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1 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura de Palmeiras dos Índios-AL 
 
Lógica proposicional: proposições simbólicas (fórmulas); tabela verdade de uma fórmula. 
Lógica dos predicados: proposições quantificadas. Argumentos válidos e sofismas. ............... 1 
Conjuntos: operações, diagramas de Venn........................................................................ 64 
Os números inteiros: operações com números inteiros; comparação de números inteiros; 
múltiplos e divisores; critérios de divisibilidade; fatoração; números primos; máximo divisor 
comum; mínimo múltiplo comum. ........................................................................................... 75 
Os números reais: números racionais e irracionais; frações; comparação de frações; 
operações com frações; números decimais; comparações de números decimais; operações 
com números decimais; relação entre frações e números decimais; dízimas periódicas; ....... 94 
Razões e proporções; ...................................................................................................... 106 
Porcentagem. .................................................................................................................. 113 
Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e espaciais; 
áreas e volumes; raciocínio geométrico................................................................................ 121 
Sequências: progressões aritméticas e geométricas; raciocínio lógico sequencial. ......... 169 
Princípios de contagens. .................................................................................................. 201 
Probabilidade. .................................................................................................................. 212 
Noções básicas de Estatística: análise e interpretação de dados apresentados em gráficos 
e tabelas; média, moda e mediana de uma série de dados. ................................................. 220 
Raciocínio quantitativo. Compreensão de textos matemáticos......................................... 246 
Resolução de problemas envolvendo os temas desta área de conhecimento. ................. 246 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá Concurseiro, tudo bem? 
 
Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua 
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do 
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando 
conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você 
tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação. 
 
Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail 
professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas dúvidas, sugestões ou 
questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam 
por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior 
aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens: 
 
01. Apostila (concurso e cargo); 
02. Disciplina (matéria); 
03. Número da página onde se encontra a dúvida; e 
04. Qual a dúvida. 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados, 
pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até 
cinco dias úteis para respondê-lo (a). 
 
Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado! 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
1 
 
 
 
Raciocínio lógico1 é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as normas da lógica 
que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um problema. É aquele que se desvincula 
das relações entre os objetos e procede da própria elaboração do indivíduo. Surge através da 
coordenação das relações previamente criadas entre os objetos. 
 
Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de organização do pensamento. É possível 
resolver problemas usando o raciocínio lógico. No entanto, ele não pode ser ensinado diretamente, mas 
pode ser desenvolvido através da resolução de exercícios lógicos que contribuem para a evolução de 
algumas habilidades mentais. 
 
Raciocínio lógico matemático ou quantitativo 
É o raciocínio usado para a resolução de alguns problemas e exercícios matemáticos. Esses exercícios 
são frequentemente usados no âmbito escolar, através de problemas matriciais, geométricos e 
aritméticos, para que os alunos desenvolvam determinadas aptidões. Este tipo de raciocínio é bastante 
usado em áreas como a análise combinatória. 
 
Raciocínio analítico (crítico) ou Lógica informal 
É a capacidade de raciocinar rapidamente através da percepção. Em concursos exigem bastante 
senso crítico do candidato e capacidade de interpretação, portanto exigem mecanismos próprios para a 
resolução das questões. O raciocínio analítico nada mais é que a avaliação de situações através de 
interpretação lógica de textos. 
Muitas questões podem ser resolvidas pela simples intuição. Porém, sem o devido treinamento, 
mesmo os melhores terão dificuldade em resolvê-las no exíguo tempo disponível nos concursos. Grande 
parte dos problemas de Raciocínio Lógico, como não poderia deixar de ser, serão do tipo “charada” ou 
“quebra-cabeças”. Alguns problemas que caem nos concursos exigem muita criatividade, malícia e sorte. 
Portanto veremos alguns conceitos sobre lógica e, posteriormente, alguns testes para avaliação do 
aprendizado. No mais, já servindo como dica, raciocínio lógico deve ser estudado, principalmente, através 
da prática, ou seja, resolução de testes. Pode, à primeira vista, parecer complexa a disciplina “Raciocínio 
Lógico”. Entretanto, ela está ao alcance de toda pessoa que memorize as regras e exercite bastante. 
Portanto, mãos à obra. 
 
Tipos de raciocínio 
 
Raciocínio verbal - consiste na capacidade de apreensão e estruturação de elementos verbais, 
culminando na formação de significados e uma ordem e relação entre eles. 
 
Raciocínio espacial - remete para a aptidão para criar e manipular representações mentais visuais. 
Está relacionada com a capacidade de visualização e de raciocinar em três dimensões. 
 
Raciocínio abstrato - responsável pelo pensamento abstrato e a capacidade para determinar ligações 
abstratas entre conceitos através de ideias inovadoras. 
 
Conceitos Lógicos2 
 
Uma definição ampla e precisa da Lógica, ou da ciência da lógica, que englobe com rigor todo o seu 
domínio atual, não é uma tarefa fácil mesmo para o especialista nessa matéria, porém faremos com que 
possa ficar de uma maneira acessível o entendimento. 
Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser entendida como a ciência que estuda os princípios e 
métodos que permitem estabelecer as condições de validade e invalidade dos argumentos. 
 
 
1 http://conceito.de/raciocinio-logico 
2 http://www.significados.com.br/raciocinio-logico 
Lógica proposicional: proposições simbólicas (fórmulas); tabela verdade de uma 
fórmula. Lógica dos predicados: proposições quantificadas. Argumentos válidos 
e sofismas. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
2 
 
Pode-se pensar na lógica como o estudo da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no 
conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura. 
A lógica, também chamada de formal, simbólica ou ainda matemática, pode ser tratada, a grosso modo, 
mediante três concepções: 
 
1º Lógica como um sistema de regras; 
2º Lógica como um conjunto de leis; 
3º Lógica como estrutura linguística. 
 
Em sentido mais amplo podemos dizer que a Lógica está relacionada a maneira específica de 
raciocinar de forma acertada, isto é, a capacidade do indivíduo de resolver problemas complexos que 
envolvem questõesmatemáticas, as sequências de números, palavras, entre outros e de desenvolver 
essa capacidade de chegar a validade do seu raciocínio. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
01- Um exemplo que roda pela internet e redes sociais, os quais são chamados de Desafios, os 
mesmos envolvem o “raciocínio” para chegarmos ao resultado: 
 
 
Solução: 4 em romanos é IV e 1 em inglês é ONE, logo juntando os dois temos: IVONE. 
 
02 - O Pedro, a Rita e o Rui têm alturas diferentes. 
 
 
Levando em consideração as medidas indicadas e escreva o nome das três crianças, do mais baixo 
para o mais alto. 
Solução: Neste caso teremos que fazer a diferença entre a altura maior e a do banco (menor). 
Mas antes vamos transformar, pois temos que as unidades de medidas são diferentes. Sabemos que 
1m = 100cm. Observe que o banco de Pedro é a soma do de Rita com o de Rui. 
Pedro = Rita + Rui → 90 = Rita + 35 → Rita = 90 – 35 → Rita = 55 cm 
 
Nome Altura(cm) Banco(cm) Altura real (cm) 
Pedro 226 90 136 
Rita 194 55 139 
Rui 173 35 138 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
3 
 
Logo a ordem do mais baixo para o mais alto é: Pedro, Rui e Rita. 
 
03 - Qual das seguintes palavras não se enquadra no grupo? 
(A) Faca 
(B) Cisne 
(C) Lápis 
(D) Bonito 
(E) Livro 
(F) Pluma 
 
Solução: Observe que todas as palavras, exceto uma, não é substantivo: Bonito, logo a palavra que 
não faz parte do grupo é a que está na alternativa D. 
 
Este é um assunto muito cobrado em concursos e exige que o candidato tenha domínio de habilidades 
e conteúdos matemáticos (aritméticos, algébricos e geométricos) para sua resolução. Para que se ganhe 
gradativamente essas habilidades e o domínio dos conteúdos. Vejamos algumas questões que abordam 
o assunto. 
 
Questões 
 
01. (SESAU-RO – Enfermeiro – FUNRIO/2017) Cinco times de futebol (Ajax, Barça, Celtas, Dínamo 
e Espanhol) estão disputando um torneio. Não há outros times no torneio. No momento sabe-se, em 
relação às posições dessas equipes na tabela de classificação, que: 
- Dínamo está em terceiro. 
- Ajax está na frente do Celtas. 
- O último colocado é o Barça. 
- Espanhol está imediatamente atrás do Ajax. 
O time que está na primeira posição é o: 
(A) Ajax. 
(B) Barça. 
(C) Celtas 
(D) Dínamo. 
(E) Espanhol. 
 
02. (TRT/20ªREGIÃO – Analista Judiciário – FCC) Marina, Kátia, Carolina e Joana se sentam em 
uma mesa hexagonal (seis assentos), conforme indica a figura abaixo. 
 
Sabe-se que Carolina se senta imediatamente à direita de Marina e em frente à Kátia; e que Joana 
não se senta em frente a um lugar vazio. Dessa forma, é correto afirmar que, necessariamente, 
(A) Kátia se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios. 
(B) Joana se senta imediatamente ao lado de Kátia. 
(C) Marina se senta em frente à Kátia. 
(D) Carolina se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios. 
(E) Carolina está tão distante de Kátia na mesa quanto está de Marina. 
 
03. (CODEBA – Técnico Portuário – FGV) As letras da sigla CODEBA foram embaralhadas e a nova 
sequência dessas mesmas letras possui as seguintes propriedades: 
• nenhuma das 6 letras ocupa a sua posição inicial. 
• as vogais aparecem juntas, na mesma ordem que estavam: O, E, A. 
• a 5ª letra não é D. 
• a letra B aparece antes da letra C. 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
4 
 
É correto concluir que, na nova sequência, 
(A) a 3ª letra é E. 
(B) a 5ª letra é A. 
(C) a 1ª letra é B. 
(D) a 4ª letra é C. 
(E) a 6ª letra é D. 
 
04. (SESAU-RO – Farmacêutico – FUNRIO/2017) A soma de 10 números é 400. Um desses números 
é o 44. Assim, avalie se as seguintes afirmativas são falsas (F) ou verdadeiras (V): 
 Ao menos um dos demais 9 números é menor do que 40. 
 Ao menos três números são menores ou iguais a 39. 
 Ao menos um dos números é menor do que 37. 
As afirmativas são respectivamente: 
(A) F, V e V. 
(B) V, F e V. 
(C) V, F e F. 
(D) F, V e F. 
(E) F, F e F. 
 
05. (SESAU-RO – Técnico em Informática – FUNRIO/2017) Capitu é mais baixa que Marilu e é mais 
alta que Lulu. Lulu é mais alta que Babalu mas é mais baixa que Analu. Marilu é mais baixa que Analu. 
Assim, a mais alta das cinco é: 
(A) Analu. 
(B) Babalu. 
(C) Capitu. 
(D) Lulu. 
(E) Marilu. 
 
06. Um terreno retangular será cercado com arames e estacas. Quantas estacas serão necessárias 
se em cada lado terá de haver 20 delas? 
(A) 80 estacas. 
(B) 78 estacas. 
(C) 76 estacas. 
(D) 74 estacas. 
(E) 72 estacas. 
 
07. (Pref. Cuiabá/MT – Técnico em Administração Escolar – FGV) As pessoas A, B, C, D, E e F 
estão sentadas em volta da mesa circular mostrada a seguir. 
 
 
Sabe-se que: 
• A e B estão juntos. 
• E e F não estão juntos. 
• D está à direita de A, mas não está em frente de F. 
É correto afirmar que: 
(A) F está à esquerda de C. 
(B) B está em frente de E. 
(C) E está à direita de B. 
(D) B está à direita de A. 
(E) C está em frente de D. 
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
5 
 
08. (Câmara de Aracruz/ES – Agente Administrativo e Legislativo – IDECAN) Analise a lógica 
envolvida nas figuras a seguir. 
 
A letra que substitui o sinal “?” é: 
(A) O. 
(B) R. 
(C) T. 
(D) W. 
 
09. (Pref. Barbacena/MG – Advogado – FCM) Maria tem três filhos, Bianca, Celi e João, e seis netos, 
Ana, André, Beth, Cláudia, Fernando e Paula. Sabe-se que: 
Bianca tem três filhos(as). 
Celi tem dois filhos(as). 
João tem um(a) filho(a). 
Cláudia não tem irmãos. 
Beth é irmã de Paula. 
André não tem irmãs. 
Com essas informações, pode-se afirmar que Ana é 
(A) filha de Celi. 
(B) prima de Beth. 
(C) prima de Paula. 
(D) filha de Bianca. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A. 
Analisando as alternativas: 
 
✓ Dínamo está em terceiro. 
Letra D fora 
 
✓ Ajax está na frente do Celtas. 
? 
 
✓ O último colocado é o Barça. 
Letra B fora 
 
✓ Espanhol está imediatamente atrás do Ajax. 
Letra E fora 
 
A essa altura ficamos entre a letra A e E. Só que como o Ajax está na frente do Celta, Ajax é o primeiro 
colocado. 
Letra A 
 
02. Resposta: B. 
De acordo com as informações presentes no enunciado temos: 
1º Carolina se senta imediatamente à direita de Marina. 
 1 2 
M 3 
 C 4 
2º e em frente à Kátia. 
 1 K 
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6 
 
M 3 
 C 4 
 
3º e que Joana não se senta em frente a um lugar vazio. Logo não poderá sentar em 1 e nem em 4, 
portanto sentará em 3. 
 1 K 
M J 
 C 4 
Letra B. 
 
03. Resposta: E. 
Pelo enunciado: 
Nenhuma das 6 letras ocupa a sua posição inicial. 
A 5ª letra não é D. 
 
As vogais aparecem juntas, na mesma ordem que estavam: O, E, A. 
O E A ___ ___ ___ ---> Ok. 
___ O E A ___ ___ ---> O ESTÁ OCUPANDO A MESMA POSIÇÃO, NÃO PODE. 
___ ___ O E A ___ ---> E ESTÁ OCUPANDO A MESMA POSIÇÃO, NÃO PODE. 
___ ___ ___ O E A ---> A ESTÁ OCUPANDO A MESMA POSIÇÃO, NÃO PODE. 
 
A letra B aparece antes da letra C. 
O E A ___ ___ ___ 
D não pode ser a 5ª, então na quinta ficará B ou C, então teríamos B C D ou D B C, mas o B ocuparia 
a mesma posição nos deixando apenas a opção B C D. 
Alternativa E. 
 
04. Resposta: C 
 Se um dos números é 44, os outros nove somam 356. 
Dividindo 356 por 9, temos 39,555.... Logo, podemos ver que não importa quais são os números, um 
necessariamente será menor que 40. Por isso, a afirmativa I é Verdadeira. 
É possível que menos de 3 números seja menor maior que 39. Por exemplo, 100 + 100 + 100 + 40 + 
10 + 2 + 2 + 1 + 1 = 356. Logo, afirmativa II é Falsa. 
Como vimos, é possível que os 9 números restantes sejam iguais a 39,999... ou seja, afirmação III é 
Falsa. 
Gabarito: V, F e F. 
 
05. Resposta: A. 
Seja A= Analu, B= Babalu, C= Capitu, L= Lulu e M= Marilu. 
Pelo enunciado temos: 
M>L 
L>B 
A>L 
A>M. 
Portanto a maior de todas é A= Analu. 
 
06. Resposta: C. 
Se em cada lado deverá haver 20 estacas, nos quatro lados do terreno deverá ter 4x20 – 4 = 76 
estacas.Diminuímos 4 porque contando 20 em cada lado as que estão no canto (vértices) foram contadas duas 
vezes. 
 
07. Resposta: A. 
Interpretando o enunciado temos a seguinte disposição: 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
7 
 
Observe que A forma como ficaria correto a disposição dos dados seria essa acima, assim F está a 
esquerda de C. 
 
08. Resposta: C. 
Substituindo as letras pelas posições no alfabeto: 
C - 3º posição do alfabeto / E - 5º posição do alfabeto / H - 8ºposição do alfabeto 
L- 12º posição do alfabeto / G- 7º posição do alfabeto / S-19º posição do alfabeto 
I - 9º posição do alfabeto / K - 11º posição do alfabeto / Qual será a letra? 
 
Após a substituição observamos que a 1ª letra é a diferença das outras duas: 
 
C (3) E (5) H (8) 
L (12) G (7) S (19) 
 
I (9) K (11) ? 
 
8 – 5 = 3 
19 – 7 = 12 
? – 11 = 9 → ? = 9 + 11 → ? = 20 = T. 
 
09. Resposta: D. 
Partindo das informações temos: 
 
Maria 
Filhos (3) Netos (6) 
Bianca (3 filhos(as)) 
Celi (2 filhos (as)) 
João (1 filho (a) 
 
Netos: André e Fernando (2) 
Netas: Ana, Beth, Claudia, Paula (4) 
- A resposta mais direta é a de Claudia que não tem irmãos, logo é filha única e só pode ser filha de 
João. 
- Depois temos que André não tem irmãs. Logo ele pode ter irmão, como só tem 2 meninos. André e 
Fernando são filhos de Celi. 
- Observe que sobrou Ana, Beth e Paula que só podem ser filhas de Bianca. 
Analisando as alternativas a única correta é a D. 
 
ESTRUTURAS LÓGICAS 
 
A lógica pela qual conhecemos hoje foi definida por Aristóteles, constituindo-a como uma ciência 
autônoma que se dedica ao estudo dos atos do pensamento (Conceito, Juízo, Raciocínio, Demonstração) 
do ponto de vista da sua estrutura ou forma lógica, sem ter em conta qualquer conteúdo material. 
Falar de Lógica durante séculos, era o mesmo que falar da lógica aristotélica. Apesar dos enormes 
avanços da lógica, sobretudo a partir do século XIX, a matriz aristotélica persiste até aos nossos dias. A 
lógica de Aristóteles tinha objetivo metodológico, a qual tratava de mostrar o caminho correto para a 
investigação, o conhecimento e a demonstração científica. O método científico que ele preconizava 
assentava nas seguintes fases: 
 
1. Observação de fenômenos particulares; 
2. Intuição dos princípios gerais (universais) a que os mesmos obedeciam; 
3. Dedução a partir deles das causas dos fenômenos particulares. 
 
Por este e outros motivos, Aristóteles é considerado o pai da Lógica Formal. 
 
A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica segundo a sua estrutura ou forma. As estruturas 
lógicas consistem em um sistema dedutivo de enunciados, que tem como objetivo criar um grupo de leis 
e regras para determinar a validade dos raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado válido se é 
possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
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Em sentido mais amplo podemos dizer que a Lógica está relacionada a maneira específica de 
raciocinar de forma acertada, isto é, a capacidade do indivíduo de resolver problemas complexos que 
envolvem questões matemáticas, as sequências de números, palavras, entre outros e de desenvolver 
essa capacidade de chegar a validade do seu raciocínio. 
O estudo das estruturas lógicas, consiste em aprendemos a associar determinada proposição ao 
conectivo correspondente. Mas é necessário aprendermos alguns conceitos importantes para o 
aprendizado. 
 
Conceito de proposição 
 
Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou 
uma ideia de sentido completo. Assim, as proposições transmitem pensamentos, isto é, afirmam, 
declaram fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes. 
Elas devem possuir além disso: 
- um sujeito e um predicado; 
- e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor lógico: verdadeiro (V) ou falso (F). 
Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma proposição. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
A) Júpiter é o maior planeta do sistema Solar 
Analisando temos: 
- Quem é o maior planeta do sistema Solar? Júpiter, logo tem um sujeito e um predicado; 
- É uma frase declarativa (a frase informa ou declara alguma coisa) e; 
- Podemos atribuir um valor lógico V ou F, independente da questão em si. 
 
B) Salvador é a capital do Brasil. 
C) Todos os músicos são românticos. 
 
A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou F). 
 
TOME NOTA!!! 
 
Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou não considerada frase lógica, ou sentença, 
ou ainda proposição, é pela presença de: 
- sujeito simples: "Carlos é médico"; 
- sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos"; 
- sujeito inexistente: "Choveu" 
- verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito, e estar sujeita à apreciação de julgamento 
de ser verdadeira (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada proposição. 
 
Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são consideradas proposições lógicas. 
 
Princípios fundamentais da lógica 
 
A Lógica matemática adota como regra fundamental três princípios3 (ou axiomas): 
 
 
I – PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: uma proposição verdadeira é verdadeira; uma proposição 
falsa é falsa. 
 
II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa 
ao mesmo tempo. 
 
III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, 
verificamos sempre um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso. 
 
 
 
3 Algumas bibliografias consideram apenas dois axiomas o II e o III. 
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9 
 
Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados, NÃO podemos classificar uma frase como 
proposição. 
 
Valores lógicos das proposições 
 
Chamamos de valor lógico de uma proposição: a verdade, se a proposição for verdadeira (V), e a 
falsidade, se a proposição for falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos 
verdade e falsidade respectivamente. 
 
Consideremos as seguintes proposições e os seus respectivos valores lógicos: 
a) A velocidade de um corpo é inversamente proporcional ao seu tempo. (V) 
b) A densidade da madeira é maior que a densidade da água. (F) 
 
A maioria das proposições são proposições contingenciais, ou seja, dependem do contexto para sua 
análise. Assim, por exemplo, se considerarmos a proposição simples: 
 
“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira ou falsa, não importa no que nós pensamos, o 
que importa é que pode ser atribuído um valor lógico ou verdadeiro ou falso. 
 
Classificação das proposições 
 
As proposições podem ser classificadas em: 
 
1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por uma única oração, sem conectivos, ou seja, 
elementos de ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... . 
 
Exemplos: 
O céu é azul. 
Hoje é sábado. 
 
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem elementos de ligação (conectivos) que ligam 
as orações, podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por letras maiusculas: P, Q, R, 
... . 
 
Exemplos: 
O ceu é azul ou cinza. 
Se hoje é sábado, então vou à praia. 
 
Observação: os termos em destaque são alguns dos conectivos (termos de ligação) que utilizamos 
em lógica matemática. 
 
3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou 
valorar a proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas: 
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem? 
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! 
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão. 
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” 
(expressão paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 3 + 7 
 
Exemplos1. 94:)( =+xxp 
A sentença matemática 94 =+x é aberta, pois existem infinitos números que satisfazem a equação. 
Obviamente, apenas um deles, 5=x , torna a sentença verdadeira. Porém, existem infinitos outros 
números que podem fazer com que a proposição se torne falsa, como .5−=x 
 
2. 3:)( xxq 
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Dessa maneira, na sentença 3x , obtemos infinitos valores que satisfazem à equação. Porém, alguns 
são verdadeiros, como 2−=x , e outros são falsos, como .7+=x 
 
4) Proposição (sentença) fechada: quando a proposição admitir um único valor lógico, seja ele 
verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica. 
 
Observe os exemplos: 
 
Sentenças representadas por variáveis 
a) x + 4 > 5; 
b) Se x > 1, então x + 5 < 7; 
c) x = 3 se, e somente se, x + y = 15. 
 
Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares” referem-se à quantidade de verbos presentes na 
frase. Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será dita atômica, pois se refere a 
apenas um único átomo (1 verbo = 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um verbo, 
então ela será dita molecular, pois se refere a mais de um átomo (mais de um átomo = uma molécula). 
 
Questões 
 
01. (INPI - Tecnologista em Propriedade Industrial – CESPE) Um órgão público pretende organizar 
um programa de desenvolvimento de pessoas que contemple um conjunto de ações de educação 
continuada. Quando divulgou a oferta de um curso no âmbito desse programa, publicou, por engano, um 
anúncio com um pequeno erro nos requisitos. Em vez de “os candidatos devem ter entre 30 e 50 anos e 
possuir mais de cinco anos de experiência no serviço público” (anúncio 1), publicou “os candidatos devem 
ter entre 30 e 50 anos ou possuir mais de cinco anos de experiência no serviço público”. 
Considere que X = o conjunto de todos os servidores do órgão; A = o conjunto dos servidores do órgão 
que têm mais de 30 anos de idade; B = o conjunto dos servidores do órgão que têm menos de 50 anos 
de idade e C = o conjunto dos servidores do órgão com mais de cinco anos de experiência no serviço 
público. Sabendo que X, A, B, e C têm, respectivamente, 1.200, 800, 900 e 700 elementos, julgue os itens 
seguintes. Sejam p(x) e q(x) sentenças abertas com universo X dadas respectivamente por “o servidor x 
tem entre 30 e 50 anos de idade” e “o servidor x possui mais de cinco anos de experiência no serviço 
público”. 
Então, se C é subconjunto de A∩B, então o conjunto verdade associado à sentença aberta p(x)→q(x) 
coincide com o conjunto universo X. 
(A) Certo (B) Errado 
 
02. (PM/RR - Soldado da Polícia Militar – UERR) Uma sentença aberta pode ser transformada numa 
proposição se for atribuído valor a uma variável. Dada a sentença aberta p(y): y2 > 10, assinale o valor a 
ser atribuído para tornar a proposição p(y) verdadeira: 
(A) x = 4 
(B) y = -2 
(C) y = 1 
(D) x = 0 
(E) y = 5 
 
Respostas 
 
01. Resposta: A. 
Se C é subconjunto de A∩B, então todos os servidores com mais de 5 anos de experiência têm entre 
30 e 50 anos de idade. 
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11 
 
Logo, a sentença p(x)→q(x) é verdadeira. 
Mas, se o servidor escolhido tiver uma idade menor que 30 anos ou maior que 50, mesmo sendo p(x) 
falsa, dada a tabela verdade, a sentença p(x) →q(x) também será verdadeira. 
Logo, para todas as idades dos servidores, a sentença p(x) →q(x) será verdade. 
Sendo assim, o conjunto verdade associado à sentença aberta p(x)→q(x) coincide com o conjunto 
universo X. 
 
02. Resposta: E. 
Analisando as alternativas: 
A) x = 4, errado pois não temos a variável x. 
B) y = -2, errado, pois −22 = 4 < 10 
C) y = 1, errado, pois 12 = 1 < 10 
D) x = 0, não temos a variável x. 
E) y = 5, correto. 52 = 25 > 10 
 
Conceito de Tabela Verdade 
 
É uma forma usual de representação das regras da Álgebra Booleana. Nela, é representada cada 
proposição (simples ou composta) e todos os seus valores lógicos possíveis. Partimos do Princípio do 
Terceiro Excluído, toda proposição simples é verdadeira ou falsa , tendo os valores lógicos V (verdade) 
ou F (falsidade). 
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das 
proposições simples que a compõe. 
 
 
 
O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores 
lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE 
determinados. 
 
Número de linhas de uma Tabela Verdade 
 
Definição: 
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes 
contém 2n linhas.” (* Algumas bibliografias utilizam o “p” no lugar do “n”) 
Os valores lógicos “V” e “F” se alteram de dois em dois para a primeira proposição “p” e de um em um 
para a segunda proposição “q”, em suas respectivas colunas, e, além disso, VV, VF, FV e FF, em cada 
linha, são todos os arranjos binários com repetição dos dois elementos “V” e “F”, segundo ensina a Análise 
Combinatória. 
 
Construção da tabela verdade de uma proposição composta 
Vamos começar contando o número de proposições simples que a integram. Se há n proposições 
simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso, atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 
2n -1 valores V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante. 
 
Exemplos 
 
1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 
2 valores V e 2 valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam 
de 1 em 1 (ou seja metade dos valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira parte dela 
corresponde a árvore de possibilidades e a segunda a tabela propriamente dita. 
 
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12 
 
 
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html) 
 
2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23 
- 1 = 4, temos para a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em 4 , para a 2ª proposição 
temos que os valores se alternam de 2 em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos 
valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição). 
 
 
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html) 
 
Estudo dos Operadores e Operações Lógicas 
 
Quando efetuamos certas operações sobre proposições chamadas operações lógicas, efetuamos 
cálculos proposicionais, semelhantes a aritmética sobre números, de forma a determinarmos os valores 
das proposições. 
 
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico 
é verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico 
oposto daquele de p. 
Pela tabela verdade temos: 
 
Simbolicamente temos: 
 ~V = F ; ~F = V 
V(~p) = ~V(p) 
 
Exemplos 
 
Na primeira parte da tabela todas as afirmações são verdadeiras, logo ao negarmos os termos passam 
a ter como valor lógico a falsidade. 
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- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos considerar as seguintes proposições primitivas, p:” 
Netuno é o planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao negarmos “p”, vamos obter a 
seguinte proposição ~p: “Netuno NÃO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a 
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno NÃO é o planeta mais distante do Sol”, 
sendo seu valor lógico verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de valores lógicos a sua 
proposição primitiva. 
p ≡ ~(~p) 
 
Observação: O termo “equivalente” está associado aos “valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, 
sendo iguais pela natureza de seus valores lógicos. 
Exemplo: 
1. Saturno é um planeta do sistema solar. 
2. Sete é um número real maior que cinco. 
 
Sabendo-seda realidade dos valores lógicos das proposições “Saturno é um planeta do sistema solar” 
e “Sete é um número relativo maior que cinco”, que são ambos verdadeiros (V), conclui-se que essas 
proposições são equivalentes, em termos de valores lógicos, entre si. 
 
2) Conjunção – produto lógico (^): chama-se de conjunção de duas proposições p e q a proposição 
representada por “p e q”, cujo valor lógico é verdade (V) quando as proposições, p e q, são ambas 
verdadeiras e falsidade (F) nos demais casos. 
Simbolicamente temos: “p ^ q” (lê-se: “p E q”). 
 
Pela tabela verdade temos: 
 
Exemplos 
 
(a) 
p: A neve é branca. (V) 
q: 3 < 5. (V) 
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V 
 
(b) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 6 < 5. (F) 
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F 
 
(c) 
p: Pelé é jogador de futebol. (V) 
q: A seleção brasileira de futebol masculino é octacampeã mundial. (F) 
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F 
 
(d) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 7 é número ímpar. (V) 
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F 
 
- O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado por V(p). Assim, exprime-se que “p” é 
verdadeira (V), escrevendo: 
V(p) = V 
 
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F), escrevendo: 
V(p) = F 
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- As proposições compostas, representadas, por exemplo, pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e 
“T”, terão seus respectivos valores lógicos representados por: 
V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T). 
 
3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de 
duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo valor lógico é verdade (V) quando 
pelo menos uma das proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando ambas são falsas. 
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”). 
 Pela tabela verdade temos: 
 
Exemplos 
 
(a) 
p: A neve é branca. (V) 
q: 3 < 5. (V) 
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V 
 
(b) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 6 < 5. (F) 
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F 
 
(c) 
p: Pelé é jogador de futebol. (V) 
q: A seleção brasileira de futebol masculino é octacampeã mundial. (F) 
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V 
 
(d) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 7 é número ímpar. (V) 
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V 
 
4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor 
lógico é verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é verdadeira, mas não quando p e q são 
ambas verdadeiras e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou ambas falsas. 
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q, MAS NÃO AMBOS”). 
Pela tabela verdade temos: 
 
 
Para entender melhor vamos analisar o exemplo. 
p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao 
mesmo tempo, uma condição não exclui a outra – disjunção inclusiva). 
Podemos escrever: 
Nathan é médico ^ Nathan é professor 
 
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é carioca implica que ele não pode ser paulista, 
as duas coisas não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva). 
Reescrevendo: 
Mario é carioca v Mario é paulista. 
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Exemplos 
 
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos. 
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre. 
 
5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se proposição condicional ou apenas condicional 
representada por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em que p é verdade e q é falsa 
e a verdade (V) nos demais casos. 
 
Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente para q; q é condição necessária para p). 
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de símbolo de implicação. 
 
Pela tabela verdade temos: 
 
 
Exemplos 
 
(a) 
p: A neve é branca. (V) 
q: 3 < 5. (V) 
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V 
 
(b) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 6 < 5. (F) 
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V 
 
(c) 
p: Pelé é jogador de futebol. (V) 
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F) 
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F 
 
(d) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 7 é número ímpar. (V) 
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V 
 
6) Dupla implicação ou bicondicional (↔):chama-se proposição bicondicional ou apenas 
bicondicional representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é verdade (V) quando p e q são 
ambas verdadeiras ou falsas e a falsidade (F) nos demais casos. 
Simbolicamente: “p ↔ q” (lê-se: p é condição necessária e suficiente para q; q é condição necessária 
e suficiente para p). 
 
Pela tabela verdade temos: 
 
 
 
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Exemplos 
 
(a) 
p: A neve é branca. (V) 
q: 3 < 5. (V) 
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V 
 
(b) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 6 < 5. (F) 
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V 
 
(c) 
p: Pelé é jogador de futebol. (V) 
q: A seleção brasileira de futebol masculino é octacampeã mundial. (F) 
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F 
 
(d) 
p: A neve é azul. (F) 
q: 7 é número ímpar. (V) 
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F 
 
Transformação da linguagem corrente para a simbólica 
Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por isso vamos aqui detalhar de forma a 
sermos capazes de resolver questões deste tipo. 
 
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”, “q” e “r” representadas por: 
p: Luciana estuda. 
q: João bebe. 
r: Carlos dança. 
 
Sejam, agora, as seguintes proposições compostas denotadas por: “P”, “Q”, “R”, “S”, “T”, “U”, “V” e “X” 
representadas por: 
P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança. 
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não estuda. 
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, João não bebe. 
 
O primeiro passo é destacarmos os operadores lógicos (modificadores e conectivos) e as proposições. 
Depois reescrevermos de forma simbólica, vejamos: 
 
 
Juntando as informações temos que, P: (p ^ q) → ~r 
 
Continuando: 
 
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana estuda. 
 
 
Simbolicamente temos: Q: ~ (q v r ^ ~p). 
 
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, João não bebe. 
(p v r) ↔ ~q 
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Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”, “É mentira que” e “É uma falácia que”, 
quando iniciam as frases negam, por completo, as frases subsequentes. 
 
- O uso de parêntesis 
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das proposições se deve a evitar qualquer tipo de 
ambiguidade, assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá as seguintes proposições: 
 
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção. 
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção. 
 
As quais apresentam significados diferentes, pois os conectivos principais de cada proposição 
composta dá valores lógicos diferentes como conclusão. 
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar, colocando parêntesis as seguintes proposições: 
a) ((p ^ q) → r) v s 
b) p ^ ((q → r) v s) 
c) (p ^ (q → r)) v s 
d) p ^ (q → (r v s)) 
e) (p ^ q) → (r v s) 
 
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado. Porém existem muitos casos que os 
parêntesis são suprimidos, a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que, naturalmente, 
ambiguidade alguma venha a aparecer. Para isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a 
algumas convenções, das quais duas são particularmente importantes: 
 
1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é: 
(I) ~ (negação) 
(II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da 
esquerda para direita). 
(III) → (condicional) 
(IV) ↔ (bicondicional) 
Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”. 
 
Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v. 
 
Exemplos 
 
01. p → q ↔ s ^ r, é uma bicondicional e nunca uma condicional ou uma conjunção. Para convertê-la 
numa condicional há que se usar parêntesis:p →( q ↔ s ^ r ) 
E para convertê-la em uma conjunção: 
(p → q ↔ s) ^ r 
 
2ª) Quando um mesmo conectivo aparece sucessivamente repetido, suprimem-se os 
parêntesis, fazendo-se a associação a partir da esquerda. 
 
Segundo estas duas convenções, as duas seguintes proposições se escrevem: 
 
- Outros símbolos para os conectivos (operadores lógicos): 
“¬” (cantoneira) para negação (~). 
“●” e “&” para conjunção (^). 
 .(→) para a condicional (ferradura) ”כ“
 
 
 
 
 
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Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões 
 
 
(Fonte: http://www laifi.com.) 
 
01. Vamos construir a tabela verdade da proposição: 
P(p,q) = ~ (p ^ ~q) 
 
1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas correspondentes as duas proposições simples p e q. 
Em seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a útima contento toda a proposição ~ (p ^ 
~q), atribuindo todos os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores lógicos. 
 
 
2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas correspondentes a proposições simples p e q , 
depois traçar colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos que compõem 
a proposição composta. 
 
Depois completamos, em uma determinada ordem as colunas escrevendo em cada uma delas os 
valores lógicos. 
 
 
Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores lógicos (V e F), depois resolvemos os 
operadores lógicos (modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores lógicos da proposição que 
correspondem a todas possíveis atribuições de p e q de modo que: 
 
P(V V) = V, P(V F) = F, P(F V) = V, P(F F) = V 
 
A proposição P(p,q) associa a cada um dos elementos do conjunto U – {VV, VF, FV, FF} com um 
ÚNICO elemento do conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função de U em {V,F} 
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P(p,q): U → {V,F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: 
 
 
 
3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade anterior as duas primeiras da esquerda relativas 
às proposições simples componentes p e q. Obtermos então a seguinte tabela verdade simplificada: 
 
 
 
ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES 
 
Propriedades da Conjunção: Sendo as proposições p, q e r simples, quaisquer que sejam t e w, 
proposições também simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e F(falsidade), temos as 
seguintes propriedades: 
 
1) Idempotente: p ^ p ⇔ p (o símbolo “⇔” representa equivalência). 
A tabela verdade de p ^ p e p, são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ p ↔ p é tautológica. 
 
 
 
2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p 
A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica. 
 
 
3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r) 
A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^ 
r) é tautológica. 
 
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20 
 
4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p ^ w ⇔ w 
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w 
são tautológicas. 
 
 
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento neutro e elemento absorvente 
da conjunção. 
 
Propriedades da Disjunção: Sendo as proposições p, q e r simples, quaisquer que sejam t e w, 
proposições também simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e F(falsidade), temos as 
seguintes propriedades: 
 
1) Idempotente: p v p ⇔ p 
A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a bicondicional p v p ↔ p é tautológica. 
 
 
2) Comutativa: p v q ⇔ q v p 
A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica. 
 
 
3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r) 
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v 
r) é tautológica. 
 
4) Identidade: p v t ⇔ t e p v w ⇔ p 
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p 
são tautológicas. 
 
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento absorvente e elemento neutro 
da disjunção. 
 
Propriedades da Conjunção e Disjunção: Sejam p, q e r proposições simples quaisquer. 
1) Distributiva: 
- p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r) 
- p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r) 
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21 
 
A tabela verdade das proposições p ^ (q v r) e (p v q) ^ (p v r) são idênticas, e observamos que a 
bicondicional p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r) é tautológica. 
 
 
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r) são 
idênticas e sua bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica. 
 
A equivalência p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r), exprime que a conjunção é distributiva em relação à 
disjunção e a equivalência p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r), exprime que a disjunção é distributiva em relação 
à conjunção. 
Exemplo: 
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à seguinte proposição: 
“Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge viaja”. 
 
2) Absorção: 
- p ^ (p v q) ⇔ p 
- p v (p ^ q) ⇔ p 
 
A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica. 
 
 
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja 
a bicondicional p v (p ^ q) ↔ p é tautológica. 
 
 
 
Referências 
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002. 
 
Questões 
 
01. (DOCAS/PB – Assistente Administrativo – IBFC) Se o valor lógico de uma proposição “P” é 
verdade e o valor lógico de uma proposição “Q” é falso, então o valor lógico do bicondicional entre as 
duas proposições é: 
(A) Falso 
(B) Verdade 
(C) Inconclusivo 
(D) Falso ou verdade 
 
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02. (DOCAS/PB – Assistente Administrativo – IBFC) Dentre as alternativas, a única correta é: 
(A) O valor lógico da conjunção entre duas proposições é verdade se os valores lógicos das duas 
proposições forem falsos. 
(B) O valor lógico do bicondicional entre duas proposições é verdade se os valores lógicos das duas 
proposições forem falsos. 
(C) O valor lógico da disjunção entre duas proposições é verdade se os valores lógicos das duas 
proposições forem falsos. 
(D) O valor lógico do condicional entre duas proposições é falso se os valores lógicos das duas 
proposições forem falsos. 
 
03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO AOCP) Considerando a proposição 
composta ( p ∨ r ) , é correto afirmar que 
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa. 
(B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa. 
(C) para que a proposição composta seja verdadeira é necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras. 
(D) para que a proposição composta seja verdadeira é necessário que ambas, p e r sejam falsas. 
(E) para que a proposição composta seja falsa é necessário que ambas, p e r sejam falsas. 
 
04. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos 9,10,11 e 16 – CESPE) 
 
 
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P, Q e R representam 
proposições lógicas, e V e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso. 
Com base nessas informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item subsecutivo. 
 
A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P v (Q↔R) quando representada na 
posição horizontal é igual a 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
05. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de Sistemas – FUNDATEC) Qual operação 
lógicadescreve a tabela verdade da função Z abaixo cujo operandos são A e B? Considere que V significa 
Verdadeiro, e F, Falso. 
 
 
 
(A) Ou. 
(B) E. 
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(C) Ou exclusivo. 
(D) Implicação (se...então). 
(E) Bicondicional (se e somente se). 
 
06. (TCE/SP – Auxiliar da Fiscalização Financeira II – FCC) Considere a afirmação condicional: Se 
Alberto é médico ou Alberto é dentista, então Rosa é engenheira. 
Seja R a afirmação: 'Alberto é médico'; 
Seja S a afirmação: 'Alberto é dentista' e 
Seja T a afirmação: 'Rosa é engenheira'. 
 
A afirmação condicional será considerada necessariamente falsa quando 
(A) R for verdadeira, S for falsa e T for verdadeira. 
(B) R for falsa, S for verdadeira e T for verdadeira. 
(C) R for falsa, S for falsa e T for falsa. 
(D) R for falsa, S for falsa e T for verdadeira. 
(E) R for verdadeira, S for falsa e T for falsa. 
 
07. (TER-RJ – Analista Judiciário – CONSULPLAN/2017) De acordo com algumas implicações 
lógicas, analise as afirmativas a seguir. 
I. Se p é verdadeira e q é verdadeira, então p Λ q é verdadeira. 
II. Se p é verdadeira ou q é verdadeira, então p V q é falsa. 
III. Se p é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então q é verdadeira. 
IV. Se ~p é verdadeira e p V q é verdadeira, então q é verdadeira. 
V. Se ~q é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então ~p é verdadeira. 
VI. Se p V q é verdadeira, p ⟶ r é verdadeira e q ⟶ r é verdadeira, então r é verdadeira. 
VII. p V [q Λ (~q)]⇔ p. 
VIII. p⟶ q⇔(~p) V p. 
 
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas 
(A) I e II. 
(B) II e VIII. 
(C) I, II, VI e VIII. 
(D) III, IV, V e VI. 
 
08. (ISGH - Médico Pediatra - Instituto Pró Município) Analise as seguintes proposições: 
Proposição I: 4 é número par; 
Proposição II: 2 > 5; 
Proposição III: 6 é número ímpar. 
Qual das proposições abaixo apresenta valor lógico verdadeiro? 
(A) Se 2 > 5 e 6 é número ímpar, então 4 é número par; 
(B) Se 2 > 5 ou 4 é número par, então 6 é número ímpar; 
(C) Se 4 é número par ou 6 é número ímpar, então 2 > 5; 
(D) Se 4 é número par, então 2 > 5 ou 6 é número ímpar. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A. 
Pela tabela verdade da bicondicional 
 
 
 
 
 
 
 
 
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02. Resposta: B. 
Pela tabela verdade: 
 
Tabela-verdade conjunção 
 
Tabela-verdade disjunção 
 
Tabela da condicional 
 
Tabela da bicondicional 
 
03. Resposta: E. 
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas proposições são falsas. 
 
04. Resposta: Certo. 
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos: 
 
 
05. Resposta: D. 
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q e Z = condicional. 
 
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06. Resposta: E. 
RvS→T 
Para a condicional ser falsa, devemos ter: 
V→F 
Portanto a afirmação (T: Rosa é engenheira) tem que ser falsa. 
E para RvS ser verdadeira, as duas só não podem ser falsas. 
Lembrando pela tabela verdade de cada uma: 
Condicional 
 
 
Disjunção 
 
 
07. Resposta: B. 
v e v = V (I) certo 
v ou f = F (II) ERRADO, logo por eliminação só nos resta a alternativa B. 
 
08. Resposta: A 
 Para solucionar essa questão, basta saber que na condicional (A ---> B), sendo B (Verdade) ela será 
sempre verdadeira. 
Pois na condicional somente é falso quando: 
(V ---> F = F) (‘vai-fugir”) 
 Sabendo disso, 
Se 2 > 5 e 6 é número ímpar, então 4 é número par; 
 Nem precisa fazer ----> V = Verdadeiro 
 
PROPOSIÇÕES FUNCIONAIS OU QUANTIFICADAS 
(LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM OU LÓGICA DOS PREDICADOS) 
 
Em Lógica e em Matemática, são chamadas proposições somente as sentenças declarativas, às quais 
se pode associar um e, somente um, dos valores lógicos, V ou F. 
As sentenças que não podem ser classificadas com V ou F, são chamadas de sentenças abertas. 
 
Exemplos 
 
a) x + 2 > 15 
b) Em 2018, ele será presidente do Brasil novamente. 
Observe que as variáveis “x” e “ele”, analisando os valores lógicos temos que: 
 
a) x > 13 
Se x assumir os valores maiores que 13 (14,15, 16, ...) temos que a sentença é verdadeira. 
Se assumir valores menores ou iguais a 13 (12,11, 10, ...) temos que a sentença é falsa. 
 
b) Em 2018, ele será presidente do Brasil novamente. 
Se ele for substituído, por exemplo, por Lula, teremos uma expressão verdadeira (pois Lula já foi 
presidente do Brasil, podendo ser novamente). 
Se for substituído por Aécio Neves, teremos uma expressão falsa (pois Aécio nunca foi presidente do 
Brasil não podendo ser novamente). 
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Sentenças que contêm variáveis são chamadas de sentenças funcionais. Estas sentenças não são 
proposições lógicas, pois seu valor lógico (V ou F) é discutível em função do valor de uma variável. 
 
Podemos transformar as sentenças abertas em proposições lógicas por meio de duas etapas: atribuir 
valores às variáveis ou utilizar quantificadores. 
 
QUANTIFICADORES 
 
Considerando, por exemplo, o conjunto A={5, 7, 8, 9, 11, 13}, podemos dizer: 
- qualquer que seja o elemento de A, ele é um número natural; 
- existe elemento de A que é número ímpar; 
- existe um único elemento de A que é par; 
- não existe elemento de A que é múltiplo de 6. 
Em Lógica e em matemática há símbolos próprios, chamados quantificadores, usados para representar 
expressões do tipo das quatro que acima dissemos. 
Podemos afirmar que: 
 
 
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA 
 
 
TIPOS DE QUANTIFICADORES 
 
- Quantificador universal: usado para transformar sentenças (proposições) abertas em proposições 
fechadas, é indicado pelo símbolo “∀” (lê-se: “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”). 
 
Exemplos 
 
1) (∀x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Qualquer que se x, temos que x + 5 = 9 (falsa) 
2) (∀y)(y ≠ 8)(y – 1 ≠ 7) - Lê-se: Para cada valor de y, com y diferente de 8, tem-se que y – 1 ≠ 7 
(verdadeira). 
 
- Quantificador existencial: é indicado pelo símbolo “∃” (lê-se: “existe”, “existe pelo menos um” e 
“existe um”). 
 
Exemplos 
 
1) (∃x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Existe um número x, tal que x + 5 = 9 (verdadeira). 
2) (∃y ∊ N) (y + 5 < 3) - Lê-se: Existe um número y pertencente ao conjunto dos números Naturais, tal 
que y + 5 < 3 (falsa). 
 
Observação: Temos ainda um quantificador existencial simbolizado por “∃?”, que significa: “existe um 
único”, “existe um e um só” e “existe só um”. 
 
REPRESENTAÇÃO 
 
Uma proposição quantificada é caracterizada pela presença de um quantificador (universal ou 
existencial) e pelo predicado, de modo geral. 
 
(∀𝑥)(𝑝(𝑥)) {
∀: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 
 
 
(∃𝑥)(𝑝(𝑥)) {
∃: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 
 
 
Exemplos 
 
(Ǝx) (x > 0) (x + 4 = 11) 
Quantificador: Ǝ – existencial 
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Condição de existência: x > 0 
Predicado: x + 4 = 11 
Lemos: Existe um valor para x, com x maior que zero, tal que x mais 4 é igual a 11. 
Valor Lógico: V (verdade) 
 
(ᗄx) (x ϵ Z) (x + 3 > 18) 
Quantificador: ᗄ - universal 
Condição de existência: x ϵ Z 
Predicado: x + 3 > 18 
Lemos: Para qualquer valor de x, com x pertencente ao conjunto dos inteiros, tem-se que x, mais 3 é 
maior que 18. 
Valor Lógico: F (falso) 
 
O “domínio de discurso”, também chamado de “universo de discurso” ou “domínio de 
quantificação”, é uma ferramenta analítica usada na lógica dedutiva, especialmente na lógica de 
predicados. Indica o conjunto relevante de valores, os quais os quantificadores se referem. O 
termo “universo de discurso” geralmente se refere à “condição de existência” das variáveis 
(ou termos usados) numa função específica. 
 
VARIÁVEL APARENTE E VARIÁVEL LIVRE 
 
Quando um quantificador incide sobre uma variável, está diz-se aparente ou muda, caso contrário, 
diz variável livre. 
Vejamos: 
 
A letra “x” é nas sentenças abertas “2x+ 2 = 18”; “x > 5” é considerada variável livre, mas é considerada 
aparente nas proposições: (ᗄx) (x > 5) e (Ǝx) (2x + 2 = 18). 
 
 
PRINCÍPIO DE SUBSTITUIÇÃO DAS VARIÁVEIS APARENTES – Todas às vezes que uma 
variável aparente é substituída, em todos os lugares que ocupa uma expressão, por outra 
variável que não figure na mesma expressão, obtém-se uma expressão equivalente. 
 
 
Ou seja, qualquer que seja a sentença aberta p(x) em um conjunto A substituem as equivalências? 
(ᗄ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (ᗄ y ϵ A) (p(y)) 
(Ǝ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (Ǝ y ϵ A) (p(y)) 
 
Exemplos 
 
(ᗄ Fulano) (Fulano é mortal) ⇔ (ᗄ x) (x é mortal) 
(Ǝ Fulano) (Fulano foi à Lua) ⇔ (Ǝ x) (x foi à Lua) 
 
QUANTIFICADOR DE EXISTÊNCIA E UNICIDADE 
 
Consideremos no conjunto dos números reais (R) a sentença aberta “x2 = 16”, por ser: 42 = 16, (-4)2 = 
16 e 4 ≠ -4. 
 
Podemos concluir: (Ǝ x, y ϵ R) (x2 = 16 ^ y2 = 16 ^ x ≠ y). 
Ao contrário, para a sentença aberta “x3 = 27” em R teremos as duas proposições: 
1ª) (Ǝ x ϵ R) (x3 = 27) 
2ª) x3 = 27 ^ y3 = 27 ⇒ x = y 
 
A primeira proposição diz que existe pelo menos um x ϵ R tal que x3 = 27 (x = 3), é uma afirmação 
de existência. Observe que não existe outra forma de obtermos o resultado, uma vez que não podemos 
colocar número negativo elevado a expoente ímpar e obter resultado positivo (propriedade da potência). 
A segunda proposição diz que não pode existir mais de um x ϵ R tal que x3 = 27; é uma afirmação 
de unicidade. 
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A conjunção das duas proposições diz que existe x ϵ R e um só tal que x3 = 27. Para indicarmos este 
fato, vamos escrever da seguinte forma: 
(Ǝ! x ϵ R) (x3 = 27) 
 
Onde o símbolo “Ǝ!” é chamado de Quantificador existencial de unicidade e lê se: “Existe um e um 
só”. 
 
Muitas proposições encerram afirmações de existência e unicidade. Por exemplo no universo R: 
a ≠ 0 ⇒ (ᗄ b) (Ǝ! x) (ax = b) 
 
Exemplos 
 
(Ǝ! x ϵ N) (x2 – 9 = 0) 
(Ǝ! x ϵ Z) (-1 < x < 1) 
(Ǝ! x ϵ R) (|x| = 0) 
 
Todas as proposições acima são verdadeiras. 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS OU FUNCIONAIS 
 
1º - Seja uma sentença quantificada do tipo (∀x)(A(x)). Sua negação será dada da seguinte forma: 
substitui-se o quantificador universal pelo existencial e nega-se o predicado A(x), obtendo-se 
(∃x)(~A(x)). 
 
Exemplo 
(∀x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∀x) (x + 7 = 25), temos: (∃x) (x + 7 ≠ 25) 
 
2º - Seja uma sentença quantificada do tipo (∃x)(B(x)). Sua negação será dada da seguinte forma: 
substitui-se o quantificador existencial pelo universal e nega-se o predicado B(x), obtendo-se 
(∀x)(~B(x)). 
 
Exemplo 
 
(∃x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∃x) (x + 7 = 25), temos: (∀x) (x + 7 ≠ 25). 
 
Em resumo temos que: 
 
1º passo 
Quantificador Universal passa para Existencial e vice e versa: 
(∀x) ⇨ (∃x) 
(∃x) ⇨ (∀x) 
2º passo Conserva-se a condição de existência da variável, caso exista. 
3º passo Nega-se o predicado. 
 
RELAÇÕES ENTRE AS LINGUAGENS CATEGÓRICAS E QUANTIFICADAS 
 
Representação de uma 
proposição categórica 
Representação 
simbólica quantificada 
Nomenclaturas dos termos 
dos predicados 
ALGUM paulistano é 
corintiano. 
(∃x) (p(x) ^ q(x)) 
p(x) = paulistano 
q(x) = corintiano 
NENHUM bancário é 
altruísta. 
~(∃x) (p(x) ^ q(x)) 
p(x) = bancário 
q(x) = altruísta 
TODO professor é atencioso. 
(∀x) (p(x) → q(x)) 
p(x) = professor 
q(x) = atencioso 
 
Exemplos 
 
1- A negação da proposição: [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] é: 
(A) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y = 1]; 
(B) (∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
(C) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
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(D) (∀x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
(E) (∃x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1]. 
 
Resolução: 
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo: 
~ [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] ⇔ [(∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) (x.y ≠ 1)] 
Resposta: C 
 
2 - Seja p(x) uma proposição com uma variável “x” em um universo de discurso. Qual dos itens a seguir 
define a negação dos quantificadores? 
I. ~[(∀x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x)); 
II. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x)); 
III. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∀x) (~ p(x)); 
(A) apenas I; 
(B) apenas I e III; 
(C) apenas III; 
(D) apenas II; 
(E) apenas II e III. 
 
Resolução: 
 
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo: 
No item I, ele trocou o quantificador pelo existencial e negou o predicado – Verdadeiro 
No item II, ele NÃO trocou o quantificador, somente negando o predicado – Falso 
No item III, trocou os quantificadores e negou o predicado – Verdadeiro 
Resposta: B. 
 
Questões 
 
01. (Petrobras – Técnico(a) de Informática Júnior – CESGRANRIO) Determinado técnico de 
atletismo considera seus atletas como bons ou maus, em função de serem fumantes ou não. Analise as 
proposições que se seguem no contexto da lógica dos predicados. 
I - Nenhum fumante é bom atleta. 
II - Todos os fumantes são maus atletas. 
III - Pelo menos um fumante é mau atleta. 
IV - Todos os fumantes são bons atletas. 
 
As proposições que formam um par tal que uma é a negação da outra são: 
(A) I e II 
(B) I e III 
(C) II e III 
(D) II e IV 
(E) III e IV 
 
02. (SEDUC-CE – Língua Portuguesa – SEDUC-CE) Assinale a alternativa que nega a seguinte 
proposição: 
Algum professor que trabalha na escola não é efetivo. 
 
(A) Todo professor que trabalha na escola é efetivo. 
(B) Nenhum professor que trabalha na escola é efetivo. 
(C) Qualquer professor que trabalha na escola não é efetivo. 
(D) Algum professor que não trabalha na escola não é efetivo. 
(E) Todo professor que trabalha na escola não é efetivo. 
 
03) (Prefeitura de Piraquara/PR – Agente Operacional – FAU) A negação lógica à afirmativa abaixo 
encontra-se em qual opção? 
“Nenhuma calça de João é azul”. 
(A) João não veste azul. 
(B) João veste calça azul em casa. 
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(C) Todas as calças de João são azuis. 
(D) João tem uma calça azul. 
(E) Nenhuma calça de João é verde. 
 
04. (EMSERH – Agente de Portaria – FUNCAB) Considere que as seguintes afirmações são 
verdadeiras: 
 
“Algum maranhense é pescador.” 
“Todo maranhense é trabalhador.” 
 
Assim pode-se afirmar, do ponto de vista lógico, que: 
(A) Algum maranhense não pescador não é trabalhador. 
(B) Algum maranhense trabalhador é pescador. 
(C) Todo maranhense pescador não é trabalhador. 
(D) Algum maranhense pescador não é trabalhador 
(E) Todo maranhense trabalhador é pescador. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: E. 
Sabemos que a negação do quantificador "Todos" é "Pelo menos um" (vice - versa) e que ao negarmos 
qualquer proposição significa trocar seu sentido, temos que: 
III - Pelo menos um fumante é mau atleta. 
IV - Todos os fumantes são bons atletas. 
Formam um par tal que uma é a negação da outra. 
 
02. Resposta: A. 
Negação do todo, nenhum e algum... 
Algum não é → Todo é. 
Nenhum é → Algum é. 
Todo é → Algum não é. 
 
03. Resposta: D. 
A negação de nenhum é algum, assim sendo João não precisa ter todas as calças azuis, basta ter 
uma. 
 
04. Resposta: B. 
(A) ERRADA → Todo maranhense é trabalhador 
(B) CORRETA. 
(C) ERRADA → Todo maranhense pescador é trabalhador 
(D) ERRADA → Todo Maranhense pescador é trabalhador 
(E) ERRADA → Existe maranhense trabalhador que não é pescador. 
 
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS 
 
Diz-se que duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo 
estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade. 
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são 
CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo 
Dada as proposições “~p → q” e “p v q” verificar se elas são equivalentes. 
 
Vamos montar a tabela verdade para sabermos se elas são equivalentes. 
 
 
Observamos que as proposições compostas “~p → q” e “p ∨ q” são equivalentes. 
 
~p → q ≡ p∨ q ou ~p → q ⇔ p ∨ q, onde “≡” e “⇔” são os símbolos que representam a equivalência 
entre proposições. 
 
Equivalências fundamentais (Propriedades Fundamentais): a equivalência lógica entre as 
proposições goza das propriedades simétrica, reflexiva e transitiva. 
 
1 – Simetria (equivalência por simetria) 
 
a) p ^ q ⇔ q ^ p 
 
b) p v q ⇔ q v p 
 
 
c) p ∨ q ⇔ q ∨ p 
 
d) p ↔ q ⇔ q ↔ p 
 
 
2 - Reflexiva (equivalência por reflexão) 
p → p ⇔ p → p 
 
3 – Transitiva 
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E 
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO 
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P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) . 
 
Equivalências notáveis 
 
1 - Distribuição (equivalência pela distributiva) 
 
a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r) 
 
 
b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) 
 
 
2 - Associação (equivalência pela associativa) 
 
a) p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ (p ∧ r) 
 
 
 
b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r) 
 
 
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3 – Idempotência 
 
a) p ⇔ (p ∧ p) 
 
 
b) p ⇔ (p ∨ p) 
 
 
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra condicional equivalente à primeira, apenas 
invertendo-se e negando-se as proposições simples que as compõem. 
 
1º caso – (p → q) ⇔ (~q → ~p) 
 
 
Exemplo 
 
p → q: Se André é professor, então é pobre. 
~q → ~p: Se André não é pobre, então não é professor. 
 
2º caso: (~p → q) ⇔ (~q → p) 
 
Exemplo 
 
~p → q: Se André não é professor, então é pobre. 
~q → p: Se André não é pobre, então é professor. 
 
3º caso: (p → ~q) ⇔ (q → ~p) 
 
 
Exemplo 
 
p → ~q: Se André é professor, então não é pobre. 
q → ~p: Se André é pobre, então não é professor. 
 
 
 
 
 
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4 º Caso: (p → q) ⇔ ~p v q 
 
Exemplo 
 
p → q: Se estudo então passo no concurso. 
~p v q: Não estudo ou passo no concurso. 
 
5 - Pela bicondicional 
a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por definição 
 
 
b) (p ↔ q) ⇔ (~q → ~p) ∧ (~p → ~q), aplicando-se a contrapositiva às partes 
 
 
 
c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q) 
 
6 - Pela exportação-importação 
 
[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)] 
 
 
 
Proposições Associadas a uma Condicional (se, então) 
 
Chama-se proposições associadas a p → q as três proposições condicionadas que contêm p e q: 
– Proposições recíprocas: p → q: q → p 
– Proposição contrária: p → q: ~p → ~q 
– Proposição contrapositiva: p → q: ~q → ~p 
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Observe a tabela verdade dessas quatro proposições: 
 
 
 
Note que: 
 
 
 
Observamos ainda que a condicional p → q e a sua recíproca q → p ou a sua contrária ~p → ~q NÃO 
SÃO EQUIVALENTES. 
 
Exemplos 
 
p → q: Se T é equilátero, então T é isósceles. (V) 
q → p: Se T é isósceles, então T é equilátero. (F) 
 
Exemplo 
 
Vamos determinar: 
a) A contrapositiva de p → q 
b) A contrapositiva da recíproca de p → q 
c) A contrapositiva da contrária de p → q 
 
Resolução 
 
a) A contrapositiva de p → q é ~q → ~p 
A contrapositiva de ~q → ~p é ~~p → ~~q ⇔ p → q 
 
b) A recíproca de p → q é q → p 
A contrapositiva de q → p é ~p → ~q 
 
c) A contrária de p → q é ~p → ~q 
A contrapositiva de ~p → ~q é q → p 
 
Equivalência “NENHUM” e “TODO” 
 
1 – NENHUM A é B ⇔ TODO A é não B. 
Exemplo: 
Nenhum médico é tenista ⇔ Todo médico é não tenista (= Todo médico não é tenista) 
 
2 – TODO A é B ⇔ NENHUM A é não B. 
Exemplo: 
Toda música é bela ⇔ Nenhuma música é não bela (= Nenhuma música é bela) 
 
Referências 
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002. 
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
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Questões 
 
01. (MRE – Oficial de Chancelaria – FGV) Considere a sentença: 
“Corro e não fico cansado". 
Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é: 
(A) Se corro então fico cansado. 
(B) Se não corro então não fico cansado. 
(C) Não corro e fico cansado. 
(D) Corro e fico cansado. 
(E) Não corro ou não fico cansado. 
 
02. (TCE/RN – Conhecimentos Gerais para o cargo 4 – CESPE) Em campanha de incentivo à 
regularização da documentação de imóveis, um cartório estampou um cartaz com os seguintes dizeres: 
“O comprador que não escritura e não registra o imóvel não se torna dono desse imóvel". 
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura 
o imóvel, então ele não o registra" seja verdadeira, julgue o item seguinte. 
A proposição P é logicamente equivalente à proposição “O comprador escritura o imóvel, ou não o 
registra". 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A. 
A negação de P→Q é P ^ ~ Q 
A equivalência de P→Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P 
 
02. Resposta: Certo. 
Relembrando temos que: Se p então q = Não p ou q. (p → q = ~p v q) 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS 
 
Quando se nega uma proposição composta primitiva, gera-se outra proposição também composta e 
equivalente à negação de sua primitiva. 
 
Obs.: O símbolo “⇔” representa equivalência entre as proposições. 
 
 
Vejamos: 
 
– Negação de uma disjunção exclusiva 
Por definição, ao negar-se uma DISJUNÇÃO EXCLUSIVA, gera-se uma BICONDICIONAL. 
~ (p v q) ⇔ (p ↔ q) ⇔ (p → q) ^ (q → p) 
 
p q ~ (p v q) p ↔ q (p → q) ^ (q → p) 
V V V V F V V V V V V V V V V V 
V F F V V F V F F V F F F F V V 
F V F F V V F F V F V V F V F F 
F F V F F F F V F F V F V F V F 
 
- Negação de uma condicional 
Ao negar-se uma condicional, conserva-se o valor lógico de sua 1ª parte, troca-se o conectivo 
CONDICIONAL pelo conectivo CONJUNÇÃO e nega-se sua 2ª parte. 
 
 
 
 
 
 
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~ (p → q) ⇔ (p ^ ~q) ⇔ ~~ p ^ ~q 
 
p q ~ (p → q) p ^ ~q 
V V F V V V V F F 
V F V V F F V V V 
F V F F V V F F F 
F F F F V F F F V 
 
- Negação de uma bicondicional 
Ao negarmos uma bicondicional do tipo “p ↔ q” estaremos negando a sua fórmula equivalente dada 
por “(p → q) ∧ (q → p)”, assim, negaremos uma conjunção cujas partes são duas condicionais: “(p → q)” 
e “(q → p)”. Aplicando-se a negação de uma conjunção a essa bicondicional, teremos: 
 
~ (p ↔ q) ⇔ ~ [(p → q) ∧ (q → p)] ⇔ [(p ∧ ~q) ∨ (q ∧ ~p)] 
 
p q ~ (p ↔ q) ~ [(p → q) ^ (q → p)] (p ^ ~q) v (q ^ ~p) 
V V F V V V F V V V V V V V V F F F V F F 
V F V V F F V V F F F F V V V V V V F F F 
F V V F F V V F V V F V F F F F F V V V V 
F F F F V F F F V F V F V F F F V F F F V 
 
DUPLA NEGAÇÃO (TEORIA DA INVOLUÇÃO) 
 
– De uma proposição simples: p ⇔ ~ (~p) 
 
p ~ (~ p) 
V V F V 
F F V F 
 
- De uma condicional: p → q ⇔ ~p v q 
A dupla negação de uma condicional dá-se por negar a 1ª parte da condicional, troca-se o conectivo 
CONDICIONAL pela DISJUNÇÃO e mantém-se a 2ª parte. Ao negarmos uma proposição primitiva duas 
vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente à sua proposição primitiva. 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES MATEMÁTICAS 
 
Considere os seguintes símbolos matemáticos: igual (“=”); diferente (“≠”); maior que (“>”); menor que 
(“<”); maior ou igual a (“≥”) e menor ou igual a (“≤”). Estes símbolos, associados a números ou variáveis, 
formam as chamadas expressões aritméticas ou algébricas. 
 
Exemplo 
 
a) 5 + 6 = 11 
b) 5 – 3 ≠ 4 
c) 5 > 1 
d) 7< 10 
e) 3 + 5 ≥ 8 
f) y + 5 ≤ 7 
 
Para negarmos uma sentença matemática basta negarmos os símbolos matemáticos, assim 
estaremos negando toda sentença, vejamos: 
 
Sentença Matemática ou algébrica Negação Sentença obtida 
5 + 6 = 11 ~ (5 + 6 = 11) 5 + 6 ≠ 11 
5 – 3 ≠ 4 ~ (5 – 3 ≠ 4) 5 – 3 = 4 
5 > 1 ~ (5 > 1) 5 ≤ 1 
7< 10 ~ (7< 10) 7≥ 10 
3 + 5 ≥ 8 ~ (3 + 5 ≥ 8) 3 + 5 < 8 
y + 5 ≤ 7 ~ (y + 5 ≤ 7) y + 5 > 7 
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É comum a banca, através de uma assertiva, “induzir”os candidatos a cometerem um erro 
muito comum, que é a negação dessa assertiva pelo resultado, utilizando-se da operação 
matemática em questão para a obtenção desse resultado, e não, como deve ser, pela negação 
dos símbolos matemáticos. 
Exemplo: 
Negar a expressão “4 + 7 = 16” não é dada pela expressão “4 + 7 = 11”, e sim por “4 + 7 ≠ 
16” 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – LEIS DE MORGAN 
 
As Leis de Morgan ensinam 
 
- Negar que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que pelo 
menos uma é falsa; 
- Negar que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivale a afirmar que ambas são 
falsas. 
 
As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÃO transforma: 
CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO e 
DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO 
 
Vejamos: 
– Negação de uma conjunção (Leis de Morgan) 
Para negar uma conjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo CONJUNÇÃO pelo conectivo 
DISJUNÇÃO. 
 
~ (p ^ q) ⇔ (~p v ~q) 
 
p q ~ (p ^ q) ~p v ~q 
V V F V V V F F F 
V F V V F F F V V 
F V V F F V V V F 
F F V F F F V V V 
 
- Negação de uma disjunção (Lei de Morgan) 
Para negar uma disjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo DISJUNÇÃO pelo conectivo-
CONJUNÇÃO. 
 
~ (p v q) ⇔ (~p ^ ~q) 
 
p q ~ (p v q) ~p ^ ~q 
V V F V V V F F F 
V F F V V F F F V 
F V F F V V V F F 
F F V F F F V V V 
 
Exemplo 
 
Vamos negar a proposição “É inteligente e estuda”, vemos que se trata de uma CONJUNÇÃO, pela 
Lei de Morgan temos que uma CONJUNÇÃO se transforma em uma DISJUNÇÃO, negando-se as partes, 
então teremos: 
“Não é inteligente ou não estuda” 
 
Referências 
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002. 
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
 
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Questões 
 
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Considere a afirmação: 
“Mato a cobra e mostro o pau" 
A negação lógica dessa afirmação é: 
(A) não mato a cobra ou não mostro o pau; 
(B) não mato a cobra e não mostro o pau; 
(C) não mato a cobra e mostro o pau; 
(D) mato a cobra e não mostro o pau; 
(E) mato a cobra ou não mostro o pau. 
 
02. (CODEMIG – Advogado Societário – FGV) Em uma empresa, o diretor de um departamento 
percebeu que Pedro, um dos funcionários, tinha cometido alguns erros em seu trabalho e comentou: 
“Pedro está cansado ou desatento." 
A negação lógica dessa afirmação é: 
(A) Pedro está descansado ou desatento. 
(B) Pedro está descansado ou atento. 
(C) Pedro está cansado e desatento. 
(D) Pedro está descansado e atento. 
(E) Se Pedro está descansado então está desatento. 
 
03 (TJ/AP-Técnico Judiciário / Área Judiciária e Administrativa- FCC) Vou à academia todos os 
dias da semana e corro três dias na semana. Uma afirmação que corresponde à negação lógica da 
afirmação anterior é 
(A) Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana. 
(B) Vou à academia quase todos os dias da semana e corro dois dias na semana. 
(C) Nunca vou à academia durante a semana e nunca corro durante a semana. 
(D) Não vou à academia todos os dias da semana e não corro três dias na semana. 
 
04. (HUGG-UNIRIO / Advogado – IBFC) Considerando a frase “João comprou um notebook e não 
comprou um celular”, a negação da mesma, de acordo com o raciocínio lógico proposicional é: 
(A) João não comprou um notebook e comprou um celular. 
(B) João não comprou um notebook ou comprou um celular 
(C) João comprou um notebook ou comprou um celular. 
(D) João não comprou um notebook e não comprou um celular. 
(E) Se João não comprou um notebook, então não comprou um celular. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: A. 
Negação do ''ou'': nega-se as duas partes e troca o conectivo ''ou'' pelo ''e''. 
 
02. Resposta: D. 
Pedro está cansado ou desatento. 
O conectivo ou vira e, dai basta negar as proposições. 
Pedro não está cansado e nem está desatento, ou seja, Pedro está descansado e atento. 
 
03. Resposta: A. 
Quebrando a sentença em P e Q: 
P: Vou à academia todos os dias da semana 
Conectivo: ∧ (e) 
Q: Corro três dias na semana 
 
Aplicando a lei de Morgan: ~(P∧ Q) ≡ ~P ∨ ~Q 
 ~P: Não vou à academia todos os dias da semana 
 Conectivo: ∨ (ou) 
 ~Q: Não corro três dias na semana 
 
Logo: Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana. 
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04. Resposta: B. 
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “e”, basta negarmos 
ambas as proposições individuais (simples) e trocarmos o conectivo “e” pelo conectivo ”ou”. 
 
PROPOSIÇÕES FUNCIONAIS OU QUANTIFICADAS 
(LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM OU LÓGICA DOS PREDICADOS) 
 
Em Lógica e em Matemática, são chamadas proposições somente as sentenças declarativas, às quais 
se pode associar um e, somente um, dos valores lógicos, V ou F. 
As sentenças que não podem ser classificadas com V ou F, são chamadas de sentenças abertas. 
 
Exemplos 
 
a) x + 2 > 15 
b) Em 2018, ele será presidente do Brasil novamente. 
Observe que as variáveis “x” e “ele”, analisando os valores lógicos temos que: 
 
a) x > 13 
Se x assumir os valores maiores que 13 (14,15, 16, ...) temos que a sentença é verdadeira. 
Se assumir valores menores ou iguais a 13 (12,11, 10, ...) temos que a sentença é falsa. 
 
b) Em 2022, ele será presidente do Brasil novamente. 
Se ele for substituído, por exemplo, por Lula, teremos uma expressão verdadeira (pois Lula já foi 
presidente do Brasil, podendo ser novamente). 
Se for substituído por Aécio Neves, teremos uma expressão falsa (pois Aécio nunca foi presidente do 
Brasil não podendo ser novamente). 
 
Sentenças que contêm variáveis são chamadas de sentenças funcionais. Estas sentenças não são 
proposições lógicas, pois seu valor lógico (V ou F) é discutível em função do valor de uma variável. 
 
Podemos transformar as sentenças abertas em proposições lógicas por meio de duas etapas: atribuir 
valores às variáveis ou utilizar quantificadores. 
 
QUANTIFICADORES 
 
Considerando, por exemplo, o conjunto A={5, 7, 8, 9, 11, 13}, podemos dizer: 
- qualquer que seja o elemento de A, ele é um número natural; 
- existe elemento de A que é número ímpar; 
- existe um único elemento de A que é par; 
- não existe elemento de A que é múltiplo de 6. 
Em Lógica e em matemática há símbolos próprios, chamados quantificadores, usados para representar 
expressões do tipo das quatro que acima dissemos. 
Podemos afirmar que: 
 
 
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA 
 
 
TIPOS DE QUANTIFICADORES 
 
- Quantificador universal: usado para transformar sentenças (proposições) abertas em proposições 
fechadas, é indicado pelo símbolo “∀” (lê-se: “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”). 
 
Exemplos 
 
1) (∀x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Qualquer que se x, temos que x + 5 = 9 (falsa) 
2) (∀y)(y ≠ 8)(y – 1 ≠ 7) - Lê-se: Para cada valor de y, com y diferente de 8, tem-se que y – 1 ≠ 7 
(verdadeira). 
 
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41 
 
- Quantificador existencial: é indicado pelo símbolo “∃” (lê-se: “existe”, “existe pelo menos um” e 
“existe um”). 
 
Exemplos 
 
1) (∃x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Existe um número x, tal que x + 5 = 9 (verdadeira). 
2) (∃y ∊ N) (y + 5 < 3) - Lê-se: Existe um número y pertencente ao conjunto dos números Naturais, tal 
que y + 5 < 3 (falsa). 
 
Observação: Temos ainda um quantificador existencial simbolizado por “∃?”, que significa: “existe um 
único”, “existe um e um só” e “existe só um”. 
 
REPRESENTAÇÃO 
 
Uma proposição quantificada é caracterizada pela presença de um quantificador (universal ou 
existencial) e pelo predicado, de modo geral. 
 
(∀𝑥)(𝑝(𝑥)) {
∀: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 
 
 
(∃𝑥)(𝑝(𝑥)) {
∃: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜Exemplos 
 
(Ǝx) (x > 0) (x + 4 = 11) 
Quantificador: Ǝ – existencial 
Condição de existência: x > 0 
Predicado: x + 4 = 11 
Lemos: Existe um valor para x, com x maior que zero, tal que x mais 4 é igual a 11. 
Valor Lógico: V (verdade) 
 
(ᗄx) (x ϵ Z) (x + 3 > 18) 
Quantificador: ᗄ - universal 
Condição de existência: x ϵ Z 
Predicado: x + 3 > 18 
Lemos: Para qualquer valor de x, com x pertencente ao conjunto dos inteiros, tem-se que x, mais 3 é 
maior que 18. 
Valor Lógico: F (falso) 
 
O “domínio de discurso”, também chamado de “universo de discurso” ou “domínio de 
quantificação”, é uma ferramenta analítica usada na lógica dedutiva, especialmente na lógica de 
predicados. Indica o conjunto relevante de valores, os quais os quantificadores se referem. O 
termo “universo de discurso” geralmente se refere à “condição de existência” das variáveis 
(ou termos usados) numa função específica. 
 
VARIÁVEL APARENTE E VARIÁVEL LIVRE 
 
Quando um quantificador incide sobre uma variável, está diz-se aparente ou muda, caso contrário, 
diz variável livre. 
Vejamos: 
 
A letra “x” é nas sentenças abertas “2x + 2 = 18”; “x > 5” é considerada variável livre, mas é considerada 
aparente nas proposições: (ᗄx) (x > 5) e (Ǝx) (2x + 2 = 18). 
 
 
 
 
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42 
 
 
PRINCÍPIO DE SUBSTITUIÇÃO DAS VARIÁVEIS APARENTES – Todas às vezes que uma 
variável aparente é substituída, em todos os lugares que ocupa uma expressão, por outra 
variável que não figure na mesma expressão, obtém-se uma expressão equivalente. 
 
 
Ou seja, qualquer que seja a sentença aberta p(x) em um conjunto A substituem as equivalências? 
(ᗄ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (ᗄ y ϵ A) (p(y)) 
(Ǝ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (Ǝ y ϵ A) (p(y)) 
 
Exemplos 
 
(ᗄ Fulano) (Fulano é mortal) ⇔ (ᗄ x) (x é mortal) 
(Ǝ Fulano) (Fulano foi à Lua) ⇔ (Ǝ x) (x foi à Lua) 
 
QUANTIFICADOR DE EXISTÊNCIA E UNICIDADE 
 
Consideremos no conjunto dos números reais (R) a sentença aberta “x2 = 16”, por ser: 42 = 16, (-4)2 = 
16 e 4 ≠ -4. 
 
Podemos concluir: (Ǝ x, y ϵ R) (x2 = 16 ^ y2 = 16 ^ x ≠ y). 
Ao contrário, para a sentença aberta “x3 = 27” em R teremos as duas proposições: 
1ª) (Ǝ x ϵ R) (x3 = 27) 
2ª) x3 = 27 ^ y3 = 27 ⇒ x = y 
 
A primeira proposição diz que existe pelo menos um x ϵ R tal que x3 = 27 (x = 3), é uma afirmação 
de existência. Observe que não existe outra forma de obtermos o resultado, uma vez que não podemos 
colocar número negativo elevado a expoente ímpar e obter resultado positivo (propriedade da potência). 
A segunda proposição diz que não pode existir mais de um x ϵ R tal que x3 = 27; é uma afirmação 
de unicidade. 
A conjunção das duas proposições diz que existe x ϵ R e um só tal que x3 = 27. Para indicarmos este 
fato, vamos escrever da seguinte forma: 
(Ǝ! x ϵ R) (x3 = 27) 
 
Onde o símbolo “Ǝ!” é chamado de Quantificador existencial de unicidade e lê se: “Existe um e um 
só”. 
 
Muitas proposições encerram afirmações de existência e unicidade. Por exemplo no universo R: 
a ≠ 0 ⇒ (ᗄ b) (Ǝ! x) (ax = b) 
 
Exemplos 
 
(Ǝ! x ϵ N) (x2 – 9 = 0) 
(Ǝ! x ϵ Z) (-1 < x < 1) 
(Ǝ! x ϵ R) (|x| = 0) 
 
Todas as proposições acima são verdadeiras. 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS OU FUNCIONAIS 
 
1º - Seja uma sentença quantificada do tipo (∀x)(A(x)). Sua negação será dada da seguinte forma: 
substitui-se o quantificador universal pelo existencial e nega-se o predicado A(x), obtendo-se 
(∃x)(~A(x)). 
 
Exemplo 
(∀x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∀x) (x + 7 = 25), temos: (∃x) (x + 7 ≠ 25) 
 
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2º - Seja uma sentença quantificada do tipo (∃x)(B(x)). Sua negação será dada da seguinte forma: 
substitui-se o quantificador existencial pelo universal e nega-se o predicado B(x), obtendo-se 
(∀x)(~B(x)). 
 
Exemplo 
 
(∃x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∃x) (x + 7 = 25), temos: (∀x) (x + 7 ≠ 25). 
 
Em resumo temos que: 
 
1º passo 
Quantificador Universal passa para Existencial e vice e versa: 
(∀x) ⇨ (∃x) 
(∃x) ⇨ (∀x) 
2º passo Conserva-se a condição de existência da variável, caso exista. 
3º passo Nega-se o predicado. 
 
RELAÇÕES ENTRE AS LINGUAGENS CATEGÓRICAS E QUANTIFICADAS 
 
Representação de uma 
proposição categórica 
Representação 
simbólica 
quantificada 
Nomenclaturas dos 
termos dos predicados 
ALGUM paulistano é 
corintiano. 
(∃x) (p(x) ^ q(x)) 
p(x) = paulistano 
q(x) = corintiano 
NENHUM bancário é 
altruísta. 
~(∃x) (p(x) ^ q(x)) 
p(x) = bancário 
q(x) = altruísta 
TODO professor é 
atencioso. 
(∀x) (p(x) → q(x)) 
p(x) = professor 
q(x) = atencioso 
 
Exemplos 
 
1- A negação da proposição: [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] é: 
(A) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y = 1]; 
(B) (∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
(C) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
(D) (∀x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1]; 
(E) (∃x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1]. 
 
Resolução: 
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo: 
~ [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] ⇔ [(∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) (x.y ≠ 1)] 
Resposta: C 
 
2 - Seja p(x) uma proposição com uma variável “x” em um universo de discurso. Qual dos itens a seguir 
define a negação dos quantificadores? 
I. ~[(∀x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x)); 
II. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x)); 
III. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∀x) (~ p(x)); 
(A) apenas I; 
(B) apenas I e III; 
(C) apenas III; 
(D) apenas II; 
(E) apenas II e III. 
 
Resolução: 
 
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo: 
No item I, ele trocou o quantificador pelo existencial e negou o predicado – Verdadeiro 
No item II, ele NÃO trocou o quantificador, somente negando o predicado – Falso 
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No item III, trocou os quantificadores e negou o predicado – Verdadeiro 
Resposta: B. 
 
Questões 
 
01. (Petrobras – Técnico(a) de Informática Júnior – CESGRANRIO) Determinado técnico de 
atletismo considera seus atletas como bons ou maus, em função de serem fumantes ou não. Analise as 
proposições que se seguem no contexto da lógica dos predicados. 
I - Nenhum fumante é bom atleta. 
II - Todos os fumantes são maus atletas. 
III - Pelo menos um fumante é mau atleta. 
IV - Todos os fumantes são bons atletas. 
 
As proposições que formam um par tal que uma é a negação da outra são: 
(A) I e II 
(B) I e III 
(C) II e III 
(D) II e IV 
(E) III e IV 
 
02. (SEDUC-CE – Língua Portuguesa – SEDUC-CE) Assinale a alternativa que nega a seguinte 
proposição: 
Algum professor que trabalha na escola não é efetivo. 
 
(A) Todo professor que trabalha na escola é efetivo. 
(B) Nenhum professor que trabalha na escola é efetivo. 
(C) Qualquer professor que trabalha na escola não é efetivo. 
(D) Algum professor que não trabalha na escola não é efetivo. 
(E) Todo professor que trabalha na escola não é efetivo. 
 
03) (Prefeitura de Piraquara/PR – Agente Operacional – FAU) A negação lógica à afirmativa abaixo 
encontra-se em qual opção? 
“Nenhuma calça de João é azul”. 
(A) João não veste azul. 
(B) João veste calça azul em casa. 
(C) Todas as calças de João são azuis. 
(D) João tem uma calça azul. 
(E) Nenhuma calça de João é verde. 
 
04. (EMSERH – Agente de Portaria – FUNCAB) Considere que as seguintes afirmações são 
verdadeiras: 
 
“Algum maranhense é pescador.” 
“Todo maranhense é trabalhador.” 
 
Assim pode-se afirmar, do ponto de vista lógico, que: 
(A) Algum maranhense não pescador não é trabalhador. 
(B) Algum maranhense trabalhador é pescador. 
(C) Todo maranhense pescador não é trabalhador. 
(D) Algum maranhense pescador não é trabalhador 
(E) Todo maranhense trabalhador é pescador. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: E. 
Sabemos que a negação do quantificador "Todos" é "Pelo menos um" (vice - versa) e que ao negarmos 
qualquer proposição significa trocar seu sentido, temos que: 
III - Pelo menos um fumante é mau atleta. 
IV - Todos os fumantes são bons atletas. 
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45 
 
Formam um par tal que umaé a negação da outra. 
 
02. Resposta: A. 
Negação do todo, nenhum e algum... 
Algum não é → Todo é. 
Nenhum é → Algum é. 
Todo é → Algum não é. 
 
03. Resposta: D. 
A negação de nenhum é algum, assim sendo João não precisa ter todas as calças azuis, basta ter 
uma. 
 
04. Resposta: B. 
(A) ERRADA → Todo maranhense é trabalhador 
(B) CORRETA. 
(C) ERRADA → Todo maranhense pescador é trabalhador 
(D) ERRADA → Todo Maranhense pescador é trabalhador 
(E) ERRADA → Existe maranhense trabalhador que não é pescador. 
 
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO 
 
A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. A 
argumentação faz uso de vários tipos de raciocínio que são baseados em normas sólidas e argumentos 
aceitáveis. 
A lógica de argumentação é também conhecida como dedução formal e é a principal ferramenta 
para o raciocínio válido de um argumento. Ela avalia conclusões que a argumentação pode tomar e 
avalia quais dessas conclusões são válidas e quais são inválidas (falaciosas). O estudo das formas 
válidas de inferências de uma linguagem proposicional também faz parte da Teoria da argumentação. 
 
Conceitos 
 
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas. Com base nelas que 
os argumentos são compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja aceito. 
 
Inferência: é o processo a partir de uma ou mais premissas se chegar a novas proposições. Quando 
a inferência é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita, podendo ela ser utilizada em 
outras inferências. 
 
Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da inferência e que está alicerçada nas 
premissas. Para separa as premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo, ...”, “portanto, 
...”, “por isso, ...”, entre outras. 
 
Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro. 
 
Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou tecnicamente falho na capacidade de provar 
aquilo que enuncia. 
 
Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições, dispostas de tal maneira que a conclusão 
é verdadeira e deriva logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a conclusão é a terceira 
premissa. 
 
Argumento: é um conjunto finito de premissas – proposições –, sendo uma delas a consequência das 
demais. O argumento pode ser dedutivo (aquele que confere validade lógica à conclusão com base nas 
premissas que o antecedem) ou indutivo (aquele quando as premissas de um argumento se baseiam na 
conclusão, mas não implicam nela) 
O argumento é uma fórmula constituída de premissas e conclusões (dois elementos fundamentais da 
argumentação). 
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46 
 
 
Alguns exemplos de argumentos: 
 
1) 
Todo homem é mortal 
Premissas 
João é homem 
Logo, João é mortal Conclusão 
 
2) 
Todo brasileiro é mortal 
Premissas 
Todo paulista é brasileiro 
Logo, todo paulista é mortal Conclusão 
 
3) 
Se eu passar no concurso, então irei viajar 
Premissas 
Passei no concurso 
Logo, irei viajar Conclusão 
 
Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos acima são considerados silogismos. 
 
Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão Q, indica-se por: 
 
P1, P2, ..., Pn |----- Q 
 
Argumentos Válidos 
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) quando a conclusão é VERDADEIRA (V), 
sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento é válido 
quando a conclusão é uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas.Ou seja: 
 
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão. 
 
Um argumento válido é denominado tautologia quando assumir, somente, valorações verdadeiras, 
independentemente dos valores assumidos por suas estruturas lógicas. 
 
Argumentos Inválidos 
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das 
premissas são insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. 
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências geradas pelas verdades de suas premissas, 
tem-se como conclusão uma contradição (F). 
Um argurmento não válido diz-se um SOFISMA. 
Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. 
É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para 
analisar a argumentação alheia. 
 
- A verdade e a falsidade são propriedades das proposições. 
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes aos argumentos. 
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou falsa, mas nunca válida e inválida. 
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as premissas são verdadeiras. 
- A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e 
conclusões. 
 
 
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Critérios de Validade de um argumento 
Pelo teorema temos: 
 
Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente se a condicional: 
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. 
 
Métodos para testar a validade dos argumentos4 
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência), atribuirmos valores lógicos as premissas 
de um argumento para determinarmos uma conclusão verdadeira. 
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam estruturas categóricas (frases formadas pelas 
palavras ou quantificadores: todo, algum e nenhum). 
 
Os métodos constistem em: 
 
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na dedução dos valores lógicos das premissas 
de um argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que, geralmente, será representado pelo 
valor lógico de uma premissa formada por uma proposição simples. Lembramos que, para que um 
argumento seja válido, partiremos do pressuposto que todas as premissas que compõem esse 
argumento são, na totalidade, verdadeiras. 
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como auxílio a tabela-verdade dos conectivos. 
 
 
 
Exemplo 
 
Sejam as seguintes premissas: 
P1: O bárbaro não usa a espada ou o príncipe não foge a cavalo. 
P2: Se o rei fica nervoso, então o príncipe foge a cavalo. 
P3: Se a rainha fica na masmorra, então o bárbaro usa a espada. 
P4: Ora, a rainha fica na masmorra. 
 
Se todos os argumentos (P1,P2,P3 e P4) forem válidos, então todas premissas que compõem o 
argumento são necessariamente verdadeiras (V). E portanto pela premissa simples P4: “a rainha fica 
na masmorra”; por ser uma proposição simples e verdadeira, servirá de “referencial inicial” para a 
dedução dos valores lógicos das demais proposições que, também, compõem esse argumento. Teremos 
com isso então: 
 
Já sabemos que a premissa simples “a rainha fica na masmorra” é verdadeira, portanto, tal valor lógico 
confirmará como verdade a 1a parte da condicional da premissa P3 (1º passo). 
 
 
 
4 ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002. 
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
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48 
 
Lembramos que, se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, implicará que a 2ª parte também 
deverá ser verdadeira (2º passo), já que a verdade implica outra verdade (vide a tabela-verdade da 
condicional). Assim teremos como valor lógico da premissa uma verdade (V). 
 
 
Confirmando-se a proposição simples “o bárbaro usa a espada” como verdadeira (3º passo), logo, a 
1ª parte da disjunção simples da premissa P1, “o bárbaro não usa a espada”, será falsa (4º passo). 
 
 
Como a premissa P1 é formada por uma disjunção simples, lembramos que ela será verdadeira, se 
pelo menos uma de suas partes for verdadeira. Sabendo-se que sua 1ª parte é falsa, logo, a 2ª parte 
deverá ser, necessariamente, verdadeira (5º passo). 
 
 
Ao confirmarmos como verdadeira a proposição simples “o príncipe não foge a cavalo”,então, 
devemos confirmar como falsa a 2a parte da condicional “o príncipe foge a cavalo” da premissa P2 (6o 
passo). 
 
 
E, por último, ao confirmar a 2a parte de uma condicional como falsa, devemos confirmar, também, sua 
1a parte como falsa (7o passo). 
 
 
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Através da analise das premissas e atribuindo os seus valores lógicos chegamos as seguintes 
conclusões: 
- A rainha fica na masmorra; 
- O bárbaro usa a espada; 
- O rei não fica nervoso; 
- o príncipe não foge a cavalo. 
 
Observe que onde as proposições são falsas (F) utilizamos o não para ter o seu correspondente como 
válido, expressando uma conclusão verdadeira. 
 
Caso o argumento não possua uma proposição simples “ponto de referência inicial”, devem-se iniciar as 
deduções pela conjunção, e, caso não exista tal conjunção, pela disjunção exclusiva ou pela 
bicondicional, caso existam. 
 
2) Método da Tabela – Verdade: para resolvermos temos que levar em considerações dois casos. 
 
1º caso: quando o argumento é representado por uma fómula argumentativa. 
 
Exemplo 
 
A → B ~A = ~B 
 
Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as proposições, as premissas e as conclusões 
afim de chegarmos a validade do argumento. 
 
(Fonte: http://www.marilia.unesp.br) 
 
O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa está sinalizada na tabela acima 
pelo asterisco.Observe também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira. 
Chegamos através dessa análise que o argumento não é valido. 
 
2o caso: quando o argumento é representado por uma sequência lógica de premissas, sendo a última 
sua conclusão, e é questionada a sua validade. 
 
Exemplo: 
“Se leio, então entendo. Se entendo, então não compreendo. Logo, compreendo.” 
 
P1: Se leio, então entendo. 
P2: Se entendo, então não compreendo. 
C: Compreendo. 
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte estrutura lógica (fórmula) representativa 
desse argumento: 
P1 ∧ P2 → C 
 
Representando inicialmente as proposições primitivas “leio”, “entendo” e “compreendo”, 
respectivamente, por “p”, “q” e “r”, teremos a seguinte fórmula argumentativa: 
P1: p → q 
P2: q → ~r 
C: r 
 
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50 
 
[(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou 
 
𝑝 → 𝑞
𝑞 → ~𝑟
𝑟
 
 
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo a passo): 
 
 
 
 
 
Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma contingência (possui valores verdadeiros e falsos), 
logo, esse argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de sofisma embora tenha 
premissas e conclusões verdadeiras. 
 
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51 
 
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade em alguns casos torna-se muito trabalhoso, 
principlamente quando o número de proposições simples que compõe o argumento é muito grande, então 
vamos aqui ver outros métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos. 
 
3.1 - Método da adição (AD) 
p
p ∨ q
 ou p → (p ∨ q) 
 
3.2 - Método da adição (SIMP) 
 
1º caso: 
p ∧ q
p
 ou (p ∧ q) → p 
 
2º caso: 
p ∧ q
p
 ou (p ∧ q) → q 
 
3.3 - Método da conjunção (CONJ) 
 
1º caso: 
 
p
q
p ∧ q
 ou (p ∧ q) → (p ∧ q) 
 
2º caso: 
 
p
q
q ∧ p
 ou (p ∧ q) → (q ∧ p) 
 
3.4 - Método da absorção (ABS) 
 
p → q
p → (p ∧ q)
 ou (p → q) → [p → p ∧ q)] 
 
3.5 – Modus Ponens (MP) 
 
p→q
p
q
 ou [(p → q) ∧ p] → q 
 
3.6 – Modus Tollens (MT) 
 
p→q
~q
~p
 ou [(p → q) ∧ ~q] → p 
 
3.7 – Dilema construtivo (DC) 
 
p → q
r → s
p ∨ r
q ∨ s
 ou [(p → q) ∧ (r → s) ∧ (p ∨ r) ] → (q ∨ s) 
 
 
 
 
 
 
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52 
 
3.8 – Dilema destrutivo (DD) 
 
p → q
r → s
~q ∨ ~s
~p ∨ ~r
 ou [(p → q) ∧ (r → s) ∧ (~q ∨ ~s) ] → (~p ∨ ~r) 
 
3.9 – Silogismo disjuntivo (SD) 
 
1º caso: 
 
p ∨ q
~p
q
 ou [(p ∨ q) ∧ ~p] → q 
 
2º caso: 
 
p ∨ q
~q
p
 ou [(p ∨ q) ∧ ~q] → p 
 
3.10 – Silogismo hipotético (SH) 
 
p → q
q → r
p → r
 ou [(p → q) ∧ (q → r)] → (p → r) 
 
3.11 – Exportação e importação. 
 
1º caso: Exportação 
 
(p ∧ q) → r
p → (q → r)
 ou [(p ∧ q) → r] → [p → (q → r)] 
 
2º caso: Importação 
 
p → (q → r)
(p ∧ q) → r
 ou [p → (q → r)] → [(p ∧ q) → r] 
 
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na dedução de uma condicional conclusiva 
– que será a conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de várias outras premissas formadas 
por, apenas, condicionais. 
 
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições simples iguais que se localizam em partes 
opostas das condicionais que formam a premissa do argumento, resultando em uma condicional 
denominada condicional conclusiva. Vejamos o exemplo: 
 
 
 
 
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53 
 
Nós podemos aplicar a soma lógica em alguns casos, como por exemplo: 
 
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas proposições simples que aparecem apenas 
uma vez no conjunto das premissas do argumento. 
 
Exemplo 
 
Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então chove. Se faz frio, então há nuvens no 
céu. Se há nuvens no céu, então o dia está claro. 
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas: 
P1: Se chove, então faz frio. 
P2: Se neva, então chove. 
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu. 
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro. 
 
Vamos denotar as proposições simples: 
p: chover 
q: fazer frio 
r: nevar 
s: existir nuvens no céu 
t: o dia está claro 
Montando o produto lógico teremos: 
 
𝑥 {
𝑝 → 𝑞
𝑟 → 𝑝
𝑞 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑥 {
𝑝 → 𝑞
𝑟 → 𝑝
𝑞 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑥 {
𝑟 → 𝑞
𝑞 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑥 {
𝑟 → 𝑞
𝑞 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑥 {
𝑟 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑥 {
𝑟 → 𝑠
𝑠 → 𝑡
 ⇒ 𝑟 → 𝑡 
 
Conclusão: “Se neva, então o dia está claro”. 
 
Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está claro” só apareceram uma vez no conjunto 
de premissas do argumento anterior. 
 
2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por, apenas, uma proposição simples que 
aparece em ambas as partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da outra. As demais 
proposições simples são eliminadas pelo processo natural do produto lógico. 
Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte, 
necessariamente VERDADEIRA. 
 
Tome Nota: 
Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de equivalência da contrapositiva 
(contraposição) de uma condicional, para que ocorram os devidos reajustes entre as proposições 
simples de uma determinada condicional que resulte no produto lógico desejado. 
(p → q) ⇔ ~q → ~p 
 
Exemplo 
 
Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda. Se Carlos não viaja, então Beto não 
estuda. Se Carlos viaja, Ana trabalha. 
 
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas: 
P1: Se Ana trabalha, então Beto não estuda. 
P2: Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. 
P3: Se Carlos viaja, Ana trabalha. 
Denotando as proposições simples teremos: 
p: Ana trabalha 
q: Beto estuda 
r: Carlos viaja 
 
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54 
 
Montando o produto lógico teremos: 
 
{
𝑝 → ~𝑞
~𝑟 → ~𝑞
𝑟 → 𝑝
(𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎) ⇒ 𝑥 {
𝑝 → ~𝑞
𝑞 → 𝑟
𝑟 → 𝑝
 ⇒ 𝑥 {
𝑟 → ~𝑞
𝑞 → 𝑟 ⇒ 𝑞⏟
𝐹
→ ~𝑞⏟
𝑉
 
 
Conclusão: “Beto não estuda”. 
 
Questões 
 
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças 
é classificada como uma proposição simples? 
(A) Será que vou ser aprovado no concurso? 
(B) Ele é goleiro do Bangu. 
(C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista. 
(D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos. 
 
02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais – IF/PA) Qual sentença a seguir é considerada uma 
proposição? 
(A) O copo de plástico. 
(B) Feliz Natal! 
(C) Peguesuas coisas. 
(D) Onde está o livro? 
(E) Francisco não tomou o remédio. 
 
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir: 
• “A frase dentro destas aspas é uma mentira.” 
• A expressão x + y é positiva. 
• O valor de √4 + 3 = 7. 
• Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira. 
• O que é isto? 
 
Há exatamente: 
(A) uma proposição; 
(B) duas proposições; 
(C) três proposições; 
(D) quatro proposições; 
(E) todas são proposições. 
 
04. (DPU – Agente Administrativo – CESPE) Considere que as seguintes proposições sejam 
verdadeiras. 
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. 
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. 
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. 
• Quando Fernando está estudando, não chove. 
• Durante a noite, faz frio. 
Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o item subsecutivo. 
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
05. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 – CESPE) Mariana é uma estudante que tem 
grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo 
suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste 
semestre, Mariana está cursando a disciplina chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, 
ela não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada nessa disciplina. 
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das 
estruturas lógicas. 
Considerando-se as seguintes proposições: 
p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela aprende o conteúdo de Química Geral"; 
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q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral"; 
c: “Mariana foi aprovada em Química Geral", é correto afirmar que o argumento formado pelas 
premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
06. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo Júnior – CESGRANRIO) Se Esmeralda é 
uma fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então Monarca é um centauro. Se Monarca 
é um centauro, então Tristeza é uma bruxa. 
Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo 
(A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo. 
(B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro. 
(C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro. 
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada 
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D. 
Analisando as alternativas temos: 
(A) Frases interrogativas não são consideradas proposições. 
(B) O sujeito aqui é indeterminado, logo não podemos definir quem é ele. 
(C) Trata-se de uma proposição composta 
(D) É uma frase declarativa onde podemos identificar o sujeito da frase e atribuir a mesma um valor 
lógico. 
 
02. Resposta: E. 
Analisando as alternativas temos: 
(A) Não é uma oração composta de sujeito e predicado. 
(B) É uma frase imperativa/exclamativa, logo não é proposição. 
(C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição. 
(D) É uma frase interrogativa. 
(E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos. 
 
03. Resposta: B. 
Analisemos cada alternativa: 
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não 
é uma sentença lógica. 
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica. 
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente 
do resultado que tenhamos 
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não 
estamos considerando a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a 
sentença). 
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase 
interrogativa. 
 
04. Resposta: Errado. 
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as premissas chegamos a uma conclusão. 
Enumerando as premissas: 
A = Chove 
B = Maria vai ao cinema 
C = Cláudio fica em casa 
D = Faz frio 
E = Fernando está estudando 
F = É noite 
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V) 
 
 
 
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56 
 
Lembramos a tabela verdade da condicional: 
 
 
A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa, utilizando isso temos: 
O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. // B → ~E 
Iniciando temos: 
4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B = V – para que o argumento seja válido 
temos que Quando chove tem que ser F. 
3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema (V). // C → B = V - para que o argumento 
seja válido temos que Maria vai ao cinema tem que ser V. 
2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D = V - para que o argumento seja válido 
temos que Quando Cláudio sai de casa tem que ser F. 
5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove (V). // E → ~A = V. – neste caso Quando 
Fernando está estudando pode ser V ou F. 
1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V 
Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria foi ao cinema (V), então Fernando estava 
estudando (V ou F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F). 
 
05. Resposta: Errado. 
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte estrutura lógica (fórmula) representativa 
desse argumento: 
P1 ∧ P2 → C 
Organizando e resolvendo, temos: 
A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1 
B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral 
C: Mariana é aprovada em Química Geral 
Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C 
Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e as premissas serem verdadeiras, para 
sabermos se o argumento é válido: 
Testando C para falso: 
(A → B) ∧ (B →C) 
(A →B) ∧ (B → F) 
Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm que ser F: 
(A → B) ∧ (B → F) 
(A → F) ∧ (F → F) 
(F → F) ∧ (V) 
Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso que o “A” seja falso: 
(A → F) ∧ (V) 
(F → F) ∧ (V) 
(V) ∧ (V) 
 (V) 
Então, é possível que o conjunto de premissas seja verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo 
tempo, o que nos leva a concluir que esse argumento não é válido. 
 
06. Resposta: B. 
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza não é bruxa, considerando ela como (V), 
precisamos ter como conclusão o valor lógico (V), então: 
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F) → V 
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro (F) → V 
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F) → V 
(1) Tristeza não é uma bruxa (V) 
 
Logo: 
Temos que: 
Esmeralda não é fada(V) 
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Bongrado não é elfo (V) 
Monarca não é um centauro (V) 
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as afirmativas forem 
verdadeiras, logo, a única que contém esse valor lógico é: 
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro. 
 
ARGUMENTOS FALACIOSOS 
 
São raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros argumentos logicamente falsos. Sua 
eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou linguístico, 
servindo-se da linguagem, que pode ser usada tanto de modo expressivo como de modo informativo, 
visando assim despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não 
convencem logicamente5. 
 
As falácias6 podem ser classificadas como: 
 
Formais: são erros de raciocínio que resultam exclusivamente da sua forma lógica, isto é, da sua 
estrutura interna. 
 
Não formais: são erros de raciocínio que não resultam exclusivamente da forma lógica, mas do 
conteúdo.Isto é, somos iludidos por meio da linguagem usada para formular o argumento. 
 
 
 
Tipos de falácias 
 
Mostraremos agora algumas das mais comuns falácias lógicas argumentativas. Os mesmo possuem 
a intenção de neutralizar o senso crítico do interlocutor para que uma mensagem errônea seja aceita 
de forma irrefletida. 
 
- Falso dilema: apresentar apenas duas opções, quando, na verdade, existem mais. 
Exemplos: 
Brasil: ame-o ou deixe-o. 
Você não suporta seu marido? Separe-se! 
Ou eu colo na prova ou eu serei reprovado. 
 
 
5 Bastos C., Keller V. “Aprendendo Lógica” 1924. p. 22. 
6 http://ahduvido.com.br/30-falacias-mais-comum-utilizadas-em-debates-e-discussoes 
http://falacia.wikidot.com 
http://blog.qualconcurso.com.br/2015/07/argumentos-falaciosos-e-apelativos.html 
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- Pergunta complexa: apresentar duas proposições conectadas como se fossem uma única 
proposição, tratando-se de assuntos que não tenham relação, pressupondo-se que já se tenha dado uma 
resposta a uma pergunta anterior. 
 
Exemplos 
 
Você não é a favor do aborto e da liberdade feminina? 
Você é a favor da pena de morte e da luta contra impunidade? 
 
- Composição: concluir que uma propriedade compartilhada por um número de elementos em 
particular, também é compartilhada por um conjunto desses elementos; ou que as propriedades de uma 
parte do objeto devem ser as mesmas nele inteiro. 
 
Exemplo 
 
Essa bicicleta é feita inteiramente de componentes de baixa densidade, logo é muito leve. 
 
- Divisão (oposto da composição): assumir que a propriedade de um elemento deve aplicar-se às 
suas partes; ou que uma propriedade de um conjunto de elementos é compartilhada por todos. 
 
Exemplos 
 
Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos. 
Formigas podem destruir uma árvore. Logo, essa formiga também pode. 
 
- Petição por princípio: ocorre quando as premissas são pelo menos tão questionáveis quanto as 
conclusões atingidas. 
 
Exemplo 
 
Não posso acreditar nisso, porque é mentira. 
 
- Causa Falsa ou falsa causa: uma relação real ou percebida entre duas coisas significa que uma é 
a causa da outra. 
Uma variação dessa falácia é a “cum hoc ergo propter hoc” (com isto, logo por causa disto), na qual 
alguém supõe que, pelo fato de duas coisas estarem acontecendo juntas, uma é a causa da outra. Este 
erro consiste em ignorar a possibilidade de que possa haver uma causa em comum para ambas, ou, 
como mostrado no exemplo abaixo, que as duas coisas em questão não tenham absolutamente nenhuma 
relação de causa, e a sua aparente conexão é só uma coincidência. 
 
Exemplo 
 
Os fabricantes de bebida gaseificada apontam pesquisas que mostram que, dos cinco países onde a 
bebida é mais vendida, três estão na lista dos dez países mais saudáveis do mundo, logo, bebida 
gaseificada é saudável. 
 
- Causa complexa: supervalorizar uma causa que faz parte de um sistema, ou seja, é a identificação 
de apenas parte das causas de um evento. 
 
Exemplo 
 
O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização da árvore. 
 
- Regra geral: ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria 
ser aplicada. 
 
 
 
 
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Exemplo 
 
Cristãos geralmente não gostam de ateus. Você é um cristão, então você não deve gostar de ateus. 
 
 
- Falsa indução: é o oposto da Regra Geral. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso 
genérico. 
 
Exemplos 
 
Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição. 
 
 
 
- Espantalho: consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta. 
 
Exemplos 
 
Depois de Felipe dizer que o governo deveria investir mais em saúde e educação, Jader respondeu 
dizendo estar surpreso que Felipe odeie tanto o Brasil, a ponto de querer deixar o nosso país 
completamente indefeso, sem verba militar. 
 
- Falácia da falácia: consiste em argumentar que uma proposição é falsa porque foi apresentada como 
a conclusão de um argumento falacioso. Lembre-se que um argumento falacioso pode chegar a 
conclusões verdadeiras. 
 
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Exemplo 
Percebendo que Lia cometeu uma falácia ao defender que devemos comer alimentos saudáveis 
porque eles são populares, Alice resolveu ignorar a posição de Lia por completo e comer hambúrguer 
todos os dias. 
 
- Falácia da diversão: introdução de material irrelevante ao ponto em discussão, em geral com o 
objetivo de desviar o argumento para outra conclusão, muitas vezes mais fácil de ser combatido. 
 
Exemplo 
 
Não acho que homens e mulheres devam ganhar o mesmo salário por funções iguais. Sou contra a 
igualdade entre os sexos. Em um shopping center, imagine o que aconteceria se os banheiros fossem 
unissex: tanto homens quanto mulheres se sentiriam desconfortáveis. Você não acha que tenho razão? 
 
 
 
 - Ataque à Pessoa (apelo): atacar ou desmoralizar a pessoa e não seus argumentos. Pensa-se que, 
ao se atacar a pessoa, pode-se enfraquecer ou anular sua argumentação. 
 
Exemplos 
 
Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo. 
Se foi um político que disse isso, certamente é desonesto. 
 
 
 
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- Apelo à ignorância: concluir que algo é verdadeiro por não ter sido provado que é falso, ou que algo 
é falso por não ter sido provado que é verdadeiro. 
 
Exemplo 
 
Existe vida em outro planeta, pois nunca provaram o contrário. 
 
 
- Apelo a força: ameaçar com consequências desagradáveis se não for aceita ou acatada a 
proposição apresentada. 
 
Exemplos 
 
Você deve se enquadrar nas novas normas do setor. Ou quer perder o emprego? 
Acredite em Deus, senão queimará eternamente no Inferno. 
 
 
 
- Apelo à emoção: tenta-se manipular uma resposta emocional no lugar de um argumento válido ou 
convincente. 
Apelos à emoção são relacionados a medo, inveja, ódio, pena, orgulho, entre outros. 
É importante dizer que às vezes um argumento logicamente coerente pode inspirar emoção, ou ter um 
aspecto emocional, mas o problema e a falácia acontecem quando a emoção é usada no lugar de um 
argumento lógico. Ou, para tornar menos claro o fato de que não existe nenhuma relação racional e 
convincente para justificar a posição de alguém. 
 
Exemplos 
 
O papai fica triste quando você faz isso, não faça mais isso. 
Me dê dinheiro, pois estou com fome. 
 
 
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- Apelo popular: sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Sugere 
que quanto mais pessoas defendem uma ideia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os 
boatos, o "ouvi falar", o "dizem", o "sabe-se que". 
 
Exemplo 
 
A maioria das pessoas acredita em alienígenas, portanto eles existem. 
 
- Apelo circunstancial: utilizar os interesses do interlocutor para que ele aceite o argumento sem 
refletir. 
 
Exemplo 
 
Você não quer ganhar mais? Então vamos votar na chapa verde. 
 
- Apelo à autoridade: usa-se sua posição como figura ou instituição de autoridade no lugar de um 
argumento válido. (A popular “carteirada”.) 
É importante mencionar que, no que diz respeito a esta falácia, as autoridades de cada campo podem 
muito bem ter argumentos válidos, e que não se deve desconsiderar a experiência e expertise do outro. 
Para formar um argumento, no entanto, deve-se defender seus próprios méritos, ou seja, deve-se 
saber por que a pessoa em posição de autoridade tem aquela posição. No entanto, é claro, é 
perfeitamente possível que a opinião de uma pessoa ou instituição de autoridade esteja errada; assim 
sendo, a autoridade de que tal pessoa ou instituição goza não tem nenhuma relação intrínseca com a 
veracidade e validade das suas colocações. 
 
Exemplos 
 
 - As maiores organizações de defesa dos direitosdos animais afirmam que uma dieta vegetariana é 
a mais saudável. 
Logo, uma dieta vegetariana é a mais saudável. 
 
 
Comunicação eficiente de argumentos 
 
A lógica nos permite organizar nossas ideias e ver com maior clareza se podemos chegar às 
conclusões às quais acreditamos poder chegar, a partir de nossas ideias. O pensador crítico exige a 
coerência que a lógica fornece mas reconhece seus limites. Para pensar criticamente, é necessário ser 
perspicaz, enxergar além da superfície, questionar onde não há perguntas já formuladas e ver facetas 
que outros não estão considerando. 
Ao formular argumentos, é possível distinguir alguns elementos explícitos, que aparecem claramente, 
e implícitos, que não estão descritos claramente no texto, mas podem ser subentendidos. Os elementos 
implícitos precisam ser decodificados pelo pensador crítico. São considerados elementos implícitos de 
um argumento: 
 
- Premissas subjacentes: são ideias necessárias para compreendermos adequadamente o 
significado das comunicações e cuja descoberta exige uma análise daquilo em que o autor baseou seu 
raciocínio. 
 
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Exemplo 
 
Dizem que o pessoal da ANATEL é muito competente, mas Luiz Carlos não tem se saído bem. (Para 
esse argumento ser coerente, a premissa subjacente é que Luiz Carlos seja funcionário da ANATEL) 
 
- Pressupostos semânticos: são ideias não expressas explicitamente mas, de alguma forma, 
contidas no próprio significado das palavras. 
 
Exemplo 
 
Desde que casei, nunca mais morei sozinha. (Pela definição é possível que a pessoa morava sozinha 
antes e que depois que casou ela não mora mais sozinha). 
 
- Ideias subentendidas: referem-se àquelas não faladas explicitamente que, por uma questão de 
costumes sobre o uso linguagem, fazem parte íntegra das afirmativas em questão. 
 
Exemplo 
 
Eu não acredito que você, uma pessoa honesta e sensata, se filiou ao sindicato. (Aqui fica 
subentendida que o autor é contra sindicalização) 
 
- Significado social: algumas palavras e expressões são utilizadas de forma diferente do conceito 
formal (aquele do dicionário), o que pode revelar um significado social mais amplo dotado de 
regionalismos, gírias e senso comum. Nesse sentido, é importante diferenciar denotação de conotação. 
Exemplo: 
Os donos soltaram os cachorros para proteger a fazenda. (Sentido denotativo = soltar o que estava 
preso.) 
Eles soltaram os cachorros quando perceberam que foram trapaceados. (Sentido conotativo = ficar 
bravo, ...). 
 
- Intertextualidade: entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A 
intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em 
que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação. Exemplos de obras intertextuais incluem: alusão, 
versão, plágio, tradução, pastiche e paródia. Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado 
ao "conhecimento do mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de 
textos. O diálogo pode ocorrer ou não em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo única e 
exclusivamente a textos literários. 
 
Exemplo 
 
 
 
Questão 
 
01. (FUNPRESP – Analista - CESPE/2016) À luz da teoria da argumentação, julgue o item 
subsequente. 
Os sofismas são considerados argumentos válidos; as falácias, argumentos inválidos. 
( ) Certo ( ) Errado 
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Comentário 
 
01. Resposta. ERRADO. 
Sofismo é um raciocínio ou falácia se chama a uma refutação aparente, refutação sofística e também 
a um silogismo aparente, ou silogismo sofístico, mediante os quais se quer defender algo falso e confundir 
o contraditor, sendo então um argumento falso. 
Falácia é um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na lógica e na retórica, uma falácia é um 
argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar 
eficazmente o que alega. 
 
 
 
Conjunto7 é uma reunião ou agrupamento, que poderá ser de pessoas, seres, objetos, classes…, dos 
quais possuem a mesma característica e nos dá ideia de coleção. 
 
Noções Primitivas 
Na teoria dos conjuntos, três noções são aceitas sem definições: 
- Conjunto; 
- Elemento; 
- E a pertinência entre um elemento e um conjunto. 
 
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma porção de livros são todos exemplos de 
conjuntos pois possuem elementos. Um elemento de um conjunto pode ser uma banana, um peixe ou um 
livro. 
 
Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo ser elemento de algum outro conjunto. 
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras 
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa obrigatoriedade. 
A relação de pertinência que nos dá um relacionamento entre um elemento e um conjunto. 
 
Se x é um elemento de um conjunto A, escreveremos x∈A. 
Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A. 
 
Se x não é um elemento de um conjunto A, escreveremos xA. 
Lê-se x não é elemento de A ou x não pertence a A. 
 
Como Representar um Conjunto 
1) Pela designação de seus elementos 
Escrevemos os elementos entre chaves, separando os por vírgula. 
 
Exemplos: 
{a, e, i, o, u} indica o conjunto formado pelas vogais 
{1, 2, 5,10} indica o conjunto formado pelos divisores naturais de 10. 
 
2) Pela sua característica 
Escrevemos o conjunto enunciando uma propriedade ou característica comum de seus elementos. 
Assim sendo, o conjunto dos elementos x que possuem a propriedade P é indicado por: 
{x, | (tal que) x tem a propriedade P}. 
 
Exemplos: 
- {x| x é vogal} é o mesmo que {a, e, i, o, u}. 
- {x | x são os divisores naturais de 10} é o mesmo que {1, 2, 5,10}. 
 
 
 
7GONÇALVES, Antônio R. - Matemática para Cursos de Graduação – Contexto e Aplicações 
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e Funções 
Conjuntos: operações, diagramas de Venn. 
 
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3) Pelo diagrama de Venn-Euler 
Os elementos do conjunto são colocados dentro de uma figura em forma de elipse, chamada diagrama 
de Venn. 
 
 
Exemplos: 
- Conjunto das vogais 
 
 
- Conjunto dos divisores naturais de 10 
 
Igualdade de Conjuntos 
Dois conjuntos A e B são ditos iguais (ou idênticos) se todos os seus elementos são iguais, e 
escrevemos A = B. Caso haja algum que não o seja, dizemos que estes conjuntos são distintos e 
escrevemos A ≠ B. 
 
Exemplos: 
a) A = {3, 5, 7} e B = {x| x é primo e 3 ≤ x ≤ 7}, então A = B. 
 
b) B = {6, 9,10} e C = {10, 6, 9}, então B = C, note que a ordem dos elementos não altera a igualdade 
dos conjuntos. 
 
Tipos de Conjuntos 
- Conjunto Universo 
Reunião de todos os conjuntos que estamos trabalhando. 
 
Exemplo: 
Quando falamos de números naturais, temos como Conjunto Universo os números inteiros positivos. 
 
- Conjunto Vazio 
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos. Representa-se por 0 ou, simplesmente { }. 
 
Exemplo: 
A = {x| x é natural e menor que 0}. 
 
- Conjunto Unitário 
Conjunto caracterizado por possuir apenas um único elemento. 
 
Exemplos: 
- Conjunto dos números naturais compreendidos entre 2 e 4. A = {3}. 
- Conjunto dos números inteiros negativos compreendidos entre -5 e -7. B = {- 6}. 
 
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 - Conjuntos Finitos e Infinitos 
Finito: quando podemos enumerar todos os seus elementos. 
Exemplo: Conjuntos dos Estados da Região Sudeste, S= {Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, 
Minas Gerais}. 
Infinito: contrário do finito. 
Exemplo: Conjunto dos números inteiros, Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}. A reticências representa o 
infinito. 
 
Relação de Pertinência 
A pertinência é representada pelo símbolo ∈ (pertence) ou  não pertence). Ele relaciona elemento com 
conjunto. 
 
Exemplo: 
Sejao conjunto B = {1, 3, 5, 7} 
 1∈ B, 3 ∈ B, 5 ∈ B 
 2  B, 6  B , 9  B 
 
Subconjuntos 
Quando todos os elementos de um conjunto A são também elementos de um outro conjunto B, dizemos 
que A é subconjunto de B. 
Podemos dizer ainda que subconjunto é quando formamos vários conjuntos menores com as mesmas 
caraterísticas de um conjunto maior. 
 
Exemplos: 
- B = {2, 4} ⊂ A = {2, 3, 4, 5, 6}, pois 2 ∈ {2, 3, 4, 5, 6} e 4 ∈ {2, 3, 4, 5 ,6} 
 
 
- C = {2, 7, 4}  A = {2, 3, 4, 5, 6}, pois 7  {2, 3, 4, 5, 6} 
- D = {2, 3} ⊂ E = {2, 3}, pois 2 ∈ {2, 3} e 3 ∈ {2, 3} 
 
 
DICAS: 
1) Todo conjunto A é subconjunto dele próprio; 
2) O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto; 
3) O conjunto das partes é o conjunto formado por todos os subconjuntos de A. 
 
Exemplo: Pegando o conjunto B acima, temos as partes de B: 
B= {{ },{2},{4},B} 
Podemos concluir com essa propriedade que: Se B tem n elementos, então B possui 2n 
subconjuntos e, portanto, P(B) possui 2n elementos. 
Se quiséssemos saber quantos subconjuntos tem o conjunto A = {2, 3, 4, 5, 6}, basta calcularmos 
aplicando o fórmula: 
Números de elementos(n)= 5 → 2n = 25 = 32 subconjuntos, incluindo o vazio e ele próprio. 
 
 
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67 
 
Relação de Inclusão 
Deve ser usada para estabelecer a relação entre conjuntos com conjuntos, verificando se um conjunto 
é subconjunto ou não de outro conjunto. 
Representamos as relações de inclusão pelos seguintes símbolos: 
 
⊂→Está contido ⊃→Contém 
⊄→Não está contido ⊅→Não contém 
 
Exemplo: 
Seja A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {0, 2, 4} 
Dizemos que B ⊂ A ou que A ⊃ B 
 
Operações com Conjuntos 
- União de conjuntos 
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem 
a A ou a B. Representa-se por A U B. 
Simbolicamente: A U B = {x | x∈A ou x∈B} 
 
Exemplos: 
- {2, 3} U {4, 5, 6} = {2, 3, 4, 5, 6} 
- {2, 3, 4} U {3, 4, 5} = {2, 3, 4, 5} 
- {2, 3} U {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4} 
- {a, b} U  = {a, b} 
 
- Intersecção de conjuntos 
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem, 
simultaneamente, a A e a B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {x | x ∈ A e x ∈ B} 
 
Exemplos: 
- {2, 3, 4} ∩ {3, 5} = {3} 
- {1, 2, 3} ∩{2, 3, 4} = {2, 3} 
- {2, 3} ∩{1, 2, 3, 5} = {2, 3} 
- {2, 4} ∩{3, 5, 7} =  
 
Observação: Se A∩B = , dizemos que A e B são conjuntos disjuntos. 
 
 
- Propriedades dos conjuntos disjuntos 
1) A U (A ∩ B) = A 
2) A ∩ (A U B) = A 
3) Distributiva da reunião em relação à intersecção: A U (B U C) = (A U B) ∩ (A U C) 
4) Distributiva da intersecção em relação à união: A ∩ (B U C) = (A ∩ B) U (A ∩ C) 
 
 
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- Número de Elementos da União e da Intersecção de Conjuntos 
Dados dois conjuntos A e B, como vemos na figura abaixo, podemos estabelecer uma relação entre 
os respectivos números de elementos. 
 
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) 
 
Note que ao subtrairmos os elementos comuns (𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)) evitamos que eles sejam contados duas 
vezes. 
Observações: 
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um deles estiver contido no outro, ainda assim 
a relação dada será verdadeira. 
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos para três ou mais conjuntos com a mesma 
eficiência. 
 
Observe o diagrama e comprove: 
 
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶) 
 
- Propriedades da União e Intersecção de Conjuntos 
Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades: 
1) Idempotente: A U A = A e A ∩ A= A 
2) Elemento Neutro: A U Ø = A e A ∩ U = A 
3) Comutativa: A U B = B U A e A ∩ B = B ∩ A 
4) Associativa: A U (B U C) = (A U B) U C e A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C 
 
- Diferença 
A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A 
e não pertencem a B. Representa-se por A – B. Para determinar a diferença entre conjuntos, basta 
observamos o que o conjunto A tem de diferente de B. 
Simbolicamente: A – B = {x | x ∈ A e x  B} 
 
 
Exemplos: 
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2} ➔ A – B = {1, 3} e B – A = 
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4} ➔ A – B = {1} e B – A = {4} 
- A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5} ➔ A – B = {0, 2, 4} e B – A = {1, 3, 5} 
 
Note que A – B ≠ B - A 
 
 
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- Complementar 
Dados dois conjuntos A e B, tais que B ⊂ A (B é subconjunto de A), chama-se complementar de B 
em relação a A o conjunto A - B, isto é, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. 
 
Dizemos complementar de B em relação a A. 
 
 
Exemplos: 
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então: 
a) A = {2, 3, 4} A = {0, 1, 5, 6} 
b) B = {3, 4, 5, 6 } B = {0, 1, 2} 
c) C =  C = S 
 
Resolução de Problemas Utilizando Conjuntos 
Muitos dos problemas constituem- se de perguntas, tarefas a serem executadas. Nos utilizaremos 
dessas informações e dos conhecimentos aprendidos em relação as operações de conjuntos para 
resolvê-los. 
 
Exemplos: 
1) Numa pesquisa sobre a preferência por dois partidos políticos, A e B, obteve-se os seguintes 
resultados. Noventa e duas disseram que gostam do partido A, oitenta pessoas disseram que gostam do 
partido B e trinta e cinco pessoas disseram que gostam dos dois partidos. Quantas pessoas responderam 
à pesquisa? 
Resolução pela Fórmula 
» n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B) 
» n(A U B) = 92 + 80 – 35 
» n(A U B) = 137 
 
Resolução pelo Diagrama: 
- Se 92 pessoas responderam gostar do partido A e 35 delas responderam que gostam de ambos, 
então o número de pessoas que gostam somente do partido A é: 92 – 35 = 57. 
- Se 80 pessoas responderam gostar do partido B e 35 delas responderam gostar dos dois partidos, 
então o número de operários que gostam somente do partido B é: 80 – 35 = 45. 
- Se 57 gostam somente do partido A, 45 responderam que gostam somente do partido B e 35 
responderam que gostam dos dois partidos políticos, então o número de pessoas que responderam à 
pesquisa foi: 57 + 35 + 45 = 137. 
 
 
2) Num grupo de motoristas, há 28 que dirigem automóvel, 12 que dirigem motocicleta e 8 que dirigem 
automóveis e motocicleta. Quantos motoristas há no grupo? 
(A) 16 motoristas 
(B) 32 motoristas 
(C) 48 motoristas 
(D) 36 motoristas 
 
 
 
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Resolução: 
 
Os que dirigem automóveis e motocicleta: 8 
Os que dirigem apenas automóvel: 28 – 8 = 20 
Os que dirigem apenas motocicleta: 12 – 8 = 4 
A quantidade de motoristas é o somatório: 20 + 8 + 4 = 32 motoristas. 
Resposta: B 
 
3) Em uma cidade existem duas empresas de transporte coletivo, A e B. Exatamente 70% dos 
estudantes desta cidade utilizam a Empresa A e 50% a Empresa B. Sabendo que todo estudante da 
cidade é usuário de pelo menos uma das empresas, qual o % deles que utilizam as duas empresas? 
(A) 20% 
(B) 25% 
(C) 27% 
(D) 33% 
(E) 35% 
Resolução: 
 
70 – 50 = 20. 
20% utilizam as duas empresas. 
Resposta: A. 
 
Questões 
 
01. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Dos 43 vereadores de uma cidade, 
13 dele não se inscreveram nas comissões de Educação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos 
vereadores se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles se inscreveram apenas nas 
comissões de Educação e Saúde e oito deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e 
Saneamento Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu em apenas uma dessas comissões. O número 
de vereadores inscritos na comissão de Saneamento Básico é igual a 
(A) 15. 
(B) 21. 
(C) 18. 
(D) 27. 
(E) 16. 
 
02. (UFS/SE - Tecnólogo em Radiologia - AOCP) Em uma pequena cidade, circulam apenas dois 
jornais diferentes. O jornal A e o jornal B. Uma pesquisa realizada com os moradores dessa cidade 
mostrou que 33% lê o jornal A, 45% lê o jornal B,e 7% leem os jornais A e B. Sendo assim, quantos por 
centos não leem nenhum dos dois jornais? 
(A) 15% 
(B) 25% 
(C) 27% 
(D) 29% 
(E) 35% 
 
03. (TRT 19ª – Técnico Judiciário – FCC) Dos 46 técnicos que estão aptos para arquivar documentos 
15 deles também estão aptos para classificar processos e os demais estão aptos para atender ao público. 
Há outros 11 técnicos que estão aptos para atender ao público, mas não são capazes de arquivar 
documentos. Dentre esses últimos técnicos mencionados, 4 deles também são capazes de classificar 
processos. Sabe-se que aqueles que classificam processos são, ao todo, 27 técnicos. Considerando que 
todos os técnicos que executam essas três tarefas foram citados anteriormente, eles somam um total de 
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71 
 
(A) 58. 
(B) 65. 
(C) 76. 
(D) 53. 
(E) 95. 
 
04. (Metrô/SP – Oficial Logística – FCC) O diagrama indica a distribuição de atletas da delegação de 
um país nos jogos universitários por medalha conquistada. Sabe-se que esse país conquistou medalhas 
apenas em modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da delegação desse país que ganhou 
uma ou mais medalhas não ganhou mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata, bronze). De acordo 
com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da delegação desse país ganharam, cada um, apenas uma 
medalha de ouro. 
 
A análise adequada do diagrama permite concluir corretamente que o número de medalhas 
conquistadas por esse país nessa edição dos jogos universitários foi de 
(A) 15. 
(B) 29. 
(C) 52. 
(D) 46. 
(E) 40. 
 
05. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde NM – AOCP) Qual é o número de elementos 
que formam o conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3, menores que 31? 
(A) 9 
(B) 10 
(C) 11 
(D) 12 
(E) 13 
 
06. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância Em Saúde NM – AOCP) Considere dois conjuntos A e 
B, sabendo que 𝐴 ∩ 𝐵 = {3}, 𝐴 ∪ 𝐵 = {0; 1; 2; 3; 5} 𝑒 𝐴 − 𝐵 = {1; 2}, assinale a alternativa que apresenta o 
conjunto B. 
(A) {1;2;3} 
(B) {0;3} 
(C) {0;1;2;3;5} 
(D) {3;5} 
(E) {0;3;5} 
 
07. (Pref. de Inês – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa biblioteca são lidos 
apenas dois livros, K e Z. 80% dos seus frequentadores leem o livro K e 60% o livro Z. Sabendo-se que 
todo frequentador é leitor de pelo menos um dos livros, a opção que corresponde ao percentual de 
frequentadores que leem ambos, é representado: 
(A) 26% 
(B) 40% 
(C) 34% 
(D) 78% 
(E) 38% 
 
08. (Metrô/SP – Engenheiro Segurança do Trabalho – FCC) Uma pesquisa, com 200 pessoas, 
investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 
pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as 
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72 
 
linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total 
de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente 
que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a 
(A) 50. 
(B) 26. 
(C) 56. 
(D) 10. 
(E) 18. 
 
09. (Pref. de Inês – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa recepção, foram 
servidos os salgados pastel e casulo. Nessa, estavam presentes 10 pessoas, das quais 5 comeram pastel, 
7 comeram casulo e 3 comeram as duas. Quantas pessoas não comeram nenhum dos dois salgados? 
(A) 0 
(B) 5 
(C) 1 
(D) 3 
(E) 2 
 
10. (Corpo de Bombeiros/MT – Oficial de Bombeiro Militar – UNEMAT) Em uma pesquisa realizada 
com alunos de uma universidade pública sobre a utilização de operadoras de celular, constatou-se que 
300 alunos utilizam a operadora A, 270 utilizam a operadora B, 150 utilizam as duas operadoras (A e B) 
e 80 utilizam outras operadoras distintas de A e B. 
Quantas pessoas foram consultadas? 
(A) 420 
(B) 650 
(C) 500 
(D) 720 
(E) 800 
 
Comentários 
 
01. Resposta: C 
De acordo com os dados temos: 
7 vereadores se inscreveram nas 3. 
APENAS 12 se inscreveram em educação e saúde (o 12 não deve ser tirado de 7 como costuma fazer 
nos conjuntos, pois ele já desconsidera os que se inscreveram nos três) 
APENAS 8 se inscreveram em saúde e saneamento básico. 
São 30 vereadores que se inscreveram nessas 3 comissões, pois 13 dos 43 não se inscreveram. 
Portanto, 30 – 7 – 12 – 8 = 3 
Se inscreveram em educação e saneamento 3 vereadores. 
 
Em saneamento se inscreveram: 3 + 7 + 8 = 18 
 
02. Resposta: D 
 
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73 
 
26 + 7 + 38 + x = 100 
x = 100 - 71 
x = 29% 
 
03. Resposta: B 
Técnicos arquivam e classificam: 15 
Arquivam e atendem: 46 – 15 = 31 
Classificam e atendem: 4 
Classificam: 15 + 4 = 19 como são 27 faltam 8 
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capazes de classificar processos, logo apenas 11 - 
4 = 7 técnicos são aptos a atender ao público. 
Somando todos os valores obtidos no diagrama teremos: 31 + 15 + 7 + 4 + 8 = 65 técnicos. 
 
04. Resposta: D 
O diagrama mostra o número de atletas que ganharam medalhas. 
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 por ser 2 medalhas e na intersecção das três 
medalhas multiplica-se por 3. 
Intersecções: 
6 ∙ 2 = 12 
1 ∙ 2 = 2 
4 ∙ 2 = 8 
3 ∙ 3 = 9 
Somando as outras: 
2 + 5 + 8 + 12 + 2 + 8 + 9 = 46 
 
05. Resposta: B 
Se nos basearmos na tabuada do 3, teremos o seguinte conjunto 
A = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30} 
10 elementos. 
 
06. Resposta: E 
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento de B. 
A – B são os elementos que tem em A e não em B. 
Então de A  B, tiramos que B = {0; 3; 5}. 
 
07. Resposta: B 
 
 
80 – x + x + 60 – x = 100 
- x = 100 - 140 
x = 40% 
 
 
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08. Resposta: E 
 
 
92-[38-x+x+42-x]+94-[38-x+x+60-x]+110-[42-x+x+60-x]+(38-x)+x+(42-x)+(60-x)+26=200 
92 - [80 - x] + 94 - [98 - x] + 110 - [102 - x] + 38 + 42 – x + 60 – x + 26 = 200 
92 – 80 +x + 94 – 98 +x + 110 – 102 + x + 166 -2x = 200 
x + 462 – 280 = 200 ➔ x + 182 = 200 ➔ x = 200-182 ➔ x = 18 
 
09. Resposta: C 
 
 
2 + 3 + 4 + x = 10 
x = 10 - 9 
x = 1 
 
10. Resposta: C 
 
 
300 – 150 = 150 
270 – 150 = 120 
Assim: 150 + 120 + 150 + 80 = 500(total). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z 
 
Definimos o conjunto dos números inteiros8 como a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 
1, 2, 3, 4,..., n,...}, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela 
letra Z (Zahlen = número em alemão). 
 
 
 
 
O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos notáveis: 
 
Atenção: A nomenclatura utilizada abaixo pode interferir diretamente no contexto de uma questão, 
tome muito cuidado ao interpreta-los, pois são todos diferentes (Z+ , Z_ , Z*). 
 
- O conjunto dos números inteiros não nulos: 
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...} 
Z* = Z – {0} 
 
- O conjunto dos números inteiros não negativos: 
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...} 
Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z+ = N 
 
- O conjunto dos números inteiros positivos: 
Z*+ = {1, 2, 3, 4,...} 
 
- O conjunto dos números inteiros não positivos: 
Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} 
 
- O conjunto dos números inteiros negativos: 
Z*- = {..., -5, -4, -3, -2, -1} 
 
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero, 
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. 
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0 
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7 
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9 
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo. 
 
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma 
zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem. 
Exemplo: O oposto do número 3 é-3, e o oposto de -3 é 3, pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0 
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa; particularmente o oposto de 
zero é o próprio zero. 
 
8IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único 
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções 
Os números inteiros: operações com números inteiros; comparação de números 
inteiros; múltiplos e divisores; critérios de divisibilidade; fatoração; números 
primos; máximo divisor comum; mínimo múltiplo comum. 
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Operações entre Números Inteiros 
Adição de Números Inteiros 
Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos números inteiros positivos a ideia de 
ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder. 
 
Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8) 
Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7) 
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3) 
Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (- 8) + (+ 5) = (- 3) 
 
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo 
nunca pode ser dispensado. 
 
Subtração de Números Inteiros 
A subtração é empregada quando: 
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; 
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas tem a mais que a outra; 
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra. 
 
A subtração é a operação inversa da adição. 
Observe que em uma subtração o sinal do resultado é sempre do maior número!!! 
4 + 5 = 9 
4 – 5 = -1 
 
Considere as seguintes situações: 
 
1 - Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 graus para +6 graus. Qual foi a 
variação da temperatura? 
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3 
 
2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura 
baixou de 3 graus. Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira? 
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3 
 
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3). 
Temos: 
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3 
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3 
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3 
 
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto 
do segundo. 
 
Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal 
negativo, tem o seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto. 
Ex.: 
10 – (10+5) = 
10 – (+15) = 
10 – 15 = 
- 5 
 
 
 
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77 
 
Multiplicação de Números Inteiros 
A multiplicação funciona como uma forma simplificada de uma adição quando os números são 
repetidos. Poderíamos analisar tal situação como o fato de estarmos ganhando repetidamente alguma 
quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes consecutivas, significa ganhar 30 objetos e 
esta repetição pode ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30 
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2 + 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60 
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) + (–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60 
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem 
nenhum sinal entre as letras. 
 
Divisão de Números Inteiros 
 
- Divisão exata de números inteiros. 
 Veja o cálculo: 
(– 20) : (+ 5) = q  (+ 5) . q = (– 20)  q = (– 4) 
Logo (– 20) : (+ 5) = - 4 
 
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efetuar a divisão exata de um número inteiro 
por outro número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor. 
Exemplo: (+7) : (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem ser realizadas em Z, pois o resultado 
não é um número inteiro. 
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa e não tem a propriedade da existência 
do elemento neutro. 
- Não existe divisão por zero. 
- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, é zero, pois o produto de qualquer 
número inteiro por zero é igual a zero. 
Exemplo: 0 : (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0 
 
Regra de Sinais da Multiplicação e Divisão 
→ Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo. 
→ Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negativo. 
 
Potenciação de Números Inteiros 
A potência xn do número inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais. O número x é 
denominado a base e o número n é o expoente. xn = x . x . x . x ... x, x é multiplicado por x, n vezes. 
 
 
Exemplos: 
33 = (3) x (3) x (3) = 27 
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125 
(-7)² = (-7) x (-7) = 49 
(+9)² = (+9) x (+9) = 81 
 
- Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo. 
Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9 
 
- Toda potência de base negativa e expoente par é um número inteiro positivo. 
Exemplo: (–8)2 = (–8) . (–8) = +64 
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78 
 
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um número inteiro negativo. 
Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125 
 
- Propriedades da Potenciação: 
 
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e somam-se os expoentes. 
(–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9 
 
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e subtraem-se os expoentes. 
(-13)8 : (-13)6 = (-13)8 – 6 = (-13)2 
 
3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes. 
[(-8)5]2 = (-8)5 . 2 = (-8)10 
 
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. 
(-8)1 = -8 e (+70)1 = +70 
 
5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual a 1. 
(+3)0 = 1 e (–53)0 = 1 
 
Radiciação de Números Inteiros 
A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro x é a operação que resulta em outro número inteiro 
não negativo b que elevado à potência n fornece o número x. O número n é o índice da raiz enquanto que 
o número x é o radicando (que fica sob o sinal do radical). 
 
√𝑥
𝑛
 = b 
bn = x 
 
A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro x é a operação que resulta em outro número inteiro 
não negativo que elevado ao quadrado coincide com o número x. 
 
Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto dos números 
inteiros. 
 
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas 
aparecimento de: 
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3 
 
Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele mesmo resulte 
em um número negativo. 
 
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro x é a operação que resulta em outro número inteiro 
que elevado ao cubo seja igual ao número x. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente aos 
números não negativos. 
 
Exemplos: 
(a) 
3 8 = 2, pois 2³ = 8 
(b) 
3 8− = –2, pois (–2)³ = -8 
(c) 
3 27 = 3, pois 3³ = 27 
(d) 
3 27− = –3, pois (–3)³ = -27 
 
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de números inteiros, concluímos que: 
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo. 
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro. 
 
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79 
 
Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Inteiros 
Para todo a, b e c ∈ 𝑍 
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c) 
2) Comutativa da adição: a + b = b + a 
3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a 
4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0 
5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a.(b.c) 
6) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a 
7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a 
8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b + c) = ab + ac 
9) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a.(b – c)= ab – ac 
 
Atenção: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural, continua 
como resultado um número natural. 
 
Questões 
 
01. (Fundação Casa – Agente Educacional – VUNESP) Para zelar pelos jovens internados e orientá-
los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em atividades educativas, 
bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes 
negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse suas 
atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude 
negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total de pontos 
atribuídos foi 
(A) 50. 
(B) 45. 
(C) 42. 
(D) 36. 
(E) 32. 
 
02. (UEM/PR – Auxiliar Operacional – UEM) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja gastar a maior 
quantidade possível, sem ficar devendo na loja. 
Verificou o preço de alguns produtos: 
TV: R$ 562,00 
DVD: R$ 399,00 
Micro-ondas: R$ 429,00 
Geladeira: R$ 1.213,00 
 
Na aquisição dos produtos, conforme as condições mencionadas, e pagando a compra em dinheiro, o 
troco recebido será de: 
(A) R$ 84,00 
(B) R$ 74,00 
(C) R$ 36,00 
(D) R$ 26,00 
(E) R$ 16,00 
 
03. (BNDES – Técnico Administrativo – CESGRANRIO) Multiplicando-se o maior número inteiro 
menor do que 8 pelo menor número inteiro maior do que - 8, o resultado encontrado será 
(A) - 72 
(B) - 63 
(C) - 56 
(D) - 49 
(E) – 42 
 
 
 
 
 
 
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80 
 
04. (Polícia Militar/MG - Assistente Administrativo - FCC) Em um jogo de tabuleiro, Carla e Mateus 
obtiveram os seguintes resultados: 
 
Ao término dessas quatro partidas, 
(A) Carla perdeu por uma diferença de 150 pontos. 
(B) Mateus perdeu por uma diferença de 175 pontos. 
(C) Mateus ganhou por uma diferença de 125 pontos. 
(D) Carla e Mateus empataram. 
 
05. (Pref. de Palmas/TO – Técnico Administrativo Educacional – COPESE/UFT) Num determinado 
estacionamento da cidade de Palmas há vagas para carros e motos. Durante uma ronda dos agentes de 
trânsito, foi observado que o número total de rodas nesse estacionamento era de 124 (desconsiderando 
os estepes dos veículos). Sabendo que haviam 12 motos no estacionamento naquele momento, é 
CORRETO afirmar que estavam estacionados: 
(A) 19 carros 
(B) 25 carros 
(C) 38 carros 
(D) 50 carros 
 
06. (Casa da Moeda) O quadro abaixo indica o número de passageiros num voo entre Curitiba e 
Belém, com duas escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números positivos indicam a 
quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade dos que desceram em 
cada cidade. 
 
O número de passageiros que chegou a Belém foi: 
(A) 362 
(B) 280 
(C) 240 
(D) 190 
(E) 135 
 
07. (Pref.de Niterói/RJ) As variações de temperatura nos desertos são extremas. Supondo que 
durantes o dia a temperatura seja de 45ºC e à noite seja de -10ºC, a diferença de temperatura entre o dia 
e noite, em ºC será de: 
(A) 10 
(B) 35 
(C) 45 
(D) 50 
(E) 55 
 
08. (Pref.de Niterói/RJ) Um trabalhador deseja economizar para adquirir a vista uma televisão que 
custa R$ 420,00. Sabendo que o mesmo consegue economizar R$ 35,00 por mês, o número de meses 
que ele levará para adquirir a televisão será: 
(A) 6 
(B) 8 
(C) 10 
(D) 12 
(E) 15 
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81 
 
09. (Pref.de Niterói/RJ) Um estudante empilhou seus livros, obtendo uma única pilha 52cm de altura. 
Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura 
de 3cm, o número de livros na pilha é: 
(A) 10 
(B) 15 
(C) 18 
(D) 20 
(E) 22 
 
10. (FINEP – Assistente Administrativo – CESGRANRIO) Um menino estava parado no oitavo 
degrau de uma escada, contado a partir de sua base (parte mais baixa da escada). A escada tinha 25 
degraus. O menino subiu mais 13 degraus. Logo em seguida, desceu 15 degraus e parou novamente. 
A quantos degraus do topo da escada ele parou? 
(A) 8 
(B) 10 
(C) 11 
(D) 15 
(E) 19 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A 
50-20=30 atitudes negativas 
20.4=80 
30.(-1)=-30 
80-30=50 
 
02. Resposta: D 
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041 
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento 
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do 
orçamento. 
Troco:2200 – 2174 = 26 reais 
 
03. Resposta: D 
Maior inteiro menor que 8 é o 7 
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7. 
Portanto: 7(- 7) = - 49 
 
04. Resposta: C 
Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos 
Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos 
Diferença: 575 – 450 = 125 pontos 
 
05. Resposta: B 
Moto: 2 rodas 
Carro: 4 
12.2=24 
124-24=100 
100/4=25 carros 
 
06. Resposta: D 
240 - 194 + 158 - 108 + 94 = 190 
 
07. Resposta: E 
45 – (- 10) = 55 
 
08. Resposta: D 
420: 35 = 12 meses 
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82 
 
09. Resposta: D 
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm 
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos: 
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm 
36 : 3 = 12 livros de 3 cm 
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo. 
 
10. Resposta: E 
 8 + 13 = 21 
21– 15 = 6 
25 – 6 = 19 
 
NÚMEROS PRIMOS 
 
Um número natural é um número primo quando ele tem exatamente dois divisores: o número um e ele 
mesmo. 
Nos inteiros, é um primo se ele tem exatamente quatro divisores: e . 
 
Uma definição um pouco mais técnica, que permite generalizar este conceito para outros conjuntos, é 
dizer que o conjunto dos divisores de p que não são inversíveis não é vazio, e todos seus elementos são 
produtos de p por inteiros inversíveis. 
 
Por definição, 0, 1 e − 1 não são números primos. 
 
Existem infinitos números primos, como demonstrado por Euclides por volta de 300 a.C.. 
A propriedade de ser um primo é chamada "primalidade", e a palavra "primo" também são utilizadas 
como substantivo ou adjetivo. Como "dois" é o único número primo par, o termo "primo ímpar" refere-se 
a todo primo maior que dois. 
 
Se um número inteiro tem módulo maior que um e não é primo, diz-se que é composto. Por convenção, 
os números 0, 1 e -1 não são considerados primos nem compostos. 
 
O conceito de número primo é muito importante na teoria dos números. Um dos resultados da teoria 
dos números é o Teorema Fundamental da Aritmética, que afirma que qualquer número natural diferente 
de 1 pode ser escrito de forma única (desconsiderando a ordem) como um produto de números primos 
(chamados fatores primos): este processo se chama decomposição em fatores primos (fatoração). 
 
Os 100 primeiros números primos positivos são: 
 
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, 101, 103, 10
7, 109, 113, 127, 131, 137, 139, 149, 151, 157, 163, 167, 173, 179, 181, 191, 193, 197, 199, 211, 223, 
227, 229, 233, 239, 241, 251, 257, 263, 269, 271, 277, 281, 283, 293, 307, 311, 313, 317, 331, 337, 347, 
349, 353, 359, 367, 373, 379, 383, 389, 397, 401, 409, 419, 421, 431, 433, 439, 443, 449, 457, 461, 463, 
467, 479, 487, 491, 499, 503, 509, 521, 523, 541. 
 
Exemplos: 
Onde D(n) são os divisores positivos de n. 
1 não é primo pois D(1)={1} 
2 é primo pois D(2)={1,2} 
3 é primo pois D(3)={1,3} 
5 é primo pois D(5)={1,5} 
7 é primo pois D(7)={1,7} 
14 não é primo pois D(14)={1,2,7,14} 
 
Múltiplos e Divisores 
Diz-se que um número natural a é múltiplo de outro natural b, se existe um número natural k tal que: 
a = k . b 
 
 
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Exemplos 1: 
15 é múltiplo de 5, pois 15 = 3 x 5. 
 
Quando a = k x b, segue que a é múltiplo de b, mas também, a é múltiplo de k, como é o caso do 
número 35 que é múltiplo de 5 e de 7, pois: 35 = 7 x 5. 
Quando a = k x b, então a é múltiplode b e se conhecemos b e queremos obter todos os seus múltiplos, 
basta fazer k assumir todos os números naturais possíveis. 
Por exemplo, para obter os múltiplos de 2, isto é, os números da forma a = k x 2, k seria substituído 
por todos os números naturais possíveis. 
 
Observação: Um número b é sempre múltiplo dele mesmo. 
a = 1 x b ↔ a = b. 
 
Exemplo 2: 
Basta tomar o mesmo número multiplicado por 1 para obter um múltiplo dele próprio: 3 = 1 x 3 
 
A definição de divisor está relacionada com a de múltiplo. 
Um número natural b é divisor do número natural a, se a é múltiplo de b. 
 
Exemplo 3: 
3 é divisor de 15, pois 15 = 3 x 5, logo 15 é múltiplo de 3 e também é múltiplo de 5. 
 
Um número natural tem uma quantidade finita de divisores. 
 
Por exemplo, o número 6 poderá ter no máximo 6 divisores, pois trabalhando no conjunto dos números 
naturais não podemos dividir 6 por um número maior do que ele. Os divisores naturais de 6 são os 
números 1, 2, 3, 6, o que significa que o número 6 tem 4 divisores, logo 6 não é um número primo. 
 
Questões 
 
01. (CASAL – Assistente Administrativo – COPEVE-UFAL) Se um número ímpar tem exatamente 
dois divisores primos, o quádruplo desse número tem exatamente 
(A) oito divisores primos. 
(B) seis divisores primos. 
(C) quatro divisores primos. 
(D) três divisores primos. 
(E) dois divisores primos. 
 
02. (Pref. de Terra de Areia/RS – Agente Administrativo – OBJETIVA/2016) Quantos são os 
números primos compreendidos entre os números 10 e 40? 
(A) 10 
(B) 8 
(C) 12 
(D) 14 
(E) 16 
 
03. (Polícia Científica/PR – Auxiliar de Perícia – IBFC/2017) Assinale a alternativa correta referente 
à quantidade de números primos distintos que encontramos ao decompor o número 360 em fatores 
primos. 
(A) 1 
(B) 2 
(C) 3 
(D) 4 
(E) 9 
 
04. (Pref. de Canavieira/PI – Professor de Educação Infantil – IMA) São números primos, EXCETO: 
(A) 13 
(B) 19 
(C) 25 
(D) 2 
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05. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – MPE-GO/2017) Quais dos números a seguir são primos? 
(A) 13 
(B) 30 
(C) 49 
(D) 65 
(E) 87 
 
06. (COPASA – Agente de Saneamento – FUNDEP) Ao fatorar em números primos o número 270, a 
quantidade de números primos, distintos, que encontramos é 
(A) 1 
(B) 2 
(C) 3 
(D) 4 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D 
Se o número for ímpar então ele não é divisível por dois, e ao quadruplicar estaremos multiplicando 
por 2 duas vezes, logo o primo que aumenta será apenas o 2, assim sendo ele terá os dois primos 
anteriores e o 2, portanto terá 3 divisores primos. 
 
02. Resposta: B 
Os número primos entre 10 e 40 são: 
11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37. 
Portanto possui 8 números primos. 
 
03. Resposta: C 
360 = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 5; logo possui 3 números primos distintos. 
 
04. Resposta C 
O único número que não é primo que está presente nas alternativas é o 25, pois possui o 5 como 
divisor também. 
 
05. Resposta: A 
13 é o único número primo que está presente nas alternativas. 
 
06. Resposta: C 
270 = 2 . 3 . 3 . 3 . 5, portanto possui 3 números primos distintos que são divisores de 270. 
 
MÚLTIPLOS E DIVISORES 
 
Múltiplos de um número natural 
Sabemos que 30 : 6 = 5, porque 5 x 6 = 30. 
Podemos dizer então que: 
 
“30 é divisível por 6 porque existe um número natural (5) que multiplicado por 6 dá como resultado 30.” 
Um número natural a é divisível por um número natural b, não-nulo, se existir um número natural c, tal 
que c . b = a. 
Ainda com relação ao exemplo 30 : 6 = 5, temos que: 
30 é múltiplo de 6, e 6 é divisor de 30. 
 
Conjunto dos múltiplos de um número natural: É obtido multiplicando-se esse número pela 
sucessão dos números naturais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,... 
Para acharmos o conjunto dos múltiplos de 7, por exemplo, multiplicamos por 7 cada um dos números 
da sucessão dos naturais: 
 
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85 
 
 
 
O conjunto formado pelos resultados encontrados forma o conjunto dos múltiplos de 7: M(7) = {0, 7, 
14, 21, 28,...}. 
 
Observações: 
- Todo número natural é múltiplo de si mesmo. 
- Todo número natural é múltiplo de 1. 
- Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múltiplos. 
- O zero é múltiplo de qualquer número natural. 
- Os múltiplos do número 2 são chamados de números pares, e a fórmula geral desses números é 2k (k
N). Os demais são chamados de números ímpares, e a fórmula geral desses números é 2k + 1 (k N). 
O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k Z. 
 
Critérios de divisibilidade 
São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número é ou não divisível por outro, sem 
efetuarmos a divisão. 
 
Divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8, ou seja, quando 
ele é par. 
 
Exemplos 
a) 9656 é divisível por 2, pois termina em 6, e é par. 
b) 4321 não é divisível por 2, pois termina em 1, e não é par. 
 
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de seus 
algarismos é divisível por 3. 
 
Exemplos 
a) 65385 é divisível por 3, pois 6 + 5 + 3 + 8 + 5 = 27, e 27 é divisível por 3. 
b) 15443 não é divisível por 3, pois 1+ 5 + 4 + 4 + 3 = 17, e 17 não é divisível por 3. 
 
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando seus dois últimos algarismos são 00 ou 
formam um número divisível por 4. 
 
Exemplos 
a) 536400 é divisível por 4, pois termina em 00. 
b) 653524 é divisível por 4, pois termina em 24, e 24 é divisível por 4. 
c) 76315 não é divisível por 4, pois termina em 15, e 15 não é divisível por 4. 
 
Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5. 
 
Exemplos 
a) 35040 é divisível por 5, pois termina em 0. 
b) 7235 é divisível por 5, pois termina em 5. 
c) 6324 não é divisível por 5, pois termina em 4. 
 
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo. 
 
Exemplos 
a) 430254 é divisível por 6, pois é divisível por 2 e por 3 (4 + 3 + 0 + 2 + 5 + 4 = 18). 
b) 80530 não é divisível por 6, pois não é divisível por 3 (8 + 0 + 5 + 3 + 0 = 16). 
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c) 531561 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2. 
 
Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando o último algarismo do número, multiplicado 
por 2, subtraído do número sem o algarismo, resulta em um número múltiplo de 7. Neste, o processo será 
repetido a fim de diminuir a quantidade de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7. 
 
Exemplo 
41909 é divisível por 7 conforme podemos conferir: 9.2 = 18 ; 4190 – 18 = 4172 → 2.2 = 4 ; 417 – 4 = 
413 → 3.2 = 6 ; 41 – 6 = 35 ; 35 é multiplo de 7. 
 
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando seus três últimos algarismos forem 000 ou 
formarem um número divisível por 8. 
 
Exemplos 
a) 57000 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos são 000. 
b) 67024 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 24, que é divisível por 
8. 
c) 34125 não é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 125, que não é 
divisível por 8. 
 
Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos de seus 
algarismos formam um número divisível por 9. 
 
Exemplos 
a) 6253461 é divisível por 9, pois 6 + 2 + 5 + 3 + 4 + 6 + 1 = 27 é divisível por 9. 
b) 325103 não é divisível por 9, pois 3 + 2 + 5 + 1 + 0 + 3 = 14 não é divisível por 9. 
 
Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando seu algarismo da unidade termina em 
zero. 
 
Exemplos 
a) 563040 é divisível por 10, pois termina em zero. 
b) 246321 não é divisível por 10, pois não termina em zero. 
 
Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11 quando a diferença entre a soma dos algarismos 
de posição ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um número divisível por 11 ou 
quando essas somas forem iguais. 
 
Exemplos- 43813: 
a) 1º 3º 5º  Algarismos de posição ímpar.(Soma dos algarismos de posição impar: 4 + 8 + 3 = 
15.) 
4 3 8 1 3 
 2º 4º  Algarismos de posição par. (Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 = 4) 
 
15 – 4 = 11  diferença divisível por 11. Logo 43813 é divisível por 11. 
 
-83415721: 
b) 1º 3º 5º 7º  (Soma dos algarismos de posição ímpar:8 + 4 + 5 + 2 = 19) 
 8 3 4 1 5 7 2 1 
 2º 4º 6º 8º  (Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 + 7 + 1 = 12) 
 
19 – 12 = 7  diferença que não é divisível por 11. Logo 83415721 não é divisível por 11. 
 
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo. 
 
Exemplos 
a) 78324 é divisível por 12, pois é divisível por 3 (7 + 8 + 3 + 2 + 4 = 24) e por 4 (termina em 24). 
b) 652011 não é divisível por 12, pois não é divisível por 4 (termina em 11). 
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c) 863104 não é divisível por 12, pois não é divisível por 3 (8 + 6 + 3 +1 + 0 + 4 = 22). 
 
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. 
 
Exemplos 
a) 650430 é divisível por 15, pois é divisível por 3 (6 + 5 + 0 + 4 + 3 + 0 =18) e por 5 (termina em 0). 
b) 723042 não é divisível por 15, pois não é divisível por 5 (termina em 2). 
c) 673225 não é divisível por 15, pois não é divisível por 3 (6 + 7 + 3 + 2 + 2 + 5 = 25). 
 
FATORAÇÃO 
 
Essa fatoração se dá através da decomposição em fatores primos. Para decompormos um número 
natural em fatores primos, dividimos o mesmo pelo seu menor divisor primo, depois repetimos a operação 
com o seu quociente ou seja, dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até obtermos 
o quociente 1. O produto de todos os fatores primos representa o número fatorado. 
 
Exemplo 
 
Divisores de um número natural 
Vamos pegar como exemplo o número 12 na sua forma fatorada: 
12 = 22 . 31 
 O número de divisores naturais é igual ao produto dos expoentes dos fatores primos acrescidos de 1. 
Logo o número de divisores de 12 são: 
22⏟
(2+1)
. 31⏟
(1+1)
 → (2 + 1) . (1 + 1) = 3.2 = 6 divisores naturais 
 
Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos cada fator da decomposição e seu 
respectivo expoente natural que varia de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta na 
decomposição do número natural. 
 
Exemplo: 
12 = 22 . 31 → 22 = 20,21 e 22 ; 31 = 30 e 31, teremos: 
20 . 30=1 
20 . 31=3 
21 . 30=2 
21 . 31=2.3=6 
22 . 31=4.3=12 
22 . 30=4 
O conjunto de divisores de 12 são: D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12} 
A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28 
 
Observação 
Para sabermos o conjunto dos divisores inteiros de 12, basta multiplicarmos o resultado por 2 (dois 
divisores, um negativo e o outro positivo). 
Assim teremos que D(12) = 6.2 = 12 divisores inteiros. 
 
O produto do MDC e MMC é dado pela fórmula abaixo: 
 
 
MDC(A, B).MMC(A,B)= A.B 
 
 
 
 
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Questões 
 
01. (Fuvest/SP) O número de divisores positivos do número 40 é: 
(A) 8 
(B) 6 
(C) 4 
(D) 2 
(E) 20 
 
02. (Pref. Itaboraí – Professor) O máximo divisor comum entre dois números naturais é 4 e o produto 
dos mesmos 96. O número de divisores positivos do mínimo múltiplo comum desses números é: 
(A) 2 
(B) 4 
(C) 6 
(D) 8 
(E) 10 
 
03. (DEPEN – Pedagogia) Considere um número divisível por 6, composto por 3 algarismos distintos 
e pertencentes ao conjunto A={3,4,5,6,7}. A quantidade de números que podem ser formados sob tais 
condições é: 
(A) 6 
(B) 7 
(C) 9 
(D) 8 
(E) 10 
 
04. (Pref.de Niterói) No número a=3x4, x representa um algarismo de a. Sabendo-se que a é divisível 
por 6, a soma dos valores possíveis para o algarismo x vale: 
(A) 2 
(B) 5 
(C) 8 
(D) 12 
(E) 15 
 
05. (Banco Do Brasil – Escriturário – CESGRANRIO) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos 
cartões está escrito um múltiplo de 4 compreendido entre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo 
número escrito, e a quantidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os 
cartões nos quais está escrito um múltiplo de 6 menor que 60, quantos cartões restarão na caixa? 
(A)12 
(B)11 
(C)3 
(D)5 
(E) 10 
 
06. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria – ZAMBINI) Na sequência matemática a seguir, os dois 
próximos números são 
65 536 ; 16 384 ; 4 096 ; 1 024 ; _________ ; ________ 
(A) 256 e 64 
(B) 256 e 128 
(C) 128 e 64 
(D) 64 e 32 
 
07. (BRDE/RS) Considere os números abaixo, sendo n um número natural positivo. 
I) 10n + 2 
II) 2 . 10n + 1 
III) 10n+3 – 10n 
 
 
 
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89 
 
Quais são divisíveis por 6? 
(A) apenas II 
(B) apenas III 
(C) apenas I e III 
(D) apenas II e III 
(E) I, II e III 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A 
Vamos decompor o número 40 em fatores primos. 
40 = 23 . 51; pela regra temos que devemos adicionar 1 a cada expoente: 
3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2; então pegamos os resultados e multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores de 
40. 
 
02. Resposta: D 
Sabemos que o produto de MDC pelo MMC é: 
MDC (A, B). MMC (A, B) = A.B, temos que MDC (A, B) = 4 e o produto entre eles 96, logo: 
4 . MMC (A, B) = 96 → MMC (A, B) = 96/4 → MMC (A, B) = 24, fatorando o número 24 temos: 
24 = 23 .3, para determinarmos o número de divisores, pela regra, somamos 1 a cada expoente e 
multiplicamos o resultado: 
(3 + 1).(1 + 1) = 4.2 = 8 
 
03. Resposta: D 
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, e por isso deverá ser par 
também, e a soma dos seus algarismos deve ser um múltiplo de 3. 
Logo os finais devem ser 4 e 6: 
354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números. 
 
04. Resposta: E 
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo. Um número é divisível por 3 
quando a sua soma for múltiplo de 3. 
3 + x + 4 = .... Os valores possíveis de x são 2, 5 e 8, logo 2 + 5 + 8 = 15 
 
05. Resposta: A 
Um número é divisível por 4 quando seus dois algarismos são 00 ou formam um número divisível por 
4. 
Vamos enumerar todos os múltiplos de 4: 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72, 76, 80 (15 
ao todo). 
Retirando os múltiplos de 6 menores que 60 temos: 24, 36 e 48 (3 ao todo) 
Logo: 15 – 3 = 12 
 
06. Resposta: A 
Se dividimos 4096 por 1024, obtemos como resultado 4. Com isso percebemos que 4096 é o produto 
de 1024 x 4, e 4096 x 4 = 16384. Então fica evidente que todos os números são múltiplos de 4. Logo para 
sabermos a sequência basta dividirmos 1024/4 = 256 e 256/4 = 64. 
Com isso completamos a sequência: 256; 64. 
 
07. Resposta: C 
n ∈ N divisíveis por 6: 
 
I) É divisível por 2 e por 3, logo é por 6. (Verdadeira) 
II) Os resultados são ímpares, logo não são por 2. (Falsa) 
III) É Verdadeira, pela mesma razão que a I. 
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90 
 
MDC 
 
O Máximo Divisor Comum(MDC) de dois ou mais números é o maior número que é divisor comum de 
todos os números dados. Consideremos: 
 
- o número 18 e os seus divisores naturais: 
D+ (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. 
 
- o número 24 e os seus divisores naturais: 
D+ (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. 
 
Podemos descrever, agora, os divisores comuns a 18 e 24: 
D+ (18) ∩ D+ (24) = {1, 2, 3, 6}. 
 
Observando os divisores comuns, podemos identificar o maior divisor comum dos números 18 e 24, 
ou seja: MDC (18, 24) = 6. 
 
Outra técnica para o cálculo do MDC é a decomposição em fatores primos. Para obtermos o MDC de 
dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira: 
 
- Decompomos cada número dado em fatores primos. 
- O MDC é o produto dos fatores comuns obtidos, cada um deles elevado ao seu menor expoente. 
 
Exemplo 
 
 
MMC 
 
O Mínimo Múltiplo Comum(MMC) de dois ou mais números é o menor número positivo que é múltiplo 
comum de todos os números dados. Consideremos:- O número 6 e os seus múltiplos positivos: 
M*+ (6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, ...} 
 
- O número 8 e os seus múltiplos positivos: 
M*+ (8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...} 
 
Podemos descrever, agora, os múltiplos positivos comuns: 
M*+ (6) M*+ (8) = {24, 48, 72, ...} 
 
Observando os múltiplos comuns, podemos identificar o mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8, 
ou seja: MMC (6, 8) = 24 
 
Outra técnica para o cálculo do MMC é a decomposição isolada em fatores primos. Para obter o MMC 
de dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira: 
 
- Decompomos cada número dado em fatores primos. 
- O MMC é o produto dos fatores comuns e não-comuns, cada um deles elevado ao seu maior 
expoente. 
 
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
91 
 
Exemplo 
 
O produto do MDC e MMC é dado pela fórmula abaixo: 
 
 
MDC(A, B).MMC(A,B)= A.B 
 
 
Questões 
 
01. (Pref. Maranguape/CE – Professor – GR Consultoria e Assessoria) Um professor quer guardar 
60 provas amarelas, 72 provas verdes e 48 provas roxas, entre vários envelopes, de modo que cada 
envelope receba a mesma quantidade e o menor número possível de cada prova. Qual a quantidade de 
envelopes, que o professor precisará, para guardar as provas? 
(A) 4; 
(B) 6; 
(C) 12; 
(D) 15. 
 
02. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) O policiamento em uma praça da cidade é realizado por 
um grupo de policiais, divididos da seguinte maneira: 
 
Grupo Intervalo de passagem 
Policiais a pé 40 em 40 minutos 
Policiais de moto 60 em 60 minutos 
Policiais em viaturas 80 em 80 minutos 
 
Toda vez que o grupo completo se encontra, troca informações sobre as ocorrências. O tempo mínimo 
em minutos, entre dois encontros desse grupo completo será: 
(A) 160 
(B) 200 
(C) 240 
(D) 150 
(E) 180 
 
03. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC) Na linha 1 de um sistema de Metrô, os trens 
partem de 2,4 em 2,4 minutos. Na linha 2 desse mesmo sistema, os trens partem de 1,8 em 1,8 minutos. 
Se dois trens partem, simultaneamente das linhas 1 e 2 às 13 horas, o próximo horário desse dia em que 
partirão dois trens simultaneamente dessas duas linhas será às 13 horas, 
(A) 10 minutos e 48 segundos. 
(B) 7 minutos e 12 segundos. 
(C) 6 minutos e 30 segundos. 
(D) 7 minutos e 20 segundos. 
(E) 6 minutos e 48 segundos. 
 
04. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Fernanda divide as despesas de um 
apartamento com suas amigas. À Fernanda coube pagar a conta de água a cada três meses, a conta de 
luz a cada dois meses e o aluguel a cada quatro meses. Sabendo-se que ela pagou as três contas juntas 
em março deste ano, esses três pagamentos irão coincidir, novamente, no ano que vem, em 
(A) fevereiro. 
(B) março. 
(C) abril. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
92 
 
(D) maio. 
(E) junho. 
 
05. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB) Marcelo é encarregado de dividir as entregas 
da empresa em que trabalha. No início do seu turno, ele observou que todas as entregas do dia poderão 
ser divididas igualmente entre 4, 6, 8, 10 ou 12 entregadores, sem deixar sobras. 
Assinale a alternativa que representa o menor número de entregas que deverão ser divididas por ele 
nesse turno. 
(A) 48 
(B) 60 
(C) 80 
(D) 120 
(E) 180 
 
06. (Pref. de Ribeirão Preto/SP – Agente de Administração – VUNESP) Em janeiro de 2010, três 
entidades filantrópicas (sem fins lucrativos) A, B e C, realizaram bazares beneficentes para arrecadação 
de fundos para obras assistenciais. Sabendo-se que a entidade A realiza bazares a cada 4 meses (isto 
é, faz o bazar em janeiro, o próximo em maio e assim sucessivamente), a entidade B realiza bazares a 
cada 5 meses e C, a cada 6 meses, então a próxima vez que os bazares dessas três entidades irão 
coincidir no mesmo mês será no ano de 
(A) 2019. 
(B) 2018. 
(C) 2017. 
(D) 2016. 
(E) 2015. 
 
07. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB) Osvaldo é responsável pela manutenção das 
motocicletas, dos automóveis e dos caminhões de sua empresa. Esses veículos são revisados 
periodicamente, com a seguinte frequência: 
Todas as motocicletas a cada 3 meses; 
Todos os automóveis a cada 6 meses; 
Todos os caminhões a cada 8 meses. 
Se todos os veículos foram revisados, ao mesmo tempo, no dia 19 de maio de 2014, o número mínimo 
de meses para que todos eles sejam revisados juntos novamente é: 
(A) 48 
(B) 32 
(C) 24 
(D) 16 
(E) 12 
 
08. (PRODEST/ES – Assistente de Tecnologia da Informação – VUNESP) Dois produtos líquidos A 
e B estão armazenados em galões separados. Em um dos galões há 18 litros do produto A e no outro, há 
42 litros do produto B. Carlos precisa distribuir esses líquidos, sem desperdiçá-los e sem misturá-los, em 
galões menores, de forma que cada galão menor tenha a mesma quantidade e o maior volume possível 
de cada produto. Após essa distribuição, o número total de galões menores será 
(A) 6. 
(B) 8. 
(C) 10. 
(D) 12. 
(E) 14. 
 
09. (UNIFESP – Mestre em Edificações – VUNESP) Uma pessoa comprou um pedaço de tecido de 
3 m de comprimento por 1,40 m de largura para confeccionar lenços. Para isso, decide cortar esse tecido 
em pedaços quadrados, todos de mesmo tamanho e de maior lado possível. Sabendo que não ocorreu 
nenhuma sobra de tecido e que o tecido todo custou R$ 31,50, então o preço de custo, em tecido, de 
cada lenço foi de 
(A) R$ 0,30. 
(B) R$ 0,25. 
(C) R$ 0,20. 
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93 
 
(D) R$ 0,15. 
(E) R$ 0,10. 
 
10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP) Iniciando seu treinamento, dois ciclistas partem 
simultaneamente de um mesmo ponto de uma pista. Mantendo velocidades constantes, Lucas demora 
18 minutos para completar cada volta, enquanto Daniel completa cada volta em 15 minutos. Sabe-se que 
às 9 h 10 min eles passaram juntos pelo ponto de partida pela primeira vez, desde o início do treinamento. 
Desse modo, é correto afirmar que às 8 h 25 min, Daniel já havia completado um número de voltas igual 
a 
(A) 2. 
(B) 3. 
(C) 4. 
(D) 5 
(E) 7. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D 
Fazendo o mdc entre os números teremos: 
60 = 2².3.5 
72 = 2³.3³ 
48 = 24.3 
Mdc(60,72,48) = 2².3 = 12 
60/12 = 5 
72/12 = 6 
48/12 = 4 
Somando a quantidade de envelopes por provas teremos: 5 + 6 + 4 = 15 envelopes ao todo. 
 
02. Resposta: C 
Devemos achar o mmc (40,60,80) 
 
 
 
𝑚𝑚𝑐(40,60,80) = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 5 = 240 
 
03. Resposta: B 
Como os trens passam de 2,4 e 1,8 minutos, vamos achar o mmc(18,24) e dividir por 10, assim 
acharemos os minutos 
 
 
 
Mmc(18,24)=72 
Portanto, será 7,2 minutos 
1 minuto---60s 
0,2--------x 
x = 12 segundos 
Portanto se encontrarão depois de 7 minutos e 12 segundos 
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94 
 
04. Resposta: B 
Devemos fazer o m.m.c. (3, 2, 4) = 12 meses 
Como ela pagou as três contas juntas em MARÇO, após 12 meses, pagará as três contas juntas 
novamente em MARÇO. 
 
05. Resposta: D 
m.m.c. (4, 6, 8, 10, 12) = 120 
 
06. Resposta: E 
m.m.c. (4, 5, 6) = 60 meses 
60 meses / 12 = 5 anos 
Portanto, 2010 + 5 = 2015 
 
07. Resposta: C 
m.m.c. (3, 6, 8) = 24 meses 
 
08. Resposta: C 
m.d.c. (18, 42) = 6 
Assim: 
* Produto A: 18 / 6 = 3 galões 
* Produto B: 42 / 6 = 7 galões 
Total = 3 + 7 = 10 galões 
 
09. Resposta: A 
m.d.c. (140, 300) = 20 cm 
* Área de cada lenço: 20 . 20 = 400 cm² 
* Área Total: 300 . 140 = 42000 cm² 
42000 / 400 = 105 lenços 
31,50 / 105 = R$ 0,30 (preço de 1 lenço) 
 
10. Resposta: B 
m.m.c. (15, 18) = 90 min = 1h30 
Portanto, às 9h10, Daniel completou: 90 / 15 = 6 voltas. 
Como 9h10 – 8h25 = 45 min, equivale à metade do que Daniel percorreu, temos que: 
6 / 2 = 3 voltas. 
 
 
 
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q 
 
Um número racional9 é o que pode ser escrito na forma 
n
m
, onde m e n são números inteiros, sendo que 
n deve ser diferente de zero. Frequentemente utilizamos m/n para significar a divisão de m por n. 
Como podemos observar, númerosracionais podem ser obtidos através da razão entre dois números 
inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum 
encontrarmos na literatura a notação: 
Q = {
n
m
: m e n em Z, n diferente de zero} 
 
9IEZZI, Gelson - Matemática- Volume Único 
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 1 – Conjuntos e Funções 
http://mat.ufrgs.br 
Os números reais: números racionais e irracionais; frações; comparação de 
frações; operações com frações; números decimais; comparações de números 
decimais; operações com números decimais; relação entre frações e números 
decimais; dízimas periódicas; 
 
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95 
 
 
 
No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos: 
 
Atenção: A nomenclatura utilizada abaixo pode interferir diretamente no contexto de uma 
questão, tome muito cuidado ao interpreta-los, pois são todos diferentes (Q+ , Q_ , Q*). 
 
- Q* = conjunto dos racionais não nulos; 
- Q+ = conjunto dos racionais não negativos; 
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos; 
- Q _ = conjunto dos racionais não positivos; 
- Q*_ = conjunto dos racionais negativos. 
 
Representação Decimal das Frações 
Tomemos um número racional 
q
p
, tal que p não seja múltiplo de q. Para escrevê-lo na forma decimal, 
basta efetuar a divisão do numerador pelo denominador. 
 
Nessa divisão podem ocorrer dois casos: 
1º - O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos: 
 
2º - O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-
se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas: 
 
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma 
característica especial: 
 
 
 Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101 + 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ... 
 
Representação Fracionária dos Números Decimais 
Trata-se do problema inverso, estando o número racional escrito na forma decimal, procuremos 
escrevê-lo na forma de fração. Temos dois casos: 
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96 
 
1º Transformamos o número em uma fração cujo numerador é o número decimal sem a vírgula e o 
denominador é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do 
número decimal dado: 
 
 
2º Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, vamos apresentar o procedimento 
através de alguns exemplos: 
 
a) Seja a dízima 0, 333... 
Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo 3) ➔ então vamos colocar um 9 no 
denominador e repetir no numerador o período. 
 
 
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração
9
3
. 
b) Seja a dízima 5, 1717... 
O período que se repete é o 17, logo dois noves no denominador (99). Observe também que o 5 é a 
parte inteira, logo ele vem na frente: 
 
5
17
99
 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶ 
512
99
 
 
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração 
99
512
. 
 
Neste caso para transformarmos uma dízima periódica simples em fração, basta utilizarmos o 
dígito 9 no denominador de acordo com a quantidade de dígitos que tiver o período da dízima. 
 
c) Seja a dízima 1, 23434... 
O número 234 é a junção do anteperíodo com o período. Neste caso dizemos que a dízima periódica 
é composta, pois existe uma parte que não se repete e outra que se repete. Temos então um anteperíodo 
(2) e o período (34). Ao subtrairmos deste número o anteperíodo (234-2), obtemos 232 no qual será o 
numerador. O denominador é formado por tantos dígitos 9 – que correspondem ao período, neste caso 
99 (dois noves) – e pelo dígito 0 – que correspondem a tantos dígitos tiverem o anteperíodo, neste caso 
0 (um zero). 
 
 
1
232
990
 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎 → (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶ 
1222
990
 
 
Simplificando por 2, obtemos x = 
495
611
, que será a fração geratriz da dízima 1, 23434... 
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97 
 
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que representa esse número ao ponto de abscissa 
zero. 
 
 
Exemplos: 
1) Módulo de – 
2
3
 é 
2
3
. Indica-se 
2
3
− = 
2
3
 
 
2) Módulo de + 
2
3
 é 
2
3
. Indica-se 
2
3
+ = 
2
3
 
 
Números Opostos: Dizemos que –
2
3
 e 
2
3
 são números racionais opostos ou simétricos e cada um 
deles é o oposto do outro. As distâncias dos pontos – 
2
3
 e 
2
3
 ao ponto zero da reta são iguais. 
 
Inverso de um Número Racional 
 
(
𝒂
𝒃
)
−𝒏
, 𝒂 ≠ 𝟎 = (
𝒃
𝒂
)
𝒏
, 𝒃 ≠ 𝟎 
 
Representação geométrica dos Números Racionais 
 
 
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infinitos números racionais. 
 
Soma (Adição) de Números Racionais 
Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição 
entre os números racionais 
b
a
e 
d
c
, da mesma forma que a soma de frações, através de: 
 
 
Subtração de Números Racionais 
 A subtração de dois números racionais p e q é a própria operação de adição do número p com o oposto 
de q, isto é: p – q = p + (–q), onde p =
b
a
e q = 
d
c
. 
 
 
 
Multiplicação (Produto) de Números Racionais 
Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o produto 
de dois números racionais 
b
a
e 
d
c
, da mesma forma que o produto de frações, através de: 
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98 
 
 
Para realizar a multiplicação de números racionais, devemos obedecer à mesma regra de sinais que 
vale em toda a Matemática: 
Podemos assim concluir que o produto de dois números com o mesmo sinal é positivo, mas o 
produto de dois números com sinais diferentes é negativo. 
 
 
 
Divisão (Quociente) de Números Racionais 
 A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação de multiplicação do número p pelo 
inverso de q, isto é: p ÷ q = p × q-1 
𝒂
𝒃
:
𝒄
𝒅
=
𝒂
𝒃
.
𝒅
𝒄
 
 
Potenciação de Números Racionais 
A potência qn do número racional q é um produto de n fatores iguais. O número q é denominado a 
base e o número n é o expoente. 
qn = q × q × q × q × ... × q, (q aparece n vezes) 
 
Exemplos: 
 
Propriedades da Potenciação: 
1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1. 
 
2) Toda potência com expoente 1 é igual à própria base.
 
 
 
3) Toda potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a outra 
potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente 
anterior. 
 
4) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da base. 
 
5) Toda potência com expoente par é um número positivo. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
99 
 
6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma 
só potência, conservamos a base e somamos os expoentes. 
 
7) Divisão de potências de mesma base. Para reduzir uma divisão de potências de mesma base a uma 
só potência, conservamos a base e subtraímos os expoentes. 
 
8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente, 
conservamos a base e multiplicamos os expoentes. 
 
Radiciação de Números Racionais 
Se um número representa um produto de dois ou mais fatores iguais, então cada fator é chamado raiz 
do número. 
Exemplos: 
1) 
9
1
 Representa o produto 
3
1
.
3
1
ou
2
3
1






.Logo,
3
1
é a raiz quadrada de 
9
1
. 
Indica-se 
9
1
= 
3
1
 
 
2) 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se 
3 216,0 = 0,6. 
 
Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional positivo. 
Logo, os números racionais negativos não têm raiz quadrada no conjuntodos números racionais. 
Por exemplo, o número 
9
100
− não tem raiz quadrada em Q, pois tanto 
3
10
− como 
3
10
+ , quando elevados 
ao quadrado, dão 
9
100
. 
Já um número racional positivo, só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for um 
quadrado perfeito. 
E o número 
3
2
 não tem raiz quadrada em Q, pois não existe número racional que elevado ao quadrado 
dê 
3
2
. 
 
Questões 
 
01. (Pref. Jundiaí/SP– Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ 
dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como favorita e os 
demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os alunos que têm ciências como 
disciplina favorita? 
(A) 1/4 
(B) 3/10 
(C) 2/9 
(D) 4/5 
(E) 3/2 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
100 
 
02. (Fundação CASA – Agente de Apoio Operacional – VUNESP) De um total de 180 candidatos, 
2/5 estudam inglês, 2/9 estudam francês, 1/3 estuda espanhol e o restante estuda alemão. O número de 
candidatos que estuda alemão é: 
(A) 6. 
(B) 7. 
(C) 8. 
(D) 9. 
(E) 10. 
 
03. (Fundação CASA – Agente de Apoio Operacional – VUNESP) Em um estado do Sudeste, um 
Agente de Apoio Operacional tem um salário mensal de: salário­base R$ 617,16 e uma gratificação de 
R$ 185,15. No mês passado, ele fez 8 horas extras a R$ 8,50 cada hora, mas precisou faltar um dia e foi 
descontado em R$ 28,40. No mês passado, seu salário totalizou 
(A) R$ 810,81. 
(B) R$ 821,31. 
(C) R$ 838,51. 
(D) R$ 841,91. 
(E) R$ 870,31. 
 
04. (Pref. Niterói) Simplificando a expressão abaixo: 
1,3333…+
3
2
1,5+
4
3
 
 
Obtém-se 
(A) ½. 
(B) 1. 
(C) 3/2. 
(D) 2. 
(E) 3. 
 
05. (SABESP – Aprendiz – FCC) Em um jogo matemático, cada jogador tem direito a 5 cartões 
marcados com um número, sendo que todos os jogadores recebem os mesmos números. Após todos os 
jogadores receberem seus cartões, aleatoriamente, realizam uma determinada tarefa que também é 
sorteada. Vence o jogo quem cumprir a tarefa corretamente. Em uma rodada em que a tarefa era colocar 
os números marcados nos cartões em ordem crescente, venceu o jogador que apresentou a sequência 
(A) −4; −1; √16; √25;
14
3
 
(B) −1; −4; √16; 
14
3
; √25 
(C) −1; −4; 
14
3
; √16; √25 
(D) −4; −1; √16;
14
3
; √25 
(E)−4; −1; 
14
3
; √16; √25 
 
06. (SABESP – Agente de Saneamento Ambiental – FCC) Somando-se certo número positivo x ao 
numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração 2/3 obtém-se como resultado, 
o número 5. Sendo assim, x é igual a 
(A) 52/25. 
(B) 13/6. 
(C) 7/3. 
(D) 5/2. 
(E) 47/23. 
 
07. (SABESP – Aprendiz – FCC) Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as: 
 − 1 real: ¼ das moedas 
− 50 centavos: 1/3 das moedas 
− 25 centavos: 2/5 das moedas 
− 10 centavos: as restantes 
 Mariana totalizou a quantia contida no cofre em 
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101 
 
(A) R$ 62,20. 
(B) R$ 52,20. 
(C) R$ 50,20. 
(D) R$ 56,20. 
(E) R$ 66,20. 
 
08. (PM/SE – Soldado 3ªclasse – FUNCAB) Numa operação policial de rotina, que abordou 800 
pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as 
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas. 
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial? 
(A) 145 
(B) 185 
(C) 220 
(D) 260 
(E) 120 
 
09. (Pref. Jundiaí/SP – Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Quando perguntado sobre 
qual era a sua idade, o professor de matemática respondeu: 
“O produto das frações 9/5 e 75/3 fornece a minha idade!”. 
Sendo assim, podemos afirmar que o professor tem: 
(A) 40 anos. 
(B) 35 anos. 
(C) 45 anos. 
(D) 30 anos. 
(E) 42 anos. 
 
Comentários 
 
01. Alternativa: B. 
Somando português e matemática: 
1
4
+
9
20
=
5 + 9
20
=
14
20
=
7
10
 
O que resta gosta de ciências: 
1 −
7
10
=
3
10
 
 
02. Alternativa: C. 
 
2
5
+
2
9
+
1
3
 
Mmc(3,5,9)=45 
 
 
18+10+15
45
=
43
45
 
O restante estuda alemão: 2/45 
 180 ∙
2
45
= 8 
 
03. Alternativa: D. 
 𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙: 617,16 + 185,15 = 802,31 
 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠: 8,5 ∙ 8 = 68 
 𝑚ê𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91 
Salário foi R$ 841,91. 
 
04. Alternativa: B. 
1,3333...= 12/9 = 4/3 
1,5 = 15/10 = 3/2 
4
3 +
3
2
3
2 +
4
3
=
17
6
17
6
= 1 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
102 
 
05. Alternativa: D. 
 √16 = 4 
 √25 = 5 
 
14
3
= 4,67 
A ordem crescente é: −4; −1; √16;
14
3
; √25 
 
06. Alternativa: B. 
Lá vem o tal do “x” né, mas analise o seguinte, temos a fração 
2
3
, aí ele disse o seguinte: Somando-se 
certo número positivo x ao numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração, 
logo devemos somar “x” no 2 e subtrair “x” de 3, ficando: 
2 + x
3 − x
 
Isso é igual a 5, assim teremos formada nossa equação com números racionais! 
2+x
3−x
= 5, para resolver devemos multiplicar em cruz (como não tem ninguém no denominador do 5, 
devemos colocar o 1). 
 
1.(2 + x) = 5.(3 – x) 
Aplicando a propriedade distributiva: 
2 + x = 15 – 5x 
Letra para um lado e número para o outro, não esquecendo que quando troca de lado inverte o número. 
x + 5x = 15 – 2 
6x = 13 
x = 
13
6
 
Portanto a alternativa correta é a “B”. 
 
07. Alternativa: A. 
1 𝑟𝑒𝑎𝑙: 120 ∙
1
4
= 30 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 
 50 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠:
1
3
∙ 120 = 40 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 
 25 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠:
2
5
∙ 120 = 48 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 
 10 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 120 − 118 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 = 2 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 
 30 + 40 ∙ 0,5 + 48 ∙ 0,25 + 2 ∙ 0,10 = 62,20 
 
Mariana totalizou R$ 62,20. 
 
08. Alternativa: A. 
 800 ∙
3
4
= 600 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 
 
 600 ∙
1
5
= 120 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres 
 800 ∙
1
4
= 200 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠 ou 800-600=200 mulheres 
 
 200 ∙
1
8
= 25 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 
 
Total de pessoas detidas: 120+25=145 
 
09. Alternativa: C. 
 
9
5
∙
75
3
=
675
15
= 45 𝑎𝑛𝑜𝑠 
 
 
 
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103 
 
CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS - I 
 
Os números racionais, são aqueles que podem ser escritos na forma de uma fração a/b onde a e b são 
dois números inteiros, com a condição de que b seja diferente de zero, uma vez que sabemos 
da impossibilidade matemática da divisão por zero. 
Em algum momento em nossas vidas vimos também, que todo número racional pode ser escrito na 
forma de um número decimal periódico, também conhecido como dízima periódica. 
 
Vejam os exemplos de números racionais a seguir: 
3 / 4 = 0,75 = 0, 750000... 
- 2 / 3 = - 0, 666666... 
1 / 3 = 0, 333333... 
2 / 1 = 2 = 2, 0000... 
4 / 3 = 1, 333333... 
- 3 / 2 = - 1,5 = - 1, 50000... 
0 = 0, 000... 
 
Existe, entretanto, outra classe de números que não podem ser escritos na forma de fração a/b, 
conhecidos como números irracionais. 
 
Exemplo: 
O número real abaixo é um número irracional, embora pareça uma dízima periódica: 
x = 0,10100100010000100000... 
 
Observe que o número de zeros após o algarismo 1 aumenta a cada passo. Existem infinitos números 
reais que não são dízimas periódicas e dois números irracionais muito importantes, são: 
e = 2,718281828459045..., 
Pi (𝜋) = 3,141592653589793238462643... 
 
Que são utilizados nas mais diversas aplicações práticas como: cálculos de áreas, volumes, centros 
de gravidade, previsão populacional, etc. 
 
Classificação dos Números Irracionais 
 
- Números reais algébricos irracionais: são raízes de polinômios com coeficientes inteiros. Todo 
número real que pode ser representado através de uma quantidade finita de somas, subtrações, 
multiplicações, divisões e raízes de grau inteiro a partir dos números inteiros é um número algébrico, por 
exemplo: 
 . 
A recíproca não é verdadeira: existem números algébricos que não podem ser expressos através de 
radicais, conforme o teorema de Abel-Ruffini. 
 
- Números reais transcendentes: não são raízes de polinômioscom coeficientes inteiros. Várias 
constantes matemáticas são transcendentes, como pi ( ) e o número de Euler ( ). Pode-se dizer que 
existem mais números transcendentes do que números algébricos (a comparação entre conjuntos 
infinitos pode ser feita na teoria dos conjuntos). 
A definição mais genérica de números algébricos e transcendentes é feito usando-se números 
complexos. 
 
Identificação de Números Irracionais 
Fundamentado nas explanações anteriores, podemos afirmar que: 
- Todas as dízimas periódicas são números racionais. 
- Todos os números inteiros são racionais. 
- Todas as frações ordinárias são números racionais. 
- Todas as dízimas não periódicas são números irracionais. 
- Todas as raízes inexatas são números irracionais. 
- A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional. 
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional. 
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104 
 
Exemplos: 
1) √3 - √3 = 0 e 0 é um número racional. 
- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional. 
 
2) √8 : √2 = √4 = 2 e 2 é um número racional. 
- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional. 
 
3) √5 . √5 = √25 = 5 e 5 é um número racional. 
 
- A união do conjunto dos números irracionais com o conjunto dos números racionais, resulta num 
conjunto denominado conjunto R dos números reais. 
- A interseção do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais, não possui 
elementos comuns e, portanto, é igual ao conjunto vazio ( ∅ ). 
Simbolicamente, teremos: 
 
Q ∪ I = R 
Q ∩ I = ∅ 
 
Questões 
 
01. (TRF 2ª – Técnico Judiciário – FCC) Considere as seguintes afirmações: 
I. Para todo número inteiro x, tem-se 
4𝑥−1 + 4𝑥 + 4𝑥+1
4𝑥−2 + 4𝑥−1
= 16,8 
 
II. (8
1
3 + 0,4444 … ) :
11
135
= 30 
 
III. Efetuando-se (√6 + 2√5
4
) 𝑥(√6 − 2√5
4
) obtém-se um número maior que 5. 
 
Relativamente a essas afirmações, é certo que 
(A) I,II, e III são verdadeiras. 
(B) Apenas I e II são verdadeiras. 
(C) Apenas II e III são verdadeiras. 
(D) Apenas uma é verdadeira. 
(E) I,II e III são falsas. 
 
02. (DPE/RS – Analista Administração – FCC) A soma S é dada por: 
𝑆 = √2 + √8 + 2√2 + 2√8 + 3√2 + 3√8 + 4√2 + 4√8 + 5√2 + 5√8 
Dessa forma, S é igual a 
(A) √90 
(B) √405 
(C) √900 
(D) √4050 
(E) √9000 
 
03. (Câmara de Canitar/SP – Recepcionista – INDEC) O resultado do produto: (2√2 + 1) ∙ (√2 − 1) 
é: 
(A) √2 − 1 
(B) 2 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
105 
 
(C) 2√2 
(D) 3 − √2 
 
04. (CBTU – METROREC – Analista de Gestão – CONSULPLAN) Sejam os números irracionais: x 
= √3, y = √6, z = √12 e w = √24. Qual das expressões apresenta como resultado um número natural? 
(A) yw – xz. 
(B) xw + yz. 
(C) xy(w – z). 
(D) xz(y + w). 
 
05. (DETRAN/RJ- Assistente Técnico de identificação Civil - MAKIYAMA) Assinale a seguir o 
conjunto a que pertence o número √2: 
(A) Números inteiros. 
(B) Números racionais. 
(C) Números inteiros e naturais. 
(D) Números racionais e irracionais. 
(E) Números irracionais. 
 
06. (UFES – Técnico em Contabilidade – UFES) Sejam x e y números reais. É CORRETO afirmar: 
(A) Se x e y são números racionais e não inteiros, então y. x é um número racional e não inteiro. 
(B) Se x é um número irracional e y é um número racional, então y+ x é um número irracional. 
(C) Se x e y são números racionais e não inteiros, então y + x é um número racional e não inteiro. 
(D) Se x é um número irracional e y é um número racional, então y. x é um número irracional. 
(E) Se x e y são números irracionais, então y. x é um número irracional. 
 
Comentários 
 
01. Alternativa: B 
 
I 
4𝑥(4−1+1+4)
4𝑥(4−2+4−1)
 
 
 
1
4
+5
1
16
+
1
4
=
1+20
4
1+4
16
=
21
4
5
16
=
21
4
∙
16
5
=
21∙4
5
= 16,8 
 
II 
 8
1
3 = √8
3
= 2 
10x = 4,4444... 
- x = 0,4444..... 
9x = 4 
x = 4/9 
 
 (2 +
4
9
) :
11
135
=
18+4
9
∙
135
11
=
22
9
∙
135
11
=
2∙135
9
= 30 
 
III 
 √62 − 20
4
= √16
4
= 2 
Portanto, apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. 
 
02. Alternativa: D 
𝑆 = 15√2 + 15√8 
√8 = 2√2 
𝑆 = 15√2 + 30√2 = 45√2 
𝑆 = √452. 2 
𝑆 = √4050 
 
 
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106 
 
03. Alternativa: D 
(2√2 + 1) ∙ (√2 − 1) = 2(√2)
2
− 2√2 + √2 − 1 
= 4 − √2 − 1 = 3 − √2 
 
04. Alternativa: A 
Vamos testar as alternativas: 
A) √6 . √24 − √3 . √12 = √6 . 24 − √3 . 12 = √144 − √36 = 12 − 6 = 6 
 
05. Alternativa: E 
Como √2, não tem raiz exata, logo é um número Irracional 
 
06. Alternativa: B 
Esta questão pede as propriedades dos números irracionais: 
-A soma de um número racional r com um número irracional i é um número irracional r'. 
-O produto de um número racional r, não nulo, por um número irracional i é um número irracional r'. 
-Vejam que a D só estaria correta se cita-se "não nulo". 
-Na letra E não é aplicável a propriedade do fechamento para os irracionais. 
 
 
 
RAZÃO 
 
Razão10 é o quociente (divisão) entre dois números (quantidades, medidas, grandezas). 
 
𝑎
𝑏
 𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0 
Onde: 
 
Você tem que ficar atento ao fato da frase que estiver o contexto, pois depende da ordem em que for 
expressa. 
 
Exemplos 
01. Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A 
razão entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de 
 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠
=
150
3600
=
1
24
 
 
Lemos a fração como: Um vinte e quatro avos ( pronuncia-se “ávos”). 
 
02. Em um processo seletivo diferenciado, os candidatos obtiveram os seguintes resultados: 
− Alana resolveu 11 testes e acertou 5 
− Beatriz resolveu 14 testes e acertou 6 
− Cristiane resolveu 15 testes e acertou 7 
− Daniel resolveu 17 testes e acertou 8 
− Edson resolveu 21 testes e acertou 9 
O candidato contratado, de melhor desempenho, (razão de acertos para número de testes), foi: 
 𝐴𝑙𝑎𝑛𝑎:
5
11
= 0,45 
 
 
10IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva 
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único 
http://educacao.globo.com 
Razões e proporções; 
 
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107 
 
 𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧:
6
14
= 0,42 
 
 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒:
7
15
= 0,46 
 
 𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙:
8
17
= 0,47 
 
 𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛:
9
21
= 0,42 
 
Daniel teve o melhor desempenho pois 0,47 foi o maior número. 
 
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma 
unidade. 
 
Razões Especiais 
 
Escala 
Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então utilizamos a 
escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade). 
 
𝐸 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
 
 
Velocidade Média 
É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades utilizadas são km/h, 
m/s, entre outras. 
𝑉 =
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
Densidade 
É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³, kg/m³, entre 
outras. 
𝐷 =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
 
 
PROPORÇÃO 
 
É uma igualdade entre duas razões. 
 
Dada as razões 
𝑎
𝑏
 e 
𝑐
𝑑
 , à setença de igualdade 
𝑎
𝑏
=
𝑐
𝑑
 chama-se proporção11. 
Onde: 
 
Exemplo 
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a 
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir: 
 
Distância percorrida (em km) 2 4 6 8 ... 
Tempo gasto (em min) 1 2 3 4 ... 
 
 
 
11IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva 
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único 
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108 
 
Nota-seque a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2: 
 
2
1
= 2 ; 
4
2
= 2 ; 
6
3
= 2 ; 
8
4
= 2 
Então: 
 
2
1
=
4
2
= 
6
3
=
8
4
 
 
Dizemos que os números da sucessão (2,4,6, 8, ...) são diretamente proporcionais aos números da 
sucessão (1,2,3,3, 4, ...). 
 
Propriedades da Proporção 
 
1 - Propriedade Fundamental 
 
O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é, a. d = b. c 
 
Exemplo 
Na proporção 
45
30
=
9
6
 ,(lê-se: “45 está para 30, assim como 9 está para 6.), aplicando a propriedade 
fundamental, temos: 45.6 = 30.9 = 270 
 
2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a 
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo). 
 
𝑎
𝑏
=
𝑐
𝑑
 → 
𝑎 + 𝑏
𝑎
=
𝑐 + 𝑑
𝑐
 𝑜𝑢 
𝑎 + 𝑏
𝑏
=
𝑐 + 𝑑
𝑑
 
 
Exemplo 
2
3
=
6
9
 → 
2 + 3
2
=
6 + 9
6
→
5
2
=
15
6
= 30 𝑜𝑢 
2 + 3
3
=
6 + 9
9
→
5
3
=
15
9
= 45 
 
3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim 
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo). 
 
𝑎
𝑏
=
𝑐
𝑑
 → 
𝑎 − 𝑏
𝑎
=
𝑐 − 𝑑
𝑐
 𝑜𝑢 
𝑎 − 𝑏
𝑏
=
𝑐 − 𝑑
𝑑
 
 
Exemplo 
2
3
=
6
9
 → 
2 − 3
2
=
6 − 9
6
→
−1
2
=
−3
6
= −6 𝑜𝑢 
2 − 3
3
=
6 − 9
9
→
−1
3
=
−3
9
= −9 
 
4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está 
para o seu consequente. 
 
𝑎
𝑏
=
𝑐
𝑑
 → 
𝑎 + 𝑐
𝑏 + 𝑑
=
𝑎
𝑏
 𝑜𝑢 
𝑎 + 𝑐
𝑏 + 𝑑
=
𝑐
𝑑
 
 
Exemplo 
2
3
=
6
9
 → 
2 + 6
3 + 9
=
2
3
 →
8
12
=
2
3
= 24 𝑜𝑢 
2 + 6
3 + 9
=
6
9
 →
8
12
=
6
9
= 72 
 
5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada 
antecedente está para o seu consequente. 
 
𝑎
𝑏
=
𝑐
𝑑
 → 
𝑎 − 𝑐
𝑏 − 𝑑
=
𝑎
𝑏
 𝑜𝑢 
𝑎 − 𝑐
𝑏 − 𝑑
=
𝑐
𝑑
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
109 
 
Exemplo 
6
9
=
2
3
 → 
6 − 2
9 − 3
=
6
9
 →
4
6
=
6
9
= 36 𝑜𝑢 
6 − 2
9 − 3
=
2
3
 →
4
6
=
2
3
= 12 
 
Problemas envolvendo razão e proporção 
01. Em uma fundação, verificou-se que a razão entre o número de atendimentos a usuários internos e 
o número de atendimento total aos usuários (internos e externos), em um determinado dia, nessa ordem, 
foi de 3/5. Sabendo que o número de usuários externos atendidos foi 140, pode-se concluir que, no total, 
o número de usuários atendidos foi: 
A) 84 
B) 100 
C) 217 
D) 280 
E) 350 
 
Resolução: 
Usuários internos: i 
Usuários externos: e 
Sabemos que neste dia foram atendidos 140 externos → e = 140 
𝑖
𝑖+𝑒
=
3
5
=
𝑖
𝑖+140
 , usando o produto dos meios pelos extremos temos 
 
5i = 3(i + 140) → 5i = 3i + 420 → 5i – 3i = 420 → 2i = 420 → i = 
420
2
 → i = 210 
i + e = 210 + 140 = 350 
Resposta “E” 
 
02. Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram aprovadas 1800. A razão do número de 
candidatos aprovados para o total de candidatos participantes do concurso é: 
A) 2/3 
B) 3/5 
C) 5/10 
D) 2/7 
E) 6/7 
 
Resolução: 
 
 
Resposta “B” 
 
03. Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados, 
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos 
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos 
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa 
ordem, foi de: 
A) 2:3 
B) 1:3 
C) 1:6 
D) 3:4 
E) 2:5 
 
Resolução: 
Se 
2
5
 chegaram atrasados 
1 −
2
5
=
3
5
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 
2
5
∙
1
4
=
1
10
 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 =
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
=
1
10
3
5
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
110 
 
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 =
1
10
∙
5
3
=
1
6
 𝑜𝑢 1: 6 
 
Resposta “C” 
 
Questões 
 
01. (Pref. de Cerquilho/SP – Professor de Ensino Fundamental I – Metro Capital Soluções/2018) 
Durante um campeonato de tiro ao alvo, José disparou 12 vezes. Sabendo que a razão do número de 
acertos para o total de disparos foi de 3/4 (três quartos), quantos disparos José acertou? 
(A) 7. 
(B) 10. 
(C) 4. 
(D) 7. 
(E) 9. 
 
02. (Colégio Pedro II – Professor – Colégio Pedro II/2018) O trabalho infantil é um dos mais graves 
problemas do país. 
 
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD 2015), mais de 2,7 milhões de 
crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estão em situação de trabalho no Brasil – no mundo, são 152 
milhões que estão no trabalho precoce. 
 
Disponível em: http://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br. Acesso em: 30 jul. 2018 
De acordo com os dados apresentados, a fração que representa o número de meninas em situação 
de trabalho infantil no Brasil é: 
(A) 2/3 
(B) 5/10 
(C) 9/27 
(D) 94/100 
 
03. (FUNCABES – Escriturário – PROMUN/2018) Em um concurso público em que participaram 3000 
candidatos, 1800 foram aprovados. A razão do número de candidatos aprovados para o total de 
candidatos participantes do concurso é: 
(A) 2/3 
(B) 3/5 
(C) 5/10 
(D) 2/7 
 
04. (MPE/SP – Oficial de Promotoria – VUNESP) Alfredo irá doar seus livros para três bibliotecas da 
universidade na qual estudou. Para a biblioteca de matemática, ele doará três quartos dos livros, para a 
biblioteca de física, um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros. O número de 
livros doados para a biblioteca de física será 
(A) 16. 
(B) 22. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
111 
 
(C) 20. 
(D) 24. 
(E)18. 
 
05. (EBSERH/HUPA – Técnico em Informática – IDECAN) Entre as denominadas razões especiais 
encontram-se assuntos como densidade demográfica, velocidade média, entre outros. Supondo que a 
distância entre Rio de Janeiro e São Paulo seja de 430 km e que um ônibus, fretado para uma excursão, 
tenha feito este percurso em 5 horas e 30 minutos. Qual foi a velocidade média do ônibus durante este 
trajeto, aproximadamente, em km/h? 
(A) 71 km/h 
(B) 76 km/h 
(C) 78 km/h 
(D) 81 km/h 
(E) 86 km/h. 
 
06. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA) Em uma ação policial, foram apreendidos 1 
traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou que 
o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras 
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg 
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que, 
para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou 
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas. 
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas. 
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas. 
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas. 
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas. 
 
07. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de Educação Básica – GR Consultoria e Assessoria) Eu tenho 
duas réguas, uma que ao quebrar ficou com 24 cm de comprimento e a outra tem 30 cm, portanto, a 
régua menor é quantos por cento da régua maior? 
(A) 90% 
(B) 75% 
(C) 80% 
(D) 85% 
 
08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Uma cidade A, com 120 km de vias, 
apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias 
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A, 
é 
(A) 119 km. 
(B) 121 km. 
(C) 123 km. 
(D) 125 km. 
(E) 127 km. 
 
09. (FINEP – Assistente – CESGRANRIO) Maria tinha 450 ml de tinta vermelha e 750 ml de tinta 
branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca com os 450 ml detinta 
vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta branca. 
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram? 
(A) 75 
(B) 125 
(C) 175 
(D) 375 
(E) 675 
 
10. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular 
está para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso desse salão, foram colocados 
somente ladrilhos quadrados inteiros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de ladrilhos, no sentido do 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
112 
 
comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número mínimo de ladrilhos necessários para revestir 
totalmente esse piso foi igual a 
(A) 588. 
(B) 350. 
(C) 454. 
(D) 476. 
(E) 382. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: E 
A razão do número de acertos para o total é de 
3
4
 e o total de disparos foi 12, assim a proporção fica 
da seguinte forma: 
3
4
=
𝑥
12
 
4x = 3.12 
4x = 36 
x = 
36
4
 
x = 9 
 
02. Resposta: C 
Vamos resolver este pela forma mais simples, nos dados apresentados temos que 2 em cada 3 
crianças em situação de trabalho infantil são do sexo masculino, assim sobra apenas 1 em cada 3 para 
o sexo feminino, em fração seria 
1
3
, mas não temos esta resposta, porém temos 
9
27
 que nada mais é que 
1
3
 porém não está simplificado, assim 
1
3
=
9
27
. 
 
03. Resposta: B 
De acordo com a ordem que foi expressa devemos ter 1800 no numerador e 3000 será o denominador, 
ficando assim: 
1800
3000
, simplificando: 
18
30
=
3
5
 
 
04. Resposta: E 
X = total de livros 
Matemática = ¾ x, restou ¼ de x 
Física = 
1
3
.
1
4
 = 1/12 
Química = 36 livros 
Logo o número de livros é: 
3𝑥
4
 + 
1𝑥
12
 + 36 = x 
Fazendo o m.m.c. dos denominadores (4,12) = 12 
Logo: 
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥
12
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥 → 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 =
432
2
→ 𝑥 = 216 
 
Como a Biblioteca de Física ficou com 1/12x, logo teremos: 
1
12
. 216 =
216
12
= 18 
 
05. Resposta: C 
5h30min = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações. 
430
5,5
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ 
 
06. Resposta: C 
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras 
ervas. Podemos escrever em forma de razão 
2
5
, logo: 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
113 
 
2
5
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠 
 
07. Resposta: C 
Como é a razão do menor pelo maior temos: 24/30 = 0,80. 100 = 80% 
 
08. Resposta: A 
A razão da cidade A será: 
51
120
 
 
A da cidade B será: 
𝑐𝑜𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠
280
 
 
Como seguem a mesma proporção teremos a seguinte proporção: 
51
120
= 
𝑥
280
 
 
120.x = 51. 280 → x = 14280 / 120 → x = 119 km 
 
09. Resposta: A 
Como temos duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta branca a fração ficará 
2
3
temos 
ainda que ela utilizou 450ml de tinta vermelha, então vamos encontrar o quanto ela utilizou de tinta branca 
e depois descobrir o quanto sobrou do total (750ml) 
2
3
= 
450
𝑥
 
2x = 450. 3 → x = 1350 / 2 → x = 675 ml de tinta branca foram utilizadas. 
Sobraram: 750 ml – 675 ml = 75 ml 
 
10. Resposta: A 
Chamando de C o comprimento e de L a largura, teremos a seguinte proporção 
𝐶
𝐿
= 
4
3
 
Como no comprimento foram utilizados 28 ladrilhos, teremos C = 28 e substituindo na proporção, ficará: 
28
𝐿
= 
4
3
 
 
4L = 28. 3 
L = 
84
4
 
L = 21 ladrilhos 
Como teremos 28 ladrilhos no comprimento e 21 na largura, a quantidade total será dada pela área 
dessa região retangular, ou seja, o produto do comprimento pela largura. 
Assim, o total de ladrilhos foi de 28. 21 = 588. 
 
 
 
Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou 
simplesmente de porcentagem12. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um 
"todo" se está referenciando. 
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”). 
 
𝒙% =
𝒙
𝟏𝟎𝟎
 
 
 
12IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva 
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único 
http://www.porcentagem.org 
http://www.infoescola.com 
Porcentagem. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
114 
 
Exemplos: 
01. A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre 
02/02/2013 e 02/02/2014. 
 
 
Notamos que a razão entre os rendimentos e o saldo em 02/02/2013 é: 
 
50
500
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴; 
 
50
400
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵. 
 
Quem obteve melhor rentabilidade? 
 
Resolução: 
Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100), 
para isso, vamos simplificar as frações acima: 
 
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒
50
500
=
10
100
, = 10% 
 
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒
50
400
=
12,5
100
, = 12,5% 
 
Com isso podemos concluir que Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco 
B. 
 
Uma outra maneira de expressar será apenas dividir o numerador pelo denominador, ou seja: 
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒
50
500
= 0,10 = 10% 
 
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒
50
400
= 0,125 = 12,5% 
 
02. Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de 
rapazes na classe? 
Resolução: 
 
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 
18
30
 . Devemos expressar essa razão na forma 
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que: 
18
30
=
𝑥
100
⟹ 𝑥 = 60 
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo: 
18
30
= 0,60(. 100%) = 60% 
 
Lucro e Prejuízo 
 
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. 
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja negativa, temos prejuízo(P). 
 
Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C). 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
115 
 
Podemos ainda escrever: 
C + L = V ou L = V - C 
P = C – V ou V = C - P 
 
A forma percentual é: 
 
 
Exemplos: 
01. Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar: 
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo; 
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda. 
 
Resolução: 
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Lucro = R$ 25,00 
 
𝑎)
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜
. 100% ≅ 33,33% 𝑏)
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎
. 100% = 25% 
 
02. O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% 
sobre o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é: 
A) R$ 25,00 
B) R$ 70,50 
C) R$ 75,00 
D) R$ 80,00 
E) R$ 125,00 
 
Resolução: 
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC). 
 
C + L = V → C + 0,25. C = V → 1,25. C = 100 → C = 80,00 
Resposta D 
 
Aumento e Desconto Percentuais 
 
A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 +
𝒑
𝟏𝟎𝟎
).V . 
Logo: 
VA = (𝟏 +
𝒑
𝟏𝟎𝟎
).V 
 
Exemplos: 
01. Aumentar um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois: 
(1 +
20
100
).V = (1+0,20).V = 1,20.V 
 
02. Aumentar um valor V de 200%, equivale a multiplicá-lo por 3, pois: 
(1 +
200
100
).V = (1+2).V = 3.V 
 
03. Aumentando-se os lados a e b de um retângulo de 15% e 20%, respectivamente, a área do 
retângulo é aumentada de: 
(A)35% 
(B)30% 
(C)3,5% 
(D)3,8% 
(E) 38% 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
116 
 
Resolução: 
Área inicial: a.b 
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) → 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%. 
Logo, alternativa E. 
 
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 −
𝒑
𝟏𝟎𝟎
).V. 
Logo: 
V D = (𝟏 −
𝒑
𝟏𝟎𝟎
).V 
 
Exemplos: 
01. Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois: 
(1 −
20
100
). V = (1-0,20). V = 0, 80.V 
 
02. Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por0,60, pois: 
(1 −
40
100
). V = (1-0,40). V = 0, 60.V 
 
03. O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual 
era o seu valor antes do desconto? 
 
Temos que V D = 115, p = 8% e V =? é o valor que queremos achar. 
V D = (1 −
𝑝
100
). V → 115 = (1-0,08).V → 115 = 0,92V → V = 115/0,92 → V = 125 
O valor antes do desconto é de R$ 125,00. 
 
A esse valor final de (𝟏 +
𝒑
𝟏𝟎𝟎
) ou (𝟏 −
𝒑
𝟏𝟎𝟎
), é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil 
para resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no 
valor do produto. 
 
Abaixo a tabela com alguns fatores de multiplicação: 
 
 
Aumentos e Descontos Sucessivos 
 
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou 
aumentos, fazemos uso dos fatores de multiplicação. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
01. Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um único aumento de...? 
 
Utilizando VA = (1 +
𝑝
100
).V → V. 1,1, como são dois de 10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 
Analisando o fator de multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos significam um único 
aumento de 21%. 
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 21% e não a 20%. 
 
02. Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um único desconto de: 
 
Utilizando VD = (1 −
𝑝
100
).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . . Analisando o fator de multiplicação 0,64, 
observamos que esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim o valor pago com o 
desconto. Para sabermos o valor que representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo: 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
117 
 
 100% - 64% = 36% 
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%. 
 
03. Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, 
um desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto? 
 
Utilizando VA = (1 +
𝑝
100
).V para o aumento e VD = (1 −
𝑝
100
).V, temos: 
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo 
em uma única equação: 
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200 
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00 
 
Questões 
 
01. (MPE/GO – Auxiliar Administrativo – MPE/GO/2018) João e Miguel são filhos de Pedro e 
recebem pensão alimentícia do pai no percentual de 20% sobre o seu salário, cada um. Considerando 
que os rendimentos de Pedro são de R$ 2.400,00 mensais, quantos reais sobram para Pedro no final do 
mês? 
(A) R$ 1.510,00 
(B) R$ 1.920,00 
(C) R$ 960,00 
(D) R$ 1.440,00 
(E) R$ 480,00 
 
02. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – MPE/GO/2018) Joana foi trazer compras. Encontrou um vestido 
de 150 reais. Descobriu que se pagasse à vista teria um desconto de 35%. Depois de muito pensar, Joana 
pagou à vista o tal vestido. 
Quanto ela pagou? 
 
(A) 120,00 reais; 
(B) 112,50 reais 
(C) 127,50 reais. 
(D) 97,50 reais. 
(E) 95,00 reais. 
 
03. (SABESP – Agente de Saneamento Ambiental – FCC/2018) O preço de um automóvel, à vista, 
é de R$ 36.000,00 e um certo financiamento permite que esse mesmo automóvel seja pago em 18 
parcelas mensais idênticas de R$ 2.200,00. Sendo assim, optando por financiar a compra do automóvel, 
o valor total a ser pago pelo automóvel, em relação ao preço à vista, aumentará em 
(A) 20%. 
(B) 12%. 
(C) 10%. 
(D) 15%. 
(E) 22%. 
 
04. (SANEAGO/GO – Agente de Saneamento – UFG/2018) As vendas de Natal em 2017 nos 
shopping centers cresceram 6% em relação a 2016, movimentando R$ 51,2 bilhões [O Estado de S. 
Paulo, 27/12/2017, p. B1]. De acordo com essas informações, o valor movimentado, em bilhões, pelos 
shopping centers com as compras de Natal em 2016 foi, aproximadamente, de 
(A) R$ 45,13 
(B) R$ 48,20 
(C) R$ 48,30 
(D) R$ 50,14 
 
05. (SEAD/AP – Assistente Administrativo – FCC/2018) Em uma empresa, o departamento de 
recursos humanos fez um levantamento a respeito do número de dependentes de cada funcionário e 
organizou os resultados na seguinte tabela: 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
118 
 
 
A porcentagem dos funcionários que têm exatamente um dependente é igual a 
(A) 60%. 
(B) 40%. 
(C) 50%. 
(D) 33%. 
(E) 66%. 
 
06. (LIQUIGÁS – Assistente Administrativo – CESGRANRIO/2018) Um comerciante comprou 
algumas geladeiras, ao preço unitário de R$ 1.550,00, e conseguiu vender apenas algumas delas. Em 
cada geladeira vendida, o comerciante obteve um lucro de 16% sobre o preço de compra, e o lucro total 
obtido com todas as geladeiras vendidas foi de R$ 26.040,00. 
Quantas geladeiras o comerciante vendeu? 
(A) 15 
(B) 45 
(C) 75 
(D) 105 
(E) 150 
 
07. (Câm. de Chapecó/SC – Assistente de Legislação e Administração – OBJETIVA) Em 
determinada loja, um sofá custa R$ 750,00, e um tapete, R$ 380,00. Nos pagamentos com cartão de 
crédito, os produtos têm 10% de desconto e, nos pagamentos no boleto, têm 8% de desconto. Com base 
nisso, realizando-se a compra de um sofá e um tapete, os valores totais a serem pagos pelos produtos 
nos pagamentos com cartão de crédito e com boleto serão, respectivamente: 
(A) R$ 1.100,00 e R$ 1.115,40. 
(B) R$ 1.017,00 e R$ 1.039,60. 
(C) R$ 1.113,00 e R$ 1.122,00. 
(D) R$ 1.017,00 e R$ 1.010,00. 
 
08. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST) Uma loja compra televisores por R$ 1.500,00 
e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é diminuído em 
35%. Qual o preço do televisor na liquidação? 
(A) R$ 1.300,00 
(B) R$ 1.315,00 
(C) R$ 1.330,00 
(D) R$ 1.345,00 
(E) R$ 1.365,00 
 
09. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) O preço de venda de um produto, 
descontado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%, 
os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o preço de 
venda é superior ao de compra? 
(A) 67%. 
(B) 61%. 
(C) 65%. 
(D) 63%. 
(E) 69%. 
 
10. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a 
seguinte promoção: 
Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade. 
Na compra de duas embalagens com 12 unidades cada, ganhe 25% de desconto no valor da segunda 
embalagem. 
 
Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro 
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi: 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
119 
 
(A) R$ 33,60 
(B) R$ 28,60 
(C) R$ 26,40 
(D) R$ 40,80 
(E) R$ 43,20 
 
11. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – GR Consultoria e Assessoria) Marcos 
gastou 30% de 50% da quantia que possuía e mais 20% do restante. A porcentagem que lhe sobrou do 
valor, que possuía é de: 
(A) 58% 
(B) 68% 
(C) 65% 
(D) 77,5% 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D 
Para resolver esta questão devemos encontrar 20% do salário de Pedro, ou seja: 
2.400,00 x 20% = 2400 x 0,20 = 480,00 
que é o valor que ele paga de pensão, mas como são 2 filhos será 480 + 480 = 960,00, portanto o 
valor que ele recebe será de 2400 – 960 = 1440,00. 
 
02. Resposta: D 
Vamos calcular quanto representa 35% de 150 reais. 
150 x 0,35 = 52,50 (é o valor do desconto) 
Logo o valor do vestido à vista será de: 150,00 – 52,50 = 97,50. 
 
03. Resposta: C 
Primeiramente vamos encontrar o valor o automóvel financiado em 18 parcelas de 2.200: 
18 x 2.200 = 39.600. 
Agora basta fazermos uma regra de três simples onde o valor à vista de 36.000,00 será os 100% e do 
resultado o que aumentar além dos 100% será o valor da porcentagem de acréscimo. 
36000 ---- 100 
39600 ---- x 
36000x = 39600 . 100 
36000x = 3960000 
x = 
3960000
36000
= 110 
Assim o valor financiado passou a ser 110%, logo o aumento foi de 110 – 100 = 10% 
 
04. Resposta: C 
Primeiramente devemos saber que 51,2 bilhões já está com o aumento de 6% então ele representa 
106%, agora basta descobrir o valor ante do aumento, atravésde uma regra de três simples. 
 
51,2 ---- 106 
 x ---- 100 
106x = 51,2 . 100 
106x = 5120 
x = 
5120
106
 = 48,30 aproximadamente. 
 
05. Resposta: B 
Aqui devemos ficar atentos pois existe uma pegadinha, observe que o número de funcionários que têm 
um ou mais dependentes é de 15, e na outra coluna o número de funcionários que têm dois ou mais 
dependentes é de 5, assim estes 5 já estão inclusos nos 5, portanto o total de funcionários será 10 + 15 
= 25 e também temos que o número de funcionários que terão apenas 1 dependente será 15 – 5 = 10 
funcionários. 
Vamos agora encontrar a porcentagem dos funcionários que têm exatamente um dependente: 
10
25
= 0,40 = 40% 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
120 
 
06. Resposta: D 
O primeiro passo é saber quanto que o comerciante lucra por geladeira, com ele lucra 16%, basta 
encontrar 16% de 1550. 
0,16 x 1550 = 248 
Assim o valor que ele lucra por geladeira será 248, mas 26040 foi o valor total de lucro, portanto para 
saber quantas geladeiras ele vendeu devemos dividir o lucro total pelo lucro de uma geladeira. 
26040
248
= 105 
Vendeu 105 geladeiras no total. 
 
07. Resposta: B 
Vamos encontrar o valor pago pelo sofá e pelo tapete em cada uma das formas de pagamento: 
 
Cartão de crédito: 
10
100
 (750 + 380) = 0,10 . 1130 = 113 
1130 – 113 = R$ 1017,00 
Boleto: 
8
100
. (750 + 380) = 0,08 . 1130 = 90,4 
1130 – 90,4 = R$ 1039,60 
 
08. Resposta: E 
Vamos encontrar o preço que ele revende e depois dar o desconto sob esse preço de revenda. 
Preço de revenda: 1500 + 40% = 1500 + 1500 x 0,40 = 1500 + 600 = 2100 
Preço com desconto: 2100 – 35% =2100 – 0,35 x 2100 = 2100 – 735 = R$ 1365,00 
 
09. Resposta: A 
Preço de venda: V 
Preço de compra: C 
V – 0,16V = 1,4C 
0,84V = 1,4C 
 
𝑉
𝐶
=
1,4
0,84
= 1,67 
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra. 
 
10. Resposta: A 
Vamos encontrar o valor da primeira embalagem: 
2,40 . 12 = 28,80 
Agora como tem desconto de 25% na segunda embalagem, vamos encontrar seu valor (100% - 25% 
= 75%): 
28,80. 0,75 = 21,60 
O total que ele gastou foi de 
28,80 + 21,60 = 50,40 
Como ele revendeu cada lata por 3,50 ele terá recebido um total de: 
3,50 x 24 = 84,00 
O lucro então foi de: 
R$ 84,00 – R$ 50,40 = R$ 33,60 
 
11. Resposta: B 
De um total de 100%, temos que ele gastou 30% de 50% = 30%.50% = 15% foi o que ele gastou, 
sobrando: 100% - 15% = 85%. Desses 85% ele gastou 20%, logo 20%.85% = 17%, sobrando: 
85% - 17% = 68%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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121 
 
 
 
TRIÂNGULOS 
 
Triângulo é um polígono de três lados. É o polígono que possui o menor número de lados. É o único 
polígono que não tem diagonais. Todo triângulo possui alguns elementos e os principais são: vértices, 
lados, ângulos, alturas, medianas e bissetrizes. 
 
1. Vértices: A, B e C. 
2. Lados: AB̅̅ ̅̅ ,BC̅̅̅̅ e AC̅̅̅̅ . 
3. Ângulos internos: a, b e c. 
 
Altura: É um segmento de reta traçada a partir de um vértice de forma a encontrar o lado oposto ao 
vértice formando um ângulo reto. BH̅̅ ̅̅ é uma altura do triângulo. 
 
 
 
Mediana: É o segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto. BM̅̅ ̅̅ é uma mediana. 
 
 
 
Bissetriz: É a semirreta que divide um ângulo em duas partes iguais. O ângulo B̂ está dividido ao meio 
e neste caso Ê = Ô. 
 
 
 
Ângulo Interno: Todo triângulo possui três ângulos internos, na figura são Â, B̂ e Ĉ 
 
 
Ângulo Externo: É formado por um dos lados do triângulo e pelo prolongamento do lado adjacente a 
este lado, na figura são D̂, Ê e F̂ (na cor em destaque). 
Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e 
espaciais; áreas e volumes; raciocínio geométrico. 
 
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122 
 
Classificação 
O triângulo pode ser classificado de duas maneiras: 
 
1- Quanto aos lados: 
 
Triângulo Equilátero: Os três lados têm medidas iguais, m(AB̅̅ ̅̅ ) = m(BC̅̅̅̅ ) = m(AC̅̅̅̅ ) e os três ângulos 
iguais. 
 
 
Triângulo Isósceles: Tem dois lados com medidas iguais, m(AB̅̅ ̅̅ ) = m(AC̅̅̅̅ ) e dois ângulos iguais. 
 
 
 
Triângulo Escaleno: Todos os três lados têm medidas diferentes, m(AB̅̅ ̅̅ ) ≠ m(AC̅̅̅̅ ) ≠ m(BC̅̅̅̅ ) e os três 
ângulos diferentes. 
 
 
2 - Quanto aos ângulos: 
 
Triângulo Acutângulo: Todos os ângulos internos são agudos, isto é, as medidas dos ângulos são 
menores do que 90º. 
 
 
Triângulo Obtusângulo: Um ângulo interno é obtuso, isto é, possui um ângulo com medida maior do 
que 90º. 
 
 
Triângulo Retângulo: Possui um ângulo interno reto (90° graus). 
 
 
 
 
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123 
 
Propriedade dos ângulos 
 
1- Ângulos Internos: a soma dos três ângulos internos de qualquer triângulo é igual a 180°. 
 
 
a + b + c = 180º 
 
2- Ângulos Externos: Consideremos o triângulo ABC onde as letras minúsculas representam os 
ângulos internos e as respectivas letras maiúsculas os ângulos externos. Temos que em todo triângulo 
cada ângulo externo é igual à soma de dois ângulos internos apostos. 
 
 
 
 = b̂ + ĉ; B̂ = â + ĉ e Ĉ = â + b̂ 
 
Semelhança de triângulos 
Dois triângulos são semelhantes se tiverem, entre si, os lados correspondentes proporcionais e os 
ângulos congruentes (iguais). 
 
Dados os triângulos acima, onde: 
AB̅̅ ̅̅
DE̅̅ ̅̅
=
BC̅̅̅̅
EF̅̅̅̅
=
AC̅̅̅̅
DF̅̅̅̅
 
 
e  = D̂ B̂ = Ê Ĉ = F̂, então os triângulos ABC e DEF são semelhantes e escrevemos ABC~DEF. 
 
Critérios de semelhança 
1- Dois ângulos congruentes: Se dois triângulos tem, entre si, dois ângulos correspondentes 
congruentes iguais, então os triângulos são semelhantes. 
 
 
Nas figuras ao lado: Â = D̂ e Ĉ = F̂ 
 
então: ABC ~ DEF 
 
2- Dois lados congruentes: Se dois triângulos tem dois lados correspondentes proporcionais e os 
ângulos formados por esses lados também são congruentes, então os triângulos são semelhantes. 
 
 
Nas figuras ao lado: 
AB̅̅ ̅̅
EF̅̅̅̅
=
BC̅̅̅̅
FG̅̅̅̅
→
6
3
=
8
4
= 2 
então: ABC ~ EFG 
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124 
 
3- Três lados proporcionais: Se dois triângulos têm os três lados correspondentes proporcionais, 
então os triângulos são semelhantes. 
 
 
Nas figuras ao lado: 
𝐴𝐶̅̅ ̅̅
𝑅𝑇̅̅ ̅̅
=
𝐴𝐵̅̅ ̅̅
𝑅𝑆̅̅̅̅
=
𝐵𝐶̅̅ ̅̅
𝑆𝑇̅̅̅̅
→
3
1,5
=
5
2,5
=
4
2
= 2 
 
então: ABC ~ RST 
 
 
Observação: temos três critérios de semelhança, porém o mais utilizado para resolução de exercícios, 
isto é, para provar que dois triângulos são semelhantes, basta provar que eles tem dois ângulos 
correspondentes congruentes (iguais). 
 
Casos de congruência 
 
1º LAL (lado, ângulo, lado): dois lados congruentes e ângulos formados também congruentes. 
 
2º LLL (lado, lado, lado): três lados congruentes. 
 
3º ALA (ângulo, lado, ângulo): dois ângulos congruentes e lado entre os ângulos congruente. 
 
4º LAA (lado, ângulo, ângulo): congruência do ângulo adjacente ao lado, e congruência do ângulo 
oposto ao lado. 
 
 
 
 
 
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125 
 
Questões 
 
01. (PC/PR – Perito Criminal – IBFC/2017) Com relação à semelhança de triângulos, analise as 
afirmativas a seguir: 
I. Dois triângulos são semelhantes se, e se somente se, possuem os três ângulos ordenadamente 
congruentes. 
II. Dois triângulos são semelhantes se, e se somente se, possuem os lados homólogos proporcionais. 
III. Dois triângulos são semelhantes se, e se somente se, possuem os três ângulos ordenadamente 
congruentes e os lados homólogos proporcionais. 
Nessas condições, está correto o que se afirma em: 
(A) I e II, apenas 
(B) II e III, apenas 
(C) I e III, apenas 
(D) I, II e III 
(E) II, apenas 
 
02. Na figura abaixo AB̅̅ ̅̅ = AC̅̅̅̅ , CB̅̅̅̅ = CD̅̅̅̅ , a medida do ângulo DĈB é: 
 
(A) 34° 
(B) 72° 
(C) 36° 
(D) 45° 
(E) 30° 
 
03. Na figura seguinte, o ângulo AD̂Cé reto. O valor em graus do ângulo CB̂D é igual a: 
 
(A) 120° 
(B) 110° 
(C) 105° 
(D) 100° 
(E) 95° 
 
04. Na figura abaixo, o triângulo ABC é retângulo em A, ADEF é um quadrado, AB = 1 e AC = 3. Quanto 
mede o lado do quadrado? 
 
(A) 0,70 
(B) 0,75 
(C) 0,80 
(D) 0,85 
(E) 0,90 
 
 
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126 
 
05. Em uma cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco, 
que estacionou a aproximadamente 50 m do solo. Um helicóptero do Exército, situado a aproximadamente 
30 m acima do objeto iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura seguinte. A sombra projetada 
pelo disco no solo tinha em torno de 16 m de diâmetro. 
 
Sendo assim, pode-se concluir que a medida, em metros, do raio desse disco-voador é 
aproximadamente: 
(A) 3 
(B) 4 
(C) 5 
(D) 6 
(E) 7 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D. 
Todas as afirmações estão corretas pois em todos os casos os triângulos são semelhantes. 
 
02. Resposta: C. 
Na figura dada, temos três triângulos: ABC, ACD e BCD. Do enunciado AB = AC, o triângulo ABC 
tem dois lados iguais, então ele é isósceles e tem dois ângulos iguais: 
AĈB = AB̂C = x. A soma dos três ângulos é igual a 180°. 
36° + x + x = 180° 
2x = 180° - 36° 
2x = 144 
x = 144 : 2 
x = 72 
Logo: AĈB = AB̂C = 72° 
Também temos que CB = CD, o triângulo BCD é isósceles: 
CB̂D = CD̂B = 72°, sendo y o ângulo DĈB, a soma é igual a 180°. 
72° + 72° + y = 180° 
144° + y = 180° 
y = 180° - 144° 
y = 36º 
 
03. Resposta: D. 
Na figura temos três triângulos. Do enunciado o ângulo AD̂C = 90° (reto). 
O ângulo BD̂C = 30° → AD̂B = 60º. 
 
O ângulo CB̂D (x) é ângulo externo do triângulo ABD, então: 
x = 60º + 40° (propriedade do ângulo externo) 
x = 100° 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
127 
 
04. Resposta: B. 
Sendo x o lado do quadrado: 
 
 
Temos que provar que dois dos triângulos da figura são semelhantes. 
O ângulo BÂC é reto, o ângulo CF̂E é reto e o ângulo AĈB é comum aos triângulos ABC e CEF, logo 
estes dois triângulos são semelhantes. As medidas de seus lados correspondentes são proporcionais: 
AB̅̅ ̅̅
EF̅̅ ̅̅ =
AC̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅
CF̅̅ ̅̅ 
1
x
=
3
3−x
 (multiplicando em “cruz”) 
 
3x = 1.(3 – x) 
3x = 3 – x 
3x + x = 3 
4x = 3 
x = ¾ 
x = 0,75 
 
05. Resposta: A. 
Da figura dada, podemos observar os seguintes triângulos: 
 
Os triângulos ABC e ADE são isósceles. A altura divide as bases em duas partes iguais. E esses dois 
triângulos são semelhantes, pois os dois ângulos das bases de cada um são congruentes. Então: 
CG̅̅ ̅̅
EF̅̅ ̅̅ =
AG̅̅ ̅̅
AF̅̅ ̅̅ 
 
8
r
=
80
30
 
 
8r = 8.3 
r = 3 m 
 
TEOREMA DE PITÁGORAS 
 
Em todo triângulo retângulo, o maior lado é chamado de hipotenusa e os outros dois lados são os 
catetos. 
 
 
No exemplo ao lado: 
- a é a hipotenusa. 
- b e c são os catetos. 
 
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128 
 
- “Em todo triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”. 
 
a2 = b2 + c2 
 
Exemplos 
 
01. Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Matemática, escreveu um poema do qual extraímos 
o fragmento abaixo: 
Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma 
Incógnita. 
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do Ápice à Base: uma figura Ímpar; olhos romboides, boca 
trapezoide, corpo retangular, seios esferoides. 
Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram no Infinito. 
“Quem és tu” – indagou ele em ânsia Radical. 
“Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.” (Millôr Fernandes – 
Trinta Anos de Mim Mesmo). 
A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao Teorema de Pitágoras, deveria dar a 
seguinte resposta: 
(A) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.” 
(B) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.” 
(C) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da Hipotenusa.” 
(D) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da Hipotenusa.” 
(E) Nenhuma das anteriores. 
 
Resposta: D. 
 
02. Um barco partiu de um ponto A e navegou 10 milhas para o oeste chegando a um ponto B, depois 
5 milhas para o sul chegando a um ponto C, depois 13 milhas para o leste chagando a um ponto D e 
finalmente 9 milhas para o norte chegando a um ponto E. Onde o barco parou relativamente ao ponto de 
partida? 
(A) 3 milhas a sudoeste. 
(B) 3 milhas a sudeste. 
(C) 4 milhas ao sul. 
(D) 5 milhas ao norte. 
(E) 5 milhas a nordeste. 
 
Resposta: 
 
 
x2 = 32 + 42 
x2 = 9 + 16 
x2 = 25 
x = √25 = 5 
 
03. Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 13 cm e um dos catetos mede 5 cm, qual é a medida 
do outro cateto? 
(A) 10 
(B) 11 
(C) 12 
(D) 13 
(E) 14 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
129 
 
Resposta: 
 
132 = x2 + 52 
169 = x2 + 25 
169 – 25 = x2 
x2 = 144 
x = √144 = 12 cm 
 
04. A diagonal de um quadrado de lado l é igual a: 
(A) 𝑙√2 
(B) 𝑙√3 
(C) 𝑙√5 
(D) 𝑙√6 
(E) Nenhuma das anteriores. 
 
Resposta: 
 
 
𝑑2 = 𝑙2 + 𝑙2 
𝑑2 = 2𝑙2 
𝑑 = √2𝑙2 
𝑑 = 𝑙√2 
 
05. Durante um vendaval, um poste de iluminação de 9 m de altura quebrou-se em um ponto a certa 
altura do solo. A parte do poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade superior encostou no solo 
a uma distância de 3 m da base dele, conforme a figura abaixo. A que altura do solo se quebrou o poste? 
 
(A) 4 m 
(B) 4,5 m 
(C) 5 m 
(D) 5,5 m 
(E) 6 m 
 
Resposta: 
 
(9 – x)2 = x2 + 33 
92 – 2.9.x + x2 = x2 + 9 
81 – 18x = 9 
81 – 9 = 18x 
72 = 18x 
x =
72
18
 
x = 4 m 
 
 
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130 
 
Questões 
 
01. (Pref. de Jacundá/PA – Psicólogo – INAZ) Em fase treino, um maratonista parte de um ponto 
inicial A percorrendo 2 km em linha reta até o ponto B, girando 90° para a esquerda e percorre mais 1,5 
km parando no ponto C. Se o maratonista percorresse em linha reta do ponto A até o ponto C, 
percorreria: 
(A) 3500 m 
(B) 500 m 
(C) 2500 m 
(D) 3000 m 
(E) 1800 m 
 
02. (IBGE – Agente de Pesquisas e Mapeamento – CESGRANRIO) Na Figura a seguir, PQ mede 6 
cm, QR mede 12 cm, RS mede 9 cm, e ST mede 4 cm. 
 
A distância entre os pontos P e T, em cm, mede: 
(A) 17 
(B) 21 
(C) 18 
(D) 20 
(E) 19 
 
03. (UNIFESP – Técnico de Segurança do Trabalho – VUNESP) Um muro com 3,2 m de altura está 
sendo escorado por uma barra de ferro, de comprimento AB, conforme mostra a figura. 
 
O comprimento, em metros, da barra de ferro 
(A) 3,2. 
(B) 3,0. 
(C) 2,8. 
(D) 2,6. 
(E) 2,4. 
 
04. (Pref. de Marilândia/ES – Auxiliar Administrativo – IDECAN) Tales desenhou um triângulo 
retângulo com as seguintes medidas, todas dadas em centímetros. 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
131 
 
Qual é o perímetro deste triângulo? 
(A) 6 cm 
(B) 9 cm 
(C) 12 cm 
(D) 15 cm 
(E) 18 cm 
 
Comentários 
 
01. Resposta: C. 
AC representa a hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são 2Km = 2000 m e 1,5Km = 1500m. 
AC² = 2² + 1,5² 
AC² = 4 + 2,25 
AC = 2,5Km = 2500 m. 
 
02. Resposta: A. 
Observe que PQ = 6 e RS= 9 e também são retas paralelas então podemos somar elas como se 
puxasse a reta RS pra cima formando uma reta só. Total 15cm. Ortogonalmente a reta QR fecha um 
triângulo retângulo com essa reta que fechamos juntando PQ e RS. Assim, ficamos com um triângulo 
retângulo com catetos 15 e 8. Aplicando Pitágoras, teremos a medida da hipotenusa que é a reta PT = 
17cm, que representa a distância ente P e T. 
 
03. Resposta: B. 
Observe que a altura do solo até o ponto B é dada por 3,2 -0,80 = 2,4m, agora basta utilizar o Teorema 
de Pitágoras para resolvermos esta questão: 
AB² = 1,8² + 2,4² 
AB² = 3,24 + 5,76 = 9 
AB = 3m. 
 
04. Resposta: C. 
Basta resolver pelo teorema de Pitágoras e depois resolver a equação que será formada. 
(x+1)²= (x-1)² + x² 
x² + 2x + 1 = x² - 2x +1 + x² 
x²-4x = 0 
x(x-4) = 0 
x = 0 (não convém utilizarmos pois o lado de um triângulo não pode ser nulo) 
ou x – 4 = 0 
x = 4. 
Assim os lados são: 
3, 4, 5, logo o perímetro será a soma de todos os lados: 3+ 4 + 5 = 12. 
 
QUADRILÁTEROS 
 
Quadrilátero é todo polígono com as seguintes propriedades: 
- Tem 4 lados. 
- Tem 2 diagonais. 
- A soma dos ângulos internos Si = 360º 
- A soma dos ângulos externos Se = 360º 
 
Observação: é o único polígono em que Si = Se 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
132 
 
No quadrilátero acima, observamos alguns elementos geométricos: 
- Os vértices são os pontos: A, B, C e D. 
- Os ângulos internos são A, B, C e D. 
- Os lados são os segmentos: AB̅̅ ̅̅ , BC̅̅̅̅ , CD̅̅̅̅ e AD̅̅ ̅̅ . 
 
Observação: Ao unir os vértices opostos de um quadrilátero qualquer, obtemos sempre dois triângulos 
e como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus, concluímos que a soma 
dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360 graus. 
 
 
 
Quadriláteros Notáveis: 
Trapézio: É todo quadrilátero tem dois paralelos. 
 
 
- AB̅̅ ̅̅ é paralelo a CD̅̅̅̅ 
 
Os trapézios podem ser: 
- Retângulo: dois ângulos retos. 
- Isósceles: lados não paralelos congruentes (iguais). 
- Escaleno: os quatro lados diferentes. 
 
 
 
Paralelogramo: É o quadrilátero que tem lados opostos paralelos. Num paralelogramo, os ângulos 
opostos são congruentes e os lados apostos também são congruentes. 
 
 
- AB̅̅ ̅̅ //CD̅̅̅̅ e AD̅̅ ̅̅ //BC̅̅̅̅ 
- AB̅̅ ̅̅ = CD̅̅̅̅ e AD̅̅ ̅̅ = BC̅̅̅̅ (lados opostos iguais) 
- Â = Ĉ e B̂ = D̂ (ângulos opostos iguais) 
- AC̅̅̅̅ ≠ BD̅̅ ̅̅ (duas diagonais diferentes) 
 
Os paralelogramos mais importantes recebem nomes especiais: 
 
- Losango: 4 lados congruentes 
- Retângulo: 4 ângulos retos (90 graus) 
- Quadrado: 4 lados congruentes e 4 ângulos retos. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
133 
 
 
 
Observações: 
- No retângulo e no quadrado as diagonais são congruentes (iguais) 
- No losango e no quadrado as diagonais são perpendiculares entre si (formam ângulo de 90°) e são 
bissetrizes dos ângulos internos (dividem os ângulos ao meio). 
 
Fórmulas da área dos quadriláteros: 
1 - Trapézio: A =
(B+b).h
2
, onde B é a medida da base maior, b é a medida da base menor e h é medida 
da altura. 
2 - Paralelogramo: A = b.h, onde b é a medida da base e h é a medida da altura. 
3 - Retângulo: A = b.h 
4 - Losango: A =
D.d
2
, onde D é a medida da diagonal maior e d é a medida da diagonal menor. 
5 - Quadrado: A = l2, onde l é a medida do lado. 
 
Exemplos 
 
01. Determine a medida dos ângulos indicados: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
Resolução 
01. Respostas: a = 70º; b = 162º e c = 18º. 
a) x + 105° + 98º + 87º = 360º 
x + 290° = 360° 
x = 360° - 290° 
x = 70º 
 
b) x + 80° + 82° = 180° 
x + 162° = 180° 
x = 180º - 162º 
x = 18° 
18º + 90º + y + 90º = 360° 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
134 
 
y + 198° = 360° 
y = 360º - 198° 
y = 162º 
 
c) 3a / 2 + 2a + a / 2 + a = 360º 
(3a + 4a + a + 2a) / 2 = 720° /2 
10a = 720º 
a = 720° / 10 
a = 72° 
 72° + b + 90° = 180° 
b + 162° = 180° 
b = 180° - 162° 
b = 18°. 
 
Questões 
 
01. Com relação aos quadriláteros, assinale a alternativa incorreta: 
(A) Todo quadrado é um trapézio. 
(B) Todo retângulo é um paralelogramo. 
(C) Todo quadrado é um losango. 
(D) Todo trapézio é um paralelogramo. 
(E) Todo losango é um paralelogramo. 
 
02. Na figura, ABCD é um trapézio isósceles, onde AD = 4, CD = 1, A = 60° e a altura vale 2√3. A área 
desse trapézio é 
 
(A) 4. 
(B) (4√3)/3. 
(C) 5√3. 
(D) 6√3. 
(E) 7. 
 
03. A figura abaixo é um trapézio isósceles, onde a, b, c representam medidas dos ângulos internos 
desse trapézio. Determine a medida de a, b, c. 
 
(A) a = 63°, b = 117° e c = 63° 
(B) a = 117°, b = 63° e c = 117° 
(C) a = 63°, b = 63° e c = 117° 
(D) a = 117°, b = 117° e c = 63° 
(E) a = b = c = 63° 
 
04. Sabendo que x é a medida da base maior, y é a medida da base menor, 5,5 cm é a medida da 
base média de um trapézio e que x - y = 5 cm, as medidas de x e y são, respectivamente: 
(A) 3 e 8 
(B) 5 e 6 
(C) 4 e 7 
(D) 6 e 5 
(E) 8 e 3 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
135 
 
05. (Câmara de Sumaré – Escriturário – VUNESP/2017) A figura, com dimensões indicadas em 
centímetros, mostra um painel informativo ABCD, de formato retangular, no qual se destaca a região 
retangular R, onde x > y. 
 
Sabendo-se que a razão entre as medidas dos lados correspondentes do retângulo ABCD e da região 
R é igual a 5/2, é correto afirmar que as medidas, em centímetros, dos lados da região R, indicadas por 
x e y na figura, são, respectivamente, 
(A) 80 e 64. 
(B) 80 e 62. 
(C) 62 e 80. 
(D) 60 e 80. 
(E) 60 e 78. 
 
06. (UEM – Técnico Administrativo – UEM/2017) Rui fez um canteiro retangular de 12,5 m de 
comprimento por 6 m de largura. Então a área deste canteiro, em m², é igual a 
(A) 18,5. 
(B) 37. 
(C) 72. 
(D) 74. 
(E) 75. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D. 
Trata-se de uma pergunta teórica. 
a) V → o quadrado tem dois lados paralelos, portanto é um trapézio. 
b) V → o retângulo tem os lados opostos paralelos, portanto é um paralelogramo. 
c) V → o quadrado tem os lados opostos paralelos e os 4 lados congruentes, portanto é um losango. 
d) F 
e) V → o losango tem lados opostos paralelos, portanto é um paralelogramo. 
 
02. Resposta: D. 
De acordo com e enunciado, temos: 
 
 
- sen60º = 
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
 → 
√3
2
=
ℎ
4
 → 2h = 4√3 → h = 2√3 
 
- cos60º = 
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
 → 
1
2
=
𝑥
4
 → 2x = 4 → x = 2 
 
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136 
 
- base maior AB = x + 1 + x = 2 + 1 + 2 = 5 
 
- base menor CD = 1 
 
A = 
(𝐵+𝑏).ℎ
2
 → A = 
(5+1).2√3
2
 → A = 6√3 
 
03. Resposta: C. 
Em um trapézio isósceles como o da figura, os ângulos da base são congruentes e os ângulos 
superiores também são congruentes. E a soma de uma superior mais um da base é igual a 180°. 
c = 117° 
a + 117° = 180° 
a = 180° - 117° 
a = 63° 
b = 63° 
 
04. Resposta: E. 
 
x + y = 11 
x - y = 5 
_________ 
2x + 0 = 16 
2x = 16/2 
x = 8 
x + y = 11 
8 + y = 11 
y = 11 – 8 
y = 3 
 
05. Resposta: A. 
 Pelo critério de razões temos: 
200/x = 5/2 
5x = 400 
x = 400/5 
x = 80 
160/y = 5/2 
5y= 320 
y = 320/5 
y = 64 
 
06. Resposta: E. 
A área de um retângulo é comprimento x largura, então: 
12,5 x 6 = 75,0 
 
CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO 
 
Circunferência: A circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que estão 
localizados a uma mesma distância r de um ponto fixo denominado o centro da circunferência. Esta talvez 
seja a curva mais importante no contexto das aplicações. 
 
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137 
 
 
 
Círculo: (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo O é 
menor ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O 
círculo é a reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma. No gráfico 
acima, a circunferência é a linha de cor verde escuro que envolve a região verde claro, enquanto o círculo 
é toda a região pintada de verde reunida com a circunferência. 
 
Pontos interiores de um círculo e exteriores a um círculo 
 
Pontos interiores: Os pontos interiores de um círculo são os pontos do círculo que não estão na 
circunferência. 
 
 
 
Pontos exteriores: Os pontos exteriores a um círculo são os pontos localizados fora do círculo. 
 
Raio, Corda e Diâmetro 
 
Raio: Raio de uma circunferência (ou de um círculo) é um segmento de reta com uma extremidade no 
centro da circunferência (ou do círculo) e a outra extremidade num ponto qualquer da circunferência. Na 
figura abaixo, os segmentos de reta OA̅̅ ̅̅ , OB̅̅̅̅ e OC̅̅̅̅ são raios. 
 
Corda: Corda de uma circunferência é um segmento de reta cujas extremidades pertencem à 
circunferência (ou seja, um segmento que une dois pontos de uma circunferência). Na figura abaixo, os 
segmentos de reta AC̅̅̅̅ e DE̅̅ ̅̅ são cordas. 
 
Diâmetro: Diâmetro de uma circunferência (ou de um círculo) é uma corda que passa pelo centro da 
circunferência. Observamos que o diâmetro é a maior corda da circunferência. Na figura abaixo, o 
segmento de reta AC̅̅̅̅ é um diâmetro. 
 
 
 
Posições relativas de uma reta e uma circunferência 
 
Reta secante: Uma reta é secante a uma circunferência se essa reta intercepta a circunferência em 
dois pontos quaisquer, podemos dizer também que é a reta que contém uma corda. 
 
Reta tangente: Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a circunferência 
em um único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato. Na figura 
ao lado, o ponto P é o ponto de tangência e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta tangente à 
circunferência. 
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138 
 
 
 
Reta externa (ou exterior): é uma reta que não tem ponto em comum com a circunferência. Na figura 
abaixo a reta t é externa. 
 
 
Propriedades das secantes e tangentes 
Se uma reta s, secante a uma circunferência de centro O, intercepta a circunferência em dois pontos 
distintos A e B e se M é o ponto médio da corda AB, então o segmento de reta OM é perpendicular à reta 
secante s. 
 
Se uma reta s, secante a uma circunferência de centro O, intercepta a circunferência em dois pontos 
distintos A e B, a perpendicular às retas que passam pelo centro O da circunferência, passa também pelo 
ponto médio da corda AB. 
 
 
Seja OP um raio de uma circunferência, onde O é o centro e P um ponto da circunferência. Toda reta 
perpendicular ao raio OP é tangente à circunferência no ponto de tangência P. 
 
 
Toda reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao raio no ponto de tangência. 
 
Posições relativas de duas circunferências 
 
Reta tangente comum: Uma reta que é tangente a duas circunferências ao mesmo tempo é 
denominada uma tangente comum. Há duas possíveis retas tangentes comuns: a interna e a externa. 
 
 
Ao traçar uma reta ligando os centros de duas circunferências no plano, esta reta separa o plano em 
dois semiplanos. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão no mesmo semiplano, 
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139 
 
temos uma reta tangente comum externa. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão 
em semiplanos diferentes, temos uma reta tangente comum interna. 
 
Circunferências internas: Uma circunferência C1 é interna a uma circunferência C2, se todos os 
pontos do círculo C1 estão contidos no círculo C2. Uma circunferência é externa à outra se todos os seus 
pontos são pontos externos à outra. 
 
 
 
Circunferências concêntricas: Duas ou mais circunferências com o mesmo centro, mas com raios 
diferentes são circunferências concêntricas. 
 
Circunferências tangentes: Duas circunferências que estão no mesmo plano, são tangentes uma à 
outra, se elas são tangentes à mesma reta no mesmo ponto de tangência. 
 
 
As circunferências são tangentes externas uma à outra se os seus centros estão em lados opostos da 
reta tangente comum e elas são tangentes internas uma à outra se os seus centros estão do mesmo lado 
da reta tangente comum. 
 
Circunferências secantes: são aquelas que possuem somente dois pontos distintos em comum. 
 
 
Segmentos tangentes: Se AP e BP são segmentos de reta tangentes à circunferência nos ponto A e 
B, então esses segmentos AP e BP são congruentes. 
 
 
ÂNGULOS (OU ARCOS) NA CIRCURFERÊNCIA 
 
Ângulo central: é um ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência. Este ângulo 
determina um arco na circunferência, e a medida do ângulo central e do arco são iguais. 
 
 
 
O ângulo central determina na circunferência um arco 𝐴�̂� e sua medida é igual a esse arco. 
 
α = AB̂ 
 
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140 
 
Ângulo Inscrito: é um ângulo cujo vértice está sobre a circunferência. 
 
 
 
O ângulo inscrito determina na circunferência um arco 𝐴�̂� e sua medida é igual à metade do arco. 
α =
AB̂
2
 
 
Ângulo Excêntrico Interno: é formado por duas cordas da circunferência. 
 
 
 
O ângulo excêntrico interno determina na circunferência dois arcos AB e CD e sua medida é igual à 
metade da soma dos dois arcos. 
α =
AB̂ + CD̂
2
 
 
Ângulo Excêntrico Externo: é formado por duas retas secantes à circunferência. 
 
O ângulo excêntrico externo determina na circunferência dois arcos 𝐴�̂� e 𝐶�̂� e sua medida é igual à 
metade da diferença dos dois arcos. 
 
 α =
AB̂ − CD̂
2
 
 
Questões 
 
01. O valor de x na figura abaixo é: 
 
 
(A) 90° 
(B) 92° 
(C) 96° 
(D) 98° 
(E) 100° 
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141 
 
02. Na figura abaixo, qual é o valor de y? 
 
 
(A) 30° 
(B) 45° 
(C) 60° 
(D) 35° 
(E) 25° 
 
03. Na figura seguinte, a medida do ângulo x, em graus, é: 
 
(A) 80° 
(B) 82° 
(C) 84° 
(D) 86° 
(E) 90° 
 
04. A medida do arco x na figura abaixo é: 
 
(A) 15° 
(B) 20° 
(C) 25° 
(D) 30° 
(E) 45° 
 
05. Uma reta é tangente a uma circunferência quando: 
(A) tem dois pontos em comum. 
(B) tem três pontos em comum. 
(C) não tem ponto em comum. 
(D) tem um único ponto em comum. 
(E) nda 
 
Comentários 
 
01. Resposta: B. 
O ângulo dado na figura (46°) é um ângulo inscrito, portanto é igual à metade do arco x: 
 
 46° =
𝑥
2
 
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142 
 
 x = 46°.2 
 x = 92° 
 
02. Resposta: D. 
O ângulo da figura é um ângulo excêntrico externo, portanto é igual à metade da diferença dos dois 
arcos dados. 
 
 𝑦 =
110°−40°
2
 
 
 𝑦 =
70°
2
= 35° 
 
03. Resposta: C. 
O ângulo x é um ângulo excêntrico interno, portanto é igual à metade da soma dos dois arcos. 
 𝑥 =
108°+60°
2
 
 𝑥 =
168°
2
= 84° 
 
04. Resposta: A. 
O ângulo de 55 é um ângulo excêntrico interno, portanto é igual à metade da soma dos dois arcos. 
 
 55° =
95°+𝑥
2
 
 55°. 2 = 95° + 𝑥 
 110° − 95° = 𝑥 
 𝑥 = 15° 
 
05. Resposta: D. 
Questão teórica 
 
PERÍMETRO E ÁREA DAS FIGURAS PLANAS 
 
Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana. 
Exemplo: 
 
 
Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm 
 
Perímetros de algumas das figuras planas: 
 
 
 
 
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143 
 
Área: é a medida da superfície de uma figura plana. 
A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, uma superfície correspondente a um 
quadrado que tem 1 m de lado. 
 
 
Fórmulas de área das principais figuras planas: 
 
1) Retângulo 
 - sendo b a base e h a altura: 
 
 
2. Paralelogramo 
- sendo b a base e h a altura: 
 
 
3. Trapézio 
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura: 
 
 
4. Losango 
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor: 
 
5. Quadrado 
- sendo l o lado: 
 
6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido. 
 
I) sendo dados a base b e a altura h: 
 
 
II) sendo dados as medidas dos três lados a, b e c: 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
144 
 
III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles: 
 
 
IV) triângulo equilátero (tem os três lados iguais): 
 
 
V) circunferência inscrita: 
 
VI) circunferência circunscrita: 
 
 
Questões 
 
01. A área de um quadrado cuja diagonal mede 2√7 cm é, em cm2, igual a: 
(A) 12 
(B) 13 
(C) 14 
(D) 15 
(E) 16 
 
02. (BDMG - Analista de Desenvolvimento – FUMARC) Corta-se um arame de 30 metros em duas 
partes. Com cada uma das partes constrói-se um quadrado. Se S é a soma das áreas dos dois quadrados, 
assim construídos, entãoo menor valor possível para S é obtido quando: 
(A) o arame é cortado em duas partes iguais. 
(B) uma parte é o dobro da outra. 
(C) uma parte é o triplo da outra. 
(D) uma parte mede 16 metros de comprimento. 
 
03. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares 
congruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
145 
 
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-
se que a área total desse terreno é, em m2, igual a: 
(A) 2 400. 
(B) 2 600. 
(C) 2 800. 
(D) 3000. 
(E) 3 200. 
 
04. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC) Ultimamente tem havido muito 
interesse no aproveitamento da energia solar para suprir outras fontes de energia. Isso fez com que, após 
uma reforma, parte do teto de um salão de uma empresa fosse substituída por uma superfície retangular 
totalmente revestida por células solares, todas feitas de um mesmo material. Considere que: 
- células solares podem converter a energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro 
quadrado de célula solar que recebe diretamente a luz do sol é gerada 0,01 watt de potência elétrica; 
- a superfície revestida pelas células solares tem 3,5m de largura por 8,4m de comprimento. 
Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente sobre tais células, a potência elétrica que elas serão 
capazes de gerar em conjunto, em watts, é: 
(A) 294000. 
(B) 38200. 
(C) 29400. 
(D) 3820. 
(E) 2940. 
 
05. (CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um terreno retangular de perímetro 200m está à 
venda em uma imobiliária. Sabe-se que sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o metro 
quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o valor pago por este terreno? 
(A) R$ 10.000,00. 
(B) R$ 100.000,00. 
(C) R$ 125.000,00. 
(D) R$ 115.200,00. 
(E) R$ 100.500,00. 
 
06. Uma pessoa comprou 30 m2 de piso para colocar em uma sala retangular de 4 m de largura, porém, 
ao medir novamente a sala, percebeu que havia comprado 3,6 m2 de piso a mais do que o necessário. O 
perímetro dessa sala, em metros, é de: 
(A) 21,2. 
(B) 22,1. 
(C) 23,4. 
(D) 24,3. 
(E) 25,6 
 
07. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) A pipa, também conhecida como 
papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. Para 
montar a pipa, representada na figura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas 
varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha. 
As varetas são fixadas conforme a figura, formando a estrutura da pipa. A linha é passada em todas 
as pontas da estrutura, e o papel é colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa fique 
de fora. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
146 
 
Na figura, a superfície sombreada corresponde ao papel de seda que forma o corpo da pipa. A área 
dessa superfície sombreada, em centímetros quadrados, é: 
(A) 576. 
(B) 704. 
(C) 832. 
(D) 1 150. 
(E) 1 472. 
 
08. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP) Para efeito decorativo, um arquiteto 
dividiu o piso de rascunho um salão quadrado em 8 regiões com o formato de trapézios retângulos 
congruentes (T), e 4 regiões quadradas congruentes (Q), conforme mostra a figura: 
 
 
Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo for igual a 24 m², então a área total 
desse piso é, em m², igual a 
(A) 324 
(B) 400 
(C) 225 
(D) 256 
(E) 196 
 
Comentários 
 
01.Resposta: C. 
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal: 
 
Utilizando o Teorema de Pitágoras: 
 d2 = l2 + l2 
 (2√7)
2
= 2l2 
 4.7 = 2l2 
 2l2 = 28 
 l2 =
28
2
 
 A = 14 cm2 
 
02. Resposta: A. 
- um quadrado terá perímetro x 
 o lado será l =
x
4
 e o outro quadrado terá perímetro 30 – x 
o lado será l1 =
30−x
4
, sabendo que a área de um quadrado é dada por S = l2, temos: 
S = S1 + S2 
S=l²+l1² 
S = (
x
4
)
2
+ (
30−x
4
)
2
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
147 
 
S =
x2
16
+
(30−x)2
16
, como temos o mesmo denominador 16: 
 
 S =
x2+302−2.30.x+x2
16
 
 S =
x2+900−60x+x2
16
 
 S =
2x2
16
−
60x
16
+
900
16
, 
 
sendo uma equação do 2º grau onde a = 2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice 
que e dado pela fórmula: x =
−b
2a
, então: 
 
 xv =
−(
−60
16
)
2.
2
16
=
60
16
4
16
 
xv =
60
16
.
16
4
=
60
4
= 15, 
 
logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15. 
 
03. Resposta: D. 
Observando a figura temos que cada retângulo tem lados medindo x e 0,8x: 
Perímetro = x + 285 
8.0,8x + 6x = x + 285 
6,4x + 6x – x = 285 
11,4x = 285 
x = 285:11,4 
x = 25 
Sendo S a área do retângulo: 
S= b.h 
S= 0,8x.x 
S = 0,8x2 
Sendo St a área total da figura: 
St = 6.0,8x2 
St = 4,8.252 
St = 4,8.625 
St = 3000 
 
04. Resposta: E. 
Retângulo com as seguintes dimensões: 
Largura: 3,5 m = 350 cm 
Comprimento: 8,4 m = 840 cm 
A = 840.350 
A = 294.000 cm2 
Potência = 294.000.0,01 = 2940 
 
05. Resposta: D. 
Comprimento: x 
Largura: x – 28 
Perímetro = 200 
x + x + x – 28 + x – 28 = 200 
4x – 56 = 200 
4x = 200 + 56 
x = 256 : 4 
x = 64 
Comprimento: 64 
Largura: 64 – 28 = 36 
Área: A = 64.36 = 2304 m2 
Preço = 2304.50,00 = 115.200,00 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
148 
 
06. Resposta: A. 
Do enunciado temos que foram comprados 30 m2 de piso e que a sala tem 4 m de largura. Para saber 
o perímetro temos que calcular o comprimento desta sala. 
- houve uma sobra de 3,6 m2, então a área da sala é: 
A = 30 – 3,6 
A = 26,4 m2 
- sendo x o comprimento: 
x.4 = 26,4 
x = 26,4 : 4 
x = 6,6 m (este é o comprimento da sala) 
 
- o perímetro (representado por 2p na geometria) é a soma dos 4 lados da sala: 
2p = 4 + 4 + 6,6 + 6,6 = 21,2 m 
 
07. Resposta: C. 
A área procurada é igual a área de um triângulo mais a área de um retângulo. 
 
A = AT + AR 
 
A = 
32.20
2
+ 16.32 
 
A = 320 + 512 = 832 
 
08. Resposta: D. 
 
O destaque da figura corresponde a base maior do nosso trapézio, e podemos perceber que equivale 
a 2x e a base menor x, portanto: 
𝐴 =
𝑏 + 𝐵
2
∙ ℎ 
24 =
𝑥 + 2𝑥
2
∙ 𝑥 
 
48 = 3𝑥2 
X²=16 
Substituindo: A total =4x 4x=16x²=1616=256 m² 
 
ÁREA DO CIRCULO E SUAS PARTES 
 
I- Círculo: 
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de 
Siracusa, mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele concluiu que quanto mais lados tem 
um polígono regular mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste polígono tende 
ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é 
semiperímetro e a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 =
2𝜇𝑟
2
. 𝑟, então temos: 
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
149 
 
II- Coroa circular: 
É uma região compreendida entre dois círculos concêntricos (tem o mesmo centro). A área da coroa 
circular é igual a diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo menor. A = 𝜋R2 – 𝜋r2, como temos 
o 𝜋 como fator comum, podemos colocá-lo em evidência, então temos: 
 
 
 
III- Setor circular: 
É uma região compreendida entre dois raios distintos de um círculo. O setor circular tem como 
elementos principais o raio r, um ângulo central 𝛼 e o comprimento do arco l, então temos duas fórmulas: 
 
 
 
IV- Segmento circular: 
É uma região compreendida entre um círculo e uma corda (segmento que une dois pontos de uma 
circunferência) deste círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos que subtrair a área de 
um triângulo da área de um setor circular, então temos: 
 
 
 
Questões 
 
01. (SEDUC/RJ – Professor – Matemática – CEPERJ) A figura abaixo mostra três círculos, cada 
um com 10 cm de raio, tangentes entre si. 
 
Considerando √3 ≅ 1,73 e 𝜋 ≅ 3,14, o valor da área sombreada,em cm2, é: 
(A) 320. 
(B) 330. 
(C) 340. 
(D) 350. 
(E) 360. 
 
02. (Câmara Municipal de Catas Altas/MG - Técnico em Contabilidade – FUMARC) A área de um 
círculo, cuja circunferência tem comprimento 20𝜋 cm, é: 
(A) 100𝜋 cm2. 
(B) 80 𝜋 cm2. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
150 
 
(C) 160 𝜋 cm2. 
(D) 400 𝜋 cm2. 
 
03. (PETROBRÁS - Inspetor de Segurança - CESGRANRIO) Quatro tanques de armazenamento de 
óleo, cilíndricos e iguais, estão instalados em uma área retangular de 24,8 m de comprimento por 20,0 m 
de largura, como representados na figura abaixo. 
 
Se as bases dos quatro tanques ocupam 
2
5
 da área retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base 
de cada tanque? 
Dado: use 𝜋=3,1 
(A) 2. 
(B) 4. 
(C) 6. 
(D) 8. 
(E) 16. 
 
04. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) Na figura a seguir, OA = 10 cm, OB = 
8 cm e AOB = 30°. 
 
Qual, em cm², a área da superfície hachurada. Considere π = 3,14? 
(A) 5,44 cm². 
(B) 6,43 cm². 
(C) 7,40 cm². 
(D) 8,41 cm². 
(E) 9,42 cm². 
 
05. (U. F. de Uberlândia-MG) Uma indústria de embalagens fábrica, em sua linha de produção, discos 
de papelão circulares conforme indicado na figura. Os discos são produzidos a partir de uma folha 
quadrada de lado L cm. Preocupados com o desgaste indireto produzido na natureza pelo desperdício de 
papel, a indústria estima que a área do papelão não aproveitado, em cada folha utilizada, é de (100 - 25π) 
cm2. 
 
Com base nas informações anteriores, é correto afirmar que o valor de L é: 
(A) Primo 
(B) Divisível por 3. 
(C) Ímpar. 
(D) Divisível por 5. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
151 
 
06. Na figura abaixo está representado um quadrado de lado 4 cm e um arco de circunferência com 
centro no vértice do quadrado. Qual é a área da parte sombreada? 
 
(A) 2(4 – π) cm2 
(B) 4 – π cm2 
(C) 4(4 – π) cm2 
(D) 16 cm2 
(E) 16π cm2 
 
07. Calcular a área do segmento circular da figura abaixo, sendo r = 6 cm e o ângulo central do setor 
igual a 60°: 
 
(A) 6 π - 6√3 cm² 
(B) 2. (2 π - 3√3) cm² 
(C) 3. (4 π - 3√3) cm² 
(D) 3. (1 π - 3√3) cm² 
(E) 3. (2 π - 3√3) cm² 
 
Comentários 
 
01. Resposta: B. 
Unindo os centros das três circunferências temos um triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 = 
20 cm. Então a área a ser calculada será: 
 
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
2
 
𝐴 =
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
2
+ 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 
𝐴 =
𝜋𝑟2
2
+ 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 
 
𝐴 =
𝜋𝑟2
2
+
𝑙2√3
4
 
𝐴 =
(3,14 ∙ 102)
2
+
202 ∙ 1,73
4
 
𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
400 ∙ 1,73
4
 
 𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330 
 
02. Resposta: A. 
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C = 2π.r, Então: 
C = 20π 
2π.r = 20π 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
152 
 
r =
20π
2π
 
r = 10 cm 
A = π.r2 → A = π.102 → A = 100π cm2 
 
03. Resposta: D. 
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h) 
Aret = 24,8.20 
Aret = 496 m2 
 
4.Acirc = 
2
5
.Aret 
 
4.πr2 = 
2
5
.496 
4.3,1.r2 = 
992
5
 
12,4.r2 = 198,4 
r2 = 198,4 : 12, 4 → r2 = 16 → r = 4 
d = 2r =2.4 = 8 
 
04. Resposta: E. 
OA = 10 cm (R = raio da circunferência maior), OB = 8 cm (r = raio da circunferência menor). A área 
hachurada é parte de uma coroa circular que é dada pela fórmula Acoroa = π(R2 – r2). 
Acoroa = 3,14.(102 – 82) 
Acoroa = 3,14.(100 – 64) 
Acoroa = 3,14.36 = 113,04 cm2 
- como o ângulo dado é 30° 
360° : 30° = 12 partes iguais. 
Ahachurada = 113,04 : 12 = 9,42 cm2 
 
05. Resposta: D. 
A área de papelão não aproveitado é igual a área do quadrado menos a área de 9 círculos. Sendo que 
a área do quadrado é A = L2 e a área do círculo A = π.r2. O lado L do quadrado, pela figura dada, é igual 
a 6 raios do círculo. Então: 
6r = L → r = L/6 
A = Aq – 9.Ac 
100 - 25π = L² - 9 π r² (substituir o r) 
100 − 25𝜋 = 𝐿2 − 9𝜋. (
𝐿
6
)
2
→ 100 − 25𝜋 = 𝐿2 − 9. 𝜋.
𝐿2
36
→ 100 − 25𝜋 = 𝐿2 −
𝜋𝐿2
4
 
 
Colocando em evidência o 100 no primeiro membro de e L² no segundo membro: 
100. (1 −
𝜋
4
) = 𝐿2. (1 −
𝜋
4
) → 100 = 𝐿2 → 𝐿 = √100 = 10 
 
06. Resposta: C. 
A área da região sombreada é igual a área do quadrado menos ¼ da área do círculo (setor com ângulo 
de 90°). 
𝐴 = 𝐴𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 −
𝐴𝑐í𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜
4
 → 𝐴 = 𝑙2 −
𝜋. 𝑟2
4
→ 𝐴 = 42 −
𝜋. 42
4
→ 𝐴 = 16 − 4𝜋 
 
Colocando o 4 em evidência: A = 4(4 – π) cm² 
 
07. Resposta: E. 
Asegmento = Asetor - Atriângulo 
Substituindo as fórmulas: 
𝐴𝑠𝑒𝑔 =
𝑎𝜋𝑟2
360°
−
𝑎. 𝑏. 𝑠𝑒𝑛𝑎
2
→ 𝐴𝑠𝑒𝑔 =
60°. 𝜋. 62
360°
−
6.6. 𝑠𝑒𝑛60°
2
→ 𝐴𝑠𝑒𝑔 =
36𝜋
6
− 6.3.
√3
2
 
 
Aseg = 6 π - 9√3 = 3. (2 π - 3√3) cm² 
 
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153 
 
POLIEDROS 
 
Diedros 
Sendo dois planos secantes (planos que se cruzam) α e β, o espaço entre eles é chamado de diedro. 
A medida de um diedro é feita em graus, dependendo do ângulo formado entre os planos. 
 
 
 
Poliedros 
São sólidos geométricos13 ou figuras geométricas espaciais formadas por três elementos básicos: 
faces, arestas e vértices. Chamamos de poliedro o sólido limitado por quatro ou mais polígonos planos, 
pertencentes a planos diferentes e que têm dois a dois somente uma aresta em comum. Veja alguns 
exemplos: 
 
 
Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices 
do poliedro. 
Cada vértice pode ser a interseção de três ou mais arestas. Observando a figura abaixo temos que em 
torno de cada um dos vértices forma-se um triedro. 
 
 
Convexidade 
Um poliedro é convexo se qualquer reta (não paralela a nenhuma de suas faces) o corta em, no 
máximo, dois pontos. Ele não possuí “reentrâncias”. E caso contrário é dito não convexo. 
 
 
Relação de Euler 
Em todo poliedro convexo sendo V o número de vértices, A o número de arestas e F o número de 
faces, valem as seguintes relações de Euler: 
 
 
 
13educacao.uol.com.br 
www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_19t.php 
http://www.infoescola.com 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
154 
 
1) Poliedro Fechado: V – A + F = 2 
 
2) Poliedro Aberto: V – A + F = 1 
 
Observação: Para calcular o número de arestas de um poliedro temos que multiplicar o número de 
faces F pelo número de lados de cada face n e dividir por dois. Quando temos mais de um tipo de face, 
basta somar os resultados. 
𝐴 =
𝑛. 𝐹
2
 
 
Podemos verificar a relação de Euler para alguns poliedros não convexos. Assim dizemos: 
 
Todo poliedro convexo é euleriano, mas nem todo poliedro euleriano é convexo. 
 
 
Exemplos: 
1) O número de faces de um poliedro convexo que possui exatamente oito ângulos triédricos é? 
A cada 8 vértices do poliedro concorrem 3 arestas, assim o número de arestas é dado por 
 
𝐴 =
𝑛. 𝐹
2
→ 𝐴 =
3.8
2
= 12 
 
Pela relação de Euler: V – A + F = 2 → 8 - 12 + F = 2 → F = 6 (o poliedro possui 6 faces). Assim o 
poliedro com essas características é: 
 
 
Soma dos ângulos poliédricos: as faces de um poliedro são polígonos. Sabemos que a soma das 
medidas dos ângulos das faces de um poliedro convexo é dada por: 
S = (v – 2).360º 
 
Poliedros de Platão 
São poliedros que satisfazem as seguintes condições: 
- todas as faces têm o mesmo número n de arestas; 
- todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número m de arestas; 
- for válida a relação de Euler (V – A + F = 2). 
 
Exemplos: 
1) O prisma quadrangular da figura a seguir é um poliedro de Platão. 
 
 
Vejamos se ele atende as condições: 
- todas as 6 faces são quadriláteros (n = 4); 
- todos os ângulos são triédricos (m = 3); 
- sendo V = 8, F = 6 e A = 12, temos: 8 – 12 + 6 = 14 -12 = 2 
 
 
 
 
 
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155 
 
2) O prisma triangular da figura abaixo é poliedro de Platão? 
 
As faces são 2 triangulares e 3 faces são quadrangulares, logo não é um poliedro de Platão, uma vez 
que atende a uma das condições. 
 
- Propriedade: existem exatamentecinco poliedros de Platão (pois atendem as 3 condições). 
Determinados apenas pelos pares ordenados (m,n) como mostra a tabela abaixo. 
 
m n A V F Poliedro 
3 3 6 4 4 Tetraedro 
3 4 12 8 6 Hexaedro 
4 3 12 6 8 Octaedro 
3 5 30 20 12 Dodecaedro 
5 3 30 12 20 Icosaedro 
 
 
 
Poliedros Regulares 
Um poliedro e dito regular quando: 
- suas faces são polígonos regulares congruentes; 
- seus ângulos poliédricos são congruentes; 
Por essas condições e observações podemos afirmar que todos os poliedros de Platão são ditos 
Poliedros Regulares. 
Observação: 
 
 
Todo poliedro regular é poliedro de Platão, mas nem todo poliedro de Platão é poliedro regular. 
 
 
Por exemplo, uma caixa de bombom, como a da figura a seguir, é um poliedro de Platão (hexaedro), 
mas não é um poliedro regular, pois as faces não são polígonos regulares e congruentes. 
 
 
 
A figura se compara ao paralelepípedo que é um hexaedro, e é um poliedro de Platão, mas não é 
considerado um poliedro regular: 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
156 
 
 
 
- Não Poliedros 
 
 
 
 
Os sólidos acima são: Cilindro, Cone e Esfera, são considerados não planos pois possuem suas 
superfícies curvas. 
Cilindro: tem duas bases geometricamente iguais definidas por curvas fechadas em superfície lateral 
curva. 
Cone: tem uma só base definida por uma linha curva fechada e uma superfície lateral curva. 
Esfera: é formada por uma única superfície curva. 
 
- Planificações de alguns Sólidos Geométricos 
 
Poliedro Planificação Elementos 
 
Tetraedro 
 
- 4 faces triangulares 
- 4 vértices 
- 6 arestas 
 
Hexaedro 
 
- 6 faces quadrangulares 
- 8 vértices 
- 12 arestas 
 
Octaedro 
 
 
- 8 faces triangulares 
- 6 vértices 
- 12 arestas 
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157 
 
 
Dodecaedro 
 
-12 faces pentagonais 
- 20 vértices 
- 30 arestas 
 
Icosaedro 
 
- 20 faces triangulares 
- 12 vértices 
- 30 arestas 
 
Questões 
 
01. (POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – Perito Criminal – IFBC/2017) A alternativa que apresenta o número 
total de faces, vértices e arestas de um tetraedro é: 
(A) 4 faces triangulares, 5 vértices e 6 arestas 
(B) 5 faces triangulares, 4 vértices e 6 arestas 
(C) 4 faces triangulares, 4 vértices e 7 arestas 
(D) 4 faces triangulares, 4 vértices e 6 arestas 
(E) 4 faces triangulares, 4 vértices e 5 arestas 
 
02. (ITA – SP) Considere um prisma regular em que a soma dos ângulos internos de todas as faces 
é 7200°. O número de vértices deste prisma é igual a: 
(A) 11 
(B) 32 
(C) 10 
(D) 22 
(E) 20 
 
03. (CEFET – PR) Um poliedro convexo possui duas faces triangulares, duas quadrangulares e quatro 
pentagonais. Logo a soma dos ângulos internos de todas as faces será: 
(A) 3240° 
(B) 3640° 
(C) 3840° 
(D) 4000° 
(E) 4060° 
 
04. Entre as alternativas abaixo, a relação de Euller para poliedros fechados é: 
(A) V – A + F = 1 
(B) V + A + F = 2 
(C) V – A + F = 2 
(D) V – A – F = 2 
(E) V + F – 2 = 2 
 
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158 
 
05. (Unitau) A soma dos ângulos das faces de um poliedro convexo vale 720°. Sabendo-se que o 
número de faces vale 2/3 do número de arestas, pode-se dizer que o número de faces vale: 
(A) 6. 
(B) 4. 
(C) 5. 
(D) 12. 
(E) 9. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D. 
4 faces triangulares 
- 4 vértices 
- 6 arestas 
 
02. Resposta: D. 
Basta utilizar a fórmula da soma dos ângulos poliédricos. 
S = (V – 2).360° 
7200° = (V – 2).360° (passamos o 360° dividindo) 
7200° : 360° = V – 2 
20 = V – 2 
V = 20 + 2 
V = 22 
 
03. Resposta: A. 
Temos 2 faces triangulares, 2 faces quadrangulares e 4 faces pentagonais. 
F = 2 + 2 + 4 
F = 8 
 
𝑨 =
𝟐.𝟑+𝟐.𝟒+𝟒.𝟓
𝟐
=
𝟔+𝟖+𝟐𝟎
𝟐
=
𝟑𝟒
𝟐
= 𝟏𝟕 
 
V – A + F = 2 
V – 17 + 8 = 2 
V = 2 + 17 – 8 
V = 11 
A soma é: 
S = (v – 2).260° 
S = (11 – 2).360° 
S = 9.360° 
S = 3240° 
 
04. Resposta: C. 
 
05. Resposta: B. 
Do enunciado temos S = 720° e que 𝑭 =
𝟐𝑨
𝟑
. 
S = 720° 
(V – 2).360° = 720° 
V – 2 = 720° : 360° 
V – 2 = 2 
V = 2 + 2 
V = 4 
V – A + F = 2 
𝟒 − 𝑨 +
𝟐𝑨
𝟑
= 𝟐 (o mmc é igual a 3) 
 
𝟏𝟐−𝟑𝑨+𝟐𝑨
𝟑
=
𝟔
𝟑
 
 
- 3A + 2A = 6 – 12 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
159 
 
- A = - 6 x(- 1) multiplicando por -1 
A = 6 
 
Se A = 6 ➔ 𝑭 =
𝟐.𝟔
𝟑
=
𝟏𝟐
𝟑
= 𝟒 
 
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 
 
Sólidos Geométricos14 são figuras geométricas que possui três dimensões. Um sólido é limitado por 
um ou mais planos. Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera, dessas figuras 
podemos encontrar o seu volume, pois são figuras geométricas espaciais. 
 
I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases iguais e paralelas. 
 
 
Elementos de um prisma: 
a) Base: pode ser qualquer polígono. 
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as bases. 
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo. 
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as faces laterais. 
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas. 
f) Altura: distância entre as duas bases. 
 
 Classificação: 
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras: 
 
1- Quanto à base: 
- Prisma triangular...........................................................a base é um triângulo. 
- Prisma quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero. 
- Prisma pentagonal........................................................a base é um pentágono. 
- Prisma hexagonal.........................................................a base é um hexágono. 
E, assim por diante. 
 
2- Quanta à inclinação: 
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um ângulo reto (90°). 
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um ângulo diferente de 90°. 
 
 Fórmulas: 
- Área da Base 
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a base é um triângulo 
calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e assim 
por diante. 
- Área Lateral: 
Soma das áreas das faces laterais 
 
 
14IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único 
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar – Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual 
Editora 
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160 
 
- Área Total: 
At=Al+2Ab 
- Volume: 
V = Abh 
 
 Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte e que são chamados de prismas especiais, 
que são: 
 
a) Hexaedro (Paralelepípedo reto-retângulo): é um prisma que tem as seis faces retangulares. 
 
 
Temos três dimensões: a= comprimento, b = largura e c = altura. 
 
Fórmulas: 
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc) 
 
- Volume: V = a.b.c 
 
- Diagonal: D = √a2 + b2 + c2 
 
b) Hexaedro Regular (Cubo): é um prisma que tem as 6 faces quadradas. 
 
As três dimensões de um cubo: comprimento, largura e altura são iguais. 
 
Fórmulas: 
- Área Total: At = 6.a2 
 
- Volume: V = a3 
 
- Diagonal: D = a√3 
 
II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base e um vértice superior. 
 
 Elementos de uma pirâmide: 
 
A pirâmide tem os mesmos elementos de um prisma: base, arestas da base, face lateral, arestas 
laterais, vértice e altura. Além destes, ela também tem um apótema lateral e um apótema da base. 
Na figura acima podemos ver que entre a altura, o apótema da base e o apótema lateral forma um 
triângulo retângulo, então pelo Teorema de Pitágoras temos: ap
2 = h2 + ab
2. 
 
 Classificação: 
Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras: 
1- Quanto à base: 
- Pirâmide triangular...........................................................a base é um triângulo. 
- Pirâmide quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero. 
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- Pirâmide pentagonal........................................................a base é um pentágono.- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é um hexágono. 
E, assim por diante. 
 
2- Quanta à inclinação: 
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do centro da base. 
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base. 
 
 
Fórmulas: 
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base pode ser qualquer polígono não existe uma 
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado 
calculamos a área desse quadrado, e assim por diante. 
- Área Lateral: 𝐴𝑙 = 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 
 
- Área Total: At = Al + Ab 
 
- Volume: 𝑉 =
1
3
. 𝐴𝑏 . ℎ 
 
- TRONCO DE PIRÂMIDE 
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção transversal numa pirâmide, como mostra a 
figura: 
 
O tronco da pirâmide é a parte da figura que apresenta as arestas destacadas em vermelho. 
É interessante observar que no tronco de pirâmide as arestas laterais são congruentes entre si; as 
bases são polígonos regulares semelhantes; as faces laterais são trapézios isósceles, congruentes entre 
si; e a altura de qualquer face lateral denomina-se apótema do tronco. 
 
Cálculo das áreas do tronco de pirâmide. 
Num tronco de pirâmide temos duas bases, base maior e base menor, e a área da superfície lateral. 
De acordo com a base da pirâmide, teremos variações nessas áreas. Mas observe que na superfície 
lateral sempre teremos trapézios isósceles, independente do formato da base da pirâmide. Por exemplo, 
se a base da pirâmide for um hexágono regular, teremos seis trapézios isósceles na superfície lateral. 
A área total do tronco de pirâmide é dada por: 
St = Sl + SB + Sb 
Onde: 
St → é a área total 
Sl → é a área da superfície lateral 
SB → é a área da base maior 
Sb → é a área da base menor 
 
Cálculo do volume do tronco de pirâmide. 
A fórmula para o cálculo do volume do tronco de pirâmide é obtida fazendo a diferença entre o volume 
de pirâmide maior e o volume da pirâmide obtida após a secção transversal que produziu o tronco. 
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162 
 
Colocando em função de sua altura e das áreas de suas bases, o modelo matemático para o volume do 
tronco é: 
 
Onde, 
V → é o volume do tronco 
h → é a altura do tronco 
SB → é a área da base maior 
Sb → é a área da base menor 
 
III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais, paralelas e circulares. 
 
Elementos de um cilindro: 
a) Base: é sempre um círculo. 
b) Raio 
c) Altura: distância entre as duas bases. 
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral é formada por infinitas 
geratrizes. 
 
Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele só pode ser classificado de acordo com 
a inclinação: 
- Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um ângulo reto (90°). 
- Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo diferente de 90°. 
 
 
Fórmulas: 
- Área da Base: Ab = π.r2 
 
- Área Lateral: Al = 2.π.r.h 
 
- Área Total: At = 2.π.r.(h + r) ou At = Al + 2.Ab 
 
- Volume: V = π.r2.h ou V = Ab.h 
 
Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo centro do cilindro. O retângulo obtido através 
desse corte é chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo a área da secção meridiana 
é dada pela fórmula: ASM = 2r.h. 
 
 
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163 
 
Cilindro Equilátero: um cilindro é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um 
quadrado, para isto temos que: h = 2r. 
 
IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular e vértice superior. 
 
Elementos de um cone: 
a) Base: é sempre um círculo. 
b) Raio 
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base. 
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral e formada por infinitas 
geratrizes. 
 
Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só tem classificação quanto à inclinação. 
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro da base. 
- Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base. 
 
 Fórmulas: 
- Área da base: Ab = π.r2 
 
- Área Lateral: Al = π.r.g 
 
- Área total: At = π.r.(g + r) ou At = Al + Ab 
 
- Volume: 𝑉 =
1
3
. 𝜋. 𝑟2. ℎ ou 𝑉 =
1
3
. 𝐴𝑏 . ℎ 
 
- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo retângulo, então: g2 = h2 + r2. 
 
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone. O triângulo obtido através desse corte é 
chamado de secção meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da secção meridiana é 
dada pela fórmula: ASM = r.h. 
 
 
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um triângulo 
equilátero, para isto temos que: g = 2r. 
 
TRONCO DE CONE 
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua base circular, a uma determinada altura, 
teremos a constituição de uma nova figura geométrica espacial denominada Tronco de Cone. 
 
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164 
 
Elementos 
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção transversal é a base menor; 
- A distância entre os planos das bases é a altura do tronco. 
 
Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas bases circulares em que uma delas é maior 
que a outra, dessa forma, os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do tronco envolverão a 
medida dos dois raios. A geratriz, que é a medida da altura lateral do cone, também está presente na 
composição do tronco de cone. 
Não devemos confundir a medida da altura do tronco de cone com a medida da altura de sua lateral 
(geratriz), pois são elementos distintos. A altura do cone forma com as bases um ângulo de 90º. No caso 
da geratriz os ângulos formados são um agudo e um obtuso. 
 
 
Onde: 
h = altura 
g = geratriz 
 
Área da Superfície e Volume 
 
 
 
Exemplo: 
Os raios das bases de um tronco de cone são 6 m e 4 m. A altura referente a esse tronco é de 10 m. 
Determine o volume desse tronco de cone. Lembre-se que π = 3,14. 
 
 
V) ESFERA 
 
 
 Elementos da esfera 
- Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da esfera. 
- Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da esfera. 
- Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando círculos. 
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165 
 
- Equador: “corte” feito pelo centro da esfera, determinando, assim, o maior círculo possível. 
 
 Fórmulas 
 
 
 
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo (r), a distância do centro ao paralelo ao centro 
da esfera (d) e o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então, podemos aplicar o Teorema 
de Pitágoras: R2 = r2 + d2. 
- Área: A = 4.π.R2 
 
- Volume: V = 
4
3
. π. R3 
 
Fuso Esférico: 
 
Fórmula da área do fuso: 
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑜 =
𝛼. 𝜋. 𝑅2
90°
 
 
Cunha Esférica: 
 
 
Fórmula do volume da cunha: 
𝑉𝑐𝑢𝑛ℎ𝑎 =
𝛼. 𝜋. 𝑅3
270°
 
 
Questões 
 
01. (IPSM – Analista de gestão Municipal – VUNESP/2018) Um tanque em formato de prisma reto 
retangular, cujas dimensões são 3,5 m, 1,2 m e 0,8 m, está completamente cheio de água. Durante 3 
horas e 15 minutos, há a vazão de 12 litros por minuto de água para fora do tanque. Lembre-se de que 1 
m3 é equivalente a 1000 litros. Após esse tempo, o número de litros de água que ainda permanecem no 
tanque é igual a 
(A) 980. 
(B) 1020. 
(C) 1460. 
(D) 1580. 
(E) 1610. 
 
02. (UFSM – Auxiliar em Administração – UFSM/2017) O número de furtos a bancos tem crescido 
muito nos últimos anos. Em um desses furtos, criminosos levaram 20 barras de ouro com dimensões 
dadas, em centímetros, pela figura a seguir. 
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166 
 
 
 
Se a densidade do ouro é de aproximadamente 19g/cm³, aproximadamente quantos quilogramas de 
ouro foram furtados? 
(A) 0,456 
(B) 9,120 
(C)24,000 
(D) 45,600 
(E) 91,200 
 
03. (DEMAE – Técnico em Informática – CS-UFG/2017) Em um canteiro de obra, para calcular o 
volume de areia contida na caçamba de um caminhão, mede-se a altura da areia em cinco pontos 
estratégicos (indicados por M), a largura (L) e o comprimento (C) da base da caçamba, conforme ilustra 
a figura a seguir. 
 
O volume de areia na caçamba do caminhão é dado pelo produto da área da base da caçamba pela 
média aritmética das alturas da areia. Considere um caminhão carregado com 13,25 m³ de areia. A largura 
de sua caçamba é 2,4 m e o comprimento, 5,8 m. Assim, a média aritmética das alturas da areia na 
caçamba, em metros, é, aproximadamente, de: 
 
(A) 9,5 
(B) 2,3 
(C) 0,95 
(D) 0,23 
 
04. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em 
cm2, é: 
(A) 90π 
(B) 100π 
(C) 80π 
(D) 110π 
(E) 120π 
 
05. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse 
prisma é: 
(A) 288√3 cm3 
(B) 144√3 cm3 
(C) 200√3 cm3 
(D) 100√3 cm3 
(E) 300√3 cm3 
 
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167 
 
06. Um cubo tem aresta igual a 3 m, a área total e o volume desse cubo são, respectivamente, iguais 
a: 
(A) 27 m2 e 54 m3 
(B) 9 m2 e 18 m3 
(C) 54 m2 e 27 m3 
(D) 10 m2 e 20 m3 
 
07. Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8 cm e altura 15 cm. O volume dessa 
pirâmide, em cm3, é igual a: 
(A) 60 
(B) 60√3 
(C) 80 
(D) 80√3 
(E) 90√3 
 
08. (Pref. SEARA/SC – Adjunto Administrativo – IOPLAN) Um reservatório vertical de água com a 
forma de um cilindro circular reto com diâmetro de 6 metros e profundidade de 10 metros tem a 
capacidade aproximada de, admitindo-se π=3,14: 
(A) 282,60 litros. 
(B) 28.260 litros. 
(C) 282.600,00 litros. 
(D) 28.600,00 litros. 
 
09. Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone, em cm, é: 
(A) 6√3 
(B) 6√2 
(C) 8√2 
(D) 8√3 
(E) 8 
 
10. (ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – COMBATENTE/LOGÍSTICA – TÉCNICA/AVIAÇÃO – 
EXÉRCITO BRASILEIRO) O volume de um tronco de pirâmide de 4 dm de altura e cujas áreas das bases 
são iguais a 36 dm² e 144 dm² vale: 
(A) 330 cm³ 
(B) 720 dm³ 
(C) 330 m³ 
(D) 360 dm³ 
(E) 336 dm³ 
Comentários 
 
01. Resposta: B. 
Primeiro devemos encontrar o volume do paralelepípedo, depois a quantidade de água que vaza 
para poder descobrir quanto de agua ainda resta, basta subtrair o volume pela quantidade de água que 
vazou. 
V= a . b . c 
V= 3,5 . 1,2 . 0,8 
V= 3,36 m³ 
1 m³__________ 1000 LITROS 
3,36__________ x 
x= 3.360 L 
 
Aqui precisamos descobrir quanto vazou de água 
3 H 15 MIN = 3*60 +15 = 180 +15= 195 MIN 
12L ----------- 1 MIN 
y ----------- 195 MIN 
y= 195 . 12 
y= 2.340 L 
x-y = 3.360 - 2.340= 1020 LITROS 
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168 
 
02. Resposta: B. 
Primeiro devemos encontrar o volume de 1 das barras e depois basta multiplicar por 20, logo: 
V = 8x3x1 = 24cm³ 
24x19 = 456 g (pois ele possui 19g por cada cm³) 
456 x 20 (foram furtadas) = 9120g, devemos lembrar que 1 kg equivale à 1000g. 
9120/1000 = 9,120kg. 
 
03. Resposta: C. 
Como ele quer saber a média aritmética das alturas basta substituirmos na fórmula: 
V = M . L . C 
13,25 = M . 2,4 . 5,8 = 
13,92M = 13,25 
M = 13,25/13,92 
M = 0,95m 
 
04. Resposta: B. 
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado r = 5 cm. 
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm 
Al = 2.π.r.h 
Al = 2.π.5.10 → Al = 100π 
 
05. Resposta: A. 
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do enunciado temos que a aresta da base é a 
= 4 cm e a altura h = 12 cm. 
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono regular 
𝐴𝑏 =
6.𝑎2√3
4
 
 
𝐴𝑏 =
6.42√3
4
 ➔ 𝐴𝑏 =
6.16√3
4
 ➔ 𝐴𝑏 = 6.4√3 ➔ 𝐴𝑏 = 24√3 cm2 
 
V = 24√3.12 
V = 288√3 cm3 
 
06. Resposta: C. 
Do enunciado, o cubo tem aresta a = 3 m. 
At = 6.a2 V = a3 
At = 6.32 V = 33 
At = 6.9 V = 27 m3 
At = 54 m2 
 
07. Resposta: D. 
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula da área do triângulo equilátero é 𝐴 =
𝑙2√3
4
. 
A aresta da base é a = 8 cm e h = 15 cm. 
 
Cálculo da área da base: 
𝐴𝑏 =
𝑎2√3
4
 
 
𝐴𝑏 =
82√3
4
=
64√3
4
 
 
𝐴𝑏 = 16√3 
 
Cálculo do volume: 
𝑉 =
1
3
. 𝐴𝑏 . ℎ 
 
𝑉 =
1
3
. 16√3. 15 
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𝑉 = 16√3. 5 
 
𝑉 = 80√3 
 
08. Resposta: C. 
Pelo enunciado sabemos a altura (h) = 10 m e o Diâmetro da base = 6 m, logo o Raio (R) = 3m. 
O volume é Ab.h , onde Ab = π .R² → Ab = 3,14. (3)² → Ab = 28,26 
V = Ab. H → V = 28,26. 10 = 282,6 m³ 
Como o resultado é expresso em litros, sabemos que 1 m³ = 1000 l, Logo 282,26 m³ = x litros 
282,26. 1000 = 282 600 litros 
 
09. Resposta: D. 
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16 
cm. 
g2 = h2 + r2 
162 = h2 + 82 
256 = h2 + 64 
256 – 64 = h2 
h2 = 192 
h = √192 
h = √26. 3 
h = 23√3 
h = 8√3 cm 
 
10. Resposta: E. 
𝑉 =
ℎ𝑡
3
(𝐴𝐵 + √𝐴𝐵 ∙ 𝐴𝑏 + 𝐴𝑏) 
AB=144 dm² 
Ab=36 dm² 
𝑉 =
4
3
(144 + √144 ∙ 36 + 36) =
4
3
(144 + 72 + 36) =
4
3
252 = 336 𝑑𝑚3 
 
 
 
SEQUÊNCIAS 
 
Podemos, no nosso dia-a-dia, estabelecer diversas sequências como, por exemplo, a sucessão de 
cidades que temos numa viagem de automóvel entre Brasília e São Paulo ou a sucessão das datas de 
aniversário dos alunos de uma determinada escola. 
Podemos, também, adotar para essas sequências uma ordem numérica, ou seja, adotando a1 para o 
1º termo, a2 para o 2º termo até an para o n-ésimo termo. Dizemos que o termo an é também chamado 
termo geral das sequências, em que n é um número natural diferente de zero. Evidentemente, daremos 
atenção ao estudo das sequências numéricas. 
As sequências podem ser finitas, quando apresentam um último termo, ou, infinitas, quando não 
apresentam um último termo. As sequências infinitas são indicadas por reticências no final. 
 
Exemplos: 
- Sequência dos números primos positivos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...). Notemos que esta é uma 
sequência infinita com a1 = 2; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 11; a6 = 13 etc. 
- Sequência dos números ímpares positivos: (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...). Notemos que esta é uma sequência 
infinita com a1 = 1; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 9; a6 = 11 etc. 
- Sequência dos algarismos do sistema decimal de numeração: (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Notemos 
que esta é uma sequência finita com a1 = 0; a2 = 1; a3 = 2; a4 = 3; a5 = 4; a6 = 5; a7 = 6; a8 = 7; a9 = 8; a10 
= 9. 
 
Sequências: progressões aritméticas e geométricas; raciocínio lógico 
sequencial. 
 
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170 
 
Igualdade de Sequências 
As sequências são apresentadas com os seus termos entre parênteses colocados de forma ordenada. 
Sucessões que apresentarem os mesmos termos em ordem diferente serão consideradas sucessões 
diferentes. 
Duas sequências só poderão ser consideradas iguais se, e somente se, apresentarem os mesmos 
termos, na mesma ordem. 
 
Exemplo 
 A sequência (x, y, z, t) poderá ser considerada igual à sequência (5, 8, 15, 17) se, e somente se, x = 
5; y = 8; z = 15; e t = 17. 
 
Notemos que as sequências (0, 1, 2, 3, 4, 5) e (5, 4, 3, 2, 1, 0) são diferentes, pois, embora apresentem 
os mesmos elementos, eles estão em ordem diferente. 
 
Termo Geral 
Podemos apresentar uma sequência através de um determinado valor atribuído a cada termo an em 
função do valor de n, ou seja, dependendo da posição do termo. Esta fórmula que determina o valor do 
termo an é chamada fórmula do termo geral da sucessão. 
 
Exemplos 
Determinar os cincos primeiros termos da sequência cujo termo geral é igual a: 
an = n2 – 2n, com n ∈ N*. 
 
Teremos: 
- se n = 1 ⇒ a1 = 12 – 2. 1 ⇒ a1 = 1 – 2 = - 1 
- se n = 2 ⇒ a2 = 22 – 2. 2 ⇒ a2 = 4 – 4 = 0 
- se n = 3 ⇒ a3 = 32 – 2. 3 ⇒ a3 = 9 – 6 = 3 
- se n = 4 ⇒ a4 = 42 – 4. 2 ⇒ a4 =16 – 8 = 8 
- se n = 5 ⇒ a5 =52
 – 5. 2 ⇒ a5 = 25 – 10 = 15 
 
Determinar os cinco primeiros termos da sequência cujo termo geral é igual a: 
an = 3n + 2, com n ∈ N*. 
 
- se n = 1 ⇒ a1 = 3.1 + 2 ⇒ a1 = 3 + 2 = 5 
- se n = 2 ⇒ a2 = 3.2 + 2 ⇒ a2 = 6 + 2 = 8 
- se n = 3 ⇒ a3 = 3.3 + 2 ⇒ a3 = 9 + 2 = 11 
- se n = 4 ⇒ a4 = 3.4 + 2 ⇒ a4 = 12 + 2 = 14 
- se n = 5 ⇒ a5 = 3.5 + 2 ⇒ a5 = 15 + 2 = 17 
 
Determinar os termos a12 e a23 da sequência cujo termo geral é igual a: 
 
an = 45 – 4n, com n ∈ N*. 
 
Teremos: 
- se n = 12 ⇒ a12 = 45 – 4.12 ⇒ a12 = 45 – 48 = - 3 
- se n = 23 ⇒ a23 = 45 – 4.23 ⇒ a23 = 45 – 92 = - 47 
 
Lei de Recorrências 
Uma sequência pode ser definida quando oferecemos o valor do primeiro termo e um “caminho” (uma 
fórmula) que permite a determinação de cada termo conhecendo-se o seu antecedente. Essa forma de 
apresentação de uma sucessão é chamada lei de recorrências. 
 
Exemplos 
Escrever os cinco primeiros termos de uma sequência em que: 
a1 = 3 e an+1 = 2an – 4, em que n ∈ N*. 
 
 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
171 
 
Teremos: o primeiro termo já foi dado. 
- a1 = 3 
- se n = 1 ⇒ a1+1 = 2.a1 – 4 ⇒ a2 = 2.3 – 4 ⇒ a2 = 6 – 4 = 2 
- se n = 2 ⇒ a2+1 = 2.a2 – 4 ⇒ a3 = 2.2 – 4 ⇒ a3 = 4 – 4 = 0 
- se n = 3 ⇒ a3+1 = 2.a3 – 4 ⇒ a4 = 2.0 – 4 ⇒ a4 = 0 – 4 = - 4 
- se n = 4 ⇒ a4+1 = 2.a4 – 4 ⇒ a5 = 2.(-4) – 4 ⇒ a5 = - 8 – 4 = - 12 
 
Determinar o termo a5 de uma sequência em que: 
a1 = 12 e an+ 1 = an – 2, em que n ∈ N*. 
 
- a1 = 12 
- se n = 1 ⇒ a1+1 = a1 – 2 ⇒ a2 = 12 – 2 ⇒ a2=10 
- se n = 2 ⇒ a2+1 = a2 – 2 ⇒ a3 = 10 – 2 ⇒ a3 = 8 
- se n = 3 ⇒ a3+1 = a3 – 2 ⇒ a4 = 8 – 2 ⇒ a4 = 6 
- se n = 4 ⇒ a4+1 = a4 – 2 ⇒ a5 = 6 – 2 ⇒ a5 = 4 
 
Observação 1 
Devemos observar que a apresentação de uma sequência através do termo geral é mais pratica, visto 
que podemos determinar um termo no “meio” da sequência sem a necessidade de determinarmos os 
termos intermediários, como ocorre na apresentação da sequência através da lei de recorrências. 
 
Observação 2 
Algumas sequências não podem, pela sua forma “desorganizada” de se apresentarem, ser definidas 
nem pela lei das recorrências, nem pela fórmula do termo geral. Um exemplo de uma sequência como 
esta é a sucessão de números naturais primos que já “destruiu” todas as tentativas de se encontrar uma 
fórmula geral para seus termos. 
 
Observação 3 
Em todo exercício de sequência em que n ∈ N*, o primeiro valor adotado é n = 1. No entanto de no 
enunciado estiver n > 3, temos que o primeiro valor adotado é n = 4. Lembrando que n é sempre um 
número natural. 
A Matemática estuda dois tipos especiais de sequências, uma delas a Progressão Aritmética. 
 
Sequência de Fibonacci 
 
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci, propôs no século XIII, a sequência numérica: 
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei de formação simples: cada elemento, 
a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 3 + 2 = 5 e assim 
por diante. Desde o século XIII, muitos matemáticos, além do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao estudo 
da sequência que foi proposta, e foram encontradas inúmeras aplicações para ela no desenvolvimento 
de modelos explicativos de fenômenos naturais. 
Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de Fibonacci e entenda porque ela é conhecida 
como uma das maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados de lado 1, podemos obter um 
retângulo de lados 2 e 1. Se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo 
retângulo 3 x 2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5 x 3. Observe a 
figura a seguir e veja que os lados dos quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam 
a sequência de Fibonacci. 
 
 
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172 
 
Se utilizarmos um compasso e traçarmos o quarto de circunferência inscrito em cada quadrado, 
encontraremos uma espiral formada pela concordância de arcos cujos raios são os elementos da 
sequência de Fibonacci. 
 
 
 
O Partenon que foi construído em Atenas pelo célebre arquiteto grego Fidias. A fachada principal do 
edifício, hoje em ruínas, era um retângulo que continha um quadrado de lado igual à altura. Essa forma 
sempre foi considerada satisfatória do ponto de vista estético por suas proporções sendo chamada 
retângulo áureo ou retângulo de ouro. 
 
 
 
Como os dois retângulos indicados na figura são semelhantes temos: 
𝑦
𝑎
=
𝑎
𝑏
 (1). 
 
Como: b = y – a (2). 
Substituindo (2) em (1) temos: y2 – ay – a2 = 0. 
Resolvendo a equação: 
 
𝑦 =
𝑎(1±√5
2
 em que (
1−√5
2
< 0) não convém. 
 
Logo: 
𝑦
𝑎
=
(1+√5
2
= 1,61803398875 
 
Esse número é conhecido como número de ouro e pode ser representado por: 
 
𝜃 =
1 + √5
2
 
 
Todo retângulo e que a razão entre o maior e o menor lado for igual a 𝜃 é chamado retângulo áureo 
como o caso da fachada do Partenon. 
 
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.) 
 
Definição 
É uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao termo anterior somado 
com uma constante que é chamada de razão (r). 
Como em qualquer sequência os termos são chamados de a1, a2, a3, a4, ......., an, .... 
 
 
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173 
 
Cálculo da razão 
A razão de uma Progressão Aritmética é dada pela diferença de um termo qualquer pelo termo 
imediatamente anterior a ele. 
r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = .......... = an – an – 1 
 
Exemplos: 
- (5, 9, 13, 17, 21, 25, ......) é uma P.A. onde a1 = 5 e razão r = 4 
- (2, 9, 16, 23, 30, …) é uma P.A. onde a1 = 2 e razão r = 7 
- (23, 21, 19, 17, 15, …) é uma P.A. onde a1 = 23 e razão r = - 2. 
 
Classificação 
Uma P.A. é classificada de acordo com a razão. 
 
1- Se r > 0 ⇒ a P.A. é crescente. 
2- Se r < 0 ⇒ a P.A. é decrescente. 
3- Se r = 0 ⇒ a P.A. é constante. 
 
Fórmula do Termo Geral 
Em toda P.A., cada termo é o anterior somado com a razão, então temos: 
1° termo: a1 
2° termo: a2 = a1 + r 
3° termo: a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r 
4° termo: a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r 
5° termo: a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r 
6° termo: a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r 
 . . . . . . 
 . . . . . . 
 . . . . . . 
n° termo é: 
 
 
 
Fórmula da soma dos n primeiros termos 
 
 
 
Propriedades 
1- Numa P.A. a soma dos termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos. 
 
Exemplos 
01. (1, 3, 5, 7, 9, 11, ......) 
 
 
02. (2, 8, 14, 20, 26, 32, 38, ......) 
 
 
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174 
 
Como podemos observar neste exemplo, temos um número ímpar de termos. Neste caso sobrou um 
termo no meio (20) que é chamado de termo médio e é igual a metade da soma dos extremos. Porém, 
só existe termos médios se houver um número ímpar de termos. 
 
2- Numa P.A. se tivermos três termos consecutivos, o termo médio é igual à média aritmética dos 
anterior com o posterior. Ou seja, (a1, a2, a3, ...) 
a2 =
a3
a1
. 
Exemplo 
 
 
P.G. – PROGRESSÃO GEOMÉTRICA 
 
Definição 
É uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo termo, é igual ao termo anterior 
multiplicado por uma constante que é chamada de razão (q). 
Como em qualquer sequência os termos são chamados de a1, a2, a3, a4, ......., an,... 
 
Cálculo da razão 
A razão de uma Progressão Geométrica é dada pelo quociente de um termo qualquer pelo termo 
imediatamente anterior a ele. 
𝑞 =
𝑎2
𝑎1
=
𝑎3
𝑎2
=
𝑎4
𝑎3
= ⋯ … … … = 
𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
 
 
Exemplos 
- (3, 6, 12, 24, 48, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 3 e razão q = 2 
- (-36, -18, -9, 
−9
2
, 
−9
4
,...) é uma PG de primeiro termo a1 = - 36 e razão q = 
1
2
 
- (15, 5, 
5
3
, 
5
9
,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 15 e razão q = 
1
3
 
- (- 2, - 6, -18, - 54, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = - 2 e razão q = 3 
- (1, - 3, 9, - 27, 81, - 243, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 1 e razão q = - 3 
- (5, 5,5, 5, 5, 5, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 5 e razão q = 1 
- (7, 0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 7 e razão q = 0 
- (0, 0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 0 e razão q indeterminada 
 
Classificação 
Uma P.G. é classificada de acordo com o primeiro termo e a razão. 
 
1- Crescente: quando cada termo é maior que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando 
a1 < 0 e 0 < q < 1. 
2- Decrescente: quando cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou 
quando a1 < 0 e q > 1. 
3- Alternante: quando cada termo apresenta sinal contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0. 
4- Constante: quando todos os termos são iguais. Isto ocorre quando q = 1. Uma PG constante é 
também uma PA de razão r = 0. A PG constante é também chamada de PG estacionária. 
5- Singular: quando zero é um dos seus termos. Isto ocorre quando a1 = 0 ou q = 0. 
 
Fórmula do Termo Geral 
Em toda P.G. cada termo é o anterior multiplicado pela razão, então temos: 
1° termo: a1 
2° termo: a2 = a1.q 
3° termo: a3 = a2.q = a1.q.q = a1q2 
4° termo: a4 = a3.q = a1.q2.q = a1.q3 
5° termo: a5 = a4.q = a1.q3.q = a1.q4 
 . . . . . 
 . . . . . 
 . . . . . 
 
 
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175 
 
n° termo é: 
 
 
Soma dos n primeiros termos (Soma Finita) 
 
 
Soma dos infinitos termos (ou Limite da soma) 
Vamos ver um exemplo: 
Seja a P.G. (2, 1, ½, ¼, 1/8, 1/16, 1/32, …) de a1 = 2 e q = 
1
2
 se colocarmos na forma decimal, temos 
(2; 1; 0,5; 0,25; 0,125; 0,0625; 0,03125; ….) se efetuarmos a somas destes termos: 
2 + 1 = 3 
3 + 0,5 = 3,5 
3,5 + 0,25 = 3,75 
3,75 + 0,125 = 3,875 
3,875 + 0,0625 = 3,9375 
3,9375 + 0,03125 = 3,96875 
. 
. 
. 
Como podemos observar o número somado vai ficando cada vez menor e a soma tende a um certo 
limite. Então temos a seguinte fórmula: 
 
 
 
Utilizando no exemplo acima: 𝑆 =
2
1−
1
2
=
2
1
2
= 4, logo dizemos que esta P.G. tem um limite que tenda a 
4. 
 
Produto da soma de n termos 
 
 
 
Temos as seguintes regras para o produto, já que esta fórmula está em módulo: 
1- O produto de n números positivos é sempre positivo. 
2- No produto de n números negativos: 
 a) se n é par: o produto é positivo. 
 b) se n é ímpar: o produto é negativo. 
 
Propriedades 
1- Numa P.G., com n termos, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto 
destes extremos. 
 
Exemplos 
01. (3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384, ...) 
 
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176 
 
02. (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, …) 
 
Como podemos observar, temos um número ímpar de termos. Neste caso sobrou um termo no meio 
(8) que é chamado de termo médio e é igual a raiz quadrada do produto dos extremos. Porém, só 
existe termo médio se houver um número ímpar de termos. 
 
2- Numa P.G. se tivermos três termos consecutivos, o termo médio é igual à média geométrica do 
termo anterior com o termo posterior. Ou seja, (a1, a2, a3, ...) <==> a2 = √a3. a1. 
Exemplo 
 
 
Questões 
 
01. (Câm. Municipal de Eldorado do Sul/RS – Técnico Legislativo – FUNDATEC/2018) Para 
organizar a rotina de trabalho, um técnico legislativo protocola os processos diariamente, de acordo com 
as demandas. Supondo que o número de processos aumenta diariamente em progressão aritmética e 
que no primeiro dia foram protocolados cinco processos e 33 no décimo quinto dia, quantos processos 
serão protocolados no trigésimo dia? 
(A) 20. 
(B) 35. 
(C) 48. 
(D) 63. 
(E) 66. 
 
02. (FUB – Assistente em Administração – CESPE/2018) A tabela seguinte mostra as quantidades 
de livros de uma biblioteca que foram emprestados em cada um dos seis primeiros meses de 2017. 
 
 
A partir dessa tabela, julgue o próximo item. 
 
Situação hipotética: Os livros emprestados no referido semestre foram devolvidos somente a partir de 
julho de 2017 e os números correspondentes às quantidades de livros devolvidos a cada mês formavam 
uma progressão aritmética em que o primeiro termo era 90 e razão, 30. Assertiva: Nessa situação, mais 
de 200 livros foram devolvidos somente a partir de 2018. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
03. (SEFAZ/RS – Assistente Administrativo Fazendário – CESPE/2018) Sobre uma mesa há 9 
caixas vazias. Em uma dessas caixas, será colocado um grão de feijão; depois, em outra caixa, serão 
colocados três grãos de feijão. Prosseguindo-se sucessivamente, será escolhida uma caixa vazia, e nela 
colocada uma quantidade de grãos de feijão igual ao triplo da quantidade colocada na caixa anteriormente 
escolhida, até que não reste caixa vazia. 
Nessa situação, nas 9 caixas será colocada uma quantidade de grãos de feijão igual a 
(A)
39−1
2
 
(B) 39 − 1 
(C) 
310−1
2
 
(D) 310 − 1 
(E) 
38−3
2
 
 
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177 
 
04. (Pref. Amparo/SP – Agente Escolar – CONRIO) Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48, 51, ...) 
(A) 339 
(B) 337 
(C) 333 
(D) 331 
 
05. (Câm. de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Uma sequência inicia-se com o número 
0,3. A partir do 2º termo, a regra de obtenção dos novos termos é o termo anterior menos 0,07. Dessa 
maneira o número que corresponde à soma do 4º e do 7º termos dessa sequência é 
(A) –6,7. 
(B) 0,23. 
(C) –3,1. 
(D) –0,03. 
(E) –0,23. 
 
06. (EBSERH/UFSM/RS – Analista Administrativo – AOCP) Observe a sequência: 
1; 2; 4; 8;... 
 
Qual é a soma do sexto termo com o oitavo termo? 
(A) 192 
(B) 184 
(C) 160 
(D) 128 
(E) 64 
Se observar teremos uma PG de razão q = 2 e a1 = 1, portanto vamos encontrar o valor do a6 e do 
a8, podemos fazer por fórmula e sem fórmula, pois os números são pequenos. 
Fórmula do termo geral 
𝑎𝑛 = 𝑎1. 𝑞𝑛−1 
Assim: 
 𝑎6 = 1.26−1 = 25 = 32 
 𝑎8 = 1. 28−1 = 27 = 128 
Se fosse sem fórmula basta ir multiplicando por 2 a soma e encontrar o sexto e oitavo termo: 1, 2, 4, 
8, 16, 32, 64, 128 
A soma fica: 32 + 128 = 160. 
 
07. (Pref. Nepomuceno/MG – Técnico em Segurança do Trabalho – CONSULPLAN) O primeiro e 
o terceiro termos de uma progressão geométrica crescente são, respectivamente, 4 e 100. A soma do 
segundo e quarto termos dessa sequência é igual a 
(A) 210. 
(B) 250. 
(C) 360. 
(D) 480. 
(E) 520. 
 
08. (TRF/ 3ª Região – Analista Judiciário – FCC) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse 
possível colocar 1 grão de arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na 
quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser colocado na 64ª 
casa desse tabuleiro seria igual a 
(A) 264. 
(B) 2126. 
(C) 266. 
(D) 2128. 
(E) 2256. 
 
09. (Polícia Militar/SP – Aluno Oficial – VUNESP) Planejando uma operação de policiamento 
ostensivo, um oficial desenhou em um mapa três círculos concêntricos de centro P, conforme mostrado 
na figura. 
 
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178 
 
 
 
Sabe-se que as medidas dos raios r, r1 e r2 estão, nessa ordem, em progressão geométrica. Se r + r1 
+ r2 = 52 cm, e r . r2 = 144 cm, então r + r2 é igual, em centímetros, a 
(A) 36. 
(B) 38. 
(C) 39. 
(D) 40. 
(E) 42. 
 
10. (EBSERH/UFGD – Técnico em Informática – AOCP) Observe a sequência numérica a seguir: 
11; 15; 19; 23;... 
Qual é o sétimo termo desta sequência? 
(A) 27. 
(B) 31. 
(C) 35. 
(D) 37. 
(E) 39 
 
11. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC) O setor de almoxarifado do Metrô necessita 
numerar peças de 1 até 100 com adesivos. Cada adesivo utilizado no processo tem um único algarismo 
de 0 a 9. Por exemplo, para fazer a numeração da peça número 100 são gastos três adesivos (um 
algarismo 1 e dois algarismos 0). Sendo assim, o total de algarismos 9 que serão usados no processo 
completo de numeração das peças é igual a 
(A) 20. 
(B) 10. 
(C) 19. 
(D) 18. 
(E) 9. 
 
12. (MPE/AM – Agente de Apoio – FCC) Considere a sequência numérica formada pelos números 
inteiros positivos que são divisíveis por 4, cujos oito primeiros elementossão dados a seguir. (4, 8, 12, 
16, 20, 24, 28, 32,...) 
O último algarismo do 234º elemento dessa sequência é 
(A) 0 
(B) 2 
(C) 4 
(D) 6 
(E) 8 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D 
Sabemos pelo enunciado que se trata de uma PA, ele quer descobrir quantos processos serão 
protocolados no trigésimo dia, então será nosso a30, pela fórmula do termo geral temos que: 
a30 = a1 + (30-1)r 
a30 = a1 + 29r 
Precisamos descobrir a razão, portanto vamos analisar os outros dados. 
a1 = 5 
a15 = 33 
 
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179 
 
Utilizando o termo geral neste passo. 
a15 = a1 + 14r 
33 = 5 + 14r 
33 – 5 = 14r 
28 = 14r 
r = 
28
14
 
r = 2, agora podemos encontrar o que ele quer no exercício. 
a30 = a1 + 29r 
a30 = 5 + 29.2 
a30 = 5 + 58 = 63 
 
02. Resposta: Certo 
Como serão devolvidos em forma de PA a partir de julho, teremos o seguinte, nem precisamos de 
fórmula para resolver esta questão (Caso queira pode encontrar eles através do termo geral da PA). 
Julho: 90 
Agosto: 90 + 30 = 120 
Setembro: 120 + 30 = 150 
Outubro: 150 + 30 = 180 
Novembro: 180 + 30 = 210 
Dezembro: 210 + 30 = 240 
Total devolvido até dezembro: 90 + 120 + 150 + 180 + 210 + 240 = 990 livros devolvidos (Pode utilizar 
a fórmula da soma dos termos da PA se quiser) 
 
Vamos encontrar o total de livros que foram emprestados 
50 + 150 + 250 + 250 + 300 + 200 = 1200 livros emprestados. 
Assim 1200 – 990 = 210 livros ainda faltam para ser entregues no ano de 2018 o que é mais que 200. 
 
03. Resposta: A 
Para resolver esta questão devemos descobrir que se trata de um PG pela dica deixada “feijão igual 
ao triplo da quantidade colocada na caixa anteriormente escolhida” quando multiplica a razão será PG, 
se fosse somada a razão seria uma PA. 
Enfim, temos 9 caixas vazias e essa PG será assim, 1, 3, 9, 27, 81, ... até chegar na nova caixa, então 
é finita essa PG, como ele que saber a quantidade de grãos colocadas no total de caixas, teremos a soma 
desta PG Finita. 
𝑆𝑛 = 𝑎1.
𝑞𝑛−1
𝑞−1
, onde n = 9, q = 3 e 𝑎1 = 1 
𝑆9 = 1.
39 − 1
3 − 1
= 
39 − 1
2
 
 
04. Resposta: A 
O próprio enunciado já diz que é uma PA, então vamos utilizar a fórmula do termo geral da PA, mas 
primeiro vamos descobrir a razão. 
r = 48 – 45 = 3 
𝑎1 = 45 
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 
𝑎99 = 45 + 98 ∙ 3 = 339 
 
05. Resposta: D 
Como temos uma subtração será uma PA decrescente, 𝑎1 = 0,3; 𝑟 = −0,07 
Termo Geral da PA:𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 
Vamos calcular o valor do a4 e do a7 e depois soma-los. 
𝑎4 = 0,3 + 3. (−0,07) 
𝑎4 = 0,3 − 0,21 = 0,09 
𝑎7 = 0,3 + 6. (−0,07) 
𝑎7 = 0,3 − 0,42 = −0,12 
 
𝑆 = 𝑎4 + 𝑎7 = 0,09 + (−0,12) = 0,09 − 0,12 = −0,03 
 
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180 
 
06. Resposta: C 
Se observar teremos uma PG de razão q = 2 e a1 = 1, portanto vamos encontrar o valor do a6 e do 
a8, podemos fazer por fórmula e sem fórmula, pois os números são pequenos. 
Fórmula do termo geral 
𝑎𝑛 = 𝑎1. 𝑞𝑛−1 
Assim: 
𝑎6 = 1.26−1 = 25 = 32 
𝑎8 = 1. 28−1 = 27 = 128 
Se fosse sem fórmula basta ir multiplicando por 2 a soma e encontrar o sexto e oitavo termo: 1, 2, 4, 
8, 16, 32, 64, 128 
A soma fica: 32 + 128 = 160. 
 
07. Resposta: E 
Vamos utilizar o primeiro e terceiro temos para descobrir a razão desta PG. 
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞𝑛−1 
𝑎3 = 𝑎1 ∙ 𝑞2 
100 = 4 ∙ 𝑞2 
𝑞2 = 25 
𝑞 = 5 
Agora vamos calcular o valor do segundo e do quarto termos e depois soma-los. 
𝑎2 = 𝑎1 ∙ 𝑞1 = 4 ∙ 5 = 20 
𝑎4 = 𝑎1 ∙ 𝑞3 = 4 ∙ 53 = 4.125 = 500 
𝑎2 + 𝑎4 = 20 + 500 = 520 
 
08. Resposta: B 
Pelos valores apresentados, é uma PG de razão 4 
a64 = ? 
a1 = 1 
q = 4 
n = 64 
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞𝑛−1 
𝑎𝑛 = 1 ∙ 463 = (22)63 = 2126 
 
09. Resposta: D 
Se estão em Progressão Geométrica, então: 
𝑟1
𝑟
= 
𝑟2
𝑟1
 , ou seja, 𝑟1 . 𝑟1 = 𝑟 . 𝑟2. 
Assim: 𝑟1
2 = 144 
𝑟1 = √144 = 12 𝑐𝑚 
Sabemos que r + r1 + r2 = 52. Assim: 
𝑟 + 12 + 𝑟2 = 52 
𝑟 + 𝑟2 = 52 − 12 
𝑟 + 𝑟2 = 40 
 
10. Resposta: C 
Trata-se de uma Progressão Aritmética, cuja fórmula do termo geral é 
 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟 
 𝑛 = 7; 𝑎1 = 11; 𝑟 = 15 − 11 = 4 
Assim, 𝑎7 = 11 + (7 − 1). 4 = 11 + 6.4 = 11 + 24 = 35 
 
11. Resposta: A 
Vamos resolver este exercício sem fórmula, utilizando apenas o raciocínio lógico, mas também é 
possível resolver com fórmula. 
Número que tem 9 de 1 até 100 são: 
09, 19, 29, 39, 49, 59, 69, 79, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99, assim em 20 vezes aparece 
o algarismo 9. 
Por fórmula ficará assim: 
Pois começa no 9 e vai de 10 em 10 até chegar no 99. 
99 = 9 + (𝑛 − 1)10 
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181 
 
10𝑛 − 10 + 9 = 99 
𝑛 = 10 
Vamos tirar o 99 para ser contado a parte: 10-1=9 
Agora vamos encontrar do 90 até 99. 
99 = 90 + (𝑛 − 1). 1 
𝑛 = 99 − 90 + 1 = 10 
São 19 números que possuem o algarismo 9, mas o 99 possui 2 
19+1=20 
 
12. Resposta: D 
Sabemos que a razão é 4 e que pela sequência teremos uma PA, assim: 
r = 4 
𝑎1 = 4 
E como ele que saber o último algarismo do 234° termo, devemos encontrar o 𝑎234 
Pela fórmula do termo geral: 
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 
𝑎234 = 4 + 233 ∙ 4 = 936 
Portanto, o último algarismo é 6. 
 
LÓGICA SEQUENCIAL OU SEQUÊNCIAS LÓGICAS 
 
Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este 
considerado instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Logo, 
resumidamente o raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos 
processos cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas. 
 
Sequências Lógicas 
As sequências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas 
de se estabelecer uma sequência, o importante é que existem pelo menos três elementos que caracterize 
a lógica de sua formação, entretanto algumas séries necessitam de mais elementos para definir sua 
lógica. 
 
Sequência de Números 
 
Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo número. 
 
 
 
Progressão Geométrica: Multiplica-se constantemente um mesmo número. 
 
 
 
Incremento em Progressão: O valor somado é que está em progressão. 
 
 
 
Série de Fibonacci: Cada termo é igual à soma dos dois anteriores. 
 
1 1 2 3 5 8 13 
 
Números Primos: Naturais que possuem apenas dois divisores naturais. 
 
2 3 5 7 11 13 17 
 
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182 
 
Quadrados Perfeitos: Números naturais cujas raízes são naturais. 
 
1 4 9 16 25 36 49 
 
Sequência de Letras 
As sequências de letras podem estar associadas a uma série de números ou não. Em geral, devemos 
escrever todo o alfabeto (observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as letras dadas para 
entender a lógica proposta. 
 
A C F J O U 
 
Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números estão em progressão. 
 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U 
 
B1 2F H4 8L N16 32R T64 
 
Nesse caso, associou-se letras e números (potências de 2), alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 
1, 3, 1, 3 e 1 posições. 
 
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T 
 
Sequência de Pessoas 
Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão 
em uma posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º, ...) serão mulheres e a posição dos braços sempre alterna, 
ficando para cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, 6º, 8º, ...). Sendo assim, a sequência se repete 
a cada seis termos, tornando possível determinar quem estará em qualquer posição. 
 
 
 
Sequência de Figuras 
Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente 
sofrer rotações, como nos exemplos a seguir. 
 
 
 
 
 
Sequência de Fibonacci 
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci, propôs no século XIII, a sequência numérica: 
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei de formação simples: cadaelemento, 
a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 3 + 2 = 5 e assim 
por diante. Desde o século XIII, muitos matemáticos, além do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao estudo 
da sequência que foi proposta, e foram encontradas inúmeras aplicações para ela no desenvolvimento 
de modelos explicativos de fenômenos naturais. 
Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de Fibonacci e entenda porque ela é conhecida 
como uma das maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados de lado 1, podemos obter um 
retângulo de lados 2 e 1. Se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo 
retângulo 3 x 2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5 x 3. Observe a 
figura a seguir e veja que os lados dos quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam 
a sequência de Fibonacci. 
 
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183 
 
 
 
Se utilizarmos um compasso e traçarmos o quarto de circunferência inscrito em cada quadrado, 
encontraremos uma espiral formada pela concordância de arcos cujos raios são os elementos da 
sequência de Fibonacci. 
 
 
 
O Partenon que foi construído em Atenas pelo célebre arquiteto grego Fidias. A fachada principal do 
edifício, hoje em ruínas, era um retângulo que continha um quadrado de lado igual à altura. Essa forma 
sempre foi considerada satisfatória do ponto de vista estético por suas proporções sendo chamada 
retângulo áureo ou retângulo de ouro. 
 
 
 
Como os dois retângulos indicados na figura são semelhantes temos: 
𝑦
𝑎
=
𝑎
𝑏
 (1). 
 
Como: b = y – a (2). 
Substituindo (2) em (1) temos: y2 – ay – a2 = 0. 
Resolvendo a equação: 
 
𝑦 =
𝑎(1±√5
2
 em que (
1−√5
2
< 0) não convém. 
 
Logo: 
𝑦
𝑎
=
(1+√5
2
= 1,61803398875 
 
Esse número é conhecido como número de ouro e pode ser representado por: 
 
𝜃 =
1 + √5
2
 
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184 
 
Todo retângulo e que a razão entre o maior e o menor lado for igual a 𝜃 é chamado retângulo áureo 
como o caso da fachada do Partenon. 
 
As figuras a seguir possuem números que representam uma sequência lógica. Veja os exemplos: 
 
Exemplo 1 
 
 
 
A sequência numérica proposta envolve multiplicações por 4. 
6 x 4 = 24 
24 x 4 = 96 
96 x 4 = 384 
384 x 4 = 1536 
 
Exemplo 2 
 
 
 
A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade. 
13 – 10 = 3 
17 – 13 = 4 
22 – 17 = 5 
28 – 22 = 6 
35 – 28 = 7 
 
Exemplo 3 
 
 
 
Multiplicar os números sempre por 3. 
1 x 3 = 3 
3 x 3 = 9 
9 x 3 = 27 
27 x 3 = 81 
81 x 3 = 243 
243 x 3 = 729 
729 x 3 = 2187 
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185 
 
Exemplo 4 
 
 
 
A diferença entre os números vai aumentando 2 unidades. 
24 – 22 = 2 
28 – 24 = 4 
34 – 28 = 6 
42 – 34 = 8 
52 – 42 = 10 
64 – 52 = 12 
78 – 64 = 14 
 
Questões 
 
01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada linha do esquema seguinte: 
 
 
 
A carta que está oculta é: 
 
 
02. Considere que a sequência de figuras foi construída segundo um certo critério. 
 
 
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186 
 
Se tal critério for mantido, para obter as figuras subsequentes, o total de pontos da figura de número 
15 deverá ser: 
(A) 69 
(B) 67 
(C) 65 
(D) 63 
(E) 61 
 
03. O próximo número dessa sequência lógica é: 1000, 990, 970, 940, 900, 850, ... 
(A) 800 
(B) 790 
(C) 780 
(D) 770 
 
04. Na sequência lógica de números representados nos hexágonos, da figura abaixo, observa-se a 
ausência de um deles que pode ser: 
 
(A) 76 
(B) 10 
(C) 20 
(D) 78 
 
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de fósforo constrói uma sequência de quadrados 
conforme indicado abaixo: 
 
Quantos palitos ele utilizou para construir a 7ª figura? 
(A) 20 palitos 
(B) 25 palitos 
(C) 28 palitos 
(D) 22 palitos 
 
06. Ana fez diversas planificações de um cubo e escreveu em cada um, números de 1 a 6. Ao montar 
o cubo, ela deseja que a soma dos números marcados nas faces opostas seja 7. A única alternativa cuja 
figura representa a planificação desse cubo tal como deseja Ana é: 
 
07. As figuras da sequência dada são formadas por partes iguais de um círculo. 
 
 
Continuando essa sequência, obtém-se exatamente 16 círculos completos na: 
(A) 36ª figura 
(B) 48ª figura 
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187 
 
(C) 72ª figura 
(D) 80ª figura 
(E) 96ª figura 
 
08. Analise a sequência a seguir: 
 
 
Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar 
que a figura que ocuparia a 277ª posição dessa sequência é: 
 
09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o próximo número? 
(A) 20 
(B) 21 
(C) 100 
(D) 200 
 
10. Observe a sequência: 3,13, 30, ... Qual é o próximo número? 
(A) 4 
(B) 20 
(C) 31 
(D) 21 
 
11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados segundo determinado critério. 
 
LACRAÇÃO → cal 
AMOSTRA → soma 
LAVRAR → ? 
 
Segundo o mesmo critério, a palavra que deverá ocupar o lugar do ponto de interrogação é: 
(A) alar 
(B) rala 
(C) ralar 
(D) larva 
(E) arval 
 
12. Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a linha, segundo determinado padrão. 
 
 
 
 
 
 
 
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188 
 
Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui corretamente o ponto de interrogação é: 
 
13. Observe que na sucessão seguinte os números foram colocados obedecendo a uma lei de 
formação. 
 
 
Os números X e Y, obtidos segundo essa lei, são tais que X + Y é igual a: 
(A) 40 
(B) 42 
(C) 44 
(D) 46 
(E) 48 
 
14. A figura abaixo representa algumas letras dispostas em forma de triângulo, segundo determinado 
critério. 
 
 
Considerando que na ordem alfabética usada são excluídas as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que substitui 
corretamente o ponto de interrogação é: 
(A) P 
(B) O 
(C) N 
(D) M 
(E) L 
 
15. Considere que a sequência seguinte é formada pela sucessão natural dos números inteiros e 
positivos, sem que os algarismos sejam separados. 
 
1234567891011121314151617181920... 
 
O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa sequência é: 
(A) 9 
(B) 8 
(C) 6 
(D) 3 
(E) 1 
 
16. Em cada linha abaixo, as três figuras foram desenhadas de acordo com determinado padrão. 
 
 
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189 
 
Segundo esse mesmo padrão, a figura que deve substituir o ponto de interrogação é: 
 
 
17. Observe que, na sucessão de figuras abaixo, os números que foram colocados nos dois primeiros 
triângulos obedecem a um mesmo critério. 
 
 
 
Para que o mesmo critério seja mantido no triângulo da direita, o número que deverá substituir o ponto 
de interrogação é: 
(A) 32 
(B) 36 
(C) 38 
(D) 42 
(E) 46 
 
18. Considere a seguinte sequência infinita de números: 3, 12, 27, __, 75, 108, ... O número que 
preenche adequadamente a quarta posição dessa sequência é: 
(A) 36, 
(B) 40, 
(C) 42, 
(D) 44, 
(E) 48 
 
19. Observando a sequência (1, 
1
2
 , 
1
6
 , 
1
12
 , 
1
20
 , ...) o próximo número será: 
(A) 
1
24
 
 
(B) 
1
30
 
 
(C) 
1
36
 
 
(D) 
1
40
 
 
20. Considere a sequência abaixo: 
 
BBB BXB XXB 
XBX XBX XBX 
BBB BXB BXX 
 
O padrão que completa a sequência é: 
 
(A) (B) (C) 
XXX XXB XXX 
XXX XBX XXX 
XXX BXX XXB 
 
(D) (E) 
XXX XXX 
XBX XBX 
XXX BXX 
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190 
 
21. Na série de Fibonacci, cada termo a partir do terceiro é igual à soma de seus dois termos 
precedentes. Sabendo-se que os dois primeirostermos, por definição, são 0 e 1, o sexto termo da série 
é: 
(A) 2 
(B) 3 
(C) 4 
(D) 5 
(E) 6 
 
22. Nosso código secreto usa o alfabeto A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z. Do seguinte 
modo: cada letra é substituída pela letra que ocupa a quarta posição depois dela. Então, o “A” vira “E”, o 
“B” vira “F”, o “C” vira “G” e assim por diante. O código é “circular”, de modo que o “U” vira “A” e assim 
por diante. Recebi uma mensagem em código que dizia: BSA HI EDAP. Decifrei o código e li: 
(A) FAZ AS DUAS; 
(B) DIA DO LOBO; 
(C) RIO ME QUER; 
(D) VIM DA LOJA; 
(E) VOU DE AZUL. 
 
23. A sentença “Social está para laicos assim como 231678 está para...” é melhor completada por: 
(A) 326187; 
(B) 876132; 
(C) 286731; 
(D) 827361; 
(E) 218763. 
 
24. A sentença “Salta está para Atlas assim como 25435 está para...” é melhor completada pelo 
seguinte número: 
(A) 53452; 
(B) 23455; 
(C) 34552; 
(D) 43525; 
(E) 53542. 
 
25. Repare que com um número de 5 algarismos, respeitada a ordem dada, podem-se criar 4 números 
de dois algarismos. Por exemplo: de 34.712, podem-se criar o 34, o 47, o 71 e o 12. Procura-se um 
número de 5 algarismos formado pelos algarismos 4, 5, 6, 7 e 8, sem repetição. Veja abaixo alguns 
números desse tipo e, ao lado de cada um deles, a quantidade de números de dois algarismos que esse 
número tem em comum com o número procurado. 
 
Número 
dado 
Quantidade de 
números de 2 
algarismos em comum 
48.765 1 
86.547 0 
87.465 2 
48.675 1 
 
O número procurado é: 
(A) 87456 
(B) 68745 
(C) 56874 
(D) 58746 
(E) 46875 
 
26. Considere que os símbolos  e  que aparecem no quadro seguinte, substituem as operações 
que devem ser efetuadas em cada linha, a fim de se obter o resultado correspondente, que se encontra 
na coluna da extrema direita. 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
191 
 
36  4  5 = 14 
48  6  9 = 17 
54  9  7 = ? 
 
Para que o resultado da terceira linha seja o correto, o ponto de interrogação deverá ser substituído 
pelo número: 
(A) 16 
(B) 15 
(C) 14 
(D) 13 
(E) 12 
 
27. Segundo determinado critério, foi construída a sucessão seguinte, em que cada termo é composto 
de um número seguido de uma letra: A1 – E2 – B3 – F4 – C5 – G6 – .... Considerando que no alfabeto 
usado são excluídas as letras K, Y e W, então, de acordo com o critério estabelecido, a letra que deverá 
anteceder o número 12 é: 
(A) J 
(B) L 
(C) M 
(D) N 
(E) O 
 
28. Os nomes de quatro animais – MARÁ, PERU, TATU e URSO – devem ser escritos nas linhas da 
tabela abaixo, de modo que cada uma das suas respectivas letras ocupe um quadrinho e, na diagonal 
sombreada, possa ser lido o nome de um novo animal. 
 
 
 
 
 
 
Excluídas do alfabeto as letras K, W e Y e fazendo cada letra restante corresponder ordenadamente 
aos números inteiros de 1 a 23 (ou seja, A = 1, B = 2, C = 3,..., Z = 23), a soma dos números que 
correspondem às letras que compõem o nome do animal é: 
(A) 37 
(B) 39 
(C) 45 
(D) 49 
(E) 51 
 
Nas questões 29 e 30, observe que há uma relação entre o primeiro e o segundo grupos de letras. A 
mesma relação deverá existir entre o terceiro grupo e um dos cinco grupos que aparecem nas alternativas, 
ou seja, aquele que substitui corretamente o ponto de interrogação. Considere que a ordem alfabética 
adotada é a oficial e exclui as letras K, W e Y. 
 
29. CASA: LATA: LOBO:? 
(A) SOCO 
(B) TOCO 
(C) TOMO 
(D) VOLO 
(E) VOTO 
 
30. ABCA: DEFD: HIJH:? 
(A) IJLI 
(B) JLMJ 
(C) LMNL 
(D) FGHF 
(E) EFGE 
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31. Os termos da sucessão seguinte foram obtidos considerando uma lei de formação (0, 1, 3, 4, 12, 
13, ...). Segundo essa lei, o décimo terceiro termo dessa sequência é um número: 
(A) Menor que 200. 
(B) Compreendido entre 200 e 400. 
(C) Compreendido entre 500 e 700. 
(D) Compreendido entre 700 e 1.000. 
(E) Maior que 1.000. 
 
Para responder às questões de números 32 e 33, você deve observar que, em cada um dos dois 
primeiros pares de palavras dadas, a palavra da direita foi obtida da palavra da esquerda segundo 
determinado critério. Você deve descobrir esse critério e usá-lo para encontrar a palavra que deve ser 
colocada no lugar do ponto de interrogação. 
 
32. Ardoroso → rodo 
 Dinamizar → mina 
 Maratona → ? 
(A) mana 
(B) toma 
(C) tona 
(D) tora 
(E) rato 
 
33. Arborizado → azar 
Asteroide → dias 
Articular → ? 
(A) luar 
(B) arar 
(C) lira 
(D) luta 
(E) rara 
 
34. Preste atenção nesta sequência lógica e identifique quais os números que estão faltando: 1, 1, 2, 
__, 5, 8, __,21, 34, 55, __, 144, __... 
 
35. Uma lesma encontra-se no fundo de um poço seco de 10 metros de profundidade e quer sair de 
lá. Durante o dia, ela consegue subir 2 metros pela parede; mas à noite, enquanto dorme, escorrega 1 
metro. Depois de quantos dias ela consegue chegar à saída do poço? 
 
36. Quantas vezes você usa o algarismo 9 para numerar as páginas de um livro de 100 páginas? 
 
37. Quantos quadrados existem na figura abaixo? 
 
 
 
 
 
 
38. Retire três palitos e obtenha apenas três quadrados. 
 
 
 
 
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39. Qual será o próximo símbolo da sequência abaixo? 
 
 
 
40. Reposicione dois palitos e obtenha uma figura com cinco quadrados iguais. 
 
 
 
41. Observe as multiplicações a seguir: 
12.345.679 × 18 = 222.222.222 
12.345.679 × 27 = 333.333.333 
... ... 
12.345.679 × 54 = 666.666.666 
 
Para obter 999.999.999 devemos multiplicar 12.345.679 por quanto? 
 
42. Esta casinha está de frente para a estrada de terra. Mova dois palitos e faça com que fique de 
frente para a estrada asfaltada. 
 
 
43. Remova dois palitos e deixe a figura com dois quadrados. 
 
 
 
44. As cartas de um baralho foram agrupadas em pares, segundo uma relação lógica. Qual é a carta 
que está faltando, sabendo que K vale 13, Q vale 12, J vale 11 e A vale 1? 
 
 
 
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45. Mova um palito e obtenha um quadrado perfeito. 
 
 
 
46. Qual o valor da pedra que deve ser colocada em cima de todas estas para completar a sequência 
abaixo? 
 
 
 
47. Mova três palitos nesta figura para obter cinco triângulos. 
 
 
 
48. Tente dispor 6 moedas em 3 fileiras de modo que em cada fileira fiquem apenas 3 moedas. 
 
 
 
49. Reposicione três palitos e obtenha cinco quadrados. 
 
 
 
50. Mude a posição de quatro palitos e obtenha cinco triângulos. 
 
 
Respostas 
 
01. Resposta: A. 
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2, em cada linha, tem como resultado o valor 
da 3ª carta e, além disso, o naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das opções dadas só pode ser 
a da opção (A). 
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02. Resposta: D. 
Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de simetria, tem-se: 
Na figura 1: 01 ponto de cada lado → 02 pontos no total. 
Na figura 2: 02 pontos de cada lado → 04 pontos no total. 
Na figura 3: 03 pontos de cada lado → 06 pontos no total. 
Na figura 4: 04 pontos de cada lado → 08 pontos no total. 
Na figura n: n pontos de cada lado → 2.n pontos no total. 
 
Em particular: 
Na figura 15: 15 pontos de cada lado → 30 pontos no total. 
 
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria, tem-se: 
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo → 04 pontos no total. 
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo → 06 pontos no total. 
Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo → 08 pontos no total. 
Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo → 10 pontos no total. 
Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo → 2.(n+1) pontos no total. 
 
Em particular: 
Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo → 32 pontos no total. Incluindo o ponto central, que ainda não 
foi considerado, temos para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30 + 32 + 1 = 63 pontos. 
 
03. Resposta: B. 
Nessasequência, observamos que a diferença: entre 1000 e 990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 
970 e 940 é 30, entre 940 e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o próximo número é 60, 
dessa forma concluímos que o próximo número é 790, pois: 850 – 790 = 60. 
 
04. Resposta: D. 
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre 24 e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 
28 é 6, entre 42 e 34 é 8, entre 52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o próximo número e 64 é 
14, dessa forma concluímos que o próximo número é 78, pois: 76 – 64 = 14. 
 
05. Resposta: D. 
Observe a tabela: 
Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 
N° de Palitos 4 7 10 13 16 19 22 
 
Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de palitos das três primeiras figuras. Feito isto, 
basta perceber que cada figura a partir da segunda tem a quantidade de palitos da figura anterior 
acrescida de 3 palitos. Desta forma, fica fácil preencher o restante da tabela e determinar a quantidade 
de palitos da 7ª figura. 
 
06. Resposta: A. 
Na figura apresentada na letra “B”, não é possível obter a planificação de um lado, pois o 4 estaria do 
lado oposto ao 6, somando 10 unidades. Na figura apresentada na letra “C”, da mesma forma, o 5 estaria 
em face oposta ao 3, somando 8, não formando um lado. Na figura da letra “D”, o 2 estaria em face oposta 
ao 4, não determinando um lado. Já na figura apresentada na letra “E”, o 1 não estaria em face oposta 
ao número 6, impossibilitando, portanto, a obtenção de um lado. Logo, podemos concluir que a 
planificação apresentada na letra “A” é a única para representar um lado. 
 
07. Resposta: B. 
Como na 3ª figura completou-se um círculo, para completar 16 círculos é suficiente multiplicar 3 por 
16: 3. 16 = 48. Portanto, na 48ª figura existirão 16 círculos. 
 
08. Resposta: B. 
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim, continua-se a sequência de 5 em 5 
elementos. A figura de número 277 ocupa, então, a mesma posição das figuras que representam número 
5n + 2, com n ∈ N. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª figura, que é representada pela letra “B”. 
 
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09. Resposta: D. 
A regularidade que obedece a sequência acima não se dá por padrões numéricos e sim pela letra que 
inicia cada número. “Dois, Dez, Doze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito, Dezenove, ... Enfim, o próximo só 
pode iniciar também com “D”: Duzentos. 
 
10. Resposta: C. 
Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três, Treze, Trinta, ... O próximo só pode ser o 
número Trinta e um, pois ele inicia com a letra “T”. 
 
11. Resposta: E. 
Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras letras da palavra LACRAÇÃO, mas na ordem 
invertida. Da mesma forma, na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da palavra AMOSTRA, pelas 4 
primeiras letras invertidas. Com isso, da palavra LAVRAR, ao se retirarem as 5 primeiras letras, na ordem 
invertida, obtém-se ARVAL. 
 
12. Resposta: C. 
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por quadrado, triângulo e círculo. Na 3ª linha já 
há cabeças com círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está faltando é um quadrado. 
As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta deve ter as 
mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas). As figuras apresentam as 2 pernas ou 
abaixadas, ou 1 perna levantada para a esquerda ou 1 levantada para a direita. Nesse caso, a figura que 
está faltando na 3ª linha deve ter 1 perna levantada para a esquerda. Logo, a figura tem a cabeça 
quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para a esquerda. 
 
13. Resposta: A. 
Existem duas leis distintas para a formação: uma para a parte superior e outra para a parte inferior. Na 
parte superior, tem-se que: do 1º termo para o 2º termo, ocorreu uma multiplicação por 2; já do 2º termo 
para o 3º, houve uma subtração de 3 unidades. Com isso, X é igual a 5 multiplicado por 2, ou seja, X = 
10. Na parte inferior, tem-se: do 1º termo para o 2º termo ocorreu uma multiplicação por 3; já do 2º termo 
para o 3º, houve uma subtração de 2 unidades. Assim, Y é igual a 10 multiplicado por 3, isto é, Y = 30. 
Logo, X + Y = 10 + 30 = 40. 
 
14. Resposta: A. 
A sequência do alfabeto inicia-se na extremidade direita do triângulo, pela letra “A”; aumenta a direita 
para a esquerda; continua pela 3ª e 5ª linhas; e volta para as linhas pares na ordem inversa – pela 4ª 
linha até a 2ª linha. Na 2ª linha, então, as letras são, da direita para a esquerda, “M”, “N”, “O”, e a letra 
que substitui corretamente o ponto de interrogação é a letra “P”. 
 
15. Resposta: B. 
A sequência de números apresentada representa a lista dos números naturais. Mas essa lista contém 
todos os algarismos dos números, sem ocorrer a separação. Por exemplo: 101112 representam os 
números 10, 11 e 12. Com isso, do número 1 até o número 9 existem 9 algarismos. Do número 10 até o 
número 99 existem: 2 x 90 = 180 algarismos. Do número 100 até o número 124 existem: 3 x 25 = 75 
algarismos. E do número 124 até o número 128 existem mais 12 algarismos. Somando todos os valores, 
tem-se: 9 + 180 + 75 + 12 = 276 algarismos. Logo, conclui-se que o algarismo que ocupa a 276ª posição 
é o número 8, que aparece no número 128. 
 
16. Resposta: D. 
Na 1ª linha, internamente, a 1ª figura possui 2 “orelhas”, a 2ª figura possui 1 “orelha” no lado esquerdo 
e a 3ª figura possui 1 “orelha” no lado direito. Esse fato acontece, também, na 2ª linha, mas na parte de 
cima e na parte de baixo, internamente em relação às figuras. Assim, na 3ª linha ocorrerá essa regra, 
mas em ordem inversa: é a 3ª figura da 3ª linha que terá 2 “orelhas” internas, uma em cima e outra em 
baixo. Como as 2 primeiras figuras da 3ª linha não possuem “orelhas” externas, a 3ª figura também não 
terá orelhas externas. Portanto, a figura que deve substituir o ponto de interrogação é a 4ª. 
 
17. Resposta: B. 
No 1º triângulo, o número que está no interior do triângulo dividido pelo número que está abaixo é igual 
à diferença entre o número que está à direita e o número que está à esquerda do triângulo: 40 : 5 = 21 - 
13 = 8. 
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A mesma regra acontece no 2º triângulo: 42 ÷ 7 = 23 - 17 = 6. 
Assim, a mesma regra deve existir no 3º triângulo: 
? ÷ 3 = 19 – 7 
? ÷ 3 = 12 
? = 12 x 3 = 36. 
 
18. Resposta: E. 
Verifique os intervalos entre os números que foram fornecidos. Dado os números 3, 12, 27, __, 75, 
108, obteve-se os seguintes 9, 15, __, __, 33 intervalos. Observe que 3x3, 3x5, 3x7, 3x9, 3x11. Logo 3x7 
= 21 e 3x 9 = 27. Então: 21 + 27 = 48. 
 
19. Resposta: B. 
Observe que o numerador é fixo, mas o denominador é formado pela sequência: 
 
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto 
1 1 x 2 = 2 2 x 3 = 6 3 x 4 = 12 4 x 5 = 20 5 x 6 = 30 
 
20. Resposta: D. 
O que de início devemos observar nesta questão é a quantidade de B e de X em cada figura. Vejamos: 
 
BBB BXB XXB 
XBX XBX XBX 
BBB BXB BXX 
7B e 2X 5B e 4X 3B e 6X 
 
Vê-se, que os “B” estão diminuindo de 2 em 2 e que os “X” estão aumentando de 2 em 2; notem 
também que os “B” estão sendo retirados um na parte de cima e um na parte de baixo e os “X” da mesma 
forma, só que não estão sendo retirados, estão, sim, sendo colocados. Logo a 4ª figura é: 
 
XXX 
XBX 
XXX 
1B e 8X 
 
21. Resposta: D. 
Montando a série de Fibonacci temos: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34... A resposta da questão é a 
alternativa “D”, pois como a questão nos diz, cada termo a partir do terceiro é igual à soma de seus dois 
termos precedentes. 2 + 3 = 5 
 
22. Resposta: E. 
A questão nos informa que ao se escrever alguma mensagem, cada letra será substituída pela letra 
que ocupa a quarta posição, além disso, nos informaque o código é “circular”, de modo que a letra “U” 
vira “A”. Para decifrarmos, temos que perceber a posição do emissor e do receptor. O emissor ao escrever 
a mensagem conta quatro letras à frente para representar a letra que realmente deseja, enquanto que o 
receptor, deve fazer o contrário, contar quatro letras atrás para decifrar cada letra do código. No caso, 
nos foi dada a frase para ser decifrada, vê-se, pois, que, na questão, ocupamos a posição de receptores. 
Vejamos a mensagem: BSA HI EDAP. Cada letra da mensagem representa a quarta letra anterior de 
modo que: 
VxzaB: B na verdade é V; 
OpqrS: S na verdade é O; 
UvxzA: A na verdade é U; 
DefgH: H na verdade é D; 
EfghI: I na verdade é E; 
AbcdE: E na verdade é A; 
ZabcD: D na verdade é Z; 
UvxaA: A na verdade é U; 
LmnoP: P na verdade é L; 
 
 
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198 
 
23. Resposta: B. 
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma com a outra e, em seguida, nos traz uma 
sequência numérica. É perguntado qual sequência numérica tem a mesma ralação com a sequência 
numérica fornecida, de maneira que, a relação entre as palavras e a sequência numérica é a mesma. 
Observando as duas palavras dadas, podemos perceber facilmente que têm cada uma 6 letras e que as 
letras de uma se repete na outra em uma ordem diferente. Tal ordem, nada mais é, do que a primeira 
palavra de trás para frente, de maneira que SOCIAL vira LAICOS. Fazendo o mesmo com a sequência 
numérica fornecida, temos: 231678 viram 876132, sendo esta a resposta. 
 
24. Resposta: A. 
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma com a outra, e em seguida, nos traz uma 
sequência numérica. Foi perguntado qual a sequência numérica que tem relação com a já dada de 
maneira que a relação entre as palavras e a sequência numérica é a mesma. Observando as duas 
palavras dadas podemos perceber facilmente que tem cada uma 6 letras e que as letras de uma se repete 
na outra em uma ordem diferente. Essa ordem diferente nada mais é, do que a primeira palavra de trás 
para frente, de maneira que SALTA vira ATLAS. Fazendo o mesmo com a sequência numérica fornecida 
temos: 25435 vira 53452, sendo esta a resposta. 
 
25. Resposta: E. 
Pelo número 86.547, tem-se que 86, 65, 54 e 47 não acontecem no número procurado. Do número 
48.675, as opções 48, 86 e 67 não estão em nenhum dos números apresentados nas alternativas. 
Portanto, nesse número a coincidência se dá no número 75. Como o único número apresentado nas 
alternativas que possui a sequência 75 é 46.875, tem-se, então, o número procurado. 
 
26. Resposta: D. 
O primeiro símbolo representa a divisão e o 2º símbolo representa a soma. Portanto, na 1ª linha, tem-
se: 36  4 + 5 = 9 + 5 = 14. Na 2ª linha, tem-se: 48  6 + 9 = 8 + 9 = 17. Com isso, na 3ª linha, ter-se-á: 
54  9 + 7 = 6 + 7 = 13. Logo, podemos concluir então que o ponto de interrogação deverá ser substituído 
pelo número 13. 
 
27. Resposta: A. 
As letras que acompanham os números ímpares formam a sequência normal do alfabeto. Já a 
sequência que acompanha os números pares inicia-se pela letra “E”, e continua de acordo com a 
sequência normal do alfabeto: 2ª letra: E, 4ª letra: F, 6ª letra: G, 8ª letra: H, 10ª letra: I e 12ª letra: J. 
 
28. Resposta: D. 
Escrevendo os nomes dos animais apresentados na lista – MARÁ, PERU, TATU e URSO, na seguinte 
ordem: PERU, MARÁ, TATU e URSO, obtém-se na tabela: 
 
P E R U 
M A R A 
T A T U 
U R S O 
 
O nome do animal é PATO. Considerando a ordem do alfabeto, tem-se: P = 15, A = 1, T = 19 e 0 = 14. 
Somando esses valores, obtém-se: 15 + 1 + 19 + 14 = 49. 
 
29. Resposta: B. 
Na 1ª e na 2ª sequências, as vogais são as mesmas: letra “A”. Portanto, as vogais da 4ª sequência de 
letras deverão ser as mesmas da 3ª sequência de letras: “O”. A 3ª letra da 2ª sequência é a próxima letra 
do alfabeto depois da 3ª letra da 1ª sequência de letras. Portanto, na 4ª sequência de letras, a 3ª letra é 
a próxima letra depois de “B”, ou seja, a letra “C”. Em relação à primeira letra, tem-se uma diferença de 7 
letras entre a 1ª letra da 1ª sequência e a 1ª letra da 2ª sequência. Portanto, entre a 1ª letra da 3ª 
sequência e a 1ª letra da 4ª sequência, deve ocorrer o mesmo fato. Com isso, a 1ª letra da 4ª sequência 
é a letra “T”. Logo, a 4ª sequência de letras é: T, O, C, O, ou seja, TOCO. 
 
 
 
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30. Resposta: C. 
Na 1ª sequência de letras, ocorrem as 3 primeiras letras do alfabeto e, em seguida, volta-se para a 1ª 
letra da sequência. Na 2ª sequência, continua-se da 3ª letra da sequência anterior, formando-se DEF, 
voltando-se novamente, para a 1ª letra desta sequência: D. Com isto, na 3ª sequência, têm-se as letras 
HIJ, voltando-se para a 1ª letra desta sequência: H. Com isto, a 4ª sequência iniciará pela letra L, 
continuando por M e N, voltando para a letra L. Logo, a 4ª sequência da letra é: LMNL. 
 
31. Resposta: E. 
Do 1º termo para o 2º termo, ocorreu um acréscimo de 1 unidade. Do 2º termo para o 3º termo, ocorreu 
a multiplicação do termo anterior por 3. E assim por diante, até que para o 7º termo temos 13 . 3 = 39. 8º 
termo = 39 + 1 = 40. 9º termo = 40 . 3 = 120. 10º termo = 120 + 1 = 121. 11º termo = 121 . 3 = 363. 12º 
termo = 363 + 1 = 364. 13º termo = 364 . 3 = 1.092. Portanto, podemos concluir que o 13º termo da 
sequência é um número maior que 1.000. 
 
32. Resposta: D. 
Da palavra “ardoroso”, retiram-se as sílabas “do” e “ro” e inverteu-se a ordem, definindo-se a palavra 
“rodo”. Da mesma forma, da palavra “dinamizar”, retiram-se as sílabas “na” e “mi”, definindo-se a palavra 
“mina”. Com isso, podemos concluir que da palavra “maratona”. Deve-se retirar as sílabas “ra” e “to”, 
criando-se a palavra “tora”. 
 
33. Resposta: A. 
Na primeira sequência, a palavra “azar” é obtida pelas letras “a” e “z” em sequência, mas em ordem 
invertida. Já as letras “a” e “r” são as 2 primeiras letras da palavra “arborizado”. A palavra “dias” foi obtida 
da mesma forma: As letras “d” e “i” são obtidas em sequência, mas em ordem invertida. As letras “a” e 
“s” são as 2 primeiras letras da palavra “asteroides”. Com isso, para a palavras “articular”, considerando 
as letras “i” e “u”, que estão na ordem invertida, e as 2 primeiras letras, obtém-se a palavra “luar”. 
 
34. O nome da sequência é Sequência de Fibonacci. O número que vem é sempre a soma dos dois 
números imediatamente atrás dele. A sequência correta é: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233... 
 
35. 
Dia Subida Descida 
1º 2m 1m 
2º 3m 2m 
3º 4m 3m 
4º 5m 4m 
5º 6m 5m 
6º 7m 6m 
7º 8m 7m 
8º 9m 8m 
9º 10m ---- 
 
Portanto, depois de 9 dias ela chegará na saída do poço. 
 
36. 09 – 19 – 29 – 39 – 49 – 59 – 69 – 79 – 89 – 90 – 91 – 92 – 93 – 94 – 95 – 96 – 97 – 98 – 99. 
Portanto, são necessários 20 algarismos. 
 
37. 
 
Portanto, há 16 + 9 + 4 + 1 = 30 quadrados. 
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200 
 
38. 
 
 
39. Os símbolos são como números em frente ao espelho. Assim, o próximo símbolo será 88. 
 
40. 
 
 
41. 
12.345.679 × (2×9) = 222.222.222 
12.345.679 × (3×9) = 333.333.333 
... ... 
12.345.679 × (6×9) = 666.666.666 
Portanto, para obter 999.999.999 devemos multiplicar 12.345.679 por (9x9) = 81 
 
42. 
 
 
 
43. 
 
 
44. Sendo A = 1, J = 11, Q = 12 e K = 13, a soma de cada par de cartas é igual a 14 e o naipe de paus 
sempre forma par com o naipe de espadas. Portanto, a carta que está faltando é o 6 de espadas. 
 
45. 
 
 
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201 
 
46. Observe que: 
 
 
Portanto, a próxima pedra terá que ter o valor: 15.120 x 8 = 120.960 
 
47. 
 
 
 
48. 
 
 
 
49. 
 
 
50. 
 
 
 
 
A Análise Combinatória15 é a parte da Matemática que desenvolve meios para trabalharmos com 
problemas de contagem, sendo eles: 
- Princípio Fundamental da Contagem (PFC); 
- Fatorial deum número natural; 
- Tipos de Agrupamentos Simples (Arranjo, permutação e combinação); 
- Tipos de Agrupamentos com Repetição (Arranjo, permutação e combinação). 
 
 
15IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único 
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD 
BOSQUILHA, Alessandra - Minimanual compacto de matemática: teoria e prática: ensino médio / Alessandra Bosquilha, Marlene Lima Pires Corrêa, Tânia 
Cristina Neto G. Viveiro. -- 2. ed. rev. -- São Paulo: Rideel, 2003. 
 
Princípios de contagens. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
202 
 
A Análise Combinatória é o suporte da Teoria das Probabilidades, e de vital importância para as 
ciências aplicadas, como a Medicina, a Engenharia, a Estatística entre outras. 
 
Princípio Fundamental da Contagem-PFC (Princípio Multiplicativo) 
 
O princípio multiplicativo ou fundamental da contagem constitui a ferramenta básica para resolver 
problemas de contagem sem que seja necessário enumerar seus elementos, através das possibilidades 
dadas. É uma das técnicas mais utilizadas para contagem, mas também dependendo da questão pode 
se tornar trabalhosa. 
 
Exemplos 
 
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco opções de suco de frutas: pêssego, maçã, 
morango, caju e mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas deverá decidir também se 
o suco será produzido com água ou leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos 
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco? 
 
 
2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu amigo Pedro (que mora na cidade C) João precisa 
pegar duas conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e B1 ou B2 que o leva até o 
destino final C. Vamos montar o diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades: 
 
 
De forma resumida, e rápida podemos também montar através do princípio multiplicativo o número de 
possibilidades: 
 
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203 
 
3) De sua casa ao trabalho, Sílvia pode ir a pé, de ônibus ou de metrô. Do trabalho à faculdade, ela 
pode ir de ônibus, metrô, trem ou pegar uma carona com um colega. 
De quantos modos distintos Sílvia pode, no mesmo dia, ir de casa ao trabalho e de lá para a faculdade? 
Vejamos, o trajeto é a junção de duas etapas: 
 
1º) Casa → Trabalho: ao qual temos 3 possibilidades 
2º) Trabalho → Faculdade: 4 possibilidades. 
Multiplicando todas as possibilidades (pelo PFC), teremos: 3 x 4 = 12. 
No total Sílvia tem 12 maneiras de fazer o trajeto casa – trabalho – faculdade. 
 
DEFINIÇÃO do PFC: Se um evento que chamaremos de E1 puder ocorrer de a maneiras e um outro 
evento que chamaremos de E2 puder ocorrer de b maneiras e E1 for independente de E2, assim a 
quantidade de maneiras distintas de os dois eventos ocorrerem simultaneamente será dado por axb, 
isto é, a quantidade de maneiras de a ocorrer, multiplicado pela quantidade de maneiras de b ocorrer. 
 
Questões 
 
01. (Pref. Chapecó/SC – Engenheiro de Trânsito – IOBV) Em um restaurante os clientes têm a sua 
disposição, 6 tipos de carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 tipos de sucos. Se o cliente 
quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de cereal, 1 tipo de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número de opções 
diferentes com que ele poderia fazer o seu pedido, é: 
(A) 19 
(B) 480 
(C) 420 
(D) 90 
 
02. (Pref. Rio de Janeiro/RJ – Agente de Administração – Pref. Rio de Janeiro) Seja N a 
quantidade máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos, maiores do que 4000, que podem 
ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. 
O valor de N é: 
(A) 120 
(B) 240 
(C) 360 
(D) 480 
 
Comentários 
 
01. Resposta: B. 
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo vamos enumerar todas as 
possibilidades de fazermos o pedido: 
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras. 
 
02. Resposta: C. 
Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000, logo para o primeiro algarismo só podemos 
usar os números 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos para o segundo algarismo 
poderemos usar os números (0,1,2,3 e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 – 1 = 
6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5 possibilidades e para o último, o quarto algarismo, 
teremos 4 possibilidades, montando temos: 
 
 
Basta multiplicarmos todas as possibilidades: 3 x 6 x 5 x 4 = 360. 
Logo N é 360. 
 
Fatorial de um Número Natural 
 
É comum aparecerem produtos de fatores naturais sucessivos em problemas de análise combinatória, 
tais como: 3. 2 . 1 ou 5. 4 . 3 . 2 . 1, por isso surgiu a necessidade de simplificarmos este tipo de notação, 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
204 
 
facilitando os cálculos combinatórios. Assim, produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a 
unidade são chamados fatoriais. 
Matematicamente: 
Dado um número natural n, sendo n є N e n ≥ 2, temos: 
 
 
Onde: 
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-se: “n fatorial”) 
Por convenção temos que: 
 
 
 
Exemplos 
1) De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma fila. 
Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos na fila nas mais variadas posições: 
 
Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320 
 
2) Dado 
9!
5!
 , qual o valor dessa fração? 
 
Observe que o denominador é menor que o numerador, então para que possamos resolver vamos 
levar o numerador até o valor do denominador e simplificarmos: 
 
 
Tipos de Agrupamento 
 
Os agrupamentos que não possuem elementos repetidos, são chamamos de agrupamentos 
simples. Dentre eles, temos aqueles onde a ordem é importante e os que a ordem não é importante. 
Vamos ver detalhadamente cada um deles. 
 
- Arranjo simples: agrupamentos simples de n elementos distintos tomados(agrupados) p a p. Aqui a 
ordem dos seus elementos é importante, é o que diferencia. 
 
Exemplos 
1) Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6} quantos números de 3 algarismos 
podemos formar com este conjunto? 
 
Observe que 123 é diferente de 321 e assim sucessivamente, logo é um Arranjo. 
 
Se fossemos montar todos os números levaríamos muito tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar 
a fórmula do arranjo. 
Pela definição temos: A n,p (Lê-se: arranjo de n elementos tomados p a p). 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
205 
 
Então: 
 
 
 
Utilizando a fórmula: 
Onde n = 6 e p = 3 
An, p =
n!
(n − p)!
→ A6,3 =
6!
(6 − 3)!
=
6!
3!
=
6.5.4.3!
3!
= 120 
 
Então podemos formar com o conjunto S, 120 números com 3 algarismos. 
 
2) Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um 
coordenador pedagógico. Quantas as possibilidades de escolha? 
n = 18 (professores) 
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico) 
 
An, p =
n!
(n − p)!
→ A18,3 =
18!
(18 − 3)!
=
18!
15!
=
18.17.16.15!
15!
= 4896 grupos 
 
- Permutação simples: sequência ordenada de n elementos distintos (arranjo), ao qual utilizamos 
todos os elementos disponíveis, diferenciando entre eles apenas a ordem. A permutação simples é um 
caso particular do arranjo simples. 
É muito comum vermos a utilização de permutações em anagramas (alterações da sequência das 
letras de uma palavra). 
 
Exemplos 
1) Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO? 
 
 
Utilizando a fórmula da permutação temos: 
n = 4 (letras) 
P4! = 4! = 4 . 3 . 2 . 1! = 24 . 1! (como sabemos 1! = 1) → 24 . 1 = 24 anagramas 
 
2) Utilizando a palavra acima, quantos são os anagramas que começam com a letra L? 
 
 
 
P3! = 3! = 3 . 2 . 1! = 6 anagramas que começam com a letra L. 
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206 
 
- Combinação simples: agrupamento de n elementos distintos, tomados p a p, sendo p ≤ n. O que 
diferencia a combinação do arranjo é que a ordem dos elementosnão é importante. 
Vemos muito o conceito de combinação quando queremos montar uma comitiva, ou quando temos 
também de quantas maneiras podemos cumprimentar um grupo ou comitiva, entre outros. 
 
Exemplos 
1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro deles deverão representar a escola em um 
congresso. Quantos grupos de 4 professores são possíveis? 
 
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles de posição não alteramos o grupo formado, 
os grupos formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda as seguintes possibilidades 
que podemos considerar sendo como grupo equivalentes. 
P1, P2, P4, P3 – P2, P1, P3, P4 – P3, P1, P2, P4 – P2, P4, P3, P4 – P4, P3, P1, P2 ... 
 
Com isso percebemos que a ordem não é importante! 
 
Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos cálculos: 
 
Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 = 
P4, P2, P1, P3= P3, P2, P4, P1=...). 
Aplicando a fórmula: 
Cn, p =
n!
(n − p)! p!
→ C7,4 =
7!
(7 − 4)! 4!
=
7!
3! 4!
=
7.6.5.4!
3! 4!
=
210
3.2.1
=
210
6
= 35 grupos de professores 
 
2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência, quantas cordas podem ser construídas com 
extremidades em dois desses pontos? 
 
 
Uma corda fica determinada quando escolhemos dois pontos entre 
os dez. 
Escolher (A,D) é o mesmo que escolher (D,A), então sabemos que 
se trata de uma combinação. 
Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados 2 a 2. 
C10,2 =
n!
(n − p)! p!
=
10!
(10 − 2)! 2!
=
10!
8! 2!
=
10.9.8!
8! 2!
=
90
2
= 
45 cordas 
 
 
Agrupamentos com Repetição 
 
Existem casos em que os elementos de um conjunto repetem-se para formar novos subconjuntos. 
Nestes casos, devemos usar fórmulas de agrupamentos com repetição. Assim, teremos: 
A) arranjo com repetição; 
B) permutação com repetição; 
C) combinação com repetição. 
 
 
 
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207 
 
Vejamos: 
a) Arranjo com repetição: ou arranjo completo, é um grupo de p elementos de um dado conjunto, 
com n elementos distintos, onde a mudança de ordem determina grupos diferentes, podendo porém ter 
elementos repetidos. 
Indicamos por AR n,p 
 
No arranjo com repetição, temos todos os elementos do conjunto à disposição a cada escolha, por 
isso, pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos: 
 
 
 
Exemplo 
Quantas chapas de automóvel compostas de 2 letras nas duas primeiras posições, seguidas por 4 
algarismos nas demais posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto e sendo os algarismos do sistema 
decimal) podem ser formadas? 
 
O número de pares de letras que poderá ser utilizado é: 
 
Pois podemos repetir eles. Aplicando a fórmula de Arranjo com repetição temos: 
𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟐𝟔, 𝟐 = 𝟐𝟔𝟐 = 𝟔𝟕𝟔 
 
Para a quantidade de números temos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 – 10 algarismos): 
 
 
𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟏𝟎𝟒 = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
 
Assim o número de chapas que podemos ter é dado pela multiplicação dos valores achados: 
676 . 10 000 = 6 760 000 possibilidades de placas. 
 
Observação: Caso não pudesse ser utilizada a placa com a sequência de zeros, ou seja, com 4 zeros 
teríamos: 
 
 
𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟔𝟕𝟔. 𝟏𝟎𝟒 − 𝟔𝟕𝟔. 𝟏 = 𝟔𝟕𝟔. (𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎 − 𝟏) 
 
b) Permutação com repetição: a diferença entre arranjo e permutação é que esta faz uso de todos 
os elementos do conjunto. Na permutação com repetição, como o próprio nome indica, as repetições são 
permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número de elementos, n, e as vezes em 
que o mesmo elemento aparece. 
 
Com α + β + γ + ... ≤ n 
 
Exemplo 
Quantos são os anagramas da palavra ARARA? 
n = 5 
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208 
 
α = 3 (temos 3 vezes a letra A) 
β = 2 (temos 2 vezes a letra R) 
 
Equacionando temos: 
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) =
𝒏!
𝜶! 𝜷! 𝜸!
… → 𝒑𝟓(𝟑,𝟐) =
𝟓!
𝟑! 𝟐!
=
𝟓. 𝟒. 𝟑!
𝟑! 𝟐!
=
𝟓. 𝟒
𝟐. 𝟏
=
𝟐𝟎
𝟐
= 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔 
 
B.1) Permutação circular: a permutação circular com repetição pode ser generalizada através da 
seguinte forma: 
 
Vejamos o exemplo como chegar na fórmula, para aplicação. 
- De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda podem formá-la? 
Fazendo um esquema, observamos que são posições iguais: 
 
 
O total de posições é 5! e cada 5 representa uma só permutação circular. Assim, o total de permutações 
circulares será dado por: 
𝑃𝑐5 =
5!
5
=
5.4!
5
= 4! = 4.3.2.1 = 24 
 
C) Combinação com repetição: dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se combinação 
com repetição, classe p (ou combinação completa p a p) dos n elementos desse conjunto, a todo grupo 
formado por p elementos, distintos ou não, em qualquer ordem. 
 
 
 
Exemplo 
Em uma combinação com repetição classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos? 
Ilustrando temos: 
 
Utilizando a fórmula da combinação com repetição, verificamos o mesmo resultado sem necessidade 
de enumerar todas as possibilidades: 
n = 3 e p = 2 
𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑 → 𝑪𝑹 𝟑 + 𝟐 − 𝟏, 𝟐 → 𝑪𝑹𝟒, 𝟐 =
𝟒!
𝟐! (𝟒 − 𝟐)!
=
𝟒!
𝟐! 𝟐!
=
𝟒. 𝟑. 𝟐!
𝟐! 𝟐!
=
𝟏𝟐
𝟐
= 𝟔 
 
Questões 
 
01. (CRQ 2ª Região/MG – Auxiliar Administrativo – FUNDEP) Com 12 fiscais, deve-se fazer um 
grupo de trabalho com 3 deles. Como esse grupo deverá ter um coordenador, que pode ser qualquer um 
deles, o número de maneiras distintas possíveis de se fazer esse grupo é: 
(A) 4 
(B) 660 
(C) 1 320 
(D) 3 960 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
209 
 
02. (PM/SP – Cabo – CETRO) Uma lei de certo país determinou que as placas das viaturas de polícia 
deveriam ter 3 algarismos seguidos de 4 letras do alfabeto grego (24 letras). Sendo assim, o número de 
placas diferentes será igual a 
(A) 175.760.000. 
(B) 183.617.280. 
(C) 331.776.000. 
(D) 358.800.000. 
 
03. (TJ/RS – Técnico Judiciário - FAURGS) O Tribunal de Justiça está utilizando um código de leitura 
de barras composto por 5 barras para identificar os pertences de uma determinada seção de trabalho. As 
barras podem ser pretas ou brancas. Se não pode haver código com todas as barras da mesma cor, o 
número de códigos diferentes que se pode obter é de 
(A) 10. 
(B) 30. 
(C) 50. 
(D) 150. 
(E) 250. 
 
04. (SEED/SP – Agente de Organização Escolar – VUNESP) Um restaurante possui pratos principais 
e individuais. Cinco dos pratos são com peixe, 4 com carne vermelha, 3 com frango, e 4 apenas com 
vegetais. Alberto, Bianca e Carolina pretendem fazer um pedido com três pratos principais individuais, um 
para cada. Alberto não come carne vermelha nem frango, Bianca só come vegetais, e Carolina só não 
come vegetais. O total de pedidos diferentes que podem ser feitos atendendo as restrições alimentares 
dos três é igual a 
(A) 384. 
(B) 392. 
(C) 396. 
(D) 416. 
(E)432. 
 
05. (Pref. Jundiaí/SP – Eletricista – MAKIYAMA) Dentre os nove competidores de um campeonato 
municipal de esportes radicais, somente os quatro primeiros colocados participaram do campeonato 
estadual. Sendo assim, quantas combinações são possíveis de serem formadas com quatro desses nove 
competidores? 
(A) 126 
(B)120 
(C) 224 
(D) 212 
(E) 156 
 
06. (Pref. Lagoa da Confusão/TO – Orientador Social – IDECAN) Renato é mais velho que Jorge 
de forma que a razão entre o número de anagramas de seus nomes representa a diferença entre suas 
idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é 
(A) 24. 
(B) 25. 
(C) 26. 
(D) 27. 
(E) 28. 
 
07. (Pref. Nepomuceno/MG – Técnico em Segurança do Trabalho – CONSULPLAN) Numa sala há 
3 ventiladores de teto e 4 lâmpadas, todos com interruptores independentes. De quantas maneiras é 
possível ventilar e iluminar essa sala mantendo, pelo menos, 2 ventiladores ligados e 3 lâmpadas acesas? 
(A) 12. 
(B) 18. 
(C) 20. 
(D) 24. 
(E) 36. 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
210 
 
08.(CREA/PR – Agente Administrativo– FUNDATEC) A fim de vistoriar a obra de um estádio de 
futebol para a copa de 2014, um órgão público organizou uma comissão composta por 4 pessoas, sendo 
um engenheiro e 3 técnicos. 
Sabendo-se que em seu quadro de funcionários o órgão dispõe de 3 engenheiros e de 9 técnicos, 
pode-se afirmar que a referida comissão poderá ser formada de _____ maneiras diferentes. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do trecho acima. 
(A) 252 
(B) 250 
(C) 243 
(D) 127 
(E) 81 
 
09. (ESA – Música – EXÉRCITO BRASILEIRO) Colocando-se em ordem alfabética os anagramas da 
palavra FUZIL, que posição ocupará o anagrama ZILUF. 
(A) 103 
(B) 104 
(C) 105 
(D) 106 
(E) 107 
 
10. (CODEMIG – Analista de Administração – Gestão de Concursos) Oito amigos encontraram-se 
em uma festa. Se cada um dos amigos trocar um aperto de mão com cada um dos outros, quantos apertos 
de mão serão trocados? 
(A) 22. 
(B) 25. 
(C) 27. 
(D) 28. 
 
Comentários 
 
01. Resposta: B 
Esta questão trata-se de Combinação, pela fórmula temos: 
Cn, p =
n!
(n − p)! p!
 
 
Onde n = 12 e p = 3 
Cn, p =
n!
(n − p)! p!
→ C12,3 =
12!
(12 − 3)! 3!
=
12!
9! 3!
=
12.11.10.9!
9! 3!
=
1320
3.2.1
=
1320
6
= 220 
 
Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660. 
 
02. Resposta: C 
Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos 
 _ _ _ _ _ _ _ 
101010  242424 24=331.776.000 
 
03. Resposta: B 
_ _ _ _ _ 
22222=32 possibilidades se pudesse ser qualquer uma das cores 
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco. 
32-2=30 
 
04. Resposta: E 
Para Alberto:5+4=9 
Para Bianca:4 
Para Carolina: 12 
_ _ _ 
9.4.12=432 
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211 
 
05. Resposta: A 
1001. 
C_9,4 = 9! / 5!4! = (9∙8∙7∙6∙5!) / (5!∙24) = 126 
 
06. Resposta: C 
Anagramas de RENATO 
_ _ _ _ _ _ 
6.5.4.3.2.1=720 
Anagramas de JORGE 
_ _ _ _ _ 
5.4.3.2.1=120 
 
Razão dos anagramas: 
720
120
= 6 
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos 
 
07. Resposta: C 
1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas 
 𝐶3,2 =
3!
1!2!
= 3 
 
 𝐶4,3 =
4!
1!3!
= 4 
 
 𝐶3,2 ∙ 𝐶4,3 = 3 ∙ 4 = 12 
 
2ª possibilidade:2 ventiladores e 4 lâmpadas 
 𝐶3,2 =
3!
1!2!
= 3 
 
 𝐶4,4 =
4!
0!4!
= 1 
 
 𝐶3,2 ∙ 𝐶4,4 = 3 ∙ 1 = 3 
 
3ª possibilidade:3 ventiladores e 3 lâmpadas 
 𝐶3,3 =
3!
0!3!
= 1 
 
 𝐶4,3 =
4!
1!3!
= 4 
 𝐶3,3 ∙ 𝐶4,3 = 1 ∙ 4 = 4 
 
4ª possibilidade:3 ventiladores e 4 lâmpadas 
 𝐶3,3 =
3!
0!3!
= 1 
 
 𝐶4,4 =
4!
0!4!
= 1 
 
 𝐶3,3 ∙ 𝐶4,4 = 1 ∙ 1 = 1 
Somando as possibilidades: 12 + 3 + 4 + 1 = 20 
 
08. Resposta: A 
Engenheiros 
𝐶3,1 =
3!
2! 1!
= 3 
 
Técnicos 
𝐶9,3 =
9!
3! 6!
=
9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6!
6 ∙ 6!
= 84 
 
3 . 84 = 252 maneiras 
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212 
 
09. Resposta: D 
O anagrama que ele quer é ZILUF, assim como se inicia com Z podemos admitir todos os outros 
anagramas que iniciam com letra diferente de “Z” estão antes do desejado, assim: 
F_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24 
I_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24 
L_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24 
U_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24 
Daí começa os com Z 
Portanto colocaremos Z e a menor letra na segunda opção que será o F 
ZF_ _ _ = 3.2.1 = 6 
Agora depois do último que começa com ZF vem o que começa com ZI 
Mas antes do L temos o F 
Assim devemos contar todos que comecem por ZIF 
ZIF_ _ = 2 
Agora temos o que começa com ZIL 
Mas só temos estes possíveis anagramas em ordem crescente que começam com ZIL 
 
ZILFU = 1 
ZILUF (Que é o anagrama que queremos) 
 
Agora basta saber a posição em que ele ficará, 
24 + 24 + 24 + 24 + 6 + 2 + 1 = 105 antes dele, portanto ele estará na 106ª posição. 
 
10. Resposta: D 
A primeira pessoa apertará a mão de 7 
A Segunda, de 6, e assim por diante. 
Portanto, haverá: 7+6+5+4+3+2+1=28 
 
 
 
A teoria das probabilidades surgiu no século XVI, com o estudo dos jogos de azar, tais como jogos de 
cartas e roleta. Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística e com diversos ramos do 
conhecimento. 
 
Definições16: 
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria e desenvolve modelos matemáticos para 
estudar os experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários para efetuarmos os cálculos 
probabilísticos. 
 
Experimentos aleatórios 
 
São fenômenos que apresentam resultados imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as condições 
sejam semelhantes. 
 
Exemplos: 
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces voltadas para cima 
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces 
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número das suas páginas. 
 
 
 
 
 
 
16FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD 
IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único 
BUCCHI, Paulo – Curso prático de Matemática – Volume 2 – 1ª edição - Editora Moderna 
Probabilidade. 
 
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213 
 
Espaço amostral 
 
É o conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer em um determinado experimento aleatório. 
Indicamos esse conjunto por uma letra maiúscula: U, S, A, Ω ... variando de acordo com a bibliografia 
estudada. 
 
Exemplo: 
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces voltadas para cima, sendo as faces da moeda 
cara (c) e coroa (k), o espaço amostral deste experimento é: 
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}, onde o número de elementos do 
espaço amostral n(A) = 8 
 
Evento 
 
É qualquer subconjunto de um espaço amostral (S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado 
por um fato. Indicamos pela letra E. 
 
Exemplo: 
a) no lançamento de 3 moedas: 
E1→ aparecer faces iguais 
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)} 
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2 
 
E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face 
E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)} 
Logo n(E2) = 7 
 
Veremos agora alguns eventos particulares: 
 
Evento certo: que possui os mesmos elementos do espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de 
si mesmo); E = S. 
E: a soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12. 
 
Evento impossível: evento igual ao conjunto vazio. 
E: o número de uma das faces de um dado comum ser 7. 
E: Ø 
 
Evento simples: evento que possui um único elemento. 
E: a soma do resultado de dois dados ser igual a 12. 
E: {(6,6)} 
 
Evento complementar: se E é um evento do espaço amostral S, o evento complementar de E indicado 
por C tal que C = S – E. Ou seja, o evento complementar é quando E não ocorre. 
E1: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser menor ou igual a 2. 
E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser maior que 2. 
S: espaço amostral é dado na tabela abaixo: 
 
 
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214 
 
E: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3) (2,4), (2,5), (2,6)} 
Como, C = S – E 
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), 
(5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)} 
 
Eventos mutuamente exclusivos: dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a 
ocorrência de um deles implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, 
então: A ∩ B = Ø. 
Sejam os eventos: 
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada para cima é par. 
A = {2,4,6} 
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada para cima é divisível por 5. 
B = {5} 
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = Ø. 
 
Probabilidade em Espaços Equiprováveis 
 
Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de 
ocorrer o evento E é o número real P (E), tal que: 
 
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐄)
𝐧(𝐒)
 
 
Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja, todos os elementos têm a mesma 
“chance” de acontecer. 
Onde: 
n(E) = número de elementosdo evento E. 
n(S) = número de elementos do espaço amostral S. 
 
Exemplo: 
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número ímpar na face voltada para cima é obtida 
da seguinte forma: 
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6 
E = {1, 3, 5} n(E) = 3 
 
P(E) =
n(E)
n(S)
=
3
6
=
1
2
= 0,5 𝑜𝑢 50% 
 
Probabilidade da União de dois Eventos 
 
Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um mesmo espaço amostral A, o número de 
elementos da reunião de A com B é igual ao número de elementos do evento A somado ao número de 
elementos do evento B, subtraindo o número de elementos da intersecção de A com B. 
 
 
Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral, vamos dividir os dois membros da equação 
por n(S) a fim de obter a probabilidade P (A U B). 
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵)
𝑛(𝑆)
=
𝑛(𝐴)
𝑛(𝑆)
+
𝑛(𝐵)
𝑛(𝑆)
−
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑛(𝑆)
 
 
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215 
 
 
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B) 
 
 
Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a equação será: 
 
 
P (A U B) = P(A) + P(B) 
 
 
Exemplo: 
A probabilidade de que a população atual de um país seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A 
probabilidade de ser 110 milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110 milhões. 
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: P(A) = 95% = 0,95 
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: P(B) = 8% = 0,08 
P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B) = ? 
P (A U B) = 100% = 1 
Utilizando a regra da união de dois eventos, temos: 
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B) 
1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B) 
P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1 
P (A ∩ B) = 0,03 = 3% 
 
Probabilidade Condicional 
 
Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral S, definimos como probabilidade 
condicional do evento A, tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 (
𝐴
𝐵
), a razão: 
𝑷(𝑨|𝑩) =
𝒏(𝑨 ∩ 𝑩)
𝒏(𝑩)
= 
𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑩)
 
 
Lemos P (A | B) como: a probabilidade de A “dado que” ou “sabendo que” a probabilidade de B. 
 
Exemplo: 
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima, para calcular a probabilidade de sair o 
número 5 no primeiro dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7. 
Montando temos: 
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), 
(3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), 
(6,5), (6,6)} 
Evento A: o número 5 no primeiro dado. 
A = {(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6)} 
 
Evento B: a soma dos dois números é maior que 7. 
B = {(2,6), (3,5), (3,6), (4,4), (4,5), (4,6), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)} 
 
A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)} 
P (A ∩ B) = 4/36 
P(B) = 15/36 
Logo: 
𝑃(𝐴|𝐵) = 
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐵)
=
4
36
15
36
=
4
36
.
36
15
=
4
15
 
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216 
 
Probabilidade de dois Eventos Simultâneos (ou sucessivos) 
 
A probabilidade de ocorrer P (A ∩ B) é igual ao produto de um deles pela probabilidade do outro em 
relação ao primeiro. Isto significa que, para se avaliar a probabilidade de ocorrem dois eventos 
simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles 
P(B) pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro já ocorreu P (A | B). 
Sendo: 
𝐏(𝐀|𝐁) =
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐁)
 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀)
 
 
Eventos independentes: dois eventos A e B de um espaço amostral S são independentes quando 
P(A|B) = P(A) ou P(B|A) = P(B). Sendo os eventos A e B independentes, temos: 
 
P (A ∩ B) = P(A). P(B) 
 
Exemplo: 
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda, determine a probabilidade de se obter 3 ou 5 
no dado e cara na moeda. 
Sendo, c = coroa e k = cara. 
 
S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), (5,k), (6,c), (6,k)} 
Evento A: 3 ou 5 no dado 
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)} 
𝑃(𝐴) =
4
12
=
1
3
 
 
Evento B: cara na moeda 
B = {(1,k), (2,k), (3,k), (4,k), (5,k), (6,k)} 
𝑃(𝐵) =
6
12
=
1
2
 
 
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o evento A não modifica a probabilidade de 
ocorrer o evento B. Com isso temos: 
P (A ∩ B) = P(A). P(B) 
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =
1
3
.
1
2
=
1
6
 
 
Observamos que A ∩ B = {(3,k), (5,k)} e a P (A ∩ B) poder ser calculada também por: 
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑛(𝑆)
=
2
12
=
1
6
 
No entanto nem sempre chegar ao n(A ∩ B) nem sempre é fácil dependendo do nosso espaço 
amostral. 
 
Lei Binomial de probabilidade 
 
Vamos considerar um experimento que se repete n número de vezes. Em cada um deles temos: 
P(E) = p, que chamamos de probabilidade de ocorrer o evento E com sucesso. 
P(�̅�) = 1 – p, probabilidade de ocorrer o evento E com insucesso (fracasso). 
 
A probabilidade do evento E ocorrer k vezes, das n que o experimento se repete é dado por uma lei 
binomial. 
 
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217 
 
A probabilidade de ocorrer k vezes o evento E e (n - k) vezes o evento �̅� é o produto: pk . (1 – p)n - k 
 
As k vezes do evento E e as (n – k) vezes do evento �̅� podem ocupar qualquer ordem. Então, 
precisamos considerar uma permutação de n elementos dos quais há repetição de k elementos e de (n – 
k) elementos, em outras palavras isso significa: 
 
𝑃𝑛
[𝑘,(𝑛−𝑘)] =
𝑛!
𝑘.(𝑛−𝑘)!
= (𝑛
𝑘
), logo a probabilidade de ocorrer k vezes o evento E no n experimentos é 
dada: 
 
𝒑 = (
𝒏
𝒌
) . 𝒑𝒌. 𝒒𝒏−𝒌 
 
A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições: 
 
- O experimento deve ser repetido nas mesmas condições as n vezes. 
- Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e �̅�. 
- A probabilidade do E deve ser constante em todas as n vezes. 
- Cada experimento é independente dos demais. 
 
Exemplo: 
Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de ocorrência 3 caras? 
Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma coroa. Umas das possíveis situações, que 
satisfaz o problema, pode ser: 
 
Temos que: 
n = 4 
k = 3 
𝑃(𝐸) =
1
2
, 𝑃(𝐸)̅̅ ̅ = 1 −
1
2
 
 
Logo a probabilidade de que essa situação ocorra é dada por: 
(
1
2
)
3
. (1 −
1
2
)
1
, como essa não é a única situação de ocorre 3 caras e 1 coroa. Vejamos: 
 
Podemos também resolver da seguinte forma: (4
3
) maneiras de ocorrer o produto (
1
2
)
3
. (1 −
1
2
)
1
, 
portanto: 
𝑃(𝐸) = (
4
3
) . (
1
2
)
3
. (1 −
1
2
)
1
= 4.
1
8
.
1
2
=
1
4
 
 
Questões 
 
01. (BANESTES – Técnico em Segurança do Trabalho – FGV/2018) Dados os conjuntos A = {1, 2, 
3} e B = {4, 5, 6, 7}, João escolhe ao acaso um elemento de cada um deles. A probabilidade de que o 
produto dos dois elementos escolhidos seja um número par é: 
 
(A) 1/4; 
(B) 1/3; 
(C) 1/2; 
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218 
 
(D) 2/3; 
(E) 3/4. 
 
02. (ENEM – CESGRANRIO) Em uma escola, a probabilidade de um aluno compreender e falar inglês 
é de 30%. Três alunos dessa escola, que estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam, em 
uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao invés de chamá-los um a um, o entrevistador 
entra na sala e faz, oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer um dos 
alunos. 
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua pergunta oralmente respondida em inglês é 
(A) 23,7% 
(B) 30,0% 
(C) 44,1% 
(D) 65,7% 
(E) 90,0% 
 
03. (ENEM – CESGRANRIO) Em uma central de atendimento, cem pessoas receberam senhas 
numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é sorteada ao acaso. 
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20? 
(A) 1/100 
(B) 19/100 
(C) 20/100 
(D) 21/100 
(E) 80/100 
 
04. (Pref. Niterói – Agente Fazendário – FGV) O quadro a seguir mostra a distribuição das idades 
dos funcionários de certa repartição pública: 
 
Escolhendoao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é: 
(A) 30%; 
(B) 35%; 
(C) 40%; 
(D) 45%; 
(E) 55%. 
 
05. (UFES – Economista – UFES/2018) Um casal pretende ter 3 filhos. A probabilidade de nascerem 
2 meninos e 1 menina, desse casal, é 
(A) 45,5% 
(B) 37,5% 
(C) 33,3% 
(D) 30% 
(E) 26,5% 
 
06. (TJ/RO – Técnico Judiciário – FGV) Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32 
quadradinhos brancos. 
 
Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso. 
A probabilidade de que o quadradinho sorteado seja um quadradinho preto da borda do tabuleiro é: 
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219 
 
(A) ½; 
(B) ¼; 
(C) 1/8; 
(D) 9/16; 
(E) 7/32. 
 
07. (Pref. Jucás/CE – Professor de Matemática – INSTITUTO NEO EXITUS) Fernanda organizou 
um sorteio de amigo secreto entre suas amigas. Para isso, escreveu em pedaços de papel o nome de 
cada uma das 10 pessoas (incluindo seu próprio nome) que participariam desse sorteio e colocou dentro 
de um saco. Fernanda, como organizadora, foi a primeira a retirar um nome de dentro do saco. A 
probabilidade de Fernanda retirar seu próprio nome é: 
(A) 3/5. 
(B) 2/10. 
(C) 1/10. 
(D) ½. 
(E) 2/3. 
 
08. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST) Uma loja de 
eletrodoméstico tem uma venda mensal de sessenta ventiladores. Sabe-se que, desse total, seis 
apresentam algum tipo de problema nos primeiros seis meses e precisam ser levados para o conserto 
em um serviço autorizado. 
Um cliente comprou dois ventiladores. A probabilidade de que ambos não apresentem problemas nos 
seis primeiros meses é de aproximadamente: 
(A) 90% 
(B) 81% 
(C) 54% 
(D) 11% 
(E) 89% 
 
09. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST) Em uma caixa estão 
acondicionados uma dúzia e meia de ovos. Sabe-se, porém, que três deles estão impróprios para o 
consumo. 
Se forem escolhidos dois ovos ao acaso, qual a probabilidade de ambos estarem estragados? 
(A) 2/153 
(B) 1/9 
(C) 1/51 
(D) 1/3 
(E) 4/3 
 
Comentários 
 
01. Resposta: D 
Vamos fazer o total de possíveis resultados entre os conjuntos A e B. 
Como em A temos 3 elementos e em B temos 4 elementos, teremos um total de 12 possibilidades de 
fazer A vezes B, 
Vamos ver quais serão pares agora: 
A = {1, 2, 3} e B = {4, 5, 6, 7}, 
A . B 
1 . 4 = 4 
1 . 6 = 6 
2 . 4 = 8 
2 . 5 = 10 
2 . 6 = 12 
2 . 7 = 14 
3 . 4 = 12 
3 . 6 = 18 
Assim, teremos 8 possibilidades de um total de 12, logo a probabilidade desse número ser par será de 
8/12 = 2/3 (simplificando a fração) 
 
1594515 E-book gerado especialmente para DAIANE SANTANA SANTOS
 
220 
 
02. Resposta: D 
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à pergunta feita pelo entrevistador é 
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3% 
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% – 34 ,3% = 65,7% 
 
03. Resposta: C 
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20 é 20/100, pois são 20 números entre 
100. 
 
04. Resposta: D 
O espaço amostral é a soma de todos os funcionário: 
2 + 8 + 12 + 14 + 4 = 40 
O número de funcionário que tem mais de 40 anos é: 14 + 4 = 18 
Logo a probabilidade é: 
𝑃(𝐸) =
18
40
= 0,45 = 45% 
 
05. Resposta: B 
Como terá três filhos a probabilidade de sair menino será 
1
2
 e de sair menina será 
1
2
, assim como terá 
três filhos será: 
1
2
𝑥
1
2
𝑥
1
2
= 
1
8
, mas atente-se pelo fato que ele não pediu em determinada ordem, ou seja, 
podemos ter: 
Menino/Menino/Menina 
Menino/Menina/Menino 
Menina/Menino/Menino 
Três ordens, logo a resposta será: 
1
8
𝑥3 = 
3
8
= 0,375 = 37,5% 
 
06. Resposta: E 
Como são 14 quadrinhos pretos na borda e 64 quadradinhos no total, logo a probabilidade será de: 
𝑃(𝐸) =
14
64
=
7
32
 
 
07. Resposta: C 
A probabilidade é calculada por 𝑃 =
𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
 
Assim, 𝑃 =
1
10
 
 
08. Resposta: B 
6 / 60 = 0,1 = 10% de ter problema 
Assim, se 10% tem problemas, então 90% não apresentam problemas. 
 
𝑃 = 
90
100
.
90
100
= 
8100
10000
= 81% 
 
09. Resposta: C 
𝑃 = 
3
18
 .
2
17
= 
6
306
= 
1
51
 (: 6 / 6) 
 
 
 
Todas as ciências têm suas raízes na história do homem. 
Desde a Antiguidade muitos povos já faziam uso dos recursos da Estatística, através de registro de 
número de óbitos, nascimentos, número de habitantes, além das estimativas das riquezas individuais e 
sociais, entre muitas outras. 
Na Idade Média as informações colhidas tinham como finalidade tributária e bélica. 
Somente a partir do século XVI começaram a surgir as primeiras análises sistemáticas de fatos sociais, 
originando as primeiras tábuas e tabelas e os primeiros números relativos. 
Noções básicas de Estatística: análise e interpretação de dados apresentados 
em gráficos e tabelas; média, moda e mediana de uma série de dados. 
 
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221 
 
No século XVII o estudo de tais fatos foi adquirido, aos poucos, feição verdadeiramente científica. 
Godofredo Achenwall batizou a nova ciência (ou método) com o nome de Estatística, determinando o seu 
objetivo e suas relações com as ciências. 
A estatística não se limita somente a compilar tabelas de dados e os ilustrar graficamente. Ela é, hoje 
em dia, um instrumento útil e, em alguns casos, indispensável para tomadas de decisão em diversos 
campos: científico, econômico, social, político…. 
Todavia, antes de chegarmos à parte de interpretação para tomadas de decisão, há que proceder a 
um indispensável trabalho de recolha e organização de dados, sendo a recolha feita através de 
recenseamentos (ou censos ou levantamentos estatísticos) ou sondagens. 
Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem a partir de dados. No nosso cotidiano, 
precisamos tomar decisões, muitas vezes decisões rápidas. 
Em linhas gerais a Estatística fornece métodos que auxiliam o processo de tomada de decisão através 
da análise dos dados que possuímos. 
Podemos ainda dizer que a Estatística é: 
 
É a ciência que se ocupa de coletar, organizar, analisar e interpretar dados para que se tomem 
decisões. 
 
 
Em resumo: 
 
A ESTATÍSTICA é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, 
organização, análise e interpretação de dados e para utilização dos mesmos na tomada de 
decisões. 
 
Divisão da estatística 
- Estatística Descritiva: coleta, organização e descrição dos dados. Ela preocupa-se com a forma 
pela qual podemos apresentar um conjunto de dados em tabelas e gráficos, e também resumir as 
informações contidas nestes dados mediante a utilização de medidas estatísticas. 
 
- Estatística Indutiva ou Inferencial: análise e a interpretação desses dados. A inferência estatística 
baseia-se na teoria das probabilidades para estabelecer conclusões sobre todo um grupo (chamado 
população), quando se observou apenas uma parte (amostra) representativa desta população. 
 
Método Estatístico 
Atualmente quase todo acréscimo de conhecimento resulta da observação e do estudo. A verdade é 
que desenvolvemos processos científicos para seu estudo e para adquirirmos tais conhecimentos, ou 
seja desenvolvemos maneiras ou métodos para tais fins. 
 
Método é um conjunto de meios dispostos convenientemente para se chegar a um fim que se deseja. 
Podemos destacar dois métodos: 
- Método experimental: consiste em manter constantes todas as causas (fatores), menos uma, e 
variar esta causa de modo que o pesquisador possa descobrir seus efeitos, caso existam. Muito utilizado 
no estudo da Física, da Química etc 
 
- Método estatístico: diante da impossibilidade de manter as causas constantes, admite todas essas 
causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando determinar, no resultado final, 
que influências cabem a cada uma delas. 
 
Fases do método estatístico 
- Coleta de dados: após cuidadoso planejamento e a devida determinação das características 
mensuráveis do fenômeno que se quer pesquisar,

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