Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA_5 MUTAÇÃO, REPARO e RECOMBINAÇÃO do DNA ACH4157 – Genética Molecular DNA • O DNA é uma molécula de excelência como material genético; • A dupla hélice protege as regiões mais importantes (bases nitrogenadas); • E a complementaridade dos nucleotídeos garante a manutenção da informação em cada uma das cadeias; • Mas alterações no DNA ocorrem, gerando as mutações! 2 3 MUTAÇÃO • Qualquer alteração envolvendo modificações nas sequências de nucleotídeos de uma molécula de DNA 4 MUTAÇÃO • As mutações podem ser “consertadas” por sistemas de reparo celular; • Ou mutações podem se fixar no genoma; • Serem copiadas a cada replicação e transmitidas para as células filhas. 5 MUTAÇÃO • Pode acontecer em qualquer região do cromossomo; • Onde podem ter ou não ter genes; • Nas duas situações as mutações podem; • Desde não desencadear nenhum efeito, até gerar grandes problemas para a célula e as células descendentes desta célula mãe. 6 MUTAÇÃO • Mutações na região codificadora do gene, têm chances maiores de desencadear problemas... 7 MUTAÇÃO • Mas mesmo mutações na região codificadora dos genes, não necessariamente geram uma proteína defeituosa (no caso de uma mutação silenciosa). • Mutações sentido errado (missense). • E principalmente sem sentido (nonsense); • São as responsáveis pelos efeitos de mutações nas proteínas. 8 MUTAÇÃO • Consequências das mutações: • No curto e longo prazo. 9 MUTAÇÃO • Efeitos das mutações dependem tb: • Em que momento acontem em uma linhagem celular; • Do tipo celular onde acontecem; • Da gravidade da mutação. 10 MUTAÇÃO • Mutações podem ser: • Mutações somáticas: restritas ao indivíduo • Mutações germinativas: transmitidas à prole 11 MUTAÇÃO • Mutações são aleatórias: qualquer região do DNA está sujeita • Causas inerentes das próprias células: • Replicação do DNA; • Colisões químicas espontâneas; • DNA sujeito à subprodutos metábólicos; • Causas externas: • Luz ultra-violeta. 12 • A exposição aos raios ultravioletas; • É uma das maiores geradoras de danos ao DNA; • O mais recorrente é a formação de dímeros de pirimidina; • Mutação que bloqueia transcrição e replicação; MUTAÇÃO 13 • As bases nitrogenadas estão sujeitas a desaminação (perda de um grupo amino); • Mais comum de acontecer com a citosina; • Que é transformada em uracila; • A consequência é a criação de um novo par; 13 MUTAÇÃO 14 • Perda de uma purina ou pirimidina pode acontecer; • Sem a quebra da ligação fosfodiéster; • A despurinação é mais frequente; • A consequência é uma deleção; MUTAÇÃO TAXA DE LESÕES 15 MUTAÇÃO REPARO • A estabilidade genética é uma necessidade para o bom funcionamento da célula; • Está caracterizada na fidelidade do processo de replicação; 16 • Apesar disso, a replicação pela complexidade do processo, predispõe à mutações; • Embora nesse caso, a atividade corretiva da DNA polimerase é o primeiro mecanismo de reparo celular (de 1x107 para 1x109). REPARO • Eventualmente as mutações escapam da atividade revisora da DNA polimerase; • Além disso, o DNA celular está exposto à agentes mutagênicos o tempo todo ao longo do ciclo celular; • Para issue existem outros mecanismos moleculares que vasculham o DNA procurando danos específicos e os corrigem; 17 • A existência e a importância dos mecanismos de reparo podem ser verificadas de várias formas: • Pelo número de lesões no DNA e a taxa efetiva de mutação (0,02% das alterações são efetivadas como mutação); • A existência de mecanismos de reparo de bactérias até mamíferos; 18 REPARO 19 • Pela quantidade de genes dedicados aos mecanismos de reparo nos genomas (>120 genes no genoma humano); • Pelo aumento da taxa de mutações quando há um comprometimento (mutações) de um componente do sistema de reparo. REPARO 20 REPARO XERODERMA PIGMENTOSO • Indivíduos afetados por essa doença apresentam extrema sensibilidade aos raios ultravioleta; • Porque sistema de reparo para fotoprodutos não é operante; • Essa condição aumenta a taxa de mutação dos tecidos mais expostos como a pele, e as suscetibilidade aos tumores (1000x); • Podem ter outros sintomas, porque são vários genes envolvidos (excisão de nucleotídeos); • Doença genética autossômica recessiva (1:200.000). 21 REPARO MECANISMOS DE REPARO • Existem vários mecanismos de reparo celular; • Que partilham características em comum: • Escaneiam o DNA e localizam defeitos na sua estrutura; • Removem o(s) nucleotídeo(s) lesionados; • Restauram a sequência correta; • Refazem as ligações covalentes na cadeia. 22 MECANISMOS DE REPARO • Importante: • A maior parte dos mecanismos de reparo utiliza a informação de uma das cadeias para corrigir alterações na outra cadeia. 23 • As maiores diferenças entre os mecanismos de reparo estão na sua fase inicial; • Quando existem proteínas distintas para localizar alterações específicas. REPARO POR EXCIÇÃO DE BASE NITROGENADA • Mecanismo que reconhece bases alteradas no DNA, remove e as substitui; • DNA glicosilases distintas reconhecem alterações específicas; • Cada uma delas sonda um tipo de alteração particular na estrutura do DNA; • A base responsável pelo erro é removida pela glicosilase; • Uma enzima endonuclease remove o açúcar-fosfato da cadeia; • Uma DNA polimerase de reparo acrescenta o nucleotídeo adequado; • E a DNA ligase sela a cadeia. 24 REPARO POR EXCIÇÃO DE NUCLEOTÍDEO • Outro tipo de sistema de reparo vasculha por alterações mais drásticas na estrutura do DNA; • Alterações distintas são vasculhadas por diferentes enzimas; • Que ao localizar um trecho da cadeia contendo uma alteração clivam em dois pontos pela atividade de nuclease; • Gerando um pequeno fragmento cortado que é removido por DNA helicase; • E então, DNA polimerase e DNA ligase refazem o trecho removido. 25 REPARO DUPLA-FITA • Radiações ionizantes, erros da replicação e agentes oxidativos podem gerar quebra nas duas cadeias da molécula de DNA; • A falta de reparo para a dupla fita é um problema sério para a célula, que não teria como evitar a perda de trechos de DNA; • E dando oportunidade para a degradação das fitas simples desprotegidas; • As células apresentam dois mecanismos principais de reparo; • Junção de extremidades não homólogas (nonhomologous end joining) ou recombinação homóloga; 26 REPARO JUNNÇÃO DE EXTREMIDADES NÃO-HOMÓLOGAS 27 • Nesse caso, as extremidades quebradas são simplesmente aproximadas e religadas; • Tem a vantagem de ser um processo rápido, mas é comum ocorrer a perda de nucleotídeos na região religada; • O que não é problema para a maior parte do genoma dos mamíferos (onde é o principal mecanismo); • Mas é um processo que tb pode levar a rearranjos pois a extremidade solta pode ser ligada em outra região do genoma. RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA 28 • Esse é um processo de reparo muito mais acurado; • Envolve a utilização de trechos de DNA de uma molécula distinta (cromátide irmã) como fonte para reparo; • Por isso, ocorre após a duplicação, enquanto cromátides ainda estão unidas; • Processo conservado, de bactérias e levedura até organismos mais complexos. RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA • A recombinação homóloga ocorre apenas entre moléculas de DNA que tenham extensas regiões de sequências similares; • A homologia possibilita o reconhecimento entre elas, o que é feito pelo correto paramento dessas regiões; • A formação de uma molécula híbrida (heteroduplex) durante o processo é fundamental para a recombinação homóloga; 29 RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA • Em primeiro lugar uma nuclease atua nas extremidades 5’ quebradas deixando as extremidades 3’ salientes; • Uma das fitas 3’ rompidas invade a dupla fita irmã, desfazendo as pontes de hidrogênio originais e pareia com regiões homólogas; • Uma polimerase agora estende a fita 3’ a partir da fita homóloga complementar; 30 RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA • A fita 3’ estendida é deslocada para o cromossomo original; • Possibilitando o reparo da outra fita irmã; • Atuaçãode DNA polimerase e DNA ligase finaliza o reparo nas duas fitas; • Portanto, a recombinação homóloga utiliza como molde uma cadeia complementar de uma molécula distinta daquela que sofreu alterações (diferente do mecanismo de junção das extremidades quebradas). 31 RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA • A recombinação homóloga é um processo versátil; • Tb é a base crossing-over durante a meiose; • Nesse caso, existe um processo deliberado envolvendo a interação entre moléculas de DNA de cromátides homólogas; • E são geradas moléculas híbridas a partir das moléculas parentais. 32 Número do slide 1 DNA Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 TAXA DE LESÕES REPARO REPARO REPARO REPARO REPARO XERODERMA PIGMENTOSO MECANISMOS DE REPARO MECANISMOS DE REPARO REPARO POR EXCIÇÃO DE BASE NITROGENADA REPARO POR EXCIÇÃO DE NUCLEOTÍDEO REPARO DUPLA-FITA REPARO JUNNÇÃO DE EXTREMIDADES NÃO-HOMÓLOGAS RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA
Compartilhar