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Projeto Multidisciplinar - autismo

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VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
PROJETO MULTIDISCIPLINAR 
Relação entre o Transtorno do Espectro Autista 
(TEA) e as Vacinas 
 
 
Valeriano Roberto Vieira da Silva 
 
RESUMO 
 
Ministrando aulas de jiu-jitsu e em faculdades me despertou a curiosidade de 
fazer esta relação, tendo em vista que de um periodo curto para o presente o aumento de 
crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi relativamente 
alto, sendo assim pesquisei algumas relações como : 
 
Vacina e Autismo: 
 
• A vasta maioria das evidências científicas não encontrou nenhuma 
associação causal entre vacinas e autismo. 
• Estudos rigorosos e extensos não encontraram evidências que apoiem a 
ideia de que a vacinação cause autismo. 
• Organizações de saúde respeitadas, como os CDC e a OMS, afirmam que 
as vacinas são seguras e eficazes e não causam autismo. 
 
Encefalopatia e Autismo: 
 
• A relação entre encefalopatia e autismo é complexa e ainda não 
completamente compreendida. 
• Alguns estudos sugerem uma possível associação entre certos tipos de 
encefalopatia e um aumento do risco de desenvolvimento de autismo, 
especialmente se a encefalopatia ocorrer durante os primeiros anos de 
vida. 
• No entanto, a relação entre essas duas condições não é universalmente 
presente em todos os casos de autismo, e muitas crianças com autismo 
não apresentam evidências de encefalopatia. 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
• Mais pesquisas são necessárias para elucidar melhor a relação entre 
encefalopatia e autismo e identificar fatores de risco específicos que 
possam estar envolvidos. 
Em última análise, é fundamental tomar decisões de saúde informadas com base 
em evidências científicas sólidas. Consultar profissionais de saúde qualificados pode 
ajudar a esclarecer dúvidas e fornecer orientações adequadas sobre questões 
relacionadas à vacinação, encefalopatia e autismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é 
uma condição neurológica complexa que afeta a maneira como uma pessoa percebe e 
interage com o mundo ao seu redor. Caracterizado por padrões de comportamento 
repetitivos, dificuldades na comunicação social e interações sociais desafiadoras, o 
autismo é altamente variável em sua manifestação e impacto. 
 
Embora as causas exatas do autismo ainda não sejam completamente 
compreendidas, acredita-se que exista uma combinação de fatores genéticos e 
ambientais envolvidos no seu desenvolvimento. Essa diversidade de influências resulta 
em uma ampla gama de características e sintomas entre os indivíduos autistas. 
 
É importante destacar que o autismo não é uma condição homogênea, mas sim 
um espectro, o que significa que os sintomas podem variar significativamente de pessoa 
para pessoa. Alguns indivíduos autistas possuem habilidades excepcionais em áreas 
específicas, como matemática ou música, enquanto outros podem enfrentar desafios 
significativos na comunicação e na interação social. 
 
Apesar dos desafios que o autismo pode apresentar, muitas pessoas autistas 
levam vidas plenas e contribuem de maneira significativa para suas comunidades. 
Compreender e apoiar as necessidades individuais das pessoas autistas é fundamental 
para promover a inclusão e garantir que todos tenham a oportunidade de alcançar seu 
pleno potencial. 
 
 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Entendendo o A utismo 
 
O diagnóstico do autismo começou a emergir na década de 1940, embora tenha passado 
por várias evoluções ao longo do tempo. O termo "autismo" foi cunhado pelo psiquiatra 
suíço Eugen Bleuler em 1911, originalmente para descrever um sintoma da 
esquizofrenia. No entanto, o uso do termo evoluiu ao longo das décadas seguintes. 
 
O Dr. Leo Kanner, um psiquiatra infantil austríaco-americano, é frequentemente 
creditado por descrever pela primeira vez o autismo infantil em um artigo publicado em 
1943. Ele identificou uma série de características comportamentais em crianças, 
incluindo dificuldades de interação social, padrões de comportamento repetitivos e 
apegos a rotinas. 
 
Pouco tempo depois, em 1944, Hans Asperger, um pediatra austríaco, publicou um 
trabalho descrevendo um grupo de crianças com características semelhantes às descritas 
por Kanner. Essas crianças, que mais tarde foram diagnosticadas com Síndrome de 
Asperger, exibiam dificuldades na interação social e comportamentos repetitivos, mas 
geralmente mantinham uma lingua gem e habilidades cognitivas relativamente intactas. 
 
O diagnóstico formal de Transtorno do Espectro Autista (TEA) como o conhecemos 
hoje começou a ganhar forma com a introdução da terceira edição do Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III) em 1980. Este manual 
introduziu o diagnóstico de "Transtorno Autista Infantil" como uma entidade 
diagnóstica distinta. Desde então, houve várias revisões do DSM e outros sistemas de 
classificação diagnóstica, refletindo uma compreensão em constante evolução do 
espectro autista e suas características. 
 
Por que atualmente mais crianças são diagnosticadas com TEA 
 
Há vários fatores que contribuem para o aumento do número de crianças diagnosticadas 
com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos dias de hoje: 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Conscientização e Educação: Houve um aumento significativo na conscientização sobre 
o autismo nas últimas décadas. Isso levou a uma melhor compreensão por parte dos 
profissionais de saúde e educadores sobre os sinais e sintomas do TEA, resultando em 
um aumento no diagnóstico. 
 
Expansão dos Critérios Diagnósticos: Os critérios diagnósticos para o TEA têm 
evoluído ao longo do tempo, permitindo uma identificação mais ampla de indivíduos no 
espectro autista. Isso inclui uma compreensão mais abrangente da variedade de 
manifestações do autismo, desde formas mais leves, como a Síndrome de Asperger, até 
formas mais graves. 
 
Maior Aceitação e Acesso aos Serviços de Saúde Mental: A redução do estigma em 
torno do autismo levou mais famílias a buscar avaliação e suporte para seus filhos. 
Além disso, o acesso a serviços de saúde mental e diagnóstico melhorou em muitas 
regiões, o que facilita o acesso ao diagnóstico de TEA. 
 
Pesquisa e Avanços Científicos: A pesquisa contínua sobre o autismo resultou em uma 
compreensão mais profunda dos fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos 
envolvidos na condição. Isso levou a uma identificação mais precisa e precoce do TEA 
em crianças. 
 
Mudanças na Concepção do Autismo: O autismo é agora visto como um espectro, com 
uma ampla gama de manifestações e níveis de funcionalidade. Isso significa que 
indivíduos que anteriormente poderiam não ter sido diagnosticados estão agora sendo 
identificados e recebendo apoio. 
 
É importante ressaltar que o aumento no número de diagnósticos não significa 
necessariamente um aumento na prevalência do autismo, mas sim uma melhor 
capacidade de identificar e compreender a condição. 
 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Qual a relação entre o diagnostico autista e os problemas de saúde atual ? 
 
O diagnóstico autista não está diretamente relacionado a problemas de saúde atuais, mas 
pessoas no espectro do autismo podem enfrentar desafios de saúde que merecem 
atenção específica. Alguns problemas de saúde que podem estarassociados ao autismo 
incluem: 
 
Condições Médicas Coexistentes: Muitas pessoas autistas têm condições médicas 
coexistentes, como epilepsia, distúrbios gastrointestinais, distúrbios do sono, alergias e 
distúrbios de saúde mental, como ansiedade e depressão. 
 
Sensibilidades Sensoriais: Sensibilidades sensoriais são comuns em pessoas autistas, e 
essas sensibilidades podem causar desconforto significativo e impactar o bem-estar 
físico e emocional. Por exemplo, sensibilidades auditivas podem tornar ambientes 
barulhentos insuportáveis, enquanto sensibilidades táteis podem tornar certos tecidos ou 
texturas intoleráveis. 
 
Comportamentos Alimentares Seletivos: Algumas pessoas autistas podem apresentar 
comportamentos alimentares seletivos, o que pode resultar em uma dieta desequilibrada 
e deficiências nutricionais. Isso pode impactar a saúde física e o desenvolvimento 
adequado. 
 
Comunicação e Acesso aos Serviços de Saúde: Pessoas autistas podem enfrentar 
desafios na comunicação, o que pode dificultar a expressão de sintomas de saúde e a 
busca de assistência médica adequada. Além disso, as barreiras de comunicação podem 
dificultar a compreensão das instruções médicas e o acesso aos serviços de saúde. 
 
Barreiras ao Cuidado Médico: O ambiente clínico pode ser desafiador para pessoas 
autistas devido a questões como sensibilidades sensoriais, dificuldades na comunicação 
e mudanças de rotina. Isso pode levar a barreiras ao cuidado médico e impactar a 
qualidade e a continuidade do atendimento. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes das necessidades 
específicas das pessoas autistas e adaptem seus cuidados para fornecer um ambiente de 
saúde acessível e inclusivo. Além disso, uma abordagem multidisciplinar, que leve em 
consideração os aspectos médicos, comportamentais e sociais, é essencial para garantir 
o bem-estar abrangente das pessoas autistas. 
 
Relação do Transtorno do Espectro Autista com as vacinas atuais? 
 
Não há evidências científicas que comprovem uma relação direta entre o Transtorno do 
Espectro Autista (TEA) e as vacinas atuais. Estudos e pesquisas extensas foram 
realizados para investigar qualquer possível ligação entre vacinas, incluindo a vacinação 
infantil, e o autismo, e nenhuma conexão causal foi estabelecida. 
 
A ideia de que as vacinas poderiam causar autismo surgiu a partir de um estudo 
fraudulento publicado em 1998, que afirmava uma ligação entre a vacina tríplice viral 
(contra sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo. Esse estudo foi posteriormente 
desacreditado e retirado da publicação, e várias investigações subsequentes não 
encontraram nenhuma evidência que apoiasse essa conexão. 
 
É importante enfatizar que as vacinas são fundamentais para a prevenção de doenças 
infecciosas graves e potencialmente fatais, e sua segurança e eficácia são amplamente 
comprovadas por décadas de pesquisa e experiência clínica. Não vacinar as crianças 
aumenta o risco de contrair doenças evitáveis, colocando não apenas as próprias 
crianças em perigo, mas também comunidades inteiras. 
 
No contexto do autismo, os fatores que contribuem para o desenvolvimento do TEA são 
complexos e multifacetados, envolvendo uma combinação de predisposição genética e 
influências ambientais. Não há evidências científicas que sugiram que as vacinas estão 
entre esses fatores. 
 
É crucial que as decisões sobre a saúde das crianças sejam baseadas em evidências 
científicas sólidas e em orientações médicas confiáveis, e não em informações 
infundadas ou mitos sem embasamento científico. 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
 
Vacina tríplice viral e Autismo? 
 
 
Estudos e pesquisas extensas foram realizados para investigar qualquer possível ligação 
entre a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo. A ideia de 
uma ligação entre vacinas, incluindo a tríplice viral, e o autismo surgiu de um estudo 
publicado em 1998, liderado pelo médico Andrew Wakefield. No entanto, esse estudo 
foi pos teriormente desacreditado e retirado da publicação devido a sérias falhas 
metodológicas e conflitos de interesse. 
 
Desde então, inúmeros estudos científicos de alta qualidade foram conduzidos em todo 
o mundo para investigar a segurança das vacinas, incluindo a vacina tríplice viral, e sua 
relação com o autismo. Esses estudos não encontraram nenhuma evidência de uma 
ligação entre a vacinação e o autismo. A conclusão esmagadora da comunidade 
científica é de que as vacinas são seguras e não causam autismo. 
 
A Associação Médica Americana, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças 
(CDC), a Academia Americana de Pediatria e muitas outras organizações de saúde ao 
redor do mundo endossam a segurança e eficácia das vacinas, incluindo a vacina tríplice 
viral. Eles afirmam que os benefícios da vacinação superam em muito os riscos 
associados a doenças evitáveis. 
 
Portanto, é importante confiar nas evidências científicas e seguir as recomendações das 
autoridades de saúde em relação à vacinação. Vacinar as crianças de acordo com o 
calendário de imunização recomendado é fundamental para protegê- las contra doenças 
infecciosas graves e preveníveis, como sarampo, caxumba e rubéola, e para manter a 
saúde pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Estudo do medico Andrew em 1988: 
 
O estudo liderado pelo médico Andrew Wakefield, publicado em 1998 no periódico 
médico The Lancet, afirmava uma possível ligação entre a vacina tríplice viral (contra 
sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo, além de doenças inflamatórias intestinais. No 
entanto, este estudo foi posteriormente desacreditado e retirado da publicação devido a 
graves irregularidades e conflitos de interesse. 
 
Entre as falhas do estudo de Wakefield estavam: 
 
Amostra Pequena e Não Representativa: O estudo envolveu apenas 12 crianças, todas 
com suspeita de problemas gastrointestinais e autismo. Essa amostra pequena e não 
representativa não permitia generalizações válidas. 
 
Conflitos de Interesse Não Declarados: Mais tarde foi revelado que Andrew Wakefield 
tinha conflitos de interesse significativos não divulgados, incluindo o fato de que estava 
trabalhando em uma patente para uma vacina alternativa para a tríplice viral. Isso 
levantou questões sobre sua objetividade e integridade científica. 
 
Métodos e Interpretações Questionáveis: O estudo utilizou métodos inadequados e sua 
interpretação dos resultados foi questionável. As conclusões do estudo foram baseadas 
em associações observadas, não em causalidade comprovada. Além disso, evidências 
posteriores demonstraram que os dados foram manipulados. 
 
Após uma investigação detalhada, o estudo de Wakefield foi retirado da publicação em 
2010 pelo The Lancet devido a sérias irregularidades éticas e metodológicas. Vários 
estudos subsequentes, envolvendo milhões de crianças, não encontraram nenhuma 
ligação entre a vacina tríplice viral e o autismo. 
 
O episódio do estudo de Wakefield destaca a importância da vigilância científica 
rigorosa e da transparência na pesquisa médica, bem como os perigos da disseminação 
de informações não fundamentadas e alarmantes sobre vacinas. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
 
 
Duvidas em relação a vacina e autismo : 
 
É compreensível que haja preocupações e dúvidas em relação à vacinação e ao autismo, 
especialmente devido a informações conflitantes e desinformação que circulam na mídia 
e nas redes sociais. No entanto, é importante abordar essas dúvidas com base em 
evidências científicas sólidas.Aqui estão algumas respostas para algumas das dúvidas 
comuns: 
 
A vacina tríplice viral causa autismo? Não. Inúmeros estudos científicos rigorosos 
foram realizados para investigar qualquer possível ligação entre a vacina tríplice viral e 
o autismo, e nenhuma conexão causal foi estabelecida. A ideia de uma ligação entre 
vacinas e autismo surgiu de um estudo agora desacreditado e retirado da publicação 
devido a graves falhas metodológicas e conflitos de interesse. 
 
Por que algumas pessoas acreditam que as vacinas causam autismo? Essa crença muitas 
vezes se baseia em informações não científicas e desacreditadas, muitas vezes 
propagadas por fontes não confiáveis na internet e nas redes sociais. O episódio do 
estudo de Wakefield é um exemplo de como informações enganosas podem se espalhar 
e causar preocupações infundadas. 
 
As vacinas são seguras? Sim. As vacinas são seguras e eficazes na prevenção de 
doenças infecciosas graves e potencialmente fatais. Antes de serem licenciadas para uso 
público, as vacinas passam por rigorosos testes clínicos para garantir sua segurança e 
eficácia. Além disso, elas são continuamente monitoradas após a licença para detectar 
efeitos colaterais raros. 
 
As vacinas são necessárias? Sim. As vacinas são uma das conquistas mais importantes 
da medicina moderna e desempenham um papel fundamental na proteção da saúde 
pública. Elas ajudaram a erradicar ou controlar doenças que costumavam ser comuns e 
perigosas, como a poliomielite, sarampo e rubéola. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
O que devo fazer se tiver dúvidas sobre vacinação e autismo? É importante conversar 
com um profissional de saúde confiável para obter informações precisas e baseadas em 
evidências sobre vacinação e autismo. Eles podem fornecer orientações e responder às 
suas perguntas de forma individualizada, com base em suas preocupações específicas. 
 
É essencial tomar decisões de saúde fundamentadas em evidências científicas confiáveis 
e evitar a propagação de desinformação que possa colocar em risco a saúde pública. 
 
Se não existe duvida sobre a relação do autismo com vacina , por que o aumento? 
Pode existir alguma influencia externa ? 
 
O aumento no diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao longo das 
últimas décadas é multifacetado e pode ser atribuído a várias influências externas, além 
da questão da vacinação. Aqui estão algumas possíveis razões para o aumento do 
diagnóstico de TEA: 
 
Melhor Conscientização e Detecção: Houve uma conscientização crescente sobre o 
autismo entre profissionais de saúde, educadores e pais, levando a uma melhor detecção 
e diagnóstico do TEA em crianças. Isso inclui uma compreensão mais ampla dos sinais 
e sintomas do autismo, bem como a identificação de formas mais leves e menos óbvias 
do TEA. 
 
Expansão dos Critérios Diagnósticos: Ao longo do tempo, os critérios diagnósticos para 
o TEA têm sido refinados e ampliados, permitindo uma identificação mais precisa e 
abrangente de indivíduos no espectro autista. Isso inclui uma compreensão mais 
abrangente da variedade de manifestações do autismo e a inclusão de subtipos 
anteriormente não reconhecidos. 
 
Mudanças nos Padrões de Diagnóstico: Os padrões de diagnóstico do TEA podem 
variar entre diferentes regiões e ao longo do tempo, o que pode influenciar as taxas de 
diagnóstico. Mudanças nos sistemas de saúde, políticas educacionais e práticas clínicas 
podem afetar a identificação e o registro de casos de TEA. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Fatores Ambientais e Genéticos: Embora a causa exata do autismo ainda não seja 
completamente compreendida, há evidências de que fatores genéticos e ambientais 
desempenham um papel importante no desenvolvimento do TEA. Mudanças 
ambientais, exposição a toxinas, condições pré-natais e outros fatores pode m influenciar 
a prevalência do autismo em uma população. 
 
Maior Aceitação e Acesso aos Serviços: A redução do estigma em torno do autismo e o 
aumento do acesso a serviços de saúde mental e educação especial podem levar mais 
famílias a procurar avaliação e suporte para seus filhos, resultando em taxas mais altas 
de diagnóstico. 
 
É importante ressaltar que o aumento no diagnóstico de TEA não significa 
necessariamente um aumento na prevalência da condição, mas sim uma melhor 
capacidade de identificar e compreender o autismo. As causas do autismo são 
complexas e multifacetadas, e o aumento no diagnóstico pode refletir uma combinação 
de fatores. 
 
Qual país com maior numero de Autista? 
 
Determinar o país com o maior número de pessoas diagnosticadas com Transtorno do 
Espectro Autista (TEA) é desafiador devido a várias razões, incluindo diferenças nos 
critérios de diagnóstico, disponibilidade e acesso aos serviços de saúde, conscientização 
sobre o autismo e métodos de coleta de dados. Além disso, muitos países ainda não têm 
sistemas de monitoramento abrangentes para rastrear a prevalência do autismo. 
 
No entanto, alguns estudos e levantamentos sugerem que a prevalência do autismo varia 
significativamente entre os países. Por exemplo, os Estados Unidos, devido ao seu 
grande tamanho populacional e à existência de sistemas de monitoramento de saúde 
abrangentes, frequentemente relatam números significativos de casos de autismo. 
Outros países, como Reino Unido, Canadá, Austrália e Suécia, também têm dados 
robustos de prevalência de TEA devido a sistemas de saúde bem desenvolvidos e 
pesquisas dedicadas. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
A prevalência do autismo também pode variar dentro de um país devido a fatores como 
diferenças regionais na conscientização, acesso a serviços de saúde e recursos 
disponíveis para avaliação e diagnóstico. 
 
Dito isso, é importante observar que a prevalência do autismo está aumentando 
globalmente, em parte devido a uma melhor identificação e diagnóstico, mas também 
pode refletir um aumento real na incidência da condição. No entanto, comparar números 
entre países pode ser difícil devido a diferenças nos métodos de coleta de dados e na 
definição do autismo em diferentes contextos culturais e de saúde. 
 
Qual a classe social com maior diagnostico de autismo ? 
 
Determinar qual classe social tem o maior número de diagnósticos de Transtorno do 
Espectro Autista (TEA) pode ser complexo e variar de acordo com o contexto 
socioeconômico e cultural de cada região. Existem alguns estudos que examinaram essa 
questão em diferentes países, mas os resultados podem ser influenciados por uma série 
de fatores, como acesso aos serviços de saúde, conscientização sobre o autismo, 
critérios de diagnóstico e capacidade financeira das famílias para buscar avaliação e 
tratamento. 
 
Alguns estudos sugerem que famílias de classe média e alta pode m ter maior acesso a 
recursos e serviços de saúde, o que pode resultar em taxas de diagnóstico mais altas 
entre essas populações. No entanto, também há evidências de que o autismo afeta 
pessoas de todas as classes sociais, e as disparidades no diagnóstico podem ser 
influenciadas por fatores como preconceitos, estigma social, falta de conscientização e 
barreiras de acesso aos serviços de saúde em comunidades de baixa renda. 
 
É importante ressaltar que o autismo não discrimina com base na classe social, e a 
condição pode ser encontrada em todas as populações, independentemente do status 
socioeconômico. No entanto, a disponibilidade de recursos e acesso a serviços de saúde 
podem influenciar a taxa de diagnóstico em diferentes grupos sociais. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Em resumo, enquanto algunsestudos sugerem uma associação entre classe social mais 
alta e maior acesso ao diagnóstico de TEA, a relação entre classe social e autismo pode 
ser complexa e influenciada por uma série de fatores. Mais pesquisas são necessárias 
para entender completamente as disparidades no diagnóstico e acesso aos serviços de 
saúde para pessoas autistas de diferentes origens socioeconômicas. 
 
Relação da vacina tetravalente viral com sistema neurológico? 
 
A relação da vacina tetravalente viral com o sistema neurológico tem sido objeto de 
estudos e monitoramento contínuo. Como todas as vacinas, a vacina tetravalente viral 
tem o potencial de desencadear algumas reações adversas, incluindo reações que podem 
afetar o sistema neurológico. No entanto, é importante observar que as reações 
neurológicas adversas são extremamente raras e que os benefícios da vacinação 
geralmente superam os riscos. 
 
Alguns exemplos de reações neurológicas adversas que foram relatadas em 
associação com vacinas, incluindo a vacina tetravalente viral, incluem: 
 
Convulsões Febris : Algumas crianças podem desenvolver convulsões febris após a 
vacinação, especialmente em crianças pequenas. No entanto, convulsões febris são mais 
comumente associadas a infecções virais do que a vacinas. 
 
Síndrome de Guillain-Barré (SGB): O SGB é uma condição neurológica rara em que 
o sistema imunológico ataca os nervos periféricos, resultando em fraqueza muscular e, 
às vezes, paralisia. Embora tenha havido alguns relatos de casos de SGB após a 
vacinação, a associação entre a vacinação e o SGB é muito rara e não está estabelecida 
de forma conclusiva. 
 
Encefalopatia: A encefalopatia é uma inflamação ou disfunção do cérebro que pode ser 
causada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais. Houve relatos raros de 
encefalopatia após a vacinação, mas a relação causal não foi estabelecida. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
É importante ressaltar que os eventos neurológicos adversos após a vacinação são 
extremamente raros e que os benefícios da vacinação na prevenção de doenças graves e 
potencialmente fatais superam em muito os riscos de eventos adversos. As vacinas são 
submetidas a testes rigorosos de segurança antes de serem aprovadas para uso e são 
continuamente monitoradas quanto à segurança após a introdução no mercado. 
 
Se você tiver preocupações sobre a relação entre a vacina tetravalente viral e o sistema 
neurológico, é recomendável discuti- las com um profissiona l de saúde. Eles podem 
fornecer informações adicionais e orientações personalizadas com base em suas 
preocupações específicas. 
 
Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e Autismo 
 
Não há evidências científicas que estabeleçam uma relação direta entre a Síndrome de 
Guillain-Barré (SGB) e o autismo. A SGB é uma condição neurológica rara em que o 
sistema imunológico ataca os nervos periféricos, resultando em fraqueza muscular e, às 
vezes, paralisia temporária. Por outro lado, o autismo é um transtorno do 
neurodesenvolvimento caracterizado por diferenças na comunicação, interação social e 
comportamento. 
 
Embora ambas as condições afetem o sistema nervoso, elas são distintas em suas 
causas, sintomas e características. A SGB é tipicamente desencadeada por uma resposta 
imuno lógica anormal a uma infecção viral ou bacteriana, enquanto o autismo é 
amplamente considerado resultado de uma combinação complexa de fatores genéticos, 
ambientais e ne urob iológicos. 
 
Até o momento, não há evidências científicas que sugiram que a SGB esteja diretamente 
relacionada ao desenvolvimento do autismo. O autismo é uma condição multifacetada e 
complexa, e pesquisas continuam a explorar suas causas e fatores de risco. 
 
É importante abordar as preocupações sobre o autismo e a SGB com base em evidências 
científicas confiáveis e consultar um profissional de saúde para obter informações 
personalizadas e orientações adequadas. 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Encefalopatia e autismo 
A relação entre encefalopatia e autismo é complexa e multifacetada. Encefalopatia é um 
termo amplo que se refere a uma disfunção ou lesão cerebral que pode afetar várias 
funções cerebrais, incluindo cognição, comportamento e função motora. Existem 
diferentes tipos de encefalopatia, com causas variadas, incluindo lesões traumáticas, 
infecções, distúrbios metabólicos e anormalidades genéticas. 
 
Embora alguns estudos tenham investigado a possível associação entre encefalopatia e 
autismo, a relação entre essas duas condições não é completamente compreendida. 
Alguns pesquisadores sugerem que certos tipos de encefalopatia podem estar 
relacionados a um risco aumentado de desenvolvimento de autismo em algumas 
crianças, especialmente se a encefalopatia ocorrer durante os primeiros anos de vida, 
quando o cérebro está em desenvolvimento rápido e é mais vulnerável a danos. 
 
No entanto, é importante observar que o autismo é uma condição complexa e 
multifacetada, com uma variedade de fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos 
contribuindo para seu desenvolvimento. Nem todas as pessoas com autismo têm uma 
história de encefalopatia, e nem todas as crianças com encefalopatia desenvolvem 
autismo. 
 
Além disso, muitas crianças com autismo não apresentam evidências de encefalopatia 
ou lesão cerebral visível. Portanto, enquanto algumas crianças com autismo podem ter 
uma história de encefalopatia, isso não é uma característica universalmente presente em 
todos os casos de autismo. 
 
Em resumo, embora exista alguma pesquisa sugerindo uma possível associação entre 
encefalopatia e autismo, a natureza dessa relação e os mecanismos subjacentes ainda 
não são totalmente compreendidos. Mais pesquisas são necessárias para elucidar melhor 
a relação entre essas duas condições e identificar fatores de risco específicos que 
possam estar envolvidos. 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A discussão sobre a possível relação entre vacinas e autismo é um tópico controverso 
que tem sido objeto de muita atenção e pesquisa ao longo dos anos. No entanto, a 
esmagadora maioria das evidências científicas disponíveis não apoia a ideia de que as 
vacinas causam autismo. 
 
Estudos extensos e rigorosos foram realizados em todo o mundo para investigar 
qualquer possível ligação entre vacinação e autismo, e nenhum vínculo causal foi 
estabelecido. Em particular, um estudo amplamente citado que sugeriu uma associação 
entre a vacina tríplice viral (MMR) e o autismo foi posteriormente desacreditado devido 
a sérias falhas metodológicas e conflitos de interesse. Desde então, inúmeras pesquisas 
replicaram esses achados e não encontraram nenhuma evidência de uma ligação entre 
vacinas e autismo. 
 
Organizações de saúde respeitadas, como os Centros de Controle e Prevenção de 
Doenças (CDC), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Academia Americana de 
Pediatria, afirmam que as vacinas são seguras e eficazes na prevenção de doenças 
infecciosas graves e não causam autismo. 
 
É importante ressaltar que o autismo é uma condição complexa, com uma interação 
complexa de fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos contribuindo para seu 
desenvolvimento. O aumento no número de casos de autismo ao longo dos anos pode 
ser atribuído a uma melhor detecção e diagnóstico, mudanças nos critérios diagnósticos, 
aumento da conscientização e outras influências ambientais e sociais. 
 
Em última análise, a decisão de vacinar é uma escolha pessoal e familiar, mas é 
fundamental tomar decisões informadas com base em evidências científicas sólidas. As 
vacinas são uma das conquistas mais importantes da medicina moderna edesempenham 
um papel crucial na proteção da saúde pública. 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
Entretanto a relação entre encefalopatia e autismo é um tópico de interesse para a 
pesquisa em neurociência e saúde mental. Encefalopatia é um termo amplo que se refere 
a disfunções ou lesões cerebrais que podem afetar várias funções cerebrais, como 
cognição, comportamento e controle motor. O autismo, por outro lado, é um transtorno 
do neurodesenvolvimento caracterizado por diferenças na comunicação, interação social 
e comportamento. 
 
Embora algumas pesquisas tenham explorado a possível associação entre encefalopatia 
e autismo, a relação entre essas duas condições não é totalmente compreendida. Alguns 
estudos sugerem que certos tipos de encefalopatia podem estar relacionados a um risco 
aumentado de desenvolvimento de autismo em algumas crianças, especialmente se a 
encefalopatia ocorrer durante os primeiros anos de vida, quando o cérebro está em 
desenvolvimento rápido e é mais vulnerável a danos. 
 
No entanto, é importante notar que nem todas as pessoas com autismo têm uma história 
de encefalopatia, e nem todas as crianças com encefalopatia desenvolvem autismo. O 
autismo é uma condição complexa e multifacetada, com uma variedade de fatores 
genéticos, ambientais e neurobiológicos contribuindo para seu desenvolvimento. 
 
Além disso, muitas crianças com autismo não apresentam evidências de encefalopatia 
ou lesão cerebral visível. Portanto, enquanto algumas crianças com autismo podem ter 
uma história de encefalopatia, isso não é uma característica universalmente presente em 
todos os casos de autismo. 
 
Em resumo, embora exista alguma pesquisa sugerindo uma possível associação entre 
encefalopatia e autismo, a natureza dessa relação e os mecanismos subjacentes ainda 
não são totalmente compreendidos. Mais pesquisas são necessárias para elucidar melhor 
a relação entre essas duas condições e identificar fatores de risco específicos que 
possam estar envolvidos. 
 
 
 
 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Em conclusão, a vasta maioria das evidências científicas disponíveis não apoia 
uma ligação entre a vacinação e o autismo. Estudos rigorosos e extensos não 
encontraram nenhuma associação causal entre a vacinação e o desenvolvimento de 
autismo. As organizações de saúde respeitadas, como os Centros de Controle e 
Prevenção de Doenças (CDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmam que 
as vacinas são seguras e eficazes e não causam autismo. 
 
Por outro lado, a relação entre autismo e encefalopatia é mais complexa e ainda 
não está completamente compreendida. Embora alguns estudos tenham sugerido uma 
possível associação entre encefalopatia e autismo, a natureza dessa relação e os 
mecanismos subjacentes não são totalmente entendidos. É importante reconhecer que o 
autismo é uma condição multifacetada, com uma interação complexa de fatores 
genéticos, ambientais e neurobiológicos contribuindo para seu desenvolvimento. 
 
Portanto, enquanto a possibilidade de uma associação entre encefalopatia e 
autismo continua sendo um tópico de pesquisa ativo, não há evidências conclusivas que 
estabeleçam uma relação causal direta entre essas duas condições. Mais pesquisas são 
necessárias para elucidar melhor essa relação e identificar fatores de risco específicos 
que possam estar envolvidos. Em última análise, é fundamental tomar decisões de saúde 
informadas com base em evidências científicas sólidas e consultar profissionais de 
saúde para obter informações personalizadas e orientações adequadas. 
VALERIANO ROBERTO VIEIRA DA SILVA 
PROFESSOR DE ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR DE JIU JITSU COM CRIANÇAS AUTISTAS 
 
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	Valeriano Roberto Vieira da Silva
	RESUMO
	1 INTRODUÇÃO
	Vacina tríplice viral e Autismo?
	3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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