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A INFLUÊNCIA DA FRANÇA NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS — LIBRAS A França foi o primeiro país a registrar e conhecer a língua de sinais, tornandose assim o país mais influente do mundo, especialmente aqui no Brasil. Em 1857, o educador francês Ernest Huet veio ao Brasil e fundou o Instituto Imperial de Surdos Mudos no Rio de Janeiro. Esse pedido foi feito pelo próprio imperador D. Pedro II, alguns historiadores acreditavam que seu neto, filho da princesa Isabel, teria perda auditiva. Hoje, o instituto perdeu sua nomenclatura e é atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Sua sede permanece no mesmo local até hoje. Desde então, a Língua de Sinais Francesa — LSF (Langue Des Signes Française) foi pioneira na construção da Língua Brasileira de Sinais Libras. Começando primeiramente com o alfabeto manual. Assim como as línguas faladas em todo o mundo se originam da influência de outras pessoas, a língua de sinais não é exceção. Isso se baseia nos costumes dos surdos no Brasil, e não dos surdos franceses. Com o passar dos anos, a língua se espalhou pelo país, desenvolvendose de forma sólida e adequada. E como toda língua, existem diferenças linguísticas entre as regiões devido o tempo, espaço e às características culturais da sociedade e do território brasileiro. No entanto, muitos anos depois, para registrar e identificar a forma da língua, era preciso contar com o LSF. Ernest Huet (1857) trouxe da França seus conhecimentos como educador de surdos e como professor da então instituição imperial, adaptou seus conhecimentos metodológicos e avaliativos às peculiaridades do público alvo em questão, o surdo brasileiro. Segundo Santos (2007), esta foi a primeira contribuição cultural de surdos no Brasil. Ou seja, as características da língua de sinais seriam consolidadas anos depois. Como constituição social para uma comunidade, antes negligenciada pela sociedade, isso poderia ser alcançado por meio de instituições públicas e privadas criadas pelo governo imperial de Pedro II. Essa iniciativa ofereceria a oportunidade de agregar uma nova forma de comunicação na sociedade e confirmaria o princípio da inclusão social. Claramente, através dos então imperadores brasileiros, já eram conhecidas as primeiras características sociais de um segmento da população, que consistiam na 5 capacidade de se comunicar com as mãos, institucionalizadas em comunicação e linguagem por meio da educação. No entanto, não só no Brasil, mas também em alguns países, há pessoas que se sentem despreparadas ou inaceitáveis para a língua de sinais. A linguagem falada tornou-se gradualmente a única forma de comunicação para os surdos. Essa verbalização discrimina o uso de símbolos, o que também confirma o preconceito da família de que, por desconhecimento, a comunicação oral é a única forma de comunicação. Infelizmente, algumas atrocidades contra as comunidades surdas ao longo dos anos aconteceram. A pior delas foi em 1880, quando foi realizado o Congresso Internacional de Educadores de Surdos, em Milão, na Itália, cujo objetivo principal era discutir a forma mais correta de educar os surdos. Naquela época, duas ideias de pesquisa diferentes surgiram na Europa. Por um lado, há os que defendem o método oral e, por outro, os que utilizam a língua de sinais. Quase todas as deliberações votaram por pura retórica. Desde então, a língua de sinais foi proibida em todas as instituições de ensino. No século XX, apesar da prevalência da linguagem puramente oral, surgiram vários educadores que se concentraram nos gestos das mãos, fortalecendo o uso da língua de sinais. Segundo Gesser (2012) enquanto aqueles que tinham como base proposta do oralismo, também acreditavam que a “cura” pela fala era o único caminho possível, enquanto isso, outros profissionais da área da educação se conscientizaram do importante papel da língua de sinais no processo educacional dos surdos. Eles entenderam que sem a língua de sinais, os surdos têm impactos linguísticos, psicológicos e sociais que poderiam comprometer uma série de habilidades cognitivas à medida que se desenvolviam. A INFLUÊNCIA DA FRANÇA NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS — LIBRAS A França foi o primeiro país a registrar e conhecer a língua de sinais, tornandose assim o país mais influente do mundo, especialmente aqui no Brasil. Em 1857, o educador francês Ernest Huet veio ao Brasil e fundou o Instituto Imperial de Surdos Mudos no Rio de Janeiro. Esse pedido foi feito pelo próprio imperador D. Pedro II, alguns historiadores acreditavam que seu neto, filho da princesa Isabel, teria perda audi tiva. Hoje, o instituto perdeu sua nomenclatura e é atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Sua sede permanece no mesmo local até hoje. Desde entăo, a Língua de Sinais Francesa — LSF (Langue Des Signes Française) foi pioneira na construçăo da Língua Brasileira de Sinais Libras. Começando primeiramente com o alfabeto manual. Assim como as línguas faladas em todo o mundo se originam da influęncia de outras pessoas, a língua de sinais năo é exceçăo. Isso se baseia nos costumes dos s urdos no Brasil, e năo dos surdos franceses. Com o passar dos anos, a língua se espalhou pelo país, desenvolvendose de forma sólida e adequada. E como toda língua, existem diferenças linguísticas entre as regiőes devido o tempo, espaço e ŕs características culturais da sociedade e do território brasileiro. No entanto, muitos anos depois, para registrar e identificar a forma da língua, era preciso contar com o LSF. Ernest Huet (1857) trouxe da França seus conhecimentos como educador de surdos e como professo r da entăo instituiçăo imperial, adaptou seus conhecimentos metodológicos e avaliativos ŕs peculiaridades do público alvo em questăo, o surdo brasileiro. Segundo Santos (2007), esta foi a primeira contribuiçăo cultural de surdos no Brasil. Ou seja, as cara cterísticas da língua de sinais seriam consolidadas anos depois. Como constituiçăo social para uma comunidade, antes negligenciada pela sociedade, isso poderia ser alcançado por meio de instituiçőes públicas e privadas criadas pelo governo imperial de Pedr o II. Essa iniciativa ofereceria a oportunidade de agregar uma nova forma de comunicaçăo na sociedade e confirmaria o princípio da inclusăo social. Claramente, através dos entăo imperadores brasileiros, já eram conhecidas as primeiras características socia is de um segmento da populaçăo, que consistiam na 5 capacidade de se comunicar com as măos, institucionalizadas em comunicaçăo e linguagem por meio da educaçăo. No entanto, năo só no Brasil, mas também em alguns países, há pessoas que se sentem despreparad as ou inaceitáveis para a língua de sinais. A linguagem falada
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