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N1 - SOI III 22 01

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CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Sistema Orgânico Integrados III
Professor (es):
Período: 202201 Turma: Data:
N1 - ESPECÍFICA - SOI 3 - Prova 1
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 04389 - CADERNO 002
1ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Senhor Tibúrcio, 59 anos, trabalha como motorista de caminhão.
Passa dias atrás do volante indo e voltando com suas cargas, com
jornadas diárias de até 12h. Fuma, não se alimenta bem e sobra
pouco tempo de descanso à noite. Em certo dia, após realizar esforço
físico, Sr. Tibúrcio começou a sentir dores no pescoço, queimação no
braço esquerdo, desconforto no peito e falta de ar. Foi imediatamente
a um pronto atendimento, e a médica, após examinar o paciente,
solicitou um eletrocardiograma (ECG).
Considerando a situação descrita e os exames complementares
recomendados, analise as seguintes afirmativas.
I - Alterações clássicas ao ECG, que envolvem inversão da onda T e
elevação do segmento ST, podem não estar presentes
imediatamente após o início dos sintomas e variam
consideravelmente, dependendo da duração do evento isquêmico, da
sua extensão e da sua localização.
II - A fase de repolarização do potencial de ação normalmente é a
primeira a apresentar envolvimento durante a isquemia, pois à medida
que a área envolvida se torna isquêmica, a repolarização do miocárdio
sofre alteração.
III - Os biomarcadores cardíacos auxiliam no diagnóstico de angina
instável e infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST,
mostrando-se alterados desde o primeiro exame, na maior parte dos
casos de síndrome coronariana aguda. 
São corretas as afirmativas.
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Alternativas: (alternativa A)
II, apenas.
(alternativa B) (CORRETA) 
I e II, apenas.
(alternativa C)
I, apenas.
(alternativa D)
II e III, apenas.
Resposta comentada:
AS AFIRMATIVAS I E II ESTÃO CORRETAS, E A AFIRMATIVA III ESTÁ
INCORRETA, pela justificativa abaixo.
Embora os biomarcadores cardíacos auxiliem os clínicos no
diagnóstico de angina instável e infarto agudo do miocárdio sem
elevação de segmento ST (IMSEST), em aproximadamente um terço
das pessoas, a espera pelos resultados adiaria o tratamento do
IMSEST com reperfusão. A interpretação do ECG de 12 derivações
deve dar início ao tratamento com reperfusão, por ser esta uma
terapia sensível ao tempo. Os biomarcadores séricos de síndrome
coronariana aguda incluem a troponina I (TnI) e a troponina T (TnT)
específicas cardíacas, e a creatinoquinase MB (CK-MB). Na medida em
que as células do miocárdio se tornam necróticas, seu conteúdo
intracelular começa a se difundir pelo interstício adjacente e, em
seguida, pelo sangue. A velocidade na qual as enzimas passam a ser
observadas no sangue depende da sua localização intracelular, do seu
peso molecular e do fluxo sanguíneo local. Por exemplo, elas podem
surgir antes do momento previsto em pessoas submetidas à terapia
de reperfusão com sucesso.
REFERÊNCIAS
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Grupo GEN, 2021.
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
BERNE, R. B, LEVY, M. N. Tratado de fisiologia humana. 7. ed. Rio 
de 
Janeiro. Elsevier, 2018.
Feedback: --
2ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
De acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2020), “A proteção
cardiovascular (CV) consiste no objetivo primordial do tratamento anti-hipertensivo. A
redução da pressão arterial (PA) é a primeira meta, com o objetivo maior de reduzir
desfechos cardiovasculares e mortalidade associados à hipertensão arterial (HA)”.
Fonte: Barroso et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2020. Arq. Bras
Cardiol. 2021; 116 (3):516-658.
Considerando o tratamento anti-hipertensivo, avalie as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas.
I. Bloqueadores dos Receptores AT1 da Angiotensina II (BRA) antagonizam a ação da
angiotensina II pelo bloqueio especıfíco dos receptores AT1.
PORQUE
II. Os Receptores AT1 são responsáveis pelas ações próprias da angiotensina II
(vasoconstrição, estímulo da proliferação celular e da liberação de aldosterona).
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas: (alternativa A)
A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.
(alternativa B)
A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.
(alternativa C) (CORRETA) 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
(alternativa D)
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Resposta comentada:
Com o bloqueio (ação antagônica) realizado pelos BRA, os receptores AT1 não
poderão receber (se ligar) a angiotensina II e assim não ocorrerão os efeitos
sistêmicos como: vasoconstrição arterial sistêmica, aumento na reabsorção de sódio
no túbulo proximal do néfron e na liberação de aldosterona que acarretaria aumento
da PA e retenção hidrossalina.
REFERÊNCIAS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hipertensao_arterial_sistemica_cab37.pdf
http://telessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Boletim-
Telessaudeset20.pdf
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-
Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, Machado CA, et al. Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2021;116(3):516-658.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: McGraw
Hill, 2014.
Feedback: --
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3ª QUESTÃO
Tipo da questão: Discursiva
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente do sexo masculino, 66 anos, tem hipertensão arterial
sistêmica (HAS) diagnosticada há mais de 7 anos, em uso irregular de
captopril 25 mg, mantendo níveis pressóricos aumentados. Relata que
seu peso aumentou mais de 6 kg nos últimos 2 anos, além de ter
dispneia aos médios esforços e tosse noturna.
Levando em consideração o caso relatado:
A) Explique por que o paciente apresenta dispneia e tosse noturna.
B) Cite três complicações da HAS.
C) Cite quatro exames complementares que devem ser solicitados
para esse paciente.
Alternativas: --
Resposta comentada:
Esta questão vale 1,15 ponto no total de 15 pontos.
a) (Valor da alternativa = 0,55 ponto).
A pressão arterial elevada, ao longo do tempo, aumenta a sobrecarga
cardíaca, e com isso ocorre hipertrofia no ventrículo esquerdo.
Conforme progride a doença, a hipertrofia de ventriculo esquerdo leva
a disfunção diastólica/sistólica, que causa congestão pulmonar, cujos
sintomas são dispnéia aos esforços e tosse noturna, entre outros.
b) (Valor da alternativa = 0,3 ponto).
Insuficiência cardíaca congestiva, doença cerebrovascular, doença
isquêmica do miocárdio, doença arterial periférica, doença renal
crônica e retinopatia hipertensiva.
c) (Valor da alternativa = 0,3 ponto).
ECG, raio-x de tórax, dosagem de lipídeos, glicemia sérica, potássio
sérico, avaliação de função (creatinina sérica e exame de urina),
MAPA, ecocardiograma.
REFERÊNCIAS
Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial, 2020. Disponível em:
https://abccardiol.org/article/diretrizes-brasileiras-de-hipertensao-
arterial-2020/
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: Minha
Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.
Feedback: --
4ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
R.C.A, 49 anos, masculino, durante triagem hospitalar, relatou fadiga,
incapacidade de praticar atividade física, perda de apetite e tontura.
Apresentava edema periférico não doloroso depressível (a pressão
digital deixa marcas visíveis e palpáveis, às vezes bastante profundas)
nos pés e tornozelos, edema abdominal e ascite além de elevação
visível da pressão venosa jugular.O médico plantonista suspeitou de
insuficiência cardíaca.
Sobre os achados nessa insuficiência cardíaca, é correto afirmar:
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
Os achados radiográficos sugestivos de insuficiência cardíaca são
aumento da silhueta cardíaca, derrame pleural, líquido na fissura
principal e linhas horizontais em áreas pulmonares posteroinferiores
(linhas B de Kerley).
(alternativa B)
A ecocardiografia transtorácica deve ser repetida a cada seis meses
nos pacientes com insuficiência cardíaca crônica, independentemente
da presença de sintomas.
(alternativa C)
A fração de ejeção do ventrículo esquerdo > 50% ao ecocardiograma
exclui o diagnóstico de insuficiência cardíaca, juntamente com a
presença de bulhas cardíacas.
(alternativa D)
O ecocardiograma é exame útil, pois revela o tamanho e a função dos
átrios e ventrículos, todavia, não permite detectar derrame pericárdico
e anormalidades valvares, exigindo sempre outros exames adicionais.
Resposta comentada:
Os sinais de insuficiência cardíaca no RX são o aumento do índice
cardiotorácico (> 50%), sinais de congestão pulmonar (inversão do
padrão vascular – vascularização mais visível nos lobos superiores),
ingurgitamento linfático (linhas B de Kerley), derrame pleural e até
mesmo alterações ventriculares. A repetição da ecocardiografia
transtorácica, assim como sua frequência, depende da presença de
sintomas. O ecocaerdiograma é útil, inclusive para anormalidades
valvares.
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora
Elsevier. 13ª ed., 2017.
SERRANO JR., C.V. Tratado de cardiologia SOCESP. 4. ed. São Paulo:
Manole, 2019.
Feedback: --
5ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Paciente, sexo masculino, 62 anos, casado, empresário. Em consulta
de rotina, relata que trabalha cerca de 12 horas por dia, o que o
impede de fazer atividade física e manter uma alimentação
equilibrada. Iniciou o tabagismo aos 30 anos “para desestressar”,
segundo ele. Foi verificado na consulta, aumento da pressão sistólica
e diastólica. Após a realização de vários exames constatou-se que o
paciente possui hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Considerando o caso relatado, avalie as afirmações a seguir.
I. Diferentes hormônios estão envolvidos na regulação da pressão
arterial, incluindo o sistema renina-angiotensina-aldosterona, a
vasopressina, a adrenalina e a noradrenalina.
II. A HAS é definida por elevação persistente da pressão arterial
sistólica (PAS) maior ou igual a 150 mmHg e/ou diastólica (PAD) maior
ou igual a 120 mmHg, na ausência de medicação anti-hipertensiva.
III. Valores de PAS entre 120 e 139 mmHg e PAD entre 80 e 89
mmHg são normais ou pré-hipertensão, sendo que, nesses casos há
risco cardiovascular mais elevado em comparação com a PA ótima ou
normal.
São corretas a(s) afirmação(ões):
Alternativas: (alternativa A)
I, apenas.
(alternativa B) (CORRETA) 
I e III, apenas.
(alternativa C)
I e II, apenas.
(alternativa D)
II, apenas.
Resposta comentada:
A Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (Barroso et al., 2020)
refere a HAS como uma condição multifatorial, que depende de
fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por
elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica
(PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou
igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos
duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva.
Valores como os citados no item II, que ficam entre 140 – 179/90-
109 mmHg, já são classificados como hipertensão estágios 1 e 2. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão
AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial –
2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.
Norris, Tommie L. Porth fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021. 1552.
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Feedback: --
6ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
L.S.F; 18 anos, chega ao pronto atendimento acompanhado de sua
genitora, com história recente de amigdalite tratada com antibiótico
por 10 dias. Três semanas após o tratamento, apresentou quadro de
febre diária, dispneia, dor, rubor e edema em cotovelo e tornozelo
esquerdo, de característica migratória e transitória. Devido à
progressão dos sinais e sintomas, decidem ir ao médico. Ao exame
físico cardiopulmonar, o paciente apresenta taquicardia, taquipneia e
presença de sopro em foco mitral. Durante a anamnese, é observado,
em seu prontuário, história pregressa de amigdalite.
Analisando o caso, assinale alternativa que apresenta o mecanismo
fisiopatológico responsável pelos achados nos exames
cardiopulmonares.
Alternativas: (alternativa A)
Houve reação cruzada entre a proteína G do Streptococcus pyogenes
e as proteínas miosina, queratina e outras do tecido cardíaco. A
reação ao Streptococcus pyogenes induz inflamação no pericárdio e
no endotélio da valva cardíaca. No coração, as lesões iniciam nas
valvas sob a forma aparente de pequenos caroços, resultando em
estenose.
(alternativa B)
Houve reação cruzada entre a proteína M do Streptococcus pyogenes
e as proteínas miosina, queratina e outras do tecido cardíaco. A
reação ao Streptococcus pyogenes induz inflamação no pericárdio e
no epitélio da valva cardíaca. No coração, as lesões iniciam nas valvas
sob a forma aparente de pequenas manchas resultando em estenose
ou insuficiência.
(alternativa C) (CORRETA) 
Houve reação cruzada entre a proteína M do Streptococcus pyogenes
e as proteínas miosina, queratina e outras do tecido cardíaco. A
reação ao Streptococcus pyogenes induz inflamação no miocárdio e
no endotélio da valva cardíaca. No coração, as lesões iniciam nas
valvas sob a forma aparente de pequenas verrugas, resultando em
estenose ou insuficiência.
(alternativa D)
Houve reação cruzada entre a proteína G do Streptococcus pyogenes
e as proteínas miosina, queratina e outras do tecido cardíaco. A
reação ao Streptococcus pyogenes inibe inflamação no miocárdio e no
endotélio da valva cardíaca. No coração, as lesões iniciam nas valvas
sob a forma aparente de pequenas bolhas, resultando em estenose
ou insuficiência.
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Resposta comentada:
O processo inflamatório cardíaco está associado a uma reação
cruzada entre a proteína M do Streptococcus pyogenes e as proteínas
miosina, queratina e outras proteínas do tecido cardíaco humano. A
reação inflamatória desencadeada em reação ao Streptococcus
pyogenes induz uma inflamação no miocárdio e no endotélio da valva
cardíaca que é facilitada a infiltração de células T. No início ocorrem
lesões como a fragmentação das fibras colágenas, edema da
substância intercelular, infiltração celular e degeneração fibrinoide. No
coração, as lesões iniciais surgem nas valvas cardíacas sob a forma
aparente de pequenas verrugas ao longo da linha de fechamento,
podendo posteriormente, as valvas tornarem-se espessadas e
deformadas, com as cordoalhas encurtadas, resultando em estenose
ou insuficiência valvas. A valva mitral é mais frequentemente
envolvida, vindo a seguir a aórtica, a tricúspide, e, raramente a
pulmonar.
REFERÊNCIAS
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: Minha
Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2016. 
Feedback: --
7ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Dona Sandra, 54 anos, procurou pronto atendimento com dor
torácica e dispneia. O plantonista avaliou a paciente, que estava em
pós-cirúrgico de retirada de tumor uterino, e tinha histórico de
tabagismo e uso de anticoncepcional.Após avaliação clínica, o médico
solicitou exames para confirmar a suspeita de tromboembolismo
pulmonar (TEP).
 
Considerando o caso descrito, avalie as afirmações a seguir.
I – A maior parte dos eventos tromboembólicos estão relacionados a
êmbolos de veias superficiais, que se deslocam mais facilmente até os
pulmões.
II - Dor torácica, dispneia, taquipneia, taquicardia, cianose e síncope
são manifestações clínicas frequentes de TEP, sendo essenciais ao
seu diagnóstico.
III – É importante conhecer fatores de risco para trombose venosa
profunda, como idade avançada, imobilização, gravidez e neoplasias,
em casos de suspeita de TEP.
IV – O risco de trombose venosa profunda (TVP) e TEP podem ser
reduzidos por meio de orientações como uso de anticoagulante oral,
mobilização precoce em pós-operatório e uso de meias compressivas.
É correto o que se afirma em:
Alternativas: (alternativa A)
III e IV, apenas.
(alternativa B)
I, II e III, apenas.
(alternativa C) (CORRETA) 
II, III e IV, apenas.
(alternativa D)
I e II, apenas.
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Resposta comentada:
Afirmativa I está incorreta - A maior parte dos eventos
tromboembólicos estão relacionados com êmbolos originados em
sítios de trombose venosa profunda (TVP). Os êmbolos pulmonares
geralmente provêm do sistema venoso profundo dos membros
inferiores, de veias pélvicas e renais, dos membros superiores ou do
coração direito.
REFERÊNCIAS
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -
Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha
Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.
Feedback: --
8ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Joana comparece a Unidade de Saúde da Fanília (USF) para mais um
dia em sua rotina de curativos e é atendida por Janine, enfermeira da
unidade. Janine limpa a ferida na região do maléolo medial da perna
direita de Joana e nota que o membro está edemaciado, com varizes
visíveis e se preocupa, pois a ferida está maior e a pele em torno,
muito escurecida. Janine orienta Joana quanto aos cuidados diários que
deve ter para evitar o aumento das complicações.
De acordo com as características clínicas descritas, Joana apresenta
um quadro característico de:
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
Insuficiência venosa crônica.
(alternativa B)
Insuficiência arterial crônica.
(alternativa C)
Doença arterial obstrutiva periférica.
(alternativa D)
Tromboembolismo arterial.
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Resposta comentada:
O termo insuficiência venosa se refere ao efeito fisiopatológico da
hipertensão venosa persistente sobre a estrutura e a função do
sistema venoso dos membros inferiores. As varizes, ou veias dilatadas
e tortuosas nos membros inferiores, são comuns e muitas vezes
levam a problemas secundários de insuficiência venosa.
A insuficiência venosa leva à congestão tecidual, ao edema e,
finalmente, ao comprometimento da nutrição dos tecidos. O edema é
exacerbado pela permanência prolongada em pé. Pode ocorrer
necrose dos depósitos de gordura subcutânea, seguida de atrofia
cutânea, sendo ainda comum a presença de uma pigmentação
marrom na pele, causada pelos depósitos de hemossiderina que
resultam da degradação de hemácias. Pode haver insuficiência
linfática secundária, com esclerose progressiva dos vasos linfáticos
decorrente do aumento da demanda por remoção do líquido
intersticial. Pessoas com insuficiência venosa de longa duração
também podem apresentar enrijecimento da articulação do tornozelo,
além de perda de massa e de força muscular.
REFERÊNCIAS
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -
Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: Minha
Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.
Feedback: --
9ª QUESTÃO
Tipo da questão: Discursiva
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Sr João, 63 anos, tabagista, diabético e hipertenso, há muito tempo
sofre com crises de angina ao esforço que são controladas com seu
medicamento de uso sublingual. Desta vez, porém, estava fazendo
compras quando iniciou quadro de dor precordial opressiva de forte
intensidade, com irradiação para mandíbula, que não melhorou com a
medicação. Sr João também teve náuseas e sudorese. Preocupada
porque sr. João já estava com dor há mais de 20 minutos e não
melhorava, a família chamou o SAMU. A equipe de atendimento
médico da ambulância forneceu ao Sr João ácido acetilsalicílico (AAS),
morfina, beta bloqueador, oxigenioterapia e o encaminhou
rapidamente ao Hospital mais próximo, onde rapidamente foi
realizado ECG que evidenciou supradesnivelamento de ST em parede
anterior.
Em relação aos fármacos utilizados nesse caso:
 
A) Cite qual a classe do fármaco habitualmente utilizado via sublingual
pelo Sr João, explicar o seu mecanismo de ação e o seu benefício.
 
B) Explique por que foi utilizado o ácido acetilsalicílico (AAS) e qual o
seu mecanismo de ação neste caso.
 
C) Explique o mecanismo de ação dos beta bloqueadores, e por que
essa classe de fármacos foi utilizada no tratamento do paciente pela
equipe de atendimento pré-hospitalar.
Alternativas: --
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Resposta comentada:
RESPOSTA COMENTADA
Esta questão tem valor de 1,5 ponto do total de 15 pontos. Cada
subitem têm valor de 0,5 ponto.
A) Nitrato. Esse fármaco causa vasodilatação das artérias coronárias
suprimindo o desconforto torácico.
B) Sabendo que o infarto com supra de ST é uma síndrome
coronariana aguda em que ocorre ruptura da superfície de uma placa
aterosclerótica acarretando agregação e ativação plaquetária e
consequente trombogênese e obstrução da artéria coronariana, este
fármaco é utilizado para diminuir a agregação e ativação plaquetárias.
C) O beta bloqueador é um fármaco de age bloqueando os receptores
beta do coração e assim diminuindo a frequência cardíaca e
contratilidade. Dessa forma esse fármaco consegue diminuir o
trabalho cardíaco e a demanda miocárdica de oxigênio.
REFERÊNCIAS
KASPER et al. Medicina Interna de Harrison. 19 edição. Porto Alegre:
AMGH/Artmed, 2017.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto
Alegre: McGraw Hill, 2014.
Feedback: --
10ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente, sexo masculino, 35 anos, natural de Porto Velho-RO, ao ser
atendido em unidade de saúde referiu tratamento odontológico três
meses antes de evoluir com febre de 39ºC, sudorese noturna, perda
ponderal e dor em hipocôndrio esquerdo. Foi tratado com
sintomáticos e devido a piora clínica foi internado para elucidação
diagnóstica. Cerca de 60 dias após o início dos sintomas foi tratado
para tuberculose, entretanto evoluiu com piora do quadro. Foi
admitido no Centro de Medicina Tropical de Rondônia, apresentando
ictus cordis hiperdinâmico, bulhas hiperfonéticas com sopro sistólico
de (5+/6+) com frêmito em foco mitral e irradiação para axila
esquerda. O ecocardiograma, demonstrou insuficiência mitral leve e
vegetação em valva mitral e valva aórtica e a hemocultura foi positiva
para cocos gram positivos. Foi tratado com vancomicina e ceftriaxona
por 6 semanas e evoluiu com resolução do quadro clínico.
Com base no relato de caso, analise as proposições abaixo e assinale
a correta.
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Alternativas: (alternativa A)
A endocardite infecciosa ocorre exclusivamente em portadores de
valvulopatias, o que justifica a existência da anormalidade
predisponente juntamente com a bacteremia ou fungemia.
(alternativa B) (CORRETA) 
O ecocardiograma evidencia a lesão característica da endocardite, um
coágulo de plaquetase fibrina infectado, contendo ainda leucócitos e
hemácias.
(alternativa C)
A endocardite bacteriana ocorre em válvulas nativas ou protéticas,
porém cardiopatias congênitas são poupadas dessa doença.
(alternativa D)
Os critérios de Duke modificados para o diagnóstico de endocardite,
colocam a hemocultura em destaque, já que o exame permite a
demonstração das vegetações bacterianas, lesão típica da
endocardite.
Resposta comentada:
RESPOSTA COMENTADA
A endocardite infecciosa é uma doença grave, causada por
microrganismos que invadem a corrente sanguínea e se instalam,
mais facilmente, em áreas danificadas do revestimento interno do
coração (endocárdio), em válvulas cardíacas defeituosas ou com
próteses instaladas e nas grandes artérias. Dessa maneira, estão
entre as anormalidades predisponentes, cardiopatias congênitas,
valvopatia reumática, valvopatias aórticas, prolapso da valva mitral,
miocardiopatia hipertrófica, próteses valvares, defeitos do septo
interventricular, entre outros. Contudo, espécies bacterianas como a
Staplylococcus aureus é capaz de causar endocardite em pacientes
sem cardiopatias associadas. Os critérios de Duke modificados para o
diagnóstico de endocardite, colocam a ecocardiografia em destaque,
já que o exame permite a demonstração de possíveis insuficiências
valvares e das vegetações (coágulo de plaquetas e fibrina infectado,
contendo ainda leucócitos e hemácias), lesão típica da endocardite. Já
a hemocultura permite a detecção do agente etiológico envolvido,
além da realização dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos, o
que permite a otimização da terapia.
REFERÊNCIAS
MURRAY, P. R. et al. Microbiologia Médica. 8.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -
Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
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11ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Um bebê de seis meses morreu em Criciúma, no sul catarinense. A
criança foi levada para a unidade de saúde do bairro São Sebastião,
onde chegou em parada cardiorespiratória e não reagiu aos
procedimentos de reanimação. A causa da morte foi identificada como
asfixia por broncoaspiração. Segundo o relato da mãe, ela estava
amamentando e dormiu com ele no peito. Quando acordou, percebeu
que a criança estava arroxeada.
Adaptado de: https://g1.globo.com/sc/santa-
catarina/noticia/2020/11/12/bebe-de-8-meses-morre-ao-aspirar-leite-
em-criciuma.ghtml.
A respeito desse caso, analise as afirmações a seguir.
I. Os mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da doença
pulmonar nos processos aspirativos são a aspiração direta e o refluxo
gastresofágico (RGE) com aspiração pulmonar.
II. Na broncoaspiração, ocorre resposta inflamatória local pela
aspiração de partículas alimentares, havendo influxo de leucócitos
polimorfonucleares e formação de granulomas. 
III. Pode decorrer de uma alteração da coordenação entre o
fechamento laríngeo, a deglutição ou tosse.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas: (alternativa A)
II e III, apenas.
(alternativa B) (CORRETA) 
I, II, III, apenas.
(alternativa C)
I e III, apenas. 
(alternativa D)
I e II, apenas.
Resposta comentada:
Nas situações de RGE com aspiração pulmonar, ocorre aspiração do
conteúdo gástrico refluído; consequentemente, há resposta
inflamatória local pela aspiração de partículas alimentares, com influxo
de leucócitos polimorfonucleares e formação de granulomas. A
coordenação entre o fechamento laríngeo, a deglutição ou tosse pode
estar alterada. 
REFERÊNCIAS
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -
Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
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12ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Raimundo, 58 anos, sem comorbidades, deu entrada ao pronto-
socorro, acompanhado de sua esposa, apresentando hipotensão
(PA=80x50mmHg), sudorese, ausculta cardíaca com bulhas
hipofonéticas, consciente, orientado e deambulando com auxílio. Após
relatar na triagem que há, mais ou menos um mês, ele havia caído de
bicicleta e machucado o tórax, foi encaminhado diretamente para a
sala vermelha. Imediatamente os internos o atenderam e, após o
exame físico, com o auxílio da tríade de Beck, e a realização do
ecocardiograma, o paciente foi submetido à pericardiocentese e sua
esposa informada que ele teve um acometimento no coração,
especificamente no pericárdio.
O caso descrito corresponde a:
Alternativas: (alternativa A)
Pericardite aguda, na qual ocorre espessamento, calcificação e
comprometimento no enchimento ventricular diastólico, secundário a
um processo inflamatório crônico, envolvendo os folhetos do
pericárdio.
(alternativa B)
Derrame pericárdico, que ocorre devido uma inflamação do pericárdio,
podendo ter origem infeciosa, não infecciosa ou idiopática. Pode se
desenvolver de forma aguda ou subaguda/crônica (de maneira
insidiosa).
(alternativa C)
Pericardite, que ocorre devido a um acúmulo de líquido que ultrapassa
a capacidade de distensão do pericárdio, havendo comprometimento
hemodinâmico, o que poderá resultar em um tamponamento
cardíaco.
(alternativa D) (CORRETA) 
Tamponamento cardíaco, que está correlacionado com o acúmulo do
líquido no espaço pericárdico e a sua capacidade de distensão, tendo
como possíveis causas traumas nas estruturas cardíacas ou acidentes
em procedimentos hemodinâmicos.
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Resposta comentada:
ALTERNATIVA CORRETA - O tamponamento cardíaco está
correlacionado com o acúmulo do líquido no espaço pericárdico e a
sua capacidade de distensão, desse modo, a patologia pode ocorrer
por meio de traumas nas estruturas cardíacas ou acidentes em
procedimentos hemodinâmicos; as manifestações clínicas que
chamam atenção nesse quadro são: turgência jugular, abafamento
das bulhas, dispneia e hipotensão. 
ALTERNATIVAS INCORRETAS
A pericardite a definição correta, e não derrame pericárdico, que
ocorre devido uma inflamação do pericárdio; as causas podem ser de
origem infeciosa, não infecciosa ou idiopática. As formas de
classificação são: aguda de desenvolvimento rápido com quadro de
atrito pericárdico, dor torácica e derrame pericárdico ou
subaguda/crônica de maneira insidiosa com manifestação de
emagrecimento, astenia e febre baixa.
O derrame pericárdico a definição correta, e não a pericardite, que
ocorre devido a um acúmulo de líquido que ultrapassa a capacidade de
distensão do pericárdio havendo comprometimento hemodinâmico,
tais como: disfagia, dispneia, dor abdominal, tosse seca e rouquidão;
esse quadro poderá resultar em um tamponamento cardíaco, assim
sendo, muitas condições idiopáticas podem levar a essa patologia,
assim como, infecção aguda, tuberculose e doenças autoimunes.
A pericardite constritiva a definição correta, e não a pericardite aguda;
ocorre espessamento, calcificação e comprometimento no
enchimento ventricular diastólico, secundário a um processo
inflamatório crônico, envolvendo os folhetos do pericárdio, como nos
casos advindo pela tuberculose; os sinais observados são: aumento da
pressão venosa, baixo débito cardíaco, turgência jugular, ascite,
hepatomegalia e edema periférico.
REFERÊNCIAS
Falcão, Creso, A. e Jeronimo Moscoso Ii. Cardiologia - Diagnóstico e
Tratamento. Disponível em: Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2017.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
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13ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Homem, 42 anos, procurou o hospital, queixando-sede perda de
peso abrupta de forma espontânea e falta de apetite Nega vômito ou
diarreia. Durante o exame físico, constatou-se febre baixa e
estertores esparsos nos campos médios à esquerda e fracos sibilos à
direita. O raio X de tórax mostra lesão cavitária (lobo inferior
esquerdo) como mostrado na imagem a seguir. Relata, ainda, que já
teve tuberculose há 1 ano e atualmente faz uso de imunossupressor
para tratamento da sua artrite reumatoide. 
Analisando o quadro clínico, e sabendo que o paciente pode estar com
uma reativação da doença que teve há um ano atrás, assinale a
alternativa que descreve a localização mais provável dessa
manifestação: 
(Raio X do tórax. Diseases & Disorders. 3rd ed. New York, NY:
McGraw-Hill; 1998:2487.)
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
Região apical do lobo superior do pulmão.
(alternativa B)
Base e campo médio do pulmão.
(alternativa C)
Mediastino e lobo inferior do pulmão.
 
(alternativa D)
Pleura e cavidade pleural.
Resposta comentada:
A reativacã̧o de Tuberculose geralmente envolve a região apical dos
pulmões. A Tuberculose primária acomete mais comumente os
campos médios e inferiores do pulmão. 
REFERÊNCIAS:
Toy, Eugene, C. e John T. Patlan Jr.. Casos Clínicos em
Medicina Interna. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição).
Grupo A, 2013.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. Fund
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e
Cotran - Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.amentos de radiologia e diagnóstico por
imagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
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14ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente de sexo masculino, 50 anos, deu entrada em pronto atendimento
relatando que seu fôlego estava curto e estava sentindo muito cansaço e fadiga.
Negou hipertensão ou coronariopatia pregressa. O plantonista avaliou o paciente
e constatou estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares, turgência
jugular, ritmo cardíaco regular, hepatomegalia, edema nos membros inferiores,
frequência respiratória de 28 irpm, FC = 108 bpm, PA = 120x80 mmHg. A
radiografia de tórax está mostrada a seguir.
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Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-
cardiovasculares.
Considerando a situação descrita, analise as afirmativas a seguir:
I. A miocardiopatia dilatada leva a uma disfuncã̧o sistólica progressiva, havendo
reducã̧o na fracã̧o de ejecã̧o. As paredes livres podem estar adelgaca̧das, com
espessura normal ou, mais comumente, hipertrofiadas.
II. A sobrecarga do ventrıćulo direito causa falência dessa câmara, e instala-se,
então, o quadro de congestão sistêmica (hepatomegalia, turgência jugular,
edema de membros inferiores, ascite) associado ao de congestão pulmonar.
III. A miocardiopatia dilatada caracteriza-se por hipertrofia concêntrica do
miocárdio, principalmente do ventrículo esquerdo, e enchimento diastólico
anormal (disfuncã̧o diastólica).
IV. A insuficiência ventricular esquerda, na miocardiopatia dilatada, pode causar
uma insuficiência ventricular direita em razão da pré-carga aumentada imposta
ao ventrıćulo direito.
É correto o que se afirma em:
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) 
I, II e IV, apenas.
(alternativa B)
III e IV, apenas.
(alternativa C)
I e II, apenas.
(alternativa D)
II, III e IV, apenas.
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Resposta comentada:
JUSTIFICATIVA PARA I, II e IV (CORRETAS) – A miocardiopatia dilatada
(MCD) caracteriza-se por dilatacã̧o das câmaras cardıácas, especialmente do
ventrıćulo esquerdo, e disfuncã̧o sistólica progressiva, havendo reducã̧o na fracã̧o
de ejecã̧o. As paredes livres podem estar adelgaca̧das, com espessura normal
ou, mais comumente, hipertrofiadas. O comprometimento da funcã̧o ventricular
esquerda resulta em congestão e baixo débito cardıáco. A congestão pulmonar
manifesta-se por dispneia, ortopneia, dispneia paroxıśtica noturna e crepitantes
finos na ausculta pulmonar. A sobrecarga do ventrıćulo direito causa falência
dessa câmara, e instala-se, então, o quadro de congestão sistêmica
(hepatomegalia, turgência jugular, edema de membros inferiores, ascite)
associado ao de congestão pulmonar. Os sintomas de baixo débito incluem
limitacã̧o para os esforco̧s, fadiga e astenia.
Justificativa para a assertiva III (ERRADA) - A miocardiopatia hipertrófica
(MCH) (e não a miocardiopatia dilatada) caracteriza-se por hipertrofia concêntrica
do miocárdio, principalmente do VE, e enchimento diastólico anormal (disfuncã̧o
diastólica), sem uma causa identificada – não associada à estenose aórtica e à
hipertensão arterial sistêmica. A funcã̧o sistólica está normal ou elevada, com
fracã̧o de ejecã̧o que pode apresentar ıńdices altos, de até 80%.
REFERÊNCIAS
Hammer, Gary, D. e Stephen J. McPhee. Fisiopatologia da doença. Disponível em:
Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2015.
Filho, Luciano, F. e Elvino Barros. Medicina Interna na Prática Clínica. Disponível
em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013.
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (9th
edição). Grupo GEN, 2016.
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15ª QUESTÃO
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente do sexo feminino, 76 anos, tabagista e hipertensa, procurou
atendimento devido a desconforto na panturrilha esquerda durante a
deambulacã̧o, iniciado há cerca de um ano, que alivia após repouso. A
paciente relatou piora nas últimas semanas, apresentando limitação
de suas atividades diárias, além de episódios de dor noturna. Ao
realizar exame clıńico, verificou-se que apresenta ausência de pulsos
no membro inferior esquerdo, com enchimento capilar lento, unhas
hipertróficas e discreta diminuicã̧o da temperatura em relacã̧o à
extremidade contralateral. Foi feita investigacã̧o complementar com
exames laboratoriais e ultrassonografia (doppler), que apontaram
possível dislipidemia e ausência de fluxo na artéria ilıáca externa
esquerda, além de ondas monofásicas de baixa amplitude no
segmento femoropoplıt́eo e nas artérias da perna à esquerda.
 
Com base nas manifestações clínicas descritas no caso, assinale a
alternativa correta.
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Alternativas: (alternativa A)
A oclusão do fluxo arterial diminui a perfusão tecidual, evoluindo com
repercussões isquêmicas, que acometem com maior frequência as
artérias dos membros superiores, com diferentes níveis de gravidade.
(alternativa B)
O caso se refere à trombose venosa profunda, que denota o
comprometimento aterosclerótico e / ou tromboembólico da aorta e
seus ramos, particularmente as veias dos membros inferiores.
(alternativa C)
O caso está relacionado à doenca̧ arterial obstrutiva periférica, que
altera a estrutura e a funcã̧o venosa, causando estenoses e oclusões
que reduzem o fluxo arterial durante o exercıćio ou o repouso.
(alternativa D) (CORRETA) 
O caso está relacionado à doenca̧ arterial obstrutiva periférica,
relacionada com a doença aterosclerótica sistêmica e associada a alto
risco de morbimortalidade cardiovascular. Claudicação intermitente é
frequente.
Resposta comentada:
INCORRETAS
A doenca̧ arterial obstrutiva periférica (DAOP) altera a estrutura do
lúmen arterial e não das veias, tem uma frequência inferior a 2% nas
pessoas abaixo dos 50 anos, aumentando para mais de 5% a partir
dos 70 anos. Algumas vezes a aterosclerose dos membros inferiores
não é grave o suficiente para provocar sintomas, mas exames de
imagem mostram que a doença assintomática é 3 a 4 vezes mais
frequente do que quando avaliada somente pelo exame clínico. O
tabagismo constitui o principal fator de risco para doença arterial
obstrutiva periférica. Outros fatores importantessão pressão alta,
diabetes e aumento do colesterol. A prevalência da DAOP tem sido
estimada em torno de 3 a 10% na população americana, atingindo 15
a 20% da população acima dos 70 anos quando se utiliza um método
objetivo como o ITB. Um ITB em repouso menor ou igual a 0,90 é
causado por uma estenose arterial hemodinamicamente significativa,
sendo, em geral, utilizado como uma definição hemodinâmica de
DAOP. Entretanto, indivíduos com diabetes melito de longa data,
pacientes com insuficiência renal crônica e idosos com artérias
extremamente calcificadas podem apresentar artérias
incompressıv́eis e ITB falsamente elevado.
 
Processo fisiopatológico da isquemia arterial baseia-se na presenca̧ de
uma estenose que progride para uma oclusão arterial, resultando no
desenvolvimento, em maior ou menor grau, de vasos colaterais e
acometem artérias dos membros inferiores. Na ocorrência abrupta de
desequilıb́rio entre as necessidades do tecido periférico e o suprimento
sanguıńeo, por um evento na placa aterosclerótica, é estabelecida
uma situacã̧o de isquemia aguda de origem trombótica. Entretanto,
devido a presenca̧ da circulacã̧o colateral, a isquemia é mais bem
tolerada do que nos eventos agudos associados à embolia arterial. As
manifestacõ̧es clıńicas de DAOP também dependem, além da
presenca̧ da circulacã̧o colateral, da extensão da lesão aterosclerótica
e do número de segmentos arteriais afetados pelo processo oclusivo.
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Na oclusão do fluxo arterial há diminuição do fluxo sanguíneo com
consequente diminuição do oxigênio, glicose e ATP. Há produção
energética anaeróbia com produção de lactato e falência da bomba
Na-K com despolarização da membrana celular. Sem o funcionamento
adequado da bomba, há o influxo de íons para a célula, instabilidade
do meio intracelular, edema e morte celular.
 
CORRETA
A prevalência aumenta com a idade, sendo associada à maior
morbidade e mortalidade cardiovascular, além de levar a alteração
funcional dos membros inferiores. A claudicação intermitente constitui
o sintoma clássico da doença arterial obstrutiva periférica, sendo
resultante da redução do aporte de fluxo sanguíneo para o tecido
muscular esquelético dos membros inferiores durante o exercício.
Caracteriza-se pela dor ou desconforto em panturrilha, coxa ou região
glútea, que ocorre durante caminhada e desaparece em menos de
dez minutos de repouso.
REFERÊNCIAS
FILHO, L. F.; BARROS, E. Medicina Interna na Prática Clínica. Artmed, 1
ed., 2013, 1076 p.
TEODORO, C. et al., Resultados do tratamento das oclusões arteriais
agudas de membros em hospital universitário – estudo retrospectivo.
Jornal Vascular Brasileiro. 2020; 19: 1-10
BRITO, V. S., GUEDES, L. F. DA S.A., CARDOZO, L. A. “Doença Arterial
Obstrutiva Periférica: Estudo De Caso Realizado Em Um Hospital Geral
Referência Do Estado De Sergipe”. Semana De Pesquisa E Extensão
Da Universidade Tiradentes - SEMPESq-SEMEX, nº 18, março de
2018.
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