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QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 01 – TEOLOGIA
1
Em 21 de março de 2003, data em que se comemora o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, foi criada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), vinculada diretamente à Presidência da República. Medidas contra o racismo vinham sendo adotadas aos poucos no Brasil, desde a Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988). No entanto, com a Seppir a luta do movimento negro ampliava-se não só na semântica, mas também na ação política. Eram integrantes do próprio movimento negro que assumiam a direção da secretaria, buscando:
· não ir além do enfrentamento ao racismo, pois valorizavam pela desigualdade racial.
· articulação dos movimentos afro-religioso e negro.
· ir além do enfrentamento ao racismo, pois reclamavam pela igualdade racial.
· integração entre as raças.
· os diferentes casos de bens imateriais registrados como patrimônio cultural da humanidade.
1
As novas constituições submergiram o ideal fundador de nações mestiças e culturalmente homogêneas, antes pensadas como produto da miscigenação biológica e cultural entre europeus, indígenas americanos e africanos. Essas reformas constitucionais, incluindo a brasileira, foram:
· uma interlocução entre representantes do movimento afro-religioso e do poder público.
· quase que imediatamente seguidas ou aconteceram em concomitância à introdução de políticas neoliberais, no campo social e econômico.
· distribuição das cestas.
· Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça e Cidadania.
· uma estratégia para se precaver dos embates políticos com parlamentares evangélicos e também com o próprio movimento negro.
1
O debate sobre raça no Brasil, no início dos anos 2000, reflete, mas também faz parte de um movimento global – encampado por organismos internacionais, como:
· a ONU e a Unesco.
· o Otan e a Unesco.
· a OCDE e OIT.
· a ONU e o Banco Mundial.
· o Otan e o Banco Mundial.
1
A partir da defesa dos direitos culturais foi se construindo:
· o entendimento de que a convergência cultural, só de um país, deveria ser desrespeitada e desvalorizada.
· representantes do movimento afro-religioso.
· o entendimento de que a diversidade cultural, não só de um país, mas de toda a humanidade, deveria ser respeitada e valorizada.
· comunidades Tradicionais de Matriz Africana.
· práticas religiosas.
1
Assim como foi destacado o direito à liberdade religiosa, tanto por legislações nacionais quanto por acordos internacionais, também a defesa dos direitos culturais estava evidenciada por organismos internacionais com os quais o estado brasileiro mantinha-se alinhado. A ideia da diversidade cultural pensada como um __________ da humanidade passou a nortear no Brasil não apenas políticas públicas culturais, mas também as políticas sociais, como saúde, educação, assistência social e mesmo a política racial.
· desequilíbrio.
· patrimônio.
· repertório.
· movimento.
· documento.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 02 – TEOLOGIA
1
Os Orixás estão presentes e atuam na vida de cada adepto em particular e na comunidade religiosa como um todo. Essa presença e atuação verificam-se tanto nas festividades em honra a eles, quanto nas obrigações ritualísticas de confirmação de seus devotos na iniciação, comumente conhecida como:
· “fazer o bem”.
· “fazer o santo”.
· “renegam”.
· “não rodantes”.
· “fora do tempo”.
1
O Terreiro de Candomblé compreende toda a área ou terreno em que está localizado o _________ ou salão de festas, as casas ou quartos de Santo, a cozinha, a camarinha e as áreas ao ar livre em que estão assentados os ________, Exus e os Santos que ficam no tempo, ou seja, na natureza. Todos os Terreiros de Candomblé apresentam essa estrutura, diferenciando-se apenas no tamanho e disposição desses espaços, conforme as condições financeiras do Zelador (a) e o tamanho do Terreno.
· Barracão; animais.
· instrumento; Caboclos.
· Barracão; Caboclos.
· Orixá; animais.
· santo; Caboclos.
1
Conforme relatos de nossos entrevistados, alguns chegam ao Candomblé “por um problema de saúde” não resolvido pelos médicos, alcançando a sua cura nos caminhos de Iniciação ao seu Santo protetor o:
· Oxóssi.
· Orixá.
· Ogum.
· Omulu.
· Oxumaré.
1
De acordo com o mito, a existência decorre da:
· existência singular terrena.
· vontade divina do Senhor Supremo, Olorum ou Senhor do Orum.
· hierarquia do Candomblé.
· da sacralização dos animais.
· mitologia constitutiva.
1
Oxalá é sincretizado com Senhor do Bonfim, na Bahia, ou Jesus Cristo. É considerado pelos adeptos do Candomblé o pai de todos os Orixás. Quando se toca para Oxalá todos dançam e pedem a benção. Ele é considerado o Orixá da vida ou aquele que concede a vida. A cor desse orixá é o _____________ e o dia a ele consagrado é a _________. Quando incorporado nos terreiros assume duas formas: oxaguiã, jovem guerreiro, e oxalufã, velho apoiado num bastão de prata (apaxoró). Oxalá é avesso a toda a violência, disputas, brigas; gosta da ordem, da limpeza, da pureza. Sua saudação é “Epa Bàbá! ”
· azul; quinta-feira.
· branco leitoso; sexta-feira.
· amarelo; sexta-feira.
· branco leitoso; segunda-feira.
· cinza; terça-feira.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 03 – TEOLOGIA
1
Diferentes sociedades e culturas têm concepções próprias do tempo, do transcurso da vida, dos fatos acontecidos e da história. Em sociedades de cultura mítica, também chamadas ______________, que não conhecem a escrita, o tempo é circular e se acredita que a vida é uma eterna repetição do que já aconteceu num passado remoto narrado pelo mito. As religiões afro-brasileiras, constituídas a partir de tradições africanas trazidas pelos escravos, cultivam até hoje uma noção de tempo que é muito diferente do “nosso” tempo, o tempo do Ocidente e do _________.
· analfabeto; socialista.
· sem-história; capitalismo.
· sem conhecimento; capitalista.
· sem-história; socialista.
· analfabeto; capitalista.
1
Muitos dos conceitos básicos que dão sustentação à organização da religião dos orixás em termos de autoridade religiosa e hierarquia sacerdotal dependem:
· de diferentes cidades iorubanas, originando-se aqui diferentes ritos, ou nações de candomblé.
· de teias de linhagens, origens e influências que remetem a ascendências que convergem, na maioria dos casos.
· do conceito de experiência de vida, aprendizado e saber, intimamente decorrentes da noção de tempo ou a ela associados.
· de certas ocorrências, entre as quais algumas imprevisíveis, o que pode adiantar ou atrasar toda a cadeia de atividades.
· da contagem dos dias e das semanas.
1
As noções de tempo, saber, aprendizagem e autoridade, que são as bases do poder sacerdotal no candomblé, de caráter iniciático, podem ser lidas em uma mesma chave, capaz de dar conta das contradições em que uma religião que é parte constitutiva de uma cultura mítica, isto é a histórica, se envolve ao se reconstituir como religião numa sociedade de cultura predominantemente ocidental, na América, onde tempo e saber têm outros significados. O candomblé de que trata o presente texto é a religião dos:
· xangô.
· batuque.
· angola.
· orixás.
· nagôs.
1
Em nossa sociedade, a velhice é concebida como a _________, do atraso, da aposentadoria, que significa etimologicamente recolhimento aos aposentos e consequente abandono da vida produtiva e pública. O jovem não aprende mais convivendo com os mais velhos, aprende com a leitura e as instituições da palavra escrita, e não há professor sem livro.
· idade da sabedoria.
· idade da estagnação.
· idade da pedra.
· idade da liderança.
· idade da autoridade.
1
Para o Ocidente, o futuro é:
· sua inferioridade hierárquica.
· é a única fonte de verdade.
· a grande incógnita a ser decifrada, controlada, um tempo a ser planejado para melhor ser usufruído.
· nova maneira de conceber o aprendizado.
· é definitivo, pois está em permanente expansão e constante reformulação.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 04 – TEOLOGIA
1
Antes de mais nada é preciso observar que,no caso das religiões afro-brasileiras, o censo oferece sempre cifras subestimadas de seus seguidores. Isso se deve às circunstâncias históricas nas quais essas religiões se constituíram no Brasil e ao seu caráter sincrético daí decorrente. As religiões afro-brasileiras mais antigas foram formadas:
· no século XX, no Sudeste.
· no século XIX, quando o catolicismo era a única religião tolerada no País e a fonte básica de legitimidade social.
· ao longo de um século, a recuperação da mitologia dos deuses africanos, que em parte também se perdeu nesses anos todos.
· no século XVII, quando o cristianismo era a única religião tolerada no País e a fonte básica de legitimidade social.
· símbolos, práticas e crenças de origem católica.
1
Desde o início as religiões afro-brasileiras se fizeram sincréticas, estabelecendo:
· mudanças também no âmbito das religiões no Brasil.
· igualmente problemática quando se trata de quantificar seus seguidores.
· paralelismos entre divindades africanas e santos católicos, adotando o calendário de festas do catolicismo, valorizando a frequência aos ritos e sacramentos da igreja.
· o novo clima de liberdade religiosa.
· crescimento das declarações numa região.
1
O próprio catolicismo, durante anos e anos de propaganda contra a umbanda, a chamava de baixo espiritismo, para:
· diferenciá-la do espiritismo kardecista, que combatia com o mesmo zelo.
· para arcar com os gastos financeiros impostos pela exuberância e complexidade dos ritos.
· responsabilizar pelas despesas com as oferendas votivas, paramentos, objetos rituais e sua manutenção no terreiro.
· aprender o quanto é valorizado o saber religioso.
· o futuro da religião.
1
Em seu processo de transformação em religião universal, isto é, religião que se oferece para todos, o candomblé conheceu o que os sociólogos chamam de movimento de africanização, que implica certas reformas de orientação fortemente intelectual, como:
· O processo de africanização do candomblé.
· o reaprendizado das línguas africanas esquecidas ao longo de um século, a recuperação da mitologia dos deuses africanos, que em parte também se perdeu nesses anos todos de Brasil, e a restauração de cerimoniais africanos.
· símbolos e características africanas.
· como símbolo de identidade de um País mestiço.
· o sincretismo católico.
1
Candomblé e umbanda são religiões de pequenos grupos que se congregam em torno de uma mãe ou pai-de-santo, denominando-se _________ cada um desses grupos. Embora se cultivem relações protocolares de parentesco iniciático entre terreiros, cada um deles é autônomo e auto-suficiente, e não há nenhuma organização institucional eficaz que os unifique ou que permita uma ordenação mínima capaz de estabelecer planos e estratégias comuns na relação da religião afro-brasileira com as outras religiões e o resto da sociedade. As federações de umbanda e candomblé, que supostamente uniriam os terreiros, não funcionam, pois não há ________acima do pai ou da mãe-de-santo.
· comercio; santo.
· terreiro; autoridade.
· comercio; religião.
· terreiro; religião.
· conjunto; autoridade.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 05 – TEOLOGIA
1
A intolerância religiosa se tornou uma das principais causas de _________ das minorias no mundo e com frequência as atitudes de intolerância não vêm isoladas; componentes de etnocentrismo, racismo, questões econômicas e de manutenção do status que são algumas das motivações que podem acompanhar tal manifestação.
· abandono.
· perseguição.
· cessação.
· renúncia.
· afastamento.
1
Os preconceitos e ações direcionados contra esse grupo, o de praticantes das religiões afro, em todos os países americanos em que essas religiões são praticadas, têm a ver com a formação da estrutura estatal sob a colonial modernidade, visto que, para o colonizador, evangelizar as populações submetidas (indígenas e africanos escravizados) era parte fundamental da empreitada colonial. Tendo em vista este cenário, o artigo pretende abordar o debate da discriminação a religiões de matriz africana, o objetivo do trabalho é:
· sustentar a hipótese de racismo religioso, nos casos de manifestações contra religiões de matriz africana.
· explicitar as manifestações de discriminação e intolerância religiosas contra os praticantes como atos que podem ser caracterizados como racismo religioso, compreendendo a sua formação a partir do pensamento colonial.
· defender o uso do termo “racismo religioso” como mais adequado para caracterizar as ações de discriminação/intolerância contra as religiões afro-brasileiras.
· aceitar o outro; visão de sua cultura e suas manifestações como não corretas, não verídicas e não toleráveis.
· avançar nas reflexões acerca da discriminação religiosa, contextualizando a relação histórica com a prática religiosa.
1
Desde Roma, a Igreja Católica usava como estratégia expansionista o sincretismo com cultos pagãos, a ideia era:
· contextualizando a relação histórica com a prática religiosa.
· discutir as categorias que podem ser utilizadas para caracterizar o fenômeno.
· permitir a prática religiosa não cristã, desde que os demais grupos assumissem e apresentassem o catolicismo como religião superior e sua crença como uma manifestação do mesmo.
· compreender os reflexos da Colonialidade.
· auxiliar na conceituação das ações direcionadas aos praticantes de religiões de matriz africana no Brasil como racismo religioso.
1
A obrigatoriedade de registro nas Delegacias de Jogos e Costumes é revogada somente em ____. As perseguições continuaram no período da ___________ e arrefeceram com a Constituição Federal de 1988, ainda que casos de conflito destas religiões com a segurança pública ainda sejam notificados. Nos dias de hoje, o conflito se apresenta mais destacadamente em casos de discriminação e intolerância religiosa.
· 1976; ditadura militar.
· 1986; colonização.
· 1976; colonização.
· 1974; Pré-história.
· 1986; ditadura militar.
1
A intolerância religiosa pode ser compreendida como:
· associação clara dos cultos africanos ao mal, da figura da religião.
· manifestações de magia ou feitiçaria.
· uma prática definida pelo não reconhecimento da veracidade de outras religiões.
· a prática religiosa não cristã.
· repressões às religiões de matriz africana.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 06 – TEOLOGIA
1
Existem diversas formas de se compreender a antropologia na contemporaneidade. Nesse texto, não irei partir de definições normativas da disciplina, daquilo que ela deve ser, e sim daquilo que ela pode ser, ou daquilo que se pode fazer com ela. Afinal, como escreveu Roy Wagner (1981), sintetizando posições difusas, a antropologia pode ser compreendida como:
· um modo de relacionamento com o egoísmo existente em qualquer coletivo humano.
· perspectiva que sugere o aprofundamento da empreitada etnográfica permite multiplicar versões das realidades vivenciadas que não podem ser postas em contato e se iluminar mutuamente.
· um modo de relacionamento com a alteridade existente em qualquer coletivo humano.
· perspectiva que sugere o superficial da empreitada etnográfica inibi multiplicar versões das realidades vivenciadas que não podem ser postas em contato e se iluminar reciprocamente.
· um modo de relacionamento com o egoísmo inexistente em qualquer coletivo humano.
1
Entre os estudos sobre religiões afro-brasileiras realizados na segunda metade do século XX, há um conjunto de interpretações que tomou força no interior da disciplina a partir da década de 1970 e que pode ser pensado como:
· responsável por uma virada no campo em questão, que procurei sintetizar em minha dissertação de mestrado começando uma recensão bibliográfica da literatura recente sobre o tema (Banaggia 2008).
· posição singular no seio da antropologia, já que os movimentos das principais correntes da disciplina ao longo de sua história sempre repercutiram nos estudos afro-brasileiros.
· responsável por uma virada no campo em questão, que procurei sintetizar em minha dissertação de mestrado realizando uma recensão bibliográfica da literaturaaraica sobre o tema (Banaggia 2008).
· posição singular no seio da antropologia, já que os movimentos das irrelevantes correntes da disciplina ao longo de sua história nunca repercutiram nos estudos afro-brasileiros.
· responsável por uma virada no campo em questão, que procurei analisar em minha dissertação de mestrado realizando uma recensão bibliográfica da literatura recente sobre o tema (Banaggia 2008).
1
A sociedade, por sua vez, é entendida como global, complexa, abrangente, mais ampla, envolvente, dominante, e atua como:
· supostos graus de pureza ou de modificação em relação a um imaginado estado original.
· um todo, um conjunto que situa, contextualiza, afeta, integra, estrutura, penetra, localiza, condiciona, fornece o cenário, se projeta sobre e é incorporado pelas religiões.
· supostos graus de impureza ou de constância em relação a um imaginado estado original.
· um nada, um ego que situa, contextualiza, afeta, integra, estrutura, penetra, extravia, condiciona, fornece o cenário, se projeta sobre e é incorporado pelas religiões.
· um nada, um conjunto que situa, desencadeia, beneficia, integra, estrutura, penetra, localiza, condiciona, fornece o cenário, se projeta sobre e é incorporado pelas religiões.
1
O projeto coletivo de comparação mencionado, concebido por Marcio Goldman (2008) e alguns de seus ex-orientandos, envolve encarar essas religiões sob uma perspectiva transformacional, considerando que as diferenças existentes entre elas podem ser pensadas enquanto transformações umas das outras. A expressão “religiões de matriz africana no Brasil” foi escolhida também pelo termo matriz possuir significado triplo, sendo tanto ____________ quanto ___________ quanto ______________ .
· filosófico; generativo; matemático
· genealógico; historiográfico; matemático
· filosófico; generativo; cientifico
· genealógico; generativo; matemático
· historiográfico; filosófico; cientifico
1
O conjunto dos lances de uma partida é que leva então à composição de uma matriz determinada, e em função deles vale lembrar a importância do:
· conceito inicialmente matemático de grupos de transformação ou de permutação para a análise mítica.
· conceito inicialmente filosófico de grupos de transformação ou de permutação para a análise mítica.
· conceito inicialmente matemático de grupos de transformação ou de permutação para a análise real.
· conceito inicialmente filosófico de grupos de transformação ou de permutação para a análise real.
· conceito inicialmente científico de grupos de transformação ou de permutação para a análise real.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 07 – TEOLOGIA
1
Desde sua formação em solo brasileiro, as religiões de origem negra têm sido tributárias do catolicismo. Embora o negro, escravo ou liberto, tenha sido capaz de manter no Brasil dos séculos XVIII e XIX, e até hoje, muito de suas tradições religiosas, é fato que sua religião enfrentou-se desde logo com uma séria contradição:
· étnicas ou de preservação de patrimônios culturais dos antigos escravos negros e seus descendentes.
· de modalidades religiosas mais próximas das religiões indígenas, mas que cedo ou tarde acabaram por incorporar muito das religiões afro-brasileiras ou as influenciar.
· étnicas ou de depredação de patrimônios culturais dos antigos escravos negros e seus descendentes.
· de modalidades religiosas mais afastada das religiões indígenas, mas que cedo ou tarde acabaram por incorporar muito das religiões afro-brasileiras ou as dissuadir.
· na origem, as religiões dos bantos, iorubás e fons são religiões de culto aos ancestrais, que se fundam nas famílias e suas linhagens, mas as estruturas sociais e familiares às quais a religião dava sentido aqui nunca se reproduziram.
1
Se a religião negra, ainda que em sua reconstrução fragmentada, era capaz de dotar o negro de uma identidade negra, africana, de origem, que recuperava ritualmente a família, a tribo e a cidade perdidas para sempre na diáspora, era por meio do ___________, contudo, que ele podia se encontrar e se mover no mundo real do dia-a-dia, na sociedade do branco dominador, que era o responsável pela garantia da existência do negro, ainda que em condições de privação e sofrimento, e que controlava sua vida completamente.
· catolicismo
· Judaísmo
· Panteísmo
· Hinduísmo
· Islamismo
1
Com a umbanda iniciou-se vigoroso processo de valorização de elementos nacionais, como:
· o citadino e o preto velho, que são espíritos de índios e escravos.
· o citadino e o preto velho, que são espíritos de índios e portugueses.
· o caboclo e o preto velho, que são espíritos de índios e escravos.
· o caboclo e o preto velho, que são espíritos de espanholes e escravos.
· o citadino e o preto velho, que são espíritos de espanholes e escravos.
1
O status social não está mais impresso na origem familiar, muito menos na origem racial. Trata-se agora, para cada um, de mudar o mundo a seu favor. E essa religião é capaz de oferecer um instrumento a mais para isso: a manipulação do mundo pela via ritual. Com a umbanda, as cidades grandes do Sudeste, depois todas as outras, conheceram o despacho a Exu, a oferenda depositada nas encruzilhadas. Assim, até o final dos anos 50, a história das religiões afro-brasileiras é uma história de:
· apagamento de características de origem asiáticas e sistemático ajustamento à cultura internacional de preponderância europeia, que é branca.
· apagamento de características de origem africana e sistemático ajustamento à cultura nacional de preponderância europeia, que é branca.
· cada um que procure a sua realização plena, mesmo porque o mundo com o qual nos deparamos é um mundo que valoriza o individualismo.
· apagamento de características de origem africana e sistemático ajustamento à cultura internacional de preponderância europeia, que é negra.
· expressar por meio da conquista da felicidade terrena, questionando assim a noção kardecista da evolução.
1
muitas referências fundamentais vão se alterando e alternando, também muda a religião. Ela passa a ser:
· gestada pela nova estética da classe média intelectualizada do Rio e de São Paulo dos anos 60 e 70.
· sem fronteira e sem território, sem ser contudo nacional, no sentido de religião que se pretende única, como o judaísmo, o protestantismo clássico e o islamismo (Prandi, 1996b).
· gestada pela nova estética da classe alta intelectualizada do Rio e de São Paulo dos anos 50 e 60.
· sem fronteira e sem território, sem ser contudo universal, no sentido de religião que se pretende única, como o catolicismo, o protestantismo clássico e o islamismo (Prandi, 1996b).
· gestada pela nova estética da classe média intelectualizada do Rio e de Santa Catarina dos anos 50 e 60.
QUESTIONÁRIO – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – AULA 08 – TEOLOGIA
1
BANTUS, grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos: angola-congoleses e moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa Angola, Zaire e Moçambique (correspondestes ao centro-sul do continente africano) e tinha como destino:
· Maranhão, Pará, Minas Gerais, Alagoas, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
· Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.
· Bahia, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
· Bahia, Ceará, Pernambuco, Tocantins, Rio Grande do Sul e São Paulo.
· Amazonas, Pará, Acre, Alagoas, Rio Grande do Norte e São Paulo.
1
“A partir de 1580 já havia uma grande quantidade de escravos na Bahia. Os negros de Angola foram escravizados junto com os índios nas fazendas dos jesuítas e de certos senhores de engenho. Eles receberam dos indígenas o segredo das plantas da terra e criaram os primeiros candomblés, chamados de calunduns. ”
O trecho acima está relacionado a qual Religião de Matriz Africana?
· os djedjes.
· os nagôs.
· os bantus.
· os iorubás.
· os jejes.
1
As casas de candomblé de congo-angola usam como línguas veiculares, segundo a opinião geral do povo-de-santo angoleiro, o kimbundo e kikongo, línguas do grupo linguístico bantu, ambas faladas na República de Angola, a primeirapelos _________ e a segunda pelos bakongos, povos que fazem limites geográficos entre si e dentre os quais foram trazidos milhares de pessoas escravizadas para o Brasil, entre os séculos ___ e XIX.
· ambundos; XVI.
· djedjes; XVIII.
· iorubas; XVI.
· ambundos; XV.
· djedjes; XX.
1
As 3 contas sagradas do candomblé são:
· O Ganzá; o Gonguê; a Rabeca.
· O Brajá; o Humgebê; Lagdibá.
· O Akará; o Ado; a Aluá.
· O Axé; o Moleque; o Oxalá.
· O Oxun; o Olokun; o Ossain.
1
“É a autoridade máxima dentro do Candomblé. Eles são escolhidos pelos próprios Orixás para que os cultuem na terra. Os Orixás os induzem a isto, fazem com que as pessoas por eles escolhidas sejam naturalmente levadas à religião, até que assumem o cargo para o qual estão destinadas”
O trecho acima está relacionado à quais componentes da Organização social?
· as ekedjes.
· os Ogãs.
· Pai ou a Mãe de Santo.
· os filhos de Santo.
· os abians.
ENADE – RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA – TEOLOGIA – 6° PERÍODO
5
O Estatuto da Igualdade Racial abarca questões tais como o livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana. Nesse sentido, pode-se afirmar que:
· O combate à intolerância com as religiões de matrizes africanas exclui de seu âmbito de proteção os mananciais a elas vinculados.
· A pena privativa de liberdade impede a assistência religiosa aos praticantes das religiões de matriz africana que se encontram no cumprimento de tal pena.
· A celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, inclusive em lugares não reservados para tais fins.
· É assegurada a possibilidade de criação de instituições beneficentes privadas ligadas às convicções religiosas derivadas dos cultos de matrizes africanas.
· Os representantes das religiões de matrizes africanas possuem assento paritário em relação às demais religiões em conselhos públicos.
5
Quanto às religiões declaradas dos brasileiros, julgue os itens que se seguem. I Com o crescimento exponencial do número de muçulmanos, sobretudo os de linha fundamentalista, existe a previsão de que, até 2025, eles ultrapassem os católicos em número no País. II A maioria da população brasileira declara-se cristã, seja católica ou evangélica. O número de evangélicos tem crescido, enquanto o de católicos diminuiu ao longo dos últimos anos. III Há uma nítida diminuição da pluralidade religiosa, sendo que o aumento das filiações evangélicas praticamente extinguiu as religiões de origem africana, como, por exemplo, a umbanda. Assinale a alternativa correta.
· Nenhum item está certo.
· Apenas o item I está certo.
· Apenas o item II está certo.
· Apenas o item III está certo.
· Todos os itens estão certos.
5
Leia o trecho:
 
O sertão vai a Veneza
 
Festival de Veneza exibe “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, feito a partir de uma longa viagem pelo sertão nordestino. […] Rodaram 13 mil quilômetros, a partir de Juazeiro do Norte, no Ceará, passando por Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Alagoas, improvisando dia a dia os locais de filmagem. “Estávamos à procura de tudo que encetava e causava estranhamento. Queríamos romper com a ideia de lugar isolado, intacto, esquecido, arraigado numa religiosidade intransponível. Eu até evito usar a palavra ‘sertão’ para ter um novo olhar sobre esse lugar”, conta Karim.
A ideia era afastar-se da imagem histórica da região na cultura brasileira. “Encontramos um universo plural que tem desde uma feira de equipamentos eletrônicos a locais de total desolação”, completa Marcelo.
CRUZ, Leonardo. Folha de S. Paulo, p. E1, 05/09/2009.  
 
A partir da leitura desse trecho, é INCORRETO afirmar que:
· As expressões isolamento, esquecimento e religiosidade, utilizadas pelos cineastas, são consideradas adequadas para expressar a atual realidade sertaneja.
· A feira de equipamentos eletrônicos, símbolo da modernidade e da tecnologia sofisticada, é representativa do contrário do que se pensa sobre o sertão nordestino.
· O termo “sertão” tem conotação pejorativa, por implicar atraso e pobreza; por isso, seu uso deve ser cuidadoso.
· Os entrevistados manifestam o desejo de contribuir para a desmitificação da imagem do sertão nordestino, congelada no imaginário de parte dos brasileiros.
· Revela o estranhamento que é comum entre pessoas mal informadas e simplificadoras, que veem o sertão como uma região homogênea.
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Combater a intolerância é dever de todos
 
      A Constituição da República estabelece que o Brasil é um Estado laico. Isto assegura à nação o direito de todos escolherem ter ou não uma religião. É uma importante conquista do nosso tempo. Porque a intolerância, em face das religiões de matriz africana, esteve presente no cenário nacional, sendo inclusive perseguidas pelo Estado brasileiro.
     Em todo o país, as manifestações que exigem o respeito à liberdade religiosa cresceram e receberam extraordinário apoio popular. Merece destaque a CCIR – Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, que deu início à mobilização que reúne, na capital carioca, todas as representações religiosas e não religiosas, para combater a intolerância às religiões de matriz africana.
     A Lei nº 11.635/2007, que institui o dia 21 de janeiro como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é, também, resultado da mobilização popular. Da mesma forma, é a Lei nº 12.288/2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial. A propósito, é a primeira lei que busca a construção da igualdade perante o Estado entre as religiões de matriz africana e todas as religiões.
     No Brasil, existem duas importantes religiões afro- brasileiras: a umbanda e o candomblé. Ambas com muitas vertentes e formas de manifestações, que influenciaram profundamente os costumes da população. É uma herança que condiciona o ser brasileiro: uma nação multiétnica. O que é certamente o nosso maior patrimônio.
     Solo fértil do patrimônio afro-brasileiro, as comunidades tradicionais de terreiro guardam as reminiscências culturais e religiosas dos bantus, yorubás, gegês e malês. A preservação e promoção de ações para melhoria da qualidade de vida das pessoas pertencentes às comunidades de terreiro concretizam o reconhecimento, o respeito e a reparação política e social do Estado para com as comunidades religiosas de matriz africana.
     A intolerância produz guerra, desestrutura nações, destrói famílias e pessoas. A proliferação de atos de intolerância com base em preferências e motivações religiosas representa um ataque frontal ao desenvolvimento humano, à paz e à solidariedade entre os povos.
     A Fundação Cultural Palmares, instituída em 1988, órgão do Governo Federal, vinculado ao Ministério da Cultura, para proteger e promover as manifestações da cultura afro-brasileira, apoia as mobilizações contra o desrespeito e a intolerância em face das religiões de matriz africana.
     Também são desenvolvidas pela Fundação Palmares ações de mapeamento das comunidades, proteção de ervas em cultos de matriz africana, oficinas de cultivo ervas/ plantas sagradas medicinais, oficina de vestimentas litúrgicas e afro- brasileiras e oficinas de gastronomia afro-brasileira em comunidades de terreiro.
     A cultura é um vetor do desenvolvimento socioeconômico. É instrumento valioso de promoção da cidadania. As artes, o artesanato, os vestuários, as festas, a música, entre outras formas de expressões e manifestações culturais características das comunidades de terreiros, devem ser preservadas, promovidas e percebidas como oportunidades criativas de ocupação e geração de renda.
     Portanto, combater a intolerância religiosa é um dever de todos. A nação brasileira deve fazer valer os Direitos Humanos e a Constituição. O respeito à diversidade seja social, cultural, étnica ou religiosa é condição indispensável para a construção da democracia. É preciso fazer valer o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e aproveitar a data para celebrar o respeito à liberdade de culto.
Fonte: Eloi Ferreira de Araujo: Combater a intolerância é deverde todos. 20/ 01/ 2012, by Ascom. Adaptado.
De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.
I – As religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, são perseguidas pelo Estado brasileiro e motivos de intolerância.
II – Com a CCIR, iniciou-se o combate à intolerância às religiões de origem africana no Rio de Janeiro.
III –  A Fundação Cultural Palmares foi instituída em 1988, pois assim a Constituição Federal determinou ao estabelecer que o Brasil fosse um Estado laico e que as manifestações culturais afro-brasileiras deveriam ser promovidas e protegidas.
É correto o que se afirma em:
· I, apenas.
· I e II, apenas.
· II e III, apenas.
· III, apenas.
· I, II e III.

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