Buscar

de 100 dicas para OAB 1 fase _ Revisão Turbo 40 Exame

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Você recebeu um material exclusivo
de + de 100 dicas de conteúdo sobre
os assuntos mais cobrados em cada
disciplina pela FGV.
Leia com atenção e bons estudos!
Esperamos você nas aulas da
Revisão Turbo do 40º Exame! 
Lembre-se: o seu sonho também é o
nosso. Escolha aprovar!
Acesse o nosso ambiente virtual
e acompanhe a liberação das 
primeiras aulas!
Olá, Ceisquer!
https://ceisc.com.br/ead/curso/menu/1206
01
Os hono
rários po
dem ser
 fixados 
de form
a
contratu
al/conve
ncionad
a entre a
dvogado
 e
cliente. 
Ainda: o
s honorá
rios cota
 lites são
honorár
ios cont
ratuais –
 é a fixaç
ão de um
percentu
al sobre
 o result
ado da a
ção (per
centual
sobre o 
sucesso
 da dem
anda). O
s honorá
rios
podem, 
também
, serem 
fixados e
m forma
 de
arbitram
ento – a
contece
 quando
 não hou
ver sido
convenc
ionado a
nteriorm
ente ent
re client
e e
advogad
o (sendo
 necessá
ria uma 
ação jud
icial do
advogad
o contra
 o client
e, com p
edido de
arbitram
ento/fixa
ção pelo
 Poder J
udiciário
).
HONORÁR
IOS ADVO
CATÍCIOS
02Os honorários de sucumbência são
fixados pelo Poder Judiciário e pagos
pela parte vencida ao advogado da
parte vencedora. Já os chamados
assistenciais, são fixados em ações
trabalhistas para o advogado que
defende sindicato ou órgão de classe
onde atua como substituto processual.03
O prazo p
rescricion
al para co
brança de
honorário
s é de 5 a
nos, a pa
rtir do
momento
 em que a
 obrigaçã
o de
pagamen
to se torn
a exigível
. O advog
ado
pode rec
eber hon
orários vi
a cartão d
e
crédito, p
ix e cheq
ue. Para c
obrança d
e
honorário
s o advog
ado pode
 emitir fat
uras,
desde qu
e haja aut
orização 
do cliente
.
05
A inscriçã
o na OAB
 é necess
ária para 
se
tornar ad
vogado e
 é feita na
 Secciona
l, que
é a OAB E
stadual. A
s Seccion
ais també
m
possuem
 diretoria 
e conselh
eiros
seccionai
s, que são
 eleitos p
elos
advogado
s em eleiç
ões direta
s e as
Subseçõe
s são parc
elas autôn
omas das
Secciona
is (necess
ário ter pe
lo menos
 15
advogado
s vinculad
os para a 
criação d
as
Subseçõe
s).
04
O Conselho Federal é o órgão de
gestão superior da OAB e é composto
por conselheiros federais e uma
diretoria. Esses conselheiros federais
são eleitos pelas Seccionais, que
enviam três representantes cada. O
presidente do Conselho Federal pode
ser um conselheiro federal ou um
advogado qualquer.
ÓRGÃOS DE GESTÃO DA OAB
06
A sociedade de advogados só pode
atuar em atividades privativas da
advocacia e ela pode ser simples (com
dois ou mais advogados) ou unipessoal
(com um advogado).
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
07
O registro da s
ociedade de
advogados é fe
ito perante a se
ccional
da OAB estadu
al. 
08
O advogado só pode ser sócio de uma
sociedade por conselho seccional.
É T I C A
09
O proce
sso disci
plinar da
 OAB seg
ue três
níveis: ju
lgament
o pelo TE
D na prim
eira
instância
, recurso
 para um
a das câ
maras da
secciona
l e, caso
 não con
corde co
m a
decisão,
 recurso
 para o C
onselho 
Federal.
INFRAÇÕ
ES E SAN
ÇÕES
DISCIPLIN
ARES
10Para um advogado sofrer um processo
disciplinar, é necessário que ele tenha
cometido uma infração disciplinar,
previstas no artigo 34 do Estatuto da OAB.
Assédio moral, assédio sexual e
discriminação também são consideradas
infrações disciplinares.
11
As sançõ
es discip
linares ap
licáveis a
advogado
s são: cen
sura, susp
ensão e
exclusão
. A censu
ra pode s
er substit
uída
por adve
rtência em
 circunstâ
ncias
atenuant
es e a san
ção de su
spensão 
pode
ser aplica
da conjun
tamente 
com mul
ta.
12
Quando um advogado é preso em flagrante
no exercício da advocacia, é necessário a
presença de um representante da OAB para
a lavratura do flagrante, caso contrário, o
flagrante será considerado nulo.
DIREITOS E PRERROGATIVAS DO
ADVOGADO
13
CONTRATU
ALISMO
Thomas 
Hobbes:
 explica 
o surgim
ento do
Estado a
 partir da
 ideia do
 contrato
 social.
Hobbes 
argumen
ta que, a
ntes do E
stado,
existia u
m estado
 de natu
reza no q
ual os
seres hu
manos e
ram livre
s, porém
 movido
s
apenas p
elo seu s
enso de 
autopres
ervação,
o que po
deria lev
ar a conf
litos e cr
ueldade
s.
Dessa fo
rma, as p
essoas c
oncorda
ram em
abrir mã
o de par
te de sua
 liberdad
e
individua
l em troc
a de pro
teção e s
eguranç
a
oferecid
a pelo Es
tado.
14
Locke, por sua vez, acredita que os seres
humanos possuem direitos naturais e criam
o Estado para protegê-los, mas este não
deve ser absoluto, podendo ser resistido
caso faça um mau governo.
D I R EI
T O
D O
F I L O S O F I A 
15
Já Rous
seau de
fende a
 ideia d
e um no
vo
contrat
o social
, basead
o na vo
ntade g
eral,
para su
perar as
 desigu
aldades
 gerada
s pela
divisão 
da prop
riedade
 privada
, busca
ndo o
bem co
letivo.
16
Kant defende a ideia de um imperativo
categórico, baseado na ação correta em si
mesma, em que a ação correta é aquela
que pode ser universalizada e não usa as
pessoas como meio para um fim.
TEORIAS ÉTICAS - KANT EUTILITARISMO
17
O utilita
rismo v
aloriza 
as cons
equênc
ias e
busca m
aximiza
r o bem
-estar, o
u seja,
baseia-
se na b
usca do
 maior b
enefício
 para a
maioria
 das pe
ssoas, l
evando
 em
conside
ração a
s conse
quência
s da aç
ão.
18
A intervenção é a exceção à regra de
autonomia dos entes federativos, em que
um ente pode intervir no outro. No entanto,
essa intervenção só ocorre em casos
expressos na Constituição, como
intervenções da União nos Estados ou no
Distrito Federal, e intervenções dos Estadosnos Municípios.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADOBRASILEIRO
19
O estado
 de defes
a é meno
s grave q
ue o
estado de
 sítio, sen
do utiliza
do para
restabele
cer ou pr
eservar a
 ordem p
ública
em casos
 de instab
ilidade in
stituciona
l ou
graves ca
lamidade
s naturais
 em um lo
cal
restrito e
 determin
ado. O es
tado de s
ítio é
mais grav
e e pode 
ser decre
tado em
situações
 de guerr
a, comoç
ão grave,
calamida
de públic
a, entre o
utros cas
os.
20
A liberdade de expressão é garantida pela
Constituição, mas é vedado o anonimato. A
liberdade de expressão abrange a
manifestação do pensamento, a expressão
artística, a expressão científica, o
pensamento político, entre outros.
DIREITOS FUNDAMENTAIS EMESPÉCIE
21
A liberdad
e de inform
ação é gar
antida pel
a
Constituiç
ão brasilei
ra. Todos t
êm o direi
to
de recebe
r informaç
ões de órg
ãos públic
os
e o Estado
 tem o dev
er de pres
tar essas
informaçõ
es. O aces
so à inform
ação é a
regra e o s
igilo é a ex
ceção, só 
sendo
admitido q
uando imp
rescindíve
l para a
segurança
 do Estado
 e da socie
dade.
D I R E I T O C O N S T I T U C I O
N A L
22
O controle de constitucionalidade é um
instrumento fundamental para garantir a
supremacia da Constituição e a harmonia
do ordenamento jurídico. Ele permite
verificar a compatibilidade das leis e atos
normativos com a Constituição.
CONTROLE DECONSTITUCIONALIDADE
23
O contro
le difuso
 é uma c
aracterís
tica do s
istema
jurídico 
que perm
ite que q
ualquer 
juiz, em 
qualque
r
nível do 
Judiciári
o, em um
a decisã
o de mé
rito,
declare 
a incons
tituciona
lidade d
e uma le
i ou ato
normativ
o de form
a inciden
tal, ou se
ja, no ca
so em
questão
. Isso pro
porciona
 uma de
scentrali
zação da
revisão c
onstituc
ional e a
 possibil
idade de
 múltipla
s
interpret
ações da
 Constitu
ição por
 diferent
es
tribunais
 em todo
 o sistem
a jurídico
. Nessa f
orma
de contr
ole o Su
premo T
ribunal F
ederal te
rá um
papel re
cursal, q
uando p
rovocad
o via Rec
urso
Extraord
inário, te
ndo assi
m, a últim
a palavra
 em
termos d
e contro
le de con
stitucion
alidade
exercen
do seu p
apel de g
uardião 
da Cons
tituição.
24No Brasil, o controle concentrado de
constitucionalidade é realizado pelo
Supremo Tribunal Federal, através de
quatro ações que possuem competência
originária no STF: açãodireta de
inconstitucionalidade (ADI), ação direta de
inconstitucionalidade por omissão (ADO),
arguição de descumprimento de preceito
fundamental (ADPF) e ação declaratória de
constitucionalidade (ADC). Nessas ações a
sua eficácia é contra todos e possuem
efeito vinculante em relação aos órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública
federal, estadual e municipal.
25
O habeas
 corpus p
rotege o 
direito
de ir e vir
. 
26
O habeas data garante acesso
a informações pessoais em
bancos de dados de caráterpúblico.
27
O manda
do de inju
nção bus
ca
suprir a o
missão le
gislativa q
ue
inviabiliza
 o exercíc
io de um
direito.
28A ação popular tem o objetivo de anular
atos lesivos ao patrimônio público, à
moralidade administrativa, ao meio
ambiente ou ao patrimônio histórico e
cultural.
29
O mand
ado de 
seguran
ça prote
ge direi
tos
líquidos
 e certo
s.
REMÉDIOS
 (AÇÕES)
CONSTITU
CIONAIS
D I R E I T O S H U M A N O
S
30
O Brasil se submete à jurisdição do Tribunal PenalInternacional, pois é signatário do Estatuto deRoma. A Constituição estabeleceu a aplicação dajurisdição do TPI no Brasil, jurisdição essa queocorre de forma complementar à jurisdiçãobrasileira. O TPI atua em crimes contra ahumanidade, genocídio, guerra e agressão,conforme definidos no tratado de sua criação. 
DIREITOS HUMANOS NACONSTITUIÇÃO FEDERAL
31
O Inciden
te de Des
locament
o de
Competê
ncia, prev
isto no art
. 109,
parágrafo
 5º, da Co
nstituição
 Federal,
permite o
 deslocam
ento de c
asos de g
rave
violação d
e direitos 
humanos,
 da Justiç
a
Estadual p
ara a Just
iça Federa
l,
asseguran
do o cum
primento 
de obriga
ções
internacio
nais. Esse
 deslocam
ento é
solicitado
 pelo Proc
urador-Ge
ral da
República
 ao Super
ior Tribun
al de Just
iça.
32
O Pacto de São José da Costa Rica
(Convenção Americana sobre os Direitos
Humanos) estabelece direitos
fundamentais, como o direito à vida (que
pode ser protegido desde a concepção),
proíbe a escravidão e servidão, e restringe
as prisões por dívidas, pois somente
permite a prisão civil para devedores de
alimentos.
PACTO DE SÃO JOSÉ DACOSTA RICA
33
A Comiss
ão Interam
ericana d
e Direitos
Humanos
 é um órg
ão extraju
dicial,
enquanto
 a Corte In
terameric
ana é judi
cial.
A Comiss
ão busca 
conciliar c
onflitos a
ntes
de chega
r à questã
o judicial,
 enquanto
 a
Corte tom
a decisõe
s sobre vi
olações a
os
direitos h
umanos.
35
A idade m
ínima pa
ra conco
rrer varia
 de
acordo c
om o car
go, send
o de 35 a
nos
para pre
sidente, 
vice-pres
idente e 
senador,
30 para 
governa
dor e vic
e-govern
ador, 21
para dep
utado, p
refeito e
 vice-pre
feito e 18
para vere
ador. Ess
a idade m
ínima é
verificad
a tendo p
or referê
ncia a da
ta da
posse, sa
lvo quan
do fixada
 em 18 an
os
(caso do
 vereado
r), quand
o será ve
rificada
na data-l
imite par
a o pedid
o de reg
istro da
candidat
ura. 
34
As condições de elegibilidade estão
previstas no art. 14, § 3º, da Constituição
Federal. São elas: nacionalidade brasileira;
pleno exercício dos direitos políticos;
alistamento eleitoral; domicílio eleitoral na
circunscrição; filiação partidária; e idade
mínima, a qual dependerá do cargo que se
almeja.
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE E
CAUSAS DE INEGIBILIDADE
D I R E I T O E L E I T O R A
L
36Já as causas de inelegibilidade estão
previstas tanto na CF quanto na LC 64/90.
Na Constituição, estão previstas no art. 14,
§§ 4º a 7º. Em resumo, são elas: a) ser
analfabeto, ser estrangeiro ou estar
conscrito em serviço militar obrigatório; b)
o chefe do Poder Executivo concorrer a um
terceiro mandato consecutivo; c) o chefe
do Poder Executivo concorrer a outro cargo
sem ter renunciado seis meses antes; d) ter
parentesco com chefe do Poder Executivo
que já exerce cargo na mesma
circunscrição, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.
38Outro artigo importante da Lei é o 9º, que
define qual lei vai reger e qualificar uma
obrigação com características
internacionais. Segundo esse artigo, a lei
do local onde a obrigação foi constituída irá
reger e qualificar as obrigações
estabelecidas. Já o artigo 10 estabelece que
a sucessão de um indivíduo falecido será
regulada pela lei do país onde ele tinha
domicílio antes do falecimento.39
Formas de r
etirada com
pulsória de
estrangeiro:
 a extradiçã
o é feita qua
ndo o
estrangeiro 
comete crim
e no exterio
r e
foge para o 
Brasil; a dep
ortação é qu
ando
há uma irreg
ularidade ad
ministrativa
 na
situação do
 estrangeiro
 no Brasil; e 
a
expulsão é q
uando o est
rangeiro com
ete
crime no Br
asil.
LEI DE MIGRA
ÇÃO
(LEI Nº 13.44
5/17)
40O Brasil não extradita seus nacionais, tanto
os natos como os naturalizados, contudo
aos naturalizados se aplicam duas
exceções: casos de crimes comuns
anteriores à naturalização ou de tráfico de
entorpecentes a qualquer tempo.
41
Os ge
stores
 públi
cos d
evem
 demo
nstrar
sua ge
stão f
inanc
eira p
or me
io de 
três
plano
s orça
mentá
rios: P
lano P
lurian
ual, Le
i
de Dir
etrize
s Orça
mentá
rias (L
DO) e
 Lei
Orçam
entári
a Anu
al (LO
A).
PLANO
S ORÇA
MENTÁ
RIOS
37
A Lei d
e Introd
ução às
 Norma
s do Di
reito
Brasilei
ro (LIND
B) esta
belece
 regras
 de
direito 
interna
cional p
rivado,
 ou seja
, regras
para a 
resoluç
ão de c
onflitos
 envolv
endo
relaçõe
s com c
aracter
ísticas 
interna
cionais
.
LEI DE IN
TRODUÇ
ÃO ÀS N
ORMAS
DO DIRE
ITO BRA
SILEIRO
 (LINDB)
D I R E I T O I N T E R N A C I O
N A L
D I R E I T O F I N A N C E I R
O
42O Plano Plurianual é o planejamento
estratégico para os quatro anos de
mandato do gestor público, com diretrizes,
objetivos e metas. A LDO é o plano tático,
estabelecendo as metas e prioridades para
cada ano do mandato. A LOA é o plano
operacional, demonstrando a previsão de
arrecadação e as despesas a serem
realizadas. Todos são propostos pelo chefe
do Executivo e aprovados pelo Legislativo
por meio de lei ordinária.
43
As referê
ncias leg
ais para o
s planos
orçamen
tários se
 encontr
am no ar
t. 65,
parágraf
os 1º, 2º 
e 5º da C
onstituiç
ão Feder
al.
44
Os impostos federais são de competência da
União e é de competência da Constituição
Federal a criação desses impostos, previstos nos
arts. 153 e 154. Exemplos: o imposto de
importação, o qual é pago quando há a entrada
de um produto estrangeiro no país, seja para
consumo, indústria ou comércio; o imposto de
exportação, o qual é pago quando há a saída de
um produto nacional ou nacionalizado para o
exterior; e o imposto de renda que incide sobre
acréscimos na renda provenientes do trabalho ou
do capital, como salários, juros sobre aplicação
financeira e valores locatícios, entre outros.
IMPOSTOS EM ESPÉCIE
45
Os impo
stos est
aduais e
 distritai
s estão
previsto
s no art.
 155 da C
F. Exem
plos: o
ITCD/ITC
MD que
 incide q
uando h
á a
transmis
são grat
uita de b
ens ou d
ireitos
por caus
a morte
 ou doaç
ão; o ICM
S que
incide s
obre a c
irculaçã
o de me
rcadoria
s e
serviços
, sendo 
necessá
rio que h
aja
circulaç
ão jurídi
ca da m
ercador
ia e que
 o
vendedo
r tenha h
abitualid
ade, vol
ume e
intuito c
omercia
l, entre o
utros.
46Quanto aos impostos municipais, regidos
pelo art. 156 da CF, é importante referir
que o Distrito Federal também será
competente para criá-los (art. 147 da CF).
Exemplos: o ITBI é um imposto municipal
que incide sobre a transmissão onerosa
de bens imóveis; o ISSQN que é o
imposto sobre serviços de qualquer
natureza, entre outros.
47
A desap
ropriaç
ão (art.
 5º, XXI
V, da
CF) oco
rre qua
ndo o E
stado a
dquire
um bem
 de um 
particu
lar por
utilidad
e, nece
ssidade
 pública
 ou
interess
e socia
l, media
nte pré
via e
justa in
denizaç
ão em d
inheiro
. Possu
i
duas fa
ses: de
claratór
ia e exe
cutória
. 
INTERVE
NÇÃO DO
 ESTADO
 NA
PROPRIE
DADE
48
A declaração tem prazo de
caducidade: 2 anospara interesse
social e 5 anos para utilidade ounecessidade pública.
D I R E I T O T R I B U T Á R
I O
D I R E I T O A D M I N I S T R A
T I V O
49
A interv
enção n
a propr
iedade 
se
refere à
 prática
 da des
apropri
ação
pelo Es
tado. O
 proced
imento
exprop
riatório
 é o pro
cesso p
elo
qual o E
stado a
dquire 
a
proprie
dade p
rivada p
ara fins
 de
utilidad
e públic
a.
50
Os agentes públicos se subdividem em: a)
agentes militares - forças armadas,
bombeiros militares e polícias militares; b)
agentes políticos - ocupantes de mandato
eletivo, ministros, secretários, entre outros;
c) agentes administrativos - servidores
públicos (estatutários), empregados
públicos (regidos pela CLT) e servidores
temporários (ocupam função pública); e d)
particulares em colaboração - pessoas que
exercem funções administrativas, como os
colaboradores de empresas concessionárias
de serviços públicos ou jurados.
AGENTES PÚBLICOS
51
Importan
te o estu
do da lei
 das
Estatais,
 dos Con
sórcios P
úblicos
e das pri
ncipais c
aracterís
ticas
das Agên
cias Reg
uladoras
: Lei
13.303/2
016, Lei 
11.107/20
05, Lei
9.986/20
00 e Lei
 13.848/2
019.
ORGANIZ
AÇÃO E F
UNÇÃO D
A
ADMINIS
TRAÇÃO P
ÚBLICA
52
Licitação é a regra (Lei nº 14.133/21). No
entanto, a própria lei trata da dispensa e
inexigibilidade de licitação. A dispensa
(art. 75 e 76 da Lei) ocorre quando a
licitação é dispensada, na inviabilidade
de competição ou na necessidade de
urgência, enquanto que a inexigibilidade
(art. 74 da Lei) acontece quando a
competição é inviável.
LICITAÇÃO
53
Exempl
os de in
exigibil
idade:
aquisiç
ão de b
ens sing
ulares o
u
serviço
s exclu
sivos, c
ontrata
ção
de artis
tas con
sagrado
s pela
mídia, e
ntre ou
tros.
54
A lei de improbidade (Lei nº
8.429/92) também prevê que atos de
improbidade (enriquecimento ilícito,
prejuízo ao erário e violação de
princípios da administração pública)
podem ocorrer tanto na
administração pública quanto em
instituições privadas que recebem
subvenção, benefícios ou incentivos
(fiscal ou creditício) de entespúblicos.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
55
A ação 
de impr
obidad
e busca
 aplicar
sançõe
s (art. 1
2 da Le
i) ao ag
ente
público
 envolv
ido ou a
o partic
ular
que se 
benefic
iou com
 o ato d
e
improb
idade, c
omo pe
rda de 
bens e
valores
, perda
 da funç
ão púb
lica,
suspen
são dos
 direito
s polític
os,
multa c
ivil e pr
oibição
 de con
tratar
com o p
oder pú
blico. É
 necess
ário o
trânsito
 em julg
ado da 
sentenç
a para
que as 
sançõe
s sejam
 aplicad
as.
56
Direito ambiental: direito fundamental ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, previsto no
artigo 225 da Constituição Federal. Esse direito
fundamental está relacionado aos direitos de terceira
dimensão e às questões de fraternidade e direitos
transindividuais. A Constituição estabelece um dever
de defender e preservar o meio ambiente para as
presentes e futuras gerações, atribuindo essa
responsabilidade ao poder público e à coletividade.
DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
D I R E I T O A M B I E N T
A L
57
Responsabil
idade ambie
ntal: tríplice
responsabili
dade pelos d
anos ambien
tais
(administrat
iva, penal e 
civil). Os
infratores, ta
nto pessoas
 físicas quan
to
jurídicas, es
tão sujeitos 
a sanções.
58
A responsabilidade civil por dano
ambiental é imprescritível, ou seja, não
prescreve. Busca-se a reparação dos
danos causados ao meio ambiente.
59
A Políti
ca Nac
ional do
 Meio A
mbient
e (PNM
A) é
uma da
s princi
pais ba
ses leg
ais para
 a prote
ção e
preserv
ação do
 meio a
mbient
e no Br
asil. Ela
 foi
estabel
ecida p
ela Lei 
nº 6.93
8/1981 
e tem c
omo
objetivo
 promo
ver o d
esenvo
lviment
o suste
ntável,
garanti
ndo a c
onserva
ção do
s recur
sos nat
urais e
a melho
ria da q
ualidad
e do m
eio amb
iente. 
INSTRUM
ENTOS D
A POLÍTI
CA
NACION
AL DO M
EIO AMB
IENTE
Caso não
 existam 
descende
ntes,
ascenden
tes, cônju
ge ou
companh
eiro, são 
chamado
s os
parentes
 colaterai
s, até o q
uarto
grau na s
ucessão h
ereditária
. A
ordem do
s colatera
is é
estabelec
ida pelo a
rt. 1.843 d
o CC.
62
63
Nos regimes de comunhão universal,
separação obrigatória e comunhão parcial
sem bens particulares, o cônjuge não
concorre com os descendentes. Haverá
concorrência nos regimes de comunhão
parcial com bens particulares, participação
final nos aquestos e separação
convencional de bens. Se a concorrência
for com ascendentes, o sobrevivente herda
independentemente do regime.
64
A propriedade imóvel pode ser
adquirida de forma originária (sem
a manifestação de vontade do
antigo proprietário) ou derivada
(com a manifestação de vontadedo antigo proprietário).
PROPRIEDADE
65
A usucap
ião é um
a forma 
de aquis
ição
originári
a da pro
priedade
 imóvel. 
Existem
diferente
s modali
dades de
 usucapi
ão, cada
 uma
com req
uisitos e
specífico
s, como 
posse po
r
determin
ado tem
po e car
acterístic
as do im
óvel.
A usucap
ião espe
cial inclu
i a rural, 
a urbana
, a
urbana p
or aband
ono do l
ar conju
gal e a u
rbana
coletiva.
 Em qual
quer mo
dalidade
, para po
der
usucapir
, deve te
r posse c
om a int
enção d
e ser
dono (po
sse com
 animus 
domini).
60O Estudo de Impacto Ambiental e o RIMA são
instrumentos fundamentais na Política Nacional
do Meio Ambiente. O EIA é um amplo diagnóstico
dos impactos ambientais de um empreendimento,
enquanto o RIMA é um resumo desse estudo. A
realização do EIA-RIMA é prévia ao licenciamento
ambiental. O licenciamento ambiental é composto
por três fases: licença prévia, licença de
instalação e licença de operação.
61
A orde
m da v
ocação
 hered
itária é
 defini
da
pelo a
rt. 1.82
9 do C
ódigo 
Civil e
 determ
ina
quem 
recebe
 a hera
nça pr
imeiro
:
descen
dentes
, ascen
dentes
, cônju
ge ou
compa
nheiro
 e cola
terais.
SUCESS
ÃO LEG
ÍTIMA: 
ORDEM
 DA
VOCAÇ
ÃO HER
EDITÁR
IA
D I R E I T O C I V I L 
67
A inca
pacida
de pod
e ser a
bsolut
a
(art. 3º
 do CC
) ou re
lativa (
art. 4º
 do
CC), se
ndo qu
e os at
os pra
ticado
s
por um
 absolu
tamen
te inca
paz sã
o
consid
erados
 nulos,
 enqua
nto os
pratica
dos po
r um re
lativam
ente
incapa
z são a
nuláve
is. 68
Na sucessão testamentária, a liberdade
de dispor é limitada a 50% da herança
quando houver herdeiros necessários,
como descendentes, ascendentes e
cônjuge sobrevivente (art. 1.789 do
CC). Quando não houver herdeiros
necessários, a liberdade de dispor será
plena, nos termos do art. 1.850 do CC.
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
69
Os tipos
 de testa
mento s
ão: públ
ico
(feito em
 tabelion
ato de n
otas), ce
rrado
(fechado
 e lacrad
o) e part
icular (e
scrito
pelo pró
prio auto
r ou por
 terceiro
s a seu
pedido).
 O públi
co e o c
errado t
erão
duas tes
temunha
s. O part
icular, tr
ês.
70
São direitos reais aqueles previstos no art.
1.225 do CC. No caso de penhor, hipoteca e
anticrese, é nula a cláusula que determina
que o credor fique com o bem em caso de
não pagamento da dívida. O devedor pode
dar a coisa em pagamento após o
vencimento da dívida.
DIREITOS REAIS SOBRE COISA
ALHEIA E DE GARANTIA
71
Poder fam
iliar: deve
r dos pais
 de cuida
r, educar
e sustenta
r os filhos
. A perda 
do poder 
familiar é
uma situa
ção excep
cional, qu
e requer d
ecisão
judicial. A
s situaçõe
s que pod
em levar à
destituiçã
o do pode
r familiar 
incluem (
entre
outras situ
ações): ca
stigo exce
ssivo, aba
ndono,
atos cont
rários à m
oral, bons
 costume
s ou
reiteração
 de violaç
ões do Es
tatuto da 
Criança e
do Adoles
cente, e e
ntrega ind
evida par
a adoção.
DIREITO AO
 CONVÍVIO 
FAMILIAR
73
Espécies
 de famí
lia, como
 a família
natural e
 a família
 ampliad
a, se
encontra
m previs
tas no ar
tigo 25 d
o
Estatuto
 da Crian
ça e do A
dolescen
te.
72Acolhimento institucional e familiar: ambas
são formas de proteção. O acolhimentoé uma
medida excepcional, requerendo decisão
judicial, exceto em casos de urgência quando
o conselheiro tutelar pode encaminhar a
criança ou adolescente para uma instituição,
que tem o dever de notificar a autoridade
judicial em até 24 horas. O acolhimento pode
ser prorrogado além do prazo previsto de 18
meses, desde que haja uma decisão
fundamentada da autoridade judiciária.
66
A pessoa natural adquire capacidade de
direito ou personalidade jurídica ao nascer
com vida, mas precisa ter capacidade de
fato para praticar atos da vida civil. A
capacidade civil plena é alcançada com a
maioridade (18 anos) ou com a
emancipação (art. 5º do CC).
PESSOAS NATURAIS
DIR. DA CRIANÇA E DO ADO
LESCE
NTE
75
Relação d
e consum
o ocorre
quando h
á a prese
nça do
consumid
or e do fo
rnecedor
,
além de p
rodutos o
u serviço
s.
76
A responsabilidade civil no CDC se divide
entre fato de produto, fato de serviço, vício
de produto e vício de serviço. Fato de
produto ocorre quando há dano causado
por um produto defeituoso. Vício de
produto ocorre quando há um problema de
inadequação do produto. Fato de serviço
ocorre quando há dano causado por um
serviço defeituoso. Vício de serviço ocorre
quando há uma inadequação na prestação
do serviço.
RESPONSABILIDADE CIVIL NAS
RELAÇÕES DE CONSUMO
77
A respon
sabilidad
e no CDC
 é do tipo
objetiva,
 ou seja, 
o consum
idor não
precisa c
omprova
r a culpa
 do forne
cedor.
A exceçã
o é para 
profissio
nais liber
ais,
prevista 
no art. 14
, parágra
fo 4º, co
mo
arquiteto
s e enge
nheiros, 
por exem
plo,
cuja resp
onsabilid
ade é sub
jetiva, ou
 seja,
precisa h
aver a de
monstraç
ão da cu
lpa
deles pa
ra que ha
ja a conf
iguração
 da
obrigaçã
o de inde
nizar.
78
A Lei nº 11.101/2005 regula o direito
falimentar, possibilitando a recuperação
judicial para empresas que buscam superar
uma crise financeira e a falência para
aquelas que não têm mais possibilidade de
recuperação e entram em processo de
liquidação.
DIREITO RECUPERACIONAL EFALIMENTAR
79
A lei defin
e os legiti
mados pa
ra pedir
recuperaç
ão judicia
l, que são
 os
empresár
ios e soci
edades em
presárias.
 A
nova lei (L
ei nº 14.11
2/20) incl
uiu a
cooperat
iva médic
a e o prod
utor rural
 como
legitimad
os a pedir
 recupera
ção judic
ial.
80Administrador judicial atua como um
inventariante na falência e fiscaliza na
recuperação judicial. É ele quem arrecada
os bens da empresa falida e vende para
pagar os credores.
74
O CDC é uma legislação protetiva que
busca equilibrar a relação entre
consumidor e fornecedor. O conceito de
consumidor padrão é aquele que adquire
ou utiliza produtos ou serviços como
destinatário final. E o conceito padrão de
fornecedor é aquele que tem, como
atividade, a fabricação, comercialização,
importação, transformação, entre outros,
de produtos e serviços.
RELAÇÃO DE CONSUMO
D I R E I T O D O C O N S U M
I D O
R
D I R E I T O E M P R E S A R I
A L
83
Títulos de c
rédito são d
ocumentos
 que
garantem d
ireitos autô
nomos, com
 certeza,
liquidez e e
xigibilidade
. Os princip
ais títulos
de crédito s
ão: cheque
, nota prom
issória,
letra de câm
bio e duplic
ata. Cada ti
po de
título de cré
dito possui
 um regram
ento
específico,
 sendo nec
essário con
siderar a
lei especial
 que o regu
lamenta.
TÍTULOS DE C
RÉDITO
84
As sociedades podem ser personificadas
(com personalidade jurídica) ou
despersonalizadas. Uma sociedade
personificada possui personalidade jurídica
própria. Exemplos: sociedade limitada
(LTDA), sociedade anônima (SA) e
sociedade em comandita por ações (SCA).
Enquanto uma sociedade despersonalizada
não tem essa características. Exemplos:
sociedade em comandita simples (SCS) e
sociedade em nome coletivo (SNC).
SOCIEDADES
85
As socied
ades com
 personali
dade juríd
ica
são regist
radas em 
órgãos co
mpetente
s,
como a ju
nta comer
cial ou o r
egistro civ
il
das pesso
as jurídica
s. Já as so
ciedades
desperson
alizadas, p
or não po
ssuírem
personalid
ade jurídic
a própria,
 não
necessitam
 registrar 
o contrato
 de
sociedade
 para sua 
constituiç
ão.
86
Relação contratual empresarial: 
 a) Realizado entre empresas (ambas as partes
da relação têm sua atividade movida em busca
de lucro e possuem o risco da atividade);
 b) Pressupõe que as partes estão equiparadas,
em condições semelhantes de conhecimento
técnico e profissionalismo para definirem seus
interesses;
 c) Em regra é um contrato atípico, embora sua
criação e interpretação ainda devam seguir as
regras ordinárias aplicadas aos contratos em
geral (prevalência do princípio da força
obrigatória dos contratos). 
CONTRATOS EMPRESARIAIS
87
O Código
 de Proce
sso Civil 
elenca no
ve
recursos
: apelaçã
o, agravo
 de instru
mento,
embargo
s de decl
aração, a
gravo int
erno,
recurso e
special, r
ecurso e
xtraordin
ário,
recurso o
rdinário, 
agravo e
m recurs
o
especial 
e agravo
 em recu
rso extra
ordinário
,
e embarg
os de div
ergência
.
RECURSO
S
81
O estabe
lecimento
 empresa
rial é um
conjunto
 organiza
do de ben
s utilizado
s
pelo emp
resário pa
ra exerce
r sua ativ
idade.
Inclui tan
to os ben
s materia
is (como
equipame
ntos e mó
veis) qua
nto os be
ns
imateriais
 (como m
arcas, site
s e redes
sociais).
TEORIA GER
AL DO DIRE
ITO
EMPRESAR
IAL
82
O nome empresarial é o nome que
identifica o empresário individual ou a
sociedade empresária e não pode ser
alienado. Também não se confunde com a
marca, que identifica um produto ou
serviço. O registro do nome empresarial é
feito no Registro Público de Empresas
Mercantis, enquanto o registro da marca é
feito no INPI.
P R O C E S S O C I V I L
88
Os recursos são utilizados quando se está
insatisfeito com uma decisão judicial e têm
como objetivo modificar, anular ou suprir
vício dessa decisão. Sendo assim, as
decisões recorríveis são: sentença, decisão
interlocutória, decisão monocrática eacórdão.89
Os proc
ediment
os espec
iais são
algumas
 ações e
specífic
as que
possuem
 uma se
quência
 de atos
process
uais det
erminad
a e
diferenc
iada.
PROCEDIM
ENTOS ES
PECIAIS
90O CPC estabelece os procedimentos
especiais a partir do artigo 539 até o 770 do
CPC, podendo ser citados como exemplos:
ação de consignação em pagamento (arts.
539-549 do CPC); ação de exigir contas
(arts. 550-553 do CPC); oposição (arts. 682-
686 do CPC); embargos de terceiros (arts.
674-681 do CPC); entre outros.91
A tutela de
finitiva é a 
solução fin
al do confl
ito
que ocorre
 no encerra
mento do p
rocesso. Já
a tutela pro
visória é um
a solução t
emporária,
que pode s
er concedi
da antes da
 decisão
final. A tute
la provisór
ia é dividid
a em tutela
de urgênci
a (probabil
idade do d
ireito + per
igo
de dano ou
 prejuízo - a
rt. 300 do 
CPC) e
tutela de e
vidência (n
ão é neces
sário
demonstra
r urgência 
- art. 311 do
 CPC).
TUTELAS PR
OVISÓRIAS
92A tutela provisória de urgência poderá ser
concedida liminarmente, ou seja, sem ouvir
a parte contrária (desde que presentes os
requisitos da urgência presentes no art.
300). Já a tutela provisória de evidência
somente poderá ser concedida
liminarmente (sem a escuta da parte
contrária) nos casos do art. 311, II e III, doCPC.
93
Um dos pa
ssos proce
ssuais
frequentem
ente quest
ionado é a
 audiência
de mediaç
ão ou conc
iliação que
 visa
buscar form
as alternat
ivas de sol
ução de
conflitos, p
revista no 
art. 334 do
 CPC.
AUDIÊNCIA D
E
MEDIAÇÃO/C
ONCILIAÇÃO
94É importante ressaltar que a presença das
partes na audiência é obrigatória e a
ausência injustificada pode resultar em
multa por ato atentatório à dignidade da
justiça, estabelecida em até 2% do valor da
causa.
95
O cump
rimento
 de sent
ença é u
tilizado
quando
 o credo
r tem um
 título ex
ecutivo
judicial.
 O rol de
 títulos e
xecutivo
s judicia
is
está pre
visto no
 art. 515
 do CPC
. A
impugn
ação é o
 meio ad
equado
 de defe
sa
do devedor no c
umprim
ento de
 sentenç
a
(título e
xecutivo
 judicial
).
CUMPRIM
ENTO DE 
SENTENÇ
A,
IMPUGN
AÇÃO E E
XECUÇÃO
 DE
ALIMENT
OS
96
A execução de alimentos terá como
fundamento título executivo judicial ou
extrajudicial. O credor poderá escolher se a
execução de alimentos vai tramitar pelo rito
da penhora ou pelo rito da prisão. A
execução de alimentos de título judicial
(cumprimento de sentença) com pedido de
prisão vai observar os termos do art. 528. Já
a execução de alimentos de título
extrajudicial com pedido de prisão vai
observar o rito do art. 911.
100
Requisitos: pluralidade de condutas,
relevância causal para o resultado, vínculo
subjetivo e normativo entre os participantes
e identidade de infração para todos os
participantes.
CONCURSO DE PESSOAS
99
Causas re
lativamen
te indepe
ndentes:
 a
causa tem
 origem n
a condut
a do auto
r,
mas gera
 o resulta
do por si
 só. Não h
á, de
regra, um
a quebra
 do nexo
 causal, m
as
uma som
a entre a
s causas,
 que, ao f
inal,
conduzem
 ao result
ado lesiv
o.
101
Concurso f
ormal de c
rimes: o ag
ente,
mediante u
ma só ação
 ou omissã
o, pratica
dois ou ma
is crimes (a
rt. 70, capu
t, do CP). O
concurso f
ormal pode
 ser perfeit
o, quando 
o
agente pra
tica duas o
u mais infr
ações pena
is
por meio d
e uma únic
a conduta 
(exasperaç
ão
da pena), e
nquanto qu
e no concu
rso formal
imperfeito
 o agente, 
mediante u
ma ação ou
omissão, p
retende, de
 forma con
sciente e
voluntária,
 o resultad
o em relaç
ão a cada u
m
dos crimes
 (cúmulo m
aterial).
102
103
O crime 
de furto 
se consu
ma quan
do há a
subtraçã
o da cois
a, ou sej
a, quand
o o bem
é retirad
o da pos
se da vít
ima. 
CRIMES C
ONTRA O 
PATRIMÔ
NIO
104Furto qualificado pela fraude e estelionato:
no furto qualificado pela fraude, o agente
subtrai o bem mediante fraude, enquanto
no estelionato é a vítima que entrega a
vantagem indevida induzida ao erro.
105
Ação pública: será incondicionada ou
condicionada à representação ou requisição do
Ministro da Justiça. Ação privada: personalíssima,
exclusiva ou subsidiária da pública.
AÇÃO PENAL
97
O Código
 Penal ad
ota a teo
ria da ativ
idade:
se reputa
 praticad
o o delito
 no mom
ento
da condu
ta, não im
portando
 o instant
e do
resultado
.
TEMPO DO
 CRIME
98
Causas absolutamente independentes: o
resultado é gerado por uma causa
completamente desvinculada da conduta
do autor. Há, uma quebra do nexo causal.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
Ocorre crime continuado quando o agente,
mediante mais de uma ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas
condições de tempo, lugar, maneira de execução e
outras semelhantes, devem os subseqüentes ser
havidos como continuação do primeiro. No crime
continuado, a pena é exasperada em um sexto a
dois terços, podendo chegar ao triplo se o crime
for doloso, com emprego de violência ou grave
ameaça a vítimas distintas.
D I R E I T O P E N A L
P R O C E S S O P E N A
L
106
A renúncia
 e o perdão
 são aplicá
veis às
ações pena
is privadas
 exclusiva 
e
personalíss
ima. A renú
ncia é o ato
 de não
entrar com
 a ação pen
al (unilater
al),
enquanto q
ue o perdã
o é conced
ido após o
início da aç
ão penal (a
to bilateral
). Os dois
institutos d
evem ser a
plicados a 
todos os
envolvidos
 no crime. 
107
A competência é determinada, em regra,
pelo lugar do crime, seguido do domicílio
ou residência do réu. Em caso de crime
tentado, o último ato de execução.
COMPETÊNCIA
108
O juiz fede
ral julga cr
imes políti
cos e
crimes con
tra bens, in
teresses ou
 serviços
da União, a
utarquias e
 empresas 
públicas
(art. 109 da
 CF). Atenç
ão: ele não
 julga
contravenç
ões.
109
As provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas, embora sejam produzidas na
fase investigatória, podem ser utilizadas para
fundamentar sentença condenatória, pois
em relação a elas o contraditório é diferido.
PROVAS
110
Ônus da
 prova: a
 prova d
a alegaç
ão
incumbe
 a quem
 a fizer.
111
A prisão temporária só pode ocorrer na fase
do inquérito policial, enquanto que a prisão
preventiva pode ocorrer tanto na fase do
inquérito policial quanto na fase da ação
penal. Não pode ser decretada de ofício.
PRISÃO
112
A prisão p
reventiva
 não pod
e ser dec
retada
de ofício,
 precisa s
er solicita
da pelo
promotor
, delegad
o, assiste
nte de
acusação
 ou quere
lante. A a
dmissibil
idade
está prev
ista no ar
t. 313 do 
CPP.
113
Os prazos no processo penal são contínuos
e peremptórios, não sendo interrompidos
por feriados ou finais de semana.
RECURSOS
114
A Súmula
 710 do ST
F estabele
ce que os
prazos sã
o contado
s a partir d
a ciência 
da
intimação
, não se le
vando em
 considera
ção
a juntada 
do manda
do aos au
tos.
115
A Previdência Social é organizada em forma
de regime geral, de filiação obrigatória e de
caráter contributivo. É importante
mencionar que ela faz parte do conjunto de
ações da Seguridade Social, juntamente
com a Assistência Social e a Saúde,
conforme previsto no artigo 194 daConstituição Federal.
SEGURADOS DO REGIME GERAL DEPREVIDÊNCIA SOCIAL
D I R E I T O P R E V I D E N C I
Á R I
O
119Importante mencionar que a Previdência Social
passou por algumas mudanças recentes. A
Reforma da Previdência de 2019 trouxe a
aposentadoria programada em substituição a
aposentadoria por idade do trabalhador urbano e
a aposentadoria por tempo de contribuição,
inseriu idade mínima para a aposentadoria
especial, bem como alterou as regras para pensão
por morte e outros benefícios.
120
Em regra,
 o contrat
o é por pr
azo
indetermi
nado, com
 exceções
 para
atividade 
ou empre
sa transitó
ria e cont
rato
de experi
ência.
CONTRATO 
DE TRABALH
O
117Os segurados do RGPS são divididos em
diferentes categorias: empregados,
empregados domésticos, trabalhadores
avulsos, contribuintes individuais,
segurados especiais e facultativos. Cada
categoria possui requisitos e regras
específicas para a concessão dos
benefícios previdenciários.118
Dentre os
 benefício
s mais con
hecidos e
stão a
aposentad
oria por id
ade do tra
balhador r
ural,
a aposent
adoria pro
gramada (
que subst
ituiu a
aposentad
oria por id
ade urban
a e a
aposentad
oria por te
mpo de co
ntribuição
), as
pensões p
or morte e
 os benefí
cios por
incapacid
ade (auxíli
o por inca
pacidade
temporári
a, aposent
adoria por
 incapacid
ade
permanen
te e auxílio
-acidente)
, a pensão
 por
morte e o
 salário-m
aternidade
. No âmbit
o da
assistênci
a social ex
iste o Ben
efício de
Prestação
 Continua
da (BPC), 
destinado
 a
idosos e p
essoas co
m deficiên
cia em situ
ação
de vulnera
bilidade so
cial.
BENEFÍCI
OS EM ES
PÉCIE
121A alteração contratual só é válida se o
empregado concordar e se for mais benéfica.
Já a transferência para outra localidade só é
possível com acordo do empregado ou
comprovada necessidade da empresa para
empregados cargo de confiança ou que
possuem previsão em seu contrato de
trabalho. Também é possível a transferência
sem a concordância na hipótese de
fechamento do estabelecimento.122
O art. 58 
da CLT di
spõe sob
re a jorna
da de
trabalho:
 8 horas d
iárias e 44
 horas
semanais
. As horas
 de deslo
camento 
não
são conta
bilizadas 
como tem
po de ser
viço
(§2° do re
ferido art
igo). 
JORNADA D
E TRABALH
O
123O empregado pode fazer no máximo duas
horas extras por dia, com adicional de no
mínimo 50%. Para horas extras no descanso
semanal remunerado ou feriado, o adicional
é de 100% (art. 59 da CLT).
116
O Regim
e Geral d
e Previdê
ncia Soc
ial (RGPS
) é
um regim
e previde
nciário n
ão somen
te dos
trabalhad
ores da in
iciativa p
rivada. Em
 alguns
casos, tra
balhador
es da inic
iativa púb
lica serão
protegid
os por el
e, como 
por exem
plo os ca
rgos
de confia
nça, os e
mpregad
os públic
os, entre
outros. P
ossui filia
ção obrig
atória e c
aráter
contribut
ivo, ou se
ja, todosos trabal
hadores
com rend
a própria
 não prot
egidos p
or regime
próprio d
e previdê
ncia deve
m contrib
uir para a
Previdên
cia Socia
l. Além d
isso, é or
ganizado
com base
 nos prin
cípios de
 solidarie
dade, co
m
caráter d
emocráti
co e desc
entralizad
o da
administ
ração e e
quilíbrio 
financeir
o e atuar
ial.
D I R E I T O D O T R A B A L
H O
O art. 457 da CLT estabelece quais verbas
são consideradas salariais, como o salário
base, comissões e adicionais/gratificações.
No §2° são listadas as verbas não
consideradas salariais, como vale-
alimentação, ajuda de custo, diárias,
prêmios, vale transporte e salário família.
126
Requisito
s para ser
 consider
ado
emprega
do (art. 3
º da CLT)
: deve ser
 uma
pessoa fís
ica, atuar
 de forma
 pessoal e
 não-
eventual,
 receber 
pagamen
to ou pro
messa
de pagam
ento e es
tar sujeito
 à
subordina
ção.
RELAÇÃO D
E EMPREGO
128
A desistênc
ia da reclam
ação trabal
hista é
possível. M
as, depois d
a apresenta
ção da
contestaçã
o, é necess
ário o cons
entimento
do reclama
do.
127
A reclamação trabalhista pode ser escrita
ou verbal, sendo que é necessário que os
pedidos sejam certos, determinados e com
a indicação do valor. Caso os pedidos não
sigam essa exigência, a ação será extinta
sem resolução de mérito.
PETIÇÃO INICIAL E RESPOSTA DO RÉU
129
A contestação pode ser
apresentada verbalmente durante a
audiência por 20 minutos. Pelo
sistema PJE, a contestação deve ser
encaminhada de modo escrito até a
data da audiência.
O recurso ordinário deve ser
interposto no prazo de 08 dias
úteis. A contagem desse prazo
se faz com a exclusão do dia do
começo e a inclusão do dia dovencimento. 
Em regra, se exige 
garantia do
juízo para a apresen
tação dos
embargos à execuç
ão. Mas,
lembre-se que as en
tidades
filantrópicas e a Faz
enda Pública
não precisam dessa
 garantia para
poder oferecer os e
mbargos.
EXECUÇÃO
P R O C E S S O D O T R A B A
L H O
124
A rescisão
 do contra
to deve se
r registrad
a
na CTPS d
o empreg
ado (art. 4
77 da CLT
).
Após a re
forma trab
alhista, o 
ato de
rescisão n
ão precisa
 mais ser 
feito no
sindicato.
 O único c
aso em qu
e a rescisã
o
precisa se
r acompa
nhada pel
o sindicat
o é
quando o
 emprega
do estáve
l pede
demissão
, conform
e o art. 50
0 da CLT.
RESCISÃO D
O CONTRAT
O
125
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
130
Caso o re
clamante
 não com
pareça n
a
audiênci
a, a recla
mação se
rá arquiv
ada e
ele pode
rá ser co
ndenado
 a pagar 
as
custas pr
ocessuai
s, ainda q
ue benef
iciário
da justiç
a gratuita
, salvo se
 compro
var, no
prazo de
 15 (quinz
e) dias, q
ue a ausê
ncia
ocorreu 
por moti
vo legalm
ente just
ificável.
AUDIÊNCIA
131
RECURSOS
132
133
A homologação de acordoextrajudicial exige a representação
das partes por advogados distintos,
sendo facultado ao trabalhador ser
assistido por advogado do sindicato.
ACORDO EXTRAJUDICIAL

Outros materiais