Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO: DIREITO CONSTITUCIONAL ● A CF prevê que o Presidente da República ou vice tem 10 dias para tomar posse, salvo força maior. Um precisa tomar posse em 10 dias, se nenhum dos dois tomar posse e não tiver justificativa, o cargo de Presidente e Vice serão declarados vagos. Um deles tomando posse, o outro pode tomar posse quando puder. REQUISITOS PARA SER PRESIDENTE OU VICE DA REPÚBLICA: 1. Ser brasileiro nato, pois são cargos exclusivos. 2. Idade mínima 35 anos, sendo que não tem idade máxima. 3. Estar em dia com os seus direitos políticos. 4. Filiação partidária, pois não existe no Brasil campanha avulsa (sem estar afiliado a um partido). Depois que já estiver no cargo, ele pode ficar sem ou alterar a filiação. LINHA SUCESSÓRIA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: I. Presidente da República II. Vice-presidente da República: é o único que pode suceder (assumir em definitivo) o cargo de presidente. Ex. O presidente renunciou. III. Presidente da Câmara, porque é a casa que representa o povo. Só pode substituir o presidente provisoriamente. IV. Presidente do Senado. Só pode substituir o presidente provisoriamente. V. Presidente do STF, sempre assume a presidência nos 06 meses antes das eleições. Só pode substituir o presidente provisoriamente. O QUE ACONTECE SE FICAREM VAGOS OS CARGOS DE PRESIDENTE E VICE DEFINIDAMENTE? • Vacância. • O presidente da Câmara vai assumir temporariamente. • Depende do período em que houve a vacância. Por exemplo, se aconteceu durante os dois primeiros anos do mandato, o presidente da Câmara convoca novas eleições diretas em até 90 dias. Se for nos dois últimos anos, o Congresso Nacional realizará eleições indiretas em até 30 dias, nos termos da lei. ( é o único caso de eleição indireta no Brasil) A lei não existe, então eles teriam que aprovar uma lei. OBS. Em qualquer caso, o novo presidente e vice assume apenas pelo restante do mandato. • Se o Presidente da Câmara tiver menos de 35 anos, ele pode substituir o Presidente da República e Vice-presidente, uma vez que o 35 anos são necessários apenas para concorrer ao cargo em uma eleição. RESPONSABILIZAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Existem dois tipos, sendo uma por crimes de responsabilidade e outra por crime comum. a) Crimes de responsabilidade: Apesar do nome, crime de responsabilidade é uma infração político-administrativa prevista na Lei 1.079/50 e no artigo 85, CF. Quem julga o Presidente é o Senado. b) Crimes comuns: Envolve qualquer infração penal, incluindo crime, contravenção, crime eleitoral. Quem julga é o STF. CRIME DE RESPONSABILIDADE: ● É aquele que pode ter como consequência o Impeachment (afastamento/demissão do Presidente); Já tivemos 2 ( Color e Dilma) ● Quem pode oferecer a denúncia: qualquer cidadão/eleitor. ● O pedido será protocolado junto à Câmara dos Deputados. ● Quem analisa se dá continuidade ou não ao pedido é o Presidente da Câmara. Se ele não admitir, cabe recurso ao plenário, por isso, na maioria das vezes ele engaveta para não analisar. ● Uma vez admitido, inicia-se o processo na Câmara. O papel da Câmara é desempenhar o juízo de admissibilidade (verificar se tem autoria e materialidade - autorizar o processamento). ● Depois vai para o plenário e para ser admitido é necessário o voto de 2/3 dos Deputados. ● Posteriormente vai para o Senado julgar, sendo o local onde terá uma instrução mais robusta e quem irá presidir o Senado durante o processo será o presidente do STF. Terá dois momentos: 1. um novo juízo de admissibilidade (precisa de voto de maioria simples), com essa admissibilidade, o Presidente é afastado de suas funções e atividades por até 180 dias. 2. O julgamento em si, ao passo que para condenar o Presidente é necessário o voto de 2/3 dos Senadores. ● Penas se o Presidente for condenado: Art. 52,. único, CF. 1. Perda de cargo E inabilitação para cargos públicos por 8 anos (uma pena complementa a outra) Responsabilidade por crime comum (Presidente da república) • O STF prevalece sobre o Tribunal do Júri O presidente por qualquer tipo de crime é julgado pelo STF, contudo o Presidente da república é dotado de Irresponsabilidade Relativa. Essa irresponsabilidade trás 2 consequências, a primeira é de que o presidente só pode ser preso após/ por sentença transitada em julgado (ele não pode ser preso nem em flagrante por crime inafiançável), o segundo efeito ele não pode ser processado por crime estranho à sua função durante o mandato, somente após o término do mandato, claro que a prescrição fica suspensa. Exemplo: se o presidente matar a primeira dama, ele só será preso depois do mandato. Algumas situações: I. Qualquer crime cometido antes da diplomação, não será processado, porque não tem conexão com a função, enquanto estiver no mandato. II. Qualquer crime cometido durante o mandato e sem relação com a função não será processado III. Qualquer crime durante o mandato em conexão com a função poderá ser processado. Não é obrigatório. A investigação do Presidente se chama Inquérito Judicial e será conduzida por um ministro relator (STF) e será de responsabilidade do procurador Geral da República e da Polícia Federal. Caso o PGR, terminado o inquérito, entenda que é caso de arquivamento, caberá ao STF homologar, no entanto, se o PGR entender que há indícios de autoria e materialidade, ele oferece a denúncia. O relator no STF será o mesmo do inquérito. Na hora que chegar na mão do relator a denúncia, ele irá enviá-la para a Câmara dos Deputados, pois ela precisa autorizar. Lá na Câmara, o presidente terá direito de defesa e então, somente com a voto de 2/3 dos Deputados estará autorizado o recebimento da denúncia, se não tiver a quantidade, o processo será automaticamente suspenso até o término do mandato. 1. Se atingir os 2/3, o presidente será afastado por até 180 dias. 2. Depois o STF vai votar para ver se recebe ou não a denúncia. Se o STF entender que não é caso de recebimento da denúncia, o processo será arquivado (extinto). Para receber é necessário o voto de maioria. CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO GOVERNADOR • A denúncia é feita por qualquer cidadão, que é oferecida durante a Assembleia Legislativa, que precisa autorizar o processamento pelo voto de maioria absoluta. Uma vez autorizado, será formado o Tribunal Misto. • Quem julga é o Tribunal Misto, formado por 5 Deputados Estaduais + 05 Desembargadores + Presidente do Tribunal de Justiça. • Para que seja feita a condenação, é necessário 2/3 dos votos do Tribunal Misto e em caso de condenação, o Governador perderá o cargo, além de que a lei fala sobre a inabilitação por 5 anos, mas a inelegibilidade por 08 anos (na prática será 8 anos). Crime comum praticado por governador ❖ A constituição Federal estabelece foro do STJ e alcançar até crime doloso contra a vida (julgamento feito pelo STJ) ❖ Governadores não tem irresponsabilidade relativa, isso quer dizer que não é necessário nenhum tipo de autorização e não haverá nenhum tipo de suspensão do processo. Será processado mesmo que o crime não tenha nada relacionado com a função (será processado por qualquer crime cometido). ❖ O vice-governador não estabeleceu foro para ele. Então ele não será julgado pelo STJ mesmo que tenha substituído o governador. A Constituição Estadual pode estabelecer foro ao vice no Tribunal de Justiça para crimes comuns, mas se for crime doloso contra a vida será no Tribunal do Júri. Foros estabelecidos por Constituição estadual não prevalece sobre o júri, pois ele é estabelecido na CF. Só prevalece o júri se estiver estabelecido na CF. Crime comum praticado por prefeito ¤ A CF estabelece que o prefeito terá foro no Tribunal de Justiça, isso vale para qualquer crime. O STF entende que esta é a regra, mas se for crime federal será no TRF e se for crime eleitoral será no TRE. ¤ Vice-prefeito, a constituição estadual pode estabelecer o foro no Tribunal de Justiça, mas se houver crime doloso contra a vida, será julgado pelo Tribunal do Júri. Crime de responsabilidade praticado por prefeito a) A denúncia seráapresentada à Câmara de Vereadores. b) Para receber a denúncia basta a maioria simples. c) Para condenar necessita de 2/3 dos votos. Em caso de condenação, haverá a perda do cargo, bem como a inelegibilidade por 08 anos. OBSERVAÇÃO GERAL 1. O chefe do executivo que responder por crime de responsabilidade também poderá ser processado por improbidade administrativa, pelos mesmos fatos (são esferas diferentes, pois uma é política e outra civil) 2. Ele só poderá ser processado por crime de responsabilidade enquanto estiver no cargo, entretanto, o Senado entendeu no caso Collor que a renúncia após o início do processo não impedia o julgamento e nem a aplicação das sanções, o que foi chancelado pelo STF. PODER JUDICIÁRIO A justiça comum se divide em Federal e Estadual, como em segundo grau os Tribunais de Justiça e em primeiro grau os juízes estaduais. No Federal tem em segunda instância os Tribunais Federais e os juízes Federais. ● As justiças especializadas são todas federais. Justiças especializadas: TRT: Tribunais de segunda instância da justiça do trabalho | Juízes do trabalho na primeira instância. TRE: Tribunal Regional Eleitoral em segunda instância | Juízes eleitorais em primeira instância e em alguns casos, auxiliado por juntas eleitorais. STM (Militar da união): Não tem segunda instância, a primeira instância é representada pelas auditorias militares. CONSELHO NACIONAL JUSTIÇA ● CNJ não julga processo judicial! ● Tem duas funções, sendo a primeira a fiscalização e controle dos membros do Poder Judiciário, e, daqueles que desenvolvem atividades delegadas do Poder Judiciário. Exemplo: cartórios. Inclusive, podendo rever e aplicar penalidades. Já a segunda, é a regulamentação das atividades inerentes ao Poder Judiciário. ● Ele é composto por 15 membros que possuem mandatos de 2 anos, permitido 01 recondução. A lista desses membros estão no artigo 103-B da CF. Sendo eles: 1. Presidente do STF, membro nato. 2. 01 Ministro do STJ, indicado pelo próprio STJ. 3. 01 Ministro do TST, indicado pelo próprio TST. 4. 01 Desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo STF. 5. 01 Juiz Estadual, indicado pelo STF. 6. 01 Juiz de TRF (desembargador federal), indicado pelo STJ. 7. 01 Juiz Federal, indicado pelo STJ. 8. 01 Juiz TRT, indicado pelo TST. 9. 01 Juiz do Trabalho, indicado pelo TST. 10. 01 Membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador Geral da República. 11. 01 Membro de Ministério Público Estadual, escolhido pelo PGR, após indicações dos órgãos estaduais. 12. 02 Advogados, indicados pelo conselho federal da OAB. 13. 02 cidadãos de saber jurídico e reputação ilibada, sendo 1 indicado pela Câmara dos Deputados e 01 pelo Senado. Obs. o único que não é indicado é o Presidente do STF. SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL: A função principal do STF é a de ser o guardião da Constituição Federal. Ele tem três tipos de competências: I. Competência originária; II. Competência Recursal Ordinária; III. Competência Recursal Extraordinária. ● A competência originária está prevista no art. 102, I, Cf. Nela o processo só tramita no STF (começa e termina), exemplo: ação direta de inconstitucionalidade, pedido de extradição. ● A competência recursal significa que o processo não começa no STF, mas irá terminar nele. O STF analisa quaisquer questões fáticas e jurídicas. Ele atua como um tribunal julgando uma apelação. Exemplo: mandado de segurança contra Tribunal Superior se denegatória a decisão. É o Recurso Ordinário. ● A competência extraordinária: o STF analisa apenas questões de violação à CF. O STF é composto por 11 ministros, sendo 1 presidente e um vice-presidente, com mandato de 2 anos. A escolha do Presidente é o ministro mais antigo que ainda não foi presidente e o vice é o segundo mais antigo, de forma que o próximo presidente é o atual vice. É uma tradição, não uma regra. Existem alguns requisitos para a escolha dos ministros: a) Precisa ser brasileiro nato. b) Idade mínima de 35 anos, sendo a máxima para indicação 70 anos. c) Reputação ilibada. d) Notório saber jurídico (não exige graduação em Direito). Preenchido os requisitos, o Presidente da República indica livremente. No entanto, o indicado precisa passar por aprovação do Senado por maioria absoluta. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Ele é o Superior Tribunal de Justiça da justiça comum e tem como objetivo uniformizar a interpretação do Direito Federal, das leis federais abaixo da CF. Ele também tem competências originária no art. 105, I, Recursal ordinária 105, Ii, e Recursal Especial art. 105, III. - Foi criado com a CF de 88 - Deverá ser formado por no mínimo 33 ministros. Requisitos: I) Brasileiro nato ou naturalizado II) Idade mínima de 35 anos e máxima de 70 anos III) Reputação ilibada IV) Notável saber jurídico. A indicação é do Presidente da República, que deve ser aprovado por maioria absoluta do Senado. OBS: ESSA INDICAÇÃO NÃO É TOTALMENTE LIVRE, pois é ligada a três categorias: 1. 1/3 das vagas é para Desembargadores Estaduais; 2. 1/3 para Desembargadores federais; 3. 1/3 para membros do Ministério Público Federal ou Estadual e Advogados. O STJ recebe as indicações e cria uma lista tríplice, ele reduz para 3. Então o Presidente da república precisa escolher um desses três e depois o Senado aprova por maioria absoluta. TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS Eles foram criados pela CF e ela se organizou em 5 tribunais. Em 2021 foi criado mais um, por isso atualmente temos 6 TRFs espalhados pelo Brasil. Como se organiza: TRF 1 - Abrange o Distrito Federal, Centro- Oeste (menos o MS), a região norte, Maranhão, Bahia e Piauí, com sede TRF 2 -Abrange Espírito Santo e Rio de Janeiro, tem sede no Rio de Janeiro. TRF 3 - Abrange São Paulo e Mato Grosso do Sul, tendo como sede São Paulo. TRF 4 - Abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com sede em Porto Alegre. TRF 5 - Abrange o Nordeste, menos Maranhão, Bahia e Piauí, com sede em Recife. TRF 6 - Abrange apenas o estado de Minas Gerais e tem sede em Belo Horizonte. (Foi feito por lei) ● Cada estado dentro de um TRF é chamado de Seção Judiciária; ● Não existe Comarca na Federal, ela é chamada de Subseção Judiciária; ● Cada TRF tem que ter no mínimo 7 Desembargadores, sendo que não existe número máximo. ● A idade mínima para ser Desembargador é 30 anos e a máxima 70 anos. ● No TRF, 4/5 de juízes federais de carreira promovidos por antiguidade e merecimento. ● 1/5 Membros do Ministério Público Federal e advogados com mais de 10 anos de carreira. Em primeira instância atuam os juízes federais, todos concursados, inicialmente substitutos e posteriormente titulares. Obs. Não existe Comarca e nem entrância. (classificação de comarca). nela todas as subseções são iguais, não tem uma mais importante JUSTIÇA ESTADUAL COMUM Na justiça estadual, a 2 instância é formada pelos Tribunais de Justiça, de modo que cada estado tem o seu e cada estado organiza o seu. ● Cada Tribunal tem o mínimo de 07 Desembargadores e não tem máxima, ao passo que cada estado irá decidir a quantidade. ● Idade mínima de 30 e máxima de 70. ● Em se tratando da composição 4/5 são juízes estaduais promovidos por antiguidade e merecimento, e, 1/5 membros do Ministério Público Estadual e Advogados com mais de 10 anos de carreira (escolhidos pelo Governador) Observações: 1. Não existe mais o tribunal de alçada; 2. A divisão geográfica é feita por Comarcas; 3. Existe entrância (as comarcas são classificadas por entrância: inicial, intermediária e final - classificação de importância); 4. Só pode ser promovido a Desembargador juízes originários de entrância final. Na primeira instância atuam os juízes estaduais, todos aprovados em concurso público JUSTIÇA ELEITORAL Observações gerais: 1. Não tem quadro próprio de juízes, mas tem de servidores. 2. Os juízes na justiça eleitoral são emprestados para um mandato de 2 anos, com uma possível recondução. 3. A justiça eleitoral é uma justiça federal especializada, mas a maioria dos juízes que atuam nelasão juízes estaduais. Tribunal Superior Eleitoral: ● Ele é formado por 07 ministros, sendo 03 ministros do STF, 02 são ministros do STJ e 02 advogados com Notório saber jurídico e reputação ilibada, escolhidos pelo Presidente da república a partir de lista formada pelo STF (com 06 candidatos); ● Não tem membros do Ministério Público; ● Os ministros continuam atuando no STF ou no STJ; ● O presidente do TSE será necessariamente um dos ministros do STF; ● O corregedor geral eleitoral será necessariamente um dos ministros do STJ; ● Os advogados podem continuar advogando, exceto na justiça eleitoral. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS ● Cada estado tem seu próprio TRE, sendo composto por 07 juízes (não muda, independentemente do estado). ● Dos 07, 02 são Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, escolhidos por eleição interna. 02 são juízes estaduais, escolhidos pelo TJ. 02 são advogados escolhidos pelo Presidente da república, a partir de lista sêxtupla do TJ. 01 é representante da justiça federal. ● Se o estado for sede de TRF, será um Desembargador Federal, se não for sede, será um juiz federal de primeira instância. ● Não tem representante do Ministério Público. ● Presidente e vice do TRE serão necessariamente os dois Desembargadores Estaduais. Na primeira instância é o juiz eleitoral quem atua (é um juiz estadual emprestado). Em alguns casos, atuaram as juntas eleitorais, formada pelo juiz eleitoral + 2 ou 4 cidadãos. A junta atua quando: 1. Apurar em 10 dias as eleições; 2. Resolver incidentes durante a apuração; 3. Expedir boletins de apuração, 4. Expedir diplomas aos eleitos em cargos municipais. Na justiça eleitoral não existe Comarca, existem seções que são equivalentes aos estados e as zonas eleitorais (seriam as varas). Cada zona eleitoral tem um juiz responsável. A justiça eleitoral tem muitas funções administrativas.
Compartilhar