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AULA_3 CICLO CELULAR_CROMATINA ACH4157 – Genética Molecular CICLO CELULAR • As células passam por várias ´transformações ao longo da sua “vida”- ciclo celular; • Durante o ciclo celular, cada célula cresce e se divide; • O crescimento celular implica no aumento do biomoléuclas e organelas da célula; • Incluindo a duplicação do conteúdo genético; • E a divisão equitativa do seu conteúdo para duas células filhas, sobretudo, do conteúdo genético. 2 3 • As fases G1, S e G2 correspondem a intérfase, ou seja, de crescimento; • A fase G1 ocupa a maior parte do ciclo celular; • Nela acontece a fase ativa da célula no que diz respeito a síntese de proteínas e duplicação de estruturas e organelas; • As transformações celulares caracterizam diferentes estágios do ciclo celular; que é dividido em etapas: 4 • Na fase S do final da intérfase, a célula se dedica quase exclusivamente; • A síntese de DNA (duplicação dos cromossomos); • A fase M (mitose) corresponde a divisão nuclear (separação do material genético/ segregação dos cromossomos; • Seguida pela citocinese, que é a divisão celular propriamente dita, com separação dos núcleos e demais proteínas e organelas entre as células filhas. CICLO CELULAR • A duração do ciclo celular é muto variável; • Para uma célula de mamífero de proliferação rápida (24 hs); • G1: 11 horas • S 8: horas • G2: 4 horas • M: 1 h. 5 • Ao longo do ciclo celular, dependendo da fase do ciclo, o DNA participa de diferentes processos; • Isso reflete seu estado functional, associação com proteínas e nível de empacotamento (compactação); • Nível de compactação = o quanto o DNA está “dobrado” em relação ao filamento original (sequência linear de nucleotídeos). DNA 6 • Na intérfase os cromossomos encontram-se no máximo de distensão; intérfase mitose 7 CROMOSSOMO • E durante a mitose, no máximo de compactação. 8 • Para a maioria das células, os cromossomos são detectados apenas durante a mitose. CROMOSSOMO • O DNA não é uma molécula independente/ isolada no núcleo; • O DNA está sempre associado: • Com proteínas de empacotamento, que tornam possível a compactação do DNA; • Enquanto outras proteínas operacionalizam as funções do DNA; • Como DNA polimerases, RNA polimerases, fatores de transcrição, helicases, enzimas de reparo entre outras proteínas. 9 CROMOSSOMO • A associação do DNA com proteínas denomina-se CROMATINA; • Então o CROMOSSOMO, é uma estrutura formada por cromatina; • E o termo cromossomo utilizado como sinônimo de DNA, precisa ser entendido como uma simplificação. • E apesar do termo cromatina englobar a associação do DNA com qualquer tipo de proteína; • O termo faz menção, em especial, a associação do DNA com as proteínas de empacotamento. CROMATINA 10 11 • As proteínas de compactação controlam o nível de dobramento do DNA CROMATINA CROMATINA • A unidade estrutural da cromatina é o nucleossomo; • Nucleossomo é uma arranjo de histonas e DNA; octâmero de histonas • As histonas formam um octâmero contendo diferentes histonas; • O DNA dá 1,7 voltas em torno da complexo de histonas (147pb). 12 organização do nucleossomo 13 • O octâmero é composto por dois dímeros de H2A e H2B e dois dímeros de H3 e H4; • As histonas possuem muitos aminoácidos positivos (arginina e lisina), possibilitando alta interação com o DNA; • E são passíveis de regulação nas suas caudas, que extrapolam a superfície do octâmero. CROMATINA • Preparações para isolamento de cromatina revelam a existência de uma fibra com diâmetro de 30nm em microscopia eletrônica; • Tratamentos adicionais revelam uma fibra com 11nm de diâmetro, lembrando um colar de contas; 14 11nm 30nm CROMATINA 15 • As regiões que ligam os nucleossomos na topologia de 11nm correspondem ao DNA linker (ligador); • Essa sequência é ligada pela histona H1; • O nucleossomo e a histona H1 interagem com uma sequência total de 168pb de DNA; • A histona H1 aproxima os nucleossomos; • Provavelmente papel fundamental para os níveis seguintes de compactação; CROMATINA 16 • A topologia compactada de 30nm de diâmetro provavelmente corresponde a uma situação fisiológica; • O modelo mais aceito propõe um arranjo em zigue-zague para explicar a formação dessa fibra; CROMATINA 17 • Níveis seguintes de compactação são conseguidos com formação de alças; • Quando outras proteínas não histônicas passam a atuar; CROMATINA 18 • Insights para a topologia de alças vieram da observação; • “Lamprush chromosomes” de oócitos de salamandras; • Sucessivos níveis de compactação dos nucleossomos levam a cromatina ao seu estado máximo de condensação/ empacotamento; • Que são os cromossomos (contendo as cromátides duplicadas) imediatamente antes da divisão celular. 19 CROMATINA • A cromatina é um material altamente compactado/ comprimido no interior do núcleo; • Se na mitose a cromatina está no seu estado de maior compactação; • Durante a intérfase, a cromatina já está altamente compactada. Cromossomo 22 = 48.000.000 pb = 1.5 cm, de uma extremidade a outra se estivesse na alfa-hélice (estendido). Na mitose ele mede 2 um! Compactação dos cromossomos: Na intérfase na ordem 1000 a 2000x; Na mitose de 5000 a 20000x maior do que na intérfase. 20 CROMATINA 21Bandas-C • Algumas técnicas de detecção do DNA mostram um padrão de bandeamento dos cromossomos; • Correspondem a regiões com níveis diferentes de compactação. CROMATINA • A heterocromatina é uma região com DNA mais compactado em relação a eucromatina; • Algumas regiões do genoma apresentam-se com heterocromatina constitutiva; • Como centrômero e telômero. 22 EUCROMATINA e HETEROCROMATINA 23 • A heterocromatina constitutiva é aquela que passa a maior parte do tempo compactada no ciclo celular (mesmo em intérfase); • Algumas diferenças podem ser listadas entre eucromatina e heterocromatina além do grau de compactação: • Replicação tardia durante a duplicação do DNA; • Sequências de DNA repetitivas; • Regiões com poucos genes; • Inatividade (transcrição). CROMATINA 24 • A eucromatina nas regiões gênicas podem se apresentar em diferentes graus de compactação; • Pode estar menos compactada o que possibilita a atividade gênica (transcrição); • Ou pode estar mais compactada, o que em geral inviabiliza a transcrição; • Por isso eucromatina tb chamada de heterocromatina facultativa. CROMATINA 25 • Então, além da distribuição genômica entre heterocromatina e eucromatina; • Cada gene tb pode ter sua atividade regulada pelo grau de compactação local; • Que pode ser alterada ao longo do ciclo celular. CROMATINA 26 • As regiões reguladoras de um gene são frequentemente alvos de enzimas específicas para cada uma das modificações realizadas simultaneamente, e consistentes entre si e com o estado geral da expressão gênica; • As modificações geram um código na célula, por exemplo, acetilações normalmente estão associadas a genes ativos e são realizadas por acetilases (desacetilases removem essa modificação). CROMATINA 27 • Além da modulação da expressão gênica numa célula; • As modificações epigenéticas podem atuar como marcas transmitidas para a geração celular seguinte; • E por isso tb constituem uma forma de herança genética. EPIGENÉTICA 28 • A transmissão hereditária epigenética; • Pode resultar em alteração fenotípica, assim como a genética; • Mas; EPIGENÉTICA • Não envolve alteração nas sequências de nucleotídeos; • E e não seguem as predições observadas para os fenótipos genéticos. Número do slide 1 CICLO CELULAR Número do slide 3 Número do slide 4 CICLO CELULAR Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28
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