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104 PROCESSO PENAL 2 BIMESTRE-6

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Obs. pessoal: não gosto de anotar perguntas sem as respostas, mas dessa vez ele bateu o 
recorde.) 
Essas são as grandes dificuldades. E existem critérios para isso. 
Professor leu o art. 70 do CPC e comentou as divergencias na doutrina sobre a teoria da 
atividade, resultado e da ubiquidade. A doutrina e a jurisprudencia acaba por adotar a teoria da atividade 
em casos de analise de competencia (primeira excecao) do caput do art. 70. 
 
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, 
ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
§ 1º - Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a 
competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. 
§ 2º - Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será 
competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu 
resultado. 
§ 3º - Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a 
jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção. 
 
Outra excecao que adota a teoria da ubiquidade: art 88, cpp 
Antes porem vamos falar de uma classificação que é importante para esses critérios. Que é 
uma classificação que vcs já aprenderam em TGP, que é exatamente competência em razão da matéria 
(ratione materiae), em razão da pessoa (ratione personae) e em razão do lugar (ratione loci). Levando em 
consideração uma classificação que a TGP também faz mas que é bastante criticada, e não teremos tempo 
de fazer essas críticas, a classificação é em competência absoluta e relativa. 
A competência em razão da matéria é considerada, por essa classificação como competência 
absoluta. A conseqüência desta é que gera nulidade absoluta (ato é nulo), pode ser reconhecida a qq tempo, 
pode ser ex officio. Na verdade é o que pode ser convalidado e o que não pode. Pois a prorrogação de 
competência é so no caso da relativa. Não existe prorrogação de competência quando for caso de 
competência absoluta. 
Pro Ricardo Gloeckner, pro Aury, e vários outros não faz o menor sentido essa classificação. 
Pra eles toda e qq forma de competência é absoluta, logo toda e qq forma de incompetência gera nulidade 
absoluta (nulo). Se quiser levar isso em consideração pq pra eles nem sequer existe essa classificação. 
Nulidade é nulidade, não existe relativa e absoluta. Apenas nulidade. 
A competência em razão da matéria se dá exatamente pela natureza do crime praticado. 
Crimes eleitorais, crimes dolosos contra a vida, etc. são matérias que determinam competência específica. 
Competência em razão da pessoa, também é considerada uma competência absoluta. E se dá 
independente da natureza do fato praticado. O que se leva em consideração é a pessoa que praticou o crime. 
E por fim a competência em razão do lugar, a única considerada relativa. Leva em conta não 
a matéria nem a pessoa, mas o lugar em que a infração foi praticada. 
Senhores, existem alguns critérios que devem ser seguidos nessa ordem pra sabermos quem 
é o juiz competente pra determinado caso. Mas eu preciso fazer uma ADVERTÊNCIA, que é a seguinte: 
a doutrina em geral segue um critério estabelecido pela veia Ada Pelegrini Grinover naquele livrinho 
quadriculado. Que de forma bastante lúcida é criticado pelo Badaró, ele tem toda razão na crítica que faz. 
Não que seja inválida a classificação que ela faz, apenas ele retira duas competências do que ela estabelece 
e traz para um outro âmbito, anterior. 
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O primeiro critério segundo a professora Ada, é analisar qual a matéria, ou seja, qual a 
natureza da infração penal. E ai nós vamos primeiro saber se é um crime de competência da justiça comum 
ou das justiças especiais, são elas, trabalho, eleitoral e militar. Dessas, a única que não tem em nenhuma 
hipótese competência criminal é a do trabalho. Portanto em matéria penal nós temos duas justiças especiais, 
eleitoral e militar. Se nós verificarmos que o crime praticado não é eleitoral nem militar já excluímos as 
justiças especiais. Ai voltamos pra justiça comum. Compõem a justiça comum, a justiça estadual e a federal. 
Pra sabe se é uma ou outra, primeiro nós vamos ver se e federal, pois tem competência específica no art. 
109, CF. 
CF 
Art. 109 – Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal 
forem 
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de 
falência, 
as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do 
Trabalho; 
II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município 
ou 
pessoa domiciliada ou residente no País; 
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado 
estrangeiro 
ou organismo internacional; 
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, 
serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas 
públicas, 
excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da 
Justiça 
Eleitoral; 
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, 
iniciada a 
execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou 
reciprocamente; 
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
• (Inciso acrescentado pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 45, de 
8/12/2004.) 
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por 
lei, 
contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 
VII – os habeas-corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o 
constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente 
sujeitos a 
outra jurisdição; 
VIII – os mandados de segurança e os habeas-data contra ato de autori-dade 
federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; 
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a 
competência 
da Justiça Militar; 
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução 
de 
carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a 
homologação, as 
causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à 
naturalização; 
XI – a disputa sobre direitos indígenas. 
§ 1º – As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária 
onde 
tiver domicílio a outra parte. 
§ 2º – As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção 
judiciária 
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em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato 
que deu 
origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 
§ 3º – Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio 
dos 
segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de 
previdência social 
e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se 
verificada 
essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também 
processadas e 
julgadas pela justiça estadual. 
§ 4º – Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o 
Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 
§ 5º – Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-
Geral da 
República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações 
decorrentes de 
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, 
poderá suscitar, 
perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou 
processo, 
incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
 
• (Parágrafo acrescentadopelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 45, 
de 8/12/2004.) 
 
De forma taxativa. Só estas hipóteses são as de competência da justiça federal. 
Se houver algum interesse da União será competência da justiça federal. Leiam os incisos. 
Se tivéssemos tempo iríamos analisar cada uma delas. Se não constar numa destas hipóteses de competência 
federal, de forma residual nós saberemos que é da justiça estadual. Competência da justiça estadual é 
residual. 
se for da justiça federal, nós teremos que ver uma divisão que existe no Brasil, por região. 
Existem cinco regiões. Ou pela cidade, pra saber se tem ou não justiça federal ou se é coberta por outra 
específica. Se for estadual nós veremos depois os outros critérios. 
Não se esqueçam que de todas estas a mais residual é a estadual, pq não tem competência 
fixa, é por exclusão. 
(...) comentários de Francimildes que não entendi ☹ 
OBS.: Policia federal não é ostensiva. Policial civil é gênero, policia civil estadual e polícia 
civil federal. Pq não se chama a polícia federal de polícia civil, mas é. polícia civil da União. É que não 
existe, salvo dois casos expressos – polícia rodoviária federal e da ferroviária federal - não existe polícia 
ostensiva da União, como têm por ex. os estados. O que existe as forças armadas, que não tem a mesma 
função de segurança pública, tem função de segurança nacional de segurança de fronteira, segurança do 
país. Sua função não é de segurança interna a função primordial das forças armadas é proteger contra 
ataques externos. 
Aconteceu recentemente um outro fenômeno. A União resolveu criar, como não tinha essa 
polícia de segurança pública, criaram uma. Que na realidade é um misto, uma “colcha de retalhos” que é 
composta por todas as polícias do Brasil, que é a chamada Força Nacional. Ela nada mais é do que uma 
força de segurança pública ostensiva federal, da União. Só que é composta por membros das polícias 
militares do Brasil inteiro. Cada estado disponibiliza. E essa turma tem uniformes específicos, treinamento, 
entraram em contato.. Ai tem verbas da União, passagens, tudo isso. mas essa ai foi criada para ser sempre 
circunstancial, o problema é que é utilizada reiteradamente. Então aqui tem vários militares que são da 
Força Nacional. Então a União não tem uma força ostensiva de segurança pública. 
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⇨ Federalização = incidente de deslocamento de competência da estadual para a federal. 
STJ > discussão com Fran que não ouvi... ☹ ☹ ☹ 
CF 
Art. 109 
§ 5º – Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o 
Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o 
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de 
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante 
o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou 
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça 
Federal. 
 
• (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 45, 
de 8/12/2004.) 
 
 
 
PROCESSO PENAL 
 
 
 
MINICURSO 
08.05.13 
# TEORIA GERAL DAS PROVAS 
Falar de provas no processo penal pressupõe todo um conhecimento de teoria geral da prova 
aplicável a todo e qq prova dentro do processo penal. Que é uma teoria geral desvinculada da teoria geral 
do processo. É uma teoria geral da prova processual penal. E ainda em um segundo momento falar de 
provas em espécie. São as duas partes. Ocorre que em qq livro razoavelmente sério sobre provas o conteúdo 
tem 300 ou 400 paginas, enfim, muito grande. Nestes dois primeiros encontros falaremos e concluiremos 
teria geral da prova. Daí pela extensão do conteúdo em um terceiro ficara bem mais fácil desenvolvermos 
cada prova em espécie. 
A matéria de prova está diretamente relacionada no processo penal com outras perspectivas 
como por ex. a própria noção de verdade inerente à apreciação de qq prova no processo. E esse é um dos 
temas mais difíceis por incrível que pareça, e mais superficialmente tratados pela doutrina do processo 
penal exatamente por ser um conteúdo de caráter mais propedêutico ou mais filosófico. Pq verdade é por 
natureza um conceito filosófico. Então de que forma nós vamos relacionar processo penal, prova e verdade? 
Antes de tudo, de que forma estas palavras / noções estão relacionadas? Pq é possível se afirmar que essas 
circunstâncias ou perspectivas se relacionam? 
Pq no processo penal de forma bastante sumaria e preliminar, essencialmente o conteúdo 
probatório que vai fazer com que o juiz e todas as autoridades todos os atores judiciais tenham as suas 
convicções. E cada um desses atores necessitará de uma parcela ou de uma avaliação probatória pra tomar 
decisões. Isso desde a fase preliminar, e aqui eu me refiro ao delegado de polícia, quanto no momento da 
propositura da ação penal, o MP ou vítima, e o principal ator, no processo penal, no que tange a avaliação 
de provas que é o próprio juiz. Isso significa que não é possível haver uma sentença, seja ela condenatória 
ou absolutória, sem que haja apreciação de provas. Portanto essas noções de prova e processo se relacionam 
tão diretamente. 
Mas é prova de que? E a resposta a essa pergunta está diretamente relacionada a terceira 
perspectiva que é a verdade. Resolve-se um problema e outro surge. Pq na apreciação da prova, embora 
tenhamos diversas críticas que faremos depois, se busca em tese se não a própria verdade pelo menos a 
maior proximidade dessa verdade, daí pq há um princípio no processo penal, que é o Princípio da Busca da 
Verdade. E vejam que ao falar de busca da verdade estou utilizando uma expressão técnica que é diferente 
do próprio principio da verdade. Pois muitos autores fazem referência ao principio da verdade real / formal 
ou coisa parecida. Então esta é a relação mais superficial / mais epidérmica que poderíamos fazer entre 
estas três palavras. 
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O problema é que as pessoas que se dedicaram a estudar o tema de verdade, já chegaram a 
conclusões que parecem decepcionantes. Conclusões que dizem pro ex. que não existe verdade. Muito 
menos uma verdade que seja real. Mas isso só parece decepcionante quando nós tomamos contato ou 
conhecimento deste conteúdo através de uma doutrina, uma critica que chega a afirmar por ex. que existe 
verdade e que isso é possível. Pq se nós avaliarmos quase que do senso comum, mesmo que teórico, a 
realidade processual, nós vamos identificar que no mínimo existem algumas verdades. 
Quem aqui já teve a oportunidade de fazer um estágio certamente já verificou que no processo 
penal quando duas pessoas são ouvidas, cada uma afirma estar com a verdade. E o pior, cada uma afirma 
um discurso que é exatamente incongruente e impossível de ser compatibilizado com o outro, com a versão 
da outra pessoa. Isso nos leva a uma conclusão absolutamente simples e lógica que é a de que alguém está 
mentindo. E como o processo penal é a tentativa de reconstituição / reconstrução cognitiva de um fato 
pretérito - pq o processo penal é sempre posterior ao fato ocorrido - inquestionavelmente nós teríamos nesse 
percurso diversos fatores que irão influenciar na própria concepção de verdade. 
 É por isso que alguma pessoa vai contar uma versão como verdadeira e às vezes ela até acha 
mesmo que é verdadeira, e outra conta uma versão sobre o mesmo fato completamente diversa. Sejam por 
influência de limites físicos, o cidadão usa óculos e estava sem óculos no momento do fato, sejam 
influências psicológicas, de traumas ocorridos em decorrência do próprio fato. Diversos fatores. De tal 
forma que hoje a doutrina do processo penal, um pouco mais crítica é relativamente consensual no que a 
tange a impossibilidade de alcançar a verdade. Embora ela continue como norte para todos os atores 
jurídicos que atuam nesse processo penal. 
E se é verdade que não existe a própria verdade no processo, o que dizer de uma pretensa 
verdade real. E ai alémdessas críticas que mencionamos, uma outra que é de cunho mais epistemológico 
chega a afirmar a absoluta incongruência entre essas duas palavras. Verdade x Realidade. Uma por ser 
absolutamente valorativa que é a verdade. E vejam que é um substantivo se nós fossemos classificar. A 
realidade, ao contrário não é valorativa. Aquilo que vc diz ser real, por mais que alguém diga que não é, a 
realidade não depende do sujeito. Ela é, simplesmente existe, é objetiva. Portanto, verificar aquilo que é e 
aquilo que é valorado são tentativas absolutamente inócuas. Daí pq não se fala mais hoje no processo penal, 
nem de verdade no sentido lato sem qualificações. Nem tampouco uma verdade real ou verdade formal. 
Mas ai nós chegamos a um outro ponto que parece uma encruzilhada. Que é a seguinte > 
como é que o juiz ou todos esses outros atores do processo vão trabalhar sem que exista a verdade? Como 
vai haver indiciamento, prisão, ou uma outra medida cautelar, denúncia e inclusive como vai haver ma 
condenação se não existe a verdade? Teoria do caos > o processo é um caos total! Até que eu acho que é 
mesmo. Mas esse caos tem uma certa organização, não é tão caótico assim. O que esses atores então fazem 
diante desse cenário aparentemente caótico de impossibilidade de alcançar a verdade? Nós vamos trabalhar 
com a aproximação da verdade à partir dos elementos probatórios que nos chegam. 
Daí o pq de uma exigência constitucional inclusive – e eu entendo que essa exigência 
constitucional não existe apenas para o juiz, mas também para o delegado e para o MP – de fundamentar 
todas as manifestações que restrinjam ou que tendam a restringir direitos fundamentais. Isto é, no momento 
em que existe uma exigência de fundamentação de uma medida que restrinja ou tenda a restringir direitos 
fundamentais, como o indiciamento, ou uma representação para uma medida cautelar, ou uma denúncia ou 
sentença, essa exigência faz com que cada um desses atores processuais façam um cotejamento racional 
dos elementos probatórios que existem. Não interessa saber se isso é verdade ou não. O que interessa é que 
os elementos probatórios carreados ao processo numa análise racional que exige fundamentação, leva cada 
um deles a se manifestar de um modo ou de outro. 
É verdade que existe um escalonamento dessa análise de verdade no decorrer do processo. 
Processo entenda-se lato sensu da percepção processual. Isto é, a exigência da análise de cognição pra um 
indiciamento ou para instauração de um inquérito policial é mais sumária do que a cognição feita pelo MP 
para a denúncia, que por sua vez é mais sumária, ou seja, menos profunda do que a análise feita pelo juiz 
para a condenação. A explicação deste escalonamento é a necessidade de se investigar se de fato algo 
aconteceu um fato previsto como crime, e se analisar em tese quem é o culpado. 
 So que existe um princípio constitucional que é o princípio da presunção de inocência, o 
qual teremos que igualmente tentar equilibrar com a percepção penal, os chamados princípio instrumental 
garantista e instrumental punitivo. E esta é a grande dificuldade que teremos ao longo do processo, talvez 
a maior, que é exatamente investigar punindo e garantindo DFs.

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