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850220309478

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Recurso contra indeferimento de pedido de registro de marca - valor
por classe
Petição de Marca
850220309478
31123251952833144
18/07/2022 16:43
923382712Número do Processo:
850220309478Número da Petição:
Dados Gerais
Nome: ANTONIO CARLOS DA SILVA 11648470823
CPF/CNPJ/Número INPI: 32384750000109
Endereço: Rua Silvestre Prado, 964, Donaria
Cidade: Bonito
Estado: MS
CEP: 79290-000
Pais: Brasil
Natureza Jurídica: Microempreendedor Individual - MEI
e-mail: atendimento@consolidesuamarca.com.br
Dados do Procurador/Escritório
04891620000119CNPJ:
Nome: CONSOLIDE ASSESSORIA EMPRESARIAL ONLINE LTDA
Nº API:
e-mail: atendimento@consolidesuamarca.com.br
CPF: 05017883959
Nome: Alan Marcos da Silva
UF: SC
Nº OAB: 037422SC
Procurador:
Escritório:
Classes objeto do recurso
NCL(11) 37
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Nome do ArquivoDescrição
Anexos
Recurso - Carlinhos Piscinas.pdfRecurso - carlinhos piscinas
Esta petição foi enviado pelo sistema e-Marcas (Verso 4) em 18/07/2022 às 16:43
Declaro, sob as penas da lei, que todas as informações prestadas neste formulário são verdadeiras.
A partir de agora, o número 850220309478 identificará a sua petição junto ao INPI. Portanto guarde-o, a fim de que
você possa acompanhar na Revista Eletrônica da Propriedade Industrial - RPI (disponível em formato .pdf no portal
www.inpi.gov.br) o andamento da sua petição. Contudo, tratando-se de serviço pago, a aceitação da petição está
condicionada à confirmação do pagamento da respectiva GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ter
sido efetuado previamente ao envio deste formulário eletrônico, sob pena da presente petição vir a ser não
conhecida.
Obrigado por acessar o e-Marcas.
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INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI
ILUSTRÍSSIMO SR. PRESIDENTE
RECURSO CONTRA O INDEFERIMENTO DE MARCA
Processo nº: 923382712
Marca: CARLINHOS PISCINAS
Apresentação: MISTA
Classe: NCL (11) 37
Titular: ANTONIO CARLOS DA SILVA 11648470823
CNPJ: 32.384.750/0001-09
ANTONIO CARLOS DA SILVA 11648470823, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº.
32.384.750/0001-09, com sede à Rua Silvestre Prado,
nº. 964, Bairro Donária, Cidade de Bonito/MS, CEP
79290-000, neste ato representada por seu procurador,
ALAN MARCOS DA SILVA, inscrito na OAB/SC 37.422,
com escritório de Advocacia situado à Rua Antônio
Manoel Paulino, 678, Alto Feliz, Araranguá/SC, com
fundamento no artigo 212 da LPI 9.279/96, apresentar
RECURSO CONTRA INDEFERIMENTO DE MARCA
Face a publicação do indeferimento do pedido de
registro da marca CARLINHOS PISCINAS, publicado na
RPI 2680 de 17/05/2022.
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I - DA TEMPESTIVIDADE
Ab initio, verifica-se que o presente recurso é tempestivo, haja vista
a publicação do indeferimento do pedido ter ocorrido na data de 17 de maio
de 2022, sendo que há o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o protocolo
do recurso contra o indeferimento, tem-se que o prazo se encerra na data de
16 de julho de 2022, sábado, estendendo-se até a data de 18 de julho de 2022,
segunda-feira, primeiro dia útil seguinte, sendo assim, protocolado na data de
hoje esta peça preenche o requisito da tempestividade.
II - DO INDEFERIMENTO DA MARCA
Em 17 de maio de 2022, foi publicado na Revista da Propriedade
Industrial (RPI) nº. 2680 o indeferimento do Pedido de Registro da Marca
CARLINHOS PISCINAS com o seguinte despacho:
Detalhes do despacho: Fica ainda consignada, a título de
subsídio a eventual recurso, a identificação das seguintes
anterioridades, ainda não decididas, consideradas igualmente
colidentes com o presente sinal: PED. 921147619 (CARLOS
DRYWALL FORROS E DIVISÓRIAS). A marca reproduz ou
imita os seguintes registros de terceiros, sendo, portanto,
irregistrável de acordo com o inciso XIX do Art. 124 da LPI:
Processo 918636272 (CARLOS CONSTRUÇÕES). Art. 124 - Não
são registráveis como marca: XIX - reprodução ou imitação,
no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca
alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou
serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar
confusão ou associação com marca alheia;
III – RAZÕES DO RECURSO
Prefacialmente, cumpre esclarecer que a marca citada no despacho
de indeferimento, trata-se do registro de titularidade de CARLOS ALEXANDRE
DE SOUZA SA EIRELI, cujo registro fora concedido na data de 16 de junho de
2020, por meio do Processo nº. 918636272, sendo a marca CARLOS
CONSTRUÇÕES.
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Porém, é sabido que a proteção marcária outorga direito de uso
exclusivo ao titular, dentro do segmento de mercado assinalado no Certificado
de Registro. Isto se chama princípio da especialidade das marcas, que está
bem cristalizado no texto do inciso XIX do artigo 124 da Lei da Propriedade
Industrial, quando não admite o registro de marca idêntica ou semelhante a
outra anteriormente protegida “para distinguir ou certificar produto ou
serviço idêntico, semelhante ou afim”.
Destarte, a marca de um produto ou serviço deve ser nova, no
sentido que não pode existir outra colidente no mesmo segmento
mercadológico, nada impedindo a existência de marcas literalmente idênticas,
desde que usadas para identificar produtos e serviços que não guardem
afinidade mercadológica.
Allart assim define esse princípio: “(...) a novidade exigida em
matéria de marcas consiste na especialização do sinal adotado pela sua
aplicação a certo produto; é o que se costuma exprimir dizendo-se que a
marca deve ser especial, isto é, não deve confundir-se com qualquer outra
anteriormente empregada para objetos semelhantes” (GAMA CERQUEIRA,
João. Tratado da Propriedade Industrial: Volume 2. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1982, p 778).
No mesmo sentido: “Vale lembrar que um dos princípios básicos do
sistema marcário é o da especialidade da proteção: a exclusividade de um
signo se esgota nas fronteiras do gênero de atividades que designa”. (BARBOSA,
Denis Borges. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro: Lúmen
Juris, 2003. P, 833)
Sendo assim, o presente recurso manifesta-se, no sentido de
demonstrar que as marcas, embora semelhantes, atuam em segmentos de
mercado distintos.
A RECORRENTE trata-se de uma marca mista de serviços que atua
nas atividades de instalação, manutenção e reparos de piscinas, conforme as
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especificações do seu Pedido de Registro junto ao INPI (nº. 923382712),
atuando exclusivamente nesse ramo de atividade.
A Recorrente salienta que desconhecia a marca citada no despacho
de indeferimento, passando a conhecê-la em razão do indeferimento. Sendo
importante frisar que não há que se falar em confusão entre consumidores,
pois referidas marcas atuam em segmentos completamente diferentes.
Importante ressaltar que a marca indicada como colidente atua
como uma marca que presta serviços de construção civil. Logo, a marca citada
como colidente atua em ramo completamente diferente da marca da
RECORRENTE, que atua exclusivamente prestando serviços de instalação,
manutenção e reparos de piscinas.
Na análise do grau de semelhança entre os conjuntos marcários, essa I.
Autarquia deve comparar os sinais a fim de verificar se o consumidor médio
poderia se confundir quanto à origem dos serviços. Ocorre que os serviços
oferecidos pela marca RECORRENTE e pela marca apontada como colidente
divergem. Enquanto o público consumidor da recorrente procura os serviços de
instalação, manutenção e reparos de piscinas, o consumidor da marca indicada
como impeditiva procura os serviços de construção civil.
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Assim, uma vez que atuam em ramos distintos, tem-se que o princípio
da especialidade tem por finalidade delimitar o campo de abrangência da
proteção de uma marca, conforme o segmento mercadológico no qual está
inserido o produto ou serviço a ser por ela designado.
Nesse sentido, é possível que marcas semelhantes ou mesmo idênticas
sejam registradas por diferentes titulares, em classes diferentes ou até mesmo
dentro da mesma classe, desde que destinadas a mercados diferentes e
inconfundíveis entre si, comoé o presente caso.
Portanto é de fácil constatação que a marca tem capacidade de se
diferenciar no mercado da marca apontada como colidente, sendo que seus
consumidores facilmente a reconhecem pela atividade que exerce, qual seja
instalação, manutenção e reparo de piscinas.
Deste modo, sabe-se que a proteção jurídica da marca encontra
limitação na atividade mercadológica que identifica, valendo dizer que “o direito
do proprietário da marca é exclusivo somente em relação a produtos da mesma
espécie, inexistindo inconveniente na aplicação da mesma marca em produtos de
espécies diferentes” (OLIVEIRA, Maurício Lopes. Propriedade Industrial – O
Âmbito de Proteção das Marcas Registradas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000,
p.46).
Além do mais, a fim de diferenciar-se perante seus consumidores, a
RECORRENTE apresenta-se de forma mista, possuindo um logotipo capaz de
distinguir seus serviços no seu segmento mercadológico. Como pode ser
observado abaixo, a marca indeferida e a marca citada no despacho de
indeferimento possuem características totalmente distintas entre si em razão
das suas logomarcas que possuem cores, fontes e elementos figurativos que são
capazes de distinguir cada serviço dos demais, impossibilitando que seu público
consumidor seja levado ao erro ou prejuízo.
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Assim, não há que se falar em confusão entre as marcas,
perfeitamente capazes de subsistir, por que além das atividades possuírem um
público alvo distinto, até as composições ortográficas e os desenhos são
diferentes, como se pode observar acima.
Nesse sentido é o entendimento dos Tribunais Regionais, vejamos:
“MARCA – REGISTRO – INEXISTÊNCIA DE POSSIBILIDADE
DE ERRO OU CONFUSÃO. “As marcas devem ser sempre
examinadas sob o seu aspecto de conjunto, incluindo-se
nesse exame a sua formação figurativa, gráfica e fônica,
procurando-se nesse confronto, a possibilidade de erro ou
engano prejudiciais ao consumidor e, por outro lado, a
intenção de concorrência não lícita que a lei reprime. Não
se pode, positivamente, cindir o nome todo, para se dizer
que houve infração aos requisitos legais e,
consequentemente, vir-se o órgão administrativo impedido
de conceder o registro à autora. É que a marca deve ser
examinada em seu aspecto global e se indagar,
essencialmente, sobre o elemento típico que a diferencia das
demais.” TFR – 5ª Turma – Ac. n.º 38.484/SP (grifo nosso)
Não há, portanto, o que falar em colidência entre as marcas
“CARLINHOS PISCINAS” e “CARLOS CONSTRUÇÕES”, pois conforme
demonstrado, as marcas atuam em segmentos completamente diferentes.
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IV - DA APLICAÇÃO DA TEORIA DA DISTÂNCIA
No caso em questão, é mister salientar que no exame de eventual
colidência, doutrina e jurisprudência têm tradicionalmente se utilizado da teoria
da distância, que, fundamentando-se nos princípios da equidade e da igualdade,
sustenta a coexistência de marcas quando a situação fática atual possibilite o
convívio harmônico de signos semelhantes ou afins.
Deste modo, na hipótese de pretensão a novo registro, examina-se, em
regra, a distância entre o sinal pretendido e os que se lhe precedem no tempo,
realizando um juízo a partir de um confronto entre os aspectos gráficos e/ou
fonéticos das marcas.
José Antonio B. L. Faria Corrêa explica como se aplica a Teoria da
Distância:
“A mensuração da distância ocorre diante de um quadro
pré-existente do status quo. Não se mede necessariamente a
distinguibilidade intrínseca, genética dos sinais
pré-existentes, mas o fato de elas conviverem, apesar das
semelhanças. Não se questiona se as marcas anteriores
deveriam ou não conviver: faz-se um juízo de realidade , não
um juízo de valor.”
Bem como, para Lélio Schmidt:
“Seu postulado consiste no princípio segundo o qual a
análise de colidência entre duas marcas deve levar em
consideração o maior ou menor grau de distintividade que
elas possuem, quando comparadas com as demais marcas já
existentes em seu segmento.”
Nesse sentido, nota-se que o pedido de registro da marca mista FABI
PRATAS não foi tratado com isonomia, porquanto, recebeu tratamento diferente
de outras marcas requeridas com a mesma ideologia e que foram concedidas.
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Em uma breve pesquisa no INPI foi possível encontrar algumas marcas
que possuem nomes semelhantes e atuam em atividades parecidas, que
obtiveram a concessão aos seus pedidos de registro. Todas as marcas possuem a
mesma ideologia, porém, diferentemente da requerente, receberam a concessão
do registro requerido perante o INPI e convivem pacificamente no mercado.
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As marcas em questão trazem elementos nominativos semelhantes,
mas cada uma delas reveste-se de suficiente forma distintiva por meio do seu
conjunto marcário composto pelo elemento nominativo mais a logomarca, o que
faz com que nenhum cliente/consumidor possa ser induzido a erro.
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Desta forma, tem-se que a decisão de indeferimento fora proferida em
desacordo com a CRFB/88, que traz o princípio da igualdade previsto no artigo
5º da Carta Magna:
Art. 5º - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, (...)”.
Celso Antônio Bandeira de Mello assim preceitua:
“O que a Administração não pode fazer é servindo-se
deste expediente imprescindível às convivências
administrativas, estabelecer favoritismo para alguns e
excluir outros de eventuais benefícios, procurando
marginalizar a estes e favorecer àqueles. Isonomia é
igualdade entre os iguais, isto é, entre os que preenchem
as mesmas condições ou se encontram em situações
comparáveis.”
Quanto mais fraca a marca, via de regra, mais reduzida será a
proteção. Assim, o titular de uma marca fraca está suscetível à possível
convivência entre registros e com outros sinais semelhantes, formados ou
compostos de elementos ou palavras iguais ou similares à sua, exatamente
como ocorre no caso em tela, no que tange à expressão CARLINHOS.
O titular da marca tem a liberdade de escolher como quer compô-la
de modo a atrair melhor sua clientela, utilizando expressões de fácil
assimilação, expressas no dicionário, porém, deve ter em mente que se
sujeitará a conviver com outras marcas que usem expressões semelhantes. No
caso em tela, a RECORRENTE entendeu que seria mais vantajoso utilizar a
expressão FABI PRATAS para compor sua marca.
O que torna possível o registro e a convivência pacífica das marcas
no mercado, em que pese estarem posicionadas na mesma classe de registro,
é o fato de possuírem certos aspectos que podem ser reconhecidos pelo
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público e que acabam por distanciá-las umas das outras, como acontece com
as logomarcas.
Importante observar que, para a análise do risco de confusão entre
marcas mistas, deve-se considerar a marca como um todo (desenho e parte
escrita), não apenas os elementos verbais. Nesse contexto, não se evidencia
probabilidade alguma de confusão por parte do consumidor, muito menos de
indução a erro quanto à origem dos serviços. Os elementos distintivos das
marcas acima colacionadas, são suficientes para que o consumidor exerça,
adequadamente, seu direito de compra, sem se confundir.
Deste modo, é possível o registro e a coexistência mercadológica da
marca informada como impeditiva com a marca da RECORRENTE. Conforme
nos ensina o professor Carlos Olavo, não se pode exigir que um sinal
concorrente, formado por um vocábulo corrente, tenha maior distância e seja
tão diferente dos demais existentes no mercado.
Nesse sentido, a marca RECORRENTE cumpre o requisito da
veracidade, e não visa enganar ou confundir o público, nem tampouco é
suscetível de induzir o consumidor em erro acerca de seu segmento
mercadológico.
Ora, considerando todos os elementos que compõem a marca da
RECORRENTE e todas as circunstâncias de fato do caso concreto, não resta
dúvida que tratam-se de Marcas cujos segmentos são diferentes, podendo
ambas conviverem nomercado, como por exemplo as marcas:
1- CONTINENTAL Registro nº 815906358 NCL (8) 11;
2- CONTINENTAL Registro nº 840606680 NCL (10) 11;
Pois, embora estejam registradas na mesma Classe NCL 11, possuem
atividades e produtos distintos.
Ademais, tendo em vista a questão das proibições legais, a decisão que
negou o pedido de registro da marca CARLINHOS PISCINAS, salvo melhor juízo,
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incorreu na extrapolação precipitada de decidir o direito pleiteado quanto ao
interesse de agir do Estado, uma vez que a Lei 9.279 ao ordenar sobre a questão,
prescreveu em seu Art. 158, caput, que “o pedido será publicado para
apresentação de oposição no prazo de 60 (sessenta) dias”.
Desta feita, EM NÃO HAVENDO NENHUMA OPOSIÇÃO
APRESENTADA PELO DETENTOR DO REGISTRO APONTADO COMO
COLIDENTE, o que demonstra não só a falta de interesse por parte deste, mas
principalmente a falta de concorrência entre as marcas comparadas, a falta de
disputa tanto de mercado como da mesma clientela. Assim, é questionável a
decisão denegatória, porque se entre as empresas que atuam no mercado este
pedido não lhes causam prejuízo, não cabe ao INPI pôr-se como paladino de
um único direito, mas o ente que examina o direito como um todo.
Assim, a RECORRENTE não pode concordar com o indeferimento de
seu pedido, pois este preenche os requisitos intrínsecos e extrínsecos para
obtenção do registro de marca, quais sejam, cunho distintivo, novidade,
veracidade e licitude.
IV - DO PEDIDO
ANTE O EXPOSTO, requer seja reformada a decisão que indeferiu a
marca em questão, para conceder a mesma, pois seu deferimento não fere o
disposto no art. 124, XIX, da Lei 9.279/96.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Araranguá, 18 de julho de 2022.
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	Registro de Marca
	Formulário
	Recurso - carlinhos piscinas
		2022-07-18T16:43:36-0300
	Brasil
	Documento Assinado - INPI

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