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ROTINAS DE PESSOAL
NA PRÁTICA
ETAPA 2
FOLHA DE PAGAMENTO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso de Rotinas de Pessoal na Prática
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autora
Estelamaris Reif
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Aline Fernanda Guse
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta etapa, você será capaz de:
• Aprender sobre os proventos, o que são e qual a forma de cálculo de cada um.
• Aprender sobre os descontos, o que são e como devem ser calculados.
• Estudar sobre o FGTS e suas características.
• Calcular a folha de pagamento utilizando as informações estudadas.
PLANO DE ESTUDOS
Caro acadêmico! Esta unidade de estudos encontra-se dividida em quatro 
tópicos de conteúdos. Ao longo de cada um deles, você encontrará sugestões e dicas 
que visam potencializar os temas abordados, e ao final de cada um estão disponíveis 
resumos e autoatividades que visam fixar os temas estudados.
TÓPICO 1 – CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
TÓPICO 2 – PROVENTOS
TÓPICO 3 – DESCONTOS
TÓPICO 4 – GERAÇÃO DAS GUIAS DOS IMPOSTOS
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TÓPICO 1
CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
1 INTRODUÇÃO
Olá, bem-vindo à segunda etapa deste curso. Nesta etapa você aprenderá os 
principais conceitos sobre a folha de pagamento, bem como a fórmula de cálculo de 
cada provento e desconto apresentado.
A folha de pagamento pode ser considerada um dos documentos mais comuns no 
mundo trabalhista, pois nela se apresenta tudo que foi pago e descontado do empregado. 
É um direito do empregado ter acesso à sua folha de pagamento para que possa saber 
o que está recebendo.
Esta etapa é uma das mais importantes na rotina do setor pessoal, por isso fi que 
atento aos detalhes e bons estudos!
2 CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
A obrigatoriedade da preparação da folha de pagamento para todos os segurados 
(empregados), relativo a seu serviço, está prevista no Art. 225 do Decreto nº 3.048/99 
(BRASIL, 1999), devendo o estabelecimento manter arquivada uma via da respectiva 
folha. 
Quando o salário for pago em conta bancária poderá ser utilizado o comprovante 
de depósito de salário como força de recibo, é o que dispõe o Art. 464 da CLT.
IMPORTANTE
A folha de pagamento deve ser arquivada pela empresa por no mínimo dez anos (Inciso 
XXIX, Art. 7º CF).
Demais documentos da área pessoal também possuem prazo legal de arquivo, então, é 
recomendado que se arquive todos os documentos da área de pessoal por no mínimo 35 anos.
O parágrafo 9º do Art. 225 do Decreto nº 3.048/99 (BRASIL, 1999) aborda os itens 
que deverão estar discriminados na folha de pagamento:
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• O nome do segurado: empregado, trabalhador avulso, autônomo e equiparado, 
empresário, e demais pessoas físicas sem vínculo empregatício;
• Cargo, função ou serviços prestados;
• Parcelas integrantes da remuneração;
• Parcelas não integrantes da remuneração (diárias, ajuda de custo etc.);
• O nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
• A indicação do número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado 
empregado ou trabalhador avulso.
Além das informações pertinentes ao empregado, deverá conter os proventos e 
descontos pagos a ele.
Os proventos da folha de pagamento compreendem:
• Salário;
• Horas extras;
• Adicional de insalubridade;
• Adicional de periculosidade;
• Adicional noturno;
• Salário-família;
• Diárias para viagem;
• Ajuda de custo;
• Outros proventos previstos em lei (BRASIL, 1999).
E os descontos da folha de pagamento compreendem:
• INSS;
• Imposto de Renda;
• Contribuição Sindical;
• Seguros;
• Adiantamentos;
• Faltas e atrasos;
• Vale-transporte;
• Outros descontos previstos em lei (BRASIL, 1999).
 2.1 PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA PAGAMENTO DO SALÁRIO
O pagamento será feito em moeda corrente (não é permitido pagamento 
com moeda estrangeira nem por meio de nota promissória). Além disso, conforme 
mencionado anteriormente, o pagamento pode ser feito por conta bancária, porém 
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esta conta deve ser aberta exclusivamente para este fi m, em nome de cada empregado 
e perto do local de trabalho (MACHADO; SANTOS, 2016).
Machado e Santos (2016) apontam outra forma de pagamento permitida por lei, 
a utilização de cheques. Neste caso o cheque deve ser emitido em favor do empregado 
e a empresa deve liberar o empregado em horário de serviço para que ele possa sacar 
o dinheiro caso seu horário de trabalho coincida exatamente com o horário bancário.
Os trabalhadores analfabetos somente poderão receber o salário em dinheiro.
ATENÇÃO
Os trabalhadores analfabetos somente poderão receber o salário em dinheiro.
Quanto aos prazos para pagamento do salário, a CLT estabelece o seguinte:
Quinzenalista ou semanalista: deve ser efetuado até o quinto dia após o 
vencimento.
Mensalista: deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
Para fi ns de contagem de dias deve ser considerado o sábado, excluindo apenas 
domingo e feriado, inclusive o municipal, conforme veremos a seguir.
FIGURA 1 – EXEMPLO DE CÁLCULO DO QUINTO DIA ÚTIL PARA PAGAMENTO DO SALÁRIO
FONTE: Disponível em: <htt p://caltrab.com/como-calcular-o-quinto-dia-util/>. Acesso em: 12 mar. 
2017.
Perceba que na fi gura anterior o domingo sai da contagem do quinto dia útil. O 
mesmo deve acontecer para os feriados nacionais e municipais, conforme comentado 
anteriormente.
Azevedo
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TÓPICO 2
PROVENTOS
1 INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário on-line Michaelis (2017), provento significa “Benefício ou 
vantagem, especialmente financeira, que se tira de algo; ganho, lucro” ou ainda “Aquilo 
que rende ou tem lucro”. 
Nesse sentido, entende-se que provento é tudo que é “bom” para o funcionário, 
ou seja, tudo que “soma” no salário do empregado.
No Tópico 1, vimos que o que compreende os proventos são: salário, horas extras, 
adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, salário-
família, diárias para viagem, ajuda de custo, entre outros proventos previstos em lei.
No Tópico 2 iremos nos aprofundar em cada um desses proventos, saber o que 
a legislação fala sobre eles e como devem ser calculados.
2 REMUNERAÇÃO
Antes de iniciarmos o estudo dos proventos é necessário entendermos a diferença 
entre remuneração e salário. A princípio, as duas palavras parecem remeter ao mesmo 
sentido, porém quando nos aprofundamos no conceito de cada uma é que observamos, 
de fato, suas diferenças.
Remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora 
etc.) junto a outros proventos percebidos, como horas extras, adicional noturno, adicional 
de periculosidade, insalubridade etc.
Salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, 
em decorrência do contrato de trabalho executado, sem incluir demais verbas (GUIA 
TRABALHISTA, 2017).
Conseguiu entender a diferença?
Além disso, os proventos que englobam a remuneração podem ser classificados 
c como remuneração “fixa” e remuneração “variável”.
Fixas: integram mensalmente o salário do empregado e possuem valor fixo 
(exemplo: salário, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade).
Azevedo
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Azevedo
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Variável: não integrammensalmente o salário do empregado e não possuem valor 
fi xo (exemplo: horas extras, diárias para viagem, ajuda de custo, comissões).
OK! Defi nidos os conceitos, vamos adentrar aos proventos.
2.1 SALÁRIO
Salário nada mais é do que a parcela básica, correspondente ao valor previamente 
pactuado (via contrato) e fi xado pela contraprestação de serviços prestados, ou seja, 
é o salário acordado entre empregado x empregador (MACHADO; SANTOS, 2016).
O salário pode ter duas origens:
Primeira origem - advinda do salário acordado entre empregado x empregador, 
respeitando sempre o mínimo da Convenção Coletiva do Sindicato da sua categoria.
Segunda origem - advinda do salário-mínimo nacional vigente na época da 
contratação (neste caso, quando a empresa não for representada por nenhuma categoria 
de sindicato).
Este é um provento considerado FIXO.
ATENÇÃO
Este é um provento considerado FIXO.
2.2 HORAS EXTRAS
A legislação prevê que a duração normal do trabalho poderá ter o acréscimo de 
duas horas diárias, desde que estas sejam pagas com pelo menos 50% de acréscimos 
sobre a hora normal do empregado (OLIVEIRA, 2015).
Exemplo: salário de 1.200,00 por mês (trabalhou 20 horas extras).
Fórmula para cálculo da hora extra:
Salário base/220 x Quantidade de horas trabalhadas no mês + 50%
Azevedo
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Azevedo
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Azevedo
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Calculando...
1.200,00/220 = 5,45 x 20 = 109,09 + 50% = 54,54 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%.
Total das horas extras = 163,63 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras.
Sobre as horas extras prestadas devem ser calculados ainda o Descanso Semanal 
Remunerado – DSR –, conforme orientação das seguintes leis: Art. 1º da Lei 605/49, 
Inciso XV da CF/88, Art. 67 da CLT e Súmula TST nº 172.
Fórmula para cálculo do DSR hora extra
DSR = (valor total das horas extras do mês / dias úteis no mês) x domingos e 
feriados do mês
Calculando...
Horas extras: R$ 163,63
Mês: 01/2017
Dias úteis: 26
Dias não úteis: cinco domingos 
Cálculo DSR: 163,63 / 26 X 5 = 31,47
O percentual a ser pago sobre a hora extra também deve ser verifi cado na 
Convenção Coletiva do Sindicato da categoria da empresa. Na falta de um sindicato, 
deve-se seguir a orientação da CLT.
Este é um provento considerado VARIÁVEL.
ATENÇÃO
Este é um provento considerado VARIÁVEL.
2.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
São consideradas atividades insalubres aquelas nas quais sua natureza, condição 
ou método de trabalho exponham o empregado a agentes nocivos à saúde acima dos 
limites de tolerância fi xados (OLIVEIRA, 2015).
O Art. 192 da CLT assegura a percepção do adicional de insalubridade para os 
empregados que exercerem trabalho em condições insalubres, sendo seus percentuais, 
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respectivamente, de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por 
cento) do salário-mínimo vigente, classificando-os em graus máximo, médio e mínimo.
Dessa forma, os valores atuais vigentes são calculados da seguinte forma:
Salário-mínimo atual (2017) – R$ 937,00 (esta será a base de cálculo para o cálculo 
da insalubridade, independentemente do salário do empregado).
Base de cálculo
Grau da 
insalubridade
Classificação
Valor da 
insalubridade
937,00 40% Máximo 374,80
937,00 20% Médio 187,40
937,00 10% Mínimo 93,70
Você deve estar se perguntando: quem decide qual o percentual de adicional 
que o empregado irá ganhar, não é?
A empresa de saúde ocupacional contratada para fazer os exames médicos 
(admissionais, demissionais, retorno ao trabalho e mudança de função) é a mesma que 
avaliará a função de cada empregado. Ela encaminhará seus profissionais até a empresa 
para verificar o local onde o empregado trabalha, com o intuito de verificar a que agentes 
nocivos ele está exposto, bem como, com que frequência e com qual intensidade.
Após isso, a empresa de saúde ocupacional irá emitir os chamados PPRA, PCMSO 
e LTCAT, documentos obrigatórios que toda empresa que possua empregado necessita 
ter. Nestes documentos estarão descritas várias questões sobre regras que a empresa deve 
seguir, equipamentos de proteção individual (EPI) que devem ser fornecidos e inclusive 
quais são as funções que devem receber insalubridade e qual o grau a ser aplicado.
Vale ressaltar que o adicional de insalubridade conta como parte do salário do 
empregado para fins de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
Salário de 1.200,00 por mês (trabalhou 20 horas extras)
Insalubridade (20% - grau médio = 187,40)
Base de cálculo para horas extras = 1.200,00 + 187,40 = 1.387,40
Depois se aplica o cálculo normal:
1.387,40/220 = 6,31 x 20 = 126,12 + 50% = 63,06 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%
Azevedo
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Azevedo
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Total das horas extras = 189,18 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras
Cálculo do DSR sobre HE = 189,18 / 26 X 5 = 36,38
(Considerando como base o mês de janeiro/2017)
2.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosivos, 
apresentando condições de risco acentuado (OLIVEIRA, 2015).
A determinação da atividade periculosa dentro da empresa fi ca a critério da 
saúde ocupacional (mesmo caso da insalubridade).
IMPORTANTE
Caso o empregado trabalhe em ambiente insalubre e perigoso ao mesmo tempo, deverá 
optar pelo recebimento de um dos dois (OLIVEIRA, 2015).
O Art. 193 da CLT assegura ao empregado um adicional de periculosidade de 
30% sobre o salário base, sem os acréscimos resultantes de gratifi cações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa.
Dessa forma, os valores são calculados sobre o salário base do empregado:
Vejamos os exemplos:
Empregado Grau da 
periculosidade
Salário
base
Valor da 
periculosidade
João 30% 937,00 281,10
Maria 30% 1.200,00 360,00
Ricardo 30% 1.500,00 450,00
Igualmente ao adicional de insalubridade, o adicional de periculosidade também 
conta como parte do salário do empregado para fi ns de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
Salário de 1.200,00 por mês (trabalhou 20 horas extras)
Azevedo
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Azevedo
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Azevedo
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Azevedo
Destacar
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Periculosidade (30% = 360,00)
Base de Cálculo para horas extras = 1.200,00 + 360,00 = 1.560,00
Depois se aplica o cálculo normal:
1.560,00/220 = 7,09 x 20 = 141,82 + 50% = 70,91 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%
Total das horas extras = 212,73 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras
Cálculo do DSR sobre HE = 212,73 / 26 X 5 = 40,91
(Considerando como base o mês de janeiro/2017)
Este é um provento considerado FIXO.
ATENÇÃO
Este é um provento considerado FIXO.
2.5 ADICIONAL NOTURNO
Já aprendemos sobre este adicional no Tópico 4 da Etapa 1, porém vale relembrar 
algumas questões importantes sobre ele.
O Parágrafo 2º do Art. 73 da CLT (BRASIL, 1943) comenta: “Considera-se noturno, 
para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um 
dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte”.
Tratando-se do acréscimo do adicional noturno, o parágrafo 3º Art. 73 estabelece 
que para as empresas que não mantêm trabalho noturno habitual, será feito o cálculo 
do acréscimo de 20% tendo em vista os valores pagos por trabalhos diurnos. No caso 
em que o trabalho noturno decorra da natureza das atividades habituais da empresa, 
o aumento será calculado sobre o salário-mínimo vigente.
Vejamos:
Salário-mínimo vigente em 2017 – 937,00
1º Caso – João Romero da Silva – Salário 1.200,00
Horário de trabalho = de 2ª a 6ª feira da22h às 05h.
Azevedo
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Azevedo
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2º Caso – Pedro João Souza – Salário 900,00
Horário de trabalho = de 2ª a 6ª-feira da 08h às 17h40min
(Eventualmente trabalha no 3º turno)
Base de cálculo para o adicional noturno:
João Romero da Silva 937,00 (salário-mínimo)
Pedro João Souza 900,00 (salário base)
Igualmente aos adicionais mencionados anteriormente, o adicional noturno 
(quando pago mensalmente – funcionário do 3º turno) também conta como parte do 
salário do empregado para fi ns de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
Salário de 1.200,00 por mês (trabalhou 20 horas extras)
Adicional noturno (20% sobre o salário-mínimo = 187,40)
Base de Cálculo para horas extras = 1.200,00 + 187,40 = 1.387,40
Depois se aplica o cálculo normal:
1.387,40/220 = 6,31 x 20 = 126,12 + 50% = 63,06 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%
Total das horas extras = 189,18 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras
Cálculo do DSR sobre HE = 189,18 / 26 X 5 = 36,38
(Considerando como base o mês de janeiro/2017)
Este é um provento considerado FIXO (quando o funcionário trabalha no 3º turno)
ATENÇÃO
Este é um provento considerado FIXO (quando o funcionário trabalha no 3º turno)
2.6 SALÁRIO-FAMÍLIA
Salário-família é um valor pago ao empregado (inclusive o doméstico e 
trabalhador avulso), de acordo com o número de fi lhos ou equiparados que tenha. Não 
têm direito ao benefício os fi lhos maiores de quatorze anos, exceto quando estes forem 
considerados inválidos, neste caso não há limite de idade (BRASIL, 2016).
12 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
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Principais requisitos para obtenção do benefício:
- Ter fi lho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou fi lho(s) inválido(s) 
de qualquer idade.
 - Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-família.
A remuneração deve observar os seguintes valores.
FIGURA 2 – TABELA DE REMUNERAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO SALÁRIO-FAMÍLIA
FONTE: Disponível em: <htt p://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/
salario-familia/valor-limite-para-direito-ao-salario-familia/>. Acesso em: 13 mar. 2017.
Na Figura 2 estão listadas as faixas de valores limites para fi ns de direito à cota 
do salário-família e o valor da cota correspondente. Cada cota corresponde a um fi lho 
(BRASIL, 2016).
 
Os valores constantes na tabela sofrem alteração em janeiro de cada ano, quando 
o salário-mínimo também tem alteração.
IMPORTANTE
“Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de 
contribuição, ainda que resultante da soma dos salários-de-contribuição correspondentes a 
atividades simultâneas” (BRASIL, 2016, s.p.).
Caso o valor da remuneração mensal ultrapasse a faixa máxima, o trabalhador 
não terá direito ao salário-família.
 
Documentos e formulários necessários para requerimento do benefício:
• Documento de identifi cação com foto e o número do CPF.
• Termo de responsabilidade.
• Certidão de nascimento de cada dependente.
• Caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até seis anos de idade.
• Comprovação de frequência escolar dos dependentes de sete a 14 anos de idade.
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Requerimento de salário-família (apenas para processos de aposentadoria ou 
quando não solicitado no requerimento de benefício por incapacidade).
“O empregado (inclusive o doméstico) deve requerer o salário-família diretamente 
ao empregador. Já o trabalhador avulso deve requerer o benefício ao sindicato ou órgão 
gestor de mão de obra ao qual está vinculado” (BRASIL, 2016, s.p.).
Como no caso do empregado e do doméstico, o salário-família é pago pelo 
empregador, e o salário-família é um benefício do governo, o empregador torna-se 
apenas um “agente” intermediador, ou seja, ele paga o benefício ao empregado e, 
posteriormente, este valor é abatido do INSS que ele deve recolher ao governo.
Este é um provento considerado VARIÁVEL, pois como seu recebimento depende da 
remuneração do empregado, ele pode receber um mês sim e outro não.
ATENÇÃO
Este é um provento considerado VARIÁVEL, pois como seu recebimento depende da 
remuneração do empregado, ele pode receber um mês sim e outro não.
Vejamos um exemplo: Maria tem um salário de 1.200,00 por mês (tem um fi lho).
Vejamos o que acontece quando Maria não faz horas extras e quando Maria faz 
horas extras.
Salário 1.200,00 (sem horas extras) Salário 1.200,00 (15 H. extras – 50%)
Horas extras + DSR = 146,33
Total da remuneração = 1.200,00 Total da remuneração = 1.346,33
Cota do salário-família = 31,07 Cota do salário-família = sem direito
Observe que perfazendo 15 horas extras, Maria ultrapassou a faixa de 1.292,43 
estabelecida pelo governo, perdendo o direito ao salário-família neste mês.
2.7 DIÁRIAS PARA VIAGEM
Empregados que trabalham totalmente ou parcialmente fora do estabelecimento 
da empresa, e que necessitam efetuar gastos para cumprir com suas tarefas, recebem 
as chamadas diárias para viagens (MACHADO; SANTOS, 2016).
As diárias para viagem são condições necessárias para que o trabalhador exerça 
seu trabalho, e não podem ser confundidas com retribuição pelo serviço prestado. 
A determinação da sua quantia se dá unilateralmente pelo empregador, e para seu 
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pagamento não é necessária a apresentação de comprovantes de despesa (MACHADO; 
SANTOS, 2016).
Machado e Santos (2016) escrevem que para o pagamento da verba é necessário 
se atentar aos seguintes requisitos:
- O empregado realizar serviço externo (pois não há motivos para pagamento de diárias 
para viagens para serviços internos).
- Que o serviço externo seja sucessivamente realizado, ou seja, tenha habitualidade.
- Não haja necessidade de se comprovar as despesas efetuadas, porém se o valor pago 
mensalmente ao empegado for superior às despesas, o empregado é que fi cará com 
o excedente. 
Este é um provento considerado FIXO
ATENÇÃO
Este é um provento considerado FIXO
2.8 AJUDA DE CUSTO
“A ajuda de custo não tem natureza salarial, qualquer que seja o valor pago, 
por se tratar de verba indenizatória com a fi nalidade específi ca de cobrir despesas do 
empregado em decorrência de mudança do local de trabalho” (GUIA TRABALHISTA, 
2017, s.p.).
As despesas com mudança do local de trabalho podem ser: 
- Gastos de transporte dos seus bens.
- Com a mudança de residência.
- Com a locação do imóvel.
- Entre outras.
Importante: se a empresa pagar todos os meses um determinado valor ao 
empregado para cobrir despesas decorrentes do trabalho, não poderá tratar como ajuda 
de custo, e sim como diárias para viagens, pois a ajuda de custo é paga de uma única vez.
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este é um provento considerado VARIÁVEL
ATENÇÃO
este é um provento considerado VARIÁVEL
3 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – FGTS
“Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela CLT 
e, também, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e atletas profi ssionais 
têm direito ao FGTS” (FGTS, 2009).
O FGTS foi criado pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, e começou a 
valer a partir de 01 de janeiro de 1967, com o intuito de proteger o trabalhador demitido 
sem justa causa. O FGTS é constituído de contas vinculadas, abertas em nome de cada 
trabalhador, quando o empregador efetua o primeiro depósito. 
O saldo da conta vinculada do FGTS é formado pelos depósitos mensais efetuados 
pelo empregador, acrescidos de atualização monetária e juros (FGTS, 2009). O valor do 
FGTS será sempre de 8% do salário bruto pago ao trabalhador (ou seja, sobre o total 
da remuneração). Na fi gura a seguirpodemos ver um exemplo de extrato do FGTS.
FIGURA 3 – EXTRATO DO FGTS RETIRADO DO CONECTIVIDADE SOCIAL
FONTE: a autora
Azevedo
Destacar
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Vejamos alguns exemplos de cálculo do FGTS:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 937,00 
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.200,00 
Emanuela Tancredo - salário mensal: R$ 2.800,00 
Empregado Salário Alíquota Valor do FGTS
Mário Fernando 
Silva 937,00 8% 74,96
Fernanda Ruiva 
Garcia 1.200,00 8% 96,00
Emanuela Tancredo 2.800,00 8% 224,00
É importante destacar que o FGTS não é descontado do salário, pois é uma 
obrigação do empregador (FGTS, 2009).
Atenção: quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional (noturno, 
insalubridade, periculosidade, horas extras), estes têm incidência de FGTS e devem ser 
somados na base de cálculo antes de aplicar a alíquota.
TÓPICO 3
DESCONTOS
1 INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário on-line Michaelis (2017) desconto significa “Ação ou 
operação de descontar”, “Diminuição ou redução de uma soma ou quantidade”, “Aquilo 
que se deduz ou abate; abatimento”. 
 
Nesse sentido, entende-se que desconto é tudo que é “ruim” para o funcionário, 
ou seja, tudo que “diminui” o salário do empregado.
No Tópico 1, vimos que o que compreende os descontos são: INSS, imposto de 
renda, contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e atrasos, vale-transporte 
e outros descontos previstos em lei.
No Tópico 3 iremos nos aprofundar em cada um desses descontos, saber o que 
a legislação fala sobre eles e como devem ser calculados.
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2 DESCONTOS LEGAIS
Segundo Machado e Santos (2016, p. 162), “A princípio, é proibido ao empregador 
efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de 
adiantamentos, dispositivos de Lei ou de documento coletivo de trabalho”. Os descontos 
legalmente autorizados mais comuns são: contribuição previdenciária, contribuição 
sindical e retenção de Imposto de Renda na Fonte. 
2.1 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
O site SÓ Contabilidade (2017) detalha informações referentes às funções do INSS 
e para que ele serve. O INSS é um órgão do Ministério da Previdência Social, ligado 
diretamente ao governo, e é responsável pelo pagamento das aposentadorias e demais 
benefícios dos trabalhadores brasileiros que contribuem com a Previdência Social.
Entre as vantagens da contribuição para o INSS está a de garantir o recebimento de 
um benefício mensal durante a aposentadoria. Além disso, o trabalhador que contribui 
para a Previdência tem direito a receber vários benefícios em caso de afastamento do 
serviço por motivo de saúde ou gravidez (SÓ CONTABILIDADE, 2017).
Sendo eles:
- Pensão por morte.
- Auxílio-doença.
- Auxílio-acidente.
- Salário-maternidade.
- Reabilitação profissional.
A contribuição ao INSS se dá de acordo com a remuneração que o trabalhador 
recebe mensalmente e deve observar a tabela apresentada na figura a seguir.
FIGURA 4 – TABELA DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL DO INSS
Fonte: Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/gps/
tabela-contribuicao-mensal/>. Acesso em: 13 mar. 2017.
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Os valores constantes na tabela sofrem alteração em janeiro de cada ano, quando 
o salário-mínimo também tem alteração.
Vejamos alguns exemplos:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 937,00 
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.200,00 
Emanuela Tancredo – salário mensal: R$ 2.800,00 
Empregado Salário Alíquota Valor do INSS
Mário Fernando 
Silva 937,00 8% 74,96
Fernanda Ruiva 
Garcia 1.200,00 8% 96,00
Emanuela Tancredo 2.800,00 11% 308,00
UNI
Sempre que o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador avulso possuírem 
mais de um vínculo empregatício, ou seja, trabalhar em dois lugares com registro na CTPS, as 
remunerações deverão ser somadas para o correto enquadramento na tabela acima, respeitando-se 
o limite máximo de contribuição (BRASIL, 2017).
Limite Máximo de contribuição = 608,44
Atenção: Quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional (noturno, 
insalubridade, periculosidade), estes têm incidência de INSS e devem ser somados na 
base de cálculo antes de aplicar a alíquota.
Vejamos alguns exemplos:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 937,00 + insalubridades 40%
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.200,00 + periculosidade 30%
Emanuela Tancredo – salário mensal: R$ 2.800,00 + adicional noturno 20% 
Empregado Salário Adicional Total da 
remuneração Alíquota Valor do 
INSS
Mário Fernando 
Silva 937,00 374,80 1.311,80 8% 104,94
Fernanda Ruiva 
Garcia 1.200,00 360,00 1.560,00 8% 124,80
Emanuela 
Tancredo 2.800,00 187,40 2.987,40 11% 328,61
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Máquina de escrever
sobre salário mínimo
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Máquina de escrever
sobre salário base
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Máquina de escrever
sobre o salário mínimo
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Para saber se os proventos pagos na folha de pagamento do empregado têm 
incidência de impostos, observe a tabela a seguir:
FIGURA 5 – TABELA DE INCIDÊNCIA DE INSS, FGTS E IRRF
FONTE: Disponível em: <http://www.diariodasleis.com.br/tabelas/tabela_incidencia/tabela_de_
incidencia_inss_fgts_irrf.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2017
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2.2 IMPOSTO DE RENDA
Estão sujeitos à incidência do imposto retido na fonte: 
- Os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas.
- Os rendimentos do trabalho não assalariado pagos por pessoas jurídicas.
- Os rendimentos de aluguéis e royalties pagos por pessoa jurídica.
- Os rendimentos pagos por serviços entre pessoas jurídicas, tais como os de natureza 
profissional, serviços de corretagem, propaganda e publicidade. 
A característica principal do IR é o fato de que a própria fonte pagadora tem o 
encargo de apurar a incidência, calcular e recolher o imposto, em vez do beneficiário 
(trabalhador) (BRASIL, 2017).
Observemos a tabela de incidência mensal de IR para saber como calcular o 
imposto de renda:
FIGURA 6 – TABELA DE INCIDÊNCIA MENSAL DE IR
Fonte: Disponível em: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-
imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF>. Acesso em: 13 mar. 2017.
Para o cálculo do IR aplica-se a seguinte fórmula:
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QUADRO 8 – FÓRMULA MANUAL PARA CÁLCULO DO IR
Fonte: A autora
Você observou que na fórmula para o cálculo do IR existe uma dedução para 
dependentes? Segundo Receita Federal do Brasil (2017), podem ser dependentes, para 
efeito do imposto de renda:
- o companheiro com quem o contribuinte tenha fi lho ou viva há mais de 5 anos, ou 
cônjuge; 
- fi lho ou enteado de até 21 anos, ou até 24 anos quando cursando ensino superior ou 
escola técnica; 
- fi lho ou enteado ou em qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente 
para o trabalho; 
- irmão, neto ou bisneto de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, 
ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
- pais, avós e bisavós, contanto que em 2016 tenham recebido rendimentos, tributáveis 
ou não, até R$ 22.847,76. 
- menores pobres de até 21 anos de quem o contribuinte tenha a guarda judicial, crie e 
eduque, além de pessoas absolutamente incapazes, da qual o contribuinte seja tutor 
ou curador, também são aceitos.
IMPORTANTE
O valor de dedução para cada dependente é de R$ 189,59.
Vamos aos exemplos:
1º Exemplo: Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 937,00Insalubridade 40%
1 dependente para IR
10 horas extras
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Primeiro calculamos os proventos e o INSS
Proventos Valor
Salário 937,00
Insalubridade (40%) 374,80
Horas extras (10 – 50%) 89,44
Total da remuneração 1.401,24
INSS (8%) 112,09
Depois aplicamos a fórmula do IR
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 1.401,24 
- INSS Retido - 112,09 
- Dedução de dependentes - 189,59 
- Pensão/Faltas 
= Valor (1) 1.099,56 Isento de IR
x Alíquota 
= Valor (2) 
- Parcela a deduzir 
= Imposto de renda 
2º Exemplo: Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.800,00 
Periculosidade 30%
1 dependente para IR
Proventos Valor
Salário 1.800,00
Periculosidade 30% 540,00
Total da Remuneração 2.340,00
INSS (9%) 210,60
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 2.340,00 
- INSS retido - 210,60 
- Dedução de dependentes - 189,59 
- Pensão/Faltas 
= Valor (1) 1.939,81 
x Alíquota 7,50%
= Valor (2) 145,49 
- Parcela a deduzir - 142,80 
= Imposto de renda 2,69 
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Atenção: Quando o valor do IR a reter for inferior a R$ 10,00 não deverá ser 
retido. Este valor também não é cumulativo.
3º Exemplo: Emanuela Tancredo – salário mensal: R$ 2.800,00 
 Adicional noturno 20%
Proventos Valor
Salário 2.800,00
Adicional noturno 20% 187,40
Total da Remuneração 2.987,40
INSS (11%) 328,61
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 2.987,40 
- INSS Retido - 328,61 
- Dedução de dependentes 
- Pensão/Faltas 
= Valor (1) 2.658,79 
x Alíquota 7,50%
= Valor (2) 199,41 
- Parcela a deduzir - 142,80 
= Imposto de renda 56,61 
DICA
O site da Receita Federal também disponibiliza um link de Simulador para cálculo mensal 
do IR, basta acessar e endereço a seguir:
Disponível em: <htt p://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.
asp?tipoSimulador=M>. Acesso em: 23 maio 2017.
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FIGURA 7 – TELA DO SIMULADOR DE IR MENSAL
13/03/2017 Receita Federal do Brasil
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.asp?tipoSimulador=M 1/1
Simulação de Alíquota Efetiva
Imposto de Renda da Pessoa Física ­ 2017
IMPOSTO SOBRE A RENDA MENSAL ­ Valores em Reais
1. Rendimentos tributáveis 0,00
2. Deduções
 2.1 Previdência Oficial 0,00
 2.2 Dependente (quantidade) 0,00
 O valor da dedução é R$ 189,59 mensais, por dependente. 
 
 2.3 Pensão alimentícia 0,00
 2.4 Outras deduções 0,00
 
Previdência Privada, Funpresp, FAPI e Parcela isenta de aposentadoria, reserva
remunerada, reforma e pensão para declarante com 65 anos ou mais, caso não
tenha sido deduzida dos rendimentos tributáveis. Carne­Leão: Livro Caixa.
 
 
 2.5 Total de Deduções 
* Para mais informações sobre deduções verificar IN RFB nº 1500, de 2014.
0,00
 
 
3. Base de cálculo (1 ­ 2.5) 0,00
 
4. Imposto 0,00
Demonstrativo da Apuração do Imposto
Faixa da Base de Cálculo Alíquota Valor do Imposto
1ª Faixa 0,00 Isento 0,00
2ª Faixa 0,00 7,5% 0,00
3ª Faixa 0,00 15,0% 0,00
4ª Faixa 0,00 22,5% 0,00
5ª Faixa 0,00 27,5% 0,00
Total 0,00 ­­­ 0,00
 
5. Alíquota efetiva ­ % 0,00 Percentual do imposto sobre os rendimentos tributáveis.
 
Cálculo Mensal 2017 Cálculo Anual EX 2017/AC 2016
FONTE: Disponível em: <htt p://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/simulador.
asp?tipoSimulador=M>. Acesso em: 13 mar. 2017.
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2.3 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
As empresas são obrigadas a descontar na folha de pagamento dos seus 
empregados quando associados, desde que por eles devidamente autorizado, as 
contribuições devidas ao sindicato da classe, salvo quanto à contribuição sindical, cujo 
desconto independe dessa formalidade (OLIVEIRA, 2015).
As empresas são obrigadas a descontar na folha de pagamento de competência 
março de cada ano, a contribuição sindical de um dia de trabalho de todos os empregados, 
independentemente da forma de remuneração de cada um (OLIVEIRA, 2015).
Os profi ssionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical diretamente 
à entidade sindical por meio de guia, desde que exerçam esta atividade-fi m na empresa em que 
estão registrados (OLIVEIRA, 2015). 
ATENÇÃO
Os profi ssionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical diretamente 
à entidade sindical por meio de guia, desde que exerçam esta atividade-fi m na empresa em que 
2.3.1 Contribuição confederativa/assistencial
Quando o empregado não for associado ao sindicato da empresa e deseja que não 
haja descontos em sua folha de pagamento além da contribuição obrigatória de março, 
deverá formalizar o pedido e entregar ao sindicato da classe para que seja protocolado. 
Posteriormente este documento protocolado pelo sindicato deverá ser apresentado no 
setor pessoal da empresa.
FIGURA 8 – MODELO DE CARTA DE RENÚNCIA AO SINDICATO
Fonte: Disponível em: <htt p://www.modelosimples.com.br/modelo-de-carta-de-oposicao-ao-
desconto-da-contribuicao-sindical.html>. Acesso em: 14 mar. 2017.
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2.4 ADIANTAMENTOS
O artigo 462 da CLT (BRASIL, 1943) menciona que “ao empregador é vedado 
efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de 
adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo”.
O Guia Trabalhista (2017) complementa que, se o desconto sofrido pelo empregado 
estiver legalmente previsto, este não implicará em prejuízo, alteração contratual ou 
fraude às leis trabalhistas. Neste caso, as partes (empregado e empregador) deverão 
pactuar todo e qualquer desconto salarial formalmente, não acarretando, assim, alteração 
unilateral do contrato individual de trabalho, prevista no artigo 468 da CLT.
2.5 FALTAS E ATRASOS
Quando o empregado, sem justificativa, faltar ou chegar atrasado ao trabalho, o 
empregador poderá descontar do salário a quantia correspondente à falta, inclusive o 
repouso semanal (DSR), quando o empregado não cumprir integralmente seu horário 
de trabalho na semana anterior (OLIVEIRA, 2015).
O artigo 473 da CLT esclarece em quais situações o empregado poderá deixar de 
comparecer ao trabalho sem prejuízo do salário:
- Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, 
irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, 
viva sob sua dependência econômica.
- Até três dias consecutivos, em virtude de casamento.
- Por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana.
- Por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue 
devidamente comprovada.
- Até dois dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei 
respectiva.
- No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar 
referidas na letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço 
Militar).
- Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular 
para ingresso em estabelecimento de Ensino Superior.
- Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecera juízo.
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Em relação aos prazos citados, os mesmos poderão sofrer alteração de acordo com a 
Convenção Coletiva do Sindicato ao qual a empresa pertence.
Vejamos um exemplo de cálculo de faltas:
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.600,00 
Faltou nos dias 05/01/2017 e 11/01/2017 – sem justifi cativa
Cálculo do descanso semanal remunerado: considerando o calendário de 01/2017.
1ªSemana: de 03 a 07 (DSR é o domingo dia 08).
2ªSemana: de 10 a 14 (DSR é o domingo dia 15).
3ªSemana: de 17 a 21 (DSR é o domingo dia 22).
4ªSemana: de 24 a 28 (DSR é o domingo dia 29).
Fórmula: Salário /30 x nº dias faltantes.
1600,00/30 dias = 53,33 x 2 dias = 106,67
Como o empregado faltou em duas semanas distintas 05/01/2017 e 11/01/2017, 
ele perderá o direito ao DSR dos dias 08/01/2017 e 15/01/2017, respectivamente.
Neste caso, além dos dois dias de salário, ele perderá mais dois dias de DSR.
Faltas (2 Dias) 106,67
DSR (2 Dias) 106,67
Total de Descontos 213,34
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2.6 VALE-TRANSPORTE
A Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, foi a que instituiu o vale-transporte 
e deliberou o seguinte: o empregador antecipará ao empregado as despesas de 
vale-transporte para que o empregado possa utilizá-lo como meio de deslocamento 
residência-trabalho e vice-versa, utilizando-se do sistema de transporte coletivo público, 
urbano ou intermunicipal e/ou interestadual (BRASIL,1985).
O artigo 4º da Lei nº 7.418/85 estabelece que a concessão do benefício ora instituído 
acarreta na aquisição pelo empregador do vale-transporte necessário aos deslocamentos 
do empregador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte 
que melhor se adequar. 
“O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a 
ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário 
básico” (BRASIL, 1985).
Exemplo 1: 
Empregado utiliza o vale-transporte no percurso residência-trabalho e vice-versa. 
Para a empresa o custo inicial do bloco de passes para um mês de trabalho custará 
185,00, porém 6% serão descontados do salário do empregado.
Funcionário percebe a quantia de 1.200,00 por mês:
Salário 1.200,00
Alíquota (6%) 72,00
Neste caso, o custo final do vale-transporte para a empresa será:
Custo Inicial 185,00
Valor descontado do empregado -72,00
Custo final 113,00
Exemplo 2: 
Empregado utiliza o vale-transporte no percurso residência-trabalho e vice-versa. 
Para a empresa o custo inicial do bloco de passes para um mês de trabalho custará 
125,00, porém 6% serão descontados do salário do empregado.
Funcionário percebe a quantia de 2.300,00 por mês
Salário 2.300,00 
Alíquota (6%) 138,00
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Neste caso, o custo final do vale-transporte para a empresa será:
Custo Inicial 125,00
Valor descontado do empregado -138,00
Custo final 13,00
Observe que no exemplo 2 o valor descontado do funcionário foi superior ao 
valor desembolsado pela empresa. Nesse caso a empresa poderá descontar no máximo 
125,00 do funcionário, pois não poderá obter lucro sobre ele. Veja como ficará:
Custo Inicial 125,00
Valor Descontado do empregado 125,00
Custo Final 00,00
TÓPICO 4
GERAÇÃO DAS GUIAS DOS IMPOSTOS
1 INTRODUÇÃO
Chegamos ao último tópico da Etapa 2. Conseguiu acompanhar até aqui? 
Não se assuste! Realmente, o setor pessoal tem muitas informações, e elas mudam 
frequentemente, por isso é necessário que você esteja em constante aperfeiçoamento.
 
Nos tópicos anteriores, estudamos sobre os proventos e os descontos e como a 
legislação estabelece a regulação e o cálculo para cada uma das verbas.
Pois bem, agora chegou o momento de sabermos onde colocar cada informação 
que aprendemos, bem como seus meios de recolhimentos e seus respectivos vencimentos.
2 GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS – GRF
O site do FGTS (2009) reporta as seguintes informações a respeito da GRF:
“A GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) é a guia com código de barras para 
recolhimento regular do FGTS, sendo gerada logo após a transmissão do arquivo SEFIP, 
no Conectividade Social” (FGTS, 2009).
Destina-se aos empregadores (pessoas físicas ou jurídicas) que possuam 
empregados contratados pelo regime da CLT e estejam sujeitos ao recolhimento do FGTS.
30 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
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Vencimento: “O recolhimento do FGTS deve ser realizado até o dia 7 do mês 
seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao 
trabalhador”(FGTS, 2009).
Se o vencimento coincidir com dia não útil ou último dia útil do ano, o recolhimento 
da GRF deverá ser antecipado para o primeiro dia útil imediatamente anterior.
FIGURA 10 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS – GRF
FONTE: Disponível em: <http://fiskal.com.br/index.php/knowledgebase/grf-guia-de-recolhimento-do-
fgts/>. Acesso em: 15 mar. 2017.
3 GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS
 
O site da CEF (2016) reporta as seguintes informações a respeito da GPS:
A Guia da Previdência Social (GPS) é o documento utilizado para o recolhimento 
das contribuições sociais a ser utilizado pelos contribuintes (facultativos/empregado 
doméstico etc.) e empregadores em geral.
Vencimento: empresa ou equiparada - até o dia 20 do mês seguinte aquele a que 
as contribuições se referirem, ou até o dia útil imediatamente anterior, quando não 
houver expediente bancário na data do vencimento. 
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ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Quanto ao código de pagamento aplica-se: 2100 (Empresas em Geral CNPJ/MF) 
e 2003 (Empresas Optantes pelo Simples CNPJ/MF).
FIGURA 11 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO INSS
FONTE: Disponível em: <htt p://www.vanguardacontabilidade.com.br/base.asp?pag=noticia_integra.
asp&idnoticia=532>. Acesso em: 15 mar. 2017.
IMPORTANTE
No campo “Valor de Outras Entidades” deverá ser recolhido o valor em função de 
dispositivos legais para outras Entidades: FNDE, INCRA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, 
DPC, F.ERA, SENAR, SEST, SENAT e SESCOOP. O percentual de contribuição a ser aplicado 
varia de acordo com o código de terceiros da empresa.
4 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF
A emissão do DARF é muito simples, basta ter em mãos o valor do imposto a 
pagar (valor retido dos funcionários) e o código de recolhimento, que para os casos de 
retenções na folha de pagamento é o 0561.
Vencimento: empresa ou equiparada - até o dia 20 do mês seguinte àquele a que 
as contribuições se referirem, ou até o dia útil imediatamente anterior, quando não 
houver expediente bancário na data do vencimento. 
32 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
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FIGURA 12 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO IR
FONTE: Disponível em: <http://conhecimento.alterdata.com.br/ar/kblive.php?action=showEntry&da
ta=1881>. Acesso em: 15 mar. 2017.
5 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
“O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e 
trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano aos seus respectivos 
sindicatos” (OLIVEIRA, 2015, p. 93). Além disso, o recolhimento deve obedecer ao 
sistema de guia apresentado pelo Ministério do Trabalho.
Vencimento: empresa ou equiparada - até o dia 30 de abril de cada ano e, quando 
não houver expediente bancário na data do vencimento, o mesmo deverá ser recolhido 
no próximodia útil imediatamente. 
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ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 13 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
(EMPREGADOS)
FONTE: Disponível em: <http://conhecimento.alterdata.com.br/ar/kblive.php?action=showEntry&da
ta=6209>. Acesso em: 15 mar. 2017. 
RESUMO DA ETAPA 2
Nesta etapa aprendemos que a folha de pagamento é considerada um dos 
documentos mais comuns no mundo trabalhista, pois nela se apresenta tudo o que foi 
pago e descontado do empregado.
A obrigatoriedade da preparação da folha de pagamento se deve para todos 
os segurados (empregados) relativamente aos seus serviços, e está prevista no Art. 
225 do Decreto nº 3.048/99, devendo o estabelecimento manter arquivada uma via da 
respectiva folha. 
Além das informações pertinentes ao empregado, a folha de pagamento deverá 
conter os proventos e descontos pagos a ele.
Entende-se como provento tudo o que é “bom” para o funcionário, ou seja, tudo o 
que “soma” no salário do empregado: salário, horas extras, adicional de insalubridade, 
adicional de periculosidade, adicional noturno, salário-família, diárias para viagem, 
ajuda de custo, entre outros proventos previstos em lei.
34 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
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Os proventos que englobam a remuneração podem ser classificados em 
remuneração “Fixa” e remuneração “Variável”.
Já desconto significa “ação ou operação de descontar”, “diminuição ou redução 
de uma soma ou quantidade”. Os descontos compreendem: INSS, imposto de renda, 
contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e atrasos, vale-transporte e outros 
descontos previstos em lei.
Quanto ao prazo para pagamento do salário, aprendemos o seguinte:
 No caso de empregado quinzenalista ou semanalista: deverá ser efetuado até 
o 5º (quinto) dia após o vencimento. E quando for empregado mensalista: deverá ser 
pago até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido.
É importante lembrar que para fins de contagem de dias deve ser considerado o 
sábado, excluindo apenas domingo e feriado, inclusive o municipal.
Nesta etapa também aprendemos a diferença entre remuneração e salário, sendo 
que remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora etc.) 
junto a outros proventos percebidos, como horas extras, adicional noturno, adicional 
de periculosidade, insalubridade etc.
E salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, 
em decorrência do contrato de trabalho executado, sem incluir demais verbas.
Por fim, aprendemos sobre os impostos e a geração de guias.
Destaque para o FGTS, um dos benefícios mais comentados nos últimos tempos. 
Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela CLT e, também, 
trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e atletas profissionais têm direito 
ao FGTS. Seu valor será sempre de 8% do salário bruto pago ao trabalhador (ou seja, 
sobre o total da remuneração).
Azevedo
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ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
1 Calcule as horas extras com o DSR para o empregado e assinale a alternativa correta 
(Considerar mês de fevereiro/2017).
 Salário de 1.300,00 por mês (trabalhou 10 horas extras de 50%) - insalubridade (10% 
- grau mínimo).
a) 15,84.
b) 95,03.
c) 88,64.
d) 110,87.
2 Calcule as horas extras com o DSR para o empregado e assinale a alternativa correta. 
(Considerar mês de março/2017).
 Salário de 1.100,00 por mês (trabalhou 5 horas extras de 60%) - periculosidade (30%).
a) 48,75.
b) 52,00.
c) 59,70.
d) 40,00.
3 Calcule o INSS para o empregado e assinale a alternativa correta. 
 Salário de 2.300,00 por mês.
a) 184,00.
b) 253,00.
c) 230,00.
d) 207,00.
4 Calcule o IRRF para o empregado e assinale a alternativa correta. 
 Salário de 2.600,00 por mês (possui 1 dependente para IR)
a) Isento.
b) 34,65.
c) 20,43.
d) 163,23.
5 Calcule o FGTS para o empregado e assinale a alternativa correta. 
 Salário de 2.300,00 por mês.
a) 184,00.
b) 207,00.
c) 195,50.
d) 161,00.
Azevedo
Lápis
Azevedo
Lápis
Azevedo
Lápis
Azevedo
Lápis
Azevedo
Lápis
36 ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
1 – D.
2 – C. 
3 – D.
4 – C.
5 – A.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5452, de 1º de maio de 
1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Disponível em: <https://www.
empregasaopaulo.sp.gov.br/IMO/aprendiz/pdf/CLT%20-%20Consolidacao%20
das%20Leis%20Trabalhistas.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2017.
______. Decreto-lei nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o regulamento da 
previdência social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>. Acesso em: 23 maio 2017. 
______. Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985. Institui o vale-transporte e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7418.htm>. 
Acesso em: 23 maio 2017.
______. Lei nº 7.619, de 30 de setembro de 1987. Altera dispositivos da Lei nº 7.418, de 
16 de dezembro de 1985, que institui o vale-transporte. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7619.htm>. Acesso em: 23 maio 2017.
______. Previdência Social. Valor limite para direito ao salário-família. Disponível 
em: <http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/salario-
familia/valor-limite-para-direito-ao-salario-familia/>. Acesso em 13 mar. 2017.
______. Secretaria da Receita Federal do Brasil. IRPF (Imposto sobre a renda das 
pessoas físicas). 2017. Disponível em: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-
rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF>. Acesso 
em: 13 mar. 2017.
CEF. GPS – Guia da Previdência Social. 2016. Disponível em: <http://www.caixa.gov.
br/beneficios-trabalhador/gps/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 23 maio 2017.
FGTS. FGTS – o patrimônio do trabalhador melhora a vida de todos. 2009. 
Disponível em: <http://www.fgts.gov.br/trabalhador/>. Acesso em: 13 mar. 2017.
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ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
GUIA TRABALHISTA (2017). Dispõe sobre formas de remuneração do trabalhador. 
Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/formas_remuneracao.htm>. 
Acesso em: 12 mar. 2017.
MACHADO, Mariza Abreu de Oliveira; SANTOS, Milena Sanches Tayano dos. 
Departamento de pessoal modelo. 6. ed. São Paulo, IOB, 2016. 
MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. (2017). Disponível em: 
<http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=provento>. Acesso em: 12 
mar. 2017.
OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos trabalhistas. 25. ed. São Paulo, Atlas, 2015.
PREVIDÊNCIA Social (2016). Dispõe sobre Salário Família. Disponível em: <http://
www.previdencia.gov.br/servicosaocidadao/todososservicos/salariofamilia/>. Acesso 
em: 13 mar. 2017.
SÓ Contabilidade (2017). Dispõe sobre o INSS. Disponível em: <OqueéINSSeparaque
serve?SóContabilidade/> Acesso em: 13 mar. 2017
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