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AV II - Práticas empreendedoras

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA II 
PRÁTICAS EMPREENDEDORAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2023 
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QUESTÃO 01 
 
 É verdade que a Black Friday pode ser uma ótima oportunidade para os consumidores 
adquirirem produtos com preços mais baixos, mas também é importante estar atento a práticas 
abusivas de algumas empresas que tentam enganar os consumidores com falsas promoções. A 
estratégia de aumentar os preços antes da Black Friday para depois oferecer descontos pode ser 
considerada como uma prática abusiva de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 
Os exemplos citados de empresas que aumentaram seus preços antes da Black Friday 
de 2020 podem ser um alerta para os consumidores verificarem os preços com antecedência e 
não se deixarem levar apenas pelos descontos aparentes na data. É importante pesquisar os 
preços dos produtos desejados antes da Black Friday para ter uma noção real do valor e 
comparar com as promoções oferecidas no dia. 
Essa estratégia pode ser vista como enganosa e prejudicial aos consumidores, que 
esperam aproveitar as promoções da data para fazer compras com preços mais baixos. Além 
disso, tais práticas podem afetar a confiança dos consumidores nas empresas e até mesmo 
prejudicar a reputação das marcas. Em última análise, é importante que as empresas atuem de 
forma ética e transparente para garantir a satisfação e fidelidade dos consumidores. 
 
QUESTÃO 02 
 
1.Oferecer um atendimento de qualidade: os clientes esperam um atendimento personalizado, 
ágil e eficiente. As empresas que investem em treinamento e capacitação da equipe de 
atendimento têm mais chances de fidelizar os clientes. 
2. Desenvolver produtos ou serviços inovadores: as empresas que investem em inovação e 
oferecem soluções criativas e eficientes para as necessidades dos clientes tendem a se destacar 
no mercado e atrair mais consumidores. 
3. Criar um programa de fidelidade: oferecer benefícios exclusivos para os clientes que são fiéis 
à marca pode ser uma ótima maneira de incentivar a compra recorrente e a satisfação dos 
clientes. 
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4. Investir em marketing digital: as empresas que investem em marketing digital podem 
aumentar sua visibilidade e atrair mais clientes, através de estratégias como marketing de 
conteúdo, mídias sociais, e-mail marketing, entre outras. 
5. Oferecer um pós-venda eficiente: um pós-venda eficiente pode ser um grande diferencial 
para a satisfação do cliente e a fidelização. As empresas que investem em suporte técnico, 
atendimento pós-venda e garantia de produtos têm mais chances de fidelizar seus clientes 
 
QUESTÃO 03 
 
 1. Perda de confiança dos consumidores: quando os clientes percebem que a empresa está 
agindo de forma antiética, eles podem perder a confiança na marca e deixar de comprar seus 
produtos ou serviços. 
2. Prejuízo na reputação da empresa: as práticas antiéticas podem gerar uma repercussão 
negativa na mídia e nas redes sociais, afetando a imagem e a reputação da empresa. 
3. Diminuição da fidelização dos clientes: os consumidores tendem a ser mais fiéis a empresas 
que agem de forma ética e transparente. Quando a empresa adota práticas antiéticas, pode perder 
a fidelidade dos seus clientes. 
4. Redução nas vendas e no faturamento: se a reputação da empresa é afetada negativamente, 
isso pode refletir em uma redução nas vendas e no faturamento. 
5. Possibilidade de ações judiciais: algumas práticas antiéticas podem ser consideradas ilegais 
e gerar ações judiciais contra a empresa, o que pode afetar ainda mais sua credibilidade e 
imagem. 
 
QUESTÃO 04 
 
Algumas empresas ainda adotam práticas antiéticas, mesmo sendo grandes e bem 
estruturadas. Isso pode ocorrer por pressão por resultados financeiros, falta de ética e 
transparência, competição acirrada ou falta de regulamentação e fiscalização adequadas. No 
entanto, essas práticas são prejudiciais para a imagem e a credibilidade das empresas, além de 
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poder gerar prejuízos financeiros e legais. É essencial que as empresas atuem de forma ética e 
transparente, garantindo a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo. 
De acordo com dois estudiosos renomados no campo da ética empresarial, Joseph Weiss 
e Archie Carroll, as empresas têm uma responsabilidade social e ética que vai além de 
simplesmente maximizar seus lucros. Weiss defende que as empresas devem ser socialmente 
responsáveis, respeitar os direitos dos consumidores e contribuir para o bem-estar da sociedade. 
Ele argumenta que, embora as empresas tenham a responsabilidade de gerar lucros para seus 
acionistas, essa responsabilidade não deve ser o único foco de suas atividades. 
Já Carroll propõe um modelo de responsabilidade social empresarial que se baseia em 
quatro áreas principais: responsabilidade econômica, responsabilidade legal, responsabilidade 
ética e responsabilidade filantrópica. Segundo ele, as empresas devem cumprir suas obrigações 
financeiras e legais, agir de forma ética e transparente em suas atividades e contribuir para a 
melhoria da sociedade através de iniciativas filantrópicas. 
Ambos os estudiosos enfatizam que as empresas devem agir de forma ética e 
responsável em suas atividades, levando em consideração o impacto que suas ações podem ter 
na sociedade e no meio ambiente. Eles argumentam que a ética empresarial não é apenas uma 
questão de cumprir a lei, mas sim de ir além do mínimo exigido e fazer o que é certo e justo. 
Em resumo, a visão desses estudiosos é que as empresas devem agir de forma socialmente 
responsável e ética para garantir sua sustentabilidade a longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
CARROLL, A. B., The pyramid of corporate social responsibility: Toward the moral 
management of organizational stakeholders, Business horizons, 34(4), 39-48, 1991. 
BARROS FILHO, C., Ética na Comunicação, Editora Contexto, 2011. 
RODRIGUES, M. C. P., Governança Corporativa e Sustentabilidade, Editora Atlas, 2012. 
RODRIGUES, M. C. P., Responsabilidade Social Corporativa: Teoria e Prática, Editora 
Saraiva, 2011. 
WEISS, J. W., Business ethics: A stakeholder and issues management approach, Cengage 
Learning, 2006.

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