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RESUMO ECONOMIA 2

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Objetivos de aprendizagem Semana 2-Teoria Econômica e Economia Digital 
Compreender o que é o PIB e como ele é calculado; 
Entender o que queremos dizer com o crescimento econômico e quando ele ocorre; 
Entender a relação entre poupança e investimento e entre poupança e consumo. 
Renda Nacional, gasto nacional e as óticas e medidas 
relacionadas. 
A renda nacional é a soma de todas as rendas geradas durante o processo produtivo de um país. Ela inclui os salários, lucros, 
aluguéis, juros e outras formas de renda. 
O gasto nacional é a soma de todos os gastos realizados em um país em um determinado período de tempo. Ele inclui o consumo 
das famílias, investimentos das empresas, gastos do governo e exportações líquidas (exportações menos importações). 
Os agregados macroeconômicos podem ser calculados de três óticas diferentes: a ótica da produção, a ótica da renda e a ótica dos 
gastos. 
A ótica da produção é a medida do valor de todos os bens e serviços finais produzidos em um país. Nessa ótica, o PIB é calculado 
como a soma do valor adicionado em todos os setores da economia. 
A ótica da renda é a medida da renda gerada durante o processo produtivo de um país. Nessa ótica, o PIB é calculado como a soma 
de todas as rendas geradas durante o processo produtivo. 
A ótica dos gastos é a medida dos gastos realizados em um país. Nessa ótica, o PIB é calculado como a soma de todos os gastos 
realizados em um país. 
As três óticas são equivalentes e devem resultar no mesmo valor para o PIB. Cada ótica apresenta uma perspectiva diferente da 
atividade econômica, o que permite uma análise mais completa da economia de um país. 
Consumo e poupança 
O consumo e a poupança são dois importantes componentes do gasto nacional, utilizados na contabilidade nacional. 
O consumo refere-se aos gastos das famílias em bens e serviços finais durante um determinado período de tempo. Ele é medido 
pelo consumo privado e inclui todas as compras de bens de consumo e serviços feitas pelas famílias. O consumo privado é 
geralmente o componente mais importante do PIB, representando a maior parte dos gastos na economia. 
A poupança, por sua vez, refere-se à parte da renda das famílias que não é consumida e é poupada para uso futuro. Ela é a diferença 
entre a renda disponível e o consumo privado. A poupança é importante porque fornece recursos para investimentos, que podem 
levar a um crescimento econômico sustentável no longo prazo. Quando os indivíduos poupam, eles estão deixando de gastar 
imediatamente em bens e serviços, o que pode reduzir a demanda agregada no curto prazo, mas pode permitir que mais 
investimentos sejam realizados, aumentando a oferta e o potencial de crescimento no futuro. 
É importante ressaltar que a poupança não é apenas uma escolha individual, mas também é influenciada por fatores 
macroeconômicos, como a taxa de juros. Taxas de juros mais altas tendem a aumentar a poupança, enquanto taxas de juros mais 
baixas tendem a incentivar o consumo e reduzir a poupança. 
O estoque na contabilidade Nacional 
O aumento de estoque é um componente dos investimentos, que é um dos componentes do gasto nacional. Na contabilidade 
nacional, o aumento de estoque é considerado um investimento porque representa uma adição líquida ao estoque de bens 
produzidos na economia. 
Quando uma empresa produz mais do que vende durante um determinado período de tempo, o excesso de produção é 
armazenado em estoque. Esse estoque adicional é considerado um investimento porque representa um acúmulo de bens 
produzidos que poderão ser vendidos no futuro. O investimento em estoque é, portanto, uma forma de investimento em capital 
fixo. 
O aumento de estoque é contabilizado no Produto Interno Bruto (PIB) por meio da ótica da produção. Ele é incluído no cálculo do 
valor adicionado, que é a diferença entre o valor dos bens e serviços produzidos e o custo dos bens e serviços intermediários 
utilizados na produção. O valor do aumento de estoque é adicionado ao valor adicionado das empresas que produziram esses 
bens. 
Vale lembrar que o investimento em estoque pode ser influenciado por fatores sazonais e conjunturais, e pode variar 
consideravelmente de um período para outro. Por isso, é importante analisar outros componentes do PIB, como o consumo 
privado e os investimentos em bens de capital, para se ter uma visão mais completa da atividade econômica. 
Igualdade produto, renda e dispêndio 
A igualdade produto, renda e dispêndio é um importante princípio da contabilidade nacional e da macroeconomia. Esse princípio 
estabelece que o valor total do produto nacional deve ser igual à renda nacional e ao dispêndio nacional. 
Isso ocorre porque o produto nacional é a medida do valor total dos bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras de um 
país durante um determinado período de tempo. Essa produção gera renda para os proprietários dos fatores de produção, como 
salários para trabalhadores, lucros para empresários e aluguéis para proprietários de imóveis. Por sua vez, a renda gerada é 
utilizada para o dispêndio em bens e serviços. 
O dispêndio nacional é a soma de todos os gastos em bens e serviços finais realizados pelos consumidores, pelo governo, pelas 
empresas e pelos estrangeiros. Esse dispêndio é composto por quatro componentes principais: consumo privado, investimentos, 
gastos do governo e saldo comercial (diferença entre as exportações e as importações). 
Dessa forma, a igualdade produto, renda e dispêndio estabelece que o valor total do produto nacional (PIB) deve ser igual ao valor 
total da renda nacional, que por sua vez deve ser igual ao valor total do dispêndio nacional. Em outras palavras, a renda gerada 
pela produção deve ser igual ao dispêndio em bens e serviços produzidos, e a soma dos dispêndios deve ser igual à soma da renda. 
Esse princípio é uma ferramenta importante para a análise da atividade econômica, pois permite que se verifique se as contas 
nacionais estão em equilíbrio. Caso haja discrepâncias entre as três medidas, pode haver desequilíbrios na economia, o que pode 
levar a inflação ou recessão. Por isso, é importante que essas medidas sejam calculadas de forma consistente e rigorosa para 
garantir a precisão e confiabilidade dos dados macroeconômicos. 
O Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida do valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das 
fronteiras de um país em um determinado período de tempo, geralmente um ano. Ele é uma das principais medidas da atividade 
econômica e do tamanho da economia de um país. 
Para calcular o PIB, é necessário somar o valor de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante o período em 
questão. O termo "final" significa que o produto já passou por todas as etapas de produção e está pronto para ser utilizado pelos 
consumidores. 
O PIB pode ser calculado de três maneiras diferentes, conhecidas como as "três óticas do produto": 
Ótica da produção: nessa abordagem, o PIB é calculado como a soma de todos os valores adicionados pelos setores produtivos da 
economia. O valor adicionado de um setor é a diferença entre o valor dos bens e serviços produzidos e o valor dos bens e serviços 
intermediários utilizados na produção. 
Ótica da renda: nessa abordagem, o PIB é calculado como a soma de todas as rendas geradas na economia durante o período em 
questão. Isso inclui os salários pagos aos trabalhadores, os lucros das empresas, os juros pagos pelos empréstimos e os aluguéis 
pagos pelos proprietários de imóveis. 
Ótica do dispêndio: nessa abordagem, o PIB é calculado como a soma de todos os dispêndios em bens e serviços finais realizados 
pelos consumidores, pelo governo, pelas empresas e pelos estrangeiros. Isso inclui o consumo privado, os investimentos, os gastos 
do governo e as exportações líquidas (diferença entre as exportações e as importações). 
O cálculo do PIB é importante porque permite que se verifique o crescimento da economiae o desempenho dos diferentes setores 
produtivos. Além disso, o PIB é utilizado como base para a comparação de diferentes países e para a análise de questões 
econômicas, como a inflação, o desemprego e a distribuição de renda.

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