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Ensinador Cristao 05

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Internai
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Superintendência
s4 > itiy &
Supervisão ainda é o melhor recurso para 
manter a qualidade do ensino na Escola Dominical
Claudionor de Andrade
D
os homens que ouvi quando 
jovem, recordo-me com es­
pecial prazer de um velho e 
cultíssimo professor. Eu o 
ouvi apenas uma vez, mas foi o suficien­
te para encantar-me com suas palavras. 
Que conferencista! Que tribuno magis­
tral! Suas palavras fluíam inspiradas por 
um perfeito domínio pedagógico.
O nome daquele tribuno ainda me re­
cordo: Sólon Borges dos Reis. Não sei se 
ele ainda está vivo. De qualquer manei­
ra, aquelas suas palavras não morreram 
dentro de mim.
Hoje, depois de dirigir várias escolas 
dominicais, fico a imaginar como seria 
bom se todos os superintendentes fossem 
especializados na área pedagógica como 
o professor Sólon. Não seria maravilho­
so para o Reino de Deus?! Bastariam pou­
cos anos, e milhões de brasileiros estari­
am a freqüentar a Escola Dominical.
Neste capítulo, mostraremos a impor­
tância de o superintendente especializar- 
se em educação. Afinal, estará ele a lidar 
com professores, pedagogos e mestres. 
Através da pedagogia, o superintenden­
te tem a sublime missão de promover, de 
forma eficiente, a Palavra de Deus.
Quem é o técnico 
em Educação Cristã
E o obreiro que, 
sentindo-se vocacio­
nado para o ensino, 
busca preparar-se de 
maneira específica e 
especializada a fim 
de divulgar, relevan­
te e didaticamente, a 
Palavra de Deus.
Preparo específico
Chamamos de preparo específico 
em Educação Cristã, um curso especi­
almente voltado a essa área. No Brasil, 
poucos são os seminários e institutos 
bíblicos que ministram o curso de Edu­
cação Cristã. Creio, porém, haver che­
gado o momento de os nossos educa­
dores olharem com mais carinho as ca­
rências educacionais de nossas igrejas 
e elaborarem um curso de Educa­
ção Cristã que contemple nossas 
realidades, visão cultural e vo­
cações específicas.
E claro que este preparo es­
pecífico deve ser precedido 
por um curso teológico. O su­
perintendente de Escola Do­
minical tem de ser, antes de 
mais nada, um consuma­
do mestre na Palavra 
de Deus.
Preparo 
especializado
O preparo 
especializa­
do está contido no preparo específico. 
Como o superintendente estará dirigin­
do uma escola, nada mais lógico que se 
especialize em Escola Dominical. De 
nada lhe adianta ter um cabal conheci­
mento em Educação Cristã e desconhe­
cer a origem, a natureza, o funcionamen­
to e a estrutura da Escola Dominical.
Você não precisa saber tudo sobre a 
Escola Dominical, mas 
precisa conhecê-la 
bem.Via de regra, 
quem sabe tudo, 
tudo sabe sem 
p ro fu n d id a-
Segundo pastor Claudionor (foto), 
“Através da pedagogia, o superintendente 
tem a sublime missão de promover, 
de forma eficiente, a Palavra de Deus”
de. Mas quem conhece bem, conhece es­
pecializada e especificamente.
O técnico em Educação Cristã, por 
conseguinte, é o obreiro especializado 
que tem por tarefa supervisionar o en­
sino relevante da Palavra de Deus, vi­
sando o cumprimento pleno da Grande 
Comissão que confiou o Senhor Jesus à 
sua Igreja.
Os requisitos básicos de um 
técnico em Educação Cristã
Além da experiência cristã, que deve 
ser comum a todos os obreiros, o técni­
co em Educação Cristã precisa possuir 
os seguintes requisitos.
Amor ao ensino. Sem o amor ao en­
sino, como terá ele o suficiente estímulo 
para levar adiante o projeto educacional 
de sua igreja? Howard Hendricks afir­
mou ser o amor a lei fundamental do en­
sino. Sem o amor, acrescenta, todas as ou­
tras leis perdem a sua validade.
Você ama o ensino? Ou age de for­
ma meramente profissional? Lembre-se: 
a excelência de seu ministério reside jus­
tamente no amor que você santifica a 
Deus, à sua igreja e à Escola Dominical.
Dedicação ao ensino. Certa vez um 
diretor de escola foi obrigado a chamar a 
atenção de um de seus professores, por 
haver este perdido toda a perspectiva de 
sua vocação. Exaltado, replicou o profes­
sor: "Não admito que me chamem a aten­
ção, pois já tenho 20 anos de experiên­
cia". Em sua sabedoria, respondeu-lhe o 
diretor: "O senhor não tem 20 anos de 
experiência, mas um ano de experiência 
repetido vinte vezes".
Infelizmente, é o que vem ocorren­
do com não poucos professores e su­
perintendentes de Escola Dominical. 
Sua experiência já caiu num círculo tão 
vicioso que se repete periodicamente. 
Jamais se renova.
O que falta a tais m estres? Esm e­
ro e d ed icação ao ensino . A reco ­
m en d ação é de P aulo : "D e m odo 
que, tendo d iferen tes dons, seg u n ­
do a graça que nos é dada: se é en ­
sinar, haja d ed icação ao e n s in o ", 
Rm 12.6-7.
Dedicar-se ao ensino implica não 
apenas em m inistrar com eficiência, 
mas renovar-se para educar com eficá­
cia. O bom superintendente contenta- 
se em ser eficiente, mas o que perse­
gue a excelência mostra-se cada vez 
mais eficaz. Isso requer uma reciclagem 
contínua e um aperfeiçoamento diário.
O que faz um técnico 
em Educação Cristã
Já que o superintendente de Escola 
Dominical é um técnico de ensino, preci­
samos saber quais as suas principais fun­
ções. Além das obrigações inerentes ao 
cargo, ele deve conscientizar-se de que 
sua primacial missão é educar o povo de 
Deus através das Sagradas Escrituras, le­
var os santos a serem mais santos e os 
que ainda não receberam a Cristo a fazê- 
lo com urgência. Agindo assim, estará 
cumprindo a função essencial da educa­
ção que é modificar comportamentos, 
objetivando conduzir a criatura a se pa­
recer com o Criador.
Reciclar os educadores. Sendo você 
um técnico em educação, não se esque­
ça de que suas obrigações não se acham 
circunscritas aos alunos. E também sua 
tarefa cuidar da reciclagem dos profes­
sores. Não permita que estes, por se 
acharem envolvidos com o cotidiano da 
matéria, venham a menosprezar a im­
portância da atualização pedagógica.
Você pode reciclar seus professoresde 
duas formas: 1) ministrando-lhes cursos 
periódicos na própria igreja; 2 ) subsidian- 
do-os a fim de que possam freqüentar 
cursos especializados. A Casa Publicadora 
das Assembléias de Deus, por exemplo, 
vem ministrando com sucesso o Curso de 
Aperfeiçoamento de Professores da Escola 
Dominical (CAPED). Desde o seu início, 
este curso já formou e reciclou professo­
res por todo o Brasil. Lembre-se de que 
investir na reciclagem dos professores é 
garantir uma Escola Dominical com qua­
lidade total.
Supervisionar a qualidade do ensi­
no. Os seus professores ensinam com 
qualidade? Ou estão se repetindo di­
ante da classe? Preparam devidamen­
te a lição, ou já se acostumaram aos 
improvisos?
Que os seus professores não se con­
tentem com o preparo já conseguido. Tn- 
centive-os a ler, a estudar, a pesquisar, a 
descobrir novas metodologias, a se tor­
narem especialistas não apenas no currí­
culo e na aula a ser ministrada, como tam­
bém na pedagogia e na didática.
Lutar por fazer da Escola Domini­
cal um educandário de qualidade to­
tal. Não se contente com os resultados 
já obtidos. Se bem conduzida, pode esta 
lograr resultados cada vez melhores até 
alcançar plena qualidade. Se você não 
ligar importância à sua Escola Domi­
nical irá esta minguando até cair numa 
insuportável rotina.
Qualidade total deve ser sua meta. 
Não aceite menos que isso. Afinal, está 
você dirigindo um departamento que, se 
levarmos em conta o período bíblico, tem 
mais de quatro mil anos de existência.
O superintendente como 
assessor de Educação Cristã
Já que você foi chamado para ser su­
perintendente de Escola Dominical, intei­
re-se de sua missão. É você também o as­
sessor de educação de seu pastor. Dê-lhe, 
pois, a necessária assessoria nesse campo. 
Ele conta tanto com você quanto conta 
com o tesoureiro ou o vice-presidente da 
igreja. Você faz parte de sua equipe.
Mantenha-o devidamente informado 
com respeito aos problemas, metas e pro­
gressos da Escola Dominical. Você não foi 
cham ado para ser concorrente nem 
opositor do anjo da igreja. Porte-se como 
seu auxiliar; aja como seu adjunto.
Jesus como o técnico 
de ensino por excelência
Por que o Senhor Jesus é conhe­
cid o com o o M estre dos m estres? 
Até m esm o seus ad v ersários m ais
ferrenhos, não lhe podem negar esta 
qualid ad e. Com o m estre, veio Ele 
revolucionando não som ente o en­
sino de seu tem po, mas o de todas 
as épocas. De repente, os m ais ilu s­
tres rabinos de Israel vêem -se sur­
preendidos por um jovem que, ape­
sar de não haver freqüentado qual­
quer u n iv e rs id a d e ou se m in á rio , 
catalisa a atenção de todo um povo.
Era o Senhor Jesu s, revolucioná­
rio não som ente em suas palavras, 
com o tam bém em seus atos. Todos 
adm iravam -se D ele pois ensinava a 
todos com o quem tem autoridade e 
não com o os escribas e fariseus.
Seus m étodos eram os mais varia­
dos. Se como Demóstenes discursava
à m u ltid ã o ; in te r ro g a v a , com o 
Sócrates, ao solitário Nicodem os. Se 
tinha o Tem plo com o au d itório , o 
cam po era-lhe um perfeito anfiteatro. 
Se num instante de arrebatam ento 
olhou para o alto, num momento de 
enlevo volve-se ao lírio do campo.
Ele falava por meio de parábolas. 
Usava a dicção profética. Lamentava- 
se à vista da im penitente Jerusalém . 
Salm odiava quando seus discípulos 
lhe pediam que os ensinasse a orar. 
Como professor era profeta, salm ista 
e pregador. E cada ensino seu era con­
firm ado por sinais e m aravilhas.
E este maravilhoso professor que 
devem os im itar em nossa carreira 
magisterial. Ele é o Mestre dos mestres.
Como já o demonstramos, um su­
perintendente de Escola Dominical tem 
de ser necessariamente um técnico em 
educação, pois estará lidando com a 
formação espiritual, moral e social do 
povo de Deus.
Se você foi chamado a exercer tão im­
portante ofício, esmere-se em sua tarefa. 
Jamais se esqueça da missão educadora 
da Igreja de Cristo. O Senhor Jesus foi o 
educador por excelência, seu ensino ti­
nha qualidade total.
Pastor Claudionor de Andrade 
é gerente de Publicações da CPAD
“O bom superintendente 
contenta-se em ser eficiente, mas 
o que persegue a excelência 
m ostra-se cada vez mais eficaz”
'P & i que euecuautoe?
Presidente da Convenção Geral
José Wellington Bezerra da Costa
Presidente do Conselho Administrativo
Antonio Dionísio da Silva
Diretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Gerente de Publicações
Claudionor Corrêa de Andrade
Gerente Financeiro
Walter Alves de Azevedo
Gerente de Produção
Ruy Bergsten
Gerente de Vendas
Cícero da Silva
Editor-chefe
Antônio Pereira de Mesquita
Editora
Miriam Anna Liborio 
Designer Gráfico 
Áquila Grativol 
Ilustração 
Damázio de Sena 
Fotos
2Ç Congresso de Escolas Dominicais 
Reginaldo Teixeira e Naldo Pereira 
Capa
Áquila Grativol
Atendimento a igrejas e livrarias
Adriana Silva, Elinéia Schueng,
Lucimar Rangel e Marcelo Algusto
Atendimento para assinaturas
Francis Reni Hurtado
Fone 21-406.7416
SAC - Serviço de atendimento
ao consumidor
Rosângela Feitosa de Andrade
e Andréia Célia Dionísio
Fone 21-401.2429
Número avulso:R$ 3.90 
Assinatura anual: R$ 19.56
Vendas 0800-21.7373 (ligação gratuita) 21-406.7308
Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em 
novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das As­
sembléias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser endereçada ao De­
partamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento 
de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A 
direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. 
Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade 
de seus autores, não representando necessariamente a opinião 
da revista. Assoguro-se a publicação, apenas, das colaborações 
solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios.
Casa Publicadora das Assembléias de Deus 
Direção, Redação, Adm inistração, Gerência Com ercial 
e Oficinas:Av. Brasil, 34.401- Bangu - CEP 21852-000 - Rio 
de Janeiro - RJ - Fone 21-406.7371 - Fax 406.7370 
E-mail ensinadur@cpad.com.br
O educando e a eeciedade ode ao duao taqóee pex que o 
pneceooe educacional exiote. &outo a oeciedade é cenotituida de 
individuoe, o educando indinetam ente a xepneeenta e, pox iáoe, paooa 
a oex o centxe da eeceía e a xaqâo de oua exictência.
Sendo a ‘Iqxeja, o &onpe de & uáte, couotituida pex nteudlnee. 
pedeutoo diqex que eoteo indivíduoe tonnaut-oe a naqâe, o- cenúio de intenee- 
ee de noooe tna&alhe coute educadeneo cniotdoo. T^ioutovende o- cxeoeinteute 
de cada nteutlxe eotaneutoo, pox extenoãe, pnoutoveude o deoenvelvtmente de 
cenpe e, cenoequenteutente a expanode de l̂ eine de *Deue tut *7enna.
Hee anoo que antecedenaut eote m ilênio, pexce&eutoe um inteneooe 
m uito qnande pex ponte de iuúntenee paoteneo, tanto ne “£xod-tt coute ne extent- 
<**, em texnan a £ocola Z>outinical uut veicule captvq de coutunican e SvanqelAe 
de {oxm a eficiente, divenoi{icada e aânanqente.
0ottqneeoee, cen{enênciao, oemindnioo, &apede e ne{onmulapde de cunnxr 
euloo. tyiaçao a *Deue tede eote eefançe nde {e i eut vde. &oucpnevamee teto 
atnavéo doe m uitao cantao neceôidao e pelao lepoxtaqeue que {oxaut {eitae 
donde ceuta de ee{enpe empneendide pela tte S*aail.
£noinadon @niotde mantém-oe empenhada eut tnahaihan qunte a voce 
cem o {inute pnepéoite de innadian o Svanqelho de Çeeue &niate pex tede o 
S xa oil e pele tuuttde atnavéo da Socola ‘D om inical.
pio- ten o antiqe Supenintendência, você ceutpneendenã que oupenvi- 
cãe é tuuite m aio que iuopeciouan. £ opextunidade de manten unidade e 
inteqxaçde em tonne de eotude doe Saqnadao £ocnitunao,
£ m noooe últim o &onq>teooe de Socelao D outinicaio, tivem eo a 
qnata oatio{açde de centan cem a pneceaça de paetoxee de vániae p a r- 
tee de paíe, <zlé*u de eetxattqeinee.
jle ia & ada cniauça u»tta fa m ília eut (Zetteenca *?na*tca e 
eaiUa o que teut oide {p ite pana evauqeliqan oe pentuqueeee u tiliq a u - 
de coute veicule a £ “& .
£ ttotõxie que, aôiauéede atividadee lúdicae, o ulutte odqetiva 
ceu tuuttde ittteniex. 'Viâte que oficina é palavxa chave tte ceutexte da 
educaçàe cetttetHponâttea, tteâta ediçâe upneeetttatttoe o pente de victa 
de div&idoe pne{eceonee, ent vânioe antiqoe, òiataude eete tenta. ‘Você 
venã ceute é eiutplee a idéia de que S ó ce apnende a {uqen {aqeude.
£ n {iu t, cada núutene de £neiuadox @niâtôe ê uut convite à 
reflexão, a uut exame de e i uteeute, a uuta cenàidenaçâe atenta de eeu 
pnópnie tnalalhe. £áte nâe pedenia een difrneute. &outpnove vecê uteeute.
2ue "Dcue eut &ti&te noe texne pnéepenee e que eete nove ntilênie 
eeja apenae o- in icie de uteutentee ditoeee vividoe na pneeença de Scnhon 
e eut pnel de eua o6na.
*Deue te alençee.
' JM iniaut /4nna
mailto:nadur@cpad.com.br
Pastor Carlos Batista
Convenção da AD em Portugal implementa
Escola Dominical buscando crianças nas ruas.................................... i l
Pastor Carlos Batista
Convenção da AD em Portugal implementa
Escola Dominical buscando crianças nas ruas.....................................Q
R e p o r t a g e m — ---------- A
Plano de ação 2000........................... ........................................................
Bíblia inspira metodologia de ensino.................................................... E 0
Evangelista de crianças...........................................................................E J
Voluntárias da Alegria.......................................................................... L..fsEl
ED em Foco................................... ED
Exemplo de Mestre...................................................................................B3
Boas Idéias............................... ED
Sala de Leitura.......................................................................................... FF3
Recriarte................................ .ca
Em Evidência..............................................................................................P I
Música.................................. m
Apoio...........................................................................................................0 3
Superintendência - Supervisão ainda é o melhor recurso........ \.....
Multimeios na Escola Dominical............................................................ H3
Oficina - Só se aprende a fazer fazendo............................................... 1 0
Crianças exercitam oração e louvor no culto infantil..........................E 0
Divisão da Escola Dominical em faixa etária........................................ (j0
Padrão de excelência na Escola Dominical....... ................ i ................m
Adoração em forma de melodia, harmonia e ritmo....... Â ...................0 3
Maternal - Ensino dinâmico para os pequeninos........ f................ B I
w
i
0? ’u z a c a
Cada criança
Convenção de Portugal implemenl
Por Fernando Santana
C om intenção de promover a Es­
cola Dominical, que não está 
esquecida mas precisa ser 
implementada, a Convenção 
das Assembléias de Deus em Portugal lan­
çou o projeto Cada criança uma família. O 
projeto recebeu total apoio da Casa 
Publicadora Portuguesa (Capu) que provi­
dencia toda a literatura necessária ao De­
partamento. Ele tem como objetivo princi­
pal alcançar famílias para o Reino de Deus 
através da evangelização de crianças nas pra­
ças públicas, ruas e jardins.
Segundo pastor Carlos Batista, respon­
sável pelo projeto, a criança é o melhor 
evangelista. Cada criança uma família se 
propõe chegar até às pessoas comuns que não 
tiveram oportunidade de conhecer uma igre­
ja e assistir aos cultos. Não é um projeto vol­
tado para crianças que vivem nas ruas, pois 
para estas há outro departamento. Com ape­
nas três anos, Cada criança uma família é 
sucesso em diversos pontos do país e está em 
plena expansão. O desejo do pastor Batista e 
de seus superiores é que Portugal inteiro co­
nheça jesus e, se for possível, através de Cada 
criança uma família. Ensinador Cristão 
num intervalo das plenárias do 2° Congres­
so de Escolas Dominicais no Riocentro en­
trevistou pastor Batista.
Qual o objetivo do projeto 
Cada criança uma família?
Em Portugal, nós não temos a felici­
dade de ter tantas crianças, filhas de cren­
tes, assistindo à ED. Então, nós temos que 
procurá-las nos bairros, nas ruas e nas pra-
uma família
a ED buscando crianças nas ruas
ças e, é claro que estas crianças não co­
nhecem a igreja. Nós as trazemos à ED 
para, em seguida, entrarmos em contato 
com os pais delas. Acreditamos e temos 
aprendido que a criança é o melhor 
evangelista da igreja porque fala naquilo 
que acredita plenamente. Nós acredita­
mos que ela vai levar a mensagem para 
casa. Por isso as incentivamos a falarem 
de Jesus a seus pais. Depois, o professor 
vai também entrar em contato com os pais, 
pedindo autorização para o filho assistir 
à ED e aí começa um contato com a famí­
lia. Procuramos também efetuar na igreja 
programas especiais com as crianças da 
ED durante os cultos normais, para os 
quais convidamos os pais destas crianças. 
Nós fazemos um programa num culto, 
convidamos as crianças para participarem 
e, normalmente os pais gostam de vir e 
ver a sua crianci-nha fazer alguma coisa. 
Esta é a maneira de nós alcançarmos as 
famílias. O projeto chama-se Cada criança 
uma família exatamente por isso.
Há quanto tempo o projeto está 
em vigor?
O Departamento Infantil da Con­
venção das Assembléias de Deus, que 
pela graça de Deus coordeno, deu iní­
cio ao projeto há três anos. Era uma 
idéia que vinha em embrião e, desde 
então está em atividade, mas não èstá 
completamente implementado. Diga­
mos que ainda está nascendo. Há mui­
tas igrejas que não têm conhecimento 
do projeto e outras que não estão pre­
paradas em equipe para fazer este tra­
balho, pois ele é diferente da Escola 
Dominical, é um trabalho para se fazer 
na rua. Mas o projeto está caminhando 
e, de uns tempos para cá, em determi­
nados lugares de Portugal, estam os 
vendo EDs e igrejas crescerem por cau­
sa dele, pela graça do Senhor.
Quais os passos para implanta­
ção desse projeto nas igrejas?
Tudo começa quando um grupo de 
jovens acompanhados do líder vão no 
sábado à praça com um violão e uns fan­
toches. Eles começam a brincar com as 
crianças e contam histórias. Isso aconte­
ce sempre aos sábados. Sempre há pes­
soas fazendo esse trabalho. O contato 
com as famílias só ocorre no terceiro sá­
bado. E quando a criança é convidada 
para uma visita à igreja para participar 
da Escola Dominical. Não fazemos esse 
convite logo no primeiro sábado porque 
há um problema em Portugal, como em 
muitos lugares, que é o rapto de crian­
ças. Por conta disso, os pais não permi­
tem que, logo no primeiro contato, os fi­
lhos sejam levados a algum lugar. Temos 
que dar um tempo. Normalmente o con­
tato é feito no terceiro sábado. O contato 
com os pais, às vezes, são feitos na reu­
nião ao ar livre, ainda na praça, quando 
os estes vêm buscar seus filhos. Eles vêm 
outras vezes e, então, distribuímos lite­
raturas, conversamos etc. Em Lisboa, a 
Escola Dominical está tão grande que não 
cabe mais na igreja. Tem que ser realiza­
da em dias diferentes. Fazemos aos do­
mingos, mas para as crianças convida­
das a escola é aos sábados.
Em termos estatísticos, quais 
os resultados do trabalho?
O projeto é muito jovem ainda e 
nem todas as igrejas o abraçaram, mas 
nas igrejas que já implantaram o pro­
jeto vem os um crescim ento de 80 a 
100%. Muitas EDs duplicaram. Hoje, 
a própria Igreja Católica Romana, ven­
do o progresso do trabalho, está que­
rendo fazer algo parecido, mas até 
agora temos sentido a bênção do Se­
nhor nesse trabalho.
Portugal é um país extremamente 
católico. O senhor tem sentido alguma 
dificuldade por parte dos pais em libe­
rar as crianças para irem à igreja em 
função disso?
Hoje já não há tanta influência ca­
tólica. O humanismo e o materialismo 
têm feito com que os pais permitam que 
a criança cresça como quer. Quando 
elascrescerem, que escolham. A maio­
ria não faz força para que a criança seja 
católica ou outra coisa. Prefere que ela 
não vá a lugar nenhum, além do fato 
de dar trabalho preparar a criança para 
sair. Em alguns lugares, os jovens tive­
ram de acordar as crianças e apronta­
rem elas para irem às reuniões porque 
os pais não se davam a esse trabalho. A 
mentalidade não é tanto católica roma­
na. Eles dizem: " A criança não precisa 
de religião. Ela precisa de educação. 
Quando crescer, escolhe o que quer".
À esquerda, pastor Carlos Batista, ao lado do pastor Torcato Lopes, pastores Walter, Antonio Gilberto, o diretor da CPAD Ronaldo Rodrigues de Souza 
e pastor Antonio Dionísio
Quais os maiores desafios 
do projeto?
O maior desafio sempre é a criança e 
sua família. Temos que conhecer cada 
família. Uma coisa é entrar na igreja uma 
pessoa descrente, que não sabemos quem 
é. Outra coisa é você ver entrar na igreja 
uma família não evangélica que você já 
conhece porque já a visitou. Passamos a 
ministrar de uma maneira diferente. Até 
apresentamos de uma forma distinta: 
"Está ali a família da criança tal". A fa­
mília já sente um carinho. Esse contato 
traz uma vantagem enorme. Desse con­
tato, já vemos quem são, seus problemas 
e necessidades. Isso nos ajuda muito no 
aconselhamento e apoio às famílias.
Quais as metas do projeto 
para 2001?
Estamos felizes porque devemos ter 
em 2001 uma conferência sobre o Projeto, 
com o apoio dos irmãos do Brasil, e des­
de já agradecemos a vocês por isso. No 
mais, queremos aproveitar o tempo para 
divulgar mais esse projeto. É importante 
dizer que esse trabalho não é com crian­
ças carentes, de rua. São criança normais, 
que têm um lar, uma casa. Através delas, 
tentamos cativar suas famílias.
O senhor acha que existe 
espaço para este projeto 
aqui no Brasil?
Quando estive no primeiro encontro, 
perguntei ao pastor Torcato Lopes (dire­
tor da Capu) que conhecia a realidade do 
Brasil melhor que eu, se esse projeto teria 
cabimento aqui. Ele me disse que a Esco­
la Dominical brasileira é feita mais com 
filhos de crentes e, eles mesmos já trazem 
outras crianças. Então, o projeto já está in­
validado. E importante que se alcance as 
famílias dessas outras crianças logo. Elas 
podem não vir no domingo seguinte ou 
no terceiro. Agora, se a família dela já foi 
alcançada, é diferente. É preciso que a igre­
ja esteja despertada para o fato de que al­
cançar as famílias é importante. No proje­
to, uma vez por mês, o culto é feito pelas 
crianças e os pais vêm assistir. As crianças 
recitam poesias e fazem peças. A igreja 
deve estar motivada para esse tipo de tra­
balho também.
Diácono Cláudio Luiz, palestrante convidado
É hora de renovar
AD em Passira dá seu primeiro passo 
rumo à renovação da Escola Dominical
Por Cláudio Luiz da Silva
I
mpulsionada pelo tema É hora de 
renovar, apresentado na primei­
ra Conferência Nacional de Es­
cola Dominical em Recife (PE), 
promovida pela CPAD no final de 1999, 
a AD em Passira (PE) realizou em agos­
to de 2000 o primeiro encontro de tra­
balhadores da Escola Dom inical do 
Município.
O evento atraiu professores e supe­
rintendentes de todo o campo, consta­
tando-se a participação de mais de 70 
pessoas, o que, para o contingente do 
município e da igreja local, considera- 
se um movimento de grande proporção.
D ep ois que o p asto r Sev erin o 
Honório da Silva, o diácono José Fran­
cisco Barbosa, superintendente da ED 
no templo sede, Eunice Braz da Silva, 
professora de discipulado; Regina Braz 
da Silva, professora do Departamento 
Infantil e Manoel Severino da Silva e 
Maria da Paz Barbosa participaram da 
conferência em Recife, propuseram tra­
zer a aplicação do que aprenderam ali
para melhorar a qualidade do ensino e 
o funcionamento da ED em sua cida­
de. "A Escola Dominical é o departa­
mento mais importante da igreja. E ela 
que qualifica e prepara pessoas para 
todos os outros departamentos", afir­
mou o Pr Severino Honório.
O trabalho começou pela manhã e 
foi a até tarde. Foi oferecido um almo­
ço pela igreja a todos os participantes. 
Houve plenárias e oficinas. Estas foram 
organizadas por faixas etárias.
Nas plenárias foram abordados os 
seguintes pontos: História da ED, rele­
vância da ED para a igreja, vocação 
para o ministério de ensino e caráter es­
piritual da ED.
Para cooperar com o evento foram 
convidados o diácono Cláudio Luiz, 
v ice -su p e rin te n d e n te da ED em 
Caruaru (PE); e Gilvan Alves, instru­
tor da classe de professores e adultos. 
Ladyjane Silva e Marinalva Mendes or­
ganizaram as oficinas para a confecção 
de material infantil. Houve também a
p a rtic ip a çã o de P ed ro M arian o , 
supervisor da Escola D om inical em 
Caruaru.
O pastor Severino Honório conce­
deu total apoio e esteve presente o tem­
po todo. O superintendente da igreja 
sede, José Francisco Barboza, afirmou 
que o aproveitamento foi de 1 0 0% e 
garantiu ter alcançado o objetivo. "De 
agora em diante a Escola Dominical em 
Passira jamais será a m esm a", citou o 
referido irmão.
Além do grande aprendizado e 
abençoado despertam ento ao am or 
pelo estudo da Palavra de Deus, per­
cebendo-se, durante todo o tempo, pro­
funda comunhão com o Espírito San­
to, houve também, ocasião de confra­
ternização entre os irmãos presentes. 
Foi sem dúvida um trabalho brilhante.
"Temos certeza de que outros mo­
mentos como este virão e desejamos 
que não só as escolas dominicais de 
Pernambuco usufruam destas bênçãos 
de Deus, mas que todo o Brasil esteja 
igualmente vislumbrando o excelente 
e magnífico potencial que a ED repre­
senta para a Igreja e para cada cristão 
em particular".
Divulgue as atividades da Escola Dominical 
em sua igreja nesta seção.
Escreva para Ensinador Cristão
Av. Brasil, 34.401, Bangu (RJ) CEP 21852-000
Fax 21-406.7370
E-mail: ensinador@cpad.com.br
mailto:ensinador@cpad.com.br
Plano de Ação
AD em Teresina estabelece perspectivas 
para o ensino no terceiro milênio
Por Battista Soarez
C ontagiadas pela Conferência de Escolas 
Dominicais promovida pela CPAD em 
Recife, Assembléias de Deus no Brasil in­
teiro têm despertado interesse em aprimo­
rar conhecimentos na área de Educação Cristã.
Impulsionada por este entusiasmo, a Assembléia 
de Deus em Terezina realizou no auditório do Rio 
Poty Hotel sua I a Conferência de Escolas Dominicais 
que contou com a presença de aproximadamente 550 
participantes entre coordenadores, professores de ED, 
pastores, evangelistas e demais auxiliares da igreja. 
O encontro definiu novas metas para serem executa­
das neste início do terceiro milênio. A informação é 
do superintendente-geral da ED, presbítero José Alves 
da Silva Paiva, que coordenou o evento.
Segundo Paiva, o que chama a atenção é o fato de 
que todos os participantes do evento demonstraram 
total interesse no que diz respeito à melhoria da Es­
cola Dominical em todos os aspectos. "Esse fato aju­
da, de maneira extraordinária, a diretoria da igreja a 
tomar certas decisões que contribuem para o desen­
volvimento da ED, uma vez que se faz extremamen­
te necessário que a igreja se posicione diante do mun­
do com relação ao que vem ocorrendo no universo 
educacional", destaca Paiva.
A expressão do superintendente tem razões, aci­
ma de tudo, óbvias. Na verdade, estão surgindo mui­
tas novidades na pedagogia moderna e isso força a 
igreja a repensar sua prática pedagógica, geralm en­
te tradicional, aplicada em suas congregações. Para 
Gilmar Rodrigues, superintendente da ED em San­
to André (SP), um dos preletores da Conferência que 
ocorreu em Teresina, a realidade da Escola Domini­
cal já não é a mesma de alguns anos atrás.
Discorrendo sobre o tema Estruturando a Escola 
Dominical, Gilmar defende uma metodologia sim­
ples, porém dinâmica, inovadora e que reflita a rea­
lidade dos alunos.
£*t4ÍH<zd<Vl''
"Todos devem se engajar no proces­
so de estruturação, organização e apri­
moramento da Escola Dominical, exer­
cendo atividades que, de fato, façam a 
ED funcionarda forma mais eficiente 
possível", orienta.
Mas o que está levando a igreja cris­
tã a m udar sua concepção religiosa 
acerca da qualificação do cristão?
Essa é uma pergunta cuja resposta 
está no próprio dia-a-dia da vida mo­
derna. Tempos atrás, escolhia-se um 
pastor, professor de ED ou qualquer 
outro líder simplesmente por seu bom 
comportamento, mas hoje isto mudou. 
Uma vez que, no mundo secular, esco­
las e universidades mudaram e conti­
nuam mudando. Além do bom com­
portamento, aquele que ensina deve se 
atualizar sempre.
Hoje, é comum as igrejas estarem 
repletas de pessoas formadas, jovens 
universitários e autoridades portando
diplom as de m estrado e doutorado. 
Que lição daremos a essas pessoas se 
não tivermos um preparo intelectual 
adequado para tal?
Finalmente, foi debatido em Tere- 
sina que o Espírito Santo de Deus usa 
o que temos. No campo do conheci­
mento humano, se não tivermos nada 
a esse respeito, ficaremos longe de ser­
mos realmente instrumentos nas mãos 
do Senhor e aí o vexame perante os sá­
bios não nos poupará.
Diante desse quadro, a superinten­
dência da Escola Dominical da AD em 
Teresina tem apostado em reformas. 
Por conta disso, presbítero José Alves 
Paiva, agora, quer uma ED coesa, poli­
da e que não se acanhe em fazer treina­
mentos e reciclagem de professores.
Não é para menos. São 70 escolas 
dominicais sob a coordenação do su­
perintendente numa escala de trabalho 
que abrange diversas sistemáticas co­
ordenadas sob o ponto de vista de uma 
nova visão de liderança.
Segundo José Paiva, os participan­
tes da Conferência ficaram motivados 
a colaborar para que o crescimento da 
ED seja cada vez mais evidente. Por 
conta disso "as discussões de como 
melhorar o ensino na ED giraram em 
torno da elaboração de um plano de 
ação para redirecionar as atividades da 
ED, em Teresina, na virada do milênio", 
pondera o presbítero.
Mudanças e perspectivas para o 
novo milênio
O plano de ação da AD em Teresina 
recebeu a denominação de Projeto ED 
2000. De acordo com as informações da 
diretoria, esse projeto implicou em di­
versas mudanças, entre elas a criação da 
Diretoria-geral da ED, do Centro de 
Capacitação de Professores (CCP) e, ain­
da, transformou o cargo de coordena-
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dor-geral em superintendente-geral. Es­
ticando as mudanças um pouco mais, 
os antigos superintendentes de escolas 
dominicais das congregações agora são 
denominados coordenadores.
O novo plano define tam bém o 
reinicio das atividades pedagógicas 
- suspensas há cerca de 15 anos - 
aos sábados à noite. São reuniões de 
professores de ED, onde eles d iscu­
tem toda a problem ática que envol­
ve o desem penho da ED.
Paiva inform ou que o Centro de 
Capacitação de Professores funciona, 
no m om ento, com apenas um núcleo 
no tem plo central, utilizando a nave 
do tem plo e as salas de aula do pré­
dio anexo, "m as, a m édio prazo, po­
derem os criar m ais um ou dois nú­
cleos nas zonas norte e leste".
Outro detalhe que merece atenção 
diz respeito ao planejam ento do CCP. 
Ele é feito trim estralm ente. A cada 
três m eses, o superintendente convo­
ca reunião extraordinária com a Di- 
retoria-geral e a Com issão Pedagó­
gica para traçar o planejam ento das 
atividades para o trim estre seguin­
te. Basicam ente, esse planejam ento 
obedece a um roteiro que define as 
disciplinas a serem m inistradas, car­
ga horária, conteúdo progra-m ático 
e quais os professores que m inistra­
rão as aulas.
Para alcançar êxito e objetivo no 
desenvolvim ento da ED, as d iscip li­
n a s o b e d e ce m os p a râ m e tro s 
predefinidos pela coordenação peda­
gógica, abrangendo D idática, Psico­
logia da Educação, Estrutura e Fun­
cionam ento da ED entre outras.
"E s ta m o s te n ta n d o ch a m a r a 
atenção de todos para a necessidade 
de treinam ento e reciclagem dos pro­
fessores da ED, incluindo o p laneja­
m ento e preparo da lição b íblica m i­
nistrada nas c lasses", argum enta o 
superintendente José Paiva.
Ele esclarece que essas m udan­
ças, "v isam m elhorar o desem penho 
do p rofessor à frente de sua classe, 
o que contribuirá para o aum ento da 
fre q ü ê n c ia e o e n v o lv im e n to da 
igreja com a ED ".
O bjetivand o m otivar os en v o lv i­
dos na ED, o su p erin ten d en te d is­
se que está con ferind o C ertificad o 
de Bom D esem penho às esco las que 
obtiverem os I o, 2o e 3o lu gares em 
freqü ência d urante cada trim estre . 
A I a co locad a, além de C ertificad o , 
será en tregu e um kit de livros in ­
d icad o s pela CPAD , re lac io n ad o s 
com o assunto das L ições B íb licas 
para jo v en s e ad ultos do trim estre 
seguinte.
"O objetivo dessa promoção é m o­
tivar coordenad ores, professores e 
alunos em prol de uma escola m ais 
dinâmica e eficiente que possa envol­
ver toda a ig re ja", finaliza,
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o m *c\m 1i S ■9|
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"C l ACCF ftlfif l f A M O A II"
« ■ A ^ r m i p j P i p w i i i u % r i ■ ■ ,w r m
Uma nova 
modalidade 
do Curso Básico 
de Teologia
32 MATÉRIAS
3 FITAS E 1 LIVRO POR MATÉRIA 
IMAGENS E GRÁFICOS 
ENSINO DE QUALIDADE
TUDO ISSO NO 
CONFORTO DO SEU LAR!
ENTRE 
EM CONTATO 
CONOSCO 
E APROVEITE 0 
PREÇO DE
r,
Escola de Educaçao Teologica 
das Assembléias de Deus
y y - LANÇAM ENTO!
Multimeios na 
Escola Dominical
Estímulo dos sentidos
David Rodrigues Nascim ento
A utilização dos recursos au­
diovisuais é de grande va­
lia no processo de ensino. 
A regra geral da educação 
declara que quanto maior for o núm e­
ro de sentidos envolvidos na aprendi­
zagem tanto melhor ela será. Partin­
do deste princípio, o professor de ED 
deve esmerar-se no preparo e utiliza­
ção de recursos que viabilizem a trans­
missão da mensagem do evangelho e 
despertem em seu aluno um interesse 
maior pela freqüência e assiduidade à 
ED e consequentemente uma melhor 
aprendizagem.
Importância
Há um a p esq u isa que a testa o 
percentual de retenção daquilo que é 
ensinado, dependendo da caracterís­
tica do meio empregado. Nós retemos:
Q 10% do que lemos;
£) 2 0 % do que escutamos;
Q 30% do que vemos;
Q 50% do que vemos e escutamos; 
£ 707o do que vemos logo discutimos; 
Q 90% do que ouvimos e logo realizamos.
Objetivos
Q Motivar e despertar o interesse 
dos alunos;
Q Favorecer o desenvolvimento da 
capacidade de observação;
Q Aproximar o aluno da realidade; 
Q Visualizar ou concretizar os con­
teúdos da aprendizagem;
Ç) Oferecer informações e dados; 
Ç) Permitir a fixação da aprendizagem;
Dl
aproxima o aluno da realidade bíblica
Q Ilustrar noções mais abstratas;
Q D esen volver a exp erim en ta ­
ção concreta.
Cuidados a observar
Devem os procurar evitar pensar 
que somente os recursos profissionais 
são adequados. Como um retroprojetor, 
uma carta será de grande utilidade. 
Não devemos supervalorizar os recur­
sos e subestimar a verdade bíblica en­
sinada. Os recursos devem representar 
os meios para alcançar o fim e nunca 
ser um fim em si mesmos.
Q Selecione-os de acordo com os ob­
jetivos;
Q Utilize o recurso que conheça bem;
Q A eficácia dos recursos depende 
das suas características;
iQ Escola os recursos de acordo com 
a natureza da matéria ensinada;
Q As condições ambientais podem 
facilitar ou não sua utilização;
Q Considerar o tempo disponível.
Tipos de recursos 
a serem utilizados
E grande a quantidade de meios que 
possibilitam a dinamização do ensino 
para que a aprendizagem aconteça. Me­
lhores resultados são obtidos quando 
se empregam, em conjunto, os recur­
sos educativos e visuais. Possibilitam 
um reforço do conteúdo dado e permi­
tem a participação dos alunos. O obje­
tivo do ensino dinâmico é levar os alu­
nos a participarem do processo de 
aprendizagem. Os recursos que ajudam 
a dinamizar o ensino são os seguintes:
“E grande a 
quantidade de 
meios que 
possibilitam a 
dinamização do 
ensino para que a 
aprendizagem 
aconteça”,diz 
pastor David(foto)
Q Quadro-de-giz 
^ Retroprojetor/transparências 
£) Toca-fitas
Flanelógrafo
Mapas
q Videocassete 
q TV e câmera filmadora 
Q Projetor de vídeo 
Q Projetor de slides 
Q Cartazes 
Q Álbum seriado 
Q Exposição bíblica 
Q Filmes
Oficina pedagógica
Oficina pedagógica
É uma técnica que também pode ser 
utilizada na prática do ensino domini­
cal, nas classes de jovens e dos adultos 
mais novos. A classe é dividida em gru­
pos (2, no máximo 3) e exige um ambi­
ente que possibilite atividades práticas. 
Essa técnica propõe a criação coletiva 
a partir dos recursos do próprio gru­
po. O jovem e o adulto trazem em suas 
características a experiência particular, 
muita energia física e mental e uma 
imaginação construtiva, elementos im­
portantes na prática dessa técnica.
1) Escolhem-se temas interessantes 
dentro do assunto da lição que possam 
ser debatidos pelos grupos. Se a lição for 
sobre o procedimento de José ante a 
mulher de Potifar, os temas poderíam ser:
Qual o papel do jovem crente na 
sociedade?
Q Qual o papel do jovem crente na 
igreja?
Como o jovem pode crescer espiri­
tualmente em um mundo tão conturbado?
2) Solicita-se que os grupos expo­
nham suas idéias com base em suas ex­
periências e na Bíblia. Devem analisar 
bem teoria e prática, ensinamentos b í­
blicos com vida pessoal.
3) Escrever frases em quadro para 
nortear o trabalho e auxiliar o movi­
mento e a produção do grupo.
4) Os grupos devem elaborar uma 
síntese do debate.
5) Deve-se colocar à disposição do gru­
po um banco de material de sucata para ela­
boração do trabalho final em forma de pai­
nel, maquete, textos, poesias, músicas etc.
6) Sugestões de material: papéis varia­
dos, revistas, cola, tesoura, barbante, cane­
tas esferográficas, canetas de ponta porosa, 
lápis, caixas vazias, tampas de garrafas plás­
ticas etc.
7) Vantagens da oficina:
q Os componentes do grupo sen­
tem prazer em trabalhar;
^ Possibilita um clima de crescimento;
£ Melhora a auto estima dos parti­
cipantes;
ç Desenvolve responsabilidade na 
organização do trabalho coletivo;
£ Desenvolve a criatividade.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos roma­
nos, sob a direção do Espírito Santo, referin 
do-se ao uso dos dons, recomendou "...se é 
ensinar, haja dedicação ao ensino". Que 
Deus lhe ajude a cumprir a sua Palavra****
I David Nascimento é bacharel em Teologia I 
I pela Faetel e pastor na AD em Rondônia.
Palavra ao superintendente
Como organizar uma oficina para os professores da ED
Os recursos visuais produzidos pelo Setor de Edu­
cação Cristã da CPAD são destinados a orientar ex­
periências de aprendizagem. Muitos obreiros sofrem 
perdas irreparáveis por não darem o devido apreço a 
este material. Eficiência e simplicidade são palavras 
chaves na organização de uma oficina e na utilização 
destes recursos.
Não espere um currículo bem elaborado, nem uma 
sala toda mobiliada, nem professores com alta com­
petência. Talvez seja difícil para você reunir todos 
esses elementos. Por isso, comece hoje mesmo! Como?
Prepare com antecedência os recursos visuais su­
geridos nas devidas revistas (Maternal, Jardim de In­
fância, Primários, Juniores).
Reúna, no primeiro sábado de cada mês, as pro­
fessoras do Departamento Infantil. Sob a liderança de 
uma coordenadora, eleita para repassar os recursos 
elaborados, as professoras confeccionarão seu próprio 
material que incluirá, pelo menos, um visual para a 
história, um para memorizar o versículo da lição, um 
para o cântico e trabalhos manuais para as atividades 
de reforço que complementarão a aula dada, além do 
quadro de freqüência e enfeites para a sala de aula. 
Estes recursos dizem respeito às aulas de cada do­
mingo do mês em curso.
A oficina é um momento propício para reflexão 
sobre o próprio trabalho, troca de experiências, inter- 
cessão, comunhão e, acima de tudo, despertamento 
para tomada de iniciativa própria e desenvolvimen­
to de atividades artísticas inatas.
s*t& 6*uid<n' m
Oficina - só se aprende a fazer fazendo
Grandes transformações impulsionadas pela prática pedagógica
Sandra Pinheiro Landim
O
 educador cristão deve fazer 
da educação religiosa uma 
ação permanente voltada 
para a realidade da vida se­
cular e religiosa, baseada no passado e ao 
mesmo tempo voltada para o progresso.
O ideal que se procura conseguir na 
formação do professor é unir a teoria 
da formação técnico-pedagógica asso­
ciada à prática na Escola Dominical.
Exercícios de observação orientada, 
pesquisas, práticas em oficinas devem 
ser estudados experim entalm ente e 
implementados.
A m oderna pedagogia apresenta 
muitos recursos para aumentar a efici­
ência do ensino.
Nem tudo se pode realizar em nos­
sas classes de ED em razão de circuns­
tâncias especiais. No entanto, há vári­
os meios ao alcance do professor, seja 
da zona urbana, seja da zona rural.
Motivando a aprendizagem, sere­
mos capazes de cooperar para renovar 
a educação religiosa em nossa ED. Dei­
xando nosso aluno construir sua apren­
dizagem e sendo os facilitadores dela, 
chegaremos a uma escola dinâmica, rica 
de experiências, ligada à realidade, de 
forma que nossos alunos sejam capazes 
de compreender a vida cristã e de tra­
balhar melhor em benefício próprio.
A Escola Dominical deve estar mui­
to mais articulada com a vida. É pre­
ciso aproximar o ensino o mais possí­
vel das condições do ambiente. A ED 
precisa articular-se com a vida social, 
econôm ica, política, cívica, artística, 
religiosa do país. A ED precisa ensi­
nar a viver.
Quando a Escola Dominical for re­
alm ente ativa, se ela se m antiver em 
estreita relação com a vida do grupo 
em que está integrada, se educar in­
tegralm ente o aluno, será um grande 
fator de progresso para a igreja, pre­
parando a vida, pela própria vida.
Motivar é fundamental
A m otivação é fator poderoso que 
perm ite econom izar tem po e esforço 
na aprendizagem , tanto por parte do 
aluno com o do professor. Sem in te­
resse não há atenção. Q uando o in ­
teresse existe, a atenção fica natural­
m ente presa ao que se está fazendo 
ou ouvindo.
Além da atenção o interesse gera a 
curiosidade, a iniciativa, a atividade. 
Estas, por sua vez, 
fazem nascer outros 
interesses e assim se 
consegue muito pro­
veito e progresso. A
personalidade do professor contribui 
para suscitar o interesse. O professor 
entusiasta e alegre costuma ter alunos 
atentos e interessados. Ele deve estimu­
lar a expressão espontânea do aluno, e 
a Oficina Pedagógica é um dos melho­
res meios para tal, através de desenhos, 
trabalhos manuais, música, artes plás­
ticas, o aluno chegará a um grande nú­
mero de iniciativas como: construção 
de objetos, relatórios, álbuns, fichas do­
cumentação, documentação individu­
al, jogos educativos. Através do dese­
nho, que é uma linguagem natural, às 
vezes mais clara e significativa do que 
a linguagem falada, o aluno expressa­
rá seu p en sam en to . A teoria 
psicogenética mostra que através do 
desenho é possível caracterizar as di­
ferentes etapas do desenvolvimento da 
mente infantil ao lado da linguagem e 
das atividades lúdicas que objetivam 
extraordinariamente seu mundo inte­
rior. O desenho, além de ser um instru­
mento de expressão das idéias, serve 
de estímulo à atividade do aluno.
E necessário ver ainda que o dese­
nho apresenta fases paralelas às da lin­
guagem oral. Há uma 
fase de preparação du­
rante a qual a criança 
traça linhas e garatujas 
com o lápis que lhe dão
“A moderna 
pedagogia apresenta 
muitos recursos para 
aum entar a eficiência 
do ensino”
e, assim, satisfaz a necessidade de mo­
vimento. Em outra fase a criança dese­
nha com esforço de imitação e desenha 
também como meio de expressão dos 
pensamentos e imagens. O estudo dos 
desenhos infantis revela aptidões espe­
ciais, úteis até sob o ponto de vista da 
orientação profissional. Pelo desenho 
pode-se ainda avaliar o nível mental, 
descobrir a estrutura e o dinamismo 
afetivo da criança e, até, diagnosticar 
as perturbações psicopáticas.Então, o desenho livre deve ser utili­
zado nas oficinas pedagógicas como po­
deroso auxiliar de todas as disciplinas es­
colares e como meio de formação estética 
e social do aluno. Os trabalhos manuais 
também têm sua razão de ser na própria 
natureza da criança, pois satisfazem a ne­
cessidade de movimento e atividade, sa­
tisfazem também a curiosidade e o espí­
rito de investigação. Com trabalhos ma­
nuais, a criança pode construir objetos e 
favorecer sua tendência social realizando 
atividades em comum com as outras cri­
anças. Um aluno recorta, outro cola, ou­
tro pinta, outro procura trechos referente 
ao assunto, outro reúne materiais, outro 
faz o acabamento etc. Melhor que estu­
dar nos livros, melhor que ver é executar. 
A ED não deve visar acumulação de co­
nhecimentos, deve educar. E o trabalho 
manual traz não só destreza, mas, ainda, 
notável desenvolvimento da vida mental. 
O trabalho intelectual se tomará tanto 
mais espontâneo e seguro quanto mais 
intimamente se puder associar ao manu­
al. Os trabalhos manuais atendem às di­
ferenças individuais, às diversas fases da 
evolução dos interesses, das aptidões e 
tendências. Adaptam-se aos bem dotados 
e aos excepcionais. Atende às atividades 
e princípios que regem a aquisição das ha­
bilidades motoras.
Objetivos da oficina pedagógica
a) Implantar um espaço na igreja 
onde o professor possa debater, refle­
tir, propor, discutir, receber informa- 
ções/conhecimentos de diferentes prá­
ticas didáticas e metodológicas na sua 
área de atuação.
b) Criar um acervo de material teó­
rico e experimental onde possam cons­
tar instrumentos pedagógicos, brinque­
dos, roteiros de construção, roteiros de 
aplicação, artigos, livros, revistas... En­
fim, tudo que possa subsidiar o traba­
lho do professor.
c) Assessorar o professor em sua 
ação pedagógica através da multiplica­
ção/ divulgação de cursos, experiênci­
as de outros educadores, empréstimo 
de material para pesquisa.
d) Proporcionar a reflexão sobre 
propostas didáticas concretas com a
KB
utilização de materiais simples no de­
senvolvimento de atividades experi­
mentais e lúdicas no ensino de diver­
sas áreas do conhecimento.
e) Desenvolver projetos de trabalho 
pedagógico baseado nos conteúdos de­
senvolvidos dentro de cada faixa de ida­
de e classes e nas perspectivas didáticas 
propostas pelos professores e que serão 
incluídos no acervo da oficina.
f) Emprestar materiais diversos e/ 
ou ferramentas diversas pertencentes 
à oficina, para que o professor e seus 
alunos possam reproduzir, inventar 
novos materiais experimentais para a 
construção do conhecimento relativo 
aos conteúdos em estudo.
g) Divulgar o trabalho realizado na 
oficina para as várias congregações 
(igrejas) que se mostrem interessadas 
neste tipo de proposta através de bole­
tins, encontros, cursos, levando à soci­
alização de instrum entos e registros 
desenvolvidos na unidade da ED.
A proposta de implantação da Ofi­
cina Pedagógica vem ao encontro das 
necessidades dos educadores que bus­
cam diferentes práticas para a ação pe­
dagógica junto aos educandos.
A Oficina terá como meta atingir 
todas as modalidades de ensino e áre­
as do conhecimento que se desenvol­
vem nas várias unidades de trabalho. 
Através de projetos que serão aprecia­
dos pelos professores e apresentados à 
coordenação da oficina, estes terão 
acesso ao espaço físico e/ou material 
necessário para desenvolver, com os 
alunos, o trabalho pretendido.
Nas oficinas pedagógicas, haverá 
sem p re um a p reo cu p ação com a 
interdisciplinaridade para dar condi­
ções e oportunidades de encontros en­
tre os professores de crianças que bus­
cam o mesmo objetivo, ou seja, utilizar 
materiais específicos e refletir sobre a 
conciliação da teoria e prática, visando 
um bom nível de aprendizagem.
A Oficina Pedagógica pode organizar
projetos como jornal escolar, biblioteca 
escolar, jogos educativos e excursões.
Recursos materiais 
da oficina pedagógica
Indicamos a seguir os instrumentos 
de trabalho que permitem a montagem 
de uma oficina ideal. Cada igreja deve­
rá, contudo, se adaptar à sua realidade, 
utilizando sucata quando não for possí­
vel recorrer a outro tipo de material.
Bancada, conjunto reunião (cadeiras/ 
mesa); grampeador comum; grampeador 
de marceneiro; grampos para gram ­
peador, extrator de grampos, carbono, 
estilete, giz-de-cera, cola, lápis de cor, tin­
ta guache, cartolinas coloridas, papel ca­
murça, algodão, álcool, papel jornal, pa­
pel sulfite, lixa, borracha, lápis, canetas, 
pincel atômico, papel laminado, compas­
so escolar, cordão, palitos de madeira para 
churrasco, palitos de madeira para sorve­
te, tesouras, durex , fita adesiva, fita cre­
pe, fita isolante, papel alumínio, papel to­
alha, pilhas elétricas pequenas l,5v, pre­
gos com cabeça 10x10, tesoura, funis, ímãs 
em barras 93cm, martelo, pincel, serrote, 
pedaços de madeira, sacos plásticos com 
fecho hermético (tipo zíper), soquetes para 
lâmpadas pingo d'água e outros.
qualquer), a criança procura, através de 
sua percepção mais imediata, sondar 
seus atributos, dando a ele significados 
que na grande maioria das vezes levam 
a construir um brinquedo, que condu­
zirá suas ações e desencadeará uma 
brincadeira.
Entre o perceber e o objeto, sondar suas 
propriedades, construir o brinquedo e 
desenvolver a brincadeira, existe toda 
uma gama de possibilidades de observar 
e trabalhar o lidar, o transformar, o 
interagir, o construir da criança, pois "E 
pelo que nós nos referimos corriqueira- 
mente como brincadeira, que a criança 
aprende a conhecer a si própria, as pesso­
as que a cercam, Deus, as relações entre 
as pessoas, os papéis que elas assumem. 
É através das brincadeiras e jogos que ela 
aprende sobre a natureza, os eventos so-
Q uestões pedagógi­
cas e brinquedos
Ao lidar com determi­
nado objeto (uma pedra, 
uma lata ou outra coisa
“A m otivação 
é fator poderoso 
que perm ite 
econom izar tempo 
e esforço na 
aprendizagem , 
tanto por parte do 
aluno com o do 
professor”
ciais, a estrutura e a dinâmica interna de 
seu grupo. É através deles, também, que 
ela explora as características dos objetos 
físicos que a rodeiam e chega a compre­
ender seu funcionam ento "(Oficinas 
Padagógicas - a arte e a magia do fazer na es­
cola, Marly Santos Mutschele, Ed Loyola).
Ao estab elecer um processo de 
integração, durante o construir e brin­
car, a criança também percebe o meio 
onde v ive, as relações que aí são 
estabelecidas e como elas interferem no 
seu cotidiano. É claro que essas ques­
tões passam de forma despercebida na 
maioria das crianças (principalmente se 
muito novas), mas tais observações já 
tem sido objeto de análise e estudos de 
muitos psicólogos, que procuram en­
contrar uma certa relação entre as ativi­
dades que são desenvolvidas pelas cri­
anças e seus respectivos meios sociais. 
"O brinquedo é um jogo sério para uma 
criança, assim como o é para um ado­
lescente, embora, é claro, num sentido 
diferente da palavra".
"Para uma criança muito pequena, 
brinquedo sério significa que ela brinca sem 
separar a situação imaginária da situação' 
real. O brinquedo é muito mais a lembran­
ça de alguma coisa que realmente aconte­
ceu do que imaginação. É mais a memória 
em ação do que uma situação imaginária 
nova. A medida que o brinquedo se de­
senvolve, observamos um movimento em
direção à realização consciente de seu pro­
pósito. É incorreto conceber como uma ati­
vidade sem propósito."
D essa form a, a criança procura 
constantemente vincular significados 
a tudo que realiza, optando e selecio­
nando as ativ id ad es ao seu redor. 
Dona de um potencial mental em de­
senvolvimento, ela procura organizar 
seu meio com base em questões reais 
por ela vividas. Dificilmente, em ida­
de pré-escolar e escolar, observamos 
uma criança brincando aleatoriam en­
te, exclusivam ente por prazer (embo­
ra reconheçam os essa dim ensão na 
ação da criança, não a percebem os 
com o única, nem tam pouco d eter­
minante,mas junto a outras variáveis, 
o prazer torna-se um elemento a mais 
e não o principal motivador).
Acreditamos na possibilidade de o 
espaço Oficina Pedagógica vir respon­
der, se não a todas, pelo menos a al­
gumas das perguntas dos educadores 
no que se refere à aprendizagem ou 
mais especificam ente no como se en­
sina e como se apreende a realidade 
levando-se em conta um conjunto de 
significados que devem ser assim ila­
dos e acomodados a estruturas men­
tais em constante processo de cresci­
mento e interação.
A necessidade de estim ularm os 
nossas crianças a estarem sempre pre­
sentes na Escola Dominical ou em 
outras reuniões em grupo faz com 
que a Oficina Pedagógica venha 
ajudar a cada professor a aplicar 
os ensinos bíblicos de forma cria­
tiva e dinâmica para as crianças, 
onde elas aprenderão realizando.
Trabalhando na oficina
Se houver um lugar em sua 
igreja onde possa guardar todo o 
m aterial da oficina, você pode 
usar seu espaço em sala de aula e, 
após o ensino da Palavra de Deus 
fixar a aprendizagem trabalhando 
na oficina.
Para trabalhar na oficina executan­
do trabalhos, você precisa de critérios 
tais como:
1) Objetivos gerais
2 ) Objetivos específicos
3) Materiais didáticos
4) Procedimentos
5) Sugestões didáticas
Modelo de trabalho específico na 
oficina
1) Objetivos gerais
a) Levar o aluno a demonstrar o que 
aprendeu sobre a importância da
Criação auxiliando o aprendizado 
secular, nas áreas de comunicação 
e expressão e educação artística.
b) Fazer com que o aluno se expres­
se através da escrita.
2) Objetivos específicos
a) Fazer com que o aluno produza textos;
b) Levar o aluno a expressar-se 
usando o raciocínio lógico.
3) Materiais didáticos
Saquinhos de sanduíche, ou pipoca, 
cola, tesoura, canetinhas de ponta po­
rosa, papel para decoração (papel ca­
murça, papel espelho e papel laminado), 
lantejoulas.
4) Procedimento
Desenhar nos saquinhos feições de 
animais (macaco, coelhinho, gatinho 
etc) com os papéis de decoração e re­
cortar orelhinhas, narizinhos, boqui­
nhas e demais detalhes para montar os 
b ich inhos, enfeitar com lantejoulas 
(olhos, nariz, lacinhos etc).
5) Sugestões didáticas
Pensar como foi a construção, montar 
um teatrinho, possibilitar a expressão ver­
bal, elaborar redações para possibilitar o 
desenvolvimento da escrita, estimular a 
criatividade da construção de textos.
Sandra Pinheiro Landim é 2 a coordenadora 
do Departamento Infantil, professora de ED 
e membro da AD em Campinas (SP).
£*teU*tad&r'' BI
c CENTRO^RENOVU DE EDUCAÇAO
p E SC O l / l O t £ D U C A Ç A O P O f f P R I N C Í P I O S 
_ E M A L IA N Ç A C O M O S P A I S
t l • F A Ç A J A S U A R F S F K l / A 
F C f A / F - t -
i Sede do Centro Renovo 
de Educação na Zona 
1 Sul de São Paulo
Educação é fundamentada em princípios bíblicos para formar 
geração consciente dos valores e responsabilidades pertinentes 
ao Reino de Deus em todas as áreas da vida
Por Renato Ferreira
S
e verificarmos os extensos 
programas políticos apre­
sentados princip alm ente 
em épocas de eleição, pode­
mos notar que este é objetivo pregado 
pelas autoridades brasileiras, porém, 
na prática, vemos que a cada ano o en­
sino no país vai perdendo qualidade e, 
consequentemente, nossas crianças e 
jovens passam a ter menos conteúdo na 
sala de aula e um aprendizado cada vez 
mais pobre. E o resultado disso não
poderia ser outro senão escolas aban­
d on ad as, p ro fesso r d esm o tiv ad o , 
repetência, crianças nas ruas e um ín­
dice de criminalidade cada vez maior.
Por mais que os homens tentem re­
solver esse grave problema, que com­
promete o futuro de uma nação, eles 
jam ais conseguirão se, primeiro, não 
buscar o Reino de Deus. E é justamen­
te isto que o Centro Renovo de Educa­
ção (CRE), uma escola de ensino infan­
til e fundamental em São Paulo, está
conseguindo na prática, usando a Bí­
blia como metodologia de ensino.
Localizado na Rua Maratona, 199, 
Vila Alexandria, na Zona Sul de São 
Paulo, o CRE surgiu de uma visão do 
pastor Roberto Rinaldi, que sentiu no 
coração o desejo de que seus filhos e 
também os filhos de seus amigos, tives­
sem uma educação fundamentada na 
Palavra de Deus. Assim, em 1992, sur­
giu o CRE, com apoio da Missão Cristã 
de Integração da Família (Micifa).
Fotos: R
enato Ferreira
Trata-se de uma escola por princí­
pios bíblicos, que segue a metodologia 
estru tu ra d a pela Foundation fo r 
American Christian Education - (Face), 
com sede nos Estados Unidos.
C onform e a d iretora do CRE, a 
psicopedagoga Vera da Silva Gomes, 
"trata-se de um método de raciocínio 
bíblico, que faz das verdades da Pala­
vra de Deus a base de cada assunto no 
currículo escolar. O objetivo da escola 
e o desejo de todos os diretores e pro­
fessores é formar a imagem e a nature­
za de Jesus em cada aluno, pois enten­
demos, conforme nos diz a Bíblia, que 
os filhos são herança de Deus. Portan­
to, é responsabilidade nossa, como pais, 
cuidar muito bem dessa herança. Não 
existe metodologia melhor para se edu­
car, do que a própria Bíblia, pois como 
nos diz a Palavra, o temor do Senhor é 
o princípio da sabedoria e o apartar-se 
do mal é a inteligência", disse Vera.
A diretora explicou ainda que a 
metodologia por princípios bíblicos tra­
balha os quatros passos fundamentais 
do processo de ensino e aprendizado: 
pesquisar, raciocinar, relacionar e regis­
trar o conhecimento identificando os 
princípios que dele emanam.
A ssim , o C RE d ese n v o lv e nos 
alunos a reflexão, a criativ idad e e a 
aplicação prática de todos os assun­
tos estudados, sem pre buscando a 
fundam entação dos m esm os na Pa­
lavra de Deus.
Boa semente
Como Jesus nos ensinou através 
da P arábo la do Sem ead or, o CRE 
procura ju stam ente, através da Bí­
blia, plantar a boa sem ente da con­
duta cristã e regá-la para colher bons 
frutos. Com essa meta de educação, 
que busca preparar o aluno nas áre­
as acadêm ica, social, física e esp iri­
tual, o CRE não é uma escola que 
defend e essa ou aquela re lig ião e 
nem está fechada apenas para alunos 
evangélicos. "A todos os pais que nos 
p ro cu ra m , e x p lica m o s o que é a
m etodologia por princípios bíblicos 
e, desde que eles aceitem as regras 
cristãs, o aluno é m atriculado e, gra­
ças a Deus, além da preparação aca­
d êm ica , m u itas fam ílias têm sido 
transform adas através do que ensi­
nam os e pregam os na esco la", afir­
mou Vera.
Há dois aspectos estatutários bem 
definidos na atuação do CRE: a Missão, 
que é "servir às famílias na educação 
dos filhos, com excelência acadêmica e 
fundamentada em princípios bíblicos; 
e a Visão, que fala de "um a Escola em 
aliança com os pais, sob cobertura da 
igreja local, edificando uma geração 
consciente de seus valores e responsa­
bilidades, apta a expressar o Reino de 
Deus em todas as áreas da vida"
Ensino bíblico
Devidamente estabelecido de acor­
do com as leis de Educação do país e 
subordinado à 14a Diretoria de Ensino 
Centro Oeste de São Paulo, o CRE fun­
ciona em estreito relacionamento com 
a Stonebridge School, de Virgínia, nos Es­
tados Unidos, escola com a qual pos­
sui um convênio de intercâmbio.
Além das disciplinas determinadas 
na Lei de Diretrizes de Base (LDB), de­
terminada pelo Conselho Estadual de 
Educação, o CRE possui também o en­
sino bíblico, cuja disciplina é ministra­
da por pastor Simeão Rosa de Lima, 
da Assembléia de Deus, que é também 
o capelão da escola.
Segundo pastor Simeão, já na pré- 
escola, as crianças começam a ter con­
tato com os ensinamentos bíblicos, que 
são ministrados pela própria professo­
ra de classe. Só a partir do ensino fun­
damental (5a série), é que eles passam 
a ter o professor específico de Ensino 
Bíblico.
"N ão defendem os nenhuma reli­
gião específica e nem entramos em de­
talhes sobre doutrinas individuais das 
igrejas. O que procuramos passar para 
os alunos é a base do cristianismo. São 
os ensinamentos de Jesus Cristo, minis­
trados em todas asreligiões evangéli­
cas. O objetivo do CRE é dar uma base 
cristã, formando no aluno o caráter de 
Cristo, para que ele possa ter uma opi­
nião crítica sobre as demais correntes 
filosóficas e religiosas com as quais irá 
ter contato no decorrer de sua vida aca­
dêm ica", explicou.
Como capelão, pastor Simeão está 
ligado a todas as atividades da escola e 
é o responsável pelo aconselhamento 
das famílias e dos alunos. E ele também 
que ministra a aula devocional no iní­
cio da semana, ocasião em que há lou­
vor, mensagem e testemunhos.
"Vejo o CRE como uma luz no fim 
túnel, que é o prim eiro passo para 
transform arm os o Brasil através da 
Educação. Espero, para tanto, que to­
das as lideranças religiosas do país pos­
sam também sentir esta necessidade de 
incentivar as igrejas a patrocinaram o 
ensino por princípios bíblicos. Porque 
o que temos hoje em termos de educa­
ção é uma decadência total, e o que ve­
mos no dia-a-dia são as novas gerações 
sendo escravizadas pelas drogas, pros­
tituição e violência. E necessário que 
haja uma mudança, mas esta tem que 
acontecer de dentro para fora, e é só 
Deus que pode fazer esta mudança, 
através da sua Palavra", afirma pastor 
Simeão.
Aprovação
Todo o corpo docente do CRE é for­
m ado por professores evangélicos, 
membros de diversas denominações. 
Ensinando Geografia na escola, a pro­
fessora Marisnaide Paiva tem os seus 
três filhos matriculados no CRE. Para 
ela, não há outra metodologia melhor 
do que ensinar qualquer matéria por 
princípios bíblicos. "Buscam os a ori­
gem e a razão de todas coisas e, somen­
te a Bíblia, tem resposta para todas as 
questões. Já dei aula em outros colégi­
os e Cursinhos usando o método con­
vencional, mas, não há nada que se 
compare, quando ensinamos as maté­
rias através da Palavra de Deus, pois
Ele é soberano sobre todas as coisas. 
Aqui, os alunos aprendem, por exem­
plo, que eles mesmos são agentes da 
História e que estão sendo capacitados 
todos os dias por Deus para serem co­
locados em posições chaves na socie­
dade", afirmou.
Três alunos entrevistados afirmam 
ter orgulho de estudar numa escola 
com princípios bíblicos: Ana Raquel 
Rinaldi de Araújo, 13 anos, Waldomiro 
Augusto de Souza, 13, e Thaís de Car­
valho Faria, também 13 anos, que es­
tudam na 7a série.
"Aqui, a gente é mais valorizado e 
o aluno participa de tudo. Além disso 
tem o lado espiritual, o cuidado da es­
cola com a formação do cidadão, que 
foi m uito im portante para a minha 
vida", disse Ana Raquel, que estuda 
há 7 anos no CRE.
Já o aluno W aldom iro, que entrou 
este ano, tem um testem unho que
BI
chega a em o cio n ar quem o ouve. 
"A n tes eu nem queria ou vir fa lar 
nessa esco la . A chava careta . M as 
agora sei que Deus tem um propósi­
to na minha vida e na de todos os 
m eus fam iliares. Meus pais não são 
crentes, mas a minha mãe já está indo 
na igreja com igo e, tenho certeza, que 
Jesus irá libertar o meu p ai", afirmou 
o garoto.
Por sua vez, Thaís de C arvalho, 
que está há dois anos no CRE, disse 
que estudava num fam oso colégio 
de São Paulo, mas lá se sentia só e 
d esvalorizad a. "A q u i, é d iferente. 
Não tem palavrões, as brincad eiras 
são sadias, todos se respeitam e os 
professores nos tratam com o filhos. 
G osto m uito da m etodologia, por­
que a gente percebe que Jesus está 
em nossa vida e se preocupa com a 
gente em todos os m om en tos", d is­
se Thaís .
Logotipo
O próprio logotipo do Centro Reno­
vo de Educação traz uma mensagem 
edificante. Um tronco seco representa a 
filosofia desse mundo que, longe dos ca­
minhos de Deus, não pode responder 
aos anseios profundos e eternos do ho­
mem. O galho e as folhas verdejantes — 
um renovo — são o despontar de um 
sistema de educação fundamentado na 
Palavra de Deus, tendo Cristo como mo­
delo. Ele mesmo, o Mestre dos mestres, 
é apresentado na Bíblia como o Renovo 
que subiu de uma terra seca (Is 53.1-2).
As festas tradicionais das escolas se­
culares, como a junina, a páscoa e ou­
tras, são substituídas no CRE por even­
tos que evocam uma mensagem divi­
na. Assim, os alunos participam no pri­
meiro semestre da Festa das Primícias, 
quando os mesmos e seus familiares
são incentivados a oferecer ao Senhor 
o melhor de suas vidas. Cada classe 
prepara um trabalho de música, drama, 
jogral ou composição, com o objetivo 
de oferecer a Deus os primeiros frutos 
de seu trabalho.
Há também o Dia da Família, reali­
zado nos dois semestres. Consiste numa 
confraternização entre todas as famílias 
da escola com brincadeiras e gincanas. 
Também no segundo semestre, os alu­
nos participam da Festa dos Talentos, 
que é aberta ao público. Durante todo o 
ano, os professores procuram identifi­
car talentos nos alunos, já desenvolvi­
dos ou não, que possam ser canalizados 
para uma apresentação em público, in­
dividualmente ou em grupo.
O e-mail do CRE é centro_reno- 
vo@uol.com.br e telefone 11-5031.9078. -*==*
Professora Marisnaide 
dando aula de Geografia 
para a 7- série
mailto:centro_reno-vo@uol.com.br
mailto:centro_reno-vo@uol.com.br
Mestre que executou com unção 
e empenho o treinamento para 
expansão do Evangelho
SxevKfijt* de ‘TJCe&tne
Débora Ferreira da Costa
P aulo afirmou que o ma­
gistério é dom de Deus 
com o p ro p ó sito de 
aperfeiçoar a igreja de 
Cristo (Ef 4.11-12). Deus mesmo o 
chamou e capacitou eficazmen­
te. Sua obediência, firmeza, de­
terminação, convicção e per­
sistência tornaram-no mo­
delo para a Igreja Primiti­
va (lTs 1.2). Sua coragem 
foi um fator devastador 
para o inimigo. Ele não de­
sanimava ante o sofrimen­
to. Importante era ensinar 
aos hom ens a salvação em 
Deus. Suas cartas revelam intrepidez e 
ternura. Era determinado. Como ensi- 
nador, começava e terminava com o 
mesmo ânimo. Mesmo sofrendo pri­
sões e perseguições animava seus dis­
cípulos a continuarem (2Co 4.1).
M estre id ea l, ou via de D eus e 
transm itiu aos hom ens. Era um ver­
dadeiro intérprete da m ensagem di­
vina. Conhecia a linguagem e a cu l­
tura do povo. Não havia dificuldades 
para ele, pois possu ía uma am pla 
com preensão da linguagem espiritu­
al. As regiões celestiais estavam aber­
tas a ele (Ef 2.6).
Outro fator relevante era que, em 
época distante da nossa, ele já prati­
cava m étodos educativos corretos. 
Pois na definição de Educação o con­
ceito revela que nem sempre m edian­
te o ensino se educa. A Educação, 
com o sabem os, é uma palavra que 
corresp on d e tanto ao p ro cesso de 
educar quanto ao resultado. A Edu­
cação é um processo de dois planos. 
No plano social, a educação é um pro­
cesso contínuo e universal por meio 
do qual as gerações adultas transm i­
tem às novas gerações o patrim ônio 
cultural do grupo, visando a continui­
dade da cultura. Como processo in­
dividual corresponde a favorecer a 
atualização das potencialidades.
Paulo, quando convertido, começou 
a divulgar o Evangelho de Jesus Cristo 
com a finalidade de educar os homens 
na doutrina cristã para que o imitassem 
e transmitissem a mensagem salvadora 
às novas gerações.
Ele visava expandir e fundam en­
tar igrejas em todas as com unidades 
da Ásia. O resultado foi que com uni­
dades inteiras rendiam -se ao Senhor 
(At 17.6). Eles recebiam o Evangelho 
e ensinavam a seus filhos, parentes, 
am igos e escravos (F1 2).
Ele sabia ganhar a atenção dos ou­
vintes e procurava estabelecer pontos 
de contato com seus fam iliares. A im ­
pressão da mensagem divina no co­
ração do convertido era tão marcante 
que o ouvinte logo queria ser como 
ele, havendo assim , uma resposta 
imediata aos princípios cristãos ensi­
nados. O recém convertido passava a 
expressar com alegria e devoção as 
Boas-Novas que o Espírito Santo im ­
pregnou com fogo em sua alma. Ele 
não errava o alvo. O sucesso da edu­
cação cristã era total. Por isso levan­
taram -se opositores por toda a Ásia, 
Roma e Jerusalém (At 21.28).
Outro ponto fundamental no minis­
tério de Paulo consistia em ensinar e 
treinar todo aquele que possuísse uma 
chamadaministerial definida. O treina­
m ento fazia parte de sua estratégia 
expansionista do Evangelho (At 20.31). 
Assim, bons obreiros eram lançados no 
campo conquistando almas e ensinan­
do a doutrina cristã.
Tim óteo foi treinado por ele (2Tm 
3.10-12), tanto que andou nas p isa­
das do seu m estre. O bserve a deter­
m inação de Paulo: "E o que de mim, 
através de m uitas testem unhas ou­
viste, confia-o a hom ens fié is, que 
se jam id ô neos para en sin arem os 
ou tros", 2Tm 2.2.
Enfim, na incansável tarefa de con­
quistar e preparar líderes, Paulo edu­
cou e treinou homens e mulheres que 
se tornaram notáveis e capazes de dar 
continuidade a seu ministério. Portan­
to, sua exortação para nós, o Corpo de 
Cristo, é: "Admoesto-vos, portanto, a 
que sejais meus imitadores."
E3 S*t4ÍKad<yi'
ESCOLA DOMINICAL - NOSSA PRIORIDADE
Sempre buscando a excelência 
no ensino do povo de Deus.
A CPAD vem todos estes anos edificando vidas, através de 
suas revistas de Escola Dominical. Porém, para se ter uma 
boa aula, muitos outros materiais podem e devem ser 
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buscam crescer na graça e no conhecimento.
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Para quem quer 
aprender sempre mais
Aprendendo a Bíblia
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Escola Dominical e 
Gincanas Bíblicas.
3 44 páginas 
Formato: 14 x 21 cm
Quero Entender a Bíblia
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Palavra de Deus.
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152 páginas 
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CtHABÁyCOm
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Para quem quer ensinar cada vez mais e melhor
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Kenneth O . G a n ge l & 
H o rw a rd G . Hendricks
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princípios, práticas e 
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Certificado Maternal
Cento
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Evangelista 
de crianças
Multiplicação de talentos 
sob asas da imaginação
Por Fernando Santana
E vangelizar todos os povos e 
nações é a missão suprema 
da Igreja. Dentro do amplo 
contexto das m issões está 
inserido o grupo das crianças. Diferen­
te das demais classes, os pequeninos 
necessitam de tratamento diferencia­
do, tendo em vista a imaturidade e a 
inocência peculiares da pouca idade. 
Belos e longos sermões talvez não sur­
tam o mesmo efeito se forem destina­
dos a um menor. As crianças possuem 
linguagem própria. Seus jeitos e tre­
jeitos, sua inocência, a pureza de co­
ração e o início da vida que marca uma 
série de descobertas requerem paciên­
cia e acompanhamento especializado.
A necessidade de pessoas prepara­
das para trabalharem com crianças le­
vou a AD em Cordovil, no Rio de Janei­
ro, a implantar o Curso de Evangelismo 
Infantil (Cevi). Fundado há oito anos, 
tem como objetivo formar professores 
evangelistas de crianças. Sua filosofia de 
trabalho é voltada para o futuro." Inves­
tir nas crianças é planejar com antece­
dência as bases da sociedade", revela 
Shirley Cardoso Chalaça, coordenado­
ra do Curso. "O retorno é certo. Se ti­
verm os crian ças bem in stru íd as, 
consequentem ente, também teremos 
bons obreiros am an h ã", com pleta. 
O Cevi tem uma metodologia de traba­
lho específica.
Currículo e duração
O curso tem duração de oito m e­
ses com aulas m inistradas aos sába­
dos das 8 h às 12h, na Rua P orto 
Carrero, 153, Cordovil. De 1992 até 
hoje o Cevi já formou mais de 250 pro­
fessores ev an g elistas de crian ças. 
Quem participa do curso aprende so­
bre Psicologia Infantil, M issões, Esco­
la Bíblica de Férias (EBF), Didática, 
L ições B íb licas e H om ilética . Para 
melhor assimilação dos alunos, o con­
teúdo program ático é dividido em 
três módulos.
Módulo 1
No primeiro módulo, as aulas basi­
camente são sobre didática e psicologia 
infantil. As professoras aprendem como 
orientar e dirigir uma classe, entender 
o comportamento de cada criança tra­
balhando na personalidade do menor e 
fogem um pouco do contexto sala de 
aula. Trabalham também em seus bair­
ros. Elas exercitam o kit de 5 dias 
(evangelismo na casa do professor, onde 
mostram às crianças do bairro, através 
de painéis, visuais e historinhas, a vida, 
morte e ressurreição de Cristo). Para 
serem avaliados, os professores trazem 
relatórios de todas as atividades aplica­
das e dos resultados.
Módulo 2
Este é reservado especificam ente 
para Missões, artes e decoração. A tur­
ma aprende técnicas de evangelismo 
infantil (Como se aproximar e prender 
a atenção da criança). Conhece e retra­
ta um pouco da história dos países ca­
rentes de evangelização, dando ênfase 
à questão infantil e é treinada para con­
feccionar seu próprio material, como 
fantoches, histórias bíblicas ilustradas, 
versículos bíblicos e cânticos. "É preci­
so criatividade para evangelizar uma 
criança", explica Shirley.
Módulo 3
No terceiro e ú ltim o m ódulo, a 
Homilética e Escola Bíblica de Férias 
(EBF) ganham destaque. Os professores 
dão dicas de como preparar os melho­
res sermões para crianças, como minis­
trar aulas para cada faixa etária e como 
realizar uma Escola Bíblica de Férias, 
desde a organização adm inistrativa 
(convites, divulgação, escolha de profes­
sores, local e estrutura geral), até à exe­
cução do projeto. Segundo Shirley, a EBF 
tem sido uma das formas mais eficien­
tes de evangelismo infantil em massa.
B 3
Professora Shirley Chalaça junto 
g à turma do Cevi. As demais fotos 
ilustram os alunos em atividade 
durante as aulas, o Cevi recebe 
alunos de várias denominações.
As oficinas e a visita 
ao campo missionário
O trabalho de oficinas é uma das 
partes mais interessantes

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