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RESUMO P1 PDI 
INTRODUÇÃO 
• Exame “ideal”: indicação, boa aplicabilidade, disponibilidade, pouco invasivo, boa relação custo/
benefício
RAIO X 
• Mínimo 2 incidências!!!
• Tórax:
‣ Avaliação cardiopulmonar, cardiovascular, ventilatória, óssea
- obs — abdominal: RxT faz parte da rotina de abdome agudo!!
‣ PA e perfil sempre!!
- RX em supino (PA/ortostase/em pé) gera inversão da trama vascular (ápice + calibroso!!!)
‣ Laurell (DLRH): avaliar derrame pleural <50 ml (PA apenas >200 ml)
‣ AP feito mais em crianças e pctes debilitados / acamados (ex UTI) 
- Obs → coração magnificado
‣ PA não alcança adequadamente LÍNGULA (coração está na frente) 
‣ Incidência apicolordótica → ápice pulmonar, lobo medio, língula
‣ Incidência oblíqua → avaliação de aumento do átrio esquerdo
PERFIL 
• Avaliar zonas “mudas” do PA (regiões retroesternal, retrocardíaca, seios costofrênicos posteriores)
• Auxiliar na localização anteroposterior de alterações vistas em PA
 
Exemplo: na imagem acima, o CE está no esôfago, e não na traqueia 
• Devemos saber diferenciar PILHA X MOEDA!!
‣ Moeda: é inteira, não vai ter halo em volta nem níveis que aparecem na imagem C
‣ A pilha causa lesão corrosiva de esôfago (urgência cirúrgica endoscópica)
- PILHA TEM HALO 
 
 a (moeda); b e c (pilha) está no esôfago (atrás da traqueia) 
1 CAROLINA VIEIRA
INCIDÊNCIA DE LAURELL 
• Decúbito lateral com raios horizontais ajuda a detectar derrames pleurais discretos (DP duvidoso)
‣ O líquido escorre e se acumula entre o pulmão e o arcabouço ósseo (costelas)
 
RX DE ABDOME 
• ROTINA DE ABDOME AGUDO: RX TÓRAX PA, RX ABD EM PÉ (ORTOSTASE) e RX ABD DEITADO 
(DECUBITO DORSAL)
‣ RX TÓRAX → afastar causas torácicas de dor abdominal (pneumonia, pneumotórax, aneurisma Ao)
‣ RX TÓRAX → av. pneumoperitôneo
‣ RX TÓRAX → algumas afecções abdominais podem cursar com complicações pulmonares
• Apendicolito (5-10%), OBSTRUÇÕES, flebólitos
• Obs → litíases - colelitíase 15% radiopacos; nefrolitíase sensibilidade 44-77%
• OBS → PÂNCREAS geralmente NÃO é visível → mas pode ser visto calcificações em pancreatite 
crônica 
• Ortopedia → fraturas, osteomielite, reumato
‣ Obs → imagem adequada pega a articulação proximal e distal
 
 obstrução ID (moedas) — em pé (NHA) calcificações na topografia do pâncreas 
PNEUMOPERITÔNIO = perfuração de víscera oca 
• Pedir RX de tórax PA em pé (ortostase) porque o ar vai subir e 
eu vou ver; DLERH (Laurell) p/ casos duvidosos
• CUIDAR COM CHILAIDITI = interposição hepatodiafragmática 
de víscera oca, cólon ou intestino. 
‣ Quando associada com sintomas (dor, náuseas, dispepsia e 
vômitos), é chamada síndrome de Chilaiditi.
Como diferenciar pneumoperitônio e Chilaiditi? Pneumoperitônio 
tem um aspecto LAMINAR!!! 
2 CAROLINA VIEIRA
RX CONTRASTADO 
• Histerossalpingografia
• Arteriografia → CATE, cirurgias
• TGI RX contrastado baritado
‣ Deglutograma, seriografia, transito intestinal, clister/enema opaco
• TGU RX contrastado iodado - ex uretrocistografia 
• NAO USAR CONTRASTE BARITADO: 
‣ Suspeita ou risco de perfuração
‣ Obstrução cólica → pode causar impactação
‣ Diverticulite aguda, megacolon toxico → risco perfuração
‣ Pctes mto debilitados
• Obs duplo contraste (bario + ar)
MAMOGRAFIA 
• MS → mulheres 50-69 anos, a cada 2 anos
• Febrasgo > 40 anos, anual
• Craniocaudal CC e Mediolateral obliqua MLO
• Obs → compressão diminui a dose de radiação  
• Obs → 1. MMG; 2. USG; 3. RM (detalhes)
TC 
• Emite RX e vários sensores os captam p formar a imagem, formando uma imagem em 3D com base na 
absorção da radiação
• Hiperdenso = branco / Isodenso = cinza / Hipodenso = preto
• Neuroimagem
‣ AVC dx é clinico porem SEMPRE diferenciar isquêmico de hemorrágico → SEM CONTRASTE 
- AVCi: TC sem contraste tem sensibilidade considerável na identificação de isquemia cerebral; avaliar 
efeito de massa e se ocorreu transformação hemorrágica
- OU SEJA, TC = DESCARTAR AVC HEMORRÁGICO (MAS DX = CLÍNICO!!)
‣ OBS → dependendo do tempo vai aparecer com densidades diferentes
‣ TCE, hemorragias 
• Coluna vertebral (de medula é a RM!!)
• Tórax
• Pancreatite = padrão ouro, MAS USG PRIMEIRO SEMPRE → principal causa é colelitiase; TC para ver 
complicações (necrose); dx é clinico!!
• Apendicite → PO COMPLEMENTAR!!! (dx é clinico) 
• Nefrolitiase (cálculo ureteral) → padrão ouro → SEM CONTRASTE (radiopaco)!!! Pq se tiver o 
contraste ele vai brilhar em toda a via e não vou ver a pedra brilhando localizada
• Geralmente sem contraste → Contraste iodado EV p avaliação da vascularização e detecção de lesões 
focais → obs: nefrotoxicidade!, alergias, SUSPEITA DE PERFURAÇÃO DE VÍSCERA OCA 
• ANGIO-TC (contraste EV - avaliação vascularização) - TEP, Aorta
3 CAROLINA VIEIRA
RADIAÇÃO 
• Efeito dose dependente
• Sensibilidade celular - EXS
‣ ALTA: CÉLS SANGUINEAS, gametas
‣ Intermediário: tireoide (utilização do colar de chumbo para tireoide)
‣ Baixa: neuromusculares
• Síndrome aguda da radiação com náuseas, vômitos, infecções, hemorragias, diarréia, desidratação, 
alopecia
• Efeitos somáticos: na pessoa irradiada – radiodermite, câncer, catarata, leucemia, mal formações 
(exposição no feto)
• Obs → proteção plumbífera
USG 
• Partes moles
• Abdome → fígado, colelitíase, pancreatite aguda (1° exame → excluir colelitíase, principal causa) 
• Vias urinárias (da para ver nefrolitíase na USG e RX, apesar da TC ser o PO)
• Ginecologia
‣ Emergências → ex gestação ectópica., abortamentos
‣ Datar gestação 6-9 semanas: saco gestacional 4s / embrião 5-6s / BCF 6-7 semanas 
‣ TN 12 sem → rastreio anomalias genéticas
• Derrames pleurais
• Derrames articulares
• Ecocardiograma
• Nódulos → mamas, tireoide
• Guia p procedimentos percutâneos (biopsia, punções, drenagens)
• OBS DOPPLER → avalia vascularização; no doppler as cores não significam se é artéria ou veia → 
vermelho significa que o fluxo está se aproximando do transdutor (azul se distanciando)
• Anecoico = preto → liquido, cisto
• Hipoecoico = cinza → solido ou cisto com conteúdo espesso
• Hiperecoico = branco → sólido, gordura, calcio ou ar
• Reforço acústico posterior: estruturas que transmitem bem o som (cisto) = 
branco
• Sombra acústica posterior: estruturas que atenuam (calcificação, osso) ou 
refletem (ar) o som = preto
 	 	 	 	 	 	 	 	 VESÍCULA BILIAR = USG!! 
 Intussuscepção: SINAL DO ALVO → SEMPRE COBRA!!! Hidronefrose 
 E DOS ANEIS CONCÊNTRICOS 
4 CAROLINA VIEIRA
RM 
• Campo magnético alinha os spins dos prótons do átomo de HIDROGÊNIO (SEM RADIAÇÃO!!!) 
• Maioria sem contraste → tem acesso ao fluxo vascular sem o uso de contraste IV
‣ Angiografia cerebral (arterial), colangiografia (colangio-RM) e urografia não invasivas e sem o uso de 
contraste
• Gadolínio: contraste EV → obs não usar em TFG <30 
• Lesões em órgãos parenquimatosos → ex colangio RM!!! - vias biliares e icterícia obstrutiva
• Partes moles, articulações 
• Neuroimagem
• COLUNA → avaliação da medula (lembrar: TC é para coluna vertebral!!)
• Mamas → avaliação de próteses, investigação de nódulos
• Pelve
‣ OBS “melhor exame p ENDOMETRIOSE” → CONTROVERSO → tb tem usg tv com preparo 
intestinal, ele é primeira escolha pq é mais rápido e barato, mas a resso da p ver mais estruturas como 
vias urinárias, então é usada nos casos complexos e programação cx, não tem nenhuma evidência de 
superioridade
• Neuroimagem:
‣ Hipersinal = branco
‣ Isossinal = cinza
‣ Hipossinal = preto
‣ Sequências- OBS:
- “T1 líq preto X T2 líq branco”
- Sangue: hipo/hiperintenso em T1 e hipo/iso/hiperintenso em T2 (depende do tempo de 
sangramento) 
- Calcificação/Metal: ausência de sinal em T1 e T2 (ausência de prótons de hidrogênio) 
COLELITÍASE 
• 15% cálculos radiopacos (dá para ver no RX)
• Exame padrão ouro = USG!!!
NEFROLITÍASE 
• Exame padrão ouro = TC SEM CONTRASTE!!! 
‣ Para eu poder enxergar o cálculo q é branco na TC (o contraste tb é branco, se tiver não consigo 
enxergar o cálculo)
• USG: muito útil, disponível (não tem TC faz USG, principalmente se crianças e gestantes)
• Dá para ver no RX??? DEPENDE!!
‣ Cálculo coraliforme → Proteus, Klebsiella, Pseudomonas e Staphylococcus → RX simples
‣ Cálculo de ácido úrico é radiotransparente → não vai aparecer no RX 
• Urografia excretora
• Obs: na TC consigo diferenciar calculo de flebolito → calculo sempre vai estar cinza ao redor (parede do 
ureter), flebolito vai estar preto (“encosta” no preto / gordura)
5 CAROLINA VIEIRA
APENDICITE 
• DX É CLINICO!!! 
• IMAGEM PADRÃO OURO = TC COM CONTRASTE 
‣ COMPLEMENTAR!!
‣ Crianças e gestantes PREFERIR USG
• ACHADOS TC	 
‣ Aumento da espessura da parede apendicular > 2mm;
‣ Aumento da espessura da parede dupla do apêndice > 6mm;
‣ Apendicolito;
‣ Borramento da gordura periapendicular;
‣ Realce da parede apendicular;
‣ “Dedo de luva”
 CRITERIOS DE ALVARADO: 
 Migração da dor para FID
 Anorexia
 Nauseas / vomitos
 Defesa abdominal QID
 Dor à descompressão FID
 Febre
 Leucocitose c desvio a E
 ACHADOS RX: 
 Apendicolito (5-10%)
 Alça sentinela (alça dilatada) em FID → OBS 
 VOU EXPLICAR NA AULA DE ABD
 Borramento borda externa psoas DIREITO
 Apagamento da gordura pre peritoneal / 
 linhas do flanco / loja renal
 Obs - processo inflamatório
• Achados USG: segmento intestinal em fundo cego, na região pericecal, c paredes espessadas e foco 
hiperecogênico em sua junção c o ceco
PANCREATITE 
• DX = PELO MENOS 2:
1. Quadro clinico típico → dor abdominal superior / em faixa / irradiada p dorso + náuseas / vômitos
2. Aumento amilase ou lipase 3X (lipase mais específica)
3. TC 
• Causas AGUDA: 1. Litíase; 2. Álcool; 3. Outras - medicamentosa, hipertrigli, autoimune
• RX → borramento borda externa psoas E; sinal do cólon interrompido / amputado
• USG PRIMEIRO SEMPRE!!! principal causa = litiase biliar 
• TC COM CONTRASTE = p ver COMPLICAÇÕES!!! (necrose, coleções liq, pseudocisto) → CRITÉRIOS 
DE BALTHAZAR
• Nenhum exame é essencial para o DX, porém USG necessária p excluir colelitiase e TC necessária p 
avaliar complicações
6 CAROLINA VIEIRA
RAIO X DE TÓRAX 
TÉCNICA 
• Adequalidade = prima
‣ Penetração → vértebras
‣ Rotação → clavículas
‣ Inspiração máx → 9-11 costelas posteriores / ~6 anteriores
‣ Mangificação 
‣ Angulação 
PENETRAÇÃO 
• Vértebras → processos espinhosos devem aparecer somente até clavículas e dps apenas uma 
imagem pouco densa das vértebras, mas não os processos espinhosos
• Devemos conseguir ver a coluna torácica através da sombra cardíaca
• O hemidiafragma esquerdo também não é visto
‣ Lesão pulmonar?
‣ Técnica inadequada?
• As marcas broncovasculares podem ficar mais evidentes, inferindo ICC, doença intersticial
ROTAÇÃO 
• Bordas mediais das claviculas equidistantes dos processos espinhosos da coluna (alinhadas com a 
coluna); escápulas fora do campo 
• Avaliar a extremidade medial das clavículas em relação aos processos espinhosos dos corpos vertebrais
• O ideal é que estejam equidistantes
• Lado mais distante é o q está rodado
INSPIRAÇÃO 
• 9-11 costelas posteriores ou 6 anteriores 
• A radiografia com inspiração insuficiente comprime e junta as marcas 
vasculares, sobretudo nas bases pulmonares
• Pode ampliar a área cardíaca
• Pode levar a suspeita de pneumonia basal, ICC, doença intersticial, etc.
MAGNIFICAÇÃO 
• A posição AP terá efeito de magnificação sobre o coração
• Quanto mais perto o objeto está do chassi, mais fidedigno o seu tamanho
ANGULAÇÃO 
• Normalmente o feixe de RX passa paralelo ao chão e perpendicular em relação ao tórax
• Em pacientes deitados, o feixe pode incidir mais inferiormente, semelhante à posição apicolordótica
LEMBRAR!! 
• Mínimo 2 incidências → PA e Perfil
• A expiração máxima ajuda a identificar pequeno pneumotórax e aspiração de corpo estranho 
• Pilha x moeda
7 CAROLINA VIEIRA
ABCDE 
• A → airway → TRAQUEIA: centrada / desviada? porque? DP? atelectasia?
• B → breathing → BORDA DOS PULMÕES, parênquima pulmonar
• C → circulation → CORAÇÃO e CENTRO (hilo pulmonar — E mais alto, mediastino)
• D → diafragma → DERRAMES, HÉRNIAS, pneumoperitônio, elevação (volumétrica, paralisia, pico 
justafrenico), retificação (DPOC), pneumomediastino (diafragma continuo)
• E → extra = ESQUELETO E ESQUECIDAS → fraturas, tubo, monitores, drenos, corpos estranhos
ANATOMIA 
• Mamilos podem simular nódulos e parenquima mamário subreposto pode simular consolidações
• MEDIASTINO - OBS TIMO PED!!!!!!;
‣ Obs relembrando - tumores - anterior mal definido (timoma, tireoide/
bocio, teratoma, terrivel linfoma); med (linfoma); post bem definido 
(neuroblastoma)
‣ Obs - AAo
‣ SINAL DA VELA TÍMICA = aspecto normal do timo em crianças!!! 
Foto ao lado
 
8 CAROLINA VIEIRA
primeira convexidade mediastinal E = aorta; 
segunda = tronco a. pulmonar
PADRÕES

• CONSOLIDAÇÃO ALVEOLAR
• INFILTRADO INTERSTICIAL
• ATELECTASIA
• DERRAME PLEURAL
• PNEUMOTÓRAX
• Adenopatias
• Nódulos
• Escavações
• Calcificações
• Enfisema

PNEUMONIAS 
• Padrões: ALVEOLAR/LOBAR, BRONCOPNEUMONIA/LOBULAR, INTERSTICIAL
• OBS: DX = ESCARRO!
1. PADRÃO ALVEOLAR / CONSOLIDAÇÃO / ESPAÇO AÉREO 
• Padrão alveolar → preenchimento do espaço aéreo (alvéolo) por material diferente de ar: transudato 
(edema), exsudato (inflamação, infecção), sangue (hemorragia, contusão), material gástrico (aspiração), 
material necrótico (infarto, tromboembolismo) e neoplasia (células obstruindo o alvéolo)
• CONSOLIDAÇÃO ALVEOLAR →  principal opacidade alveolar, que indica o preenchimento do espaço 
aéreo, obscurece os vasos e a via aérea, tende a ser densa, homogênea e de 
limites imprecisos
• Poros de Kohn = comunicam os alveolos
‣ Obs pouco desenvolvidos nas crianças, 
deixando a infecção mais restrita e com 
aspecto redondo - PNEUMONIA 
REDONDA - NAO CONFUNDIR COM 
NEOPLASIA (CLINICA) — foto ao lado 
Em relação a isso, temos o: 
SINAL DO BRONCOGRAMA AÉREO: 
• Brônquios pérvios visíveis, com conteúdo aéreo (AR = radiotransparente), 
EM MEIO A UMA CONSOLIDAÇÃO (OPACIDADE)
‣ alteração é pulmonar, relacionada ao preenchimento alveolar 
‣ podendo as vezes estar relacionado a um nódulo, massa ou outra 
opacidade
• SEMPRE TEM PADRÃO RADIOGRÁFICO ALVEOLAR!!! 
Ou seja, DOENÇA DO ESPAÇO AEREO = consolidação e 
BRONCOGRAMA AEREO → PNEUMONIA ALVEOLAR, broncoaspiração, 
EAP (edema alveolar)
9 CAROLINA VIEIRA
QUADRO CLÍNICO = FEBRE, TOSSE PRODUTIVA, 
TAQUIDISPNEIA, DOR TORÁCICA VENTILATÓRIO 
DEPENDENTE = MUITO SUGESTIVO DE PAC!!!!! 
NÃO ESQUECER QUE O PRINCIPAL AGENTE É O 
PNEUMOCOCO!!!!!
PNEUMONIA LOBAR 
• O achado usual na PAC coincide com a apresentação 
clássica da pneumonia lobar: consolidação do 
espaço aéreo de um segmento ou lobo, limitada pela 
superfície pleural.
• Streptococcus pneumoniae (pneumococo) = MAIS 
FREQUENTE CAUSADOR DA PAC (de todas)
PNEUMONIA DO LOBO PESADO 
• Klebsiella pneumoniae
• Crianças, moradores de rua, asilos, imunodeprimidos
• Entretanto, o principal patógeno continua sendo pneumococo!!!!
ICC PADRÃO ALVEOLAR = EDEMA AGUDO DE PULMÃO (ASA DE 
BORBOLETA)• Encharcamento alveolar por edema da IC
‣ Aumento da área cardíaca (IC) e 
consolidações bilaterais com 
padrão de “asa de borboleta” (edema 
pulmonar)
• ICC estágio 3 
2. BRONCOPNEUMONIA / PADRÃO LOBULAR 
• Nas fases iniciais a inflamação está centrada primariamente dentro e ao redor do brônquio lobular. Com a 
progressão da inflamação, o líquido exsuda e estende perifericamente ao longo dos brônquios 
envolvendo todo o lóbulo pulmonar.
• RX – consolidações/opacidades multifocais, irregulares, 
difusas, predominantemente basais, com aspecto de colcha 
de retalhos, SEM broncograma aéreo, pode coalescer 
ficando com aspecto de pneumonia Alveolar
‣ ou seja, múltiplos focos de consolidação no pulmão (podem 
ser bilaterais) 
• OBS → NAO TEM PADRÃO RETICULAR (prova)
• OBS → PRINCIPAL PATÓGENO = S. AUREUS (prova); TB 
costuma fazer broncopneumonia; COVID
10 CAROLINA VIEIRA
PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DE PNM = DERRAME PLEURAL! Mas 
também pode ocorrer pneumatocele e abscesso. Ao lado, radiografia de 
tórax de uma criança de 12 meses com espaço cístico aéreo em local de 
uma pneumonia prévia, correspondendo a uma PNEUMATOCELE 
3. PADRÃO INTERSTICIAL 
• Interstício = espaço entre o alvéolo e o capilar (troca gasosa)
‣ Quase tudo vai dar padrão alveolar, resto é intersticial)
• Padrões:
‣ RETICULAR (linhas) - agudo (pneumonias atípicas, virais, BVA) / crônico (fibroses, colagenoses)
- Obs linfangite carcinomatosa
‣ Nodular = muitos pontinhos (sarcoidose, METÁSTASES!!) 
‣ Reticulonodular  
- Miliar (tb miliar, histoplasmose, metástases, sarcoidose)
- Pneumos atipicas
‣ Septal (linhas B de kerley - ICC) 
PNEUMONIAS INTERSTICIAIS 
• Principalmente virais (VSR); atípicas — Mycoplasma pneumoniae
‣ O Mycoplasma pneumoniae pode se apresentar com sintomas de longa duração e um padrão de 
infiltração reticulo-nodular difusa.
• Padrão infiltrado reticular difuso, perihilar
• Opacidades heterogeneas
• NÃO TEM BRONCOGRAMA 
• Atelectasias laminares
• Borramento contorno vascular
• Mais nas regioes perihilares
• Virais; germes atípicos (Mycoplasma pneumoniae)
OBS: A combinação entre os padrões alveolar e intersticial pode ocorrer (edema pulmonar, alguns tipos de 
pneumonia — ex pneumonias virais, atípicas) 
Ex: pode começar com uma broncopneumonia e virar uma PNM alveolar 
11 CAROLINA VIEIRA
 
1. RETICULAR: agudo (PNM atípicas, virais, BVA) ou crônico (fibroses, colagenoses) 
 

2. NODULAR: sarcoidose, TB, silicose, 
metástases!! 
 
3. RETICULONODULAR 


12 CAROLINA VIEIRA
4. RETICULO NODULAR MILIAR (TB) 
 
5. MILIAR: pontinhos bem pequenos 


ICC — PADRÃO INTERSTICIAL 
• Paciente feminina com história de IC. RX em PA mostra 
infiltração intersticial reticular bilateral e difusa associada 
a cardiomegalia. Na porção lateral do pulmão direito 
identificam-se opacidades lineares perpendiculares à 
pleura (seta), características de linhas septolinfáticas ou 
linhas B de Kerley = CONGESTÃO!!!
• Edema agudo de pulmão = ICC estágio 2 (padrão intersticial) = linhas B de Kerley
‣ LINHAS B DE KERLEY: horizontais, partes inferior e lateral do pulmão (prox aos seios costofrenicos); 
~2cm; septos interlobulares espessados secundário a liquido / edema da ICC → padrão SEPTAL
ATELECTASIA 
• Opacidade com sinais de perda volumétrica → margem traçável à lápis!!!
‣ Opacidade (radiopaco) = trama vascular aglomerada / perda da trama vascular
• Perda do ar do espaço aéreo → expansão incompleta → colabamento do parênquima e colapso 
pulmonar
• Obstrução (rolha mucosa, corpo estranho, tumores), compressão (derrame pleural) ou atelectasia 
passiva (pneumotórax, paralisa n. frênico)
• Sinais diretos = deslocamento de CISURAS, perda da aeração, perda das marcas vasculares 
• Sinais indiretos = deslocamento estruturas IPSILATERAL → vasos e brônquios (“PUXA” as estruturas) 
→ BRANCÃO + PUXÃO, elevação da cúpula diafragmática, desvio do mediastino e retração / 
estreitamento espaços intercostais
13 CAROLINA VIEIRA
 
 deslocamento cisura horizontal D opacidade à esquerda + deslocamento traqueia ipsilateral 
 
 S de Golden (massa + atelectasia LSD) S de Golden + Pico justafrênico 
DERRAME PLEURAL 
• Líquido no espaço pleural
‣ Laurell 50mL; PA 200mL
• Transudato - ICC, sd nefrótica, cirrose c 
ascite
• Exsudatos - PNEUMONIA (!!), malignidades, 
TB
• Sangue - hemotorax
• Pus - empiema
• Linfa - quilotorax - obs ducto toracico
• Obliteração seio costofrenico
• OBS - uma das principais causas de falha de tto atbc
‣ PAC c falha de atbc → atípica (trocar atbc) ou DP?? → RX!
• SINAL DO MENISCO!!!! Fotos ao lado 
DP = Velamento do seio costofrênico +/- cardiofrênico!!!! 
14 CAROLINA VIEIRA
PNEUMOTÓRAX 
• Presença de ar no espaço pleural 
• Região radiotransparente, sem parênquima
• Obs - pode ter a borda pulmonar visível → cuidar p não confundir com a borda da escápula
• Trauma, fratura, enfisema, ruptura de blebs
• Dispneia, taquicardia, expansão assimétrica, diminuição MVs, dor torácica
pneumotórax atelectasiando pulmão E 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• Colabamento do pulmão e desvio CONTRALATERAL do mediastino → CHOQUE por baixo DC 
• Deslocamento contralateral de estruturas, instabilidade hemodinâmica, turgência jugular, colabamento 
pulmão, hipertransparência, ausência de trama/parênquima
• Descompressão imediata e drenagem torácica
 
 
15 CAROLINA VIEIRA
PRESENÇA DO SINAL DO SULCO PROFUNDO!!
TÓRAX INSTÁVEL 
• Pelo menos 5 fraturas simples contíguas ou 3 segmentares adjacentes → gerando movimento paradoxal 
da respiração
RX TÓRAX → IMPORTÂNCIA DOS PADRÕES 
HEMITÓRAX OPACO 
• Consolidação (pneumonia): mantém VP
• Derrame pleural: ↑ VP
• Tumor: ↑ VP
• Atelectasia: ↓ VP
• Pneumectomia: ↓ VP
• Agenesia pulmonar: ↓ VP
HEMITÓRAX TRANSPARENTE 
• Pneumotórax
• Bronquiolite obliterante
• Corpo estranho
16 CAROLINA VIEIRA
DERRAME PLEURAL
O dx de atelectasia 
foi feito, sendo 
solicitada uma 
broncoscopia, que 
evidenciou um tumor 
obstruindo 
totalmente o 
brônquio principal 
esquerdo
Redução difusa da transparência do hemitórax esquerdo 
associada à diminuição dos espaços intercostais, desvio 
ipsilateral das estruturas mediastinais (sinais de redução 
volumétrica) e herniação contralateral do pulmão direito 
(hiperinsuflação). Presença de radiopacidades amorfas no terço 
cranial do hemitórax esquerdo, inespecíficas, compatíveis com 
calcificações pleurais. Pcte tabagista com HMP de 
PNUEMECTOMIA.
OBS - SEM A CLINICA N TEM COMO DIFERENCIAR DE 
OUTROS DIAGNÓSTICOS 
LINFADENOPATIAS 
• Inflamações - sarcoidose
• Neoplasias - linfomas, metastases, carcinomas
• Infecções - TB, histoplasmose
SINAL DO 1-2-3 = TRÍADE DE GARLAND = 
SARCOIDOSE!!! 
• Adenopatias paratraqueais direitas (1), hilares 
direitas (2) e esquerdas (3)
NÓDULOS 
• Nódulo no RX = área focal hiperdensa
• Nódulo = até 3 cm! (> 3cm = MASSA!; > 4cm sugere malignidade)
• Causas: 
‣ Neoplasia, infecção, abscesso, linfadenopatia hilar/mediastinal, granuloma
‣ Pequenos e múltiplos - TB miliar, silicose, sarcoidose, metástases hematogenicas
‣ Grandes e múltiplos - metástases hematogenicas (bases e periferia)
Ângulo obtuso provavelmente lesão extrapulmonar 
- pleura, arcabouço torácico
Angulo agudo provavelmente lesão pulmonar
Massa (>3 cm) + derrame provável tumor com 
derrame paraneoplásico


17 CAROLINA VIEIRA
Linfadenopatia hilar bilateral e linfadenopatia 
paratraqueal
ESCAVAÇÕES 
• TB, Ca (tumor com necrose), abscesso, embolia séptica, pneumatocele
• Avaliar - limites, espessura, conteúdo, nível liquido
• Obs - se área de necrose comunica-se com a VA → drenagem
• OBS - NA TB - INDICADOR RADIOGRÁFICO DE POTENCIAL DE TRANSMISSAO = LESÃO ESCAVADA 
 
 ABSCESSO PULMONAR — PNEUMATOCELES 
 Kblebsiella, pseudomonas (UDEV), 
 TUBERCULOSE endocardite (hematogênica)
 centroescuro e periferia densa 
CALCIFICAÇÕES 
• Geralmente sugerem benignidade
‣ Ex tu benignos - hamartomas
‣ Obs - calcificações aórticas
• Dças granulomatosas - TB, histoplasmose
‣ Obs (imagem) = TB - complexo de ranke = nódulo pulmonar calcificado + 
linfonodos calcificados
TUBERCULOSE 
• DX = PPD + RxT
‣ Mesmo com Bacilo de Koch, você pode não ter a doença
‣ RxT normal = praticamente afasta TB pulmonar em atividade
• TB PRIMÁRIA = COMPLEXO DE GHON (foto 1) 
‣ Condensação alveolar circunscrita + Linfonodomegalia hilar / mediastinal
- Quando há somente lesão pulmonar = nódulo de Ghon
‣ Crianças/jovens!!
• TB 1° = CURA = COMPLEXO DE RANKE (foto 2) 
‣ Nódulo de Gohn calcificado + Linfonodomegalia 
hilar / mediastinal calcificada
• OU EVOLUÇÃO DESFAVORÁVEL → pneumonias 
caseosas, atelectasias por compressão brônquica 
linfonodal, cavitação, disseminação hematogênica 
(TB miliar)
18 CAROLINA VIEIRA
• TB SECUNDÁRIA (PÓS PRIMÁRIA): procurar por escavações!!! 
‣ Endógena (reativação) ou exógena = contato com pessoa infectada (mais frequente)
‣ Infiltrado precoce de Assmann: consolidação alveolar homogênea nos lobos superiores → 
necrose → cavitação 
‣ Pneumonia tuberculosa - consolidações extensas, c broncogramas aéreos; cavidades, dps 
fibrose 
‣ Cavitações - devido a necrose caseosa;
‣ Também pode ter opacidades de diversos padrões
‣ Predileção por ÁPICES / SEGMENTOS SUPERIORES DIREITOS 
‣ Clínica arrastada → febre arrastada (vespertina), perda de peso…
‣ Bronquiectasias - paredes espessadas c aumento da luz; fibrose; sacular, cilindrica ou varicosa
‣ Tuberculoma - pseudotumoral; subpleural
‣ TB pleural - DP 
• TB MILIAR (HEMATOGÊNICA) 
‣ Pequenos nódulos randômicos bilaterais e difusos
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
• Broncopneumonias em pct hospitalar com uso de ventilação mecânica = Pseudomonas aeruginosa
• Bactéria sensível a penicilina com infiltrado reticular = Mycoplasma pneumoniae
19 CAROLINA VIEIRA
SINAIS RX DE TÓRAX 
SINAL DA PERDA DO GRADIENTE DA COLUNA 
• Corpos vertebrais superiores → mais radiopacos por conta dos tecidos 
moles
• Corpos vertebrais inferiores → mais radiotransparentes porque tem mais 
ar nas bases
• Sugere patologia na projeção desta região (pulmonar, óssea, ou parede 
torácica)
• Ver no PA
SINAL DO BRONCOGRAMA AÉREO 
• Brônquios pérvios visíveis, com conteúdo aéreo (AR = radiotransparente), EM MEIO A UMA 
CONSOLIDAÇÃO (OPACIDADE)
‣ alteração é pulmonar, relacionada ao preenchimento alveolar 
Ou seja, DOENÇA DO ESPAÇO AEREO = consolidação e BRONCOGRAMA AEREO → PNEUMONIA 
ALVEOLAR, broncoaspiração, EAP (edema alveolar)
SINAL DA SILHUETA 
• Apagamento da silhueta de qualquer estrutura, mas ele cobra da cardíaca
‣ LADO DIREITO = LESÃO DO LOBO MÉDIO
‣ LADO ESQUERDO = LESÃO DA LÍNGULA
20 CAROLINA VIEIRA
CAPACETE APICAL 
• Opacidade apical em forma de crescente → espessamento pleura 
apical
‣ cicatricial (sequela TB)
‣ carcinoma de sulco superior
‣ atelectasia lobo superior
‣ tumor de Pancoast
ASA DE BORBOLETA = EAP — EDEMA ALVEOLAR ICC 
• Opacidade parahilar simétrica, preservando periferia = EAP (edema agudo de pulmão)
• Estágio 3 da ICC — paciente idoso, dispneia, estertores crepitantes bilaterais
LEMBRANDO: 
• Estágio 2 da ICC = CONGESTÃO (ICC padrão intersticial) → Linhas B de 
Kerley
• Estágio 1 da ICC = ESTASE + redistribuição/inversão da trama vascular 
pulmonar 
‣ foto ao lado! tem aumento da área cardíaca também 
21 CAROLINA VIEIRA
LÍNGULA E LSE (POUPA LOBO INFERIOR ESQUERDO)
EAP: 
A: alveolar opacidade 
B: borboleta 
C: cardiomegalia 
D: difuso infiltrado 
intersticial 
E: efusão pleural 
(derrame)
SINAL DO SULCO PROFUNDO 
• Seio costofrenico ipsilateral aparenta se estender mais que o normal
‣ Ou seja, o seio costofrênico está bem para BAIXO (desce)
• Geralmente AP decubito
• PNEUMOTÓRAX!
SINAL DE LUFTSICHEL 
• Atelectasia LSE
• Radiotransparencia no meio de opacidade, com morfologia de 
crescente adjacente ao botão ártico → hiperinsuflação do 
segmento superior do LIE 
‣ Em volta do botão aórtico está um pouco preto!!!
• LIE se desloca anteriormente e superiormente interpondo-se entre 
o mediastino (arco aórtico) e o lobo superior colapsado, dando 
origem a uma imagem radiotransparente ao redor do arco aórtico
SINAL DO S DE GOLDEN 
• MASSA MEDIASTINAL (CINZA CLARO) + ATELECTASIA (BRANCÃO)
• Obs: carcinoma broncogênico
22 CAROLINA VIEIRA
PODEMOS VER TAMBÉM 
PICO JUSTAFRÊNICO AQUI
SINAL DO PICO JUSTAFRÊNICO 
• Opacidade triangular que se projeta superiormente na metade medial do diafragma → atelectasia do lobo 
superior
‣ É uma atelectasia que vai estar puxando o diafragma
SINAL CÉRVICO TORÁCICO 
• Permite determinar se uma lesão do mediastino superior é anterior ou 
posterior, consoante a definição dos seus limites acima das clavículas
• Lesão bem definida = mediastino posterior 
• Lesão mal definida = mediastino anterior 
Na foto ao lado podemos ver uma massa no mediastino com limites mal 
definidos, paratraqueal direita, acima do nível das clavículas 
Na próxima foto, podemos ver uma lesão de mediastino posterior (limites 
bem definidos) 
MEDIASTINO 
• Anterior (4Ts): timoma (principal), tireoide, teratoma, terrível linfoma
• Médio: cistos, hérnia hiatal, linfoma
• Posterior: neuroblastoma, Schwannoma, Feocromocitoma
• Obs: Aneurisma de Aorta abdominal → ascendente é anterior e 
descendente é posterior
‣ Ectasia 4 cm / Aneurisma 5 cm
‣ Risco de ruptura 6 cm (tem relação com diâmetro e 
velocidade de crescimento) 
‣ Risco de ruptura traumática de aorta = aumento de 
mediastino >8 cm 
23 CAROLINA VIEIRA
SINAL DA VELA TÍMICA 
• NORMAL!!! Crianças apresentam o timo aumentado 
 
SINAL DAS ASAS DE ANJO (timo) 
• PNEUMOMEDIASTINO = MUITO 
GRAVE
• Podemos ver na imagem o sinal do 
diafragma contínuo
SINAL CÉRVICO TORÁCICO ABDOMINAL 
• Lesão se localiza no mediastino posterior (bem definida) com extensão num nível abaixo do diafragma
24 CAROLINA VIEIRA
SINAL DO MENISCO 
• Significa DERRAME PLEURAL
• Laurell DLRH (decúbito lateral raios horizontais) — DP <50ml (PA aparece apenas quando DP >200ml)
SINAL DO PÃO CASEIRO 
• Hérnia diafragmática
‣ OBS nem sempre hérnia vai ter esse sinal!!!
PNEUMOPERITÔNIO X CHILAIDITE!!!! 
• PNEUMOPERITONEO = perfuração de víscera oca (foto 1) — AA PERFURATIVO!!
‣ Obs - RX em pé (ortostase) pq o ar vai subir e eu vou ver; DLERH p/ casos duvidosos
• CHILAIDITI = Interposição hepatodiafragmática de víscera oca, cólon ou intestino, rara, normalmente 
achado fortuito de exames de imagem. Quando associada com sintomas (dor, náuseas, dispepsia e 
vômitos), é chamada síndrome de Chilaiditi. fotos 2 e 3
25 CAROLINA VIEIRA
SINAL DA SOBREPOSIÇÃO HILAR 
• Lesão projetada no hilo, mas não tem origem hilar → massa em topografia de hilo mas consigo ver o 
contorno dos vasos — não é uma massa hilar!
SINAL DO 1-2-3 = TRÍADE DE GARLAND 
• Adenopatias paratraqueais direitas (1), hilares 
direitas (2) e esquerdas (3)
‣ SARCOIDOSE!!!!
SINAL DO DONUT 
• Linfonodomegalia hilar
‣ Preto no meio é brônquio e ao redor as 
linfonodomegalias
SINAL DO CRESCENTE AÉREO 
• Aspergiloma — bola fungica
‣ Surgem em cavidades pulmonares preexistentes que se tornaram colonizadas com Aspergillus spp
26 CAROLINA VIEIRA
ABSCESSO PULMONAR 
• Agentes:
‣ Klebsiella
‣ Pseudomonas (UDEV)
‣ Endocardite (hematogênica)
• Presença de níveis hidroaéreos!!!!
SINAL DA FOLHA SANTA / AZEVINHO / MISTLETOE 
• Placa pleural causadas pela ASBESTOSE (principal) → risco mesotelioma
• Obs → mesotelioma pleural é a única doença maligna pleural conhecida e é causada pela exposição ao 
asbesto em quase todos os casos
 
SINAL DA FOLHA DE GINGKO• Caracteriza ENFISEMA SUBCUTÂNEO (AR!!!)
‣ Aparece dissecando as fibras do peitoral maior
• Causas principais:
‣ Iatrogenia IOT
‣ Infecção cutânea com bactéria produtora de 
gás
SINAL DO TRILHO DO TREM / CARRIL 
• Opacidades lineares paralelas (seta), representando as paredes 
brônquicas espessadas - bronquiectasias → neste caso era FC
• Bronquiectasia = dilatação anormal e distorção irreversível dos 
brônquios, em decorrência da destruição dos componentes elástico 
e muscular de sua parede (enfisema, fibrose)
‣ Fibrose cística
‣ Enfisema (DPOC)
27 CAROLINA VIEIRA
DPOC 
• ENFISEMA = distensão permanente dos alvéolos, ruptura e coalescência das paredes e destruição do 
leito capilar
‣ Hiperinsuflação pulmonar, aumento da transparência (fica mais preto)
‣ Retificação diafragma (rebaixamento)
‣ Aumento EICs
‣ Aumento diâmetro AP e espaço retroesternal
‣ Coração em gota (diametro cardíaco reduzido)
‣ Diminuição da trama vascular
‣ Bronquiectasias (terceira foto) = SINAL DO TRILHO DE TREM (EM CARRIL)
SINAL DO DIAFRAGMA CONTÍNUO 
• Linha horizontal radiotransparente que atravessa a linha média superiormente ao diafragma, abaixo do 
coração = PNEUMOMEDIASTINO!!!
PNEUMOPERICÁRDIO X PNEUMOMEDIASTINO 
• Pneumopericárdio: contorna bem o coração!! Pneumomediastino: saco transparente ao redor!!
 
28 CAROLINA VIEIRA
SINAL DO V DE NACLÉRIO 
• Característico da Síndrome de Boerhaave = ruptura 
espontânea do esôfago = PNEUMOMEDIASTINO
‣ Cúpula diafragmática mergulha, tendo um formato de V
TEP = dispneia súbita e dor ventilatório dependente!!! 
TEP — SINAL DE WESTERMARK 
• Oligoemia (diminuição da quantidade de sangue 
circulante) nos segmentos pulmonares mal 
perfundidos → hipertransparência
TEP — CORCOVA DE HAMPTON 
• Opacidade periférica de base pleural e ápice 
voltado p hilo pulmonar, em forma de cunha = 
infarto pulmonar secundário ao TEP
TEP — SINAL DE FLEISCHNER 
• Alargamento do tronco da artéria pulmonar — HIPERTENSÃO PULMONAR — relacionado a TEP
TEP — SINAL DE PALLA 
• Dilatação da artéria interlobar direita
29 CAROLINA VIEIRA
SINAL DA CIMITARRA 
• Opacidade pulmonar alongada, curva e 
verticalizada, lembrando uma espada 
árabe (cimitarra), nos pacientes com 
retorno venoso parcial anômalo a direita
‣ Quando consegue-se ver uma anomalia 
do retorno venoso do pulmão → 
anomalias cardíacas, geralmente na 
pediatria
AUMENTO AE 
1. SINAL DO DUPLO CONTORNO 
• Aumento da aurícula esquerda, somando c a aurícula direita = 
superposição das bordas dos átrios → sombra oval (mais de fora é o AD)
2. SINAL DA BAILARINA 
• Aumento do angulo de abertura da carina > 90º
3. SINAL DO 4° ARCO 
• Abaulamento do arco medio do contorno cardiaco esquerdo
QUAL O SINAL MAIS PRECOCE??? Deslocamento posterior do 
esôfago (perfil)!!!
CAUSAS 
• LESAO MITRAL — insuficiência, estenose, reumatico; 
• Miocardiopatias; CIV; Persistência canal arterial; ICC esquerda
2. AUMENTO VE 
SINAL DE SHMOO 
• Desvio lateroinferior ápice cardíaco (ápice 
mergulhando no diafragma)
NO PERFIL: 
• Sinal de hoffman riegler: VE se estende alem da 
VCI (encosta na coluna)
• Abaulamento VE posterior perfil ocupando 
espaço retrocardiaco
CAUSAS: 
• HAS
• Insuficiência/estenose aórtica
• Miocardiopatia
• Doença arteriosclerotica
30 CAROLINA VIEIRA
AUMENTO VD 
SINAL DO TAMANCO HOLANDÊS/DA BOTA 
• Ápice cardíaco levantado e arredondado; sem duplo 
contorno
• Protusão tronco AP
• Perfil = obliteração espaço retroesternal
• Causas - HAP, tetralogia fallot, DPOC
TETRALOGIA DE FALLOT: curiosidade! 
• Defeito do septo ventricular
• Estenose de valva pulmonar
• Hipertrofia do ventrículo Direito
• Cavalgamento da aorta
AUMENTO AD 
• Não tem muita expressão radiológica, cardiomegalia inespecífica
• NAO CONFUNDIR COM:
‣ Duplo contorno → aumento área cardíaca à D mas n tem o duplo contorno porque não aumenta o AE
‣ Derrame pericárdico → pode parecer sinal da moringa mas não é derrame pericárdico
SINAL DA MORINGA

• Obs cardiomegalia X derrame pericardico → SINAL DA MORINGA = DERRAME PERICARDICO — em 
cima ta normal
 
 
COARCTAÇÃO DA AORTA

• SINAL DO 3 = A corcova de cima do 3 
representa a aorta dilatada e a base da 
artéria subclávia esquerda, e a corcova de 
baixo do 3 é a dilatação pós-estenótica da 
aorta
• SINAL DE ROESLER — entalhe nas 
costelas
31 CAROLINA VIEIRA
TUMOR DE PANCOAST

• Sinais e sintomas decorrentes do acometimento do ápice 
pulmonar e estruturas adjacentes por um tumor. Na maioria das 
vezes, o processo causal é uma neoplasia. O carcinoma 
broncogênico é a principal neoplasia causadora da síndrome
• Síndrome de Pancoast:
‣ Enoftalmia, ptose palpebral, miose e anidrose unilaterais, dor 
em braço ipsilateral e atrofia dos músculos da mão ipsilateral
CISTICERCOSE

• Presença de cisticercos
SHAKEN BABY SYNDROME

• Múltiplas fraturas arcos costais ja consolidadas → pensar em Síndrome 
do bebe chacoalhado!
• Lesões cerebrais graves
• Irritabilidade, dificuldade em permanecer acordado, convulsões, 
respiração anormal, ma alimentação, contusões, vômitos
HIPERTENSÃO PULMONAR

• Aumento dos diâmetros vasculares do hilo pulmonar
32 CAROLINA VIEIRA

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