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TICS Trabalho de parto

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 Clínica Integrada II 
NOME: Henrique Tulio Martins Tolentino 
7° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s- Trabalho de parto - SEMANA 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2024 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTA: 
1. Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de parto) da 
gestante em trabalho do parto? 
2. Qual a propedêutica recomendada nesta etapa? 
3. E a amniotomia? Deve ser realizada? 
4. A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? 
5. Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? 
RESPOSTA: 
1. O trabalho de parto consiste em contrações uterinas e decorrente disso ocorre a dilatação do colo 
uterino, esse mecanismo natural do corpo ocorre para facilitar a saída do feto e da placenta do 
útero, a avaliação inicial tem como objetivo principal revisar o registro de pré-natal para condições 
médicas ou obstétricas conhecidas que são abordadas durante o parto, avaliar se houve mudanças 
desde a última consulta pré-natal, avaliar o estado fetal (principalmente verificar se ele não 
está em sofrimento) e por último avaliar e confirmar se a paciente está em trabalho de parto ativo. 
 
2. As avaliações que devem ser realizadas nessa primeira etapa, primeiramente é a avaliação dos 
sinais vitais para a admissão da paciente, avaliação da pressão arterial, frequência cardíaca e 
respiratória, temperatura, quantidade e frequência das contrações uterinas e a frequência cardíaca 
fetal. 
Exame físico – É recomendado a realização logo após a exclusão da placenta prévia e ruptura de 
membranas pré-parto. O exame físico tem como objetivo apontar se as membranas fetais possuem 
rompimento ou se estão intactas, verificar se possui sangramento uterino presente e excessivo e 
determinar o tamanho fetal e a capacidade pélvica onde ele será expulso assim como seu bem-
estar materno e fetal. 
Exames laboratoriais – Os exames que necessitam ser realizados são; Hemoglobina, tipagem 
sanguínea e triagem, anti-HIV 1 e 2, Hepatites B e C e sífilis 
 
3. A amniotomia é um procedimento que consiste numa pequena incisão para romper a membrana, 
ele é um procedimento indolor para o feto, mas como é realizado por via transvaginal pode 
causar algum desconforto para a grávida, esse procedimento deve ser realizado por um médico 
ou enfermeiros (as) especialistas e deve ser evitado em pacientes que possuem infecção ativa por 
hepatite B, C ou HIV, com o intuito de evitar a exposição do feto com a infecção. 
 
4. Em pacientes que possuem via aérea boa e que indicam baixo risco de cesarianas é 
permitido que consumam líquidos claro a vontade, já em pacientes que possuem via aérea difícil e 
que apresentam alto risco de necessidade de cesariana, é necessário administração de fluidos 
 
 
 
 
intravenoso que são indicados para evitar a hipovolemia. Vale ressaltar que na hora do parto é 
importante que a gestante esteja em jejum para que evite complicações durante a anestesia. 
 
5. O parto normal (vaginal) não há indicações para profilaxia antibiótica para benefício materno. 
Em pacientes que possuem trabalho de parto a termo com ruptura prematura de membrana (RPM) 
imediatamente antes do início do trabalho de parto ou indução, os antibióticos não reduzem as 
taxas de corioamnionite ou endometrite logo podem ser administrados quando a paciente é 
diagnosticada com essa infecção. Ainda assim, a administração materna de profilaxia antibiótica 
contra o Streptococcus do grupo B (GBS) é indicada na gestação nos casos em que o 
recém-nascido apresente risco de doença de GBS de início precoce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 BRUGGEMANN, Odaléa Maria; PARPINELLI, Mary Angela; OSIS, Maria José Duarte. Evidências sobre o 
suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura Cardernos de Saúde Pública, v. 21 , p. 
1316-1327, 2005. 
 PORTO, Ana Maria Feitosa; AMORIM, Melania Maria Ramos; SOUZA, Alex Sandro Rolland. Assistência ao 
primeiro período do trabalho de parto baseada em evidências: [revisão]. Femina, 2010. 
 LEAL, Maria do Carmo el al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres 
brasileiras de risco habitual. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. S17-S32, 2014.

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