Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Você recebeu um material exclusivo de + de 100 dicas de conteúdo sobre os assuntos mais cobrados em cada disciplina pela FGV. Leia com atenção e bons estudos! Esperamos você nas aulas da Revisão Turbo do 40º Exame! Lembre-se: o seu sonho também é o nosso. Escolha aprovar! Acesse o nosso ambiente virtual e acompanhe a liberação das primeiras aulas! Olá, Ceisquer! https://ceisc.com.br/ead/curso/menu/1206 01 Os hono rários po dem ser fixados de form a contratu al/conve ncionad a entre a dvogado e cliente. Ainda: o s honorá rios cota lites são honorár ios cont ratuais – é a fixaç ão de um percentu al sobre o result ado da a ção (per centual sobre o sucesso da dem anda). O s honorá rios podem, também , serem fixados e m forma de arbitram ento – a contece quando não hou ver sido convenc ionado a nteriorm ente ent re client e e advogad o (sendo necessá ria uma ação jud icial do advogad o contra o client e, com p edido de arbitram ento/fixa ção pelo Poder J udiciário ). HONORÁR IOS ADVO CATÍCIOS 02Os honorários de sucumbência são fixados pelo Poder Judiciário e pagos pela parte vencida ao advogado da parte vencedora. Já os chamados assistenciais, são fixados em ações trabalhistas para o advogado que defende sindicato ou órgão de classe onde atua como substituto processual.03 O prazo p rescricion al para co brança de honorário s é de 5 a nos, a pa rtir do momento em que a obrigaçã o de pagamen to se torn a exigível . O advog ado pode rec eber hon orários vi a cartão d e crédito, p ix e cheq ue. Para c obrança d e honorário s o advog ado pode emitir fat uras, desde qu e haja aut orização do cliente . 05 A inscriçã o na OAB é necess ária para se tornar ad vogado e é feita na Secciona l, que é a OAB E stadual. A s Seccion ais també m possuem diretoria e conselh eiros seccionai s, que são eleitos p elos advogado s em eleiç ões direta s e as Subseçõe s são parc elas autôn omas das Secciona is (necess ário ter pe lo menos 15 advogado s vinculad os para a criação d as Subseçõe s). 04 O Conselho Federal é o órgão de gestão superior da OAB e é composto por conselheiros federais e uma diretoria. Esses conselheiros federais são eleitos pelas Seccionais, que enviam três representantes cada. O presidente do Conselho Federal pode ser um conselheiro federal ou um advogado qualquer. ÓRGÃOS DE GESTÃO DA OAB 06 A sociedade de advogados só pode atuar em atividades privativas da advocacia e ela pode ser simples (com dois ou mais advogados) ou unipessoal (com um advogado). SOCIEDADE DE ADVOGADOS 07 O registro da s ociedade de advogados é fe ito perante a se ccional da OAB estadu al. 08 O advogado só pode ser sócio de uma sociedade por conselho seccional. É T I C A 09 O proce sso disci plinar da OAB seg ue três níveis: ju lgament o pelo TE D na prim eira instância , recurso para um a das câ maras da secciona l e, caso não con corde co m a decisão, recurso para o C onselho Federal. INFRAÇÕ ES E SAN ÇÕES DISCIPLIN ARES 10Para um advogado sofrer um processo disciplinar, é necessário que ele tenha cometido uma infração disciplinar, previstas no artigo 34 do Estatuto da OAB. Assédio moral, assédio sexual e discriminação também são consideradas infrações disciplinares. 11 As sançõ es discip linares ap licáveis a advogado s são: cen sura, susp ensão e exclusão . A censu ra pode s er substit uída por adve rtência em circunstâ ncias atenuant es e a san ção de su spensão pode ser aplica da conjun tamente com mul ta. 12 Quando um advogado é preso em flagrante no exercício da advocacia, é necessário a presença de um representante da OAB para a lavratura do flagrante, caso contrário, o flagrante será considerado nulo. DIREITOS E PRERROGATIVAS DO ADVOGADO 13 CONTRATU ALISMO Thomas Hobbes: explica o surgim ento do Estado a partir da ideia do contrato social. Hobbes argumen ta que, a ntes do E stado, existia u m estado de natu reza no q ual os seres hu manos e ram livre s, porém movido s apenas p elo seu s enso de autopres ervação, o que po deria lev ar a conf litos e cr ueldade s. Dessa fo rma, as p essoas c oncorda ram em abrir mã o de par te de sua liberdad e individua l em troc a de pro teção e s eguranç a oferecid a pelo Es tado. 14 Locke, por sua vez, acredita que os seres humanos possuem direitos naturais e criam o Estado para protegê-los, mas este não deve ser absoluto, podendo ser resistido caso faça um mau governo. D I R EI T O D O F I L O S O F I A 15 Já Rous seau de fende a ideia d e um no vo contrat o social , basead o na vo ntade g eral, para su perar as desigu aldades gerada s pela divisão da prop riedade privada , busca ndo o bem co letivo. 16 Kant defende a ideia de um imperativo categórico, baseado na ação correta em si mesma, em que a ação correta é aquela que pode ser universalizada e não usa as pessoas como meio para um fim. TEORIAS ÉTICAS - KANT EUTILITARISMO 17 O utilita rismo v aloriza as cons equênc ias e busca m aximiza r o bem -estar, o u seja, baseia- se na b usca do maior b enefício para a maioria das pe ssoas, l evando em conside ração a s conse quência s da aç ão. 18 A intervenção é a exceção à regra de autonomia dos entes federativos, em que um ente pode intervir no outro. No entanto, essa intervenção só ocorre em casos expressos na Constituição, como intervenções da União nos Estados ou no Distrito Federal, e intervenções dos Estadosnos Municípios. ORGANIZAÇÃO DO ESTADOBRASILEIRO 19 O estado de defes a é meno s grave q ue o estado de sítio, sen do utiliza do para restabele cer ou pr eservar a ordem p ública em casos de instab ilidade in stituciona l ou graves ca lamidade s naturais em um lo cal restrito e determin ado. O es tado de s ítio é mais grav e e pode ser decre tado em situações de guerr a, comoç ão grave, calamida de públic a, entre o utros cas os. 20 A liberdade de expressão é garantida pela Constituição, mas é vedado o anonimato. A liberdade de expressão abrange a manifestação do pensamento, a expressão artística, a expressão científica, o pensamento político, entre outros. DIREITOS FUNDAMENTAIS EMESPÉCIE 21 A liberdad e de inform ação é gar antida pel a Constituiç ão brasilei ra. Todos t êm o direi to de recebe r informaç ões de órg ãos públic os e o Estado tem o dev er de pres tar essas informaçõ es. O aces so à inform ação é a regra e o s igilo é a ex ceção, só sendo admitido q uando imp rescindíve l para a segurança do Estado e da socie dade. D I R E I T O C O N S T I T U C I O N A L 22 O controle de constitucionalidade é um instrumento fundamental para garantir a supremacia da Constituição e a harmonia do ordenamento jurídico. Ele permite verificar a compatibilidade das leis e atos normativos com a Constituição. CONTROLE DECONSTITUCIONALIDADE 23 O contro le difuso é uma c aracterís tica do s istema jurídico que perm ite que q ualquer juiz, em qualque r nível do Judiciári o, em um a decisã o de mé rito, declare a incons tituciona lidade d e uma le i ou ato normativ o de form a inciden tal, ou se ja, no ca so em questão . Isso pro porciona uma de scentrali zação da revisão c onstituc ional e a possibil idade de múltipla s interpret ações da Constitu ição por diferent es tribunais em todo o sistem a jurídico . Nessa f orma de contr ole o Su premo T ribunal F ederal te rá um papel re cursal, q uando p rovocad o via Rec urso Extraord inário, te ndo assi m, a últim a palavra em termos d e contro le de con stitucion alidade exercen do seu p apel de g uardião da Cons tituição. 24No Brasil, o controle concentrado de constitucionalidade é realizado pelo Supremo Tribunal Federal, através de quatro ações que possuem competência originária no STF: açãodireta de inconstitucionalidade (ADI), ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO), arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e ação declaratória de constitucionalidade (ADC). Nessas ações a sua eficácia é contra todos e possuem efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. 25 O habeas corpus p rotege o direito de ir e vir . 26 O habeas data garante acesso a informações pessoais em bancos de dados de caráterpúblico. 27 O manda do de inju nção bus ca suprir a o missão le gislativa q ue inviabiliza o exercíc io de um direito. 28A ação popular tem o objetivo de anular atos lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente ou ao patrimônio histórico e cultural. 29 O mand ado de seguran ça prote ge direi tos líquidos e certo s. REMÉDIOS (AÇÕES) CONSTITU CIONAIS D I R E I T O S H U M A N O S 30 O Brasil se submete à jurisdição do Tribunal PenalInternacional, pois é signatário do Estatuto deRoma. A Constituição estabeleceu a aplicação dajurisdição do TPI no Brasil, jurisdição essa queocorre de forma complementar à jurisdiçãobrasileira. O TPI atua em crimes contra ahumanidade, genocídio, guerra e agressão,conforme definidos no tratado de sua criação. DIREITOS HUMANOS NACONSTITUIÇÃO FEDERAL 31 O Inciden te de Des locament o de Competê ncia, prev isto no art . 109, parágrafo 5º, da Co nstituição Federal, permite o deslocam ento de c asos de g rave violação d e direitos humanos, da Justiç a Estadual p ara a Just iça Federa l, asseguran do o cum primento de obriga ções internacio nais. Esse deslocam ento é solicitado pelo Proc urador-Ge ral da República ao Super ior Tribun al de Just iça. 32 O Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana sobre os Direitos Humanos) estabelece direitos fundamentais, como o direito à vida (que pode ser protegido desde a concepção), proíbe a escravidão e servidão, e restringe as prisões por dívidas, pois somente permite a prisão civil para devedores de alimentos. PACTO DE SÃO JOSÉ DACOSTA RICA 33 A Comiss ão Interam ericana d e Direitos Humanos é um órg ão extraju dicial, enquanto a Corte In terameric ana é judi cial. A Comiss ão busca conciliar c onflitos a ntes de chega r à questã o judicial, enquanto a Corte tom a decisõe s sobre vi olações a os direitos h umanos. 35 A idade m ínima pa ra conco rrer varia de acordo c om o car go, send o de 35 a nos para pre sidente, vice-pres idente e senador, 30 para governa dor e vic e-govern ador, 21 para dep utado, p refeito e vice-pre feito e 18 para vere ador. Ess a idade m ínima é verificad a tendo p or referê ncia a da ta da posse, sa lvo quan do fixada em 18 an os (caso do vereado r), quand o será ve rificada na data-l imite par a o pedid o de reg istro da candidat ura. 34 As condições de elegibilidade estão previstas no art. 14, § 3º, da Constituição Federal. São elas: nacionalidade brasileira; pleno exercício dos direitos políticos; alistamento eleitoral; domicílio eleitoral na circunscrição; filiação partidária; e idade mínima, a qual dependerá do cargo que se almeja. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE E CAUSAS DE INEGIBILIDADE D I R E I T O E L E I T O R A L 36Já as causas de inelegibilidade estão previstas tanto na CF quanto na LC 64/90. Na Constituição, estão previstas no art. 14, §§ 4º a 7º. Em resumo, são elas: a) ser analfabeto, ser estrangeiro ou estar conscrito em serviço militar obrigatório; b) o chefe do Poder Executivo concorrer a um terceiro mandato consecutivo; c) o chefe do Poder Executivo concorrer a outro cargo sem ter renunciado seis meses antes; d) ter parentesco com chefe do Poder Executivo que já exerce cargo na mesma circunscrição, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 38Outro artigo importante da Lei é o 9º, que define qual lei vai reger e qualificar uma obrigação com características internacionais. Segundo esse artigo, a lei do local onde a obrigação foi constituída irá reger e qualificar as obrigações estabelecidas. Já o artigo 10 estabelece que a sucessão de um indivíduo falecido será regulada pela lei do país onde ele tinha domicílio antes do falecimento.39 Formas de r etirada com pulsória de estrangeiro: a extradiçã o é feita qua ndo o estrangeiro comete crim e no exterio r e foge para o Brasil; a dep ortação é qu ando há uma irreg ularidade ad ministrativa na situação do estrangeiro no Brasil; e a expulsão é q uando o est rangeiro com ete crime no Br asil. LEI DE MIGRA ÇÃO (LEI Nº 13.44 5/17) 40O Brasil não extradita seus nacionais, tanto os natos como os naturalizados, contudo aos naturalizados se aplicam duas exceções: casos de crimes comuns anteriores à naturalização ou de tráfico de entorpecentes a qualquer tempo. 41 Os ge stores públi cos d evem demo nstrar sua ge stão f inanc eira p or me io de três plano s orça mentá rios: P lano P lurian ual, Le i de Dir etrize s Orça mentá rias (L DO) e Lei Orçam entári a Anu al (LO A). PLANO S ORÇA MENTÁ RIOS 37 A Lei d e Introd ução às Norma s do Di reito Brasilei ro (LIND B) esta belece regras de direito interna cional p rivado, ou seja , regras para a resoluç ão de c onflitos envolv endo relaçõe s com c aracter ísticas interna cionais . LEI DE IN TRODUÇ ÃO ÀS N ORMAS DO DIRE ITO BRA SILEIRO (LINDB) D I R E I T O I N T E R N A C I O N A L D I R E I T O F I N A N C E I R O 42O Plano Plurianual é o planejamento estratégico para os quatro anos de mandato do gestor público, com diretrizes, objetivos e metas. A LDO é o plano tático, estabelecendo as metas e prioridades para cada ano do mandato. A LOA é o plano operacional, demonstrando a previsão de arrecadação e as despesas a serem realizadas. Todos são propostos pelo chefe do Executivo e aprovados pelo Legislativo por meio de lei ordinária. 43 As referê ncias leg ais para o s planos orçamen tários se encontr am no ar t. 65, parágraf os 1º, 2º e 5º da C onstituiç ão Feder al. 44 Os impostos federais são de competência da União e é de competência da Constituição Federal a criação desses impostos, previstos nos arts. 153 e 154. Exemplos: o imposto de importação, o qual é pago quando há a entrada de um produto estrangeiro no país, seja para consumo, indústria ou comércio; o imposto de exportação, o qual é pago quando há a saída de um produto nacional ou nacionalizado para o exterior; e o imposto de renda que incide sobre acréscimos na renda provenientes do trabalho ou do capital, como salários, juros sobre aplicação financeira e valores locatícios, entre outros. IMPOSTOS EM ESPÉCIE 45 Os impo stos est aduais e distritai s estão previsto s no art. 155 da C F. Exem plos: o ITCD/ITC MD que incide q uando h á a transmis são grat uita de b ens ou d ireitos por caus a morte ou doaç ão; o ICM S que incide s obre a c irculaçã o de me rcadoria s e serviços , sendo necessá rio que h aja circulaç ão jurídi ca da m ercador ia e que o vendedo r tenha h abitualid ade, vol ume e intuito c omercia l, entre o utros. 46Quanto aos impostos municipais, regidos pelo art. 156 da CF, é importante referir que o Distrito Federal também será competente para criá-los (art. 147 da CF). Exemplos: o ITBI é um imposto municipal que incide sobre a transmissão onerosa de bens imóveis; o ISSQN que é o imposto sobre serviços de qualquer natureza, entre outros. 47 A desap ropriaç ão (art. 5º, XXI V, da CF) oco rre qua ndo o E stado a dquire um bem de um particu lar por utilidad e, nece ssidade pública ou interess e socia l, media nte pré via e justa in denizaç ão em d inheiro . Possu i duas fa ses: de claratór ia e exe cutória . INTERVE NÇÃO DO ESTADO NA PROPRIE DADE 48 A declaração tem prazo de caducidade: 2 anospara interesse social e 5 anos para utilidade ounecessidade pública. D I R E I T O T R I B U T Á R I O D I R E I T O A D M I N I S T R A T I V O 49 A interv enção n a propr iedade se refere à prática da des apropri ação pelo Es tado. O proced imento exprop riatório é o pro cesso p elo qual o E stado a dquire a proprie dade p rivada p ara fins de utilidad e públic a. 50 Os agentes públicos se subdividem em: a) agentes militares - forças armadas, bombeiros militares e polícias militares; b) agentes políticos - ocupantes de mandato eletivo, ministros, secretários, entre outros; c) agentes administrativos - servidores públicos (estatutários), empregados públicos (regidos pela CLT) e servidores temporários (ocupam função pública); e d) particulares em colaboração - pessoas que exercem funções administrativas, como os colaboradores de empresas concessionárias de serviços públicos ou jurados. AGENTES PÚBLICOS 51 Importan te o estu do da lei das Estatais, dos Con sórcios P úblicos e das pri ncipais c aracterís ticas das Agên cias Reg uladoras : Lei 13.303/2 016, Lei 11.107/20 05, Lei 9.986/20 00 e Lei 13.848/2 019. ORGANIZ AÇÃO E F UNÇÃO D A ADMINIS TRAÇÃO P ÚBLICA 52 Licitação é a regra (Lei nº 14.133/21). No entanto, a própria lei trata da dispensa e inexigibilidade de licitação. A dispensa (art. 75 e 76 da Lei) ocorre quando a licitação é dispensada, na inviabilidade de competição ou na necessidade de urgência, enquanto que a inexigibilidade (art. 74 da Lei) acontece quando a competição é inviável. LICITAÇÃO 53 Exempl os de in exigibil idade: aquisiç ão de b ens sing ulares o u serviço s exclu sivos, c ontrata ção de artis tas con sagrado s pela mídia, e ntre ou tros. 54 A lei de improbidade (Lei nº 8.429/92) também prevê que atos de improbidade (enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação de princípios da administração pública) podem ocorrer tanto na administração pública quanto em instituições privadas que recebem subvenção, benefícios ou incentivos (fiscal ou creditício) de entespúblicos. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 55 A ação de impr obidad e busca aplicar sançõe s (art. 1 2 da Le i) ao ag ente público envolv ido ou a o partic ular que se benefic iou com o ato d e improb idade, c omo pe rda de bens e valores , perda da funç ão púb lica, suspen são dos direito s polític os, multa c ivil e pr oibição de con tratar com o p oder pú blico. É necess ário o trânsito em julg ado da sentenç a para que as sançõe s sejam aplicad as. 56 Direito ambiental: direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, previsto no artigo 225 da Constituição Federal. Esse direito fundamental está relacionado aos direitos de terceira dimensão e às questões de fraternidade e direitos transindividuais. A Constituição estabelece um dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, atribuindo essa responsabilidade ao poder público e à coletividade. DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL D I R E I T O A M B I E N T A L 57 Responsabil idade ambie ntal: tríplice responsabili dade pelos d anos ambien tais (administrat iva, penal e civil). Os infratores, ta nto pessoas físicas quan to jurídicas, es tão sujeitos a sanções. 58 A responsabilidade civil por dano ambiental é imprescritível, ou seja, não prescreve. Busca-se a reparação dos danos causados ao meio ambiente. 59 A Políti ca Nac ional do Meio A mbient e (PNM A) é uma da s princi pais ba ses leg ais para a prote ção e preserv ação do meio a mbient e no Br asil. Ela foi estabel ecida p ela Lei nº 6.93 8/1981 e tem c omo objetivo promo ver o d esenvo lviment o suste ntável, garanti ndo a c onserva ção do s recur sos nat urais e a melho ria da q ualidad e do m eio amb iente. INSTRUM ENTOS D A POLÍTI CA NACION AL DO M EIO AMB IENTE Caso não existam descende ntes, ascenden tes, cônju ge ou companh eiro, são chamado s os parentes colaterai s, até o q uarto grau na s ucessão h ereditária . A ordem do s colatera is é estabelec ida pelo a rt. 1.843 d o CC. 62 63 Nos regimes de comunhão universal, separação obrigatória e comunhão parcial sem bens particulares, o cônjuge não concorre com os descendentes. Haverá concorrência nos regimes de comunhão parcial com bens particulares, participação final nos aquestos e separação convencional de bens. Se a concorrência for com ascendentes, o sobrevivente herda independentemente do regime. 64 A propriedade imóvel pode ser adquirida de forma originária (sem a manifestação de vontade do antigo proprietário) ou derivada (com a manifestação de vontadedo antigo proprietário). PROPRIEDADE 65 A usucap ião é um a forma de aquis ição originári a da pro priedade imóvel. Existem diferente s modali dades de usucapi ão, cada uma com req uisitos e specífico s, como posse po r determin ado tem po e car acterístic as do im óvel. A usucap ião espe cial inclu i a rural, a urbana , a urbana p or aband ono do l ar conju gal e a u rbana coletiva. Em qual quer mo dalidade , para po der usucapir , deve te r posse c om a int enção d e ser dono (po sse com animus domini). 60O Estudo de Impacto Ambiental e o RIMA são instrumentos fundamentais na Política Nacional do Meio Ambiente. O EIA é um amplo diagnóstico dos impactos ambientais de um empreendimento, enquanto o RIMA é um resumo desse estudo. A realização do EIA-RIMA é prévia ao licenciamento ambiental. O licenciamento ambiental é composto por três fases: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. 61 A orde m da v ocação hered itária é defini da pelo a rt. 1.82 9 do C ódigo Civil e determ ina quem recebe a hera nça pr imeiro : descen dentes , ascen dentes , cônju ge ou compa nheiro e cola terais. SUCESS ÃO LEG ÍTIMA: ORDEM DA VOCAÇ ÃO HER EDITÁR IA D I R E I T O C I V I L 67 A inca pacida de pod e ser a bsolut a (art. 3º do CC ) ou re lativa ( art. 4º do CC), se ndo qu e os at os pra ticado s por um absolu tamen te inca paz sã o consid erados nulos, enqua nto os pratica dos po r um re lativam ente incapa z são a nuláve is. 68 Na sucessão testamentária, a liberdade de dispor é limitada a 50% da herança quando houver herdeiros necessários, como descendentes, ascendentes e cônjuge sobrevivente (art. 1.789 do CC). Quando não houver herdeiros necessários, a liberdade de dispor será plena, nos termos do art. 1.850 do CC. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA 69 Os tipos de testa mento s ão: públ ico (feito em tabelion ato de n otas), ce rrado (fechado e lacrad o) e part icular (e scrito pelo pró prio auto r ou por terceiro s a seu pedido). O públi co e o c errado t erão duas tes temunha s. O part icular, tr ês. 70 São direitos reais aqueles previstos no art. 1.225 do CC. No caso de penhor, hipoteca e anticrese, é nula a cláusula que determina que o credor fique com o bem em caso de não pagamento da dívida. O devedor pode dar a coisa em pagamento após o vencimento da dívida. DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA E DE GARANTIA 71 Poder fam iliar: deve r dos pais de cuida r, educar e sustenta r os filhos . A perda do poder familiar é uma situa ção excep cional, qu e requer d ecisão judicial. A s situaçõe s que pod em levar à destituiçã o do pode r familiar incluem ( entre outras situ ações): ca stigo exce ssivo, aba ndono, atos cont rários à m oral, bons costume s ou reiteração de violaç ões do Es tatuto da Criança e do Adoles cente, e e ntrega ind evida par a adoção. DIREITO AO CONVÍVIO FAMILIAR 73 Espécies de famí lia, como a família natural e a família ampliad a, se encontra m previs tas no ar tigo 25 d o Estatuto da Crian ça e do A dolescen te. 72Acolhimento institucional e familiar: ambas são formas de proteção. O acolhimentoé uma medida excepcional, requerendo decisão judicial, exceto em casos de urgência quando o conselheiro tutelar pode encaminhar a criança ou adolescente para uma instituição, que tem o dever de notificar a autoridade judicial em até 24 horas. O acolhimento pode ser prorrogado além do prazo previsto de 18 meses, desde que haja uma decisão fundamentada da autoridade judiciária. 66 A pessoa natural adquire capacidade de direito ou personalidade jurídica ao nascer com vida, mas precisa ter capacidade de fato para praticar atos da vida civil. A capacidade civil plena é alcançada com a maioridade (18 anos) ou com a emancipação (art. 5º do CC). PESSOAS NATURAIS DIR. DA CRIANÇA E DO ADO LESCE NTE 75 Relação d e consum o ocorre quando h á a prese nça do consumid or e do fo rnecedor , além de p rodutos o u serviço s. 76 A responsabilidade civil no CDC se divide entre fato de produto, fato de serviço, vício de produto e vício de serviço. Fato de produto ocorre quando há dano causado por um produto defeituoso. Vício de produto ocorre quando há um problema de inadequação do produto. Fato de serviço ocorre quando há dano causado por um serviço defeituoso. Vício de serviço ocorre quando há uma inadequação na prestação do serviço. RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO 77 A respon sabilidad e no CDC é do tipo objetiva, ou seja, o consum idor não precisa c omprova r a culpa do forne cedor. A exceçã o é para profissio nais liber ais, prevista no art. 14 , parágra fo 4º, co mo arquiteto s e enge nheiros, por exem plo, cuja resp onsabilid ade é sub jetiva, ou seja, precisa h aver a de monstraç ão da cu lpa deles pa ra que ha ja a conf iguração da obrigaçã o de inde nizar. 78 A Lei nº 11.101/2005 regula o direito falimentar, possibilitando a recuperação judicial para empresas que buscam superar uma crise financeira e a falência para aquelas que não têm mais possibilidade de recuperação e entram em processo de liquidação. DIREITO RECUPERACIONAL EFALIMENTAR 79 A lei defin e os legiti mados pa ra pedir recuperaç ão judicia l, que são os empresár ios e soci edades em presárias. A nova lei (L ei nº 14.11 2/20) incl uiu a cooperat iva médic a e o prod utor rural como legitimad os a pedir recupera ção judic ial. 80Administrador judicial atua como um inventariante na falência e fiscaliza na recuperação judicial. É ele quem arrecada os bens da empresa falida e vende para pagar os credores. 74 O CDC é uma legislação protetiva que busca equilibrar a relação entre consumidor e fornecedor. O conceito de consumidor padrão é aquele que adquire ou utiliza produtos ou serviços como destinatário final. E o conceito padrão de fornecedor é aquele que tem, como atividade, a fabricação, comercialização, importação, transformação, entre outros, de produtos e serviços. RELAÇÃO DE CONSUMO D I R E I T O D O C O N S U M I D O R D I R E I T O E M P R E S A R I A L 83 Títulos de c rédito são d ocumentos que garantem d ireitos autô nomos, com certeza, liquidez e e xigibilidade . Os princip ais títulos de crédito s ão: cheque , nota prom issória, letra de câm bio e duplic ata. Cada ti po de título de cré dito possui um regram ento específico, sendo nec essário con siderar a lei especial que o regu lamenta. TÍTULOS DE C RÉDITO 84 As sociedades podem ser personificadas (com personalidade jurídica) ou despersonalizadas. Uma sociedade personificada possui personalidade jurídica própria. Exemplos: sociedade limitada (LTDA), sociedade anônima (SA) e sociedade em comandita por ações (SCA). Enquanto uma sociedade despersonalizada não tem essa características. Exemplos: sociedade em comandita simples (SCS) e sociedade em nome coletivo (SNC). SOCIEDADES 85 As socied ades com personali dade juríd ica são regist radas em órgãos co mpetente s, como a ju nta comer cial ou o r egistro civ il das pesso as jurídica s. Já as so ciedades desperson alizadas, p or não po ssuírem personalid ade jurídic a própria, não necessitam registrar o contrato de sociedade para sua constituiç ão. 86 Relação contratual empresarial: a) Realizado entre empresas (ambas as partes da relação têm sua atividade movida em busca de lucro e possuem o risco da atividade); b) Pressupõe que as partes estão equiparadas, em condições semelhantes de conhecimento técnico e profissionalismo para definirem seus interesses; c) Em regra é um contrato atípico, embora sua criação e interpretação ainda devam seguir as regras ordinárias aplicadas aos contratos em geral (prevalência do princípio da força obrigatória dos contratos). CONTRATOS EMPRESARIAIS 87 O Código de Proce sso Civil elenca no ve recursos : apelaçã o, agravo de instru mento, embargo s de decl aração, a gravo int erno, recurso e special, r ecurso e xtraordin ário, recurso o rdinário, agravo e m recurs o especial e agravo em recu rso extra ordinário , e embarg os de div ergência . RECURSO S 81 O estabe lecimento empresa rial é um conjunto organiza do de ben s utilizado s pelo emp resário pa ra exerce r sua ativ idade. Inclui tan to os ben s materia is (como equipame ntos e mó veis) qua nto os be ns imateriais (como m arcas, site s e redes sociais). TEORIA GER AL DO DIRE ITO EMPRESAR IAL 82 O nome empresarial é o nome que identifica o empresário individual ou a sociedade empresária e não pode ser alienado. Também não se confunde com a marca, que identifica um produto ou serviço. O registro do nome empresarial é feito no Registro Público de Empresas Mercantis, enquanto o registro da marca é feito no INPI. P R O C E S S O C I V I L 88 Os recursos são utilizados quando se está insatisfeito com uma decisão judicial e têm como objetivo modificar, anular ou suprir vício dessa decisão. Sendo assim, as decisões recorríveis são: sentença, decisão interlocutória, decisão monocrática eacórdão.89 Os proc ediment os espec iais são algumas ações e specífic as que possuem uma se quência de atos process uais det erminad a e diferenc iada. PROCEDIM ENTOS ES PECIAIS 90O CPC estabelece os procedimentos especiais a partir do artigo 539 até o 770 do CPC, podendo ser citados como exemplos: ação de consignação em pagamento (arts. 539-549 do CPC); ação de exigir contas (arts. 550-553 do CPC); oposição (arts. 682- 686 do CPC); embargos de terceiros (arts. 674-681 do CPC); entre outros.91 A tutela de finitiva é a solução fin al do confl ito que ocorre no encerra mento do p rocesso. Já a tutela pro visória é um a solução t emporária, que pode s er concedi da antes da decisão final. A tute la provisór ia é dividid a em tutela de urgênci a (probabil idade do d ireito + per igo de dano ou prejuízo - a rt. 300 do CPC) e tutela de e vidência (n ão é neces sário demonstra r urgência - art. 311 do CPC). TUTELAS PR OVISÓRIAS 92A tutela provisória de urgência poderá ser concedida liminarmente, ou seja, sem ouvir a parte contrária (desde que presentes os requisitos da urgência presentes no art. 300). Já a tutela provisória de evidência somente poderá ser concedida liminarmente (sem a escuta da parte contrária) nos casos do art. 311, II e III, doCPC. 93 Um dos pa ssos proce ssuais frequentem ente quest ionado é a audiência de mediaç ão ou conc iliação que visa buscar form as alternat ivas de sol ução de conflitos, p revista no art. 334 do CPC. AUDIÊNCIA D E MEDIAÇÃO/C ONCILIAÇÃO 94É importante ressaltar que a presença das partes na audiência é obrigatória e a ausência injustificada pode resultar em multa por ato atentatório à dignidade da justiça, estabelecida em até 2% do valor da causa. 95 O cump rimento de sent ença é u tilizado quando o credo r tem um título ex ecutivo judicial. O rol de títulos e xecutivo s judicia is está pre visto no art. 515 do CPC . A impugn ação é o meio ad equado de defe sa do devedor no c umprim ento de sentenç a (título e xecutivo judicial ). CUMPRIM ENTO DE SENTENÇ A, IMPUGN AÇÃO E E XECUÇÃO DE ALIMENT OS 96 A execução de alimentos terá como fundamento título executivo judicial ou extrajudicial. O credor poderá escolher se a execução de alimentos vai tramitar pelo rito da penhora ou pelo rito da prisão. A execução de alimentos de título judicial (cumprimento de sentença) com pedido de prisão vai observar os termos do art. 528. Já a execução de alimentos de título extrajudicial com pedido de prisão vai observar o rito do art. 911. 100 Requisitos: pluralidade de condutas, relevância causal para o resultado, vínculo subjetivo e normativo entre os participantes e identidade de infração para todos os participantes. CONCURSO DE PESSOAS 99 Causas re lativamen te indepe ndentes: a causa tem origem n a condut a do auto r, mas gera o resulta do por si só. Não h á, de regra, um a quebra do nexo causal, m as uma som a entre a s causas, que, ao f inal, conduzem ao result ado lesiv o. 101 Concurso f ormal de c rimes: o ag ente, mediante u ma só ação ou omissã o, pratica dois ou ma is crimes (a rt. 70, capu t, do CP). O concurso f ormal pode ser perfeit o, quando o agente pra tica duas o u mais infr ações pena is por meio d e uma únic a conduta (exasperaç ão da pena), e nquanto qu e no concu rso formal imperfeito o agente, mediante u ma ação ou omissão, p retende, de forma con sciente e voluntária, o resultad o em relaç ão a cada u m dos crimes (cúmulo m aterial). 102 103 O crime de furto se consu ma quan do há a subtraçã o da cois a, ou sej a, quand o o bem é retirad o da pos se da vít ima. CRIMES C ONTRA O PATRIMÔ NIO 104Furto qualificado pela fraude e estelionato: no furto qualificado pela fraude, o agente subtrai o bem mediante fraude, enquanto no estelionato é a vítima que entrega a vantagem indevida induzida ao erro. 105 Ação pública: será incondicionada ou condicionada à representação ou requisição do Ministro da Justiça. Ação privada: personalíssima, exclusiva ou subsidiária da pública. AÇÃO PENAL 97 O Código Penal ad ota a teo ria da ativ idade: se reputa praticad o o delito no mom ento da condu ta, não im portando o instant e do resultado . TEMPO DO CRIME 98 Causas absolutamente independentes: o resultado é gerado por uma causa completamente desvinculada da conduta do autor. Há, uma quebra do nexo causal. RELAÇÃO DE CAUSALIDADE Ocorre crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro. No crime continuado, a pena é exasperada em um sexto a dois terços, podendo chegar ao triplo se o crime for doloso, com emprego de violência ou grave ameaça a vítimas distintas. D I R E I T O P E N A L P R O C E S S O P E N A L 106 A renúncia e o perdão são aplicá veis às ações pena is privadas exclusiva e personalíss ima. A renú ncia é o ato de não entrar com a ação pen al (unilater al), enquanto q ue o perdã o é conced ido após o início da aç ão penal (a to bilateral ). Os dois institutos d evem ser a plicados a todos os envolvidos no crime. 107 A competência é determinada, em regra, pelo lugar do crime, seguido do domicílio ou residência do réu. Em caso de crime tentado, o último ato de execução. COMPETÊNCIA 108 O juiz fede ral julga cr imes políti cos e crimes con tra bens, in teresses ou serviços da União, a utarquias e empresas públicas (art. 109 da CF). Atenç ão: ele não julga contravenç ões. 109 As provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, embora sejam produzidas na fase investigatória, podem ser utilizadas para fundamentar sentença condenatória, pois em relação a elas o contraditório é diferido. PROVAS 110 Ônus da prova: a prova d a alegaç ão incumbe a quem a fizer. 111 A prisão temporária só pode ocorrer na fase do inquérito policial, enquanto que a prisão preventiva pode ocorrer tanto na fase do inquérito policial quanto na fase da ação penal. Não pode ser decretada de ofício. PRISÃO 112 A prisão p reventiva não pod e ser dec retada de ofício, precisa s er solicita da pelo promotor , delegad o, assiste nte de acusação ou quere lante. A a dmissibil idade está prev ista no ar t. 313 do CPP. 113 Os prazos no processo penal são contínuos e peremptórios, não sendo interrompidos por feriados ou finais de semana. RECURSOS 114 A Súmula 710 do ST F estabele ce que os prazos sã o contado s a partir d a ciência da intimação , não se le vando em considera ção a juntada do manda do aos au tos. 115 A Previdência Social é organizada em forma de regime geral, de filiação obrigatória e de caráter contributivo. É importante mencionar que ela faz parte do conjunto de ações da Seguridade Social, juntamente com a Assistência Social e a Saúde, conforme previsto no artigo 194 daConstituição Federal. SEGURADOS DO REGIME GERAL DEPREVIDÊNCIA SOCIAL D I R E I T O P R E V I D E N C I Á R I O 119Importante mencionar que a Previdência Social passou por algumas mudanças recentes. A Reforma da Previdência de 2019 trouxe a aposentadoria programada em substituição a aposentadoria por idade do trabalhador urbano e a aposentadoria por tempo de contribuição, inseriu idade mínima para a aposentadoria especial, bem como alterou as regras para pensão por morte e outros benefícios. 120 Em regra, o contrat o é por pr azo indetermi nado, com exceções para atividade ou empre sa transitó ria e cont rato de experi ência. CONTRATO DE TRABALH O 117Os segurados do RGPS são divididos em diferentes categorias: empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos. Cada categoria possui requisitos e regras específicas para a concessão dos benefícios previdenciários.118 Dentre os benefício s mais con hecidos e stão a aposentad oria por id ade do tra balhador r ural, a aposent adoria pro gramada ( que subst ituiu a aposentad oria por id ade urban a e a aposentad oria por te mpo de co ntribuição ), as pensões p or morte e os benefí cios por incapacid ade (auxíli o por inca pacidade temporári a, aposent adoria por incapacid ade permanen te e auxílio -acidente) , a pensão por morte e o salário-m aternidade . No âmbit o da assistênci a social ex iste o Ben efício de Prestação Continua da (BPC), destinado a idosos e p essoas co m deficiên cia em situ ação de vulnera bilidade so cial. BENEFÍCI OS EM ES PÉCIE 121A alteração contratual só é válida se o empregado concordar e se for mais benéfica. Já a transferência para outra localidade só é possível com acordo do empregado ou comprovada necessidade da empresa para empregados cargo de confiança ou que possuem previsão em seu contrato de trabalho. Também é possível a transferência sem a concordância na hipótese de fechamento do estabelecimento.122 O art. 58 da CLT di spõe sob re a jorna da de trabalho: 8 horas d iárias e 44 horas semanais . As horas de deslo camento não são conta bilizadas como tem po de ser viço (§2° do re ferido art igo). JORNADA D E TRABALH O 123O empregado pode fazer no máximo duas horas extras por dia, com adicional de no mínimo 50%. Para horas extras no descanso semanal remunerado ou feriado, o adicional é de 100% (art. 59 da CLT). 116 O Regim e Geral d e Previdê ncia Soc ial (RGPS ) é um regim e previde nciário n ão somen te dos trabalhad ores da in iciativa p rivada. Em alguns casos, tra balhador es da inic iativa púb lica serão protegid os por el e, como por exem plo os ca rgos de confia nça, os e mpregad os públic os, entre outros. P ossui filia ção obrig atória e c aráter contribut ivo, ou se ja, todosos trabal hadores com rend a própria não prot egidos p or regime próprio d e previdê ncia deve m contrib uir para a Previdên cia Socia l. Além d isso, é or ganizado com base nos prin cípios de solidarie dade, co m caráter d emocráti co e desc entralizad o da administ ração e e quilíbrio financeir o e atuar ial. D I R E I T O D O T R A B A L H O O art. 457 da CLT estabelece quais verbas são consideradas salariais, como o salário base, comissões e adicionais/gratificações. No §2° são listadas as verbas não consideradas salariais, como vale- alimentação, ajuda de custo, diárias, prêmios, vale transporte e salário família. 126 Requisito s para ser consider ado emprega do (art. 3 º da CLT) : deve ser uma pessoa fís ica, atuar de forma pessoal e não- eventual, receber pagamen to ou pro messa de pagam ento e es tar sujeito à subordina ção. RELAÇÃO D E EMPREGO 128 A desistênc ia da reclam ação trabal hista é possível. M as, depois d a apresenta ção da contestaçã o, é necess ário o cons entimento do reclama do. 127 A reclamação trabalhista pode ser escrita ou verbal, sendo que é necessário que os pedidos sejam certos, determinados e com a indicação do valor. Caso os pedidos não sigam essa exigência, a ação será extinta sem resolução de mérito. PETIÇÃO INICIAL E RESPOSTA DO RÉU 129 A contestação pode ser apresentada verbalmente durante a audiência por 20 minutos. Pelo sistema PJE, a contestação deve ser encaminhada de modo escrito até a data da audiência. O recurso ordinário deve ser interposto no prazo de 08 dias úteis. A contagem desse prazo se faz com a exclusão do dia do começo e a inclusão do dia dovencimento. Em regra, se exige garantia do juízo para a apresen tação dos embargos à execuç ão. Mas, lembre-se que as en tidades filantrópicas e a Faz enda Pública não precisam dessa garantia para poder oferecer os e mbargos. EXECUÇÃO P R O C E S S O D O T R A B A L H O 124 A rescisão do contra to deve se r registrad a na CTPS d o empreg ado (art. 4 77 da CLT ). Após a re forma trab alhista, o ato de rescisão n ão precisa mais ser feito no sindicato. O único c aso em qu e a rescisã o precisa se r acompa nhada pel o sindicat o é quando o emprega do estáve l pede demissão , conform e o art. 50 0 da CLT. RESCISÃO D O CONTRAT O 125 REMUNERAÇÃO E SALÁRIO 130 Caso o re clamante não com pareça n a audiênci a, a recla mação se rá arquiv ada e ele pode rá ser co ndenado a pagar as custas pr ocessuai s, ainda q ue benef iciário da justiç a gratuita , salvo se compro var, no prazo de 15 (quinz e) dias, q ue a ausê ncia ocorreu por moti vo legalm ente just ificável. AUDIÊNCIA 131 RECURSOS 132 133 A homologação de acordoextrajudicial exige a representação das partes por advogados distintos, sendo facultado ao trabalhador ser assistido por advogado do sindicato. ACORDO EXTRAJUDICIAL
Compartilhar