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UNIDADE 3 -VIGILÂNCIA E POLÍTICA DE SAÚDE GLOBAL

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ESTILO	DE	VIDA,	SAÚDE	E	MEIO	AMBIENTE
UNIDADE 3 - VIGILA� NCIA E POLI�TICA DE
SAU� DE GLOBAL
Autoria: Lucianna Schmitt – Revisão técnica: Renata Bazante Rodrigues
Introdução
O mundo e as sociedades têm mudado em uma velocidade nunca vista. De uma geração para a outra, as
telecomunicações se modi�icaram radicalmente. Essa rapidez na mudança também foi vista no crescimento da
população, na propagação de uma nova doença e na economia mundial. A pandemia do COVID-19 evidenciou
muitas caracterı́sticas do mundo, que antes não dávamos atenção. Pudemos observar que existem locais com
uma alta densidade populacional e percebemos como isso pode ser um grande obstáculo na prevenção de
doenças contagiosas. Vimos paı́ses contraı́rem o mesmo vı́rus, mas com desfechos tão diferentes, por
exemplo, a Itália, que tem um grande número de idosos na população, teve uma taxa de letalidade superior a
outros paı́ses de igual condição econômica, mas de população mais jovem. Visualizamos a diferença nas
medidas de prevenção adotadas entre os paı́ses e, até mesmo, entre estados brasileiros. Diferenças entre
momento de decisão para a prevenção, formato de prevenção etc. Durante a pandemia percebemos a
necessidade de termos bons sistemas de vigilância em saúde, que atuem não apenas no controle da doença,
mas também no monitoramento da estrutura do sistema de saúde e nas medidas preventivas. Ficou claro que
prevenção de doença não é apenas uma tarefa da saúde, mas de todos. Nesta unidade você vai aprender
conceitos importantes para compreender a epidemiologia e realizar análises epidemiológicas.
Bons estudos!
3.1 Demografia
A demogra�ia é o estudo de populações, especialmente em termos de tamanho e densidade, fertilidade,
mortalidade, crescimento, distribuição etária, migração e estatı́sticas sobre vidas, e da interação de todos
esses fatores com as condições sociais e econômicas (HARTGE, 2015). Hoje ela é especialmente importante
para o estudo da saúde global, pois o atual crescimento da população é algo nunca visto antes na história
humana. A população mundial era de 1 bilhão de pessoas em 1800, chegou a 2 bilhões em 1930 e, desde então,
cresceu exponencialmente e hoje é de 7,3 bilhões, número que aumenta a cada segundo. 
#PracegoVer: a imagem mostra um grá�ico crescente sinalizando o crescimento populacional.
A maior parte desse crescimento está acontecendo nas áreas mais pobres do mundo – populações que são as
menos estruturadas para lidar com tal crescimento. A taxa de crescimento dependerá de intervenções de saúde
pública relacionadas à educação, nutrição, acesso a contraceptivos e planejamento familiar em paı́ses em
desenvolvimento (HARTGE, 2015; NASCIMENTO, 2014).
Para fazer a avaliação de dados populacionais pode-se utilizar medidas que re�litam ı́ndices importantes,
como nascimento, mortalidade, proporção de nascimentos para óbitos, densidade populacional etc. A seguir,
veremos algumas taxas frequentemente utilizadas. 
3.1.1 Curva J: crescimento exponencial
A curva J é um grá�ico clássico em demogra�ia, é chamado de "curva J" devido ao forte aumento populacional
que cria uma representação em formato parecido com a letra "J". Esse grá�ico foi criado para demonstrar o
rápido aumento da população, o que não é natural ou frequente, uma vez que, altas taxas de natalidade e
mortalidade mantiveram um equilı́brio ao longo da história humana. Também houve épocas, como a da peste
bubônica na Europa, na Idade Média, em que um grande número de pessoas morreu e a taxa de mortalidade
pode ter sido maior que a taxa de natalidade. Portanto, o crescimento e a diminuição da população nunca são
constantes. Eles podem variar com base em diferentes fatores. A curva J também pode ser observada em
situações de pandemia quando não há controle sobre o número de casos (GALLEGUILLOS, 2014).
Figura 1 - Crescimento populacional
Fonte: Alex Oakenman, Shutterstock, 2020.
A curva J mostra como a população pode crescer exponencialmente ao longo do tempo. Se, em um exemplo
hipotético, a população de um paı́s começar em 1 milhão e crescer 3% ao ano, haverá um aumento de 30 mil
pessoas no primeiro ano, quase 31 mil no segundo ano e 40 mil no décimo ano, aproximadamente. O tempo
de duplicação – ou o número de anos para dobrar em tamanho – é de 23 anos. A população aumenta
exponencialmente conforme o tempo passa (ROTHMAN, 2011). 
#PraCegover: a �igura mostra uma curva de crescimento ao longo do tempo, que toma formato da letra jota
conforme o tempo passa.
 
Uma população é restrita pela disponibilidade de comida, água, terra ou outros recursos. Quando os recursos
se esgotam, a população não pode continuar crescendo exponencialmente, nesse caso, ela estagnará ou até
mesmo diminuirá, como resultado de doenças ou subnutrição. Para chegar a uma estimativa razoável de como
a população mundial crescerá, os demógrafos analisam as taxas de natalidade e mortalidade. Como as taxas de
natalidade e mortalidade não são constantes entre os paı́ses e ao longo do tempo, devido a doenças ou
desastres, as taxas de mortalidade podem aumentar por determinado perı́odo. Uma economia em expansão
pode levar a maiores taxas de natalidade durante um ano (ROTHMAN, 2011). 
3.1.2 Taxa de natalidade e fertilidade
As taxas são formas de vermos um dado populacional dentro de uma proporção, isso é, a gente visualiza o
dado a cada 1 mil habitantes ou 10 mil habitantes. Isso facilitar a compreensão e a programação em saúde.
A	taxa	bruta	de	natalidade	é	o	número	de	nascimentos	de	uma	determinada	região, como estados ou
municı́pios, dividido	pelo	 total	de	habitantes. Ela permite que gestores consigam enxergar como estará a
sua sociedade daqui 10, 20 ou 30 anos (ROTHMAN, 2011). Essa taxa auxilia a pensar nos investimentos em
educação, ou na sustentabilidade de um regime previdenciário. Se existem cada vez menos nascimentos, como
fazer para que daqui 10 anos as escolas públicas não �iquem ociosas? Se o paı́s terá menos jovens trabalhando
daqui 30 anos, como fazer para que o paı́s não perca sua produtividade econômica? Podemos ver, a partir
desses questionamentos, que a natalidade é fundamental. Da mesma forma, podemos pensar que, se um paı́s
tem mais nascimentos do que sua capacidade produtiva e desenvolvimento social conseguem gerenciar, é
possı́vel que esse paı́s tenha maiores ı́ndices de pobreza no futuro (ROTHMAN, 2011).
Figura 2 - Curva J
Fonte: Hans RW Goksoyr, Shutterstock, 2020.
A taxa bruta de natalidade é considerada bruta porque se aplica a toda a população, não apenas a mulheres em
idade reprodutiva. No entanto, esse número não é totalmente demonstrativo do que está acontecendo com a
fertilidade.
O que signi�ica quando há 45 nascimentos para 1000 pessoas em um paı́s e 10 nascimentos para 1000
pessoas em outro? Como isso nos ajuda a compreender a demogra�ia entre diferentes paı́ses ou estados? A taxa
de natalidade é importante porque afeta a estrutura de consumo e os mercados, a demanda por moradia e
outros recursos básicos para a sobrevivência humana. Um número que pode ser mais útil é a taxa	 de
fertilidade	total, a	média	de	�ilhos	que	uma	mulher	teria	na	taxa	de	natalidade	atual (HARTGE, 2015).
Esse número pode ser mais útil porque nos ajuda a entender com mais clareza o que está acontecendo nas
famı́lias e com as mulheres da população.
3.1.3 Taxa de mortalidade 
A população mundial explodiu de 1,6 bilhão em 1900 d.C. para 6,1 bilhões em 2000 d.C. Isso não ocorre
devido a uma explosão da taxa de natalidade, mas devido a uma grande queda da taxa de mortalidade no
mundo.
#PraCegoVer: a �igura mostra o mapa-múndi e as taxas de mortalidade dos paı́ses.
A taxa bruta de mortalidade é o número de mortes para cada 1000 habitantes. Ela pode ser calculada com a
fórmula: (número de mortes/população total) x 1000. O resultado é o número de mortes para cada 1000
pessoas. Por exemplo, nas Filipinas,há 450.000 mortes por ano e a população total é de 94.000.000. Quando
combinamos a taxa bruta de natalidade e a taxa bruta de mortalidade, obtemos, basicamente, informações
sobre o crescimento da população (HARTGE, 2015). O Brasil, em 2018, teve uma taxa de mortalidade de 6,7
mortes/1000 habitantes, o paı́s do continente africano com a mais alta taxa de mortalidade foi o Lesoto com
15 mortes/1000 habitantes.
Figura 3 - Mapa das taxas de mortalidade no mundo por 1000 habitantes em 2018
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em INDEX MUNDI, 2020.
3.1.4 Pirâmide populacional ou demográfica
Um grá�ico comumente utilizado em demogra�ia para descrever tendências atuais da população é chamado de
pirâmide populacional. Esse grá�ico mostra a população de um paı́s por idade e sexo. Cada lado do grá�ico
representa um sexo – masculino ou feminino. A extensão das barras de cada lado mostra o número de
cidadãos de um sexo na faixa etária em questão. Cada barra representa um aumento de cinco anos e as idades
podem ser divididas em categorias, como idade pré-reprodutiva (abaixo dos 15 anos de idade), idade
reprodutiva (de 15 a 45 anos de idade) e idade pós-reprodutiva (após os 45 anos de idade).
Analisando a pirâmide populacional de um paı́s, é possı́vel prever a direção do tamanho da população no
futuro. Alguns paı́ses têm crescimento da população, enquanto outros veem uma redução em suas estimativas.
Quando os cidadãos de um paı́s vivem por mais tempo e com mais saúde, a parte superior da pirâmide, que
representa o grupo mais velho, aumenta. Entretanto, quando a expectativa de vida de um lugar é baixa,
possivelmente devido a doenças e ferimentos, a parte superior diminui. Da mesma forma, em paı́ses com
taxas de natalidade altas, a parte inferior da pirâmide será maior, enquanto paı́ses com taxas de natalidade
menores terão uma faixa etária de 0 a 4 anos muito menor. Também é possı́vel de�inir onde essas mudanças
estão ocorrendo em termos de sexo. 
#PraCegoVer: a �igura mostra um grá�ico em formato de pirâmide, que demonstra o percentual de homens e
mulheres em cada faixa etária no Brasil.
A demogra�ia é o estudo de populações humanas e avalia mudanças e variações nessas populações. A análise
desses dados ajuda autoridades e cientistas a se prepararem para as futuras necessidades do paı́s e de sua
população em constante mudança (ROCHA, 2012). Paı́ses que têm uma redução no número de nascimentos
tendem a apresentar uma pirâmide invertida, é possı́vel visualizar essa tendência na pirâmide etária da Itália a
seguir.
Figura 4 - Pirâmide etária do Brasil em 2019
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em POPULATION PYRAMID, 2020.
#PraCegoVer: a �igura mostra um grá�ico em formato de pirâmide, que demonstra o percentual de homens e
mulheres em cada faixa etária na Itália.
Nas �iguras anteriores, é possı́vel observar que existe uma grande diferença entre a Itália e o Brasil em relação
à população. O Brasil tem as faixas mais largas a partir da idade de 15 a 19 anos, enquanto a Itália entre 40 e 45
anos. Isso signi�ica que a maior parte da população no Brasil está distribuı́da nas faixas etárias mais jovens,
enquanto na Itália está nas faixas mais velhas. O Brasil tem a caracterı́stica populacional dos paı́ses em
desenvolvimento, enquanto a Itália evidencia as dos paı́ses desenvolvidos no geral. 
Figura 5 - Pirâmide etária da Itália em 2019
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em POPULATION PYRAMID, 2020.
3.2 Tendências demográficas
Qual é a importância da demogra�ia para a saúde mundial? Qual é uma possı́vel relação entre elas? Na verdade,
há diversos fatores de conexão entre a demogra�ia e a saúde mundial. Quando a taxa de natalidade é alta
demais, por exemplo, isso pode levar à superpopulação, taxas de criminalidade mais elevadas, mais poluição
e falta de recursos para o povo. O que está �icando cada vez mais evidente em todo o mundo é que uma alta
taxa de natalidade e o rápido crescimento populacional levam a uma rápida urbanização. A rápida urbanização
tende a criar grandes favelas e cidades superpovoadas que não conseguem acomodar de maneira adequada o
enorme a�luxo de pessoas (GALLEGUILLOS, 2014).
A demogra�ia é utilizada para prever prováveis mudanças na população humana. Ela é útil para compreender
as atuais e futuras necessidades de saúde mundial. Por exemplo, a demogra�ia prevê que a população mundial
continuará aumentando, especialmente, em paı́ses como a I�ndia. Ela também prevê que a população mundial
aumentará mais nas nações em desenvolvimento que já carecem de uma infraestrutura adequada e enfrentarão
di�iculdades em razão do crescimento populacional (GALLEGUILLOS, 2014). Ela também antecipa que haverá
esses mesmos aumentos nos centros urbanos, e isso só continuará expandindo favelas urbanas improvisadas,
que carecem de saneamento básico, tornando-as foco de muitas doenças, subnutrição, pobreza, água
contaminada e condições insalubres devido à falta de infraestrutura e oportunidades de emprego (WHO,
2019).
VOCÊ QUER VER?
Em 1979, a China era um paıś com alta taxa de natalidade e uma situação econômica
desfavorável. As estimativas da época eram pessimistas, previam uma fome ainda
maior e um colapso econômico no paıś, que na época já continha um grande
percentual da população mundial. Inicialmente, a polıt́ica previa que cada famıĺia da
área urbana poderia ter apenas um �ilho, as famıĺias da zona rural poderiam ter dois,
desde que o primeiro fosse do sexo feminino. Essa polıt́ica foi pensada para ser
aplicada apenas em uma geração, contudo ela durou quase 40 anos, foi extinta em
2015. Hoje o paıś enfrenta um novo horizonte pessimista, a �lexibilização da polıt́ica do
�ilho único, bem como a abolição dela, não está incentivando os chineses a terem mais
�ilhos, isso implica em uma falta de mão de obra para o paıś que possui o maior
crescimento econômico mundial. Muitas mudanças culturais aconteceram a partir
dessa dura polıt́ica. Assista ao documentário China	 –	 É	 Proibido	 Nascer
(https://www.youtube.com/watch?v=xkppSbv-Pu4), que retrata o que acontecia com
as famıĺias que transgrediam as regras e como o governo conseguiu fazer com que a
população seguisse as normas. 
https://www.youtube.com/watch?v=xkppSbv-Pu4
https://www.youtube.com/watch?v=xkppSbv-Pu4
3.2.1 Crescimento populacional
A taxa de fertilidade total é a taxa que precisa ser mantida para que não haja um rápido aumento ou diminuição
da população. Ela é calculada pelo número médio de �ilhos por mulher em perı́odo reprodutivo. Essa taxa é o
principal critério para se avaliar a dinâmica populacional.
Uma situação que pode prejudicar o bem-estar de uma população em um paı́s, ou a sua infraestrutura, é
quando as taxas de natalidade diminuem abruptamente sem haver uma redução da mortalidade, levando a um
aumento populacional das pessoas mais velhas, e redução das pessoas em idade produtiva de trabalho. Essa
situação gerou mudança na estrutura de aposentadorias em muitos paı́ses, por exemplo, o Japão possui duas
aposentadorias. A pessoa se aposenta aos 65 anos, se ela trabalha e continua pagando a contribuição de
previdência, pode se aposentar novamente aos 80 anos.
O nı́vel de reposição populacional mundial, isto é, a taxa de fertilidade total esperada, é de 2,1 �ilhos por
mulher (WHO, 2019). No entanto, algumas partes do mundo como a I�ndia e partes da A� frica subsaariana não
alcançaram o nı́vel de substituição populacional. Nessas partes do mundo, a taxa de natalidade é maior do que
a taxa de mortalidade, de modo que a população continua a crescer exponencialmente. A taxa de fertilidade
total atual da população mundial é de 2,6 �ilhos por mulher em perı́odo fértil, ou seja, maior que o valor que
assegura a reposição populacional. Isso signi�ica que continuaremos tendo um crescimento exponencial no
futuro se não forem feitas mudanças nas polı́ticasou nas atitudes culturais em relação à reprodução (WHO,
2019).
#PraCegoVer: a imagem mostra uma famı́lia indiana de sete pessoas comendo fruta.
Em regiões da A� frica e I�ndia, as taxas de natalidade são mais altas que as de mortalidade, sobretudo nas
regiões rurais, onde as crianças representam uma garantia para a famı́lia de que terá mão de obra para o seu
sustento no campo nos anos futuros. Além disso, a vida é mais insegura e incerta nessas regiões, portanto, é
mais provável que os pais perderão seus �ilhos devido à fome, doenças ou guerra. Na A� frica subsaariana, a
mulher tem, em média, cerca de 5 crianças, mais do que o dobro da taxa de substituição populacional (WHO,
Figura 6 - Famı́lia indiana
Fonte: TheFinalMiracle, Shutterstock, 2020.
2019). Nos paı́ses desenvolvidos, a taxa de substituição populacional é de 2,1 �ilhos por mulher. Isso signi�ica
que cada mulher precisa ter 2,1 �ilhos para manter o equilı́brio, supondo que não haja eventos signi�icativos
como fome, guerra ou doenças (WHO, 2019).
3.2.2 Envelhecimento populacional
As pessoas em todo o mundo estão vivendo por mais tempo. Hoje, pela primeira vez na história, a maioria das
pessoas tem uma expectativa de vida de sessenta anos ou mais. Por volta de 2050, o número de pessoas com
60 anos ou mais superará o de crianças menores de 10 anos (UNITED NATIONS, 2017), e as pessoas com
idade superior a 80 anos aumentarão de 127 milhões em 2017 para 425 milhões. Isso cria um problema com a
quantidade de recursos e energia que é utilizada pela população que está envelhecendo, se comparado à
população mais jovem. Além disso, surge um problema para a mão de obra nesses paı́ses, onde há um grande
número de idosos e menos pessoas para substituir a população em idade ativa.
Certamente, as pessoas idosas contribuem de muitas maneiras para as sociedades em que vivem, mas as
contribuições dependem, em grande parte, de um fator: a saúde. Infelizmente, há pouca evidência que indique
que as pessoas mais velhas hoje estão em melhores condições de saúde que os seus pais estavam na geração
anterior (WHO, 2011). Embora as taxas de invalidez grave tenham diminuı́do em paı́ses de renda alta nos
últimos 30 anos, não houve uma mudança signi�icativa na invalidez leve a moderada durante o mesmo
perı́odo (WHO, 2015). Se as pessoas viverem esses anos extras em boa saúde — e se viverem em um ambiente
favorável —, sua capacidade de agregar valor não será muito diferente do que a de uma pessoa mais jovem. No
entanto, se os anos extras vividos forem dominados pelo declı́nio da aptidão fı́sica e mental, as implicações
serão mais negativas para o indivı́duo e a sociedade em que vive (WHO, 2011).
3.2.3 Transição demográfica e urbanização
VOCÊ O CONHECE?
O Instituto Brasileiro de Estatıśtica e Geogra�ia, IBGE, é responsável por pesquisas
sociais, econômicas e de saúde no nosso paıś. Foi criado em 1936, e tem como uma de
suas funções a produção e análise de informações estatıśticas e geográ�icas. Você pode
acessar o site Cidades IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/) que apresenta os principais
dados sociais e econômicos de qualquer cidade do nosso paıś. 
https://cidades.ibge.gov.br/
https://cidades.ibge.gov.br/
Há uma grande mudança no sentido de uma maior urbanização e um maior número de pessoas nas cidades e
em ambientes urbanos do que antes. As populações estão migrando das zonas rurais para as zonas urbanas.
Uma parte importante dessa mudança é a promessa de empregos e oportunidades nas cidades. No entanto, um
enorme a�luxo de pessoas cria tensão no ambiente, levando a uma variedade de fatores, como falta de emprego
ou de recursos. Como resultado, as favelas surgem, e não há alimentos su�icientes, água potável, descarte de
resı́duos ou outras necessidades da vida para sustentar a população. Além disso, há uma maior quantidade de
crimes. 
#PraCegoVer: a �igura mostra um desenho à mão retratando um cenário rural e outro urbano.
No entanto, em ambientes urbanos, pode ser mais fácil para as mulheres terem acesso a contraceptivos do que
em ambientes rurais, e também pode ser mais fácil para elas e seus �ilhos terem acesso à educação, o que pode
ser muito mais difı́cil em ambientes rurais (LIDDLE, 2017).
Figura 7 - Urbano e rural
Fonte: Moomusician, Shutterstock, 2020.
3.3 Impacto da educação na saúde
No ano 2000, a ONU lançou o plano de desenvolvimento Educação para Todos, em que os paı́ses se
comprometeram a alcançar seis metas. Em 2015, um relatório reportou que apenas um terço dos paı́ses
conseguiu alcançar a meta. Ainda assim, muitos avanços foram realizados e milhares de crianças passaram a
ter mais acesso à educação. A seguir você pode conhecer algumas metas.
3.3.1 Expandir a educação primária e cuidados das crianças na
primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis
No mundo, 47% dos paı́ses alcançaram essa meta. No perı́odo de 2000 a 2015, o Brasil reduziu em 9% o total
de crianças de 0 a 6 anos de idade em situação de extrema pobreza (UNESCO, 2015). Uma das estratégias
adotadas pelo nosso paı́s para garantir os cuidados dessas crianças e o acesso à educação foi o Programa
Bolsa Famı́lia, que vincula os bene�iciários a serviços de saúde e educação. O aumento de crianças
matriculadas na educação infantil foi de 11,2% para as menores de três anos e 23% para as crianças de idade
entre 4 e 5 anos. No total, o número de matrı́culas na educação infantil aumentou 42% (UNESCO, 2015; BRASIL
2015).
3.3.2 Alcançar a educação básica universal, especialmente para
meninas, minorias étnicas e crianças marginalizadas
Cerca de 52% dos paı́ses alcançaram essa meta. O percentual de crianças brasileiras matriculadas na escola
aumentou de 95,8% para 98,2%. O relatório aponta que o número de crianças no Brasil diminuiu ao longo dos
anos, pois houve redução nas taxas de natalidade. O percentual de crianças pobres frequentando a escola
regularmente também aumentou de 93,9% em 2004 para 97,5% em 2012 (UNESCO 2015; BRASIL, 2015). 
3.3.3 Alcançar a igualdade de gênero
Essa meta foi alcançada por 69% dos paı́ses. O Brasil apresenta diferença de gênero na educação a partir do
quarto ano de educação da criança, quando é possı́vel ver que as meninas menores de 12 são 10% a mais que
os meninos da mesma idade. Na medida em que os adolescentes crescem, a diferença aumenta e chega a ser
30% maior na participação de meninas de 16 anos matriculadas do que meninos da mesma faixa etária,
conforme dados do perı́odo entre 2004 a 2011. Essa diferença se prorroga no acesso ao ensino superior, onde
as mulheres representam 57% dos estudantes (UNESCO 2015; BRASIL, 2015; INEP, 2019).
De acordo com a UNESCO (2015), a educação dos pais e crianças se relaciona com a melhora da condição
nutricional dos �ilhos, prevenção de mortes prematuras infantis, redução da mortalidade materna e redução da
prevalência de HIV. Isso se deve, possivelmente, ao fato de a educação facilitar o acesso a informações sobre o
HIV e possibilitar melhoria nas habilidades para a vida. A educação faz parte do que constitui o bem-estar e,
por isso, exerce grande in�luência na saúde. 
VOCÊ SABIA?
O Fundo das Nações Unidas para a Educação (UNICEF) fez uma análise sobre a
mortalidade infantil e aumento da escolaridade das crianças. Nas últimas décadas,
o Brasil teve grande redução da mortalidade infantil. Além disso, muitas crianças
passaram a estudar, o que contribuiu para a melhoria das condições de vida da
população.
3.4 Vigilância em Saúde 
Dentro das funções essenciais da saúde pública, encontramos a vigilância. Conforme o conceito de saúde foi
mudando na trajetória da humanidade, as formas de observar a doença também mudaram. Durante a Idade
Média, a quarentena foi uma das práticas adotadas como forma de impedir que pessoas vindas de fora de
determinada região, ou recém-chegadas de alguma viagem, trouxessem doenças consigo. Na época das
descobertasda bacteriologia, somado ao conhecimento das vacinas, a Vigilância em Saúde se detinha em
monitorar números de casos e pessoas acometidas por determinada doença, a partir de um conceito
introduzido por John Graunt de que era necessário observar padrões numéricos e de doença de uma população
(ROTHMAN, 1996; NETTO 2017). Na medida em que o conceito de saúde muda e se conhece melhor o
processo saúde-doença, a era moderna utiliza a Vigilância em Saúde para normatizar e legislar os sistemas de
saúde, um dos marcos é a sistematização de coleta e análise de dados que permitem veri�icar comportamento
de doenças na população (NETTO, 2017). 
#PraCegoVer: a �igura mostra que uma pessoa pode contaminar outras três e, cada uma delas, mais três.
Demonstrando um crescimento exponencial de contaminação.
Na 21ª Assembleia Mundial da Saúde foi proposto o conceito de vigilância populacional, que envolve coletar
sistematicamente informações epidemiológicas para serem usadas no planejamento, implementação e
avaliação do controle de doenças (NETTO, 2017).
No Brasil, a Vigilância em Saúde é de�inida como:
A Vigilância em Saúde constitui um processo contı́nuo e sistemático de coleta, consolidação,
análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a
implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e
controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde (BRASIL, 2018a).
E� importante ressaltar que uma vigilância depende da outra, posto que a Vigilância Sanitária necessita de
fundamentação epidemiológica para poder regulamentar questões de saúde, serviços e bens de consumo. 
3.4.1 Vigilância epidemiológica 
Figura 8 - Aumento exponencial
Fonte: Peter Hermes Furian, Shutterstock, 2020.
A vigilância epidemiológica consiste na seguinte de�inição, conforme a Lei 8.080 de 1990 escreveu:
Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a �inalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (BRASIL, 1990).
Podemos observar, portanto, que a vigilância epidemiológica não é focada somente na doença, mas também
nas condições de vida, isto é, nos determinantes sociais da saúde. Existem doenças que são de noti�icação
compulsória, ou seja, quando um serviço de saúde diagnostica um caso de uma dessas doenças, o órgão de
saúde deve ser noti�icado da ocorrência (WALDMAN, 2012).
Em 1976, foi criado o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica com o objetivo de reunir informações
sobre doenças e agravos à saúde para embasar as polı́ticas. A portaria do Ministério da Saúde, nº 1061 de
2020, lista as seguintes doenças: botulismo, cólera, dengue, meningites, febre Chikungunya, leishmaniose,
leptospirose, raiva humana, tuberculose, varicela etc. Além disso, a vigilância epidemiológica realiza o
monitoramento de doenças crônicas não transmissı́veis, causas de internação hospitalar, dentre outras
(NETTO, 2017). 
3.4.2 Vigilância Sanitária
De acordo com a Lei 8.080, de 1990, a Vigilância Sanitária é: 
CASO
O municıṕio gaúcho Santa Maria teve um surto de toxoplasmose no ano de 2018. A
cidade teve 1116 casos noti�icados e 766 casos suspeitos. Essa doença provoca febre,
cansaço e mal-estar, podendo ser especialmente grave para gestantes e fetos. Ela se
origina a partir de fezes de gatos contaminadas pelo contato com roedores. O surto
chamou a atenção por ter levado tempo para detectarem a causa e o foco dele,
diferentes bairros do municıṕio apresentaram casos, o que não permitia um
mapeamento geográ�ico preciso. Após algum tempo, concluiu-se que a contaminação
vinha do lençol freático que a empresa de água que abastecia o municıṕio utilizava.
Nesse exemplo, podemos ver a aplicação da vigilância sanitária no controle da
qualidade da água, a vigilância epidemiológica no monitoramento das noti�icações e
evolução do quadro e da saúde ambiental a partir do monitoramento das fontes de
água do municıṕio.
conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde
(BRASIL, 1990).
Podemos observar quatro eixos na Vigilância Sanitária: polı́tico, ideológico, tecnológico e jurı́dico.
Eixo	político
Pode ser compreendido com a defesa das pessoas, procura prevenir e eliminar riscos à saúde
das pessoas. Considera-se polı́tico esse eixo, pois envolve colocar o bem-estar da população
acima dos interesses de setores e mercados (BRASIL, 2011). 
Eixo	ideológico
Diz respeito à vigilância epidemiológica precisar responder às necessidades de saúde da
população, ainda que isso possa interferir em questões ideológicas. 
Eixo	tecnológico
De acordo com o Ministério da Saúde (1994), as bases que regem a atuação da Vigilância Sanitária são:
I - identi�icação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde, em territórios
de�inidos;
II - formulação de polı́tica de saúde que leve em conta os fatores econômicos e sociais,
determinantes de doenças e outros agravos à saúde;
III - promoção e proteção da saúde mediante a realização integrada de ações educativas e de
informação, da prevenção de danos e agravos à saúde individual e coletiva, do diagnóstico e da
terapêutica;
IV - a coleta sistemática, consolidação, análise e interpretação de dados e Informações sobre
produção, armazenagem, distribuição e consumo de produtos e serviços, condições de vida e de
ambiente de trabalho com vistas a formulação de polı́ticas, planos e programas;
V - estı́mulo e fortalecimento da participação da comunidade nas ações preventivas e corretivas de
iniciativa do Poder Público, que dizem respeito à saúde coletiva;
VI - garantia de condições adequadas para o exercido de pro�issões relacionadas diretamente com
a saúde, apara a prestação dos serviços de saúde de qualidade com acesso universalizado; e
Cada vez mais em alta, diz respeito a constante atualização cientı́�ica e técnica para poder
realizar o monitoramento e avaliação dos agravos à saúde. 
Eixo	jurídico	
Diz respeito ao poder legislativo que a Vigilância Sanitária possui, de proteção à população. 
VII - avaliação da tecnologia em saúde, com ênfase na identi�icação de inadequações na produção e
no uso de equipamentos, medicamentos, imunobiológicos e outros insumos paras saúde.
Os campos de atuação da Vigilância Sanitária são, entre outros: 
I - Proteção do ambiente e defesa do desenvolvimento sustentado;
II - Saneamento básico;
III - Alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IV - Medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse pata a saúde;
V - Ambiente e processos de trabalho, e saúde do trabalhador;
VI - Serviços de assistência à saúde;
VII - Produção, transporte, guarda e utilização de outros bens, substâncias e produtos psicoativos,
tóxicos e radiativos;
VIII - Sangue e hemoderivados;
IX - Radiações de qualquer natureza; e
X - Portos, aeroportos e fronteiras (BRASIL, 1994).
Podemos perceber que a Vigilância Sanitária está no nosso dia a dia e em tudo que acontece no nosso paı́s. O
controle de fronteiras, por exemplo, é fundamental para evitar o alastramento de doenças contagiosas. Essa
medida foi adotada por muitos paı́ses para enfrentar a pandemia do COVID-19, por exemplo. 
3.4.3 Prioridades em saúdepública
As prioridades da saúde pública são estabelecidas para proteger a saúde da nação. Nos Estados Unidos, os
Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) estabeleceram prioridades abordando problemas de
saúde que exercem impacto na saúde global. E� importante para pro�issionais da saúde pública focarem em
prioridades da saúde global para poder responder aos desa�ios apresentados em paı́ses de média e alta renda
que podem impor uma ameaça ao interesse dos paı́ses desenvolvidos, bem como lidarem com problemas de
saúde em paı́ses de baixa renda. As prioridades de saúde global tendem a se encaixar sob o domı́nio de
doenças infecciosas e não infecciosas (CDC). Globalmente, doenças infecciosas ainda abrangem o maior peso
de doenças para a maior parte da população. 
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) re�letem as principais prioridades na saúde global, bem
como as principais preocupações. Uma similaridade nas prioridades de saúde global e nos ODS é a prevenção
e a erradicação de doenças infecciosas, juntamente com nutrição adequada, sobrevivência infantil e água
limpa. As prioridades de saúde global em paı́ses em desenvolvimento tendem a se concentrar na redução de
taxas de doenças infecciosas e no aumento de sobrevivência infantil, além de também dedicar atenção às
doenças não infecciosas como câncer, doenças cardiovasculares e circulatórias, diabetes e asma (WHO, 2019).
No Brasil, o plano anual de saúde de 2019 continha 13 objetivos, destacamos os seguintes:
Ampliar e quali�icar o acesso aos serviços de
saúde, em tempo adequado, com ênfase na
humanização, equidade e no atendimento das
necessidades de saúde, aprimorando a polıt́ica de
atenção básica e especializada, ambulatorial e
hospitalar (BRASIL, 2018b).
VOCÊ QUER LER?
O Plano Nacional de Saúde é elaborado a cada quatro anos com base nos indicadores
de saúde do Brasil e suas regiões. E� um documento muito importante que norteia a
alocação dos recursos em saúde. O plano de 2020 a 2023 destaca que está alinhado
com o ODS 5: “Promover ações que garantam e ampliem o acesso da população a
medicamentos e insumos estratégicos, com qualidade, segurança, e�icácia, em tempo
oportuno, promovendo seu uso racional”. Você pode acessar os Planos Nacionais de
saúde
(�ile:///C:/Users/leobi/Desktop/SAUESVIME/U03/Voc%C3%AA%20pode%20acessa
r%20os%20planos%20nacionais%20de%20sa%C3%BAde%20no%20site%20do%2
0Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde:) no site do Ministério da Saúde. 
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Aprimorar e implantar as Redes de Atenção à
Saúde nas regiões de saúde, com ênfase na
articulação da Rede de Urgência e Emergência,
Rede Cegonha, Rede de Atenção Psicossocial,
Rede de Cuidados à Pessoa com De�iciência, e da
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas (BRASIL, 2018b).
Ampliar o acesso da população a medicamentos,
promover o uso racional e quali�icar a assistência
farmacêutica no âmbito do SUS (BRASIL, 2018b).
Aprimorar o marco regulatório e as ações de
vigilância sanitária, para assegurar a proteção à
saúde e o desenvolvimento sustentável do setor
(BRASIL, 2018b).
A partir desses objetivos podemos veri�icar que o nosso paı́s ainda tem demandas relacionadas à vigilância
sanitária, além do acesso a medicamentos, que não são disponı́veis para toda a população.
3.4.5 Organizações de Saúde Pública
Cada paı́s tem na sua organização de governo o seu órgão competente pelo planejamento e execução da saúde.
No Brasil, temos o Ministério da Saúde. Nos Estados Unidos esse papel é exercido pelo CDC. Em nı́vel
mundial, temos a OMS que faz o papel de direção e coordenação de atividades em saúde internacionais e
presta suporte técnico aos paı́ses. Além disso, ela elabora normas, padrões, diretrizes e pesquisas, bem como
disponibiliza análise e painéis de monitoramento de ı́ndices de saúde e doença.
Outra instituição importante é a Organização Pan Americana de Saúde (PAHO), que é o escritório regional da
OMS focado somente nas américas. A OMS é �inanciada pelos governos dos paı́ses e por doadores
independentes, como o Banco Mundial. Além dessas, de acordo com a International Medical Volunteer
Association (IMVA), existem as Organizações Não Governamentais (ONGs) que fazem ações de saúde e
proteção em locais crı́ticos ou de pouca estrutura de saúde, são elas: Comitê Internacional da Cruz vermelha
(CICV), organização humanitária internacional Médicos Sem fronteiras (MSF) e Care International. 
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Conclusão
Nesta unidade você pode aprender sobre o uso da demogra�ia para questões de saúde dos paı́ses e como ela
pode impactar nas sociedades. Aprendemos sobre os tipos de Vigilância em Saúde, essenciais para o
acompanhamento das condições de saúde da população e fatores de risco que devem ser controlados.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender a demografia e sua utilização na saúde global;
compreender o funcionamento da taxa de reposição
populacional;
compreender os fatores que impactam a demografia no mundo;
compreender a vigilância em saúde sanitária e epidemiológica. 
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•
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Bibliografia
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