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w SN‘* A.ti c ^ : £ ^ r ■áí *«s»í:5!~.'> .w'' TS-S^SSO"* E v id ên c ia . . s\ "V* Álifnehtó parada Wma ^ ^ f â t p r p ò v ^ ^ ^ p í ^ b i t á r i a p j? freqüèpc I ■'.• \ \ £SS«, W w / £ ^ s s 7 S J r&5$53ç&s £ e & » r “Se é ensinar, haja dedicação’ Ano 1 - nõ4 - out/dez 2 >s Bíblica I altãnçam ce<$ _______ JL S ® :í i - £ \ / ê s if fcJcJ ■ BLLll_IAs Ltv'l o-íü-ílío (ia V C L SIMOS LANÇAMENTOS VIDA PARA SUA VIDA CRISTà 392 págs. 16x23 cm - com orelhas SANTIFICAÇÃO Como viver retamente em um mundo corrompido “Sede santos como eu sou santo”, disse o Senhor. Mas o que significa ser santo? E como podemos ser santos num mundo decaído e corrompido pelo pecado? Neste livro, você encontra respostas às perguntas mais persistentes sobre como levar uma vida reta num mundo cheio de iniqüidade. • Por que nós, cristãos, ainda pecamos se somos filhos de Deus? • Que é viver de maneira santa, e como podemos vencer o pecado? • Qual é o papel de Deus em nossa santificação? E qual o nosso papel? • Como podemos ser ajustados à imagem divina? Descubra o que significa ser santificado à luz da revelação bíblica. Descubra também como alcançar em sua vida um caráter semelhante ao de Cristo, entendendo por que a maturidade deve preceder o ministério, e o caráter deve preceder a carreira. Santificação o ajudará a desfazer qualquer confusão sobre sua identidade perfeita em Cristo e sobre sua vida imperfeita no mundo. Você se surpreenderá ao descobrir como todo crente pode ter uma vida santa — porque Cristo vive em nós! SETE MITOS SOBRE O CRISTIANISMO Uma obra escrita para servir de orientação aos que querem falar do amor de Deus e do verdadeiro ensino cristão de forma clara e racional. Os autores procuram desmitificar algumas questões referentes ao cristianismo e, ao mesmo tempo, levar o leitor a conhecer em profundidade a verdadeira essência dos ensinamentos de Jesus Cristo. 192 págs. 14x21 cm COMO TRABALHAR EM CASA Embora cada vez mais pessoas estejam entrando para o clube dos profissionais que prestam serviço em sua residência, muitas não dispõem dos recur sos necessários para que seu empreendimento seja bem- sucedido. A especialista no assunto Lindsey 0'Connor revela seus conhecimentos com dados que o ajudarão a alcançar suas metas. 272 págs. 14x21 cm SUCESSO Este livro mostra que é possível ter sucesso atentando para alguns princípios básicos de planejamento e elaborando um plano de ação que busque o equilíbrio entre os alvos espirituais e as metas financeiras. Sucesso! vai ajudá-lo nessa busca, revelando-lhe alguns segredos que o autor utilizou para ser bem-sucedido. 136 págs. 14x21 cm Adquira estes e outros livros da Editora Vida na livraria mais próxima de você. Caso não os encontre, utilize nosso LIGUE GRÁTIS: 0800-17-2085 ou visite iosso site: www.editoravida.com.br EDITORA VIDA v 0 8 0 0 -1 7 -2085 w w w .editoravida.tom .br ^̂ V̂AtOMZCA LIVRARIIA EVANGÉLICA aqui m i tnmfu lida. http://www.editoravida.com.br http://www.editoravida.tom.br O docente cristão na área secular Entre os profissionais que atuam na sociedade organizada, o que mais influencia na formação do caráter é o professor Robson Brito P or trabalhar de 20 até mais de 40 horas em uma posição de autoridade e de liderança sobre indivíduos que dependem di retamente dele, o professor influencia a criança, o adolescente e o jovem lite ralmente, mais que seus pais. Nesse sentido, qualquer que seja o nível em que o docente atue, ele tem inúmeras oportunidades de agir e influir sobre seus alunos, inclusi ve, é um formador de opinião. Logo, se o educador for cristão, Deus poderá contar com um grande agen te na difusão dos valores eternos em um contexto secular amplo e fertilíssimo. Enfatizaremos nesse estudo a con tribuição do mestre cristão dentro da sala de aula. Contribuições que o docente cristão pode oferecer Quando um professor é efetivado ou contratado para lecionar determi nada disciplina, o conteúdo prio ritário que ele deve ministrar é o de sua matéria, (Língua Portuguesa/ Língua Estrangeira/ Matemática/ História/ Geografia/ Física / Quími ca etc.) e não falar propriamente de Deus; a menos que seja um professor de Educação Religiosa. Assim, apesar de saber que o con teúdo vida eterna é o mais importan te que alguém pode receber, deve ser ético para não chocar-se com a pos tura profissional. Entretanto, apesar de (por força da ética profissional) expormos aces- soriamente os valores eternos em nos sas aulas, o Espírito Santo se encarre ga de priorizar essas verdades no co ração do ouvinte. Dessa forma, vale lembrar o sen tido da expressão central de nosso tema, ou seja, contribuição. Esse vocá bulo pressupõe “concorrer com ou trem nos meios para a realização de algo"; também significa cooperar, co laborar e, ter parte em um resultado. Vê-se, assim, o aspecto de ser uma ação concorrente, (paralela a outra), apesar de extremamente valiosa. Contribuições implícitas Estim ular educandos e outros educadores a buscarem respostas às questões vitais para que possam en contrar o sentido para sua existência; Favorecer o desenvolvimento de uma integração, uma harmonia do ser humano consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com Deus; O desenvolvimento e a formação da pessoa humana no seu todo: in tuitivo, consciente, crítico, comunitá rio, participativo, comprometido com a realidade social, política e econômi ca, ou seja, com a vida, como agente da história e construtor de uma soci edade mais justa, fraterna e solidária; Incentivar a vivência de valores que favoreçam as relações inter pessoais mais humanas e fraternas; Ajudar a pessoa humana a encon- trar-se consigo mesma, comprometer- se com a sociedade e a conscientizar- se de ser parte de um todo; Ajudar as pessoas a interpretarem em profundidade suas experiências (Currículo Básico para a Escola Pública do Estado Paraná - Discipli na de Educação Religiosa, 1992). Contribuições explícitas Apesar de ostensivas, as contri buições que se seguem devem ser feitas com prudência e seguindo os requisitos que veremos adiante, a fim de que o Evangelho não seja escandalizado e o educador cristão não seja prejudicado profissional mente Mostrar o quanto Deus ama a hu manidade, que é um Deus pessoal e interessa-se em ter uma relação pes soal com o homem. Levar o interlocutor a se cons cientizar de que o maior problema do ser humano é o pecado; Conscientizar o ouvinte de que toda pessoa é pecadora e precisa ar repender-se genuinamente e abando nar o pecado; Mostrar àqueles que contatam conosco que Jesus é o único caminho para a salvação; Conduzir o interlocutor a uma igreja evangélica. Ambientes onde o docente cristão pode atuar Na sala de aula, no pátio, na sala de professores, junto à direção da es cola, junto à equipe pedagógica, no bairro em que mora, na sociedade como um todo. Q S*t<U*usícOyi'‘ Educação pressupõe contribuição que ultrapassa o mero conteúdo programático Etimologia Não há um perfeito acordo entre os filólogos com relação à etimologia da palavra educação. Para uns ela deriva do verbo educare, que signifi ca criar, alimentar. Para outros de um verbo mais antigo: educere, composto da preposição ex, que significa "dire ção para fora", e do verbo ducere, conduzir, significando em conse- qüência "tirar de dentro para fora". Alguns vêem na existência desta dupla origem dois conceitos distin tos e díspares de educação. Assim, Herbart considera que o que propõe a educação é introdu zir m ateriais no educando, "a li mento" que é preciso dar ao espí rito para que se desenvolva. Por outro lado, Pestalozzi afirma que a única coisa que o educador tem que conseguir é desenvolver os ger- mens que já se encontram no edu cando. (Buchon, C. Sanchez, Peda gogia - Instituição Teresiana do Rio de Janeiro, 1958). Os dois movimentos que constituem a educação Apesar de as definiçõesacima a- parentarem uma falta de conciliação, unem-se e completam-se para dizer- nos que a educação se acha constitu ída por dois movimentos: um de den tro para fora - desenvolvimento - que é essencial ao processo, o que produz o amadurecimento ou perfeição da pessoa, mas que necessita, para pro duzir-se, de outro movimento, de fora para dentro. Dito de outra maneira, é preciso ali mentar com meios tanto naturais como sobrenaturais, o educando para que se desenvolva e alcance o ideal humano que lhe propôs Deus (apesar de parte dos educadores contaminados pela se- cularização não admitirem isso). A contribuição do educador cristão deve ultrapassar a exposição do conteúdo programático Obviamente, que não estou pro pondo que devamos deixar de lado o conteúdo programático, mas sim, permeá-lo daquilo que realmente produz vida, que descortina a vida eterna para o aluno, que suscita e que o instiga a curiosidade para conhecer Deus. Se admitirmos que a educação para ser completa deve alcançar toda a dimensão humana: espírito, alma e corpo, aceitaremos a verdade de que o professor comprometido com o Rei no de Deus procurará transmitir, prudentemente, aos seus alunos os valores eternos contidos na Bíblia Sagrada. Tomás de Aquino declarou na ter ceira parte de sua Summa: Não pode faltar o desenvolvimento do natural e do sobrenatural. Porque, se faltar um ou outro não haverá educação; educação completa não será senão a que trate conjuntamente da formação do homem no duplo aspecto de sua vitalidade: a natural e a sobrenatural. Creio que o professor salvo tem as repostas para as grandes perguntas do ser. Dessa forma, de fora para den tro posso lançar em meus in terlocutores a semente do Evangelho. Por outro lado, o Espírito Santo irá fazer brotar a vida de dentro para fora do espírito do aprendiz. Será que foi por isso que Jesus declarou que o Reino de Deus está dentro de vós? (Lc 17.21) Razões para o docente cristão contribuir na área secular Realizar a obra de Deus não é ex clusividade de obreiros consagrados pela igreja. Todo cristão genuíno deve dar testemunho de sua fé. A Palavra de Deus nos mostra muitos leigos que fizeram grandes obras para Deus: a pequena escrava de Naamã; Priscila e Aquila; José, es poso de Maria; Dorcas; a mãe de Rufo etc. Os exemplos da experiência cristã atestam a valiosidade do trabalho dos leigos para o crescimento do Reino de Deus na face da Terra. Abaixo, veremos algumas razões para o docente cristão contribuir na área secular. A disseminação do Evangelho de Jesus Cristo não é uma tarefa exclusivamente clerical Essa verdade é fundamentada por três razões bíblicas: O docente cristão faz parte do sacerdócio universal O apóstolo Pedro expôs essa reve lação com muita propriedade: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as vir tudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz", lPd 2.9. O docente cristão é uma testemunha de Jesus A honrosa incumbência de ser tes temunha do Senhor não foi destina da somente aos oficiais da Igreja de Cristo na Terra. Para tanto, ele nos capacita com o poder sobrenatural do Seu Santo Espírito, conforme Atos 1.8. O docente cristão é um membro do corpo de Cristo A metáfora paulina de ICoríntios 12.21-25 mostra que cada crente é um membro do corpo de Cristo. Se um servo de Deus atua secularmente no ensino, o Senhor espera que esse membro aja orientado pela Cabeça desse organismo vivo que é Jesus. Todo professor deve sentir-se hon rado por fazer parte da Igreja de Je sus. Também deve entender que a igreja (corpo) de Cristo não é simples mente uma coleção de indivíduos que concordam com uma filosofia. A Igre ja é um organismo do qual os mem bros são partes interrelacionadas. Logo, em cada escola que possui um educador salvo, ali está uma exten são da Igreja. O docente cristão é parte da centralidade que Jesus ocupa no cosmo Paulo recebeu uma grande reve lação de Deus quando declarou a res peito de nossa relação com o Senhor Jesus Cristo, "porque Dele, e por Ele, e para Ele são todas as coisas". Isso nos autoriza dizer que cada crente é do Senhor, vive por Ele, e existe para Ele. Logo, educador cristão! Você per tence a Cristo! Você vive porque o Senhor lhe concede a vida! Você deve viver para Jesus! Antes de expor essa verdade, o Apóstolo aos gentios expressara uma das poesias mais profundas da lite ratura cristã: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus ju ízos e quão ines- crutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Se nhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele para que lhe seja recompensado?" E de pois finalizou Paulo: "Glória, pois, a Ele eternamente. Amém!" (Rm 11.33-36). Quanto à verdade que vivemos para Cristo, podemos ler em Co- lossenses 3.23-24, "...vós, servos, obedecei em tudo a vosso senhor se gundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos ho mens, mas em simplicidade de cora ção, temendo a Deus. E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cris to, o Senhor, servis." O docente cristão é agraciado com talentos naturais que serão cobrados pelo Senhor A parábola dos talentos registra da pelo Evangelista Mateus (25.14-30) revela que o Senhor recompensará cada salvo pela forma com que utili zou o conhecimento que adquiriu. Retribuirá, na eternidade, pelas habi lidades naturais e espirituais que executou em prol do Reino de Deus. Galardoará pelas oportunidades es pirituais que soube aproveitar. E Que incentivo é para o professor cristão influenciar o ambiente em que está inserido com o Evangelho! O docente cristão recebeu de Deus oportunidade para adquirir conheci mento e foi colocado por Deus numa posição de influência muito grande. Por isso, o Senhor espera que ele seja um propagador do Seu plano para a redenção do homem. "D eus poderá contar com um grande agente na difusão dos valo res eternos em um contexto secular amplo e fertilíssimo." Realizar a obra de Deus não é ex clusividade de obreiros consagrados pela igreja. Todo cristão genuíno deve dar testemunho de sua fé. "Apesar de saber que o conteúdo vida eterna é o mais importante que alguém pode receber, o professor de ve ser ético para não chocar-se com a postura profissional." "E preciso alimentar o educando com meios tanto naturais como sobre naturais para que se desenvolva e al cance o ideal humano que lhe propôs D eu s." '-^ Robson Brito é líder da AD em Sarandi, Maringá (PR), licenciado em Letras, bacharel em Direito e professor do Ensino Médio Sw iiw zdivi'' Q Presidente da Convenção Geral José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo Antonio Dionísio da Silva Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de Andrade Gerente Financeiro Walter Alves de Azevedo Gerente de Produção Ruy Bergsten Gerente de Vendas Cícero da Silva Editor-chefe Antônio Pereira de Mesquita Editora Miriam Anna Liborio Designer Gráfico Áquila Grativol Ilustração Celio Oliveira Paulo Sérgio B. Von Indelt Editoração Eletrônica Oséas F. Maciel Foto capa Solmar Garcia Atendimento a igrejas e livrarias Adriana Silva, Elinéia Schueng e Lucimar Rangel Atendimento para assinaturas Ana Costa Belmiro Francis Reni Pereira Hurtado Rosângela Feitosa de Andrade Fone 0800-21.7373 (ligação gratuita) ou 21-406.7308 Núm ero avulso: Vendas 0800-21 .7373 (ligação gratuita) Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novem bro de 1999, e d ita da pela Casa Pub licadora das Assem bléias de Deus. C orrespondência para pub licação deve ser endereçada ao D epartam ento de Jornalism o. As remessas de va lo r (pagamento de assinatura, pub licidade etc.) exclusivamen te à CPAD. A d ireçã o é responsável perante a Lei p o r toda m atéria pub licada. Perante a ig re ja, os artigos assi nados são de responsab ilidade de seus autores, não re presentando necessariam ente a o p in iã o da revista. As segura-se a pub licação, apenas, das colaborações solici tadas. O mesmo princíp io vale para anúncios. Casa Pub licadora das Assem bléias de Deus D ireção , Redação, A d m in is tra ção , G erência C om erc ia l e O ficinas:Av. Brasil, 34 .401- Bangu - CEP 218 52 -000 - Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-406 .7368 - Fax 4 0 6 .7 3 6 0 E-mail e ns inodo r@ cpod .com .b r d c £ d ifíc il fa la r codre educação, quer ceja re liq ioca ou não, cem tocar no tema "D idática. "Hecte número, Sncinador (Cnictão fa la codre a atuação do profeccor tanto na iq re ja como na área cecular e fa f cima, adorda- qem codre a, recponcadilidade no dinôm io encino/aprendiqaqem . s4 quem compete ecta odriqaçáo? £ o profeccor o única recponcável peloe recultadoc? ônde entra a, atuação- da aluno? jle ia O docente cnictão na área cecu lar e ‘̂ ecponeadilidode xecíproca. 'Veja coma Sncinador (Cnictão tra ta ecte accunto. (Como ante, em p rin cíp io , a, d idática dependia m uito maio, da je ito de encinar e da intuição do profeccor, uma oef que (a v ia dem pouco a aprender codre como encinar. £cce je ito de encinar provém da capacidade de em patia do profeccor que deoe cer cencível o dactante pana colocar-ce no luqar de outrem . £ ie pode ter uma form ação pedaqóqica m uito doa, poném, ce não tiver empatia não fanciona. Sm patia qena interação, portanto, é fandamental. Suando ecta em patia é refançada par um dom cuporte d idático, a atividade educacio na l tom a-ce ainda m aio praqeroca. Pencando nicco, duccamoc pana você informaçâec codre o uco de fan- tochec e como a p licá -loc na educação crictâ . (Confina em O pn iviléqio de Cevar encino e a leqria ao meerno tempo e ^.evicitando o uco de fantochec. /fproveite pana cader cua oriqem e como elec podem a u xilia r na tranem ie- cão e campneencão da mencaqem divina. “"Deixai v ir a m im oc pequeninoc"... £ dom pencar que Deuc por interm édio de ceu "pilho Çecuc preocupa-ce conocco. £ cta preocupa ção não é voltada apenac para o adulto, ela é d iriq id a tamdém ãc criançac. Aendo £ncina a criança no caminho em que deve andar e (Comportamento na adoleccência você compreenderá m elhor cea filh o e verá que ê poccível criá-Co e conduqi-Co no caminho eterno. (Como decenvolver no ceu aluno uma vida ecp iritu a l cõliA da? Sue tip o de cidadão você, tem pnopocto farm ar? "Precicamoc noc eefarçar para term oc vicão cuficientem ente corriqida , não pana cerm oc apenac hádeic u tilitã rio c de recurcoc d idáticoc, mac, pana cerm oc, tamdém, tolenantec com aquelee que cão diferentec de nóc. 'Vieãe adquirida pela proxim idade de Deuc, que O faça tão íntim o, que cejam oc capaqec de reconhecê-lo em qualquer cituação e, codre- tudo, cejam oc reconhecidoc por £ íe . Sncinador (Cnictão n~ 4 expõe icto ao fa la r codre deficiência vicua l moetnando que cer deficiente não im p lica nececcaniamente cer ineficiente, díeia em 'Vicão que cupena Cimitec e D eficientec, c im ! *Inopenanteo, não! díiçõec Stdlicae da (CPs4D tem caído de ceu Cuqan comum e alcan çado peccoac de form a inucitada. 'Prim eiro atravéc de fita c caccetec que favorecem peccoac ceqac, im poccidilitadac de ter em draitle; depoic, cheqando ãc cadeiac onde deqenac de pnecidiárioc conventidoc têm oportunidade de conhe cer a Pa lavra de Deuc. £cpero que você qocte de rnaic ecte número de Sncinador (Cnictão. £ ta ê eladorada para cooperar com você, Sem pre! mailto:ensinodor@cpod.com.br Albertina Malafaia e Helena Figueiredo Duas vidas dedicadas ao ensino.......................................................... EEJ O tesouro de Patmos...............................................................................V9X Fantoches - o privilégio de levar ensino e alegria ao mesmo tempo .EU Visão que supera limites.........................................................................£ 3 Livres para servir mesmo encarcerados.............................................. Q3 ED em Foco.............................................. ED Exemplo de Mestre...................................................................... EU Boas Idéias............................... ED Sala de Leitura............................. EQ Recriarte...................... m Em Evidência.............................. m Música.................................. .................................................................... Apoio.........................................................................................................E l Espaço do Leitor......................................................................................E 3 O docente cristão na área secular............................... Ensino/Aprendizagem - Responsabilidade recíproca Comportamento na adolescência................................ Bíblia - Livro-texto da Escola Dominical.................... Ensina a criança no caminho em que deve andar..... Maratona bíblica............................................................. Revisitando o uso de fantoches................................... Contribuição da ED para a sociedade......................... m IM EB m .ESI ET! e a 0?'iO 9tc< z A lbertina M alafa ia e Duas vidas dedicadas ao ensino na maior escola do mundo Por Silas Daniel A o lado da irmã Helena Figueiredo, irmã Albertina Malafaia é um exemplo de vida dedicada ao ensino da Palavra de Deus. Esposa do pastor Gilberto Malafaia, líder da AD em Jacarepaguá, Rio de Ja neiro, mãe de cinco filhos, desde de seus 15 anos está envolvida com a ED. Há mais de 20 anos, irmã Albertina tra balha no Setor de Educação Cristã da CPAD e leciona no Curso de Aperfeiçoamento de Professores de Escola Dominical (CAPED), desde sua fundação. Nessa entrevista, ela fala sobre sua experiência como professora, da sua paixão pela ED, que considera a maior escola do mundo. Irmã Helena Figueiredo, membro da AD em São Cristóvão (RJ), liderada pelo pastor Túlio Barros Ferreira, tem servido ao Senhor na área do ensino desde sua adolescência. Casada com o irmão Othoni de Figueiredo ela faz questão de enfatizar que criou seus dois filhos sem olvidar o ensino da Palavra de Deus. Professora, com especialização em ad ministração escolar e pós-graduada em docência superior, ela éfilha dos pioneiros da AD em São Cristóvão, o casal Lauro Soares e Nair Barata Soares, que com a irmã Cacilda Brito escreveu as primeiras revistas infantis sob supervisão do irmão Emílio Conde. Fotos: Arquivo Há mais de 20 anos ela leciona no CAPED. Atualmente, também é diretora acadêmica da Escola de Missões da AD no Brasil (Emad) e diz sentir-se satisfeita com tudo que fez e ainda faz para Deus. "Sinto- me realizada através do ensino", afirma. EC - Tendo nascido em um lar cristão, a senhora teve algum tipo de conflito? H elen a - Eu sempre ouvia de meus pais um relato sobre o dia da conversão deles. Eles sempre foram pessoas de bom caráter, mas não tinham Jesus. Eles se converteram depois da explanação do plano da salvação pelo pastor Nils Kastberg. Com o passar dos anos, de tanto eu ouvir meus pais comentarem o dia da conversão deles, inclusive eles ti nham em suas Bíblias anotada a data da conversão, eu ficava preocupada comigo, porque eu não tivera esse dia especial. Lembro-me que aceitei Jesus em um culto infantil, mas não me lem bro quando. Então, no início da minha adoles cência, fui acometida por um desejo de ir ao mundo para apenas poder, depois, contar uma experiência fan tástica. Nunca compartilhara esse de sejo com ninguém até que, certo dia, conversei com pastor Geziel Gomes, que me trouxe uma bela palavra, con vencendo-me do meu erro. Ele lem brou-meda passagem de Nicodemos e Jesus e do fato de que os filhos são herança do Senhor. A partir dali, co mecei a valorizar mais a bênção de ter nascido em um lar evangélico. Essa experiência, inclusive, me serviu Stuií+uzdíyi'' El H elena para ajudar os adolescentes e jovens que passaram pela mesma experiên cia. Quem dera que todos os filhos nascessem em um lar evangélico! É um privilégio! Figueiredo Foto: Solmar Garcia EC - Como se deu sua conversão? Albertina - Eu era pequena, tinha seis anos e fui com minha mãe à igreja. Quando o pastor fez o apelo, eu estava dormindo. Minha mãe me acordou dizendo: "Acorda pra se en tregar pra Jesus!" Então, fui à frente sonolenta. Entretanto, este fato não significou muito para mim. Na minha adolescência, embora sempre tenha sido uma aluna assídua da Escola Dominical e tenha tido uma ótima professora, era considerada na época uma moça muito vaidosa. Na verdade, eu não tinha vontade de me comprometer com a igreja. Eu joga va no primeiro time de vôlei infanto- juvenil da minha escola e era muito apegada ao que fazia. v Certo dia, fui à igreja e um pres bítero estava pregando. A mensagem dele tocou no meu coração. Abaixei a cabeça e chorei. Me arrependi. Saí do time e mudei meu comportamento. Posteriormente, li um livro que tocou muito meu coração. Eu tinha 15 anos quando li Em seus passos que faria Jesus. Comecei a falar de Jesus na escola, no bonde e nas ruas, inclu sive entregando folhetos. Nesse perí odo, fui convidada por minha profes sora para ser adjunta da classe de ED. Comecei a ler mais a Bíblia e fui to mando gosto pelo ensino da Palavra. Até hoje ensino na ED. Um fato que considero marcante em minha vida cristã foi meu batis mo no Espírito Santo. Certo dia, fui à igreja e estava me sentindo muito tris- A maior realização de irmã Helena é sua dedicação ao ensino. te por motivos pessoais. Era ensaio do coral. Sentei-me e, no período de oração, uma amiga minha disse que queria orar ao meu lado porque esta va sentindo uma alegria muito forte perto de mim. Começamos a orar e senti como se estivesse subindo. Con tinuei de olhos fechados e quando me senti bem no alto, vi uma porta se abrindo no céu. De lá saiu um Ser que passou a conversar comigo. Ele fala va e eu respondia em línguas estra nhas. Foi muito lindo. EC - Como se deu sua chamada para o magistério? Helena - Meus pais são pioneiros da AD em São Cristóvão, Rio de Janei ro. Quando nasci, fui apresentada na Casa de Deus. Fui criada na Escola Dominical. Minha mãe valorizava o ensino. Ela era professora antes de se converter. Quando ela se converteu, passou naturalmente a valorizar o en sino evangélico. Quando estava na ado lescência, minha mãe me chamou para ajudá-la na classe de crianças. Foi quan do descobri que tinha essa tendência, essa vocação para o ensino. Comecei a sentir uma maior responsabilidade. Mas, além do apoio dela, tive excelen tes professores como a missionária Ruth Dorris Lemos que dirigia um belo co ral de moças, no qual eu cantava. Depois de muitos anos ensinando e dirigindo classes infantis, fui convida da para dirigir o Departamento Infan til da AD em São Cristóvão com a irmã Ciléia Barros. Estivemos muitos anos à frente daquele departamento. Em 1975, a ED em São Cristóvão foi dividida em cinco departamentos. Foi quando sur giu o Departamento de Adolescentes, que passei a dirigir de 1975 até dezem bro de 1995. EC - Gostaria que compartilhas se uma de suas experiências na área do ensino. Albertina - Fui professora secular muitos anos e, sempre trabalhei em escolas perto de favelas, onde as difi culdades são muitas. Eu me lembro que a coordenadora, técnica em educação, todas as vezes que distribuía as clas ses, dizia para mim: "Dona Albertina, vou apelar para seu espírito cristão", e me dava a pior turma. Mas aquilo era plano de Deus, porque eu aproveitava todas as oportunidades para falar de Jesus aos meus alunos. Recebi, então, uma turma de 5o série. A turma tinha muita gente fora da faixa etária e era muito rebelde. Eu consegui alguma coisa com aquelas crianças na base de oração. Todos os dias, eu pedia para parar a algazarra e dizia: "A professora Albertina é crente e crê num Deus vivo. Todas as manhãs eu oro por essa turma e apre sento todos vocês diante de Deus no minalmente", então eles aliviavam um pouco. Passaram-se os anos e eu saí daquela escola. Muitos anos de pois, um jovem bateu no meu portão e me perguntou: "A senhora não está me conhecendo? Eu sou o Hélio! Lembra de mim?" Era um dos mais rebeldes daquela turma terrível. "Eu me lembro. O que trouxe você aqui, Hélio?", perguntei. "Irmã Albertina", ele me respondeu, "vim aqui pedir üü perdão por todas as coisas que fiz à senhora. As críticas, zombarias e agressões". Ele começou a chorar e eu também. "Suas palavras, disse ele, não saíram do meu coração e eu ago ra sou um crente batizado no Espíri to Santo". Anos depois, encontrei-me de novo com ele em um restaurante. Hélio hoje é casado, tem uma bela fa mília e é pastor de uma igreja batista renovada. Isso foi muito marcante em minha vida. Um incentivo para con tinuar ensinando. EC - Quais foram suas realiza ções e funções no ensino secular? Helena - Comecei como professo ra primária. Iniciei com alfabetização e fui até à classe de 5a série. Depois, fui subdiretora de escola e diretora. Em 1983, assumi um DEC - Distrito de Educação e Cultura - , que abran gia todas as escolas da Vila Militar a Realengo, aqui no Rio de Janeiro. Eram 53 escolas do governo e 13 par ticulares sob minha responsabilidade. Anos depois, me aposentei. EC - Qual a maior dificuldade que a senhora enfrentou à frente de uma classe? Albertina - Desde cedo eu gostava do ensino. Comecei muito jovem, sem experiência. Mas eu orava e meus alu nos gostavam de mim. Tudo que eu falava eles atendiam. Porém, eu ainda sentia muita dificuldade porque não tínhamos material didático. Não havia material de apoio fácil. Só existia uma revista, que era a mesma dos adultos. Deus, contudo, me deu graça. Estudei para ser professora e, quando comecei a lecionar na escola primária, trouxe as experiências e o material da escola se cular para serem utilizados na ED. E Deus foi me preparando até chegar o momento em que eu pude escrever e preparar revistas de ED para crianças e adolescentes. EC - Atualmente, qual a sua ati vidade? Helena - Com minha aposentado ria do governo, pensei em cruzar os braços e descansar. No entanto, fiquei surpresa como Deus ainda me queria ativa na sua obra. Em 1996, fui convi dada pelo pastor Temóteo Ramos de Oliveira para dirigir a parte pedagó gica da Escola de Missões das Assem bléias de Deus (Emad). Hoje estou envolvida em missões. Já formamos sete turmas. Estou muito feliz, pois tenho visto Deus atuar grandemente na obra missionária. Além disso, con tinuo ministrando aulas no CAPED, onde estou desde o começo. Leciono a disciplina Pedagogia Cristã. Apesar de não estar mais como professora de Escola Dominical, a ED ainda faz par te da minha vida, pois faço parte do corpo docente desse curso que tem formado e aperfeiçoado professores de ED em todo o Brasil. Sinto-me extre mamente realizada. EC - Como se deu seu envolvi mento com o Setor de Educação Cris tã da CPAD? Albertina - Foi através do pastor Antonio Gilberto. Ele me convidou para trabalhar na Casa e minha pri meira ocupação foi fazer o planeja mento de revistas de ED por faixas etárias, desde o jardim de infância até adolescentes de 15 a 17 anos. Depois, passaria a escrever as revistas. O pla nejamento foi feito em três meses e Deus abençoou as revistas. E verdade que as primeiras revistas que saíram não foram tão boas, mas a educação é assim mesmo. Ela tem um aspecto fle xível para dar abertura para a gente melhorar e se atualizar. Grupo de professores da ED A vivam ento em S an ta TerezinhaDesde que assumiu a coordenação da ED da congregação em Santa Terezinha, dirigida por Odécio Satre e ligada à AD em Franca (SP), liderada pelo pas tor Edson de Oliveira, a maior preo cupação do coordenador, irmão Adenir Sibaldeli da Fonseca, foi a fal ta de espaço, ou seja, a falta de salas adequadas para cada faixa etária. Culto de enceramento da ED Classe de crianças na ED Após alguns anos de muito traba lho sem espaço, a casa que era ocupa da pela família do pastor foi desocu pada e transformada em salas de aula para ED. Com este aumento de espaço, no tamos que no final do trimestre de 1999 o número de alunos aumentou significativamente. No início do ano 2000, com o tema " Avivamento" veiculado pela revista Lições Bíblicas, houve um interesse maior por parte dos irmãos e a cada domingo o número de alunos tem aumentado. Não podia ser diferente, pois aos domingos tem sido um verdadeiro pentecostes. Cremos que na congre gação aqui em Vila Terezinha já che gou o reavivamento. O povo tem sido despertado para aprender a Palavra de Deus que é viva e poderosa. E não vamos parar por aí, mas con tinuaremos orando para que Deus desperte toda a congregação para o aprendizado da Palavra levantando evangelistas, pastores e missionários, pois o fim está chegando e temos que sair para a colheita final, para que o reino de Deus seja engrandecido na terra. f Adenir Sibaldeli da Fonseca é coordenador da ED em Santa Terezinha, Franca (SP). Fo to s: S ér gi o M en ez es Ensino/aprendizagem Responsabilidade recíproca C ésar M oisés D epois do mandato do nosso Senhor Jesus Cristo à Grande Comissão (da qual eu e você fazemos parte): "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizan do-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guar dar todas as coisas que vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!" Mt 28. 19-20, ficou subentendido que os discípulos são ensinadores. Independentemente dos diferen tes dons concedidos pelo Supremo Mestre (Ef 4-11), a Gran de Comissão deve ser homogênea na tríplice tarefa de e v a n g e liz a r , discipular (en sinar) e bati zar. Este tri pé não é para a Igreja algo opcional, é uma ordem imperativa e compulsó ria. Vez por outra, quando se fala em ler para aprender, recebemos como resposta versículos isolados e retira dos do seu contexto original como desculpa para não estudar; um deles, bastante popular: "... porque a letra mata, e o Espírito vivifica", 2Co. 3.6, ao estudarm os o contexto desse versículo, descobrimos que ele não se refere ao ensino secular e muito me nos teológico e sim à Lei Mosaica. A parte "a" do versículo 20 diz, "ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho manda do..." As "coisas" às quais o Senhor Jesus se refere, tratam de Doutrinas da Salvação, que são as mais fáceis de se entender (Glória a Deus por isso). Porém, há algumas coisas que merecem ser analisadas antes de sair mos a discipular. Dentro dessa linha de doutrina, existem outras ramifica ções que formam a Soteriologia (estudo sistemático das verdades bíblicas que tratam da salvação, re generação, justificação, adoção e santificação do ser humano com base na obra vicária de Cristo). Na atual realidade, é inviável o comissionado sair para sua missão, sem antes se preparar e obter o devido conheci mento do plano de salvação estipu lado por Deus desde a queda do ho mem. Alguns se aproveitam do que Je sus disse em Mateus 10.19, "Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de fa lar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de di zer". Utilizam-se desta passagem como pretexto para não exa minar sistemati camente a Pa lavra do Se nhor e de- mmmàwmmmmà wmnmrmmmir. mais obras congêneres, as quais nós utilizamos para lançar luz em pala vras obscuras. O próprio apóstolo Paulo tinha suas fontes de consulta para um maior domínio da Palavra de Deus: "Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos" (2Tm 4.13). Nós só podemos recordar o que um dia já vimos. Lembre-se do que diz Isaías, "O Senhor Jeová me deu uma língua erudita para que eu sai ba dizer, a seu tempo uma boa pala vra ao que está cansado. Ele desper- ta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aque les que aprendem" (Is 50.4). Os apóstolos Pedro e João eram considerados pelo Sinédrio como "homens sem letras e indoutos", At 4.13, porém o Espírito Santo minis trou o que eles deveríam dizer. Os argumentos usados por eles, foram todos com base nos ensinamentos que outrora ouviram do Mestre, (At 4.11) ou seja, os apóstolos disseram aquilo que já sabiam. O Espírito San to neste caso, apenas orientou-os o que dizer e a que hora falar. Eu creio que o Espírito Santo pos sa intervir e ajudar-nos a discursar qualquer assunto sem que tenhamos conhecimento do mesmo, todavia, este será um caso excepcional onde nossa capacidade de conhecimento foi inatingível. Em suma, valer-se desse versículo como escusa para não estudar, é equi parar-se ao sacerdote de Oséias 4.6. Como membros da Grande Co missão é nossa responsabilidade es tudarmos a Palavra de Deus para ensinarmos corretamente e não ser mos envergonhados quando sairmos para executar nossa missão. Ainda no âmbito educacional, ve mos de modo explícito a Palavra de Deus afirmar que existe o dom exclu sivo do magistério cristão, (ICo 12.28 e Ef 4.11). Esta atividade independe do nosso compromisso com a Gran de Comissão. Ele é singular. E um dom sobrenatural quanto à interpretação e aplicação das Escritu ras Sagradas, constituindo-se numa ação direta do Espírito Santo sobre o que ensina, abrindo-lhe as faculdades mentais para que compreenda os arcanos divinos e assim aplique-os à vida da Igreja de Cristo. Alguém menos avisado poderá rapidamente pensar que com a defi nição acima nada tenha a fazer senão abrir a Bíblia e a esmo disparar a fa lar. Não! Tal como a aprendizagem, semelhantemente é o ensino, ambos são evolutivos (Ef 4.12-13 e Atos 18.24-25). Depois de revelar o título conce dido à pessoa que possui este dom, o apóstolo Paulo adverte aos portado res: "Se é ensinar, haja dedicação ao ensino", Rm 12.7b. Sob este mesmo prisma, a CPAD sabiamente escolheu esta ordem como slogan da revista Ensinador Cristão, que surgiu para sedimentar e auxiliar o trabalho de todos que se dedicam ao ensino. Dedicação é a palavra que denota a célula mater desse dom. Na execu ção da atividade educativa, excluir esta palavra, é negligenciar a vocação. Não podemos esquecer que ineren tes ao privilégio de ensinar, encon tram-se as respon sabilidades cabíveis ao encargo. Na segunda e- pístola do apóstolo Pedro no capítulo 3 versículos 15 e 16, ele já falava sobre "pontos difíceis de entender", referin do-se às epístolas do apóstolo Paulo. E nesses pontos que encontra-se a in cumbência do ensi nador, é seu com promisso aclarar esses textos e trazer a lume seu verdadeiro sentido. Logicamente que para isso, ele terá que buscar ajuda divina através da oração e também nos recursos li terários que obrigatoriamente deva possuir. Não raras vezes, professores des preparados vão para adiante de uma classe de ED lecionar. Quando isto ocorre, duas coisas podemos diag nosticar: A pessoa não possui aptidão para ensinar. Está exercendo relaxadamente aquilo que com tanto amor o Senhor lhe confiou. O primeiro caso, resolve-se com a transição da pessoa para a sua área de melhor desempenho; o segundo com a dedicação ordenada pelo após tolo Paulo e com a lembrança de Tiago 3.1. Os comentaristas de nossas Lições Bíblicas, oram, jejuam, consagram-se e escrevem o mais esclarecido possí vel, para transmitirem as verdades à Igreja, pelo espaço limitado sinteti zam o assunto em pauta, compilam umpequeno glossário e alguns sub sídios para ajudarem o professor. É evidente que os alunos sempre espe ram mais do tema em estudo. Sendo conhecedor dessa verdade, o comen tarista descansa, considerando que o ensinador irá buscar alguns recursos extras para enriquecer o conteúdo da lição. Entretanto, grande é a decep ção, pois ao iniciar aula, a classe per cebe que o professor está lendo a li ção pela segunda vez, e que a partir desse instante ele irá parafraseá-la lendo-a pela terceira e última vez e depois que acabar, despedirá a todos sem o menor ressentimento. O professor deve ter em mente que não está ali apenas para ler a lição e sim para esclarecê-la, haja vista a di ferença de graus escolares em classes diversificadas como as da ED. Um dos erros cruciais que o pro fessor comete quando não esclarece a lição é subestimar o conhecimento dos alunos, pois ao pronunciar pala vras difíceis e incomuns, os menos alfabetizados se sentem constrangi dos e interiorizados. É bíblico con- textualizarmos a mensagem confor me as possibilidades intelectuais de cada um. Com o auxílio do glossário da li ção do mestre e de um bom dicioná rio da língua portuguesa, o ensinador poderá ampliar os conhecimentos de seus alunos. É de primordial importância co nhecer a linguagem do grupo para o qual se está lecionando e usá-la para alcançá-lo. Seja ela erudita ou popular. m Dentro de sua filosofia educacio nal, o ensinador deve adotar vários recursos de ensino, um deles é o in centivo. Ao invés de deixar seus alu nos ociosos durante toda a semana, estimule-os a estudarem não somen te a leitura diária, mas toda a lição. Estando todos familiarizados com o assunto, com certeza a aula será me lhor aproveitada a participativa. Al gumas vezes, vemos aulas serem in terrompidas e mutiladas por conver sas alheias ao tema da lição. Quando parte do aluno, é falta de amadureci mento e harmonia com a aula. Quan do vem do professor, é preciso subs- tituí-lo rapidamente! Um outro acontecimento é o des caso com que é tratada a ED. Algu mas igrejas mantêm a ED estagnada em seus templos. Os líderes não in centivam a membresia a participar, os professores são desatualizados e não conhecem nada sobre pedagogia. Deixam funcionar a escola apenas no nome, simplesmente porque ela exis te há mais de dois séculos, e uma igre ja que não a possui seria incompleta. Esse desleixo é um paradoxo se comparado ao exemplo do nosso Mestre. Um terço de seu ministério terreno foi dedicado ao Ensino (Mt 4.23). Jesus deu e dá importância às Escrituras Sagradas, "porque as ver dades nela contidas, são verdades redentoras e não acadêmicas, são questões que envolvem a vida ou a morte, e que exigem uma resposta e decisão pessoal, tanto do ensinador quanto do aluno". Seja mais assíduo e leitor da Bíblia! Ore mais! Estude e amplie seus co nhecimentos para que, a cada domin go, a qualidade de suas aulas possam ser melhores e a freqüência com isso venha aumentar. Faça com amor a obra de Deus, pois através de seu dom, o Senhor está "querendo o aper feiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo. Até que todos che guemos à unidade da fé e, ao conhe cimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura com pleta de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em cari dade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o cor po, bem ajustado e ligado pelo auxí lio de todas as juntas, segundo a jus ta operação de cada parte, faz o au mento do corpo para sua edificação em amor", Ef 4.11-16. César Moisés Carvalho é presbítero, superin tendente daE D e secretário de Educação Cris tã e Cultura Religiosa na AD em Goioerê (PR) O que está por trás do G-12 Paulo Cesar U m a O que realmente está por trás desse movimento chamado G-12: a edificação da Igreja ou sua divisão pelo divulgar de idéias erradas acerca do Evangelho? Este livro trata desse modismo que tem dividido a opinião de verdadeiros cristãos. Faça uma análise profunda e acabe com suas dúvidas. 144 páginas Formato: 14 x 21 cm D is p o n ív e l n a s m e lh o r e s l i v r a r ia s e v a n g é l ic a s o u a t r a v é s d o 0 8 0 0 - 2 1 - 7 3 7 3 de segunda a sexta das 8h30 às 20h e aos sábados das 8h30 às 18h (ligação gratuita) Contando com tradição de 25 anos de mercado, sendo a maior indústria de móveis especializada neste gênero do sul do país, vem executando projetos e ornamentos como, bancos em diversos modelos, tribunas, altar, cadeiras, estantes e móveis em geral. Nossos produtos são fabricados em imbúia, cerejeira, mogno, itaúba e angelim pedra madeira maciça, secagem natural para me lhor garantir sua qualidade. TRANSPORTE: Para tranquilizar ainda mais nossos clientes, as entregas serão realizadas com transporte próprio, garantindo assim pontualidade. Sem custo de frete e montagem. MODELO 056 MODELO 057 MODELO 058 MODELO 061 d a d a M A i n o c c L SOLICITE SEU ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO. 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Não podemos compreender a ado lescência estudando separadamente os aspectos biológicos, psicológicos, sociais ou culturais, pois o jovem em crise num determinado aspecto, com promete também outros papéis de sua vida, prejudicando assim, não só seu rendimento intelectual (escolar), mas também, o psico-afetivo, repre sentado por seus relacionamentos em quaisquer ambientes que freqüente. As mudanças no pré-adolescente são desordenadas. Ora sucessivas, ora simul tâneas e, mal a psiquê se readapta, tem novamente de se redimensionar, numa contínua alteração. Ele vive em constan tes desequilíbrios entre o que se passa na sua mente e no seu corpo. E um período de instabilidades, inseguranças, temores e muita preocupação buscando no exte rior parâmetros de suposta normalidade. O grande acontecimento físico deste período é a aceleração do cres cimento, é a passagem progressiva da BI S tu U m d o n .' infância à adolescência, o propalado estirão que culmina com a maturação sexual ou puberdade. O adolescente é o filho enjeitado da medicina. Tão logo evidencie si nais de que a puberdade chegou, o pediatra, alegando que em breve não caberá mais em sua mesa de exames, trata de encaminhá-lo ao especialista que, por ainda não tê-lo na conta de um paciente adulto resiste em aceitá- lo como cliente. É nesta etapa evolutiva quando se cristaliza o processo de aquisição da individualidade com todos os come morativos que assinalam o esforço pessoal para se diferençar da matriz sócio-familiar de origem e criar seu próprio universo. É nesse período, sob a regência da constelação endócrina que ocorrem acentuadas modificações somáticas, transformações físicas e de comporta mento, determinadas pela entrada em circulação de novas entidades hormo nais, exercendo profundos e importan tes efeitos metabólicos com finalidadesreguladoras sobre o organismo. No adolescente masculino, o psi- quismo é influenciado aumentando a agressividade. Com isso, tendem a ficar aterrorizados por agressões ambientais e, altamente vulneráveis à tensão emocional estando sujeitos a alterações por condicionamentos negativos. Portanto, a crise vital do adoles cente, caracterizada por mudanças bi ológicas, conflitos intrapsíquicos, fan tasias, ansiedade, depressão, rebeldia, estão dentro dos critérios de norma- lidades e, podemos atribuir essa cri se basicamente à ação e surgimento dos hormônios estrógeno e pro- gesterona nas meninas e testosterona nos meninos. Para que nessa crise haja um equilíbrio, é necessário utili zarmos o ensino da Palavra de Deus. O adolescente é um produto his tórico da infância. Tudo o que a in fância manifestou ou omitiu, poderá aparecer neste período. No entanto, com a marca dos pri meiros anos dentro de si, tendo sido este odre formado à luz da Palavra de Deus, ainda que experimente mu danças qualitativas do empurrão da natureza, o ensino da Palavra forma rá uma muralha contra o pecado, pois ela tem uma atuação maravilhosa em nossas vidas. E como o martelo que esmiúça a penha, espada de dois gu mes, lâmpada para os nossos pés. Se essa palavra é cum prida e exercitada. Se nos encarregarmos de ensinar nossos filhos pautados por ela, estaremos modulando vidas nos preceitos divinos e, consequen-te- mente, firmando um ambiente cir cundante na estrutura de base, a Palavra de Deus. As transformações corporais no adolescente, correspondem às trans- na adolescência formações psicológicas que o levam a uma nova relação com os pais, com o mundo e consigo mesmo. É im portante nessa relação trinitária (pai - mãe - filho), o ensino e a preservação da Palavra, pois será ele quem livrará nossos adolescentes do comportamento rebelde e exacer bado, da literatura pornográfica, da ninha à vida espiritual, da vir- tualidade indecorosa, despersoni- ficadora da conduta do adolescente. Precisamos sedimentar a persona lidade do nosso adolescente cumprin do à risca a Palavra de Deus para que as dificuldades sejam atenuadas no Senhor. Talvez estejamos ensinandc a Palavra aos nossos filhos soment ao deitarem-se ou ao levantarem- esquecendo-nos, todavia, da persev rança, no transcurso de suas vida pelo caminho, -cs* Ediva M aria Daniel da Silva é psicóloga clínica, professora de Biologia, Psicologia e membro da AD em Água Preta (PE). “ Precisamos sedimentar a personalidade do nosso adolescente cum prindo à risca a Palavra de Deus” 18 Bíblia Livro-texto da Escola A revelação de Deus aos homens M arcos Tuler OTodo-Poderoso revelou-se à humanidade plenamente através de seu Filho Jesus Cristo - palavra viva; tornou-se ho mem para dar ao gênero humano uma idéia concreta, definida e palpá vel do que seja a pessoa que deve mos ter em mente quando pensamos em Deus - Deus é tal qual Jesus. Toda a Bíblia se desenvolve ao re dor da bela história de Cristo e de sua promessa de vida eterna. Seu apare cimento na terra, indubitavelmente, é o acontecimento central de toda a história. Cristo é o Verbo Divino, a WrStr/tf!, M . “ Deus e o autor da Bíblia por excelência, e o Espírito Santo, seu real intérprete” Fotos: Solmar Garcia Palavra de Deus em ação, tema unificador: o assunto central da Bí blia. O Antigo Testamento forneceu o cenário para o surgimento do Messi as. O Novo, descreve-o com perfei ção. Assim, Cristo se esconde no An tigo Testamento e é desvendado no Novo. Os crentes anteriores a Cristo olha vam adiante com grande expectativa, ao passo que os crentes de nossos dias vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus: o perfeito e harmo nioso cumprimento da Bíblia. Quem é o autor da Bíblia? Quem é seu real intérprete? Deus é o autor da Bíblia por exce lência, e o Espírito Santo, seu real in térprete. Embora Deus seja o genuíno autor da Bíblia, inspirou cerca de 40 homens para escrevê-la. Esses homens tinham diferentes atividades, viviam distantes uns dos outros, ti nham estilos e características dis tintas e eram provenientes de três continentes. O trabalho de todos le vou pelo menos uns 1.500 anos - de Moisés ao apóstolo João. Independente dessas circunstânci as, na Bíblia há um só plano mostran do, de fato, que há um só autor divi no a guiar o homem. Isto é o que ga rante a unidade da revelação bíblica. / 4 ’itiy O ' Dominical A formação do cânon sagrado Você conhece a origem da Bíblia? Sabe como, em quanto tempo e, em quais condições ela foi formada? Sabe o que ela representa e sempre repre sentará para a humanidade? A palavra cânon, expressão latina, deriva-se do termo grego kanõn, que significa literalmente "vara reta de medir" ou "régua de carpinteiro". Em outras palavras, este termo denota um padrão de medida excelente e ri goroso. Aplicado às Escrituras o cânon sig nifica aquilo que serve de norma, re gra de fé e prática. Deste modo, o cânon Sagrado é uma coleção de li vros que foram aceitos por sua auten ticidade e autoridade divinas. Isto significa que os livros que hoje for mam a Bíblia satisfizeram o padrão, ou seja, foram dignos de serem acei tos e incluídos. Os livros da Bíblia são denomina dos canônicos para não serem con fundidos com os apócrifos, escritos não inspirados e não autorizados por Deus. O emprego do termo cânon foi pri meiramente aplicado aos livros da Bíblia por Orígenes (185-254dC). Como se formou e em quanto tem po se completou o cânon do Antigo Testamento? O cânon do Antigo Testamento foi formado num período aproximado de 1.046 anos - de Moisés a Esdras. M oisés com eçou a escrever o Pentateuco cerca de 1491aC. Esdras surge por volta de 445aC. Esdras, segundo a literatura judai ca, na qualidade de escriba e sacer dote, presidiu um conselho formado por 120 membros chamado Grande Sinagoga. A Grande Sinagoga seleci onou e preservou os rolos sagrados, determ inando naquele tempo o cânon das Escrituras do Antigo Tes tamento (Ed 7.10,14). Foi essa mesma entidade que re organizou a vida religiosa nacional dos repatriados e, mais tarde, deu ori gem ao supremo tribunal judaico de nominado sinédrio. A formação do cânon se deu gradualmente Antes mesmo de Deus ter ordena do a Moisés que escrevesse pela pri meira vez um memorial a respeito da vitória de seu povo sobre os amalequitas a Palavra de Deus já cir culava entre os homens sob o méto do da transmissão oral: "Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocul taram..." Jó 15.17-18. Agora observe as evidências da formação do cânon na própria narra tiva bíblica. Moisés M oisés com eçou a escrever o Pentateuco cerca de 1491aC, conclu indo-o por volta de 1451aC. Não há evidência de que o homem tivesse a palavra de Deus escrita an tes do dia em que Jeová disse a Moisés: "Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué...", Ex 17.14. A memória de Amaleque seria riscada para sempre. Esse foi o jura mento que fez o Senhor. O Todo-Po- deroso queria que aquela vitória fos se registrada num livro para que Is rael jamais se esquecesse daquele li vramento, provisão e justiça divinos. Mais tarde, Deus haveria de con figurar o Livro santo e reafirmar seus propósitos a Moisés: "Escreve estas palavras; porque conforme o teor des tas palavras tenho feito aliança con tigo e com Israel" Ex 34.27. [grifo nos so] Josué e Samuel Josué (1443aC), sucessor de Moisés, escreveu uma obra que colo cou "perante o Senhor" (Js 24.26). Samuel (1095aC), último juiz e profeta, também escreveu, pondo seus escritos "perante o Senhor", ISm 10.25. Afinal de contas, o que significa escrever e colocar "perante o Se nhor"? Sobre isto, Deus já havia instruí do a Moisés: "E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houver posto na arca o testemunho que te darei", Ex 25.21. Tudo nos leva a crer que, naquele tempo, os livros sagrados eram de positados na Arca do Concerto à me dida que iam sendo escritos. Deste modo, quem intentaria pelo menos tocar na santíssima Arca, onde o Altíssimo fulgurava sua glória? Deus havia arrumado uma forma bem ori ginal de preservar as Sagradas Escri turas. Isaías Isaías (770aC), profeta e conselhei ro de confiança do rei Ezequias, afirma que suas inspiradas profecias se cum priríam cabalmente e estariam regis tradas por escrito no Livro de Jeová. Trata-se de explícita referência às Es crituras na sua formação: "Buscai no livro do Senhor, e lede...", Is 34.16. Salmos Em (726aC) os Salmos já eram can tados: "Então o rei Ezequias e os prín cipes disseram aos levitas que louvas sem ao Senhor com as palavras de KB Davi, e de Asafe. E o louvaram com alegria e se inclinaram e adoraram", 2Cr 29.30. Jeremias O Senhor ordenou a Jerem ias (626aC) que registrasse sua promessa de trazer seu povo do cativeiro: "A palavra que do Senhor veio a Jeremias dizendo: assim diz o Senhor Deus de Israel: Escreve num livro todas as pa lavras que te tenho falado", Jr 30.1-2. Josias reparado, o sacerdote Hilquias achou o "Livro da Lei" (2Rs 22.8-10). Quan do o Livro santo foi lido perante o rei, o grande monarca percebeu quanto o povo estava fora da vontade de Deus e renovou a aliança com o Se nhor. Este episódio é uma evidência da formação do cânon naquela época, porém, também patenteia-nos uma grande lição para os nossos dias. Quando a Palavra de Deus é relegada, o povo se corrompe. No tempo do rei Josias (621aC), estava sendo Daniel Daniel (553aC) refere-se aos livros (Dn 9.2). Eram os rolos sagrados das Escrituras de então. Zacarias Zacarias (520aC) declara que os profetas que o precederam falaram da parte do Espírito Santo (7.12). Não há aqui referências direta a escritos, mas há inferências. Zacarias foi o penúlti mo profeta do Antigo Testamento, isto é, profeta literário. Neemias Neemias nos seus dias (445aC), achou o livro das genealogias dos ju deus que já haviam regressa do do exílio (7.5). Cer tamente havia ou tros livros. “ A palavra cânon, expressão latina, deriva-se do termo grego kanõn, que sign ifica literalmente ‘vara reta de m edir’ ou ‘ régua de carp inte iro ’” Ester Nos dias de Ester, o Livro Sagra do estava sendo escrito. Ester e , Mardoqueu foram usados por Deus para livrar Israel do extermínio, in tentado pelo maléfico Hamã. Para que esse feito fosse lembra do perpetuamente, instituíram e re gistraram "no livro" a festa de Purim, "... e escreveu-se no livro" (Et 9.32). Nos dias de Jesus Na época de Jesus, os 39 livros do Antigo Testamento já eram plena mente aceitos pelo judaísmo como di vinamente inspirados. O Senhor re feriu-se repetidas vezes ao Antigo Testamento, reconhecendo-o como a Palavra de Deus (Mt 19.4 e 22.29). Para se conferir a confiança que os es critores do Novo Testamento tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da Lei, dos profetas e dos escritos feitos por eles. Concluímos que, começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no tabernáculo, junto ao grupo de livros sagrados. Esdras, como já dissemos, após a volta do cativeiro, reuniu os diversos livros e os colocou em or dem, como coleção completa. Destes originais eram feitas cópias para as sinagogas largamente disseminadas. O cânon do Antigo Testamento só foi realmente reconhecido e fixado no Concilio de Jâmnia em 90dC. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, porém, o trabalho desse Concilio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos. Os livros apócrifos do Antigo Testamento A palavra apócrifo significa, lite ralmente "escondido", "oculto", isto em referência a livros que tratem de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo signifi ca não genuíno, espúrio, suposto, ile gítimo. Os livros apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, en tre o Antigo e o Novo Testamento, nu ma época em que cessara por comple to a revelação divina. Nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Jam ais foram citados por Jesus nem foram reconhecidos pela igreja primitiva. Apareceram pela primeira vez na septuaginta, a tradução do Antigo Testamento feita do hebraico para o grego. Quando Jerônimo traduziu a famosa Vulgata, no início do século 5, incluiu os apócrifos oriundos da septuaginta. São 11 os escritos apócrifos: sete livros e quatro acréscimos a livros. Os sete livros apócrifos constan tes das Bíblias de edição católico-ro- mana são: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus, 2 Macabeus. Os quatro acréscimos ou apên dices são: Ester (a Ester 10.4-16.24); Cânticos dos três santos filhos (a Daniel 3.24-90); História de Suzana (D aniel 13); Bel e o D ragão (a Daniel 14). Em 1546, no Concilio de Trento, a Igreja Romana aprovou os apócrifos (escritos que apoiavam seus falsos ensinos) para combater o movimen to da Reforma Protestante. O cânon do Novo Testamento Como no Antigo Testamento, ho mens inspirados por Deus escreve ram, aos poucos, os livros que com põem o cânon do Novo Testamento. Sua formação levou apenas duas ge rações, quase 100 anos. Em lOOdC, to dos os livros do Novo Testamento es tavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento canônico, isto motiva do pelo cuidado e escrúpulo das igre jas de então, que exigiam provas con cludentes da inspiração divina de cada um desses livros. Outra coisa que motivou a demora na canonização foi o surgimento de escritos heréticos e espúrios com pretensão de autorida de apostólica. Trata-se dos livros apócrifos do Novo Testamento. Por que formar um cânon para o Novo Testamento? Jesus foi o Redentor de quem o Antigo Testamento deu testemunho. Suas palavras, segundo eles, não po diam ter menos autoridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os cristãos as repetiam sempre e as colocaram na forma escrita que se tornou o núcleo do cânon. O tempo estava passando. En quanto a regra tradicional da "dou trina apostólica baseada nos ensinos de Cristo e na interpretação do seu trabalho" foi mantida, não houve ne cessidade de escrevê-la. Mas, com a morte dos apóstolos, um a um, a tra dição oral tornou-se insuficiente. As dissensões nas igrejas também torna ram o apelo à palavra escrita tanto natural quanto necessário. Nenhum livro podia ser declara do Escritura, se não contivesse a ên fase que o tornasse como tal. Preva lecia uma unanimidade surpreenden te entre as igrejas quanto aos escritos que falavam convincentemente de Deus. O cânon do Novo Testamento au mentou sob a orientação de um ins tinto espiritual, em lugar da imposi ção de uma autoridade externa. Os escritos aceitos eram de auto ria daqueles honrados pela Igreja - Mateus, João, Paulo, Pedro - assim como de pessoas menos conhecidas, apoiadas por uma autoridade apos tólica - Pedro por trás de Marcos, Paulo por trás de Lucas. Alguns livros levaram mais tempo para alcançar a canonicidade. O cânon do Novo Testamento se fixou de forma quase universal no século 4depois de Cristo, com Ataná- sio de Alexandria (325dC). No ano de 367 d.C. Atanásio en viou uma carta estabelecendo a lista dos livros sagrados que deviam ser lidos nas igrejas. Essa lista era exa tamente a mesma que contém os atu ais vinte e sete livros do Novo Testa mento. Porém, o cânon neotestamentário só foi definitivamente reconhecido e fixado, quando uma lista idêntica à de Atanásio foi aprovada no concilio de Cartago em 397dC. A Bíblia é fruto da mente de Deus Concluímos que a Bíblia é como a construção de um grande prédio em que há muitos operários empregados. Cada um sabe bem o seu ofício, po rém todos dependem do plano do ar quiteto. Ela é perfeita e harmoniosa.Embora tivesse havido tantos au tores humanos, a unidade, simplici dade e singularidade da Bíblia indi cam que houve uma só mente por atrás de todas, a mente de Deus. Os autores humanos fornecem variedade de estilo e matéria. O au tor divino garante unidade de reve lação e ensino. Teólogos liberais, através da da nosa Alta Crítica, fazem de tudo para colocar a Bíblia em descrédito. Chegam a sustentar que ela é uma espécie de história secular do esfor ço do homem por encontrar a Deus. Rejeitamos essa idéia com repug nância! A Bíblia é a Palavra viva de Deus que narra o esforço do Todo-Podero- so por revelar-se e salvar o homem perdido, Marcos Tuler é pedagogo, articulista e professor do CAPED. S tà iK e u lo n ,'' Bi Filtpos essalónica Beréia ;.fa Nicopolis Connto ç- Tròade Pergamo ̂ E sm irn a-^ . Efeso - __ Magnésia Filadélfia Sarde^ Herápohs ^ I / / Antioquia / listra F. dessa Tarso / . Derbe A ten as ^ C fi? cM e as ^ , / , Sa amma Colossos CHIPRE PATMO M a R Antioquia M e d ' t e r r ã n e o C r e n e Pafos Sidom Damasco yiro Cafam auH - Ptolemaida '^ ^ P è ia Cesareia — Sebaste tSam Jope ‘ Jerusalém Lida • Alexandra mm Imagens: Atlas Vida Nova Mènfis O tesouro de Patmos Dezenove séculos depois, a ilha apocalíptica guarda relíquias e preserva uma das maiores bibliotecas do mundo Por B attis ta Soarez A vida do apóstolo João, o autor do livro de Apocalipse, fez tanta diferença entre os habitantes das terras judai cas que mereceu, por parte das auto ridades do Império Romano, um mer gulho numa tina de azeite fervendo, segundo diz a tradição local. gj| S*t<U*uv(<n' Por misericórdia divina, ele saiu do tacho completamente ileso. Isso deu muito o que falar para o povo não cristão da época, que acreditava ser João um feiticeiro ou qualquer outra espécie paranormal. Mas o apóstolo tinha uma comu nhão com Deus tão profundamente verdadeira que todo o sofrimento ad ministrado pelos cruéis soldados ro manos lhe serviu de inspiração lite rária: foi ali que o livro do Apocalipse foi construído à base de revelações recebidas diretamente de Deus. Se gundo pesquisadores, além do último livro da Bíblia, outros belíssimos tex tos foram escritos, porém, considera dos apócrifos pelos especialistas em Direito Canônico, quando na época da canonização. A pequena ilha de 39 quilômetros quadrados forma inúmeras baías e ainda dois estreitos istmos. Por causa disso, Patmos então divide-se em três partes. Onde, na era bizantina, ficava a antiga cidade, hoje é Khora, a capi tal da ilha e está a 2,5 quilômetros para o norte, próximo de um mosteiro, onde está todo o acervo de manuscri tos e pergaminhos antigos. Restauração Erguido exatamente sobre as ruí nas de um antigo templo em home nagem à deusa Artemis, provavel mente construído às custas do traba lho forçado dos mártires cristãos, o mosteiro que guarda os preciosos manuscritos é a principal atração tu rística local. Pesquisadores do mun do inteiro deleitam-se nos tesouros que Patmos conserva ao longo dos anos. Inclusive, alguns pergaminhos e outros manuscritos estão sendo res taurados cuidadosamente pelo Insti tuto Inter-regional de Conservação do Livro, de Aries, na França. Desde que foi criado, em 1088, o mosteiro (cujo nome foi dado em ho menagem ao apóstolo que escreveu o Apocalipse) recebe continuamente cuidados especiais por guardiães que têm uma rotina já bem secular. Atual mente, são vinte monges que prote gem os tesouros de Patmos. Depois que Constantinopla caiu, em 1453, a pequena ilha sobreviveu ao declínio intelectual que daria fim à vida monástica grega. Pelo que se sabe, foi a única cidade cultural que teve a honra de receber doações de inúmeros tesouros, como, por exem plo, a coleção particular do bispo Nicéforo, de Laodicéia. Assim , Patmos acum ulou um grande acervo literário. Por esse mo tivo os monges do mosteiro João ti veram que dedicar especial atenção aos mais de 2 mil volumes de edições antigas e 13 mil cópias de vários do cumentos. Com o passar dos anos, a tec nologia tomou conta da moderniza ção de Patmos. Hoje, os disquetes, CD-rom e sites de Internet transfor mam os velhos pergaminhos em tecnologia de primeiro mundo. O mosteiro João está a 152 metros acima do nível do mar e recebe tam bém os especiais cuidados de pesqui sadores franceses. Sua biblioteca já é considerada uma das mais impor tantes do mundo. Isso porque nela estão inseridos preciosíssimos ma nuscritos que dão suporte a uma fon te de inspiração para que sejam pro duzidas muitas e muitas obras lite rárias. Chrysostome, um diácono biblio tecário do mosteiro, declarou no ano passado que tem o sonho de que os pesquisadores franceses e do mundo inteiro possam ter acesso aos tesou ros da biblioteca do mosteiro João, simplesmente apertando uma tecla de computador. Na verdade, parte do fi nanciamento dedicado ao trabalho do mosteiro vem da França. Diácono Chrysostome demonstra tanto amor pelas relíquias da Ilha de Patmos que deu-se ao luxo de dedi car toda sua vida aos livros. Ele ain da era adolescente quando auxiliou os microfilmadores da Fundação Naci onal para a Pesquisa Grega, na reconstituição de alguns manuscritos. Hoje ele luta de forma hercúlea para conciliar a tradição histórica do tesou ro dos manuscritos bizantinos da ilha com os progressos da restauração e da informática. Em funcionamento desde 1088, os arquivos do mosteiro de Patmos es tão entre os mais antigos do mundo bizantino, sendo um deles a bula do Imperador Aleixo Comneno I, que inclusive autoriza a fundação do mos teiro, com a aparência de uma forta leza, conforme requisitado pelo mon ge Ósios Cristodoulos. Dizem os relatos históricos que Patmos, em determinada época, aten dia a interesses políticos, além de ser vir de exílio para o apóstolo que es creveu o Apocalipse no ano 95 dC. Um fato que impressiona muito, por exemplo, são as primeiras incursões turcas nas ilhas então desertas do Mar Egeu, anexas ao desenvolvimento monástico que caminhou ao lado do esforço de recolonização pelos bizantinos. Quando o beato Cristodoulos mor reu, em 1094, o seu sucessor abdicou da idéia de fundar a biblioteca do mosteiro. É que ele tinha medo do mar, da vida dura, dos piratas e dos turcos. Mas, com as primeiras cruza das, os monges voltaram ao mostei ro, desta vez com idéia de fundar a biblioteca amadurecida. Em 1988, o superior do Mosteiro de São João, Isidore, enviou o padre Chrysostome à França, para que ele pudesse pesquisar, junto a restaura dores de manuscritos, as formas e téc nicas avançadas de recuperação. Nes sa viagem, ele foi parar em Aries, onde fica o Centro Inter-Regional de Conservação do Livro. Daí nasceu um projeto para vários anos, que foi le vado à União Européia. Com a aprovação do projeto e li beração das verbas, foi instalado en tão dentro do mosteiro um ateliê mo derno, com computadores e equipa m entos que perm item a micro- filmagem de todos os manuscritos e arquivos. Stéphane Ipert, diretor do Centro Inter-regional de Conservação do Livro, explicou num documento que navega pela Internet que o pro grama franco-grego pretende restau rar todos os manuscritos da bibliote ca de Patmos, um trabalho que, na sua opinião, durará muitos e muitos anos. Por enquanto, o trabalho que está sen do feito são gravações em CD-rom de miniaturas com iluminuras, além de Patmos, ilha do mar Egeu onde o apóstolo João ficou exilado outras edições por outros meios mo dernos. Relíquias A biblioteca de Patmos guarda uma história repleta de relíquias que não são encontradas em nenhum ou tro lugar do mundo, além de uma beleza admirável. Por isso, o Beato Cristodoulos não economizou pala vras e sentimento ao escrever sobre a ilha com tanta emoção: “Como esta terra no fim do mundo estivesse va zia de homens, o tempo sem sons, e navios pacíficos não a tivessem abor dado jamais,eu ardia de desejo em conquistá-la". Se hoje Patmos tem uma bibliote ca com tantos documentos que são verdadeiras relíquias, vale reconhecer a luta incansável de Cristodoulos, sen do ele o principal idealizador e con tribuinte na fundação da biblioteca do mosteiro. Além de vários pergaminhos con tendo textos do Apocalipse e outros escritos antigos, muitos deles sem data, há gravuras e peças de jóias que marcam visitas de várias personalida des no decorrer dos séculos. Aliás, essas visitas deram-se em razão da magnitude e atração econômica e cul tural da ilha. Entre essas personalida des encontra-se Filipe Augusto da França, que aportou em Patmos no ano de 1191, quando retomava da Ter ceira Cruzada. Dessa mesma época, há uma espé cie de poesia descrita por um daque les visitantes: "Veja o mosteiro,/brilhan do cercado de muralhas, / orgulhoso de suas numerosas obras de arte, / a beleza incrível do templo / que resplandece ao redor do mármore / brilhante e que cinti- la com clarões dourados de seus ícones". Provavelmente, este pequeno texto foi escrito no início da formação da bi blioteca. Em 1201 foi feito um inventário de todos os documentos da ilha. Seu con teúdo incluía, portanto, 267 manus critos em pergaminhos. Destes, 109 tinham perfil litúrgico, 107 eram tex tos edificantes e patrísticos e 31 eram escritos sobre os grandes homens da história sagrada, por isso chamados de hagiográficos. No volume dos manuscritos de 1201 ainda foi encon trado o Organon, um texto clássico escrito por Aristóteles. Mais tarde, com a invenção da máquina de impressão pelo tipógra fo alemão Johannes Gutemberg, em 1440, a biblioteca de Patmos começou ser cada vez mais enriquecida com li vros de termos médicos, obras de his tória, de literatura e ainda textos de Platão e de Xenofonte. Segundo um site da Internet, Patmos, hoje, é considerada a mais bela das ilhas do Dodecaneso. Sem dúvida esse foi o motivo pelo qual atraiu tanto a atenção dos conquista dores. Depois dos dórios, dos jônios, dos romanos e dos turcos, a ilha tam bém foi atraída pelos venezianos em 1659. Os italianos por sua vez toma ram, em 1912, todas as ilhas do Dodecaneso. Depois de tudo, final mente, Patmos alcançou sua liberda de logo após a Segunda Guerra Mun dial e, no dia 7 de março de 1948, uniu-se à Grécia. Por volta de 1453, conforme já co locamos, a ilha de Patmos sobreviveu a um declínio intelectual que daria fim à vida monástica grega. Todavia, no século 17, ela foi novamente cui dada e voltou a receber documentos raros como, por exemplo, os tesouros da biblioteca pessoal de Necéforo, um bispo de Laodicéia apaixonado pela ilha mais que milenar. A partir daí, a aquisição de manuscritos cresceu em ritmo acelerado e durou até o século 19, quando aumentou a curiosidade de pesquisadores do mundo inteiro. Uma das jóias mais raras da bibli oteca do mosteiro João é o Evange lho de Lucas escrito em letras unciais, uma antiga escrita latina usada entre os séculos quatro e cinco. Caçadores de textos Patmos tornou-se um pólo turís tico da comunidade internacional. Isso criou alguns problemas porque os estrangeiros tornaram-se causado res do sumiço de vários manuscritos BI preciosos. A cobiça exagerada dos ca çadores de textos e editores de várias partes do mundo, fez com que mui tos documentos raros saíssem da bi blioteca com a promessa de retomar. Só que esqueciam-se de devolvê-los, causando assim prejuízo ao extraor dinário patrimônio da biblioteca. Um exemplo clássico desses trans tornos data de outubro de 1801. Edward Daniel Clarke, um aventurei ro inglês, roubou de Patmos o mais antigo dos manuscritos, Diálogos, de Platão. Esse manuscrito do filósofo grego foi transcrito pelos célebres copistas dos reis nabateus, chamados Areta. Isso chocou os monges de Patmos. E por causa desse problema com os estrangeiros, os guardiães do mostei ro gravaram uma placa no alto da porta de entrada da biblioteca onde se lê a seguinte recomendação: "Guar da o conteúdo com mais atenção do que a tua vida". Não obstante, entre os caçadores de livros da ilha têm, também, pon tos positivos. Em 1890, cientistas eu ropeus resolveram vasculhar o mos teiro e catalogaram pacientemente 855 manuscritos e 35 pergaminhos. Tex tos esses escritos, na sua maior parte, em grego, aramaico, latim e línguas eslavas. Foram encontrados, também, cen tenas de textos dos líderes da Igreja, cinqüenta textos consagrados ao Di reito Canônico e mais cinqüenta obras que versavam sobre a vida dos san tos da igreja. Havia ainda manuscri tos clássicos como a Biblioteca Histó rica, de Diodoro da Sicília; Hécuba e Orestes, de Eurípides; e Ajax e Electra, de Sófocles. Além do fabuloso trabalho de pre servação desses manuscritos, a cola boração dos especialistas franceses acelerou a dinamização dos projetos há anos desenvolvidos pelos monges. Assim, os ardorosos trabalhos inclu em a microfilmagem dos manuscritos e dos arquivos, bem como a constru ção de um bonito edifício no mostei ro. A publicação de catálogos descri tivos acerca dos documentos é mais uma responsabilidade inclusa no pro jeto mantido pela União Européia, em parceria com o Centro de Recupera ção do Livro de Aries e o mosteiro de João. As portas da biblioteca da ilha de Patmos estão abertas para pesquisa dores do mundo todo. Agora, histo riadores de arte, estudiosos do Impé rio Bizantino, interessados em livros antigos, teólogos e filósofos podem fazer suas viagens rumo à ilha do Apocalipse. Patmos tem uma moder na estação portuária, denominada Skala, onde não param de chegar tu ristas do mundo inteiro. Patrimônio cultural Os tesouros de Patmos, sem dúvi da alguma, têm um valor incompará vel. Hoje, a biblioteca possui um acer vo de novecentos manuscritos entre os quais 325 manuscritos em perga minhos. Os recentes levantamentos constatam dois mil volumes de edi ções antigas e 13 mil de documentos diversos. Há obras manuscritas importantes como Código Vermelho, de Diodoro Sikeliotis; uma cópia incompleta do Evangelho de Marcos; o Livro de Jó; os sermões de Gregório o Teólogo; 29 pergaminhos contendo textos de mis sas, escritos por São Basílio o Grande e Crisóstomo. Além destes, há mui tos documentos de im peradores bizantinos, patriarcas, príncipes, en fim há uma quantidade muito gran de de jóias raras. Sem dúvida alguma, uma das be lezas mais emocionantes da Ilha de Patmos é a Caverna Sagrada do Apocalipse, onde o apóstolo João ficou preso por 16 meses e escreveu o últi mo livro da Bíblia. Aliás, na biblioteca de Patmos há alguns pergaminhos es critos pelo próprio João que narram a impressionante história do apóstolo e suas experiências vividas naquele lu gar, numa época em que Patmos era lugar de prisão e maus tratos. Esses textos foram considerados apócrifos, por isso não fazem parte do livro de Apocalipse, na Bíblia. m M íriam Anna Liborio P rofessor, como o próprio nome diz, é aquela pessoa que professa algo necessário, útil e partindo de um princípio verdadeiro, para seus semelhantes e para a sociedade. É uma ati vidade ou ocupação especializada e que pressupõe determinado preparo. Pode-se definir ainda como aquele que declara ou confessa publicamente uma crença, senti mento, opinião ou modo de ser. Na antigüidade não havia professo res profissionais, mas filósofos que pre gavam as suas verdades. Os atraídos por elas passavam a ouvi-los e segui-los. Os primeiros professores foram os pedagogos (aquele que conduz), prisionei ros de guerra cultos, feitos escravos e que eram incumbidos de ensinar crianças. Os primeiros professores remunera dos foram os sofistas, que cobravam pelo ensi-namento que propiciavam. Eles, no entanto, eram perigosos porque ensina vam seus discípulos a sempre terem ra zão com a utilização de sofismas. O exercício do magistério exige condi ções intrínsecas e extrínsecas. Ao professor
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