel como relógio de 
Deus nas profecias bíblicas.
l e it u r a b íb l ic a e m c l a s s e
1
2
3
4
5
6
7
I
8
9
10 
11
í
Ezequiel 37.1-12
Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o 
SENHOR me levou em espirito, e me pôs no 
meio de um vale que estava cheio de ossos, 
e me fez andar ao redor deles; e eis que 
eram mui numerosos sobre a face do vale 
e estavam sequíssimos.
E me disse: Filho do homem, poderão viver 
estes ossos? E eu disse: Senhor Jeová, tu o 
sabes.
Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos 
e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do 
SENHOR.
Assim diz o Senhor Jeová a estes ossos: Eis 
que farei entrar em vós o espirito, e vivereis. 
E porei nervos sobre vós, e farei crescer 
carne sobre vós, e sobre vós estenderei 
pele, e porei em vós o espirito, e vivereis, e 
sabereis que eu sou o SENHOR.
Então, profetizei como se me deu ordem; e 
houve um ruido, enquanto eu profetizava; 
e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se 
juntaram, cada osso ao seu osso.
E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles. e 
cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre 
eles por cima; mas não havia neles espirito. 
E ele me disse: Profetiza ao espirito, profetiza, 
ó filho do homem, e dize ao espirito: Assim 
diz o Senhor Jeová: Vem dos quatro ventos, ó 
espirito, e assopra sobre estes mortos, para 
que vivam.
E profetizei como ele me deu ordem; então, o 
espirito entrou neles, e viveram e se puseram 
em pé. um exército grande em extremo. 
Então, me disse: Filho do homem, estes ossos 
são toda a casa de Israel: eis que dizem: Os 
nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa 
esperança; nós estamos cortados. 
Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o 
Senhor Jeová: Eis que eu abrirei as vossas se­
pulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, 
ó povo meu. e vos trarei à terra de Israel
SINTETIZANDO
0 estudo da Escatologia 
Bíblica tem como guia 
central a história do "povo 
de Deus”, chamado Israel. 
Há diversos autores que 
afirmam ser Israel o relógio 
de Deus para a humanida­
de. E que por intermédio 
dessa nação podemos 
acompanhar todos os 
eventos proféticos no 
mundo. Conhecer a história 
e a importância do povo 
judeu na profecia bíblica 
é a proposta básica para 
avançarmos no estudo da 
Escatologia.
Qual é a relação do povo 
de Israel com os eventos 
escatológicos? Ou melhor, 
a nação de Israel tem al­
guma participação nesses 
eventos?
Nesta lição, veremos que 
um dos propósitos de Deus 
para o povo judeu é o de 
prepará-lo para o estabele­
cimento do seu Reino, onde, 
após o advento da Grande 
Tribulação. Ele cumprirá 
suas promessas em Israel 
conforme as profecias do 
Antigo Testamento.
• • • •
A AULA VAI COMEÇAR!
A nação de Israel é o berço de diversas disputas políticas; Jerusalém é o ponto 
central de todas elas. Por Jerusalém disputam diversos povos, etnias, culturas 
e religiões. Será que seus alunos sabem quais são as religiões que disputam 
Jerusalém? Você já os estimulou a conhecerem os povos e etnias que disputam 
aquele território?
Esse é um excelente momento para enriquecer a aula expondo informações 
contemporâneas sobre os povos daquela terra. Leve um mapa da atual Palestina, 
selecione um material que conte a história do conflito árabe-israelense e sua 
relação com a profecia bíblica - ele pode ser baixado. Há um vídeo excelente 
do saudoso apologista. Dave Hunt, que você pode procurar nos sites de busca: 
Dave Hunt - conflito árabe-israelense. Abrir a aula da presente lição com tais 
informações será muito produtivo para a classe.
l . O SERM ÃO PRO FÉTICO
Sobre a nação de Israel duran­
te os eventos e scato ló g ico s. 
podem os co m preen d è-la por 
intermédio do Sermão Pro­
fético registrado em Ma­
teus 24-25. Observando 
esse texto, podemos 
perceber uma cro- ^ 
nologia detalhada 
sobre os aconte­
cim entos previs­
tos em relação ao 
povo judeu. Num 
primeiro momento, 
os "Ais" de Jesus em 
relação aos fariseus, 
mencionados em Mateus 
23.13-16. seguidos do aviso da 
cegueira espiritual da nação (vv.37- 
39). segundo o teólogo Lewis Sperry
Chafer, revelam que o Sermão Profético 
foi "para os filhos de Jerusalém, que. 
nesse caso, são uma representação 
da nação de Israel’. Outro importante 
teólogo escatológico, J. Dwight 
Pentecost, diz que essa pas- 
sagem de Mateus apresen­
ta os acontecimentos 
da consumação dos
g
A Grande Tribulação é um tema 
importante no Sermão Profético 
proferido pelo Senhor Jesus.
A
1
séculos antes do es­
tabelecim ento do 
Reino M ilenial re­
lacionado ao plano 
de Deus para Israel. 
A Grande Tribula­
ção é um tema impor­
tante no Sermão Profé­
tico proferido pelo Senhor 
Jesus. E segundo as profecias 
bíblicas, além de suas característi­
cas universais, esse acontecimento
AÇÃO TOPICO 1
O sermão de Jesus no Monte das Otiveiras está entre as maiores mensa­
gens escatoLógicas da Bíblia Sagrada. Nosso Senhor descreve o fim dos 
tempos de uma forma tão vívida e real que não deixa qualquer dúvida de 
sua autenticidade. Leia com seus alunos alguns versículos de Mateus 24 e 
os relacione com os dias atuais.
AÇAO TOPICO 2
Há uma seita que tem uma doutrina sobre os 144.000 abordados neste tópico. 
O prezado professor já deve saber de que grupo estamos falando. Aproveite 
a oportunidade para orientar aos alunos a identificarem tal grupo e a se 
protegerem desses ensinosnefastos à mente dos jovens.
tem im plicações diretas 
ao povo judeu. Logo 
a c ro n o lo g ia d as 
- • * ocorrências desse * 
periodo (primeira £ 
metade da Grande
Não tendo por preciosas as 
suas vidas, os 144 mil terão
2. OS REM ANESCENTES 
DO PERÍODO TRIBU- 
LA CIO N A L
suas te sta s assinaladas a fim de
Tribulação - Daniel 
9 e Apocalipse 12) 
pode ser formatada 
didaticamente para o 
nosso conhecimento: (1)
Israel sofrerá os castigos 
mencionados em Apocalipse 
6.4-8, (2) apesar de viver uma relativa 
segurança sob a falsa aliança com o 
Anticristo (Dn 9.27). (3) Mas uma perse­
guição será desencadeada por causa 
do Homem do Pecado (Mt 24.9,15: Ap
12.12-13.1-10; 2 Ts 2). (4) A nação será 
enganada pelo falso profeta (Mt 24.11; 
Ap 13.11-18) (5) e o advento da aposta­
sia atingirá a nação (Mt 24.12; 2 Ts 2.11). 
(6) Contudo, haverá os fiéis de Israel, 
um povo de Testemunho que não se 
dobrará ao engano (Ap 7 e 14).
indicar a consagração ao Senhor 
(Ap 14.1).
R
Segundo o pas­
tor e teólogo Anto­
nio Gilberto, os 144 
mil de Apocalipse 
7 e 14 constituem 
parte especial do re­
manescente de Israel. 
Eles são servos de Deus. 
provenientes das tribos de 
Israel (Ap 7-1-8), comissionados 
e capacitados pelo Espírito Santo para 
pregar o Evangelho durante o periodo 
da Grande Tribulação. Não tendo por 
preciosas as suas vidas, os 144 mil 
terão suas testas assinaladas a fim de 
indicar a consagração ao Senhor (Ap 
14.1). Contudo, isso não os protegerão 
da perseguição e do martírio.
3. AS DUAS T ESTEM U N H A S
Em Apocalipse 11.3-12 temos mais 
um exemplo da importância da nação
• • • •
• • 4n r T I I
AÇÃO TOPICO 3
Há muitas especulações sobre quem são estas duas testemunhas. Esta é uma 
excelente oportunidade de falar à classe sobre os riscos de acreditarmos 
em afirmações que a Bíblia não traz. Mostre-os, que sobre a identidade das 
duas testemunhas, a Bíblia se cala e que. por isso. não podemos ir além do 
que as Escrituras nos dizem.
de Israel para o estudo da Escatologia. 
No texto mencionado, lemos a respeito 
do ministério das Duas Testemunhas. 
Apesar das especulações a respeito 
da identidade dessas testemunhas, 
parece mais prudente concluir que ela 
é incerta. Não sabemos se elas viverão 
anteriormente e serão ressuscitadas ou se 
dois homens serão levantados por Deus 
para um testemunho especial. O 
fato é que lhes será conce­
dido poder para realizar 
milagres. Segundo o 
teólogo Pentecost, as ^ 
duas testemunhas £
terão um ministé­
rio de julgamento 
e de profunda de­
monstração de pesar. • 
representadas pelas
a
vestes de pano de saco.
Um dos objetivos dos 
ju ízos apresentados em 
Apocalipse 6 .1- 17, a respeito 
dos selos, das trombetas e das 
ta ça s é o d e levar a nação de 
Israel ao arrependimento.
4 . ISR A EL SER A JU LG A D O
Desde os tempos do Antigo Tes­
tamento está previsto um julgamento 
para os israelitas durante o periodo 
da Grande Tribulação (Ez 20.33-38; Zc 
13.8.9; Am 9.8.10). Um dos objetivos dos 
juízos apresentados em Apocalipse 6.1- 
17. a respeito dos selos, das trombetas 
e das taças é o de levar a nação de 
Israel ao arrependimento. De 
acordo com o pastor Anto­
nio Gilberto, o resultado 
disso será o arrepen- 
y dim ento e a volta
* do remanescente 
^ d esse povo para 
T Deus. aceitand o
* Jesus como o seu 
» M essias (Rm 9.27;
11.25.26; Mt 23.39; Zc
12.10-14; 131). •
AÇÃO TÓPICO u
Com relação ao julgamento de Israel, há abundantes textos bíblicos que 
fundamentam esse acontecimento conforme se encontra na presente lição. 
Peça aos alunos para lerem aLguns desses versículos em voz alta. Em seguida, 
afirme que a Segunda Vinda de Jesus em glória tem uma relação íntima com 
o julgamento de Israel.
SU BSÍDIO l SU BSÍDIO 2
"No dia 23 de maio de 1957. um 
tratado foi assinado em Roma, que 
sem dúvida foi o primeiro passo do 
cumprimento da antiga profecia de 
Daniel sobre a existência da futura 
confederação de nações, como última 
forma de expressão do poder gentilico 
mundial. A profecia está no capítulo
2, e repetida no capítulo 7 de Daniel 
No Apocalipse ela é também vista 
a partir do capítulo 13. Esse tratado 
teve vigência a partir de i ° de abril de
1958.0 seu objetivo fundamental é a 
unificação da Europa mediante a for­
mação dos Estados Unidos da Europa. 
Os seis membros fundadores foram 
Itália. França, Alemanha Ocidental, 
Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos 
membros foram mais tarde admitidos. 
Outros estão aguardando admissão.
Essa coalização de nações a ser 
formada, segundo a profecia, na área 
geográfica do antigo Império Romano, 
está predita em Daniel 2.33,41-44; 
7.7.8.24.25; Apocalipse 133.7; 1712.13. 
Não se trata de uma restauração literal 
e total do antigo Império Romano, tal 
como ele existiu, mas de uma forma 
de expressão final dele. pois. conforme 
a palavra profética em Daniel 2.34, a 
pedra feriu a estátua nos pés, não nas 
pernas. As duas pernas representam 0 
Império Romano dividido em dois. fato 
que teve lugar em 395 d.C. O Império 
Ocidental, com sede em Roma e o 
Oriental, com sede em Constantinopla. 
Foi nessa condição que ele deixou de 
existir — como duas pernas. O Império 
Ocidental caiu em 476, e Oriental, em 
1453 d.C." (GILBERTO. Antonio. O Ca­
lendário da Profecia. Rio de Janeiro: 
CPAD, 1985. p.45>.
"Israel iniciará 0 periodo da Grande 
Tribulação, também conhecido como 
'tempo de angústia para Jacó' Ur 30.7). 
ainda sem ter sido salvo. Nesse tem­
po de dificuldades, perecerão dois 
terços do povo de Israel (Zc 13.8.9). 
Seis milhões de judeus morreram 
durante o Holocausto nazista, mas 
os que perderão a vida nas mãos 
do Anticristo serão muito mais nu­
merosos. Cristo disse que esse será 
o periodo de maior perseguição na 
história do mundo (Mt 24 21).
Ainda assim. Deus protegerá e 
salvará um terço (Jr 30.7; Zc 13.9). O 
povo de Israel clamará pelo nome do 
Senhor e será salvo (Jl 2.32; Zc 13.9). 
Eles serão libertos quando virem 
Cristo voltando à terra (Rm 11.26). e 
dirão: 'Bendito o que vem em nome 
do Senhor' (Mt 23.39)
Cristo explicou a Nicodemus que 
uma pessoa precisava nascer do Es­
pírito para poder entrar no Reino de 
Deus (Jo 3.3-8). Os israelitas, portanto, 
nascerão do Espirito durante a Grande 
Tribulação e com o retorno do Mes­
sias, a fim de adentrar o reino político 
e espiritual de Cristo" (LAHAYE, Tim; 
HINDSON, Ed (Eds.). Enciclopédia 
Popular de Profecia Bíblica. Rio de 
Janeiro: CPAD. 2008. p.222).
• •
PARA CONCLUIR
Durante a história da humanidade,
as Escrituras mostram que o povo
de Israel tem uma importância
sem igual nos projetos de Deus.
Israel tem suas particularidades
nos caminhos da História. Nos
eventos escatológicos. essas
particularidades se manifestam
com mais intensidade. Por isso, há
esperança para o povo escolhido
por Deus. 0 Pai tem um interesse
especial para resgatar o seu povo.
0 remanescente fiel se voltará
para o Senhor; Jesus será o seu
Messias e Israel será salvo!
L. u
CARO PROFESSOR, a nação
de Israel é sem sombra de dúvidas uma 
nação escolhida e abençoada por Deus. 
Isso é claro na Bíblia e também muito 
claro na história. Qualquer observador 
razoavelmente atento verificará o 
carinho especial de Deus por essa 
nação. E o carinho é tão sobejo que 
há bênçãos mesmo para quem, não 
sendo israelita, os abençoar. O Brasil, 
por intermédio de um brasileiro muito 
especial, já foi um instrumento impor­
tante usado por Deus para abençoar 
Israel. Isso foi muito recentemente, 
você sabia?
3 
«
5 * . 
* 
c * 
à l
\
\
2.
3 -
h-
Segundo a síntese da Lição, há teó­
logos que comparam Israel a quê?
Ao relógio de Deus.
Com qual sermão da Bíblia podemos 
compreender a nação de Israel?
Sermão profético.
Os acontecimentos de qual período 
têm im plicações diretas à nação 
de Israel?
A Grande Tribulação.
Quem são os 144 m il?
São servos de Deus 
das tribos de Israel.
Qual a identidade das Duas Tes 
temunhas?
É incerta.
Mt 2i».21
Tribulação como nunca se viu
Ap 7.14
Estes vêm da GrandeTribulação
Ap 6.16,17
0 Grande Dia da Ira de Deus
«2 Ts.2.3 V
Instalação do Reino do Anticristo
Dn 9.24 • • ^
Última semana de Daniel
1 Ts 1.9.10
Deus livrará a Igreja da ira futura
« • 
0 0 o
• » © 1
r . • • • f»
OBJETIVOS
Conceituar Grande Tribulaçao.
» Expücar como será a Grande
» Tribulação;
* Mostrar para quem será a 
Grande Tribulaçao.
30 de Outubro 2016 LIÇÃO
5
A Grande Tribulação
“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o 
principio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.” Mt 21)
SINTETIZANDO
 ̂ Vivemos dias maus e, por 
 ̂ isso, podem ser chama­
dos de dias de tribulação.
► Entretanto, a Bíblia afirma 
! q.ue advirão dias muito pio­
res. Estes sucederão ao 
Arrebatamento da Igreja 
e, de acordo com a Palavra 
de Deus, são chamados de 
Grande Tribulação. Serão 
momentos difíceis, de 
angústias e de sofrimento 
sem igual sobre a face da 
Terra. Nesse período, cada 
pessoa deixada na Grande 
Tribulação desejará a mor­
te no lugar da vida. Deus 
nos livre desse tempo! 3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 24.20-29
As Escrituras ensinam que 
haverá um periodo de sofri­
mento que o mundo nunca 
experimentou. Podemos 
dizer seguramente que será 
o periodo mais terrivel da 
história da humanidade. 
Após o Arrebatamento da 
Igreja, a Grande Tribula­
ção manifestará a justiça 
de Deus e será a transição 
para um novo tempo no 
mundo, a partir do Reino 
Milenial.
20 E orai para que a vossa fuga não aconteça 
no inverno nem no sábado.
21 porque haverá, então, grande aflição, como 
nunca houve desde o princípio do mundo 
até agora, nem tampouco haverá jamais.
22 E. se aqueles dias não fossem abreviados, 
nenhuma carne se salvaria; mas, por causa 
dos escolhidos, serão abreviados aqueles 
dias.
23 Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo 
está aqui ou ali, não lhe deis crédito.
24 porque surgirão falsos cristos e falsos pro­
fetas e farão tão grandes sinais e prodígios, 
que, se possível fora, enganariam até os 
escolhidos.
25 Eis que eu vo-lo tenho predito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está 
no deserto, não saiais: ou: Eis que ele está 
no interior da casa. não acrediteis.
27 Porque, assim como o relâmpago sai do 
oriente e se mostra até ao ocidente, assim 
será também a vinda do Filho do Homem.
28 Pois onde estiver o cadáver, ai se ajuntarão 
as águias.
29 E, logo depois da aflição daqueles dias. o 
sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, 
e as estrelas cairão do céu, e as potências 
dos céus serão abaladas.
A AULA VAI COMEÇAR!
Caro professor, seus alunos já devem ter passado por momentos difíceis na vida. 
Independente da idade, as dificuldades fazem parte da existência e elas não poupam 
ninguém. Por isso, separe um momento para que os alunos possam compartilhar algumas 
experiências difíceis vividas por eles. Além de criar um ambiente de cumplicidade 
entre você e seus alunos, essa atividade servirá para introduzir o assunto sério e grave 
que é a Grande Tribulação. Para quem ficar após o Arrebatamento da Igreja, os dias 
subsequentes serão de angústia e desespero nunca vistos na história da humanidade. 
Não dá para comparar com nenhum momento difícil relatado por seus alunos no 
início da aula. A ideia é que. ao final dessa lição, eles tenham a consciência de viver 
em santidade e de se prepararem para o Arrebatamento da Igreja.
Em sua Enciclopédia Popular de Profecia 
Biblica, editada pela CPAD, o teólogo Tim 
Larraye afirma que “a Grande Tribulação 
será o mais terrível periodo de sofrimento 
e terror já experimentado pela humanida­
de". Em outra obra, O Plano Divino através 
do séculos, também editada pela CPAD, o 
missionário norte-americano, Lawrence 
Olson, destaca que na “Grande Tribulação, 
Deus derramará seus juizos, cada vez 
mais severos (Ap 16), e a Terra sofrerá 
grandes pragas, como o Egito sofreu as 
pragas nos dias de Moisés. Esses juizos 
virão porque os homens serão mais de­
pravados ainda do que os homens nos 
dias de Noé e Ló (Gn 6; Mt 24.37-39; Lc 
17.22-37:2 Tm 3.1-12). Os homens rejeitarão 
a verdade a ponto de acreditar no 'engano 
de injustiça', propagado pelo Anticristo 
que resultará em sua condenação (2 Ts 
2.8-12; 2 Pe 3.1-9)". Mas o que é a Grande 
Tribulação? Quando e onde ocorrerá?
1. O C O N C E IT O D E G R A N D E 
TRIBU LAÇÃO
De acordo com as Escrituras, o 
período denominado de Grande 
Tribulação corresponde à Septu­
agésima Semana de Daniel (Dn 7.25; 
9.27; 12.7.11.12; Ap 11.2,3; 12.6,14:13.5) 
e está dividido em duas fases de 3 
anos e meio cada. A primeira marca o 
estabelecimento do Reino do Anticristo 
por intermédio de uma manifestação 
carismática do Falso Profeta; assina­
lando assim um periodo aparente de 
paz. Na segunda fase, o Anticristo 
revelar-se-á como a personificação 
do mal e dos poderes demoníacos da 
Terra, canalizando boa parte de sua 
fúria contra Israel que, nesse periodo. 
será perseguido e quase destruido 
pelo homem do pecado.
Mas a fúria do Anticristo não se dirigirá 
tão somente contra Israel, mas também 
contra todo que ousar rejeitá-lo, ou falar 
em nome de Deus. Essa segunda metade 
será encerrada quando Israel estiver no 
vale do Armagedom, ou Vale Megido. 
Então. Cristo descerá com sua Igreja e 
pousará seus pés sobre o Monte das 
Oliveiras. Acerca desse evento, as Escri­
turas afirmam que o monte se fenderá, 
os remanescentes de Israel escaparão 
e Cristo pessoalmente assumirá o co­
mando do mundo.
r i
AÇÃO TÓPICO 1
A Grande Tribulação será um período de sofrimento sem igual para os que fica­
rem após o Arrebatamento da Igreja. Aproveite esse tópico para refletir com os 
alunos sobre a necessidade de nos prepararmos para a Vinda do Senhor. O que 
podemos fazer? Como devemos agir? É necessário realmente nos prepararmos 
k para a Vinda de Cristo? . J j
r i
AÇÃO TÓPICO 2
O termo "anticristo" aponta obviamente para alguém que se opõe a Cristo, seus 
valores e soberania no mundo. A partir disso, monte um quadro geral com a 
classe em que aponte os valores que o Anticristo defenderá e contrariará em
, relação aos de Cristo.
L I K 3
É importante ressaltarmos que en­
quanto as Bodas do Cordeiro ocorrerem 
no céu. aqui na Terra haverá a Grande 
Tribulação. Desde que Cristo subiu aos 
céus. houve muito sofrimento sobre a face 
da Terra. Até mesmo os cristãos sofrem 
grande aflição. Contudo, a Grande Tribu­
lação será marcada pela manifestação da 
ira de Deus mais do que qualquer coisa 
que o mundo já viu e viveu (Ap 16-18).
2. A M A N IFESTAÇÃO DO A N T I-
CRISTO
Satanás terá permissão para dominar 
a Terra na Grande Tribulação. Ele formará 
uma tríade satânica. Em Apocalipse 13 
lemos a respeito de duas bestas, uma 
que sobe do mar (Ap 13.1-10) e outra que 
emerge da terra (Ap 13.11-18). Elas serão 
aliadas do Adversário. Satanás, o Anticristo 
e o Falso Profeta tomarão posse da Terra 
por um período de tempo determinado.
Mas quem será o Anticristo?
Com base nas Escrituras Sagradas, 
podemos dizer algumas coisas a respeito 
dele. Vejamos:
1. Será um homem de carne e osso. 
um líder político mundial poderoso, per­
sonificando o próprio Satanás (dragão),
porém, apresentando-se como se fosse 
Deus (Dn 11.36; 2 Ts 2.3.4).
2.0 Anticristo exercerá domínio sobre 
todos os povos, com a proposta de resta­
belecer a ordem. O Dragão (Satanás) lhe 
dará o seu poder e o seu trono. O Anticristo 
será um grande orador com habilidades 
de um grande líder político. Aos olhos 
do mundo, ele será a solução para os 
problemas e fará paz com todos por três 
anos e meio que corresponde à primeira 
metade do período da Grande Tribulação.
3. O nome Anticristo mostra que essa 
figura se voltará contra tudo o que for de 
Cristo, e a sua maldade extrapolará a de 
todos os ditadores da Terra. O Anticristo 
usará de todas as artimanhas para en­
ganar a todos. Nessa primeira fase, ele 
se fará de agregador, unirá o mundo em 
torno de si mesmo, os judeus, os árabes 
e os gentios. Mas na segunda metade, 
revelará toda sua inspiração demoníaca 
e todoseu poder malévolo.
4. O Anticristo será ajudado pelo 
Falso Profeta (a Besta), um grande líder 
religioso, que juntamente com o Inimigo 
de nossas almas, o Diabo. dominará a 
Terra, subjugará a todos e desejará o 
lugar de Deus entre todos os povos.
r ^
AÇÃO TÓPICO 3
No que tange à abertura dos selos do Apocalipse, o assunto é vasto e abrange 
diversos fatos e momentos da história. Aqui você poderá abordar que a aber­
tura dos selos ocorre como um espiral assim delineado: abertura dos sete 
selos —► no sétimo selo, o toque das sete trombetas —► após as trombetas, o 
derramamento das sete taças, ou pragas.
3- A ABERTURA DOS SETE SELOS 
No livro do Apocalipse, lemos que o 
apóstolo João viu um livro selado com 
sete selos. De repente Jesus, o único 
digno de abrir o livro, se apresentou, 
tomou o livro da destra de quem estava 
assentado no trono (Ap 5.5,7) e. assim, 
desencadeou-se a abertura dos sete 
selos com as respectivas consequências:
1. Primeiro selo (Ap 6.1,2) —► uma falsa 
paz tipificada pelo cavalo branco.
2. Segundo selo (Ap 6.3.4) —► uma 
terrivel guerra mundial.
3. Terceiro selo (Ap 6.5) —► fome global, 
figurada pelo cavalo preto.
4. Quarto selo (Ap 6.7.8) —► morte 
em grande escala, decorrente dos 
flagelos anteriores. Aqui vemos um 
cavalo amarelo.
5. Quinto selo (Ap 6.9-11) —► mártires 
são mortos na Grande Tribulação.
6. Sexto selo (Ap 6.12-17) —► tremor 
da Terra em proporções globais: 
eclipse total do sol: a lua fica verme­
lha: estrelas caem: o espaço sideral 
muda; os montes são arrasados: os
governantes da Terra, os poderosos 
e os povos se escondem.
7. Sétimo selo (Ap 8-11) —► tipificado 
nas sete trombetas, sete aconte­
cimentos terríveis e mais eventos 
catastróficos.
4. A M ARCA DA BESTA
Segundo a interpretação bíblica, no 
período da Grande Tribulação, aqueles 
que desejarem comprar alguma coisa 
só poderão fazê-lo mediante um sinal. A 
Besta tem um "sinal", "nome" e “número”: 
666 (Ap 13.17). Contudo, a Biblia só revela 
o seu número simbólico. Trata-se de 
uma identificação para os moradores da 
Terra, no período da Grande Tribulação.
Muitas pessoas têm disseminado 
informações nas redes sociais a respeito 
da marca da Besta. É preciso lembrar que 
quando ocorrer a Grande Tribulação, a 
Igreja não estará mais no mundo. Por­
tanto. não precisamos ficar especulando 
sobre a identidade dessa marca, Nós 
estaremos festejando as Bodas com o 
Cordeiro de Deus. •
AÇÃO TÓPICO u
Quando se trata do tema “A marca da Besta”, as opiniões são das mais diversas. 
Muitos pensamentos existem sobre o que seria esta marca, sobre 0 número 
666, e sobre o significado disso tudo. Em sua exposição, pondere e dê ênfase 
que não podemos especular 0 que a Bíblia não expõe claramente.
SU BSÍD IO 1 SU BSÍD IO 2
"A palavra tribulação significa 
literalmente 'comprimir com força' 
como se faz com as uvas no lagar, ou 
com a cana-de- açúcar no moinho. 
A tribulação aqui tratada abrange o 
periodo da ascendência e governo do 
Anticristo. Dos sete anos de tribulação, 
os piores serão os últimos três anos 
e meio. (Ler Daniel 725 e Apocalipse 
13.5-8.) O sofrimento nesse tempo 
será de tal monta que se durasse mais 
ninguém escaparia com vida: Porque 
nesse tempo haverá grande tribulação, 
como desde o principio do mundo até 
agora não tem havido, e nem haverá 
jamais. Não tivesse aqueles dias sido 
abreviados, e ninguém seria salvo; 
mas por causa dos escolhidos tais 
dias serão abreviados' (Mt 24.21,22)’ 
(GILBERTO. Antonio O Calendário 
da Profecia. Rio de Janeiro: CPAD. 
1985. P 56).
"O livro do Apocalipse mostra que 
esta era findará com uma eclosão do 
mal e uma série de julgamentos que 
culminarão no fim do presente sistema 
mundial. Em outras palavras, está sob 
consideração um determinado periodo 
de tempo, que. de acordo co Daniel
9.24-27. julga-se que seja de sete anos. 
Daniel estava preocupado com o que o 
Senhor dissera aos exilados judeus na 
Babilônia: 'Passados setenta anos. vos 
visitarei e cumprirei sobre vós a minha 
boa palavra, tornando-vos a trazer a 
este lugar IJerusaléml' (Jr 29.10) Os 
setenta anos estavam prestes a se 
cumprir, e ainda não havia evidências 
de que um retorno do exílio estivesse 
a ponto de acontecer. Então, Daniel 
identificou-se com Israel, confessou 
os pecados do povo. reconheceu que 
não era por justiça da parte deles ou 
por sua própria que mereciam retornar 
e orou em busca de perdão e pela 
volta do exilio por amor do Senhor" 
(HORTON. Stanley. O Ensino Bíblico 
das últimas Coisas. Rio de Janeiro: 
CPAD, 1998. p.91).
PARA CONCLUIR
Por intermédio da Grande Tribula­
ção o juízo de Deus se manifestará 
no mundo e precederá a vinda glo­
riosa do nosso Salvador. O cenário 
está preparado para a vinda de 
Cristo em glória! O fim se aproxima 
e, juntamente com Ele, a esperança 
dos cristãos vai se concretizando. 
Em breve estaremos para sempre 
com o nosso Senhor.
HORA DA REVISÃO
CARO PROFESSOR , no livro do
Apocalipe, capítulo 7. versículo 14, assim 
está escrito: “Respondi-lhe: meu Senhor, 
tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes 
os que vêm da grande tribulação, lavaram 
suas vestiduras e as alvejaram no sangue 
do Cordeiro”. A pergunta que algum aluno 
pode lhe fazer é: - Quem são estes? - E 
pergunto, você sabe?
Que tal você dedicar uma parte de seu 
tempo de estudo esta semana para 
responder a essa pergunta e chegar 
ao domingo sabendo quem são estes 
que vieram da Grande Tribulação?
Segundo 0 teólogo Tim Larraye, 
qual a característica da Grande 
Tribulação?
O mais terrível período de so fr i­
mento e terror ja experimentado 
pela humanidade.
De acordo com o m is s io n á rio 
Lawrence Olson, o que será der­
ramado na Grande Tribulação?
Os juízos de Deus.
Em quantas fases está dividida a 
Grande Tribulação?
Em duas fases.
A respeito de quem Apocalipse 13 
d iz?
Diz respeito a duas bestas, uma que 
sobe do mar e outra que emerge 
da terra.
Durante a Grande Tribulação as pes­
soas só poderão comprar e vender 
se tiver esse sinal. Qual é 0 sinal?
A marca da besta, 666.
l.
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a
I QUA
QUI
SEX
SÁB
Ap 19.7
O convite às Bodas do Cordeiro
Ap 19.8
O preparo da noiva para as 
Bodas do Cordeiro
Ef 527
Após o julgamento dos crentes
Lc 22.27
Cristo servirá as mesas 
Lc 22.29.30
Participando da mesa de Cristo 
Ap 19.9
A bem-aventurança das Bodas
O B JE TIV O S
C o n c e i t u a r a expressão ’ Bodas
do Cordeiro';
® Expor sobre o que acontecera
na Festa de Bodas;
Mostrar quem são os noivos 
deste casamento.
As Bodas do Cordeiro
"E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados 
à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras 
palavras de Deus." (Ap 19.9)
SINTETIZANDO
Enquanto aqui na Terra \
se desenvolve a Grande ^
Tribulação; no céu, a Igreja 
participará de uma belís­
sima festa biblicamente 
denominada de Bodasdo 
Cordeiro. Será o momento 
grandioso do “casamento 
de Jesus Cristo com a 
Igreja, da qual todos nós 
somos participantes. Será 
um momento especial de 
comunhão e de alegria sem 
igual com Cristo. Partici­
par desse momento deve 
ser o desejo de todos os 
servos de Deus.
•J
LEITURA eÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 19.1-10
1 E. depois destas coisas, ouvi no céu como 
que uma grande voz de uma grande multi­
dão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e 
honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso 
Deus,
2 porque verdadeiros e justos são os seus 
juizos. pois julgou a grande prostituta, que 
havia corrompido a terra com a sua pros­
tituição, e das mãos dela vingou o sangue 
dos seus servos.
3 E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça 
dela sobe para todo o sempre.
4 E os vinte e quatro anciãos e os quatro 
animais prostraram-se e adoraram a Deus. 
assentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!
5 E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai 
o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e 
vós que o temeis, tanto pequenos como 
grandes.
6 E ouvi como que a voz de uma grande mul­
tidão, e como que a voz demuitas águas, 
e como que a voz de grandes trovões, que 
dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo- 
-Poderoso, reina.
7 Regozijemo-nos. e alegremo-nos, e demos- 
-Ihe glória, porque vindas são as bodas do 
Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, 
puro e resplandecente: porque o linho fino 
são as justiças dos santos.
9 E disse-m e: Escreve: Bem-aventurados 
aqueles que são cham ados à ceia das 
bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são 
as verdadeiras palavras de Deus.
10 E eu lancei-m e a seus pés para o adorar, 
mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou 
teu conservo e de teus irmãos que têm o 
testemunho de Jesus; adora a Deus; por­
que o testemunho de Jesus é o espírito de 
profecia.
Durante o Tribunal de Cristo, 
a Igreja será levada para as 
mansões celestiais a fim de 
participar de um evento glo­
rioso (2 Ts 2.1), onde as Bodas 
do Cordeiro representarão o 
“casamento" definitivo entre 
o Cristo e a Igreja (Ef 5.25-27:
2 Co 11.2). Nesse glorioso 
dia veremos os salvos reu­
nidos de todos os lugares 
e épocas. Como Noiva de 
Cristo, participaremos de um 
evento universale glorioso.
A AULA VAI COMEÇAR!
0 encontro sublime entre a Igreja com Jesus Cristo é denominado na Bíblia de 
Bodas do Cordeiro. Uma festa de casamento, um momento especial e único. Por 
isso, leve os jovens a imaginar sobre como seria a mais bela festa de casamento que 
eles poderiam imaginar. Como seria o vestido da noiva? A roupa do noivo? Como 
estariam vestidos os convidados? Quais seriam as músicas? Como seria a orquestra? 
Quais alimentos seriam servidos à mesa? Qual a decoração da festa? Agora, leve-os 
a imaginar que o encontro de Cristo com a sua Igreja será mais belo e ainda mais 
deslumbrante. Procure motivá-los e estimulá-los a desejarem sinceramente estar 
neste momento especial da Igreja, procure lembrá-los dos requisitos necessários 
para se participar desta festa e, sobretudo, que vale a pena ser fiel ao nosso Senhor.
{l . A S BO D AS DO CO RDEIRO
As Bodas do Cordeiro remonta 
a um festejo de casamento. O 
Novo Testamento está repleto de 
passagens que usam as imagens 
do ‘noivo’ e da “noiva", ou do "esposo" 
e da "esposa", para demonstrar 
a relação de Cristo com a 
Igreja. Vejamos algumas:
1. A esposa pertence
Segundo o teólogo J. Dwight Pen­
tecost, durante o Arrebatamento da 
Igreja, o Senhor Je su s ap arecerá 
com o o Noivo que vem para levar 
a Sua noiva. O objetivo do Senhor é 
consumar o relacionamento que foi 
prom etido de forma que os 
_ dois se tornem um. numa 
aliança inquebrável!
g
ao esposo, logo. 
a Igreja pertence 
a Cristo (Jo 3.29);
2. A im agem da 
pertença per­
pétua da esposa 
com o esposo, as­
sim é a Igreja para 
com Cristo (Rm 7.1-6):
3. A preparação da virgem 
pura para o noivo, assim é a prepa­
ração da Igreja para ser apresentada 
a Cristo (2 Co 11.2);
4- O grande encontro da noiva com o 
noivo: o grande encontro da Igreja 
com Cristo (Ap 19.7.8).
Por isso, de maneira mais
específica, a ocasião das Bodas 
do Cordeiro deve se dar entre o 
Tribunal de Cristo e a Segunda 
Vinda gloriosa.
alia
m'W :'-
2 . O M O M E N T O
DAS BODAS
Qual é o tempo 
^ das Bodas do Cor­
deiro? As Escrituras 
Sagradas revelam 
que esse período es- 
catológico deve ocorrer 
entre o Arrebatamento 
da Igreja e a Segunda Vinda 
de Cristo. Antes do período do Arre­
batamento, a Igreja de Cristo aguarda 
essa união.
No texto de Apocalipse 19.7. a Palavra 
de Deus nos mostra que as Bodas do 
Cordeiro já terão sido consumadas antes
da Segunda Vinda gloriosa, mas após o 
Arrebatamento: “são chegadas as bodas 
do Cordeiro". A expressão “chegadas" 
significa ato concluído, ou seja, as Bodas 
já foram de fato consumadas.
O teólogo Pentecost nos lembra 
que as Bodas do Cordeiro parecem 
seguir os acontecimentos do Tribunal 
de Cristo, pois quando a Igreja aparece 
em Apocalipse 19. ela já está 
adornada com “os atos 
justiça dos santos" (v.8).
Por isso. de maneira 
mais especifica, a 
ocasião das Bodas 
do Cordeiro deve se 
dar entre o Tribunal 
de Cristo e a Segun­
da Vinda gloriosa.
. de
3. O S P A R T IC I ­
PANTES DAS BODAS
Milhões de salvos entrarão 
nas Bodas do Cordeiro. João escreve 
que viu a grande multidão de remidos 
por Cristo, que estarão com Ele nos céus, 
e que “L I cantavam um novo cântico, 
dizendo: Digno és de tomar o livro e de
abrir os seus selos, porque foste morto 
e com o teu sangue compraste para 
Deus homens de toda tribo, e língua, e 
povo. e nação” (Ap 5.9).
Assim, os participantes das Bodas 
serão os cristãos verdadeiros, os cren­
tes fiéis de todas as épocas (Ap 22.14), 
bem como todos aqueles que forem 
arrebatados na primeira fase da Vinda 
de Cristo (1 Ts 4.16,17).
Segundo o teólogo J. 
Dw ight Pentecost. a 
Igreja, neste período, 
estará arrebatada, 
ressuscitada, apre­
sentada ao Filho 
de Deus pelo Pai e 
transformada para 
a manifestação da 
glória eterna de Deus 
para sempre. Portanto, 
devemos esperar fervoro­
samente por esse dia!
Assim, os 
participantes das 
Bodas serão os cristãos 
verdadeiros, os crentes fiéis de
todasasépocas(Ap 22 .14), bem 
como todos aqueles que forem 
arrebatados na primeira fase 
da Vinda de Cristo (1 Ts 
4 .16,17).
MmWÊMWLVÊF
l a r
4. A NOIVA DO CO RDEIRO 
A Noiva do Cordeiro, a Igreja, tem 
algumas características que fazem jus 
ao seu encontro com o Cordeiro: Fideli-
dade. a Noiva do Cordeiro é 
fieKMt 25.21; 2 Co 11.2,3); 
Santidade, a Noiva do 
Cordeiro é santa (Ef
5.25-27); Proprie­
dade de Cristo, a 
Noiva só pertence 
a Cristo (Mt 6.24; 1 
Jo 2.15); Perfeição, 
a Noiva do Cordeiro 
é perfeita (Ef 5.27; 1 Ts 
5.23): Adoradora, a Noiva
A Noiva do Cordeiro sera 
apresentada por Cristo a 
Deus e todos os saivos serão 
apresentados ao Pai numa sole 
nidade divina jamais imaginada 
por qualquer pensamento ou 
imaginação humana.
do Cordeiro adora a Deus 
para sempre (Jo 4.23). 
A Noiva do Cordei­
ro será apresentada 
por Cristo a Deus 
e todos os salvos 
serão apresentados 
ao Pai numa soleni­
dade divina jam ais 
imaginada por qual­
quer pensamento ou 
imaginação humana. •
------------------------------------------ w m m
CARO PROFESSOR, a lição desta semana abordará 0 casamento entre Cris­
to e a Igreja, as Bodas do Cordeiro. É evidente que Cristo tem uma atenção especial 
com casamentos, pois não foi aleatória a escolha de um casamento para realizar seu 
primeiro milagre. Também não foi aleatória a escolha do casamento como elemento 
simbólico para retratar a grande celebração celestial entre Cristo e a Igreja.
Hoje, muitos casamentos estão ruindo e é possível que os pais de seus alunos te­
nham problemas nesta área. Nesta semana, ore especialmente pelas “famílias” deles. 
Apresente ao Senhor a família de seus alunos.
SU BSÍDIO 1 SU BSÍDIO 2
“Diante de tamanha revelação 
acerca do futuro glorioso da Igreja, 
podemos afirmar que vale a pena ser 
fiel a Deus; vale a pena renunciar ao 
mundo e seguir a Cristo; vale a pena 
buscar a santificação para poder 
participar dessa maravilhosa festa 
celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só 
haverá alegria, festa celestial, com 
a presença de bilhões de crentes 
salvos, de todo o mundo, de todos 
os tempos, rodeados de anjos, do 
arcanjo, de querubins, serafins, dos 
quatro seres viventes e dos vinte e 
quatro anciãos" (RENOVATO. Elinaldo. 
O Final de todas as coisas: Esperança 
e Glória para os salvos. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2015, pp.81-82).
"A Bíblia descreve muitos casa­
mentos. O próprio Deus celebrou o 
primeiro de todos os casamentos (Gn
2.18-25). Dentre alguns casamentos 
célebres, podemos destacar o de 
Jacó e Lia (Gn. 29:21-25), o de Rute 
e Boaz (Rt. 4). o de Acabe e Jezabel 
(1 Rs. 16.29-31), e o casamento em 
Caná onde Jesus Cristo realizou seu 
primeiro milagre (Jo 2.1-11).
No entanto, o mais maravilhoso 
dos casamentos ainda está por vir. 
Jesus profetizou acerca dele por 
meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 
12:35-36) e João descreveu o que 
Deus lhe mostrou

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