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VOCÊ SABIA? É possível consultar a validade do Certificado de Aprovação e demais informações do EPI no site do MTE, disponível em: <http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx (http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx)>. Basta digitar o número do CA ou selecionar, entre as opções disponíveis, o nome do equipamento, do fabricante ou do tipo de proteção. O prazo de validade do CA é de cinco anos, contados a partir de sua emissão do relatório de ensaio ou do certificado de conformidade, quando ultrapassado mais de um ano de sua emissão (BRASIL, 2014). A Portaria n. 451 (BRASIL, 2014), do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho: [...] estabelece procedimentos para o acesso ao sistema CAEPI - Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual [...], para o cadastro de empresas fabricantes e/ou importadoras de Equipamentos de Proteção Individual [EPI] e para a emissão e renovação do Certificado de Aprovação - CA de [...] EPI (ENIT, 2018, s/p). O EPI deverá ser comercializado com instruções técnicas de utilização, manutenção, limpeza, restrição e demais referências ao seu uso, no idioma nacional, a fim de garantir que eles mantenham suas características de proteção. 3.1.2 Responsabilidades do empregador e do empregado Em relação ao EPI, cabe ao empregador fornecê-lo gratuitamente, estando adequado ao risco, com CA, em perfeito estado de conservação e funcionamento, de acordo com as peculiaridades de cada atividade profissional (como o tamanho, por exemplo), substituí-lo sempre que necessário ou extraviado e registrar a entrega ao trabalhador em livro, ficha ou sistema eletrônico. É de responsabilidade do empregador também: orientar, treinar e exigir do trabalhador o uso adequado, guarda e conservação do EPI e se responsabilizar pela higienização e manutenção periódica. Ele também deve comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx O trabalhador, por sua vez, deve cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado do EPI, utilizá-lo especificamente apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizar-se pela guarda e conservação e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne o equipamento impróprio para uso. Figura 1 - Bota, capacete, óculos de proteção e luvas são alguns exemplos de EPIs. Fonte: HENDRIX83, Shutterstock, 2018. 3.2 Equipamentos de Proteção Coletiva Na literatura, quase nada se fala sobre os EPCs e não há nenhuma NR específica para o assunto, como existe para os EPIs, mas os Equipamentos de Proteção Coletiva são até mais importantes que os EPIs. Com eles, é possível eliminar ou neutralizar o risco, para as pessoas que estiverem no local de risco. Devido ao seu foco “coletivo”, essas medidas de proteção devem ser priorizadas conforme determina a legislação a NR 9 – Programa de Proteção de Riscos Ambientais (PPRA) (BRASIL, 1978b), ou seja, são as primeiras ações a serem adotadas, quando um risco é identificado. Acompanhe, a seguir, os pormenores e alguns exemplos destes equipamentos. 3.2.1 Particularidades dos EPCss De acordo com Barsano (2014), os EPCs são aqueles procedimentos ou equipamentos utilizados ou projetados para serem utilizados de forma coletiva por trabalhadores ou outras pessoas que venham a estar presente em um local que apresentem riscos. Esses equipamentos não são, necessariamente, para proteção de um coletivo. Muitas vezes, são apenas de uso coletivo, como uma máscara de solda ou um cinto de segurança para alturas (PAOLESHI, 2009).
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