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Resumos - Locke, Comenius e Rousseau (1)

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Filósofo (1632-1704) considerado o precursor do empirismo Britânico,
nascido na Inglaterra, criticou as teorias inatas.
Locke teve uma grande contribuição na educação pelo fato de ter
sido um preceptor, ou seja, um profissional contratado por uma
família para educar uma criança. Por esse motivo, produziu ideias e
conceitos sobre a educação, baseadas em suas experiências.
Ele defendia o princípio de tolerância no campo educacional e
combatia o autoritarismo reinante nas escolas, principalmente o
uso dos castigos físicos como forma de educar.
Para Locke, a educação deveria fundamentar-se na liberdade e na
autonomia dos alunos, e o conhecimento só começa a partir das
experiências sensíveis.
Sensação e reflexão são duas fontes possíveis para as ideias:
sensação por percebermos que as coisas têm qualidades que
podem produzir as ideias em nós. Reflexão processa-se
internamente, é a percepção que a alma tem daquilo que nela
ocorre.
Ele propõe uma pedagogia realista: recursa a retórica e os
excessos da lógica. É ressaltado o uso da história, geografia,
geometria, ciências naturais e da educação física.
John LockeJohn Locke
MATERIAL PRODUZIDO POR @MAPASPEDAGOGIA | PROIBIDO O COMPARTILHAMENTO!Jaqueline Rios - posgrad.profjaqueline@gmail.com - CPF: 055.531.385-90
John LockeJohn Locke
O mestre exerce um papel fundamental para a formação da criança
ao proporcionar experiências favoráveis para auxiliar no uso
correto da razão, o que seria contrário ao racionalismo de
Descartes.
Valoriza o jogo, pois para ele, se trata de um recurso que
possibilita o exercício físico, desafio e a possibilidade de superação
dos próprios limites. Defende uma educação oferecida por
preceptores, pois não acredita que a escola pode garantir uma boa
companhia para a criança.
Locke não defende a universalização da educação, pois a formação
dos que vão governar, deve ser diferente dos que serão governados.
 John Amos ComeniusJohn Amos Comenius
Foi o maior educador e pedagogo do século XVII, ficou conhecido
como o pai da didática moderna com sua obra: Didática Magna.
Sua preocupação era a difusão do conhecimento para todos,
crianças, jovens e adultos, respeitando suas características.
Desejava tornar a aprendizagem eficaz e atraente a partir da
organização de tarefas.
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O método presente na teoria de Comenius é o Método Intuitivo, que
tem como ponto de partida a observação, análise de objetos e
fenômenos da natureza. O professor precisa ensinar aquilo que a
criança possa compreender, portanto, deve sempre partir do
conhecido para o desconhecido.
Segundo Comenius a arte de ensinar exige disposição tecnicamente
bem feita do tempo, organização de todas as coisas necessárias
para o processo de ensino/aprendizagem e escolha do método
adequado.
Ele se preocupava com a educação para a vida e não apenas
baseadas nos interesses da escola. As escolas eram vistas como
“oficinas da humanidade”, por oferecer a formação moral e
iniciar o sujeito à vida. Além disso, ele acreditava ser possível um
catálogo metódico dos conhecimentos universais, de modo que o
aluno alcançasse um saber geral e integrado.
 John Amos ComeniusJohn Amos Comenius
Os princípios apresentados por Comenius são:
→ Finalidade da educação: conduzir o sujeito a felicidade eterna com Deus
→ Respeito ao desenvolvimento natural do sujeito
→ Assimilação dos conhecimentos: a aprendizagem não ocorre de forma
instantânea, é a partir da percepção sensorial das coisas, então faz-se
necessária a educação dos sentidos
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 Jean-Jacques RousseauJean-Jacques Rousseau
Rousseau é considerado o pai da Pedagogia Contemporânea,
em 1762 escreveu Emílio ou “Da Educação” como um manifesto
educativo e trouxe uma nova concepção de infância e
educação infantil. Ele é um grande influente da Pedagogia
Ativa.
Os princípios que fazem parte da proposta de Rousseau são:
→ Processos motivacionais: que são importantes para conduzir a 
vontade de aprender (é preciso seduzir e encantar o aluno com as
possibilidades do conhecimento). Ele enfatiza o respeito à criança,
ao ritmo e as especificidades de cada uma, não devem ser
encaradas como adultos em miniatura.
→ Dialética liberdade-autoridade: presente na relação
preceptor-aluno. Para ele, o pedagogo está ali para negociar limites
e alternativas de ação. Além disso, Rousseau enxerga a criança
como um ser “puro”, portanto, a primeira educação deve ser
negativa: não se deve ensinar a virtude, mas proteger o coração do
vício e a mente do erro.
→ Educação natural: criança distante dos vícios, incoerências e
influências negativas da sociedade. Ele acreditava que o indivíduo
em estado de natureza é bom, mas se corrompe na sociedade. A
educação do ser humano para Rousseau, começa com o seu
nascimento, antes de falar, de compreender, já se instrui.
→ Ensino centrado no momento do sujeito: o aluno não deve ter
tempos e espaços predeterminados, ele propõe ao aprendiz o
momento de expressar-se, de manifestar-se, de modo que se sinta
seguro, valorizado e valoriza o mundo natural e a natureza do
sujeito. O pedagogo não deve querer acelerar o desenvolvimento
da criança.
 → Propõe tornar o aluno atento aos fenômenos da natureza: 
 pois assim ele se tornará curioso. E para alimentar sua curiosidade,
não se deve apressar em satisfazê-la, mas sim, situar questões ao
seu alcance e deixar que ele as resolva. Para Rousseau, o aluno não
deve saber algo porque o professor lhe disse, mas porque
compreendeu por si mesmo.
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