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Operações Contábeis Parte I

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Operações Contábeis Parte I
Prof. José Américo Pereira Antunes 
Descrição
Apresentação de diferentes formatos jurídicos de sociedades,
lançamentos contábeis de constituição e início de funcionamento da
empresa, outros lançamentos devidos a eventos econômicos mais
complexos. Reconhecimento de operações financeiras prefixadas, pós-
fixadas e duplicatas descontadas.
Propósito
Apresentar a tradução contábil para os principais eventos econômicos
praticados pelas entidades.
Preparação
Antes de começar o estudo, pegue papel, caneta e uma calculadora
científica, ou use a calculadora de seu smartphone/computador.
Objetivos
Módulo 1
Os tipos de sociedades e os lançamentos
primários
Reconhecer os tipos de sociedades e os lançamentos primários de
constituição e funcionamento da empresa.
Módulo 2
O tratamento contábil aplicável a ativos
imobilizados e intangíveis
Descrever o tratamento contábil aplicável a ativos imobilizados e
intangíveis: depreciação, amortização e exaustão.
Módulo 3
Tratamento contábil aplicável a operações
�nanceiras
Descrever o tratamento contábil aplicável a operações financeiras:
operações prefixadas, pós-fixadas e duplicatas descontadas.
Introdução
Neste estudo, você irá aprender sobre operações contábeis dos
principais eventos econômicos praticados pelas empresas.
Partiremos dos eventos relativos à constituição e ao início do
funcionamento da entidade.
Em seguida, trataremos da obtenção de fontes de financiamento
e consequentes eventos econômicos envolvendo operações
financeiras como empréstimos, financiamentos e desconto de
títulos.
Por fim, estudaremos diferentes formatos jurídicos das
organizações, os lançamentos primários associados à
constituição e às operações iniciais das empresas e os
lançamentos relacionados a eventos econômicos complexos,
como a depreciação e a amortização em ativos imobilizados e
intangiveis.

1 - Os tipos de sociedades e os lançamentos primários
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os tipos de sociedades e os
lançamentos primários de constituição e funcionamento da empresa.
O que vamos aprender?
Para início de conversa, suponha que você tenha um negócio e deseje
regularizar a sua empresa. Você não tem informações suficientes sobre
como e por onde iniciar e começa a se indagar:
Como fazer? Que tipo de empresa devo abrir? Por onde
iniciar? Quando fazer?
Para solucionar essas questões, neste estudo, você aprenderá sobre:
Os diferentes tipos de empresas.
Os lançamentos associados à constituição da empresa e ao início
de sua operação.
A �rma: sociedades e empresas
individuais
Você sabe o que é uma sociedade?
Sociedade é o contrato em que duas pessoas ou mais conjugam
esforços ou recursos para um fim comum. Outra definição seria o
contrato em que as pessoas se obrigam a contribuir reciprocamente,
com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica e a
partilha dos resultados entre si.
A Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) redefiniu a nomenclatura das
sociedades e as exigências de formalização, veja a seguir:
A sociedade comercial
Passou a ser chamada de Sociedade Empresária, e seus instrumentos
de constituição e alterações são registrados na Junta Comercial.
As antigas sociedades civis
Passaram a ser denominadas Sociedades Simples e são registradas em
cartório.
A antiga �rma individual
Passou a ser simplesmente “Empresário”.
Veja o resumo dos tipos de sociedades, extraído de Cotrim (2015): 
Sociedades pelo
NCC
Tipos
Não personificadas
(não inscritos;
constituída de
forma oral é
documental, porém
não registrada ).
Sociedade Comum
(sociedade de fato,
sem registro).
No que for
compartível em
ambos os casos
aplicam-se as
disposições da
Sociedade Simp
Sociedade em
Conta de
Participação.
Personificada
(legalmente
constituída e
registrada no órgão
competente,
passando a ser
denominada
pessoa jurídica).
Empresária
(atividade própria de empresário com regis
na Junta Comercial).
Sociedades pelo
NCC
Tipos
Simples
Atividade de não empresário com registro n
Cartório Civil.
Cooperativas
(Legislação Especial e NCC)
Tabela: Quadro resumo das sociedades.
NCC - Novo Código Civil.
Tipos de sociedades presentes na
legislação brasileira
Neste vídeo, você reconhecerá os tipos de sociedades e os lançamentos
primários de constituição e início de funcionamento da empresa.
Lançamentos contábeis primários
Constituição da empresa
Do ponto de vista contábil, a constituição de uma empresa é feita em
duas etapas: 

Corresponde ao compromisso dos sócios de fazer uma
contribuição financeira para a companhia.
Corresponde ao efetivo aporte de recursos da entidade.
Vejamos o seguinte exemplo:
Bento e Laura decidem formar uma sociedade. A Cia. XYZ será
constituída em 02.01.X1 com um aporte de capital no valor de
R$100.000,00. Veja os lançamentos contábeis que traduzem o evento
econômico:
CIA XYZ 
Constítuida em 02.01.X1
CAPITAL R$100.00,00
Veja o lançamento dessa empresa:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
02.01.X1
Capital a
Integralizar
100.000,00
a Capital Subscrito 100.000,00
Capital subscrito
na constituição da
Cia. XYZ.
Tabela: Lançamento contábil.
José Américo Pereira Antunes .
Observe o segundo lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
02.01.X1
Bancos 100.000,00
A subscrição do capital 
A integralização do capital, nos moldes previstos pela
legislação 
Lançamento Débitos Créditos
a Capital a
Integralizar
100.000,00
Integralização de
capital da Cia. XYZ
por meio de TED.
Tabela: Lançamento contábil.
José Américo Pereira Antunes .
Aquisição de ativos
Após sua constituição, a empresa se prepara para entrar em operação.
Para isso, precisa adquirir os ativos fixos a serem utilizados na atividade
operacional e que produzirão os fluxos de caixa necessários à sua
manutenção.
Veja o exemplo a seguir: 
Em 03.01.X1, a Cia. XYZ adquire instalações e veículos à vista e
mercadorias a prazo para a atividade operacional. Depois, são feitos os
lançamentos individualizados por evento.
Compras da Cia. XYZ em 03.01.X1.
A seguir veja o primeiro lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
03.01.X1
Instalações 20.000,00
a Bancos 20.000,00
Lançamento Débitos Créditos
Aquisição de
instalações,
conforme certidão
NPT0034.
Tabela: Lançamento contábil.
José Américo Pereira Antunes .
Observe o segundo lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
03.01.X1
Veículos 15.000,00
a Bancos 15.000,00
Aquisição de
instalações,
conforme certidão
NPT0034.
Tabela: Lançamento contábil.
José Américo Pereira Antunes .
Temos ainda o terceiro lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
03.01.X1
Mercadorias 5.000,00
a Fornecedores 5.000,00
Aquisição de
mercadorias junto
à Cia. Insumos S/A,
conforme NF 056.
Tabela: Lançamento contábil.
José Américo Pereira Antunes .
Despesas de pessoal
A Cia. XYZ já possui os ativos fixos necessários para iniciar as
operações.
Comentário
O quadro de pessoal foi contratado no dia 02.01.X1, mas esse evento
não é um fato administrativo ou contábil, pois não gerou qualquer efeito
no patrimônio. No fim do primeiro mês de funcionamento, será feito o
registro do reconhecimento das despesas de pessoal, salários e
encargos. A legislação estabelece que os salários devidos e os
respectivos encargos sejam pagos no mês seguinte. Contudo, o regime
de competência, pressuposto fundamental da contabilidade, exige o
reconhecimento das despesas (e receitas) no mês a que competem, e
não no mês do efetivo pagamento. Dessa forma, os salários de 01.X1,
embora pagos em 02.X1, são reconhecidos em 01.X1.
Veja o exemplo a seguir: 
A folha de pagamentos mensal da Cia. XYZ é de R$8.000,00. A despesa
de salários deve ser reconhecida no mês de competência, tendo como
contrapartida uma provisão, um passivo, o qual será baixado quando
houver o efetivo pagamento. O mesmo princípio se aplica aos encargos
sociais devidos pelaempresa no valor de R$3.000,00.
Folha de pagamento mensal da Cia. XYZ.
Observe os seguintes lançamentos:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
31.01.X1
Despesas com
Salários
8.000,00
a Salários a pagar 8.000,00
Provisão para
pagamento da
folha de salários.
Tabela: Provisão para pagamento da folha de salários.
José Américo Pereira Antunes .
A seguir confira o segundo lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
31.01.X1
Despesas com
Encargos Sociais
sobre salários
3.000,00
a Encargos Sociais
sobre salários a
pagar
3.000,00
Provisão para
pagamento de
Encargos Sociais
sobre salários.
Tabela: Provisão para pagamento de encargos sociais sobre salários.
José Américo Pereira Antunes .
Agora, confira o terceiro lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
05.02.X1
Salários a pagar 8.000,00
a Bancos 8.000,00
Pagamento da
folha de salários.
Tabela: Pagamento da folha de salários.
José Américo Pereira Antunes .
Para finalizar, confira o quarto lançamento:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro,
05.02.X1
Encargos Sociais
sobre salários a
pagar
3.000,00
a Bancos 3.000,00
Lançamento Débitos Créditos
Pagamento de
Encargos Sociais
sobre salários.
Tabela: Pagamento da folha de salários.
José Américo Pereira Antunes .
O mesmo raciocínio serve para os demais eventos referentes a relações
trabalhistas, como férias, décimo terceiro salário, participações nos
lucros, entre outros encargos.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Adaptada de CesgranRio - 2009 - BNDES - Técnico de Arquivo.
O estatuto da Cia. Miramar S/A foi elaborado em março de 2009,
com um capital representado por 200 mil ações ordinárias
nominativas, no valor de R$5,00 cada uma, perfazendo um total de
R$1.000.000,00, todas subscritas. No mesmo dia, os acionistas
integralizaram 20% do capital em dinheiro. 
Com base nessas informações, identifique o registro contábil da
integralização do capital em reais. 
Parabéns! A alternativa D está correta.
A
D: Ações em Tesouraria
C: Caixa R$800.000,00
B
D: Capital Subscrito 
C: Caixa R$800.000,00
C
D: Capital Subscrito 
C: Bancos Conta Movimento R$1.000.000,00
D
D: Caixa 
 C: Capital a Integralizar R$200.000,00
E
D: Caixa 
C: Capital a Integralizar R$1.000.000,00
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EO%20valor%20financeiro%20da%20opera%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20R%241.000.000%2
Questão 2
Adaptada de Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Analista Administrativo
- Contabilidade. 
A Folha de Pagamento é um documento elaborado no fim de cada
mês pelas entidades que possuem empregados. Assinale a
alternativa que apresenta o lançamento incorreto sobre a
apropriação de salários. 
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EO%20registro%20da%20despesa%20de%20sal%C3%A1rios%20deve%20observar%20o%20regim
A
D - Despesas de Salários (despesa); C - Salários a
pagar (passivo circulante) .
B
D - Salários a pagar (passivo circulante); C - Caixa ou
Banco Conta Movimento (ativo circulante) .
C
D - Salários a pagar (passivo circulante); C - INSS a
recolher (passivo circulante) .
D
D - Férias (despesa); C - Provisão para férias (passivo
circulante) .
E
D - Despesas de Salários (despesa); C - Salários a
pagar (despesa).
2 - O tratamento contábil aplicável a ativos imobilizados e
intangíveis
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever o tratamento contábil aplicável a ativos
imobilizados e intangíveis: depreciação, amortização e exaustão.
O que vamos aprender?
Neste módulo, você aprenderá mais a respeito do tratamento contábil
aplicável aos seguintes casos: 
Ativos imobilizados.
Depreciação de ativos imobilizados.
Ativos intangíveis.
Amortização de ativos intangíveis.
Exaustão de recursos naturais.
Ativo imobilizado
Vamos entender agora o que é ativo imobilizado! 
Ativo não circulante 
É composto por bem
realizável a longo prazo,
investimentos
imobilizado e intangível.
Ativo imobilizado 
É o bem tangível
mantido para uso na
produção ou
fornecimento de
mercadorias ou
serviços, aluguel a
outros, ou para fins
administrativos. É
aquele que se espera
utilizar por mais de um
período.
Conheça a seguir alguns exemplos de bens do ativo imobilizado:

Terrenos
Edifícios
Máquinas e equipamentos
Navios
Móveis e utensílios
O ativo imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que inclui (CPC
27, pp. 15 e 16): 
“O preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos
não recuperáveis sobre a compra, após dedução de descontos
comerciais e abatimentos; Qualquer custo necessário para colocar o
ativo no local e na condição ideais de funcionamento como pretendido
pela administração. A estimativa inicial dos custos de desmontagem, de
remoção do item e de restauração do local (sítio) onde ele estava. Tais
custos representam uma obrigação da empresa quando o item é
adquirido ou quando ele é usado por determinado período para
finalidades diferentes da produção de estoque.”
Após o reconhecimento inicial, um ativo imobilizado deve ser
apresentado ao custo menos a eventual depreciação acumulada e a
perda acumulada (CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos). 
Depreciação de ativos imobilizados
Vamos prosseguir conhecendo alguns conceitos a respeito da
depreciação de ativos imobilizados: 
É a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao
longo de sua vida útil.
É o custo de um ativo menos o seu valor residual, que
corresponde ao valor estimado para a venda do ativo após a
dedução das despesas de venda no fim de sua vida útil.
Corresponde ao período de uso do ativo estimado pela entidade;
ou número de unidades de produção ou de unidades
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do
ativo. 
A depreciação ocorre porque os benefícios econômicos futuros
incorporados ao ativo são consumidos pela entidade, principalmente
pelo uso. Muitas vezes, tais benefícios são reduzidos por outros fatores,
como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal, mesmo
quando o ativo permanece ocioso. Em consequência, os seguintes
fatores são considerados para determinar a vida útil de um ativo:
Você sabe o que é depreciação? 
E agora? O que seria valor depreciável? 
O que é vida útil? 
Desgaste físico normal, dependente de fatores operacionais,
como o número de turnos em que será usado, o programa de
reparos e manutenção do ativo em uso e enquanto estiver
ocioso.
Obsolescência técnica ou comercial devido a mudanças ou
melhorias na produção, ou a mudanças na demanda do
mercado para produto ou serviço derivado do ativo.
Limites legais ou disposições semelhantes quanto ao uso. 
Previsão de uso, a qual é avaliada com base na capacidade ou
na expectativa da produção física do ativo.
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo da
empresa acerca dos benefícios econômicos futuros. Vários métodos de
depreciação são utilizados para apropriação sistemática do valor
depreciável de um ativo durante a vida útil deste. Entre outros, temos o
método da linha reta (CPC 26, pp. 60 e 62).
Vejamos um exemplo:
 Em 02.01.X1, a Cia. ABC adquiriu e colocou em uso um ativo imobilizado
com vida útil prevista de cinco anos. O custo foi de R$10.500,00, e o
valor residual foi estimado em R$ 500,00.
Ativo imobilizado da Cia. ABC.
Veja como calcular as quotas de depreciação anuais pelo método da
linha reta e realizar os lançamentos contábeis: 
Agora veja a tabela a seguir:
 Depreciação  =
 Valor Depreciável 
 Vida Útil 
R$
Custo do bem 10.500,00
(-) Valor residual (500,00)
Valor depreciável 10.000,00
Vida útil estimada 5 anos
Valor da quota de depreciação anual 2.000,00 
Tabela: Características contábeis do bem.
José Américo Pereira Antunes .
Observe os seguintes lançamentos:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro31.12.X1
Despesa de
Depreciação
2.000,00
a Depreciação
Acumulada
2.000,00
Registro da
depreciação
correspondente ao
exercício de X1.
Tabela: Registro da depreciação correspondente ao exercício de X1.
José Américo Pereira Antunes .
Esse mesmo lançamento é repetido nos exercícios de X2 a X5, quando o
valor contábil do imobilizado é reduzido ao seu valor residual. Observe:
Ativo Imobilizado D
Débitos Créditos Débitos
10.500,00
Ativo Imobilizado D
10.500,00
Valor contábil do
Ativo Imobilizado
(-) Dep. Acumulada
Valor Contábil
Tabela: Lançamentos Contábeis e Valor Contábil do Ativo Imobilizado.
José Américo Pereira Antunes .
Depreciação acelerada
Vejamos agora aprender como saber o valor da depreciação acelerada.
O valor da despesa de depreciação é maior no início da vida útil e menor
no último período. Pode-se aplicar o método da soma dos dígitos dos
anos, cujo fator de depreciação de um bem é representado pela razão
entre o número de anos restantes de vida útil e a soma do número de
anos restantes ano a ano. No caso de um bem com vida útil de 10 anos,
no ano 1 restam-lhe 10 anos de vida útil; no ano 2, 8 anos, e assim por
diante. Esse é o numerador da fração. Já o denominador é fixo e
corresponde à soma do número de anos que restam.
Para um bem com vida
útil de 10 anos
Denominador: Somam-
se
10+9+8+7+6+5+4+3+2+1
= 55
Os fatores de depreciação seriam os seguintes:
Fatores de depreciação.
Exemplo:
Usando os dados do exemplo anterior, recalcule as cotas anuais de
depreciação considerando uma depreciação acelerada.

Observe a tabela a seguir:
Ano Cálculo Depreciação (%)
X1 5/15 33,33%
X2 4/15 26,67%
X3 3/15 20%
X4 2/15 13,33%
X5 1/15 6,67%
Total 100%
Tabela: Cotas anuais de depreciação.
José Américo Pereira Antunes.
Exemplo: 
Considerando que a máquina dos exercícios anteriores pode produzir 10
mil unidades durante a vida útil, vamos determinar as quotas de
depreciação anuais pelo método das unidades produzidas. Nesse
método, o fator de depreciação é a razão entre as unidades produzidas e
a capacidade total de produção, quando a unidade estará exaurida e
deverá ser descartada.
Ano
Unidades
Produzidas
Depreciação (%)
X1 3.000 30%
X2 2.000 20%
X3 1.500 15%
X4 1.800 18%
X5 1.700 17%
Total 10.000,00 100%
Tabela: Cotas anuais de depreciação.
José Américo Pereira Antunes.
Redução ao valor recuperável de
 Soma dos dígitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
ativos
Conforme o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, deve-se
realizar o teste de recuperabilidade de ativos para assegurar que o valor
do registro contábil não exceda os valores recuperáveis. O valor
recuperável de um ativo é o maior montante entre o valor justo líquido
de despesa de venda e o seu valor em uso, que é o valor presente dos
fluxos de caixa futuros esperados para o ativo. Quando o valor contábil
de um ativo excede seu valor recuperável, a entidade deve reconhecer
uma perda por redução ao valor recuperável.
Valor recuperável do ativo.
Veja o exemplo a seguir:
Uma indústria possui uma máquina registrada contabilmente por
R$200.000,00 e depreciação acumulada de R$80.000,00. Ela pode ser
revendida no mercado por R$120.000,00, arcando-se com custos de
transação de R$20.000,00 para vendê-la. Em uso, a máquina produz
bens que gerarão uma receita líquida total de R$80.000,00 nos próximos
dez anos.
Esquema do exemplo.
Considerando o exposto, vamos determinar:
O valor recuperável do ativo.
O valor da perda por redução ao valor recuperável e sua
contabilização, se houver.
O valor recuperável do ativo é o maior entre o valor justo líquido de
despesa de venda e o valor em uso. 
Confira os tipos de cálculo a seguir:
Valor Contábil - 200.000,00
 (-) Depreciação Acumulada - (80.000,00)
 Valor contábil líquido - 120.000,00
Valor de Venda - 120.000,00
(-) Custos de Venda - (20.000,00)
Valor justo líquido de venda - 100.000,00 
Valor Justo Líquido de Venda - 100.000,00
Valor em Uso - 80.000,00
Valor recuperável - 100.000,00
Valor Contábil Líquido - 120.000,00
(-) Valor Recuperável - 100.000,00
Ajuste ao valor recuperável - 20.000,00
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil líquido, a perda por
redução ao valor recuperável, no valor de R$20.000,00, deve ser
registrada do seguinte modo:
Lançamento Débitos
Rio de Janeiro 31.12.X1
Perdas por Desvalorização de Ativos
(resultado)
20.000,00
a Perdas por Desvalorização (conta redutora
do Ativo)
Registro da perda por desvalorização de
ativos.
Ativo Imobilizado D
Débitos Créditos Débitos
Cálculo do valor contábil líquido 
Cálculo do valor justo líquido de venda 
Cálculo do valor recuperável (máximo entre) 
Cálculo do ajuste ao valor recuperável 
Lançamento Débitos
200.000,00 
Perdas p/ Desvalorização
Perdas por
Débitos Créditos Débitos
20.000,00 (1) 20.000,00 (1)
Custo da Máquina
(-) Depreciação Acumulada (80.000,00)
(-) Perdas por Desvalorização (20.000,00)
Valor contábil líquido. 100.000,00
Tabela: Valor Contábil Líquido da Máquina.
José Américo Pereira Antunes.
Ativos intangíveis
Chegou a hora de descobrimos o que são ativos intangíveis, confira: 
Ativo intangível é um ativo identificável, sem
substância física, controlado pela entidade e capaz de
gerar benefícios econômicos futuros.
Veja a seguir os exemplos de ativo intangível:
Marcas .
Patentes.
Softwares.
Direitos autorais .
Ágio gerado na aquisição de participações societárias em
controladas e coligadas e outros.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de
um ativo intangível, quando (CPC 04_R1, p.12):
“É separável, ou seja, quando pode ser separado da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou em
conjunto com um ativo ou passivo relacionado, independente da
intenção de uso pela entidade; ou resultar de direitos contratuais ou
outros direitos legais, independente de tais direitos serem transferíveis
ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. ”
A entidade controla um ativo quando pode obter benefícios econômicos
futuros gerados pelo recurso e restringir o acesso de terceiros a esses
benefícios (CPC 04_R1, p.13).
Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem
incluir a receita da venda de produtos ou serviços, a redução de custos
ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade (CPC
04_R1, p.17). Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente pelo
seu valor de custo, que geralmente contempla o preço de compra e os
impostos não recuperáveis.
Ativo intangível gerado internamente
Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos
critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do
ativo da seguinte forma:
Fase de pesquisa
Pesquisa é uma investigação original e planejada visando adquirir
novo conhecimento e entendimento cientifico ou técnico. Os
gastos com pesquisa devem ser reconhecidos imediatamente
como despesa, quando gerados.
Fase de desenvolvimento
Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de
outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à
produção de protótipos antes do início da sua produção
comercial ou do seu uso.
Os custos da fase de desenvolvimento de um projeto interno devem ser
reconhecidos como ativo intangível quando a empresa puder
demonstrar que cumpriu todas as exigências definidas no CPC 04(R1). 
Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado
ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda
acumulada (CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos).
Amortização de ativos intangíveis
Assim como a depreciação dos ativos imobilizados, os ativos
intangíveis devem ser amortizados pelo prazo de sua vida útil. Você
então se pergunta: o que é amortização?
 A amortização é a alocação sistemática do valor
amortizável de um ativo intangível durante sua vida útil.
Para compreender melhor, veja o exemplo a seguir:Em 02.01.X1, a Cia. XYZ adquiriu uma patente por R$20.000,00. O valor
residual estimado é zero, e a vida útil é de 4 anos. Determine as quotas
de amortização pelo método da linha reta.
Observe a tabela a seguir:
R$
Custo do bem 20.000,00
(-) Valor residual -
Valor amortizável 20.000,00 
Vida útil estimada 4 anos
Valor da quota de amortização anual 5.000,00 
Tabela: Valores e Lançamento Contábil do bem.
José Américo Pereira Antunes .
A seguir, observe o lançamento da amortização no ano X1:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.12.X1
Despesa de 5.000,00
 Amortização  =
 Valor Amortizável 
 Vida Útil 
Lançamento Débitos Créditos
Amortização 
a Amortização
Acumulada
5.000,00
Registro da
amortização
correspondente ao
exercício de X1. 
Tabela: Registro da depreciação correspondente ao exercício de X1.
José Américo Pereira Antunes .
Esse mesmo lançamento é repetido nos exercícios de X2 a X5, quando o
valor contábil do imobilizado é reduzido ao seu valor residual. Observe
os razonetes:
Ativo Intangível Am
Débitos Créditos Débitos
20.000,00 
20.000,00 
Tabela: Lançamentos Contábeis e Valor Contábil do Ativo Imobilizado.
José Américo Pereira Antunes .
Valor contábil do ativo intangível em 31.12.X4:
Ativo intangível 20.000,00 
(-) Amort. acumulada (20.000,00)
Valor contábil 0
Tabela: Valor contábil do ativo intangível em 31.12.X4.
José Américo Pereira Antunes .
Depreciação e amortização

Neste vídeo, analisaremos o tratamento contábil aplicável a ativos
imobilizados e intangíveis.
Exaustão de recursos naturais
Na medida em que os recursos naturais explorados por uma empresa
são exauridos, essa redução é contabilmente registrada. Do ponto de
vista contábil, o processo de depreciação desses recursos é chamado
de exaustão.
Como todos os outros ativos recém-adquiridos ou desenvolvidos, os
recursos naturais são registrados primeiramente pelo seu custo. Esse
valor deve ser “baixado” quando esses recursos são extraídos ou
esgotados. Para se dar “baixa” em um recurso natural, deve-se calcular a
quota de exaustão.
A quota anual de exaustão de uma mina, por exemplo, será determinada
pelo maior valor obtido em um dos critérios expostos a seguir:
recursos naturais
Os recursos naturais incluem ativos, como, por exemplo, florestas,
canaviais e pastagens, além de reservas de petróleo e áreas de
extração de madeira e de minério.
Em função do volume da produção anual e da possança
estimada da mina (quantidade estimada a ser explorada na
mina).
Neste caso, sua fórmula é:
Sendo que o % explorado anualmente é o percentual produzido
em relação à possança.
Com base no prazo de concessão para sua exploração.
Neste caso, a fórmula é:
Critério A 
 % Explorado anualmente  ×  Valor da mina 
Critério B 
Para ilustrar esse conceito, suponha que uma empresa possua uma
mina com valor contábil de R$20.000.000. A concessão dessa mina tem
prazo sete anos. A possança dela é de 5.000 toneladas e a produção por
ano de 750 toneladas.
Dessa forma, vejamos a quota de exaustão por ano calculada:
O critério (A) tem um valor maior. Assim, 3.000.000,00 é o valor da
exaustão por ano.
No exemplo visto, como o valor no critério (A) é maior, a
mina será exaurida antes do �m do prazo de concessão
(sete anos).
Conceitualmente, a exaustão é semelhante à depreciação. À medida que
os recursos naturais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade uma
quota de exaustão simétrica à da possança conhecida da jazida.
O registro para o primeiro ano deste exemplo é realizado da seguinte
maneira:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.12.x1
Despesa de
Exaustão
A depreciação
Acumulada
3.000.000
3.000.000
Tabela: Registro da depreciação correspondente ao exercício de x1.
José Américo Pereira Antunes.
Já no balanço patrimonial, os dados da mina seriam apresentados da
seguinte forma:
1 ano 
 Prazo de concessão 
×  Valor da mina 
Pelo critério (A) 
750
5000
× 20.000.0000 = 15% × 20.000.000 = 3.000.000, 00
Pelo critério (B) 
1
7
× 20.000.0000 = 15% × 20.000.000 = 2.857.142, 86
Mina
Menos:
Depreciação
Acumulada
20.000.000
(3.000.000) 17.000.000
Tabela: Dados da mina no balanço patrimonial.
José Américo Pereira Antunes .
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
CFC - 2016 - CFC - 2º Exame.
Uma Sociedade Empresária adota o método de depreciação linear, e
as características do seu ativo imobilizado são: valor de compra:
R$1.600.000,00; vida útil: 20 anos; valor residual: R$160.000,00. 
Considerando os dados apresentados, a depreciação acumulada e
o valor contábil do ativo imobilizado no fim do quinto ano de
disponibilidade para uso são, respectivamente: 
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3ESendo%20a%20vida%20%C3%BAtil%20do%20bem%20de%2020%20anos%2C%20o%20m%C3%A
Questão 2
CFC - 2015 - CFC - 2º Exame .
Ao analisar determinado ativo imobilizado, uma Sociedade
Industrial identificou as seguintes evidências em 31.12.2014: 
A R$360.000,00 e R$1.240.000,00. 
B R$360.000,00 e R$1.600.000,00.
C R$400.000,00 e R$1.200.000,00. 
D R$400.000,00 e R$1.600.000,00.
E R$400.000,00 e R$1.240.000,00.
A perda por redução ao valor recuperável complementar, a ser
reconhecida no resultado ao fim do período de 2014, é de: 
Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20perda%20por%20redu%C3%A7%C3%A3o%20ao%20valor%20recuper%C3%A1vel%20deve%
paragraph'%3EC%C3%A1lculos%3A%E2%80%8B%20Valor%20Cont%C3%A1bil%20L%C3%ADquido%20do%20At
3 - Tratamento contábil aplicável a operações �nanceiras
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever o tratamento contábil aplicável a
operações �nanceiras: operações pre�xadas, pós-�xadas e duplicatas descontadas.
A R$360.000,00.
B R$240.000,00. 
C R$1.040.000,00.
D R$1.200.000,00
E R$120.000,00. 
O que vamos aprender?
Neste módulo, você aprenderá sobre:
Operações financeiras prefixadas e pós-fixadas.
O tratamento contábil aplicável a rendas e encargos a apropriar.
O tratamento contábil aplicável a duplicatas descontadas.
Operações �nanceiras
As operações financeiras estão relacionadas ao fluxo de recursos entre
os agentes econômicos. A intermediação financeira é quando os
recursos financeiros são transferidos entre os agentes econômicos. O
sistema financeiro, em geral, e os bancos, em particular, são os
intermediários financeiros clássicos e canalizam os recursos dos
agentes superavitários aos agentes deficitários da economia. As
operações financeiras são os veículos utilizados pelo sistema financeiro
para operacionalizar a intermediação financeira.
Fluxos de caixa de uma aplicação financeira.
Na ponta passiva do sistema financeiro, os recursos são captados junto
aos agentes superavitários, dando origem às aplicações financeiras
nestes últimos. São exemplos de aplicações financeiras:

Depósitos à vista

Depósitos a prazo

Depósitos de poupança

Letras de crédito

Letras �nanceiras

Letras de câmbio
Essas aplicações possuem características específicas de maturidade,
liquidez e risco. Na ponta ativa do sistema financeiro, os recursos são
aplicados junto aos agentes deficitários, em geral, na forma de
operações de crédito. Nos agentes deficitários, as operações de crédito
dão origem a passivos financeiros, como empréstimos e
financiamentos. As operações financeiras, ativas ou passivas, são
remuneradas por juros, cuja incidência pode ser prefixada ou pós-fixada.
pre�xada
Nas operações prefixadas, os juros são fixados nominalmente no
momento da contratação, por exemplo, 10% a.a.; 0,5% a.m. Dessa
forma, o credor ou devedor conhece de imediato quanto ela valerá no
vencimento.
pós-�xada
Nas operações pós-fixadas, o indexador é fixado no momento da
contratação, porém os valores que ele assumirá somente serão
conhecidos no decorrer dotempo. Dessa forma, o valor final da
operação financeira será conhecido apenas no vencimento. A
indexação pode ser ao CDI, à taxa SELIC, ao dólar etc.
Operações pre�xadas
Operações prefixadas introduzem o conceito de rendas ou despesas a
apropriar. São rendas ou encargos embutidos e já conhecidos na
contratação da operação financeira. Contabilmente, esses valores são
reconhecidos como contas retificadoras de ativo ou passivo. 
Vejamos o seguinte exemplo, a Cia. ABC obteve um empréstimo
bancário de curtíssimo prazo, no valor de R$800.000,00. O empréstimo é
prefixado e custa 25% a.p. O principal e os juros serão pagos no
vencimento. Veja as demais características do empréstimo assim como
os lançamentos contábeis (partidas de diário e razonetes):
Data de concessão: 06.10.X1
Dados do problema 
Data de vencimento: 30.11.X1
Valor concedido: R$800.000,00
Valor no vencimento: R$1.000.000,00
Taxa de 25% para o período.
São 55 dias corridos até o vencimento, dos quais 25 em
outubro e 30 em novembro.
Histórico de lançamentos:
(1) Contratação do empréstimo – 06.10.X1
(2) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 31.10.X1
(3) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 30.11.X1
(4) Pagamento do empréstimo – 30.11.X1
Cálculo das despesas de juros (em R$ mil):
Em 31.10.X1: as despesas a apropriar de R$200,00 devem ser alocadas
nos meses de outubro e novembro, segundo o regime de competência,
de maneira proporcional aos dias corridos em cada mês.
Em 30.11.X1: 
Vejamos os seguintes lançamentos:
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
06.10.X1
Diversos 1.000,00
a Empréstimos
(Passivo)
1.000,00
Bancos (Ativo) 800,00
Despesas a
Apropriar
(Retificadora de
passivo)
200,00
 DespJuros  = 800∗ [((1 + 25%)](
25
55
) − 1) = 85, 40
 DespJuros  = 885, 40∗ [((1 + 25%)](
30
55
) − 1) = 114, 60
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Contratação do
empréstimo
bancário.
Tabela: Contratação do empréstimo bancário.
José Américo Pereira Antunes.
O saldo do empréstimo na data da contratação é de R$800,00 e
corresponde ao valor no vencimento de R$1.000,00 (lembre-se: é um
prefixado), deduzido das despesas a apropriar de R$200,00.
(2) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.10.X1
Despesas de Juros 85,40
a Despesas a
Apropriar
(Retificadora de
passivo)
85,40
Tabela: Apropriação de despesas em 31.10.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo é aumentado para
R$885,40, que representa o saldo de R$1.000,00, deduzido de despesas
a apropriar de R$114,60.
(3) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Despesas de Juros 114,60
a Despesas a
Apropriar
(Retificadora de
passivo)
114,60
Tabela: Apropriação de despesas em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo converge para R$1.000,00,
pois a data de vencimento chegou e o saldo de despesas a apropriar foi
totalmente apropriado.
(4) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Empréstimos
(Passivo)
1.000
a Bancos 1.000
Tabela: Liquidação do empréstimo bancário em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Para finalizar, observe os razonetes. 
Bancos 
Débitos Créditos Débitos
800,0 (1) 1.000,00 (4) 1.000,00 (4)
0
200,00
Despesas a Apropriar De
Débitos Créditos Débitos
200,00 (1) 85,40 (2) 85,40 (2)
114,60 (3) 114,60 (3)
0 200,00
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.
Observe agora os mesmos eventos do ponto de vista do banco: 
Lançamentos:
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
06.10.X1
Operações de
Crédito (Ativo)
1.000
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
a Diversos 1.000
a Depósitos à Vista
(Passivo)
800,00
a Rendas a
Apropriar
(Retificadora de
ativo)
200,00
Concessão do
empréstimo pelo
Banco.
Tabela: Concessão do empréstimo pelo banco.
José Américo Pereira Antunes.
O saldo do empréstimo na data da contratação é de R$800,00 e
corresponde ao valor de R$1.000,00 no vencimento (lembre-se: é um
prefixado), deduzido das rendas a apropriar de R$200,00. O valor é
disponibilizado pelo banco na conta-corrente do cliente.
(2) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.10.X1
Rendas a Apropriar
(Retificadora de
ativo)
85,40
a Receitas de Juros 85,40
Tabela: Apropriação de rendas em 31.10.X1.
José Américo Pereira Antunes.
 Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo é aumentado para
R$885,40. Esse é o saldo de R$1.000,00, deduzido de despesas a
apropriar de R$ 114,60.
(3) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Rendas a Apropriar
(Retificadora de
ativo)
114,60
(3) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
a Receitas de Juros 114,60
Tabela: Apropriação de rendas em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo converge para R$1.000,00,
pois a data de vencimento chegou e o saldo de rendas a apropriar foi
totalmente apropriado.
(4) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Depósitos à vista
(Ativo) 
1.000
a Operações de
Crédito
1.000
Tabela: Recebimento do empréstimo bancário em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
O banco debita os recursos da conta depósito à vista e liquida a
operação de crédito. 
Para finalizar, observe os razonetes a seguir:
Operações de Crédito Re
Débitos Créditos Débitos
1.000,00 (1) 1.000,00 (4) 85,40 (2)
114,60 (3)
0
Depósitos à Vista R
Débitos Créditos Débitos
1.000,00 (4) 800,00 (1)
200,00
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.
Operações pós-�xadas
Vejamos agora um exemplo de operações pós-fixadas: 
A Cia. ABC obteve um empréstimo bancário de curtíssimo prazo no
valor de R$1.000.000,00. O empréstimo é pós-fixado e custa 100% da
variação do CDI. O principal e os juros serão pagos no vencimento. Veja
as demais características do empréstimo, assim como os lançamentos
contábeis (partidas de diário e razonetes):
Data de concessão: 10.10.X1
Data de vencimento: 30.11.X1
Valor concedido: R$1.000.000,00
Taxa de 100% da variação do CDI no período.
O CDI variou 2% entre 10.11 e 30.11 e outros 2% no mês de
novembro.
Histórico de lançamentos:
(1) Contratação do empréstimo – 10.10.X1
(2) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 31.10.X1
(3) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 30.11.X1
(4) Pagamento do empréstimo – 30.11.X1
Cálculo das despesas de juros (em R$ mil):
Em 31.10.X1: as despesas de juros são calculadas pela aplicação da
taxa de juros diretamente sobre o saldo do empréstimo. Como não se
conhece o valor final de antemão, não se utilizam despesas a apropriar.
Em 30.11.X1: 
Observe os lançamentos a seguir:
Dados do problema 
 DespJuros  = 1000 × ((1 + 2%)? − 1) = 20, 00
 DespJuros  = 1020 × ((1 + 2%)? − 1) = 20, 40
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
10.10.X1
Bancos (Ativo) 1.000
a Empréstimos
(Passivo)
1.000
Tabela: Contratação do empréstimo bancário pós-fixado.
José Américo Pereira Antunes.
Observe o segundo lançamento:
(2) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.10.X1
Despesas de Juros 20,00
a Empréstimos
(passivo)
20,00
Tabela: Apropriação de despesas em 31.10.X1.
José Américo Pereira Antunes.
A seguir, acompanhe o terceiro lançamento:
(3) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Despesas de Juros 20,40
a Empréstimos
(passivo)
20,40
Tabela: Apropriação de despesas em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Veja agora o quarto lançamento:
(4) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Despesas de Juros 1.040,40
a Bancos 1.040,40
Tabela: Liquidação do empréstimo bancário em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Para finalizar, observe os razonetes. 
Bancos
Débitos Créditos Débitos
1.000,00 (1) 1.020,40 (4) 1.040,40 (4)
40,40
Despesas de Juros
Débitos Créditos
20,00 (2)
20,40 (3)
40,40
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.
Veja os mesmoseventos do ponto de vista do banco. 
Lançamentos:
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
10.10.X1
Operações de
Crédito (Ativo)
1.000
(1) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
a Depósitos à Vista
(Passivo)
1.000
Tabela: Concessão do empréstimo pelo banco.
José Américo Pereira Antunes.
O saldo do empréstimo na data da contratação é R$1.000,00, e o valor é
disponibilizado pelo banco na conta-corrente do cliente.
(2) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.10.X1
Operações de
Crédito (Ativo)
20,00
a Receitas de Juros 20,00
Tabela: Apropriação de rendas em 31.10.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo aumenta para R$1.020,00,
tendo em vista a correção pela variação do CDI.
(3) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
Operações de
Crédito (Ativo)
20,40
a Receitas de Juros 20,40
Tabela: Apropriação de rendas em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo aumenta para R$1.040,40,
tendo em vista a correção pela variação do CDI.
(4) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Rio de Janeiro
30.11.X1
(4) (em R$
1.000,00)
Débitos Créditos
Depósitos à vista
(Passivo)
1.040,40
a Operações de
Crédito
1.040,40
Tabela: Recebimento do empréstimo bancário em 30.11.X1.
José Américo Pereira Antunes.
O banco debita os recursos da conta depósito à vista e liquida a
operação de crédito. 
Para finalizar, observe os razonetes.
Operações de Crédito Recei
Débitos Créditos Débitos
1.000,00 (1) 1.040,40 (4)
20,00 (2)
20,40 (3)
0
Depósitos à Vista
Débitos Créditos
1.040,40 (4) 1.000,00 (1)
40,40
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.
Duplicatas descontadas
Outra maneira de obter recursos financeiros é por desconto de
duplicatas. Operacionalmente, a entidade transfere a propriedade das
duplicatas ao banco e recebe deste o valor de face das duplicatas
líquido dos juros. O banco, por sua vez, receberá o valor total da
duplicata diretamente do cliente da empresa. Caso a duplicata não seja
paga no vencimento, ou seja, caso o banco não receba, a empresa
deverá reembolsá-lo, recomprando a duplicata pelo seu valor de face. 
Veja um exemplo adaptado de Marion e Iudícibus (2016): 
Em 02.01.X1, a Cia. ABC apresenta uma duplicata no valor de
R$80.000,00 para desconto no banco XXX. A duplicata vencerá em 30
dias e será descontada a uma taxa de juros de 4% a.m. Observe os
lançamentos a seguir, considerando a liquidação da duplicata.
Cálculo das despesas de juros:
Lançamentos:
(1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro
02.01.X1
Diversos 80.000,00 
a Duplicatas
Descontadas
(Passivo)
80.000,00
Bancos (Ativo) 76.800,00 
Encargos a
Apropriar
(Retificadora de
Passivo)
3.200,00 
Desconto de
duplicata pela Cia.
ABC junto ao
Banco KKK.
Tabela: Desconto de duplicata pela Cia. ABC junto ao banco XXX.
José Américo Pereira Antunes.
A duplicata que a Cia. ABC desconta no banco está registrada em
Duplicatas a Receber no ativo. Por que a duplicata descontada não é
baixada? Por que a Cia. ABC é obrigada a recomprá-la do banco caso o
cliente emitente não a liquide no vencimento? 
Como a Cia. ABC retém os riscos da duplicata, ela não pode ser baixada,
e o registro é feito criando-se uma obrigação (duplicatas descontadas)
no mesmo valor da duplicata. Quantos aos encargos a apropriar, esses
seguem a lógica dos exemplos anteriores.
(2) Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.01.X1
 DespJuros  = 80.000 ∗ 4% = 3.200
(2) Débitos Créditos
Despesas de Juros 3.200,00 
a Encargos a
Apropriar
(Retificadora de
Passivo)
3.200,00
Tabela: Pela apropriação dos encargos em despesa.
José Américo Pereira Antunes.
Os encargos são apropriados em concordância com o regime de
competência. 
(3) Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.01.X1
Duplicatas
Descontadas
80.000,00
a Duplicatas a
Receber
80.000,00
Tabela: Pela baixa da duplicata liquidada pelo cliente junto ao banco.
José Américo Pereira Antunes.
A duplicata descontada é baixada do passivo ao ser liquidada, tendo
como contrapartida a duplicata a receber. 
Para finalizar, observe os razonetes.
Bancos Dupl
Débitos Créditos Débitos
76.800,00 (1) 80.000,00 (3)
76.800,00
Encargos a Apropriar
Débitos Créditos
3.200,00 (1) 3.200,00 (2)
0
Despesas de Juros Dup
Débitos Créditos Débitos
Bancos Dupl
3.200,00 (2) 200.000,00 (SI)
3.200,00 120.000,00
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.
Veja o exemplo a seguir: duplicatas descontadas no caso de não
liquidação na data do vencimento.
(3) Débitos Créditos
Rio de Janeiro
31.01.X1
Duplicatas
Descontadas
80.000,00
a Bancos 80.000,00
Tabela: Pela recompra da duplicata pela Cia. ABC junto ao banco.
José Américo Pereira Antunes.
A Cia. ABC reteve o risco da duplicata. Como o cliente não a liquidou
junto ao banco, a entidade teve de recomprá-la pelo valor de face,
R$80.000,00, com perda no valor dos encargos. Observe os razonetes
adiante.
Bancos Dupl
Débitos Créditos Débitos
76.800,00 (1) 80.000,00 (3) 80.000,00 (3)
3.200,00
Encargos a Apropriar De
Débitos Créditos Débitos
3.200,00 (1) 3.200,00 (2) 3.200,00 (2)
0 3.200,00
Tabela: Lançamentos contábeis.
José Américo Pereira Antunes.

Operações pre�xadas, pós-�xadas e
duplicatas descontadas
Neste vídeo, você entenderá sobre o tratamento contábil aplicável a
operações financeiras.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário -
Contabilidade 
A empresa Falida S/A obteve um empréstimo no valor de
R$150.000,00 no Banco Sem Fundo S/A, no dia 30/11/08, com
vencimento em quatro meses e com taxa de juros prefixada de 4%
a.m. (juros simples). No dia da contratação do empréstimo, a
empresa debitou a conta Bancos no valor de: 
A
R$150.000,00, debitou a conta Despesas de Juros no
valor de R$24.000,00 e creditou à conta Empréstimos
R$174.000,00.
B
R$150.000,00 e creditou à conta Empréstimos
R$150.000,00. 
C
R$150.000,00, debitou a conta Juros a Apropriar no
valor de R$6.000,00 e creditou à conta Empréstimos
R$156.000,00. 
D
R$174.000,00, creditou a conta Juros a Transcorrer
(Ativo) no valor de R$24.000,00 e creditou à conta
Empréstimos R$150.000,00. 
E
R$174.000,00 e creditou à conta Empréstimos
R$174.000,00.
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3ETrata-
se%20de%20uma%20opera%C3%A7%C3%A3o%20prefixada%2C%20em%20que%20os%20juros%20s%C3%A3o
paragraph'%3E*%20174.000%2C00%20%3D%20150.000%2C00%20%2B%20150.000%2C00*4%25*4meses%E2
paragraph'%3E**%2024.000%2C00%20%3D%20150.000%2C00*4%25*4meses%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%
Questão 2
CFC - 2012 - CFC - Técnico em Contabilidade 
Em 31.01.2019, uma Sociedade Empresária efetuou o desconto de
duplicatas a receber, que totalizava R$10.000,00, com vencimento
para 29.02.2019. Para efetuar a operação, a instituição estabeleceu
o valor de R$300,00 a título de encargos financeiros. 
O registro CORRETO da operação de desconto de duplicatas em
31.01.2019 é: 
Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EAs%20duplicatas%20descontadas%20s%C3%A3o%20registradas%20no%20passivo%20por%20
corrente%20do%20cliente%20%C3%A9%20o%20valor%20da%20duplicata%20l%C3%ADquido%20do%20descon
A
Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$9.700,00
Crédito: Despesa Financeira R$300,00
Débito: Duplicatas Descontadas – Ativo R$10.000,00
B
Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$9.700,00 
Débito: Despesa Financeira R$300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo
R$0.000,00 
C
Crédito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$9.700,00 
Débito: Encargos Financeiros a Apropriar – Passivo
R$300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo R$10.000,00
D
Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$9.700,00 
Crédito: Despesa Financeira R$300,00Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo R$10.000,00
E
Débito: Bancos Conta Movimento - Ativo R$9.700,00 
Débito: Encargos Financeiros a Apropriar – Passivo
R$300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo
R$10.000,00 
Considerações �nais
Neste estudo, aprendemos os diferentes formatos jurídicos de
sociedades, os lançamentos primários referentes à constituição e aos
funcionamento das empresas e respectivas operações, o tratamento
contábil de eventos econômicos mais complexos, tais como
depreciação e amortização em ativos imobilizados e intangíveis, e o
tratamento contábil referente a operações financeiras prefixadas, pós-
fixadas e a duplicatas descontadas.
Podcast
Para encerrar, ouça o especialista discorrer sobre os principais pontos
deste estudo.

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Há uma série de documentários muito esclarecedores sobre as
consequências da utilização da contabilidade criativa para ludibriar o
usuário da informação contábil. Inside job (2010), de Charles Ferguson,
detalha as práticas que provocaram crise financeira de 2008-2009.
Enron: Os Mais Espertos da Sala (2005), de Alex Gibney, narra as
práticas que levaram a Empresa Enron ao colapso.
Referências
COTRIM, C. L. Contabilidade Comercial - CEA – Centro de Economia e
Administração. Campinas: PUC, 2015.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Contabilidade Comercial. 10ª ed. São
Paulo: Atas, 2016.
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