Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Glicose Pâncreas COMO ACONTECE A REGULAÇÃO HORMONAL DA GLICEMIA? Glicose REFEIÇÃO Insulina Glicose Células beta Glicose Células alfa Glucagon Glicose Glicogênio Glicose Músculo Gordura Figado JEJUM Transporte de glicose Lipogênese Glicose Insulina : origem e efeitos 2 Biossíntese da insulina A insulina é produzida pelas células-b localizadas nas ilhotas pancreáticas (pâncreas endócrino) denominadas também Ilhotas de Langerhans. Fonte: Traduzido de OpenStax College, 2013 3 Biossíntese da insulina Insulina, Peptídeo-C, amilina, GABA Glucagon, GLP-1, GLP-2 suco digestivo no duodeno 1 e 2 milhões ~70% ~17% ~7% Somatostatina ~5% - Células PP –polipeptídeo pancreático 4 Biossíntese da insulina O gene que codifica a insulina humana está localizado no cromossomo 11 A proteína é sintetizada inicialmente como uma molécula precursora denominada pré-proinsulina (11,5 kDa), diretamente no retículo endoplasmático rugoso das células-b Imediatamente (5-10 minutos) a pré-pró-insulina é clivada pelas enzimas microssomais e transformada em proinsulina (9 kDa) Fonte: Traduzido de Beta Cell Biology Consortium, 2015 5 Biossintese da insulina A proinsulina é transportada para o Golgi e empacotada em granulos de secreção imaturos A maturação do gránulo de secreção acontece após a clivagem da proinsulina e a sua conversão em insulina (PM 5.8 kDa) e peptideo-C (PM 3.5 kDa) 6 O tempo meio de vida é 3-5 minutos e é degradado eficientemente por insulinases do fígado e dos rins Estrutura da insulina 7 Secreção da insulina No sangue: 10 mU/ml no jejum (400 pg/ml) 100 mU/ml após refeição O incremento aparece após 8-10 minutos após a refeição e atinge o pico máximo depois de 30-45 minutos Após uma queda rápida, os valores basais de insulina retornam ao redor de 90-120 minutos pós-refeição 8 Secreção estimulada: Secreção da insulina Tipos de secreção 9 Secreção estimulada em idosos: Secreção da insulina Tipos de secreção Glicose (mg/dl) Tempo (min) idoso jovem Insulina (ug/ml) Tempo (min) idoso jovem 10 Secreção da insulina 5 mmol ou 100 mg/dL (Normoglicemia de jejum) X 11 Mecanismos de secreção Secreção da insulina A glicose entra nas células b por difusão passiva, porém facilitada pelo receptor transportador de glicose-2 (GLUT-2) GLUT-2 é o maior transportador de glicose nas células-b e nas células hepáticas Devido a sua baixa afinidade pela glicose, GLUT-2 funciona com um “sensor de glicose”, permitindo o seu transporte ao interior da célula apenas na condição de hiperglicemia Esta propriedade impede uma a captação de glicose pelo fígado e uma inadequada liberação de insulina sob condições basais ou durante o jejum 12 Como a insulina atua nos tecidos alvo? Os receptores de insulina (IRs) Ação da insulina Os receptores de insulina (IRs) estão presentes em quase todos os tecidos, porém no fígado, gordura e músculo a ligação insulina-receptor é mais rápida, especifica e eficiente Os IRs são uma família de glicoproteinas compostas por duas subunidades: Subunidade alfa : maior, extracelular, se liga a insulina Subunidade beta : menor, intracelular, se liga as proteínas adaptadoras (IRS-1 e IRS-2) a b Membrana citoplasmática Insulina 15 Ação da insulina Os mecanismos celulares ativados por insulina 16 Ação da insulina Os mecanismos celulares ativados por insulina 17 O que significa resistencia (insensibilidade) à insulina? O papel do transportador GLUT-4 Ação da insulina Mecanismos de resistencia à insulina Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 19 Mecanismos de resistência à insulina Ação da insulina LEMBRANDO…. Condições associadas com altos níveis de insulina e baixa ligação ao receptor de insulina: Obesidade Alto consumo de carboidratos Condições associadas com baixos níveis de insulina e alta ligação ao receptor de insulina: Exercício físico Jejum (dieta hipocalórica) 20 DIABETES MELLITUS Como modelo de doença metabólica Aula 2 Processos Patológicos no envelhecimento I 21 DIABETES MELLITUS Classificação do diabetes Diabetes Tipo I (DMI) Genética Características clínicas: sintomas e signos. Diabetes Tipo II (DMII) Subtipos de DMII: obesos e não obesos Características clínicas: sintomas e signos Por que estudar Diabetes? 22 IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLOGICA DO DIABETES MELLITUS ~7,5% da população brasileira tem diabetes (7,1% H e 8,1% M) e cerca da metade dos pacientes desconhece sua doença (Fonte: Vigitel 2018) Prevalência de 9,2 % na faixa de 45 –55 anos e 23% na faixa acima de 65 anos! Prevalência de 15% em pessoas com ensino fundamental e 3,7% em pessoas com nível superior DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS 23 DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLOGICA DO DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLOGICA DO DIABETES MELLITUS Causa mais frequente de mortalidade por problemas cardiovasculares. 6a causa mais frequente de internação hospitalar Principal causa de amputação de membros inferiores (pés e pernas). Principal causa de cegueira adquirida. 26% dos pacientes que ingressam em programas de diálise são diabéticos. Importante problema de saúde pública!! IMPORTANCIA EPIDEMIOLOGICA DO DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS 26 DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLOGICA DO DIABETES MELLITUS O que é o Diabetes mellitus? “Síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos”. DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS Consenso Brasileiro sobre Diabetes (2002) DEFINIÇÃO 29 • Poliúria (urina em excesso) • Polidipsia (sede em excesso) • Polifagia (apetite excessivo) • Perda de peso Outros Sintomas • Fraqueza, sonolência, formigamento e dormência nas mãos • Baixa resistência às infecções e impotência sexual WHO. Definition, Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus and its complications, 1999. PRINCIPAIS SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS DIABETES MELLITUS É UMA DOENÇA ASSOCIADA AO ENVELHECIMENTO? Prevalência de diabetes melito (DM) na população urbana brasileira ajustada para idade, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde. (Adaptada de Iser et al., 2015). Fatores que predispõem o idoso ao Diabetes mellitus Co-morbidades Drogas DIABETES MELLITUS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS PREVALÊNCIA DO DIABETES MELLITUS NA POPULAÇÃO IDOSA Genética Adiposidade Dimunuição da atividade fisica Diminuição da secrecão de insulina Aumento da resistência a insulina “Fisiológicos” “Patológicos” image1.png image2.emf image3.emf image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.emf image10.emf image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.emf image17.emf image18.emf image19.emf image20.png image21.png image22.png image23.jpeg image24.png image25.png
Compartilhar