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Política/ Economia/ Esportes 6 Setecidades/ Publicidade Legal/ Cultura&Lazer/Divertimentos 4 Meteorologia Fonte: Climatempo Mínima Máxima Parcialmente nublado DESCASO. Espaço ocupado pelo Observatório em Diadema está abandonado, com entulhos e moradores em situação de rua SALVADOR. Richard Ríos decretou os primeiros três pontos alviverdes na elite Nesta edição 10 páginas 852 oportunidades de empregos na região Filippi trava projeto para Observatório Astronômico Prefeito de Diadema ainda não apresentou planos para antigo equipamento, demolido há três meses Economia 5 852 21º 26º Após quase 12 anos fechado, o Ob- servatório Astronômico de Diadema, no Jardim Inamar, foi demolido em janeiro e, desde então, segue sem avanços no projeto da Administração José de Filippi Júnior (PT) para a construção de uma creche, além de um novo serviço de ensino de astro- nomia. Diante da demora no desen- volvimento do plano o espaço encon- tra-se em situação de abandono, com excesso de lixo e presença de morado- res em situação de rua. Para compli- car a situação, o projeto de coopera- ção firmado entre a Prefeitura de Dia- dema e a Unifesp (Universidade Fede- ral de São Paulo) para a implantação de um projeto de astronomia para os estudantes da rede municipal conti- nua apenas no papel. Setecidades 1 Celso Luiz GOLPES DE ASSOCIAÇÕES Seguradosdo INSS são vítimasde fraudes edescontos indevidos nas aposentadorias Cesar Greco/Palmeiras ENTREVISTA DA SEMANA Intolerância religiosa deve ser combatida com conhecimento, diz Jihad Hammadeh DE SÃO BERNARDO DanMaschio aposta emcenários irreais e obras quedespertam nostalgia emquadros CAMPEONATO BRASILEIRO Palmeiras começa busca pelo tri com vitória em Salvador; Corinthians empata Comercial Turismo Fonte: Estadão Conteúdo Compra Venda Compra Venda 5,1207 5,1212 5,2200 5,3190 D ól ar Cotações 12/4 – (R$) Associações que se apresentam co- mo defensoras dos segurados do INSS são acusadas de cobrar por ser- viços que efetivamente não execu- tam, além de mensalidades por meio de descontos consignados no valor da aposentadoria. Economia 5 Nascido na Síria e morador de São Bernardo, Hammadeh é vice-presi- dente da União Nacional Islâmica e diz que a islamofobia é provocada muitas vezes de forma premeditada por alguns setores. Por isso ele busca apresentar a religião. Política 4 Artista residente em São Bernar- do, Dan Maschio explora a criativi- dade e se apropria de referências da cultura popular, principalmente de animações e filmes, para plane- jar cada pincelada. Setecidades 3 Campeão nas edições 2022 e 2023, o Verdão foi à Bahia e superou o Vitória, por 1 a 0, no Barradão, na estreia das equipes no Nacional de 2024. Já o Timão ficou no 0 a 0 com Atlético-MG, em casa. Esportes 6 EDITORIAL ARTIGO: Os desafios da liderança Opinião 2As ruínas do Observatório MEMÓRIA: Greve na Ditadura pelas lentes dos fotógrafos Setecidades 2 SAÚDE DE FAMÍLIA: Meta da saúde sustentável Setecidades 3 ÍNDICE COLUNAS S.Bernardo desaloja Centro Audiovisual do Cenforpe e deixa estudantes sem espaço de aulas e oficinas A Prefeitura de São Bernardo, sob a gestão de Orlando Morando (PSDB), retirou o CAV (Centro de Audiovisual) do Cenforpe (Centro de Formação de Professores) Ruth Cardoso, no Planalto, com a pro- messa de transferir as atividades para o prédio que, desde 1976, abrigava a tradicional Biblioteca Municipal Malba Tahan, no Rudge Ramos. A biblioteca foi fechada há dois anos, mas o prédio segue aban- donado e sem indícios de reforma. Com isso, alunos e professores es- tão sem espaço para a realização de aulas e oficinas oferecidas pelo centro de formação, que já formou mais de 300 pessoas. A Administra- ção Morando não deu prazo para reativação do CAV. Política 3 ACOMPANHE O DIÁRIO NO APP Aponte a câmera para o QRCode e acesse o nosso portal ANO 66 Nº 19408 WWW.DGABC.COM.BR • R$ 2,00 SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 A identificação pode não ser fácil em idosos, pois várias doenças neurodegenerativas podem cursar com sintomas e sinais de Parkinsonismo. Maira Tonidandel Barbosa, médica geriatra ao explicar que muitas outras doenças em pessoas idosas podem ter sinais semelhantes ao mal de Parkinson e, por isso, é necessário conhecer o histórico clínico e identificar os sinais motores e não-motores dos pacientes. OObservatório proporcionava experiências intelectuais e educativas transformadoras para todos os níveis de idade e isso foi destruído pela Prefeitura. Ozimar Pereira, um dos fundadores da Saad (Sociedade de Astronomia e Astrofísica de Diadema), sobre a demolição do Observatório Astronômico de Diadema, sem qualquer alternativa, por parte da Prefeitura, para instalação do equipamento em outro lugar. imagem da semana Sempre quero estar inserido na arte, independentemente se for pela pintura, música ou fotografia. É com isso que consigo me expressar. Dan Maschio, artista do Parque dos Pássaros, em São Bernardo, sobre não ter um rótulo que defina seu estilo. Para ele, o importante é quebrar regras, romper conceitos e brincar com novos estilos e traços no processo de criação de suas obras. artigo Na encruzilhada dos mundos tangíveis e intangíveis, vislumbra- se o embate perene entre os pa- drões arquetípicos que forjam a condição humana. No palco da li- derança, onde a individualidade e a consciência coletiva se entrela- çam, desenrola-se uma narrativa ancestral que remonta aos primór- dios da humanidade. Os líderes que se alçam como colossos, impondo sua vontade so- bre as massas, encarnam a som- bra mais densa do arquétipo do guerreiro. Enredados na teia da compulsão pelo poder, mergu- lham nas profundezas do self, ig- norando os apelos do espírito co- letivo. Por contraste, aqueles que esco- lhem o caminho da sabedoria e da empatia refletem a luz do arquéti- po do sábio. Navegando pelos abis- mos do inconsciente, entrelaçam os fios da conexão humana e ali- mentam o cerne da comunidade. No cenário do mundo corporati- vo, a batalha entre esses arquéti- pos antagônicos desenrola-se in- cessantemente, forjando não ape- nas o destino das organizações, mas também a consciência da hu- manidade. A contenda entre a tira- nia e a benevolência, o controle e a liberdade, ecoa pelos corredores empresariais, refletindo os emba- tes internos que permeiam a alma humana. A toxicidade incrustada em am- bientes laborais opressivos espe- lha o conflito entre o ego e o self, onde a busca desenfreada pelo po- der e pela dominação suprime a autêntica essência do ser huma- no. Esse embate não só mina o de- sempenho e a motivação dos cola- boradores, mas também precipita um desequilíbrio psicológico e emocional de proporções profun- das. A dualidade entre líderes que le- gam um legado positivo e aqueles que são recordados de maneira ne- gativa ecoa a luta entre os opostos que habita cada um de nós. En- quanto alguns líderes represen- tam a síntese dos aspectos lumino- sos da psique, outros encarnam as sombras que demandam ser con- frontadas e transmutadas. À medida que nos defrontamos com os desafios da liderança, so- mos convocados a adentrar os abismos do self, com o fito de inte- grar os matizes luminosos e som- brios de nossa própria psique. So- mente assim nos erigiremos como verdadeiros catalisadores da trans- formação, conduzindo não ape- nas os destinos das organizações, mas também o percurso da evolu- ção humana. Gregório José Lourenço Simão é jornalista, ra- dialista e filósofo. Opinião Vou precisar desenhar para o missivista João Paulo Mendes Par- reira minha “ironia sobre o jiló” (Leitores, dia 12). O que ele consi- dera bravatas de Elon Musk, eu considero lavar a roupa suja que nosso Judiciário tem feito contra “opositores”. Durante a “ditadura militar”, quando nos opúnhamos à censura impingida, ouvíamos dos nossos pais: “Cala a boca que as paredes têm ouvidos”. Décadas depois, com advento da internet para todos, saber que os mesmos que reclamavam da censura à épo- ca, como Dilma, Zé Dirceu, Lula e esquerdistas,travestem Bolsona- ro de “ditador” para calar quem não aceita um descondenado na Presidência. Nem tão “bolsonaris- ta” eu sou, viu? Sou pelo direito a escolha ironicamente de jiló, ce- noura, alface, menos lula, e foi is- so que Elon Musk prometeu fazer. Abrir a sociedade quando, como e por quem a “oposição” foi calada. Por isso a gritaria petista, muita verdade foi antidemocraticamen- te escondida! Isso é democracia? Beatriz Campos Capital Exploração sexual Protocolada a CPI da Explora- ção Infantil na Ilha de Marajó e, pasmem, deputados do PT e Psol foram contra. Será que eles são a favor da exploração sexual infan- til na Ilha de Marajó e tem que continuar? Onde estão os defenso- res de mulheres, crianças, negros e oprimidos? O povo está acordan- do para este povo, não enxerga- ram ainda porque a mídia presta um desserviço nas TVs abertas! Ailton Lima São Bernardo PCC ‘Grupo é preso por utilizar em- presas para lavar dinheiro’ (Seteci- dades, dia 10). Não chega a ser no- vidade que o PCC tenha ramifica- ções no transporte público de São Paulo. Na terça-feira, ocorreu a Operação Fim de Linha, na qual quatro sócios das empresas UP- Bus e Transwalff, ligados ao PCC, foram presos. É resultado de inves- tigação que já dura quatro anos, com participação do Gaeco (Gru- po de Combate ao Crime Organi- zado), MP, Receita Federal, Cade e 340 policiais. Essas empresas fo- ram criadas com recursos do cri- me. E bens foram bloqueados no valor de R$ 684 milhões. Pelo ma- peamento da Receita Federal, o grupo criminoso girava R$ 732 mi- lhões, com revenda de carros de luxo, até helicópteros, e eram ad- ministrados por laranjas. Só nos resta aplaudir e eficácia desta ope- ração. Oxalá, todos os prefeitos, governadores e governo federal sejam implacáveis com a criminali- dade, que, infelizmente, avança dentro das instituições. Paulo Panossian São Carlos (SP) Petrobras Enquanto aqui a Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro são persegui- dos, vemos o Equador invadir a Embaixada do México atrás de corruptos, pessoas que usaram de corrupções em relação à Petro- bras através de empresas brasilei- ras conhecidas e (des)condena- das para devolver dinheiro. Hou- ve corrução, sim, na Petrobrás! Tania Tavares Capital Nardini ‘Após quatro meses, Nardini se mantém sem verba do Estado’ (Se- tecidades, dia 12). O ex-prefeito Atila Jacomussi faz propaganda que supostamente mandou di- nheiro para o Hospital Nardini em suas falas na redes sociais, e o Diá- rio fez reportagem mostrando a dificuldade do atual chefe do Exe- cutivo, Marcelo Oliveira, de rece- ber o dinheiro. Mostra as fake news do parlamentar que mandou R$ 0 para o município. Eduardo Furtado Mauá Pavilhão É de doer no coração quando vejo a bandeira do Brasil de ponta cabeça, como está acontecendo já faz um bom tempo no mastro do Atacadão da Avenida dos Estados, em Santo André. Fernanda Chagas Santo André editorial Os desafios da liderança Para tentar mitigar ao menos um pouco do desgaste provocado pelo atentado à ciência e ao conhecimento que estava prestes a cometer, ao demo- lir o Observatório Astronômico de Dia- dema, no Jardim Inamar, o prefeito Jo- sé de Filippi Júnior (PT) acenou com contrapartida que parecia interessan- te: o local seria ocupado por uma cre- che e a cidade encontraria novo local para construir outro equipamento de observação dos astros e estrelas. Três meses depois, todavia, nem uma coisa nem outra foi feita. Cheio de entulhos, o terreno hoje é utilizado como dormi- tório para moradores de rua, que abun- dam na cidade. Da concretização dos planos originais, absolutamente nada – além das promessas habituais. Em seu quarto mandato à frente da Prefeitura de Diadema, Filippi dá mos- tras evidentes de que abandonou seu espírito indômito que fez com que de- terminadas políticas sociais implemen- tadas em suas primeiras gestões, espe- cialmente nas áreas de habitação, saú- de e segurança, obtivessem reconheci- mento internacional pelo impacto po- sitivo causado na comunidade. Hoje, o prefeito parece apenas interessado em obter a quinta eleição para o cargo, o que lhe daria uma conquista pessoal incomparável no Grande ABC. Mas, com a mudança de postura do petista, a cidade é penalizada. Mais preocupa- do em fazer marketing do que em go- vernar, ele vai jogando seu legado pro- gressista na lata do lixo. A gestão atual é um desastre. Nem as principais vitrines da administração saem do papel, como pode ser compro- vado no caso do Quarteirão da Educa- ção, que deveria ter sido entregue à co- munidade em fevereiro, mas, sabe-se lá por quais razões, ainda continua sendo um enorme esqueleto a denun- ciar a incompetência do governo. A po- pulação diademense, que precisa do olhar cuidadoso do poder público, não merece tamanho descaso. José Filippi Júnior tem falado muito nos últimos tempos e deixado de trabalhar. Discur- sos não transformam a cidade. Pelo contrário. Se desacompanhados de ação, o máximo que produzem são ruí- nas, como as do Observatório Astronô- mico do Jardim Inamar. palavra do leitor As ruínas do Observatório Claudinei Plaza 8/4/24 O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou na última segunda-feira (8) a reativação da Estação Pirelli, em Santo André, que está desativada desde 2006. O anúncio ocorreu durante visita do chefe do Executivo paulista à Feira da Fraternidade, realizada para comemorar os 471 anos do município. O prazo de reabertura, porém, não foi divulgado. “Nossa missão é presentear Santo André com a Estação Pirelli, uma demanda antiga que se tornou prioridade durante a nossa campanha em 2022”, disse ele. Marcos Sidnei Bassi Diretor superintendente Evaldo Novelini Diretor de Redação Nilton Valentim Diretor adjunto de Redação Rafael Santos Gerente de Mídias Digitais opinião TELEFONES: PABX (11) 4435.8100 ●● CLASSIFÁCIL 4435.8000 ●● PUBLICIDADE 4435.8159 ●● ADMINISTRATIVO 4435.8075 DEPARTAMENTO COMERCIAL (11) 4435.8159 e (11) 4435.8172 ATENDIMENTO AO LEITOR (11) 4435.8010 E-mail: palavradoleitor@dgabc.com.br E-mail: assinante@dgabc.com.br VENDA DE ASSINATURA (11) 4435.8010 E-mail: telemarketing@dgabc.com.br De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h ATENDIMENTO AO ASSINANTE (11) 4435.8010 E-mail: sac@dgabc.com.br De segunda a sexta-feira, das 8h às18h ADMINISTRAÇÃO, PUBLICIDADE E REDAÇÃO Rua Catequese, 562, Santo André - SP CEP 09090-400 BANCAS (JORNALEIRO) (11) 4435.8108/8010 E-mail: vendaavulsa@dgabc.com.br De segunda a sexta-feira, das 8h às18h PREÇO DO EXEMPLAR: Dias úteis R$ 2,00 Domingos R$ 4,00 DIARIO ONLINE 4435.8117 (online@dgabc.com.br) CLASSIFÁCIL (11) 4435.8000 E-mail: classifacil@dgabc.com.br De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h Filiado à APJ FUNDADO EM 11 DE MAIO DE 1958 Fundadores: Edson Danillo Dotto (1934-1997), Angelo Puga (1937-2023), Fausto Polesi (1930-2011) e Maury de Campos Dotto As cartas para esta seção devem ser encaminhadas pelos Correios (Rua Catequese, 562, bairro Jardim, Santo André, CEP 09090-900) ou por e-mail (palavradoleitor@dgabc.com.br). Necessário que sejam indicados nome e endereço completos e telefone para contato. Não serão publicadas ofensas pessoais. Os assuntos devem versar sobre temas abordados pelo jornal. Se julgar pertinente, o Diário utilizará neste espaço comentários referentes a reportagens publicados em suas redes sociais. O Diário se reserva o direito de publicar somente trechos dos textos. 2. SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 CARREIRA. Paulo Sérgio de Oliveira e Costa está no MP desde 1986 GestãoMorando deixa Centro Audiovisual sem espaço para aulas CAV foi retirado do Cenforpe no início do ano com a promessa de ser realocado para a antiga biblioteca Malba Tahan, mas local segue vazio EM VÃO. Placa com indicação do Centro de Audiovisual continua no Cenforpe, apesar de estar inativo WILSON GUARDIA wilsonguardia@dgabc.com.br O governador de São Pau- lo, Tarcísio de Freitas (Repu- blicanos), nomeou, ontem, Paulo Sérgio de Oliveira e Cos- ta como procurador-geral de Justiça. O cargo de chefia no MinistérioPúblico será ocupa- do no biênio 2024/2026. Oli- veira e Costa tomará posse du- rante a semana. A decisão de- ve constar na edição de hoje do Diário Oficial. A decisão foi tomada assim que o chefe do Executivo rece- beu a lista tríplice com os indi- cados pelos membros do Minis- tério Público de São Paulo. Tar- císio recebeu o documento, no Palácio dos Bandeirantes, se- de do governo paulista. Oliveira e Costa foi o tercei- ro colocado em votação dos membros do MP. Além dele, compunham a lista os procura- dores José Carlos Cosenzo e Antonio Carlos da Ponte. Ao todo 2.000 promotores e procuradores participaram da votação, que começou às 9h e foi encerrada às 17h de sába- do. Consenzo foi o mais vota- do, com 1.004 votos; Ponte foi a escolha de 987 membros; e Oliveira e Costa de 731. Tere- za Exner (508) e José Carlos Bolinha (467) também foram votados, mas ficaram de fora da lista, que considera os três primeiros colocados. Interlocutores do governo justificaram a escolha de Tarcí- sio. Oliveira e Costa tem longa trajetória na Justiça paulista. Ingressou no MP em 1986, além de ter comandado a Esco- la do Ministério Público. O procurador-geral, recém- nomeado, era próximo a Mario Sarrubbo, que deixou a chefia do Ministério Público de São Paulo em março, para assumir a Secretaria de Segurança Pú- blica do Ministério da Justiça. Inclui Economia e Esportes ARTUR RODRIGUES arturrodrigues@dgabc.com.br A Prefeitura de São Bernar- do, sob o comando de Orlan- do Morando (PSDB), retirou o CAV (Centro de Audiovi- sual) do Cenforpe (Centro de Formação de Professores) Ru- th Cardoso, no Planalto. Com isso, alunos e professores es- tão sem espaço para a realiza- ção de aulas e oficinas ofereci- das pelo centro de formação. Embora ainda haja uma pla- ca de identificação do CAV na entrada do Cenforpe, uma funcionária ouvida pela repor- tagem confirmou que o espa- ço não abriga mais o centro de formação profissional. Se- gundo ela, a ideia da gestão tucana era transferir as ofici- nas ao local que abrigava a tra- dicional Biblioteca Municipal Malba Tahan, no Rudge Ra- mos, fechada há dois anos. Acontece que o prédio da anti- ga biblioteca segue abandona- do e sem indícios de reforma ou de que está prestes a abri- gar uma nova estrutura da Prefeitura. Fundado em 2012, o CAV oferece formação gratuita es- pecializada em cinema, televi- são e animação, além de ofici- nas, workshops e palestras. Mais de 300 alunos se forma- ram no local, que nos primei- ros anos de existência ficava no Complexo Vera Cruz. Em paralelo ao trabalho de forma- ção, o centro dispõe de um nú- cleo de produção que realiza peças audiovisuais e apoia projetos de realizadores inde- pendentes. Alunos ouvidos pela repor- tagem contaram que a Prefei- tura iniciou o processo de re- matrícula no início de março e que deu o prazo até 1º de abril para que as aulas fossem retomadas. No entanto, o cen- tro segue inativo. “O CAV ou está abandonado, ou está en- tulhado lá no Cenforpe. O pra- zo final que a Prefeitura deu foi até 1º de abril, mas não es- tá nada pronto lá (na bibliote- ca Malba Tahan)”, comentou uma aluna. Questionada pelo Diário, a Prefeitura não informou pra- zo para reativação do CAV. No Cenforpe, funcionários dis- seram que não sabiam da ina- tividade do centro. “Tiraram daqui e disseram que iam le- var lá para o Rudge. Acháva- mos que já estivesse funcio- nando normalmente. Até por- que, fecharam a biblioteca jus- tamente para levar o CAV pa- ra lá”, contou um funcionário. BIBLIOTECA Fechada em março de 2022, a Biblioteca Municipal Malba Tahan segue com o prédio abandonado. A pro- messa da gestão Morando era, desde 2000, transferir o CAV ao local que abrigava a biblioteca – estava instalada no Rudge desde 1976 –, mas o prédio está há dois anos sem manutenção. Na entrada da unidade há um aviso em folha sulfite co- locado pela Prefeitura, que diz que “a Biblioteca Malba T a h a n , a p a r t i r d e 23/03/2022, estará de por- tas fechadas e irá para outro espaço a ser divulgado em breve”. À época, a Prefeitura informou ao Diário que “a mudança do Centro Audiovi- sual para o local está sendo organizada e será concretiza- da nos próximos meses”. No entanto, mais de dois anos depois, nenhuma das pro- messas foi cumprida pela ges- tão tucana e agora o CAV es- tá inativo. GUERRA Irã ameaça Israel e promete retaliar contraofensiva de forma ‘mais dura’ Após lançar contra o territó- rio israelense mais de 200 dro- nes e mísseis no último sába- do, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que ca- so Tel Aviv realize uma con- traofensiva, Teerã responderá de forma “ainda mais dura e agressiva”, disse. Segundo o líder iraniano, o ataque a Israel “foi uma lição contra o inimigo sionista (mo- vimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico soberano)”. Israel, que está em guerra contra o Hamas (célula terro- rista radicada na Faixa de Ga- za) desde outubro passado, tem sido alvo de críticas inter- nacionais, inclusive da diplo- macia brasileira, por causa de suas operações militares no Oriente Médio. ALIANÇA Os Estados Unidos declara- ram ontem que não preten- dem criar uma aliança com o parceiro Israel, para contra- atacar o Irã. A Casa Branca, por meio de seu chefe maior, o presidente Joe Biden, man- dou o recado de neutralidade ao primeiro-ministro Benja- min Netanyahu. ESTOPIM O estopim para a ofensiva is- raelense se deu em outubro, quando membros da célula ter- rorista Hamas invadiram uma festa rave (eventos de longa duração de música eletrônica) que ocorria próxima da Faixa de Gaza. Na ocasião 1.404 pes- soas foram mortas e 250 se- questradas. WG MINISTÉRIO PÚBLICO São Paulo define novo procurador-geral de Justiça Paulo Sérgio de Oliveira e Costa é o selecionado entre 3 nomes pelo governador Tarcísio de Freitas André Henriques 6/2/24 Divulgação/MPSP SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 Mesmo nascido na Síria, o senhor veio cedo para o Bra- sil, e juntamente com a famí- lia, se estabeleceu no Grande ABC, mais especificamente em São Bernardo. Como foi o processo de adaptação? Cheguei ao Brasil com meus pais, com 7 anos de idade. Meu pai veio para tra- balhar como mascate, ven- dendo colchas e cobertores, então primeiramente veio sozinho. Logo depois o res- to da família se juntou a ele. Nos estabelecemos em São Bernardo, que já tinha uma comunidade islâmica. En- tão, com o tempo, eu e meus irmãos começamos a estudar e a aprender o por- tuguês e mais tarde come- cei a ajudar meu pai no tra- balho. Na década de 1980, minha família se mudou pa- ra a Capital, enquanto eu fui estudar Teologia Islâmica na Arábia Saudita, e, após 11 anos, voltei para o Grande ABC, em São Ber- nardo, onde me estabeleci, casei, continuei meus estu- dos e nunca mais saí. Hoje faço doutorado na USP (Uni- versidade de São Paulo), posso dizer que sou um dos representantes da comuni- dade islâmica no Brasil, e o meu maior objetivo é lutar para acabar com o precon- ceito e discriminação reli- giosa, além de garantir o di- reito de liberdade religiosa para todas as pessoas. E na sua opinião qual é a me- lhor forma de combater o precon- ceito e intolerância religiosa? A islamofobia muitas ve- zes é provocada de forma premeditada por setores co- mo uma parte da mídia, que acaba trazendo informações erradas de grandes agências internacionais sobre confli- tos, como por exemplo no Oriente Médio, e isso acaba respingando na religião islâmica. Consequentemen- te, as pessoas, por falta de cultura ou desconhecimen- to, internalizam um precon- ceito. A intolerância religio- sa precisa ser combatida da melhor forma possível: atra- vés do conhecimento. É por isso que as mesquitas estão abertas para visitações, tam- bém é por isso que eu busco, através dos meus perfis nas plataformas digitais, como o Instagram e TikTok, respon- der perguntas sobre a reli- gião, para tirar as dúvidas das pessoas, para que possa- mos combater esta discrimi- nação. Também contamos com a ANAJI (Associação Na-c i o n a l d e J u r i s t a s Islâmicos), uma entidade criada justamente para com- bater juridicamente os casos de islamofobia, e defender a comunidade, além de garan- tir a liberdade religiosa para todas as pessoas sem nenhu- ma discriminação. São Bernardo tem a Vila Euclides, onde há uma con- centração de famílias islâmicas. Mesmo sendo uma comunidade grande, como é possível fortalecer a prática religiosa em uma região fora do grande centro que é a Capi- tal paulista? A Mesquita Abu Baker As- sadik, localizada em São Ber- nardo, é a única do Grande ABC. De fato, a comunidade islâmica é muito grande na região e é lá onde todos se congregam, se tornando, um ponto turístico da cidade, que está aberta à visitações para qualquer pessoa que quiser conhecer o local. Essa é uma forma de se abrir para a população não-islâmica, para que todos possam visi- tar e conhecer um pouco mais sobre a cultura desta re- ligião. Certamente, o Gran- de ABC é importante, e a co- munidade islâmica na re- gião é referência para o Bra- sil todo, assim como a Mes- quita Abu Baker Assadik, que já recebeu diversos con- gressos internacionais. Cla- ro que não existe uma com- paração com São Paulo, que possui uma comunidade islâmica gigantesca, e tam- bém conta com maior núme- ro de mesquitas, mas o Gran- de ABC não deixa de ser refe- rência, e São Bernardo, tem, inclusive, a maior concentra- ção de sheiks do Brasil. Acabamos de passar pelo Ramadã, que durou até a últi- ma quarta-feira (10), e que é um período muito importan- te para o povo islâmico, mas talvez esbarre no desconheci- mento de quem não faz parte da religião. O senhor pode ex- plicar sobre a importância da data? A palavra Ramadã signifi- ca ‘Época Quente’ ou ‘Calor Intenso’, e é o nome do no- no mês do calendário islâmico, em que Deus deter- minou a todos os muçulma- nos que jejuassem a partir da aurora até o pôr do sol. Então, não se deve ingerir nada sólido ou líquido, ou ter relações com o cônjuge neste período, do nascer ao pôr do sol. Já durante a par- te da noite, essas coisas são permitidas moderadamen- te. Nós, muçulmanos, acre- ditamos que foi durante o mês do Ramadã que Deus re- velou todas as escrituras sa- gradas: a Torá, o Velho Tes- tamento, o Novo Testamen- to e o Alcorão. Por isso acre- ditamos que este mês é aben- çoado e é um mês de purifi- cação e de elevação física, mental, emocional e espiri- tual. Durante este mês, bus- camos melhorar e também sentir na pele o que o neces- sitado sente, além de adorar a Deus da melhor forma pos- sível e entregar a ele algo sincero, porque o jejum é a adoração mais sincera que existe, pois é algo que nin- guém vê, e que fica secreto entre você e seu Criador. E o jejum faz com que se cultive a humildade, também te faz sentir na pele a dor da fome, e além disso, é uma forma da pessoa superar os seus ví- cios, ter autocontrole e se su- perar, não ser escrava de seus desejos. Acredito que o Ramadã seja como um cur- so de reciclagem, de extre- ma importância para o de- senvolvimento pessoal, quando todos os islâmicos devem jejuar a partir da pu- berdade se tiver condições de saúde para fazê-lo. O je- jum é uma prática de todas as religiões, grupos e seitas, o jejum intermitente é prati- cado até mesmo na medici- na. Os budistas têm jejum, assim como os cristãos, ju- deus e muçulmanos. O Grande ABC constante- mente recebe novas famílias islâmicas. Como o senhor acha que a região pode rece- ber melhor as novas chegadas no futuro? O acolhimento é algo que acontece diariamente. Os muçulmanos têm uma ir- mandade de fé, não importa a nacionalidade da pessoa, a irmandade é mais forte do que qualquer questão. O de- ver de todo muçulmano é acolher seus irmãos, sejam também muçulmanos ou não, pois a fome, por exem- plo, não tem religião, ela po- de atingir todos. Aqui temos refugiados que vieram da África, da Síria, da Palestina, e todos são acolhidos. A mes- quita também é um local on- de todos vêm participar jun- tos e vão se conhecer, criar laços de amizade e fraterni- dade. No passado, São Ber- nardo era caminho do porto de Santos para São Paulo, então muitas pessoas que chegavam de outros países fi- cavam por aqui, e, assim, a comunidade foi crescendo no Grande ABC. Hoje conti- nuamos com a tradição: quando ficamos sabendo de novas famílias chegando, sempre buscamos acolher os novos necessitados. Os conflitos no Oriente Mé- dio atingem de alguma forma as comunidades islâmicas lo- cais? Na realidade, os aconteci- mentos em Gaza e na Palesti- na nos entristece muito, por causa desta irmandade que citei. O que afeta os palesti- nos e Gaza também afeta os muçulmanos em qualquer lugar do mundo, inclusive no Brasil. Nos doemos da mesma forma quando um cristão, ateu, ou judeu é in- justiçado, pois não aceita- mos isso para ninguém. Ho- je, temos palestinos de to- das as crenças que estão sen- do massacrados, e somos so- lidários a eles, principalmen- te no mês do Ramadã, que deveria ser de exaltação e alegria, mas também esta- mos tristes de ver tanta ma- tança, um genocídio aconte- cendo diante dos olhos do mundo. As pessoas são con- tra essa violência, mas exis- tem governos que apoiam o que está acontecendo, que não é o caso do Brasil, que se posiciona veementemen- te contra. O jejum deste ano foi voltado, em orações, em doações e em solidariedade aos nossos irmãos palesti- nos que estão sofrendo nes- te momento. Voltando para a sua traje- tória, o senhor fez consulto- ria para algumas obras da te- levisão que tratavam sobre o povo muçulmano. Como foi a experiência? Fui consultor da novela O Clone e Salve Jorge. Certa- mente as novelas têm uma li- cença poética, nem tudo re- tratado nas obras é a realida- de, até porque não é este o objetivo da obra, mas elas com certeza ajudaram a di- vulgar a cultura islâmica e re- mover preconceitos presen- tes na sociedade. O Clone foi muito importante, ainda mais pela época em que foi lançada, logo após os ata- ques de 11 de setembro de 2001. Claro, aconteceram al- guns equívocos, porém os principais temas abordados foram esclarecedores, e foi uma ferramenta para ameni- zar o preconceito e discrimi- nação que muitos tinham com o povo muçulmano. Além de combater o precon- ceito e a discriminação, qual seu objetivo em divulgar a cul- tura e a fé islâmica nas suas redes sociais? Criar pontes, trazer a cul- tura islâmica para os brasi- leiros que não a conhecem e também levar a cultura lati- na e brasileira para os paí- ses árabes. O mais importan- te é criar pontes entre esses dois mundos, por ter uma distância muito grande, acredito que sempre existe algo para descobrir. “O Grande ABC é importante, e a comunidade islâmica na região é referência para o Brasil todo” “Intolerância religiosa deve ser combatida da melhor forma: através do conhecimento.” vice-presidente da UNI (União Nacional Islâmica) DIRETOR DE REDAÇÃO Evaldo Novelini - 4435-8375 evaldonovelini@dgabc.com.br Filiado à APJ CHEFE DE REDAÇÃO Nilton Valentim - Fone: 4435-8320 niltonvalentim@dgabc.com.br PALAVRA DO LEITOR Fone: 4435-8371 palavradoleitor@dgabc.com.br POLÍTICA Cleber Juliano Ferrette - Fone: 4435-8315 cleberferrette@dgabc.com.br SETECIDADES Angelo Verotti - Fone: 4435-8321 angeloverotti@dgabc.com.br ECONOMIA Nilton Valentim - Fone: 4435-8373 niltonvalentim@dgabc.com.br ESPORTES Cleber Juliano Ferrette - Fone: 4435-8315 cleberferrette@dgabc.com.br NÚCLEO DIGITAL Nilton Valentim - Fone: 4435-8320 niltonvalentim@dgabc.com.br AUTOMÓVEIS Nilton Valentim - Fone: 4435-8320 niltonvalentim@dgabc.com.br DIARINHO/ D+ Fone: 4435-8320 niltonvalentim@dgabc.com.br ARTES Eder Marini - 4435-8370 edermarini@dgabc.com.br FOTOGRAFIA Claudinei Plaza - Fone: 4435-8291 claudineiplaza@dgabc.com.br Fale com a redação Whatsapp (11) 99612-47644435-8301 DIRETOR ADJUNTO DE REDAÇÃO Nilton Valentim - Fone: 4435-8320 niltonvalentim@dgabc.com.br Nome: Jihad Hassan Hammadeh Estado civil: Casado Idade: 58 anos Local de nascimento: Damasco, Síria, e mora em São Bernardo Formação: Teologia Islâmica, CiênciasSociais, História, mestrado em Comu- nicação Social, doutorando em Ciên- cias Humanas Time do coração: Sociedade Esporti- va Palmeiras Hobby: Artes marciais Local predileto: Brasil Livro que recomenda: A Biografia de Muhammad: o Mensageiro de Deus, de Sheikh Aminuddin Mohammad Artista que marcou sua vida: Abu Ra- teb, cantor sírio da década de 1980 Profissão: Conselheiro religioso da ANAJI (Associação Nacional dos Juris- tas Islâmicos) RYAN LEME Especial para o Diário ryanleme@dgabc.com.br O Ramadã, período de cele- bração a Deus para o povo islâmico em todo o mundo, ter- minou na última semana, e o sheik Jihad Hassan Hamma- deh, nascido na Síria e mora- dor de São Bernardo, porta- voz da comunidade islâmica no Brasil e vice-presidente da UNI (União Nacional das Enti- dades Islâmicas), fala sobre o significado da data, o cotidia- no dos muçulmanos no Gran- de ABC, além do sentimento em relação aos conflitos atuais no Oriente Médio. Jihad Hammadeh também atua no combate à intolerân- cia e à discriminação religiosa por meio das redes sociais. ‘A fome não tem religião, pode atingir todos’ Celso Luiz Jihad Hammadeh, RAIO X 4.Política SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 ■ Nesta terça, o Programa de Todos os Programas, em edi- ção especial, vai falar de A Grande Conquista. ■ Será que sai algum nome? ■ A segunda temporada da série Os Outros será exibida entre julho e agosto no Globo- play. ■ Adriana Esteves e Eduardo Sterblitch são alguns nomes do seu elenco. ■ Por causa da boa repercus- são, uma terceira também já está garantida. ■ A NAB 2024 está em curso desde o último sábado e vai até quarta-feira. ■Ecomaspresençasde repre- sentantes das principais redes de TV e produtoras brasileiras. ■ Por sua vez, o Web Summit Rio 2024, um dos principais eventos globais sobre tecnolo- gia e inovação digital, aconte- ce, de hoje até quinta-feira, no Riocentro. ■ Entre os oradores daqui, Ma- rio Sérgio Cortella, Sonia Bridi, Marcio Gomes, Renata lo Pre- te, Christiane Pelajo, Flávia Alessandra e Otaviano Costa. ■ Dona Iris Abravanel, claro, também gravou depoimento para o documentário sobre Sil- vio Santos. Colaborou José Carlos Nery A sua atenção pode ficar dividida entre trabalho e assuntos familiares. Ainda bem que os astros enviam ótimas ener- gias para as finanças. Mas ainda é para colocar asmãosnamassa, viu?Vibes óti- mas no amor. Cor: verde-claro. Vocêconta comumahabilidadeextrapa- ra seexpressar e pode se destacar em tu- do o que envolva comunicação. Mas nemtudoémoleza e algunsmal-entendi- dos ou fofocas podem tumultuar o traba- lho ou a vida pessoal. Olho aberto! No amor, abra o seu coração. Cor: amarelo. A semana começa com ótimas vibes nas finanças e podem surgir surpresas! Agar- re qualquer chance de conquistar algo que quer há um tempo. Mas talvez tenha que aprender a separar amigos e dinhei- ro, porque há risco de prejuízo pela fren- te. O amor anda meio monótono. Cor: azul-claro. Segundou, Câncer, e a Lua segue em seu signo e envia ótimas vibes para correr atrás dos seus interesses. No trabalho, agir em equipe será a melhor pedida, mas cuidado para não criticar demais os outros. No amor, seu charme vai brilhar. Cor: violeta. Você quer ficar no seu canto, querendo só paz e sossego. Pode ser mais difícil in- teragir com osoutros, mas façaumesfor- ço. E se souber jogar suas cartas, pode sera suachancedeconquistar o reconhe- cimento que merece. No amor, mostre seu lado mais sensual! Cor: cinza. Segundou com o seu pique nas alturas, sinal deque vai se interessar atépor expe- riênciasnovasno trabalho. Pena que lidar com os colegas talvez não seja tão fácil. Abra os olhos, tá? Interesses em comum e altas doses de carinho deixam o amor mais gostoso. Cor: cereja. A sua popularidade e o seu lado sociável ficam ainda mais evidentes. E como a sua ambição tem tudo para crescer, na- da vai impedir o seu sucesso! Tire o me- lhor proveito dessa energia e não deixe que uma ou outra crítica te atrapalhe, tá? No amor, maneire nas críticas. Cor: azul. Seu desejo de sair da rotina promete agi- tar as coisas. Que tal aprender algo dife- rente? Isso pode ser o que faltava para animar o dia a dia! No trabalho, a coope- raçãoeoespírito deequipeserãoosegre- do para o sucesso! O amor só tem a ga- nhar. Cor: branco. É verdade que o trabalho conta com a proteção das estrelas, mas é preciso se esforçar porque nada vai cair de presente no seu colo. Respire fundo e não se irrite com qualquer coisa porque logo o astral melhora, tá? No amor, controle o ciúme. Cor: preto. A Lua favorece os seus relacionamentos, ressaltando o seu lado mais sociável e animando o contato com as pessoas no geral. Mas as estrelas avisam que pode pintarmal-entendidocoma família. Esco- lhabem as palavras!O amor estáprotegi- do. Cor: amarelo. Se estiver precisando de uma grana extra paraequilibrar as finanças, ligue suasante- nasparaagarrar as oportunidades!Masna- da cai do céu, ok? E é melhor ter cautela nas comunicações, que podem ficar trun- cadas. A rotina pode causar desgastes no amor se não tiver cuidado. Cor: magenta. Você começa a semana com a corda to- da!Masnemtudoéperfeito, eo climapo- de pesar se você sair comprando tudo o que vê. O diálogo será sua arma secreta para conquistar quem não pensa como você. O romantismo está no ar no amor! Cor: lilás. Receita Clubes Já são conhecidos os valores que a Globo vai pagar aos clu- besa partir do anoque vem.Da Série A, o Flamengo é que vai receber mais, R$ 198 milhões, enquantooCorinthians, seade- rir ao contrato da Libra com a Globo, R$ 173 milhões – R$ 14 milhões a menos do que re- cebeu em 2023. Panorama Essa adesão de times da Sé- rie B – Mirassol, Ponte Preta, Novorizontino, Ituano e Botafo- go-SP–naLigaForteUniãoaca- ba sendo importante pelas chances que existem deles su- birem para a Série A em 2025, primeiro ano do novo contrato do Brasileirão. Hipótese Sem esses 5 times e com a indefiniçãodoCorinthians,o va- lor do contrato da Globo com a Libra cai. A queda seria de 21% ou 273 milhões de reais/ano a menos para ser dividido entre os clubes da Libra na Série A. Regalias Nãopor acasoexisteadispo- siçãodealgumascabeçasdaLi- braemaceitardeterminadas re- galiasqueoCorinthiansestápe- dindo. Pode ser um caminho para não ter a queda de valor do contrato como um todo. O Corinthians ainda é capaz de obter vantagens queoutros clu- bes grandes como São Paulo, Palmeirase Flamengonãocon- seguiram. Primeira avaliação De acordo com os dados co- letados, o Grupo de Discussão deFamíliaé tudo foi muitoposi- tivo, sem solicitações para pos- síveis alterações no roteiro. E, o principal, nenhum personagem foi rejeitado. Tudo a ver A segunda temporada do Portugal Show, doRafael Portu- gal, tem estreia marcada para 17 de junho no Multishow. Re- centemente, a equipe do pro- grama, composta também por Estevam Nabote, Lil Vinicinho e Thamirys Borsan, gravou um episódio com Milton Cunha. Conversa ambientada no cená- rio de carnaval. Presta atenção Se fala muito no atual pa- drão das narrações esportivas, da gritaria em tempo integral. Pois bem, Luiz Fernando Ma- glioca,queesteveà frentedeal- gumas das mais importantes emissoras de rádio, observa que o mesmo tem acontecido com os locutores também nos comerciais da TV. Por que se- rá? Melhores exemplos E este alerta que o Maglioca faz, claro, não se dá pela falta dos grandes profissionais da vozque sempre tivemos. Éuma listaque vai longe: FerreiraMar- tins, Antonio Viviani, Tony Astassiê, Jorge Helal e Walter Blas, entre outros. Por falar nisso Saiu o Ibope das rádios mais ouvidas em São Paulo de janei- roamarço.Nãoépossível colo- car todas, mas das dez primei- ras: 1º – Band FM; 2º – Alpha FM; 3º – Nativa FM; 4º – Jovem Pan; 5º – Antena 1; 6º – Trans- continental; 7º – Gazeta FM; 8º –89 Rádio Rock; 9º –Metropo- litana e 10º – Mix. Parece que foi ontem No dia 19 agora, sexta-feira, serão 10 anos da morte de Lu- ciano do Valle e a Band está preparando um especial para homenagear o narrador. Vários depoimentos já foramgrava- dos,entreoutros, deCléberMa- chado, Oliveira Andrade, Galvão Bueno, Everaldo Mar- ques e Fernando Fernandes. Bate-Rebate Em relação às últimas mo- vimentações nos bastidores de Dona Beja, em especial, a saída de Erick Andrade e a chegada de Thiago Teitelroit, para supervisionar todos os departamentos do remake, convém esclarecer que o di- retor português Hugo de Sou- sa continua no projeto. Sousa foi muito criticado por parte do elenco desde o início. Noves fora, as gravações estão no fim e contratos im- portantes foram renovados até maio, para garantir a se- quência dos trabalhos. O elenco entra agora nu- ma etapa de viagens pelo Rio de Janeiro. Na semana passada, o ro- teiro incluiu o município de Mangaratiba. Agora, Grazi Massafera e outros atores irão às regiões de Sapucaia e Cachoeiras de Macacu. Produzida pela Floresta/ Sony, Dona Beja, baseada no original da extinta Manchete, só deverá estrear em 2025 na Max, streaming da Warner. Estilo de narrativa Quinta-feira, durante o painel de novelas da Glo- bo, dentro do evento Acon- tece, João Emanuel Car- neiro, autor da próxima das 21h Mania de você, fa- lou sobre o seu estilo de trabalho. De narrativa. Contou que seus persona- gens principais vão “do céu ao inferno”, ou vice- versa, passando também “pelo purgatório”. Caracte- rísticas muito presentes em trabalhos como Avenida Brasil e Todas as Flores. C’est fini Sudoku CruzadasMauricio de Sousa/Chico Bento Mauricio de Sousa/Turma da Mônica O sudoku é um desafio lógico japonês. Para jogar preencha com números de 1 a 9 o quadrado maior, que está dividido em nove grids, com nove lacunas cada um. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grid. DJ&AS Comunicação e Editora No Rancho Fundo, estreia de hoje na Globo, faixa das 18h, substituta de Elas Por Elas, contará com vários lan- çamentos. Aparecendo pela primeira vez em novelas da casa, Igor Fortunato, Zahy Tentehar, Haroldo Guima- rães, Ísis Broken, entre ou- tros. Então é isso. Mas ama- nhã tem mais. Tchau! Solução Divulgação TV tudo Gravações finais de ‘Dona Beja’ incluemmuitas viagens Autores da Globo em painel sobre novelas 4.Cultura&Lazer/Divertimentos SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 PREJUÍZO. Aposentados têm sido enganados por associaçõesque oferecem serviços desnecessários Fraudes e descontos indevidos têm vitimado os aposentados do INSS Associações que se apresentam como defensoras dos segurados acabam cobrando por serviços que efetivamente não executam O advogado Ruslan Stu- chi explica o que fazer caso o aposentado ou pensionis- ta note em seu extrato men- sal que existe algum descon- to indevido. “Importante o segurado verificar na plata- forma Meu INSS, especifica- mente na parte de extrato de pagamentos, se está ocorrendo algum desconto irregular no seu benefício, entre eles esses descontos de associações. Caso o segu- rado visualize algo irregu- lar, ele deve procurar um profissional da sua confian- ça, ingressar com uma ação para suspender de imedia- to esses valores desconta- dos. E além da suspensão imediata, ele pode requisi- tar a devolução retroativa de todos os valores descon- tados “, orienta. Serau Junior destaca que o aposentado deve também lavrar um Boletim de Ocor- rência, evidenciando a práti- ca de crime. “Enfim, pode ter alguma espécie de este- lionato nesse sentido. Tam- bém é possível o bloqueio desses valores no banco ou retirando autorização de desconto no INSS”, pontua. Stuchi explica que em al- guns casos a Justiça tam- bém estabelece uma indeni- zação aos segurados. “Princi- palmente nos casos em que o aposentado não realizou nenhum tipo de filiação. Ou seja, não autorizou expressa- mente esse desconto. Trata- se de um benefício alimen- tar, que existe para a subsis- tência do aposentado ou pensionista, um valor que ele utiliza na compra de re- médios, alimentos, roupas etc. A Justiça está se posicio- nando a favor dos aposenta- dos que conseguem compro- var que a adesão foi feita de maneira irregular, inclusive concedendo indenização por danos morais, além da devolução dos valores des- contados”, conclui. CP O Grande ABC tem nesta semana 852 vagas de traba- lho nos centros públicos de quatro das sete cidades. São postos para todos os níveis de escolaridade e em todas os segmentos (indústria, co- mércio e serviços). Dentre os municípios que divulgaram as suas vagas, São Caetano, com 311, é a que possui maior disponibili- dade. Na sequência apare- cem Mauá, com 217, Diade- ma (204) e Santo André, com 120. Os demais não in- formaram. Em São Caetano, todo o processo é realizado de ma- neira on-line. O candidato acessa o site da Prefeitura (www.saocaetanodosul.sp. gov.br) e seleciona o ícone Portal do Emprego. Lá, ele tem acesso às vagas oferta- das e pode se candidatar ao processo de seleção. Em Santo André, os inte- ressados devem acessar o portal Gov.br, por meio do link: https://servicos.mte. gov.br. Para atendimento presencial agende pelo ht- tps://web.santoandre.sp. gov.br/, compareça no dia e hora agendados com RG, CPF e CTPS física ou digital. O CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Ren- da) fica localizado na Prefei- tura (Térreo 1). Em Muá, entre as divers- das vagas se destacam as funções de operador de co- brança (telemarketing), ope- rador de máquina injetora de plástico, operador de lo- gística, operador de prensa excêntrica, vendedor porta a porta, operador de máqui- na solda ponto e fiscal de prevenção de perdas. Os interessados devem comparecer ao CPTR, na Rua Jundiaí, 63, Bairro da Matriz. O trabalhador deve estar com RG, CPF e Cartei- ra de Trabalho em mãos (quem ainda tiver na versão impressa). O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 17h. Em Diadema, ao todo são 204 vagas, para todos os ní- veis, incluindo 12 vagas ex- clusivas para PCD (Pessoas com Deficiência) e 11 de es- tágio. Para se candidatar às vagas, basta acessar ht- tps://emprega.diadema.sp. gov.br/. da Redação CAIO PRATES do Portal Previdência Total Associações e instituições coletivas de aposentados e pensionistas são marca his- tórica no Brasil e existem há bastante tempo. Nascidas com o objetivo de prestar serviços de defesa dos inte- resses dos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seja no campo político, c o m o a interlocução com o Congresso Na- cional, ou no cam- po jurídico, com o ingresso de ações co- letivas para revisão ou concessão de benefícios, al- gumas entidades estão na mira da Justiça por fraudes, principalmente, para obter pagamento de mensalida- des por meio de descontos consignados no valor da aposentadoria. Segundo especialistas em direito previdenciário, esses descontos são de, aproxima- damente, R$ 45 por mês, um valor que muitas vezes passa desapercebido. Recen- temente, o INSS abriu apura- ções internas para investigar a conduta de seis entidades suspeitas de efetuarem des- contos indevidos diretamen- te na folha de pagamento das aposentadorias. Ruslan Stuchi, sócio do Stuchi Advogados, explica que os aposentados não são obrigados a aderir a essas as- sociações e muitos estão sen- do pegos de surpresa com os chamados “descontos de mensalidade associativa”. “Milhares de aposentados es- tão sendo lesados sem sa- ber. Os segurados do INSS não são obrigados a aderi- rem a essas associações. Isso é um fato opcional. Então, o que está acontecendo hoje é que essas associações, de ma- neira abrupta, errônea, de má-fé, realizam descontos, mesmo sem o aposentado ou o beneficiário estar cien- te desse desconto. Ou seja, as associações e instituições que deveriam ter o propósi- to de defender os apo- sentados, os benefi- ciários do INSS, es- tão fraudando os segurados para ob- ter vantagens e au- mentar o patrimô- nio financeiro”, aler- ta o advogado. Para os especialistas não existe problema em aderir a uma associação de aposenta- dos no Brasil, mas desde que ela exerça funções legíti- mas. Existem inúmeras asso- ciações que cobram uma ta- xa associativa em torno de 2,7% a 3% do valor mensal da aposentadoria.Na visão de Marco Aurelio Serau Junior, advogado, pro- fessor da UFPR e diretor científico do IEPREV, sem- pre existiram associações e instituições coletivas de apo- sentados e pensionistas no Brasil com bastante relevân- cia na defesa dos interesses do segurado, mas é preciso estar atento aos golpes. “É sabido que existem aí proble- mas em relação à atuação dessas entidades, até mes- mo denúncias relativas a cer- tas fraudes. Geralmente es- sas fraudes são relativas à co- brança de mensalidades, principalmente, valores ex- cessivos. Temos notícias também de cobrança de va- lores para que se ingresse com ações na Justiça, mui- tas vezes ações judiciais que não têm fundamento, en- fim, que são teses já ultrapas- sadas ou então teses já rejei- tadas pelo Poder Judiciário. Ou situações em que já hou- ve a prescrição, enfim são as denúncias mais recorrentes nesse tema”, aponta. Stuchi revela que em mui- tos casos essas associações possuem um estrutura física simples, de um pequeno es- critório administrativo em um cidade, mas promovem descontos nos benefícios de aposentados em todo Brasil. “Algumas dessas associa- ções sequer ingressam ações coletivas em benefício dos segurados do INSS. Já ou- tras promovem ações, even- tualmente, para justificar a taxa mensal”, explica. Fontes: Estadão Conteúdo e bolsas de valores Bolsa de Valores Comercial Turismo Cotações do Dólar – (R$) Fonte: Estadão Conteúdo 12/Abr/24 Variação Ibovespa Dow Jones/NY Nasdaq S&P Merval Compra Venda Compra Venda 5,1207 5,1212 5,2200 5,3190 12/4 125.946,09 -1,14% 37.983,24 -1,24% 16.175,09 -1,62% 1.244.523,75 -1,17% FechamentoMercados Claudinei Plaza 27/10/23 Segurado deve procurar a Justiça se tiver problema OPORTUNIDADES Grande ABC oferece 852 vagas de trabalho na semana Postos estão disponíveis nos centros públicos administrados pelas prefeituras SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 Autor de gol histórico do Atlético-GO, Lino morre aos 39 anos Marcelo Teixeira diz que Patrick e Escobar estão na mira do Santos PALMEIRAS Weverton; Mayke, Luan, Murilo e Vanderlan; Gabriel Menino, Richard Ríos (Fabinho) e Raphael Veiga (Flaco López); Estêvão (Luís Guilherme), Endrick (Lázaro) e Rony (Naves). Técnico: Abel Ferreira. ATLÉTICO-MG Everson; Saravia; Mauricio Lemes; Jemerson; Guilherme Arana; Otavio; Battaglia; Zaracho (Alan Franco); Igor Gomes (Igor Rabello); Paulinho (Gustavo Scarpa) e Hulk (Vargas). Técnico: Gabriel Milito. Gol: Richard Ríos, aos 20 minutos do primeiro tempo. Juiz: Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC). Renda e público: Não disponíveis. Local: Estádio Barradão, em Salvador, on- tem à noite. VITÓRIA Lucas Arcanjo; Zeca, Camutanga, Wagner Leonardo e Lucas Esteves (Zé Hugo); Willian Oliveira, Dudu (Mateus Gonçalves) e Rodrigo Andrade (Jean Mota); Matheuzinho, Osvaldo (Iury Castilho) e Alerrandro (Luiz Adriano). Técnico: Léo Condé. 1 CORINTHIANS Cássio; Fagner (Matheuzinho); Félix Torres; Gustavo Henrique (Paulinho); Hugo; Fausto (Maycon); Raniele; Garro (Igor Coronado); Ángel Romero (Pedro Raul), Yuri Alberto e Wesley. Técnico: António Oliveira. Morreu na madrugada de ontem, aos 39 anos, o ex-zagueiro Lino, autor do gol histórico do título goiano do Atlético-GO em 2014, contra o Goiás. Ele foi vítima de infarto. Lino, atualmente, era empresário.No Goiano de 2014, o Dragão tinha de vencer o Goiás, que estava invicto, para ser campeão, e Lino marcou nos acréscimos. O Santos segue em busca de reforços para a Série B do Brasileiro. Em evento de hasteamento da bandeira do Peixe no Monte Serrat, sábado, pelos 112 anos do clube, o presidente Marcelo Teixeira afirmou que as negociações com o lateral Escobar, do Fortaleza, e com o meia Patrick, do Atlético-MG, estão avançadas. Juiz: Yuri Elino Ferreira da Cruz. Renda e público: R$ 2.784.292,50 e 44.597 torcedores. Local: Neo Química Arena (Itaquerão) - SP. 0 0 0 EM SALVADOR. O Palmeiras fez o suficiente para largar com um bom resultado na elite do Brasileiro NO AR. Corintiano Paulinho disputa a bola durante o duelo em Itaquera PLACAR PLACARWILSON GUARDIA wilsonguardia@dgabc.com.br O Corinthians estreou no Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG. A partida dispu- tada ontem, na Neo Química Arena, em Itaquera, terminou com o placar igual ao de quan- do começou: 0 a 0. Nem mes- mo diante da sua torcida, a equipe paulista conseguiu aproveitar a vantagem nas ar- quibancadas. A partida manteve-se em temperatura morna e garantiu aos torcedores alguns momen- tos de emoção. Logo aos 20 segundos do primeiro tempo, Rodrigo Gar- ro viu Yuri Alberto que, nas costas do marcador, sofreu fal- ta na entrada da área. Na co- brança de Garro, o arqueiro do Galo fez a defesa. Os donos da casa seguiram pressionando e aproveitando a posse de bola. Mas, aos 13 minutos, sofreram contra-ataque. Igor Gomes ba- teu e Cássio foi acionado. Aos 21 minutos. Yuri Alber- to recebeu ótimo passe na in- termediária e foi derrubado. Juiz marcou falta e, na cobran- ça, Garro desperdiçou. A bola passou por cima da trave en- quanto o goleiro só assistiu. Na sequência o jogo ficou pe- gado e deu trabalho para o ár- bitro. Uma falta atrás da outra. Nos acréscimos, antes da saí- da para o intervalo, Yuri Alber- to foi derrubado por Battaglia, que já estava amarelado e aca- bou expulso. Na volta para o segundo tempo, o Corinthians buscou abrir o placar. Wesley cruzou para o meio da área com peri- go, mas a zaga afastou. A etapa também foi marca- da por atropelos em campo. Com 12 minutos de bola rolan- do, Wesley fez bela jogada in- dividual e arriscou chute de fo- ra da área. Mais uma vez o ar- queiro do Galo brilhou e impe- diu o gol. Nos minutos finais, após cru- zamento, a bola sobrou para Hugo, que soltou uma panca- da de fora da área e por pouco não marcou em Itaquera. Por fim, aos 51 minutos, Cássio salvou o Corinthians de um revés. Scarpa, em cobran- ça de falta precisa, deu traba- lho para a muralha alvinegra, que defendeu e garantiu a igualdade no marcador. Pedro Souza/Atlético Palmeiras bate Vitória fora no início da busca pelo tri do Brasileirão Em uma partida travada e com poucas oportunidades, o Verdão levou a melhor com gol de Richard Ríos ainda na primeira etapa Cesar Greco/Palmeiras MAIS BRASILEIRO Thiago Carpini admite má fase do São Paulo em 2024 Pressionado após derrota na estreia diante do Fortaleza, técnico afirma que está trabalhando Bicampeão brasileiro, o Palmeiras iniciou a busca pe- lo tri brasileiro, em Salva- dor, no Estádio Barradão, ga- nhando do Vitória, por 1 a 0. O colombiano Richard Ríos anotou o único gol da parti- da. A equipe alviverde mes- clou titulares e reservas e, novamente, mostrou prag- matismo para sair de campo com os três pontos. A sensação é de que o Pal- meiras sempre dosa sua ener- gia. No jogo que mais neces- sita, atua com motor cheio, no que o Abel Ferreira cha- ma de “máxima força”. Nos demais duelos – que são a maioria – a equipe mantém o nível alto de concentração, mas reduz sua potência. Es- sa condição é resultado de um longo trabalho, associa- do ao alto desgaste provoca- do pelo calendário do fute- bol brasileiro. Ao mesmo tempo, porém, revela um Palmeiras que passa impres- sões erradas e que poderia sempre fazer mais do que realmente apresenta. Dos atletas que ganharam oportunidade como titula- res, destacaram-se Ríos, que fez o gol, e Gabriel Menino. Os garotos Vanderlan e Estê- vão não foram bem, tampou- co comprometeram, um comportamento natural pa- ra jovens atletas. Abel optou por uma escalação mesclada com re- servas. Gómez, Zé Rafael e Aníbal Moreno foram poupa- dos, enquanto Piquerez e Fla- co López ficaram no banco. Dominante desde os pri- meiros movimentos, o Pal- meiras não se escondeu do jogo e tentou impor seu rit- mo. Aos 20 minutos, Rony te- ve participação fundamental na jogada que colocou o Pal- meiras em vantagem. Após receber passe de Veiga, o ata- cante protegeu a bola e assis- tiu Richard Ríos, que emen- dou e fez o primeiro. Depois da abertura do marcador, o jogo perdeu rit- mo.O Vitória tentou se apro- ximar mais vezes da área pal- meirense, mas não teve su- cesso. O Palmeiras conti- nuou melhor, criando opor- tunidades em passes rápido pelo lado esquerdo. O placar poderia ser ampliado caso os visitantes ajustassem o posi- cionamento e a execução das assistências. Depois do intervalo, o jo- go permaneceu morno, sem grandes chances criadas pe- las duas partes. A partida truncada aumentou o núme- ro de faltas o que amarrou ainda mais o duelo. Estêvão e Endrick, que poderiam dar um frescor ao Palmeiras, fica- ram longe dos holofotes. Por isso, ambos foram os primei- ros substituídos por Abel. As entradas de Luís Guilherme e Lázaro deixaram o Palmei- ras mais esperto. O time alviverde tentou se aproveitar nas bolas paradas e passou perto de fazer mais um. Na reta final do jogo, Rony ainda perdeu um gol inacreditável. (do Estadão Conteúdo) Abatido e com um tom bas- tante cauteloso, o técnico Thia- go Carpini pediu mais um voto de confiança ao torcedor são- paulino após a derrota por 2 a 1 para o Fortaleza na estreia das equipes no Brasileiro. “Difí- cil falar sobre isso para o torce- dor, que nos apoia muito e sempre faz uma festa linda. Mas o que posso dizer, é que estamos trabalhando”, disse. Carpini viu evolução do ti- me, principalmente no primei- ro tempo. Mas admitiu que a queda de produção na etapa complementar acabou resul- tando na derrota em casa. Pa- ra ele, o problema pode estar relacionado a fatores extra- campo. “Acho que o lado emo- cional pesou um pouco. Tem a ver com a ansiedade e o lado emocional. Isso foi muito fala- do durante a semana, de ven- cer e estar sempre bem no São Paulo. Jogar no São Paulo é is- so. Muita cobrança e pressão. Mas o time mostrou dentro de campo coisas antes de cair de produção”, comentou. Pressionado pelos maus re- sultados, Carpini disse estar ciente do trabalho que vem fa- zendo. “O meu melhor, eu es- tou dando. Não sei se o me- lhor está sendo o suficiente. Mas sigo trabalhando muito. Tenho o respaldo da diretoria e de pessoas como o Muricy Ramalho, um cara que ga- nhou coisas grandes aqui. Ele sempre me diz para levantar a cabeça e seguir as minhas con- vicções. E é isso que estou fa- zendo”, comentou ele. Chamado de ‘burro’ ao tér- mino do jogo, o técnico falou que em momento algum se sentiu ameaçado e disse ainda ser o maior responsável pela fa- se tricolor. (do Estadão Conteúdo) TUDO IGUAL Corinthians empata comGalo na estreia Em confronto pegado e com alguns lances de emoção em Itaquera, equipes ficam no 0 a 0 SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 Espaço doObservatório de Diadema está abandonado Local no Jardim Inamar segue sem intervenções após promessas da Prefeitura de creche e novo serviço de ensino de astronomia DESCASO. Espaço do Observatório agora tem lixo acumulado e moradores em situação de rua CASOS. Região teve 1.330 atendimentos no primeiro bimestre Inclui Cultura&Lazer Celso Luiz Freepik TRATAMENTO Região teve 10.935 atendimentos de mal de Parkinson no ano passado Consultas aumentaram 28,6% em comparação a 2022, segundo Estado RENAN SOARES renansoares@dgabc.com.br Demolido em janeiro após quase 12 anos fechado, o Ob- servatório Astronômico de Diadema, no Jardim Ina- mar, segue sem avanços após promessas da Prefeitu- ra. O espaço foi criado em 1992 para observação e estu- dos de planetas e estrelas. A expectativa revelada pelo Pa- ço é que o antigo edifício dê espaço para uma creche. Além disso, um novo serviço de ensino de astronomia se- rá desenvolvido no municí- pio. Porém, após três meses, o local encontra-se em situa- ção de abandono, com exces- so de lixo e presença de mo- radores em situação de rua. O antigo observatório esta- va localizado na Avenida An- tonio Sylvio Cunha Bueno, 1322 e funcionava junto a um centro cultural, que teve suas atividades remaneja- das. O local era gerido pela Saad (Sociedade de Astrono- mia e Astrofísica de Diade- ma) e mantido, com entra- ves, por convênio com a Pre- feitura, antes de seu fecha- mento em 2012. Na época, a Prefeitura afirmou que o es- paço estava muito deprecia- do, sem condições para um estudo adequado, e por isso foi demolido. A promessa do Paço era que o local daria espaço a uma nova creche. Além dis- so, a gestão comandada por José de Filippi Júnior (PT), disse que foi firmado um acordo de cooperação entre a Prefeitura de Diadema e a Unifesp (Universidade Fede- ral de São Paulo) para a im- plantação de um projeto de astronomia para os estudan- tes da rede municipal. “O cronograma dessas ações es- tá sendo finalizado em con- junto com a Unifesp”, disse o Paço em janeiro. Para Ozimar Pereira, um dos fundadores da Saad e que esteve na criação do Ob- servatório, as ações revelam um abandono do desenvolvi- mento científico. Ele relem- bra o período em que fre- quentava o espaço e exalta a capacidade do telescópio usado. “Poucas pessoas hoje, no fundo, colocaram o olho em um telescópio e tiveram uma experiência como essa, que é transformadora. O Ob- servatório proporcionava ex- periências intelectuais e edu- cativas transformadoras pa- ra todos os níveis de idade e isso foi destruído pela Prefei- tura”, afirma Ozimar. O Diário esteve no local e constatou que o espaço se- gue em situação similar há mais de três meses, já que, apesar da retirada do entu- lho, o espaço ainda acumula lixo e agora serve de mora- dia para pessoas em situa- ção de rua. Além disso, as previsões de janeiro perma- necem sem conclusão, con- forme resposta da própria Prefeitura. Segundo o Paço, o cronograma das atividades ligadas à astronomia segue em construção junto à Uni- fesp, com reuniões com pro- fessores das instituições pa- ra estabelecer um calendá- rio junto aos estudantes da rede municipal, fato confir- mado pela universidade. “O planejamento de cons- trução de creche para aten- der 100 crianças também es- tá em curso, em fase de dese- nho de projeto de engenha- ria”, admite a gestão. Sobre a atual situação do terreno, a administração diz que tem feito rondas constantes no lo- cal e que vai reforçar as equi- pes para limpeza e conserva- ção do espaço. Um memo- rial do Observatório de As- tronomia também está em fa- se final de concepção e será apresentado ao Conselho do Patrimônio Histórico de Dia- dema para avaliação e cole- ta de sugestões. BEATRIZ MIRELLE beatrizmirelle@dgabc.com.br O Grande ABC teve 10.935 atendimentos ambulatoriais e nove internações no ano passado por causa de Parkin- son, doença neurológica que interfere nos movimentos do paciente. O dado da Secreta- ria de Saúde do Estado de São Paulo representa aumen- to de 28,6% nas consultas re- lacionadas a doença registra- das em 2022 (8.499). Apenas entre janeiro e fe- vereiro de 2024, a região contabilizou 1.330 atendi- mentos ambulatoriais e uma internação por Parkinson. De acordo com a OMS (Orga- nização Mundial da Saúde), essa doença afeta 4 milhões de pessoas no mundo. A últi- ma quinta-feira foi marcada pelo Dia Mundial de Cons- cientização do Parkinson. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da doença, que não tem cura, é feito com base na história clí- nica do paciente e no exame neurológico. O tremor pode afetar dedos, mãos, queixo, a cabeça ou pés. “A identificação pode não ser fácil em idosos, pois vá- rias doenças neurodegenera- tivas e não neurodegenerati- vas podem cursar com sinto- mas e sinais de Parkinsonis- mo. A eficácia diagnóstica es- tá diretamente relacionada à história clínica detalhada, ao exame físico e à identifica- ção dos sinais cardinais mo- tores, bem como de outros sintomas não-motores que podem estar associados, co- mo alterações do sono, de- pressão, alterações do olfato e constipação intestinal”, ex- plica Maira Tonidandel Bar- bosa, médica geriatra titula- da pela SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Ge- rontologia). De acordo com a especia- lista, o tratamento de Parkin- son visa o controle dos sinto- mas e deve ser realizado com equipe multidisciplinar, composta por profissionais como neurologista, geriatra, fisioterapeuta,fonoaudiólo- go, nutricionista, terapeuta ocupacional, educador físi- co). “O objetivo é manter o paciente o maior tempo pos- sível com autonomia, inde- pendência funcional e equilí- brio psicológico.” AMBULATÓRIO Na região, o FMABC (Fa- culdade de Medicina do ABC) possui o Ambulatório de Distúrbios de Movimen- to, serviço de referência que atende mais de 250 pa- cientes da doença. “Os me- dicamentos correspondem a cerca de 40% do trata- mento. O resto a gente cui- da com a abordagem multi- disciplinar, que ajuda a de- terminar os próximos pas- sos no cuidado ao paciente e faz com que ele consiga vi- ver bem, apesar das limita- ções”, comenta a neurolo- gista Margarete de Jesus Carvalho, coordenadora do ambulatório de Distúrbios de Movimento. SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 ■ No Estado de São Paulo, hoje é o aniversário de Anhembi (criado em 1891), Iacanga (1925) e Jales (1941). ■ No Ceará, Barreira e Graça. ■ Em Goiás, Edealina e Porteirão. ■ Em Santa Catarina, Rio do Sul e São Francisco do Sul. ■ E mais: Campinas do Piauí (PI); Mata de São João (BA); e Rodeio Bonito (RS). 1904 – Superintendência de Obras Públicas do Estado era autorizada a despender 7:074$100 (pouco mais de 7 contos de réis) com obras de reparação da Estrada do Vergueiro, o Caminho do Mar, entre a Raíz e o Alto da Serra, já em São Bernardo. ■ São Paulo realizava o primeiro concurso de pombos correio, no alto da Cantareira. Thomaz Tinton foi o vencedor. ■ Reorganizava-se o território do Acre. ■ Retirantes do Rio Grande do Norte chegavam ao Porto do Rio de Janeiro. 1934 – Começava mais um campeonato da LEMS (Liga Esportiva Municipal São-Bernardense), filiada à Apea (Associação Paulista de Esportes Atléticos) e com abrangência sobre todo o espaço do atual Grande ABC. Participantes: Primeiro de Maio, Rhodia, Corinthians, Audax, Industrial, Cerâmica, São Bernardo e Jardim. Ou seja: fizeram-se representar os distritos de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá. ■ Dia Mundial do Desarmamento Infantil ■ Dia Nacional da Conservação do Solo ■ Dia Mundial do Desenhista ■ Dia Internacional do Ciclista Sexta-feira, 15 de abril de 1994 – ano 36, edição 8674 Manchete – Proposta das montadoras divide metalúrgicos do ABC. O aumento real de 19% é rejeitado pela Mercedes e Scania e aceito pela Ford e Volkswagen. Parte da categoria para; outra volta ao trabalho. Mauá – A Câmara Municipal aprovou ontem (14-4-1994), por 15 votos a 6, o projeto de iniciativa popular que autoriza o prefeito José Carlos Grecco a rescindir contrato com a Sabesp. AÇÃO. Segunda edição do evento acabou no Complexo Ayrton Senna Diário há 30 anos Municípios Brasileiros“Estudava, à noite, na Fundação. Depois do serviço, corria, que afobação! E lá estava o moreno, nas porteiras da estação. E, ao som do apito do trem, era grande a nossa emoção”. Maria Aparecida de Medeiros Moutinho, “As porteiras da estação” – Poemas da Cidade, volume 1, 2014, no nascedouro da Editora Coopacesso. Maria Aparecida é paulista- na. Em versos, ela conta uma linda história de amor vivida na sua, e na dele, Santo André. ■ ■ ■ Para as novas gerações não é simples entender o que se passou no Grande ABC em 1979. Houve uma greve, a pri- meira longa greve dos metalúrgicos em pleno regime de exceção. Estádio da Vila Euclides, Paróquia do Bonfim, Paço de São Bernardo. Trabalhadores reunidos. E tudo mudaria des- de então. Aqueles acontecimentos fo- ram registrados pelas câmeras de Colovatti, Ricardo, Gustavo, Reinaldo, Evaldo, Bolfi, Fernan- do, Cassiano, Alberto e Luce- na, da equipe de repórteres-fo- tográficos do ‘Diário do Gran- de ABC’. E foi uma cobertura foto- gráfica e jornalística tão inten- sa, que ao término da greve ge- ral esses amigosqueridos orga- nizaram uma linda exposição fotográfica que percorreu o Grande ABC. Um livro de presença foi aberto. Está conosco, com es- ta página ‘Memória’, presente do Ricardo Hernandes. E do li- vro, e da repercussão do que foi aquela exposição, falare- mos nas próximas edições, mesmo após a Semana Santo André 2024. Claro, a Semana Santo An- dré 2024 é também feita pelos repórteres-fotográficosquepar- ticiparam (e participam) da construção da nossa história. EM TEMPO Os negativos fotográficos da greve dos metalúrgicos de 1979 estão todos preservados pelo Banco de Dados do ‘Diá- rio’ – o maior arquivo fotográfi- co do Grande ABC em toda a sua história. Um tesouro. AMANHÃ NA SEMANA SANTO ANDRÉ 2024 EC Vila Pires mirava o ano de 1970 Hoje RIBEIRÃO PIRES Caminhada ao Dia Mundial doAutismo reúne 500pessoas Atividade promovida com apoio da Prefeitura, pela Fisiomed, aconteceu na manhã de ontem SERVIÇOS FUNERÁRIOS: Santo André – 4433-3544; São Bernardo – 4330-4527; São Caetano – 4221-8827; Diadema – 4056-1045; Mauá – 4514-7399; Ribeirão Pires – 4828-1436; Rio Grande da Serra – 2770-0170. Cerca de 500 pessoas par- ticiparam, na manhã de on- tem, da 2ª Caminhada Ca- pacidades que Inspiram, Li- mites que Respeitamos, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autis- mo, comemorado em 2 de abril, pelas ruas de Ribei- rão Pires. Promovida pela Fisio- med Ribeirão Pires, por meio do Programa Acolher- Med, com apoio da Prefei- tura por meio da Secreta- ria de Assistência, Partici- pação e Inclusão Social, a caminhada terminou na Tenda do Complexo Ayr- ton Senna, com piqueni- que comunitário, ativida- des lúdicas, brinquedos in- fláveis e participação da equipe do Departamento de Fauna. A van do Cidadania Aqui permaneceu o evento todo na Tenda Multicultural es- clarecendo dúvidas sobre a CIPTEA (Carteira de Identi- ficação da Pessoa com Es- pectro Autista), emitida pe- la Secretaria de Assistên- cia, e ofertando o emprésti- mo de abafadores auricula- res para pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) ou que apresenta- ram alguma hipersensibili- dade auditiva, mais um passo para inclusão e res- peito às pessoas com defi- ciência na cidade. Moradora do Parque Aliança, Edivanir Sousa Narvaes, mãe da Jennyfer Sousa Narvaes, 8 anos, sempre leva o abafador au- ricular da filha para todos os lugares. “Já sabia que a Prefeitura fazia o emprésti- mo do aparelho, mas como temos um, prefiro deixar para aqueles que não têm. A cidade dá um exemplo de inclusão e respeito às pessoas com TEA”. da Redação PROTAGONISTAS. Domingo, 15 de abril de 1979. A equipe de João Colovatti vira notícia. E a fotorreportagem do Grande ABC se fortalecia Banco de Dados; reprodução: Roberto Nascimento Em 15 de abril... Divulgação/PMRP São César de Bus 15 de abril Mais informações sobre o obituário no www.dgabc.com.br Francês (1544 - 1607). Fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã ou Doutrinários. ■ Ilustração: Arquidiocese de São Paulo (divulgação) Repórteres-fotográficos. Time do ‘Diário’. No comando, Colovatti. E o show que deramem1979... SantoAndré Sophia Mariotti da Cruz, 93. Natural deSão Paulo, Capital. Residia na VilaGuio- mar, em Santo André. Auxiliar de serviços gerais. Dia 9. Cemitério da Paulicéia. São Bernardo Celso Germano da Silva, 77. Natural de Andradina (SP). Residia na Vila Vianas, em São Bernardo. Dia 8. Cem. de V.Euclides. São Caetano Emília Monteiro dos Santos, 88. Natural de Óleo (SP). Residia no bairro Boa Vista, em São Caetano. Dia 9. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica. Adilson Gonçalves, 76. Natural de São Caetano. Residia no bairro Bar- celona, em São Caetano. Dia 9. Cemi- tério da Saudade, bairro Cerâmica. Diadema Maria Aparecida de Oliveira, 86. Natural de São Paulo, Capital. Residia no bairro Eldorado. Dia 9. Cemitério Munici- pal de Diadema. Mauá Aldo Torres da Cunha, 80. Natural de São Paulo, Capital. Residia no Parque das Fontes, em Ribeirão Pires. Dia 7, em Santo André. Vale dos Pinheirais. Ribeirão Pires Mauricio Surian, 64. Natural de São Paulo, Capital. Residia na Vila Bonita, em Ribeirão Pires. Dia 7. Cemitério São José. WladimirMoreno Matveew, 61. Na- tural de Ribeirão Pires. Residia no bairro São José, em Ribeirão Pires. Dia 2. Cemité- rio São José. 2.Setecidades/História SEGUNDA-FEIRA,15 DE ABRIL DE 2024 MEMORÁVEIS. Inspirados por Dalí e Kush, quadros de DanMaschio misturam criatividade, nostalgia e talento Zeliete Zambon é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade. Saúde sustentável: a meta Saúde - alguém pode conceituar e eu concordaria - pas- sa por ter à mesa uma alimentação adequada, assim co- mo acesso à educação, às atividades físicas, à cultura e lazer, morar em instalações adequadas e por aí segui- mos. São condicionantes da dignidade humana, base do bem-estar coletivo. Saúde, pois, é viver bem, com quali- dade e perspectivas. Segundo definiu a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, saúde é um estado de completo bem-es- tar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. Hoje, o desafio de equipe multidisciplinares – médicas e médicos de medicina de família e comunidade inclusos – é trabalhar a saúde com olhar infinitamente abrangente, per- seguindo um cuidado sustentável alicerçado em desenvol- vimento humano e preservação ambiental. A consolidação de comunidades saudáveis de fato per- corre a interconexão entre bem-estar físico, mental, social e ambiental. Políticas públicas transversais visando à integração de serviços da rede pública adaptados às neces- sidades locais devem ser o fio condutor em promoção de saúde preventiva, programas de vacinação, serviços de saúde mental, e cuidados de saúde reprodutiva acessíveis. Saúde sustentável, portanto, requer o resgate e manuten- ção de um meio ambiente saudável. Neste vértice, há ne- cessidade de gerenciamento eficiente dos resíduos, contro- le da poluição, fornecimento de água limpa, e espaços ver- des acessíveis que promovem estilos de vida saudáveis e atividades físicas. Planejamento Urbano e Habitação, da mesma maneira que Educação, são outras prioridades para o binômio saú- de-sustentabilidade. A educação para a saúde, especifica- mente, é um aspecto sensível, para a conscientização so- bre nutrição, higiene, e práticas saudáveis. Não podemos esquecer, por revelante, a urgência da criação de planos de infraestruturas responder eficiente- mente a emergências. É crucial para proteger a população, especialmente os mais vulneráveis, durante crises e catastrófes climáticas, por exemplo. Enfim, vida, tudo que a engobla e saúde para toda a gen- te. Esta é a meta. Afinal, como pontuou o poeta em dia de felicidade plena e sabedoria a pino, “gente é pra brilhar, não pra morrer de fome”. O poder terapêutico da ar- te é inegável para Dan Mas- chio. Em 2017, ele foi diag- nosticado com depressão e percebeu que explorar as ha- bilidades artísticas foi essen- cial para conseguir superar essa etapa da vida. “Comecei a pintar em 2017, quando enfrentei uma depressão muito forte. Foi na mesma época que me entendi como um homem trans. Foi um período devastador e a única coisa que eu conseguia fazer era pintar. Ficava em ca- sa, não conversava com nin- guém. Achei um cavalete do meu irmão e comecei a pin- tar. Foi a forma que encontrei para me comunicar com o mundo”, relembra Maschio. Em 2019, durante a faculda- de de fotografia que cursou no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Santo Amaro, ele realizou um curta-metragem sobre artete- rapia, Parkinson e pintura. “Foi apenas nesse momento que entendi que foi a arte que me ajudou a passar pela de- pressão e pela fase da transi- ção (de gênero). Foi muito mar- cante. Ter a pintura como par- te desse processo fez muita di- ferença. A arte me deu voz quando eu não tinha.” De acordo com ele, ao longo desses anos, acreditar em cada etapa do processo criativo se tornou essencial para fortale- cer a caminhada artística. Mas- chio também afirma que é im- portante não se limitar durante as produções. “Algumas obras exploram um lado mais senti- mental. Tenho uma série que se chama O Olhar Através das Plantas, que deixa o cômico de lado e mergulha na emoção. Não conseguiria viver só de uma parte da pintura. Tudo na arte tem que ser muito expressi- vo. É importante fazer as coisas com paixão. No tempo certo, os resultados vêm”. BM Artista de S.Bernardo utiliza elementos da cultura pop em obras De Barney a Shrek, Dan Maschio encontrou na pintura maneiras de dar vida ao irreal e trazer visibilidade às produções artísticas feitas na região Celso Luiz Arte como ferramenta terapêutica BEATRIZ MIRELLE beatrizmirelle@dgabc.com.br Traços repletos de detalhes. Cenários inimagináveis. Obras que despertam nostal- gia. Assim são os quadros de Dan Maschio, 27 anos, mora- dor do Bairro dos Pássaros, em São Bernardo. Artista na- to, ele já se aventurou pela mú- sica e fotografia, mas se encon- trou na pintura. Com cavale- tes e telas, Maschio explora a criatividade e se apropria de referências da cultura popu- lar, principalmente de anima- ções e filmes, para planejar ca- da pincelada. Inspirado pelos pintores Salvador Dalí e Vladi- mir Kush, o jovem busca dar vida ao irreal e trazer mais visi- bilidade às produções artísti- cas feitas no Grande ABC, além de exaltar a potência te- rapêutica da arte. “Sempre quero estar inseri- do na arte, independentemen- te se for pela pintura, música ou fotografia. É com isso que consigo me expressar. Meu processo criativo vem de mui- tos lugares. Gosto de criar ce- nários que mexam com a reali- dade e se comuniquem com a minha geração. Para mim, é importante trabalhar com a ruptura de ideias, brincar com conceitos e proporcionar a ex- periência de viver o irreal por meio da tela”, diz Maschio. A obra Manifestação de 45 Shreks no Trianon Masp refle- te esses objetivos do artista. Nela, pequenos ogros verdes, que fazem referência ao perso- nagem Shrek, produzido pela PDI (Pacific Data Images) e DreamWorks, realizam uma caminhada em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), localiza- do na Avenida Paulista. “Esta- va nessa linha de criar cená- rios e tive a ideia de pintar pontos turísticos do Brasil. Co- mecei com o Masp, mas que- ria colocar algo que fosse con- traditório. Pintei, então, os shreks porque foi a primeira coisa que veio à cabeça quan- do pensei em cultura popular. Tenho esse lado cômico e gos- to de despertar isso nas pes- soas. Depois, pintei outros ce- nários com essa mesma ideia”, afirmou. Os shreks de Dan Maschio já estiveram no Pelourinho, em Salvador, e no Cristo Re- dentor, no Rio de Janeiro. “Quando fiz a obra do Tria- non, os shreks tinham peque- nas interações entre si. Como teve uma repercussão (na in- ternet), fui aumentando os ele- mentos. No quadro de Salva- dor, tem shrek com carrinho de tapioca, tocando olodum, vestido de baiana, entre ou- tros. Quero criar imagens que as pessoas nunca pensaram e a partir do momento que está pronto, elas possam falar: ‘Nos- sa, isso está acontecendo’, mes- mo que seja em uma pintura.” Recentemente, o Shopping Metrópole, em São Bernardo, foi o escolhido como cenário de mais um quadro de mani- festação dos ogros. Maschio também já utilizou referên- cias como o personagem La- trell, do filme As Branquelas, e os desenhos animados Barney e Teletubbies para criar obras. “As pessoas da cidade têm uma memória muito forte com esse shopping. É impor- tante levar a imagem do Gran- de ABC para fora. Os artistas da região têm apego com o lu- gar que vieram. Mesmo quan- do vão para a Capital, sempre exaltam de onde são. Nós ten- tamos crescer como referên- cias de arte e cultura e apoiar- mos uns aos outros, pratica- mente como um grupo de apoio de artistas. A gente se une e se fortalece. Esse acolhi- mento é muito marcante en- tre aqueles que são do Gran- de ABC”, disse o artista. Em março, a obra Manifes- tação de 59 shreks em Salva- dor atingiu 1,8 milhão de vi- sualizações no X – antigo Twitter. As pinturas de Mas- chio estão disponíveis no Ins- tagram (@dan.maschio) e po- dem ser adquiridas pelo site danmaschio.com.br. zzeliete@uol.com.br Saúde de Família & Comunidade ZELIETE ZAMBON SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2024 Setecidades .3 2024-04-14T21:15:11-0300 2024-04-14T19:46:04-03002024-04-14T19:34:03-0300 2024-04-14T19:57:05-0300 2024-04-14T18:53:58-0300 2024-04-14T18:53:59-0300 2024-04-14T21:52:13-0300 2024-04-14T20:02:06-0300 2024-04-14T19:00:01-0300 2024-04-14T18:55:00-0300