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ESTUDO DE CASO DE TECNOLOGIA FARMACEUTICA

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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Curso de Farmácia EAD 
IEDA MARIA NESI NASCIMENTO
RA: 1861237
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE CONTROLE DE QUALIDADE E GESTÃO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
 
CASCAVEL, 2023
Estudo de caso
	Uma possível solução para o problema de uniformidade de conteúdo do pó antifúngico é usar a técnica de granulação úmida. Essa técnica consiste em umedecer os pós, ou seja, o antifúngico e o talco com um líquido, que pode ser a água ou o álcool e misturá-los para formar aglomerados maiores e, em seguida, secá-los. Essa técnica pode auxiliar na distribuição e homogeneização do antifúngico no talco, ou seja, na mistura garantindo que a quantidade de antifúngico em cada frasco seja uniforme e evitando assim, a segregação dos pós durante o envase.
	Já em outra opção, podemos verificar se o método de uniformidade de conteúdo esta sendo aplicado corretamente, pois esse método é baseado na análise da dose do conteúdo individual do princípio de dez cápsulas para determinar se o conteúdo individual está dentro dos limites específicos e dessa forma, cada cápsula seja avaliada individualmente juntamente com seu teor ativo. 
	De acordo com a 6ª edição da Farmacopeia Brasileira (2019), “para assegurar a administração de doses corretas, cada unidade do lote de um medicamento deve conter quantidade do componente ativo próxima da quantidade declarada”. Sendo assim, o teste de Uniformidade de Dose Unitária avalia a quantidade de princípio ativo nos medicamentos, sendo este um procedimento farmacopeico.
	A Uniformidade de Dose Unitária pode ser avaliada por dois métodos: Uniformidade de Conteúdo e Variação de Peso. Dentro destes métodos, diversas formas farmacêuticas podem verificar o seu doseamento, como: cápsulas, drágeas, comprimidos, sachês, pós para reconstituições, soluções e entre outros.
	O método de Uniformidade de Conteúdo é baseado na análise da dose do conteúdo individual do princípio ativo de 10 cápsulas para determinar se o conteúdo individual está dentro dos limites específicos, ou seja, cada cápsula é avaliada individualmente e verificado seu teor de ativo. Esta análise é feita em cápsulas de dose baixa, ou seja, doses abaixo de 25 mg. Destaca-se então, que este método pode ser aplicado em todas as formas farmacêuticas.
	No método de variação de peso, 20 cápsulas são pesadas individualmente e depois todos os conteúdos retirados das cápsulas são misturados, tornando todas essas cápsulas uma única amostra. A quantidade de fármaco por cada unidade de cápsula é estimada a partir do resultado do doseamento e do peso individual das 10 primeiras cápsulas, assumindo uma distribuição homogênea do componente ativo. Esta análise já é feita em cápsulas de doses maiores, sendo a dose mínima igual ou acima de 25 mg.
Contudo, o método de Variação de Peso acaba sendo menos preciso que o método de Uniformidade de Conteúdo, pois há um pequeno risco de homogeneização do princípio ativo depois de feito seu desencapsulamento.
Referências Bibliográficas 
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6558731/CONSULTA+P%C3%9ABLICA+N+1151+COFAR.pdf/d4a6229c-10fa-43bf-aa4c-daa52257a740
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira
https://pt.linkedin.com/pulse/uniformidade-de-doses-unit%C3%A1rias-na-ind%C3%BAstria-%C3%A9derson-d-martin-costa
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