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Resenha 2-2018

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2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ- UFPA 
CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL 
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
PROF.ª MYRIAN DA SILVA CARDOSO
FÁBIO SERGIO LIMA BRITO 
RESENHA: TÓPICOS DO RELATÓRIO DOS SEMINÁRIOS NACIONAIS DE POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL
Seminários Nacionais de Política Urbana e Ambiental 2016-2017: Relatório Executivo / Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. – Brasília: CAU/BR, 2017.
O texto de Silmara Vieira intitulado “Temos as leis, faltam as ações” faz parte do relatório dos seminários nacionais de política urbana e ambiental do ano de dois mil e dezesseis e dezessete (2016-2017) que aborda o crescimento exacerbado das cidades em detrimento da ausência do planejamento na gestão urbana. 
A autora, faz um panorama e um levantamento das leis que tratam da questão da gestão ambiental urbana no Brasil destacando as conquistas institucionais que regem a nação. No entanto, o questionamento de Viera está em relação a falta da aplicabilidade das regulamentações vigentes para que houvesse soluções cabíveis dos problemas ambientais, sociais e econômicos, mesmo que de forma gradativa no país. 
A principal crítica da autora está na ausência de ações ou parcerias de forma integrada para que todos os setores pudessem compartilhar de tecnologias e desfrutar dos benefícios que desenvolvessem o país. Para que assim, os municípios pudessem crescer e se desenvolver economicamente, mesmo com suas especificidades. Ou seja, é necessário sair da teoria e ir para pratica visando um novo olhar que seria o da interdisciplinaridade dentro da administração pública de forma que as ações sejam articuladas e eficientes. 
Ainda sobre o relatório, o texto de Gonzalo Melga intitulado “Manaus, autofagia amazônica” aborda inicialmente sobre a apresentação do Estado de Manaus destacando sua importância, grandeza territorial, espacial sobretudo a sua biodiversidade local. No segundo momento, é destacado pelo autor como o crescimento exagerado pode afetar a cidade, visto que, existe a necessidade de preservar o local. A maior preocupação não está no crescimento populacional em si, mas como ocorreu seu desenvolvimento de forma caótica e sem infraestrutura básica. 
Nesse sentido, a ausência de saneamento básico, acesso a moradia digna e salubre são um dos fatores que contribuem de forma bem acentuada para poluição dos rios que cercam a cidade. Com isso o autor destaca que, políticas públicas sobre acesso e uso do solo tem sido discutida visando atenuar os problemas ambientais e sociais do local. 
O que chama a atenção do texto é a palavra “autofagio” para expressar como a sociedade se degrada por si só, devido à falta de investimento aos direitos básicos e essências dos cidadãos. Por fim, o autor destaca a necessidade de se fazer projetos sustentáveis que aliem o desenvolvimento econômico sem agredir o meio ambiente. 
O último texto foi da Myrian Cardoso intitulado “Moradia cidadã na Amazônia” que aborda uma parceria entre a UFPA e o ministério das cidades prestando acessória aos municípios sobre o processo de regularização fundiária. A autora relata como está sendo desenvolvido o projeto através do canal de diálogo com as prefeituras e seu corpo técnico visando a regularização para as áreas que não tivesse restrição para a entrega dos títulos, e as demais áreas com restrição urbanística ambiental estariam sujeitas a um estudo técnico. 
Feito isso, as áreas passiveis de regularização foram inseridas em um software que está em fase de teste, com o qual, pelo mapeamento e a aprovação da planta do parcelamento. Enquanto que, os lotes que faziam fundo para áreas de preservação de cursos d’água estariam sujeitos a uma regularização na qual o morador teria a responsabilidade de auxiliar no processo de preservação. Por fim, a autora destaca os desafios do projeto e as perspectivas quanto a democratização da regularização fundiária como direito básico do cidadão. 
	Ao analisar os três (03) textos, percebeu-se que um tem relação com o outro, pois é necessário sim que o país tenha uma legislação forte e com respaldo, mas é necessário legitimar essas ações públicas através da prática com projetos que visem o desenvolvimento econômico, social e ambiental das cidades de forma que o cidadão possa ser beneficiado. Ademais, faz se necessário garantir a regularização fundiária para garantir a inclusão socioespacial daqueles que são considerados menos favorecidos, para que desta forma, possam se trazer infraestrutura necessária a todos os cidadãos.

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