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Revista_Instituto_Padre_Quevedo_de_Parapsicologia_Dezembro23

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BIOGRAFIA
Edvino Augusto Friderichs *1911 +1995
Parapsicologo jesuita mais famoso
depois do Padre Quevedo
BIOGRAFIA
Edvino Augusto Friderichs *1911 +1995
Parapsicologo jesuita mais famoso
depois do Padre Quevedo
artigo
Tema: Demonologia e Psiquiatria
Possessos ou doentes? A
resposta não traz nenhuma
novidade!
artigo
Tema: Demonologia e Psiquiatria
Possessos ou doentes? A
resposta não traz nenhuma
novidade!
PARAPSICOLOGIAPARAPSICOLOGIA
DEZEMBRO DE 2023DEZEMBRO DE 2023
ED IÇÃO 008ED IÇÃO 008
D O I N S T I T U T O P A D R E Q U E V E D O
R E V I S T A C I E N T Í F I C A D E 
www.institutopadrequevedo.com.br
NOSSA OPINIÃO
Tema 1. Psicografia. Clássico desafio
aos espírtos dos mortos. Em que
consiste a escrita cruzada?
Tema 2. O caso Chico Xavier
Inteligente? Sim! Caridoso? Sim! Um
caso nada impressionante do ponto
de vida da Ciência.
NOSSA OPINIÃO
Tema 1. Psicografia. Clássico desafio
aos espírtos dos mortos. Em que
consiste a escrita cruzada?
Tema 2. O caso Chico Xavier
Inteligente? Sim! Caridoso? Sim! Um
caso nada impressionante do ponto
de vida da Ciência.
artigo
Tema: Milagres
Todo milagre transcende da
explicação natural.
artigo
Tema: Milagres
Todo milagre transcende da
explicação natural.
https://institutopadrequevedo.com.br/
ÍNDICE
ARTIGO 
Pág. 03
Tema: Demonologia e Psiquiatria
Possessos ou doentes? A resposta não traz nenhuma
novidade!
BIOGRAFIA
Pág. 16
Edvino Augusto Friderichs *1911 +1995
Parapsicologo jesuita mais famoso depois do Padre
Quevedo
NOSSA OPINIÃO
Pág.13
Tema 1. Psicografia. Clássico desafio aos espírtos dos
mortos. Em que consiste a escrita cruzada?
Tema 2. O caso Chico Xavier
Inteligente? Sim! Caridoso? Sim! Um caso nada
impressionante do ponto de vida da Ciência.
ARTIGO 
Pág. 24
Tema: Milagres
Todo milagres transcende da explicação natural.
DEMONOLOGIA E
PSIQUIATRIA
A R T I G O D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 À Psiquiatria, porém, convém dispor de
certa visão de conjunto de toda a matéria,
alcançando assim a compreensão da
personalidade humana nos aspectos totais
e exercendo uma crítica mais completa e
imparcial de qualquer setor especializado.
Dessa maneira obterá mobilidade,
competência e segurança, tanto nas
especulações de caráter teórico como
também na prática da especialidade. Isto
é importante quando se trata de orientar
aos interessados no mundo da Psiquiatria.
 O estudo psiquiátrico da personalidade
humana, foi pouco aprofundado nas
relações com o sobrenatural, porque o
tema constitui um domínio que exige uma
visão cultural e crítica mais extensa,
menos capaz de se ajustar à rotina das
pesquisas exclusivamente técnicas e à
colaboração planejada em equipes,
proporcionando conclusões que nem
sempre se subordinam ao esquematismo
das estatísticas e dos gráficos.
 Para se ensinar a praticar Clínica
Psiquiátrica, ainda se impõe como
requisito dispor-se de capacidade de
explorar os aspectos mais amplos e totais
da especialidade, dentro do espírito
humanista e universitário de que tanto
carecem as gerações dos estudos da
época.
P O R M A R C I A C O B Ê R O
NECESSIDADE DE UMA DIMENSÃO
HUMANÍSTICA NA PSIQUIATRIA
 As pesquisas no campo da Psiquiatria só
se valorizam se encaixadas em
estatísticas gráficas. Como consequência,
os veículos de transmissão do pensamento
científico, cada vez mais se fragmentam
em contribuições para o conhecimento de
aspectos cada vez mais restritos da vida
mental.
 Os estudiosos, reunidos em equipe,
tendem a tornar-se uma massa anônima. A
biblioteconomista apresenta tudo quanto
encontrou sobre o assunto, às vezes, já
resumido; depois, são os funcionários
técnicos que realizam as experiências no
laboratório, e os dados colhidos são
criticados por autoridades especializadas
especialmente solicitadas; a seguir, o
datilógrafo melhora o estilo. Depois de
apresentado e divulgado o trabalho, o
autor oficial da pesquisa muitas vezes se
desinteressa do assunto, como se já
estivesse esgotado, dedicando-se a outra
atividade.
 Essa pesquisa em mínima superfície e
máxima profundidade, aparenta ser o
caminho indispensável para a descoberta
das verdades mais definitivas. 
S Í N T E S E D O L I V R O “ A S F R O N T E I R A S D A D E M O N O L O G I A E D A P S I Q U I A T R I A ” , D E
J O Ã O C A R V A L H A L R I B A S .
 A crítica, Anita Seppilli, disse que a
bruxaria constituía “a encarnação
demoníaca de todos os princípios
dissolventes de uma sociedade destinada
a precipitar-se na terrível catástrofe da
Revolução Francesa”.
 Em virtude da atração para o
“sobrenatural” e o misterioso,
conquistaram prestígio as sociedades
secretas, tanto antigas como novas, a
dos Rosacruzes, a dos Iluminados e a
Maçonaria.
 As críticas contra a excessiva influência
atribuída ao Diabo, já tinham sido
apontadas há séculos por teólogos,
médicos, advogados.
 Uerich Molitor, da Colômbia, através do
diálogo concebido entre um teólogo e um
incrédulo duvidava do exorbitante poder
atribuído ao Demônio.
 Montaigne, a propósito das feiticeiras
processadas e condenadas, comentou:
“Em consequência eu lhes teria antes
receitado o heléboro do que a cicuta,
pois elas me parecem mais loucas do que
culpadas... É atribuir um valor demasiado
elevado às conjecturas, queimar vivo um
homem em nome delas”.
 No séculoXVI, Jean Wier, médico,
examinou casos de possessão demoníaca
e concluiu que se tratava de distúrbios
naturais, desordens da mente e do corpo,
não raro determinadas pelo uso de
substâncias tóxicas. Alucinações, delírios,
pesadelos e outras manifestações nas
quais os indivíduos acreditavam e que, no
entanto, não correspondiam à realidade.
Diz também que as feiticeiras eram
irresponsáveis, exigindo cuidados
médicos e punições. 
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 DA DEMONOLOGIA À PSIQUIATRIA
 
 A repressão contra a feitiçaria a cargo
do Tribunal da Inquisição encetada no
século XIV, atingiu o máximo de
ferocidade no fim do século XV e começo
do século XVI.
 Nenhum país foi poupado na luta contra
a bruxaria, sendo a repressão mais
intensa na França, Espanha, Itália e
Portugal. Na vaga informação dos
historiógrafos, o total de justiçados
oscilou entre 800.000 e vários milhões.
A R E P R E S S Ã O C O N T R A A F E I T I Ç A R I A , N O S
S É C U L O S X V E X V I , F O I D U M A F E R O C I D A D E
B R U T A L . O N Ú M E R O D E J U S T I Ç A D O S
O S C I L O U E N T R E 8 0 0 . 0 0 0 E V Á R I O S
M I L H Õ E S .
 No século XVIII, tornou-se característico
um tipo de aventureiro, diferente dos
aventureiros de outras épocas, senhor de
excepcionais conhecimentos de ciências
ocultas e malditas, dotado de prestígio
pessoal e de conduta excêntrica,
impondo-se na alta sociedade, muitas
vezes a serviço de determinadas
doutrinas e de grandes personagens do
momento.
 O demonopata é uma criatura que, em
virtude do estado melancólico, é
possuída pelo demônio, que dele se serve
como de um objeto.
 Félix Platter admitiu a existência dos
demônios, mas determinando uma
loucura especial. A intervenção do Diabo
se manifestava através de distúrbios
naturais, suscetíveis, porém, de serem
distinguidos das demais doenças à custa
de sinais especiais.
 O Padre Frederico de Spée, S.J., no
século XVIII, ainda se mantinha indeciso
nas suas observações sobre a feitiçaria
nas Missões e as bruxas processadas
pela Inquisição. Admitia a intervenção do
Diabo, mas sem lhe reconhecer a imensa
esfera de ação atribuída na época. As
feiticeiras deveriam escolher advogado e
também confessor, serem submetidas ao
exame de teólogos e também de
médicos.
 Ambroise Paré, cirurgião francês, foi
claro: “O diabo apenas agia sobre a
imaginação dos homens. Os indivíduos
supunham perceber visões, ouvir vozes,
experimentar sensações estranhas;
imaginavam estar em congresso sexual
com demônios; imaginavam-se
desprovidos de órgãos, ou transformados
em animais, ou já falecidos. Mas, tudo
não passava de ficção”.
 A tese pode ser aceita mais ou menos
metaforicamente. A verdadeira causa é
natural. Odemônio só estaria nos
bastidores...
 Reginald Scot, grande filósofo, foi mais
longe no livro “Discovery of Witchcraft”,
afirmando que os fenômenos ligados à
bruxaria dependiam de causas naturais e
os acusados de feitiçaria necessitavam
de tratamento e não de punições.
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
Ao médico e não ao padre cabia
preconizar e ministrar remédios. Jean
Wier foi acusado de feitiçaria, blasfêmia
ou imposturas.
 Jean Schenck, outro médico, opinou que
os endemoninhados eram doentes
mentais, vítimas da melancolia.
A S E N D E M O N I N H A D A S D E L O U D U N , F A M O S O
C A S O D E P S I C O S E C O L E T I V A .
 Em fins do século XVI, se admitia que as
chamadas doenças hiperfísicas a
colaboração entre médico e exorcista. O
médico estabelecia o tratamento dos
casos, geralmente no intuito de debelar
um estado melancólico, mas a
terapêutica era ministrada antes ou
depois do exorcismo. Para os remédios
terem bons efeitos, eram abençoados por
padres. Na orientação de Tucivs,
contemporâneo de Jean Schenck, os
pacientes eram assistidos pelos
sacerdotes e só depois intervinham os
médicos, com remédios abençoados
pelos religiosos.
 A tese pode ser aceita no sentido de
pedir a Deus que o médico acerte no
tratamento.
 Paulo Zacchias, Pai da Psiquiatria
Forense, autor da obra “Questiones
Medico-Legales”, opinou que os
demônios só se instalavam nos
melancólicos: “o demônio se compra com
o humor melancólico”.
 Não foi esclarecida a posição dos
diretores espíritas: muitos pacientes
frequentaram sessões de espiritismo, de
umbanda e candomblé, recebendo
passes espíritas, tratando-se com ervas
mágicas, “desenvolvendo a
mediunidade”, etc...
 Entre os psiquiatras, em geral, a
intervenção do Diabo nas desordens
mentais é uma concepção desacreditada
e extinta. Os manuais de Psiquiatria
apenas assinalam a possessão
demoníaca como uma superstição
peculiar à Idade Média.
 Os estados de obsessão demoníaca, nos
quais os indivíduos ainda lutavam contra
a influência maligna, correspondem às
neuroses; enquanto os estados de
possessão demoníaca, nos quais os
pacientes se mostravam entregues à
ação do Diabo, correspondem à psicose.
 A interpretação demonológica da
insanidade mental, longe de se dever a
uma superstição apressada e
inconsciente, constituiu uma hipótese de
trabalho bem urdida, completa e sólida,
na qual já se esboçavam todos os
problemas peculiares à Psiquiatria
Contemporânea. Foi aceita por
sacerdotes, médicos, famílias e mesmo
pelos próprios pacientes no curso de
vários séculos.
 A Psiquiatria Moderna tornou-se
combate contra os excessos da
concepção demonológica da doença
mental, quando a concepção
demonológica se deixou arrastar pelos
excessos de superstição, perdeu a noção
da realidade e se lançou em atos
desatinados, culminando com as
epidemias de possessão demoníaca.
 
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 O padre Atanásio Kircher, S.J., insistiu em
que os possessos eram vítimas de
transtornos mentais e os inquisidores
eram vítimas de enganos.
 Balthazard Bekker procurou demonstrar
através de argumentos que a intervenção
de demônios era invenção de todas as
religiões e que os feiticeiros eram apenas
doentes.
 Para o filósofo Malebranche o mago era
uma figura da imaginação, e promover
perseguições contra a bruxaria só servia
para intensificar tais fantasias.
 DA PSIQUIATRIA À DEMONOLOGIA
 
 No espaço de 19 anos, foram submetidos
a exames 4.230 pacientes no Instituto
Prof. Pacheco e Silva.
 A antiga superstição de demônios foi
substituída pela crendice do espiritismo:
132 pacientes atribuíram claramente os
transtornos à ação de exus, maus
espíritos...; 120 declararam vagamente a
influência dos maus espíritos; só 12
pacientes julgaram-se vítimas da ação
diabólica propriamente dita, nos moldes
descritos pela Demonologia Medieval e a
Renascentista.
 O sacerdote raramente ministrou
exorcismos. Em regra, interpretou os
casos como dependentes de causas
naturais, e a seu conselho, os pacientes
foram assistidos pelo psiquiatra. Desse
modo os padres impediram que a doença
mental voltasse a ser tratada nos moldes
supersticiosos da Idade Média e da
Renascença, assim como demonstraram
quanto, às vezes, se beneficiam os
pacientes com a colaboração entre o
sacerdote e o psiquiatra.
 Para assegurar a vitória de Deus, os
anos mantêm o indivíduo alerta contra os
ataques diabólicos, incentivando-o a
usar de bastante energia para repeli-los
e agir de conformidade com as leis
divinas. Todo homem deve ser provado e
só depois de haver medido forças com o
Demônio e de certo modo haver descido
ao Inferno, tem possibilidade de subir ao
Céu.
 Sob a ação ordinária do diabo, o
indivíduo em estado de tentação se sente
acometido pelos mais diversos apetites,
sensações, paixões, imagens e
lembranças, acarretando-lhe o
obscurecimento da consciência, do
entendimento e da vontade, sendo
insidiosamente impelido à prática do
mal.
 O homem revive, em si mesmo, a luta
entre anjos bons e maus, entre Deus e o
diabo, entre o Céu e o Inferno, entre o
Bem e o Mal. Dispõe de uma vida
elevada, a vida da alma voltada para
Deus, para o Bem.
 Com essa vida superior, o homem,
esclarecido pela inteligência e dotado
de vontade própria, esforça-se para
reprimir e esquecer nas profundezas de si
mesmo uma vida inferior, a vida do
corpo, apegada a funções fisiológicas e
às seduções do mundo, voltada para o
diabo, o inferno, o mal, manifestando-se
no âmbito da alma através dos impulsos
instintivos, estados afetivos, sensações,
lembranças e fantasias.
 De acordo com as concepções mais
modernas, contrárias às da antiga
demonologia, o diabo não determina
diretamente a doença, mas através da
tentação, instiga os impulsos inerentes à
natureza humana. 
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
Lamentavelmente, porém, a interpretação
demonológica, hoje retomada pelo
espiritismo sob a forma de exus, maus
espíritos, etc, está voltando com força
arrasadora...
DESORDENS MENTAIS
a)Interpretação demonológica
 Na concepção medieval, existia um
eterno conflito entre Deus e o diabo. Na
ofensiva contra Deus os demônios buscam
apoderar-se daquilo que, por ser a obra
mais perfeita do criador, representa a
imagem divina: O Homem.
 Na concepção demonológica, cada
homem está rodeado de demônios
empenhados em invadi-lo e dominá-lo.
N A A N T I Q U A D A C O N C E P Ç Ã O
D E M O N O L Ó G I C A , C A D A H O M E M E S T A R I A
R O D E A D O D E D E M Ô N I O S E M P E N H A D O S E M
I N V A D I - L O E D O M I N Á - L O .
 O diabo se insinua através do substrato
instintivo e sensível da natureza humana,
em maior conexão com as funções
corporais.
 O demônio agindo nesta zona, estimula
no homem representações mentais
nocivas que quanto mais imperiosas,
tanto mais tendem a exercer
repercussões sobre as faculdades ligadas
à inteligência e à vontade, redutos da
alma.
Essas cogitações são realmente
catalogadas com outros sintomas
inerentes a determinados quadros da
Patologia Mental.
Recentemente difundiu-se no mundo, e
após profundas pesquisas de diversas
universidades lançaram-se as bases da
interpretação parapsicológica. A
Parapsicologia estuda e explica os
mesmos fenômenos extraordinários que
se atribuiam aos demônios ou espíritos.
Com as investigações sobre tais
atividades, através do método
experimental, a Parapsicologia desvanda
as “novas fronteiras da mente”.
 
NA BIOLOGIA
a)Interpretação demonológica
O homem oriundo de família temente a
Deus, fiel no cumprimento dos deveres
religiosos e de satisfatória conduta
social, revelar-se-ia mais capaz de se
libertar das emboscadas do inferno e de
caminhar em direção do Céu.
 Quando alguém procede de família
displicente às injunções do cristianismo
(católico ou protestante), de conduta
irregular, estaria mais predisposto a
ceder às tentações do inferno e tornar-se
presa do demônio.
 Haveria maior probabilidade de vitória
do diabo quando a vítima fosse do sexofeminino: no conceito da Idade Média, a
mulher, devido “à fragilidade de caráter
e à malícia”, representava a “parte
inferior da humanidade”.
 Alguns pacientes declararam haver
sucumbido às insinuações do diabo
porque eram vítimas de predisposição
hereditária, como os filhos de pais
alcoólatras ou de parentes com
convulsões e desordens mentais. 
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
Com o obscurecimento da consciência,
do intelecto e da vontade, impele o
indivíduo para o pecado. 
 Sob a influência do pecado, o indivíduo
se lança a estados de maior tensão
emocional, de embriaguez, de sonho, de
insanidade física e psíquica; então o
indivíduo, enfraquecida sua capacidade
de resistência, permite mais facilmente
que o demônio o envolva sob a forma
extraordinária de obsessão, ou nele se
incorpore sob a forma mais extraordinária
de possessão. 
 Atualmente o espiritismo, umbanda,
candomblé e outras teorias e práticas de
ascendência africana, misturaram ou se
equipararam ao culto e união do diabo.
Nos terreiros umbandistas, por exemplo,
todos rendem um culto aos exus,
demônios na mitologia afro-brasileira.
Reconstituem-se as práticas da
demonolatria. No candomblé, as “filhas
de santo”, sob a ação de práticas
evocatórias do “pai” ou da “mãe”, da
música, da dança e das substâncias
tóxicas, mergulham no estado de “santo”,
caracterizado por movimentos
desordenados e outras manifestações
paroxísticas, afirmando-se possuídas
pelos orixás. No chamado alto espiritismo,
os espíritos dos mortos, espíritos que
podem ser maus, se apoderam em maior
ou menor grau das faculdades do
“médium”. 
a)Interpretação psiquiátrica
 O psiquiatra interpretaos distúrbios
ocorridos tão somente no plano bio-
psico-social. Atualmente quando alguns
pacientes interpretam o que lhes sucede
como dependente da ação extraordinária
exercida por demônios ou espíritos.
 Assim cada pessoa adquire um tipo
constitucional, que a impele a assumir
certo padrão de conduta e, se vier a
sofrer da mente, tende a apresentar
determinado quadro mórbido. 
 
OBSESSÃO E POSSESSÃO
a)Interpretação demonológica
O demônio, com o consentimento de
Deus, empenhar-se-ia mais
particularmente em se apoderar das
almas de determinados homens e nesse
objetivo exercia uma ação
extraordinária. Cerca o indivíduo,
assedia-o como se fosse uma fortaleza.
Daí o nome obsessão.
 Na ofensiva extraordinária, o diabo se
serve dos mesmos caminhos trilhados na
tentação através da via sensível, mas
fazendo-se sentir mais intensamente com
maior violência no que na tentação,
instiga os impulsos inerentes à natureza
humana e, à custa da revolução interior
desencadeada, provoca repercussões
sobre a consciência, a inteligência, a
vontade e a alma.
 Na obsessão externa, o indivíduo
assediado pelo demônio, é acometido
por impulsos instintivos, sensações
estranhas, percepções deturpadas e
falsas, recordações inopinadas e
imagens fantásticas.
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
Alguns haviam tentado o suicídio, às
vezes levando a termo tal propósito.
 Nas antigas concepções demonológicas,
o homem voltado para o diabo, muitas
vezes tendia a assumir aspectos
animalescos.
 Podemos considerar de transição a
teoria da degenerescência. No século
XIX, De Morel, Magnan e outros, admitiam
que a alienação mental era um desvio do
tipo normal da humanidade, condicionado
pelo pecado original, a ação demoníaca
e outros fatores supervenientes, que se
traduziam nos indivíduos através de
estigmas físicos e mentais; transmitia-se
hereditariamente e, devido à progressiva
agravação dos distúrbios, condenavam as
estirpes à extinção.
b)Interpretação psiquiátrica
Em fins do século XIX, Darwin, com a
teoria da evolução das espécies, atribuiu
as anomalias físicas e psíquicas à
regressão do indivíduo ao homem
primitivo e ao macaco antropoide, graças
à herança atávica.
 No século XVII Giambattista Della Porta,
e Jean Gaspard Lavater no século XVIII,
criadores da fisiognomia, já assinalavam
as correlações existentes entre os traços
fisionômicos e do tipo de caráter. Cada
homem apresentaria determinada
expressão fisionômica suscetível de
lembrar a de certo animal e denunciar, no
indivíduo, a existência dos atributos
psicológicos peculiares ao referido
animal.
 De acordo com as atuais teorias das
constituições, cada indivíduo, em função
do patrimônio hereditário transmitido
pelos ancestrais, desenvolve alguns
atributos herdados, enquanto outros
atributos permanecem em estado
potencial. 
O H O M E M M O D E R N O Á V I D O D E
S O B R E N A T U R A L I S M O E M I S T É R I O , S E N T E - S E
R E A L I Z A D O P E R T E N C E N D O À S M A I S
E S T R A N H A S S O C I E D A D E S S E C R E T A S
Com aspecto de mulheres formosas, às
vezes virgens, impelindo-os a quebrar o
voto de castidade se o tivessem feito, ou
a cometer adultério se fossem casados.
 Em 1725, M. de Sant’André, médico
ordinário, já ponderava (de acordo com o
“Ritual Romano” ainda em vigor) que só
era admissível a possessão demoníaca
quando o indivíduo apresentasse as
seguintes características:
 - suspensão no ar ou levitação.
 - conhecimento de línguas ignoradas
pelo indivíduo e capacidade de se
exprimir por meio das mesmas.
 - conhecimento do que sucede em
lugares distantes sem haver possibilidade
de acaso.
 - capacidade de descobrir as coisas
escondidas.
 - capacidade de conhecer as ideias e
sentimentos não expressos através de
manifestações exteriores.
 Danegis não ajudou nada na elucidação
da polêmica, pois insistiu que o diabo
podia provocar doenças idênticas às
doenças naturais, sem sinais
diferenciantes, embora em todos os
casos, conviesse intervir o médico. E
então?
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Quanto mais o diabo investe através do
mundo sensível, tanto mais se instala a
obsessão interna. O indivíduo já se sente
transtornado em setores mais íntimos,
sobrevindo as angústias, tristezas,
escrúpulos, dúvidas, alucinações e
delírios.
 Como o demônio ainda não dominou
totalmente a situação, a vítima não se
ressente de distúrbios mais profundos:
jamais lhes sobrevêm a perda total da
consciência, do intelecto e da vontade.
 A possessão aconteceria porque o diabo
penetraria no homem e nele exerceria
uma ação ainda mais extraordinária.
Trata-se de um único demônio ou de
legiões, disfarçados sob a forma de
alimentos, insetos, pássaros, répteis,
pedras e outras modalidades que se
incorporam ao homem através da boca,
dos órgãos genitais e de outras vias.
 Depois de instalado no corpo do
indivíduo como numa casa ocupada à
força, busca assenhorear-se da situação.
Age diretamente sobre o substrato
sensível da natureza humana e, à custa
das repercussões ocorridas no domínio da
consciência, do intelecto e da vontade,
planeja por via indireta a perdição da
alma.
 A ofensiva subordina-se ao mesmo
esquema de ação próprio da tentação e
da obsessão, mas com o máximo de
violência. O homem se sente empolgado
por impulsos e paixões e reconhece-se
incapaz de repelir o demônio em virtude
do progressivo esmorecimento das
funções conscientes, intelectuais e
volitivas.
 Na antiga concepção demonológica,
certos homens, em estado de maior ou
menor adormecimento, eram assediados
por demônios fêmeas, ou súcubos.
O P E . A T A N Á S I O K I R C H E R ( S E C . X V I I )
I N S I S T I U E M Q U E O S P O S S E S S O S E R A M
V Í T I M A S D E T R A N S T O R N O S M E N T A I S E O S
I N Q U I S A D O R E S V Í T I M A S D E E N G A N O S
A impressão da presença do diabo
quando invocado, a convicção de estar
possesso, a incidência de doenças
incuráveis, o mergulho em sono profundo
e prolongado, a prática do suicídio, etc.
 Para a compreensão dos fenômenos
mais “misteriosos” é imprescindível ao
psiquiatra o conhecimento das
descobertas parapsicológicas. Hoje,
todos esses outros sintomas
extraordinários, antigamente
incompreensíveis, são plenamente
explicados e compreendidos pela
Parapsicologia. 
 
SUGESTÃODE LEITURA
RIBAS, João Carvalhal. As fronteiras
da Demonologia e da Psiquiatria. São
Paulo, Edigraf, 1964
1.
D E M O N O L O G I A E P S I Q U I A T R I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
b)Interpretação psiquiátrica
Do ponto de vista psiquiátrico os
pacientes apresentam de início, um
estado neurótico e com o agravamento
das condições psíquicas, um estado
psicótico; outros pacientes que acusam
imediatamente manifestações filiadas à
“possessão demoníaca”, apresentam
sintomatologia própria de estado
psicótico.
 No século XVII, o Pe. Surin, S.J. teria
recebido o demônio Leviatã, saído do
corpo da irmã Joana dos Anjos, e
mergulhou em estado de agitação. No
diagnóstico psiquiátrico de L’Hermitte, a
“possessão” do Pe. Surin traduziu-se do
quadro próprio da psicose alucinatória
crônica, caracterizado por múltiplos
fenômenos de automatismo mental,
atualmente descrita sob a denominação
de parafrenia e mesmo admitida como
forma clínica de esquizofrenia.
 Atualmente no código do moderno
diagnóstico da “possessão diabólica” em
contraposição ao publicado entre 1754 e
1757, o “possesso” é reconhecido por
meio de semiologia análoga, adotada na
clínica médica através de anamnese e do
esxame do paciente, devassando-se a
sua conduta nas componentes somáticas,
psicológicas e sociais.
 Segundo as atuais concepções,
tornaram-se sinais de valor contestável
ou nulo no tocante à existência da
possessão demoníaca, a surdez, a
cegueira, o mudismo, a perda de
memória, a crueldade e violência contra
si mesmo e contra os outros, os costumes
grosseiros e depravados, a conduta
perversa, o estado de fúria, a enunciação
frequente do nome do diabo, o repúdio a
Deus, o desejo de se consagrar ao
demônio.
"Livro magnífico de Benjamim Bossa... Ótima didática... Temas
importantíssimos... Fará muito bem aos leitores.” – Padre Quevedo
Cada capítulo é uma imersão no conhecimento e entendimento do ser
humano, dessa misteriosa unidade corpo/alma. Com respostas seguras
para angústias existenciais:
- A vida continua depois da morte?
- Como corretamente entender a Ressurreição na morte?
- Como não se deixar seduzir pela absurda teoria da Reencarnação?
- Existe a condenação eterna?
- Qual a interpretação correta para a questão dos demônios, possessões e
exorcismo?
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Unidade Psicossomática
versus 
Dualismo Filosófico
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Dualismo Filosófico
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PSICOGRAFIA:
CLÁSSICO DESAFIO AOS
ESPÍRITOS DOS MORTOS
N O S S A O P I N I Ã O D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
No Brasil “Chico Xavier” escreveu mais
de cem livros, muito lidos e
continuamente reeditados, como se
fossem mensagens de espíritos de
diversos mortos, principalmente de
Emmanuel, Senador Romano dos
tempos de Cristo.
 Na década de 70, no programa de TV
Flávio Cavalcanti (uma das maiores
audiências da TV até nossos dias), foi
apresentado a todo o Brasil, sob
entusiástico aplauso da plateia, o
compositor brasileiro Hervê Cordovil,
como se as suas músicas tivessem sido
ditadas pelo espírito do grande
compositor popular Noel Rosa.
 Ora, tudo isto é completamente
anticientífico, erro total, superstição
alienante, loucura: milhões de
mentalidades estão e baseiam suas
vidas fora da realidade...
 A psicografia não se deve aos
espíritos dos mortos. O seu conteúdo
geralmente nem sequer passa de
meras elaborações mais ou menos
inconscientes, salvo pequenos detalhes
de telepatia. Alguma raríssima vez,
mínima, e completamente esporádica.
 É fácil demonstrar isto. E convém que
se demonstre ao grande público. Eis a
prova:
O amplo artigo sobre Psicografia
publicado na revista de Novembro/2023
despertou muito interesse, discussões e
diversas perguntas.
 Tem sido muito bem estudada e é bem
conhecida pelos especialistas a
Psicografia ou Escrita Automática. Por
uma fácil cisão da personalidade,
automática e inconscientemente, se
escreve sem que o consciente tome
conhecimento do que se está
escrevendo. O fenômeno é muito
simples. Nem sequer é diretamente
parapsicológico, e sim, simplesmente
psicológico ou psiquiátrico.
 Não obstante, para os espíritas, os
autores da psicografia são espíritos dos
mortos. O psicógrafo é um médium. E
este erro crasso se alastra
assustadoramente. Milhares de pessoas
em muitos países, e principalmente no
Brasil, acreditam que são inspirados pelo
além-túmulo uma enorme quantidade de
livros, artigos, “mensagens”, até
partituras musicais...
 Como já citado na Revista, a inglesa
Rosemaire Brown fez-se famosa no
mundo todo, como se as suas
elucubrações musicais inconscientes
tivessem, na realidade, como autores, os
espíritos de Beethoven, Strauss, de
Wagner, dos melhores compositores da
história.
 
P O R M A R C I A C O B Ê R O
P S I C O G R A F I A : C L Á S S I C O D E S A F I O A O S E S P Í R I T O S D O S M O R T O S D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Os DESAFIOS não são científicos, mas são
melhores entendidos como demonstração
popular.
 Desde de sua fundação, em 1970, o CLAP-
Centro Latino Americano de Parapsicologia
desafiou a “Chico Xavier” e a “Waldo”
Vieira, que em conjunto publicaram tantos
livros “escritos de mortos” (é o que eles
afirmavam categoricamente), a Hervê
Cordovil e Rosemaire Brown, a dois
quaisquer psicógrafos de tantíssimos como
pululan no Brasil e no mundo todo..
desafia-lhes em proveito da verdade, a
psicografar dez linhas com sentido, sobre
um de dez temas quaisquer, em escrita
cruzada. Somente dez linhas.
 O IPQ-Instituto Padre Quevedo de
Parapsicologia mantém o DESAFIO às
Federações Espíritas do Brasil e do
mundo... Vale destacar que este desafio é
feito repetidamente...
 Eis os detalhes da prova:
a) Para evitar que os psicógrafos se
ponham fraudulentamente de acordo, o
assunto a psicografar será escolhido ao
acaso entre 10 temas. Para facilitar mais,
pode ser escolhido entre dez temas dos que
já tenham eles escrito. Não vamos exigir
que “Emmanuel” escreva música, e “Noel
Rosa” discursos doutrinários...
b) Para julgar se as dez linhas têm algum
sentido, solicitamos a amabilidade do reitor
de alguma universidade da cidade de São
Paulo ou do Rio de Janeiro que indiquem
professores especialistas na área.
c) Em escrita cruzada. Isto é: Um
psicógrafo escreve a primeira linha.
O outro psicógrafo, à distância e em
condições nas que normalmente não possa
ver o que o primeiro escreve, psicografará
a segunda linha. Um escreverá a terceira;
outro a quarta linha, e assim por diante, até
dez.
C H I C O X A V I E R E M U M A S E S S Ã O D E
“ P S I C O G R A F I A ”
 É só. Temos absoluta certeza de que o
IPQ ganhará a aposta.
 Aos espíritos dos mortos que já teriam
ditado tantos e tantos livros, nada lhes
custaria ditar dez linhas somente, cinco
linhas a cada um. 
 Mas a Parapsicologia universitária tem
demonstrado até a saciedade, que não há
comunicação dos mortos com os vivos.
 Como também tem demonstrado a
Parapsicologia universitária que a
Telepatia como qualquer outro fenômeno
de adivinhação, existe sim, mas é
essencialmente incontrolável e
espontânea.
 Que tentem estabelecer comunicação
telepática só para dez linhas! Impossível.
Assim como, as mentiras e superstições
que espalham os astrólogos, cartomantes,
médiuns e adivinhos de toda espécie.
 Nem comunicação dos mortos nem
telepatia controlável.
 Deixamo-nos de discussões teóricas e
vamos aos fatos. É um desafio bem
concreto, claro e esclarecedor.
 Se realmente acreditam no que
propagam, tenham a honestidade de não
fugir ao desafio. É um dever, uma
obrigação perante milhões de pessoas que
acreditam neles.
CLIQUE AQUI E COMPRE O SEU
O autor analisa, um por um, todos os fenômenos
parapsicológicos e suas implicações numa exposição
popular, ao alcance de pessoas que não tenham
conhecimentos prévios. 
Muito útil o glossário, bastante amplo, da nomenclatura
parapsicológica que torna a leitura mais amena.
Paginas: 328
https://www.lojaipq.com.br/panorama-da-parapsicologia
 FRIDERICHS, Padre Edvino
Augusto 
B I O G R A F I A D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Seguemdez anos de atividade na
Santa Casa de Porto Alegre, onde
colabora na realização da Faculdade
Católica de Medicina. Na metade da
década de cinquenta, em 1956,
começa a estudar intensivamente o
Espiritismo, a Umbanda, as
Superstições e os fenômenos
parapsicológicos em geral, falando na
Rádio e escrevendo sobre o assunto.
 Nessas pesquisas percorre o Brasil
todo, de norte a sul, visitando inúmeros
terreiros e sessões, no intuito de
conhecer a fundo esses diversos tipos
de espiritismo... tornando-se um
grande especialista do Espiritismo
brasileiro.*
 Depois de uma interrupção de três
anos e meio, por razão da segunda
nomeação para Superior Provincial dos
Jesuítas da Província Meridional (que
compreendia Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná e Mato Grosso), em
um período, mais calmo no novo
Colégio Anchieta, em Porto Alegre,
consegue escrever seu livro "Higiene
Mental em Contato com a Natureza".
 Na década de 70 se traslada a São
Paulo, ao Centro Latino-Americano de
Parapsicologia- CLAP, para trabalhar
na obra que se iniciava, dado a
absoluta prioridade e urgência dessa
ciência no Brasil. O CLAP tinha
acabado de ser fundado em 1970 pelo
também jesuita Padre Oscar González-
Quevedo.
* 1 9 1 1 + 1 9 9 5
 Nasceu a 4 de junho de 1911, em
Harmonia, terceiro distrito de
Montenegro, a uns 90 quilômetros de
Porto Alegre, no estado do Rio Grande
do Sul, Brasil.
 Com poucos anos de idade já definia
sua vocação religiosa. Estudou primeiro
no Seminário Menor de São Leopoldo e
em 1929 ingressava no noviciado da
Companhia de Jesus. Foi ordenado
sacerdote no ano de 1942, no Teologado
de Cristo Rei, em São Leopoldo, R.S.
 Após dois anos de magistério em
Salvador do Sul, foi nomeado Reitor da
Igreja São José de Porto Alegre, onde
permaneceu durante cinco anos. Em
1952 foi nomeado Superior Provincial dos
Jesuítas do Sul do Brasil
 P E . E D V I N O F R I D E R I C H S , Q U A N D O
P R O V I N C I A L ( P O R P R I M E I R A V E Z ) D O S
J E S U Í T A S D O S U L D O B R A S I L .
P O R M A R C I A C O B Ê R O
Sempre muito estudioso, além de autor,
sempre se dedicou a pesquisa de casos
em campo. Ganhou notoriedade e
projeção nacional com o caso ocorrido
em Santa Rosa-RS no ano de 1988: a
Garota Poltergeist. Caso exibido no
programa FANTÁSTICO, da Rede Globo
de Televisão.
 O Pe. Edvino faleceu dia 16 de agosto
de 1995 deixando rico materai de estudo
e subsidio para os que buscam
conhecimentos da área da
Parapsicologia e saudade nos que
tiveram a honra de conhecê-lo e
trabalhar com ele.
 F R I D E R I C H S , P A D R E E D V I N O A U G U S T O D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 O Pe. Friderichs é autor de muitíssimos
artigos sobre a Parapsicologia em
diversos jornais do país e de muitas e
diversas conferências pelo rádio e T.V.
Também ministrou cursos de
Parapsicologia na capital de São Paulo e
no interior do país.
 Por quase dez anos morou no Centro
Latino-Americano de Parapsicologia-
CLAP, no quilômetro 26 da Via
Anhanguera. Retornando a Porto Alegre
antes dos anos 80. Tendo uma vida longa
e dedicada a Parapsicologia
 Foi diretor responsável da Revista de
Parapsicologia do Centro Latino-
Americano de Parapsicologia-CLAP, na
década de 70.
 Autor de inúmeros livros. Os mais
importantes na área da Parapsicologia:
Panorama da Parapsicologia ao
Alcance de Todos
1.
Os méritos da Parapsicologia no
Campo Religioso
2.
Casas Mal Assombradas3.
Cura do Psiquismo4.
Higiene mental em Contato com a
Natureza
5.
Despacho de Macumba Contra um
Casal Feliz
6.
Qual é seu problema?7.
Caixinha de Perguntas8.
Onde os Espíritos Baixam9.
https://www.youtube.com/watch?v=CdbVYit9j54
https://www.youtube.com/watch?v=CdbVYit9j54
CURSO DE EXTENSÃO EM
PARAPSICOLOGIA E RELIGIÃO
De 21 a 28 de Janeiro de 2024
Objetivo
Formar pessoas capazes de
orientar nos processos de
interpretação dos fenômenos
parapsicológicos ou no
atendimento dos que manifestam
faculdades parapsicológicas.
Dar uma visão geral da
Parapsicologia.
Analisar a Fé e a superstição a Luz
da Ciência.
Refletir sobre o Ateismo,
Espiritismo e Seitas.
Quem pode fazer o curso?
Médicos, psicólogos, professores,
educadores, padres, religiosos,
agentes de pastoral, freiras,
agentes de saúde e todos os que
trabalhem com pessoas.
É necessário ser maior de 18 anos e
ter no mínimo o Ensino Médio
concluído.
Local do Curso e Hospedagem
Villa Santa Mônica
Estrada David Corrêa, 900
Recreio São Jorge – Cabuçu
Guarulhos – SP
Certificado
Curso de Extensão em parceria
com o Centro Universitário
Salesiano(UNISAL) – Campus Pio XI,
de São Paulo.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Aprimore seus conhecimentos com um dos mais completos materiais
sobre parapsicologia existentes na atualidade.
https://www.villasantamonica.com.br/
https://institutopadrequevedo.com.br/curso-de-parapsicologia-e-religiao/
O CASO DE CHICO XAVIER
N O S S A O P I N I Ã O D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 2012: foi escolhido em votação popular
pela internet como o maior brasileiro de
todos os tempos (SBT).
 -2013: criado pela Camara Municipal de
São Paulo o Prêmio Chico Xavier.
 -2021: seu nome é inscrito no Livro dos
Heróis e Heroinas Pátria, onde estão
inscritos os nomes dos brasileiros que
marcaram a história do Brasil.
 -2022: sessão especial de homenagem no
Senado Federal.
 Os espíritas investem tempo e dinheiro?
Lamentável é as pessoas deduzirem que
essas homenagens validam a doutrina
espírita!
 Homenagens a um cidadão que recebia
inúmeras cartas, atendia a mais de 30
pessoas diariamente. Dava comida para
aos pobres. Humilde, respeitoso, bondoso.
 Mas insisto, isso não valida a doutrina
espírita. Tem muito dinheiro e interesses
envolvidos.
 Vamos deixar bem definida a questão do
ponto de vista parapsicológico e do ponto
de vista da lógica.
 Chico Xavier professava a doutrina de
Allan Kardec. Um dos assuntos mais
abordados por Chico Xavier é a
reencarnação, ensinamento central do
espiritismo.
P O R M A R C I A C O B Ê R O
Incrível a reação das pessoas ao artigo
sobre Psicografia da Revista de
Novembro/2023.
 Alguns por perguntaram mais
concretamente sobre Chico Xavier.
 Houve quem afirmasse que o caso dele
poderia ser uma exceção! Não! Não!
 Chico Xavier foi e é o espírita mais em
evidência no Brasil. Com frequência é
alvo de grandes homenagens:
 - 2010: o centenário de Chico Xavier é
tema de selo comemorativo lançado pelos
Correios.
 S E L O C O M E M O R A T I V O D O S C O R R E I O S
 E toda uma série de outros textos do
Novo Testamento que sempre falam do
caráter definitivo e decisivo da vida
presente? Realmente, quem crê na
reencarnação, se for lógico, deve negar
todo o Novo Testamento, toda a doutrina
de Cristo. Por conseguinte, deixou de ser
cristão. É contraditório que Chico Xavier
se proclamasse a si mesmo cristão,
seguidor da doutrina de Cristo.
 Os casos citados nos livros como provas
de reencarnação têm explicação
científica, são, portanto, naturais . A
reencarnação e lei do karma a que Chico
Xavier se referia em seus programas e em
seus escritos, são verdadeiros absurdos
filosóficos. Ora, nada mais anticientífico
do que conclusões apressadas,
superficiais. O leitor desejoso de se
aprofundar mais nestas considerações,
estude, por exemplo, a obra do Dr.
Boaventura Kloppemburg:
“Reencarnação”, 1999, Ed. Vozes.
O C A S O D E C H I C O X A V I E R D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Como provar que é proposital? Mas é
uma fala frequente dos espíritas... citam
textos bíblicos... e logo se contradizem.
 E Chico Xavier se contradisse inúmeras
vezes ao longo da sua vida. Por exemplo,
no início do programa “PINGA FOGO” (foi
um programa de TV veiculado pela
extinta TV Tupi de São Paulo). Chico teve
uma participção em 28/07/1971 e o
espírita citou bastante a carta de São
Paulo a Tito, falando do respeito que
merecem as autoridades legitimamente
constituídas.
Oras, mas foi o mesmo apóstolo São
Paulo, fiel discípulo de Cristo, que
escreveu na carta aos hebreus as
seguintes palavras: “Está decretado ao
homem morrer uma só vez e depois disso
segue o juízo” (Hebreus 9, 27).
 Eas palavras de Cristo ao bom ladrão
na cruz: “Hoje mesmo estarás comigo no
paraíso”? 
E a parábola do rico avarento e do pobre
Lázaro, onde cada qual, logo após a
morte vai para o lugar definitivo?
E M T A N T O S A N O S D E “ M E D I U N I D A D E
C H I C O X A V I E R N Ã O P E R M I T I U Q U E
E N Q U A N T O “ P S I C O G R A F A V A ” S E L H E
C O L O C A S S E M O E L E T R O E N C E F A L Ó G R A F O
P A R A V E R S E D E F A T O E S T A V A E M
E S T A D O A L T E R A D O D E C O N S C I Ê N C I A .
 L I V R O D E K L O P P E M B U R G
O C A S O D E C H I C O X A V I E R D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 É realmente lastimável que, juntamente
com a sua caridade tão boa e cristã,
Chico Xavier tenha ensinado erros tão
funestos em suas consequências, como
sejam a reencarnação e a lei do karma.
 Outra contradição: Como é possível
falar em Jesus Cristo, que mandou todos
os aflitos e atribulados virem a Ele, como
é conciliável em sã lógica, falar
enfaticamente na Divina Providência e
ser reencarnacionista e pregar a lei do
karma?
A PARAPSICOLOGIA EXPLICA A
PSICOGRAFIA
 Chico Xavier psicografou mais de 100
livros ou folhetos. Cientificamente é um
caso simples. 
A Parapsicologia tem as explicações
para o fenômeno da psicografia, como o
tem para todos os fenômenos do
espiritismo. A psicografia é um
automatismo do inconsciente.
 A pessoa entra em transe moderado, em
hipnose superficial e começa a
abandonar-se a seu inconsciente. Este
começa a escrever automaticamente. O
lápis começa a deslizar rapidamente
sobre o papel. 
Como já sabemos graças aos estudos da
Parapsicologia, o nosso inconsciente é
um sábio prodigioso. Ele registra tudo o
que sucedeu, desde a mais tenra infância
até a mais extrema ancianidade, como
um fidelíssimo gravador. Ele não esquece
nada e recorda tudo, como vocês podem
aprofundar no livro “A Face Oculta da
Mente”, do Padre Quevedo, disponível na
LOJA VIRTUAL
C L I Q U E N A C A P A E C O M P R E A G O R A
M E S M O .
 Nessa obra encontrarão muitos exemplos
ilustrativos. Se perguntarmos a um
sensitivo: “Quais são os seus autores
prediletos na literatura?” Suponhamos
que ele responda: Machado de Assis,
Humberto de Campos, Gonçalves Dias,
Casemiro de Abreu e Castro Alves.
Então, o levamos a uma leve hipnose e
dizemos: “Você agora é Gonçalves Dias e
se sente com ótima inspiração. Escreva
uma bela e grande poesia de Gonçalves
Dias”. Veremos que a poesia virá mais ou
menos perfeita no estilo do citado poeta,
mesmo que o poeta ainda estivesse vivo.
O mecanismo psíquico funcionaria com a
mesma precisão. Não precisamos para
isso de nenhum espírito desencarnado.
 O fenômeno da psicografia se processa
da mesma maneira como a dos copinhos
que se resvalam numa tabuleta lisa e
revelam por vezes, coisas
surpreendentes, de acordo com a
sensibilidade do dotado.
https://www.lojaipq.com.br/a-face-oculta-da-mente
Publicou em “O Diário” de Belo Horizonte,
em 1954, uma série de artigos, dando as
seguintes informações:
 -“Fez o curso primário e estudou mais
um ano com uma professora particular. 
 -Distinguia-se, com efeito, por sua
inteligência, sua memória prodigiosa e
sua aplicação ao estudo. 
 -Só queria ler e estudar...”. 
 -O próprio Chico Xavier apresenta a si
mesmo no prefácio de um de seus livros
como um moço “com o mais pronunciado
pendor para a literatura”, com “a melhor
boa vontade para o estudo”, que em
casa “estudou o que pôde”.
 “Em 1933, Chico Xavier estava
encantado com Augusto dos Anjos. Já
por essa época, ele lia o espanhol e o
francês. Assim me disse várias vezes.
Conhecia bem a literatura brasileira e lia
muito”. Chico chegou mesmo a publicar
sonetos feitos por ele. (Citação de “O
Espiritismo no Brasil”, de Dr. Boaventura
Kloppenburg, pág. 239 ss.).
 O sobredito prova, desde sempre, à
sociedade que Chico Xavier é
inteligente, culto e poeta por inclinação.
Portanto, está longe de ser um iletrado...
 Diante de tudo isso, o “caso de Chico
Xavier” se torna muito menos
impressionante. Não vale a pena
exagerar. Era um cidadão inteligente,
poeta por inclinação natural, muito lido,
capaz de reproduzir em estilos diversos,
inúmeras páginas que são revistas e
corrigidas por outras mais competentes e
melhor formadas.
 
O C A S O D E C H I C O X A V I E R D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
São movimentos musculares provocados
pelo inconsciente. As mesas
“inteligentes” que dão respostas exatas
às nossas perguntas (por exemplo, se
através da mesinha desejo descobrir a
idade de uma pessoa, dotada de boa
sensibilidade), são igualmente
movimentos musculares engendrados
pelo inconsciente. Esse mecanismo
psíquico funciona com admirável
precisão. Cientificamente não há nessa
asserção nenhuma dúvida. Todos os
grandes parapsicólogos da atualidade o
asseguram.
 O fato de os espíritas e também Chico
Xavier atribuírem tudo aos “espíritos do
além” mostra que lançam mão de
interpretação mais simplista.
 C H I C O X A V I E R C O M W A L D O V I E I R A , C O -
A U T O R D E M U I T A S D A S S U A S O B R A S .
P S I C O G R A F I A M E S M O O U E S C R I T A
C O N S C I E N T E ?
PERSONALIDADE DE CHICO XAVIER
 Há quem diga que Chico Xavier é um
iletrado. Como é possível então escrever
coisas tão belas em estilos tão
diferentes?
 Estão bem enganados os que fazem tal
afirmação. B. Chasseriau esteve cinco
vezes em Pedro Leopoldo para estudar o
famoso médium. 
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A R T I G O D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 A Igreja exige para estes assuntos o
estudo e opinião dos cientistas,
reservando-se apenas o
pronunciamento sobre aspectos que
escapam à ciência do nosso mundo. 
Somente quando nenhuma explicação
científica esclarece tais fenômenos é
que se pode pensar em milagre. 
À Igreja compete o pronunciamento
final: É obra de Deus!
 Alexis Carrel (1873–1944), prêmio
Nobel em Fisiologia e autor do famoso
livro O Homem esse Desconhecido, não
obstante ser possuidor de uma vasta
cultura, era racionalista e descrente.
Movido pela curiosidade, tomou a
decisão de ir a Lourdes para ver o que
lá acontecia.
 Definição
 Atuação, no nosso mundo, perceptível,
de um Ser livre e superior: Deus. 
 Milagre é uma força, não do mundo,
agindo nele. É um fato superior aos
fenômenos parapsicológicos. O milagre
é a resposta de Deus a uma profunda
confiança nele. Todo milagre transcende
da explicação natural.
 Há um preconceito contra o milagre,
baseado na ideia errônea de que sua
aceitação implicaria na negação das leis
da natureza.
 É bom que existam as leis da natureza,
porque sem elas seria impossível falar
em forças superiores às mesmas:
portanto seria absurdo falar em milagres,
porque estes superam tais leis.
 P O R C Ô N E G O J A I M E P E R E I R A [ 2 ]
[ 1 ]
(1) Este artigo, também foi publicado no livro Mens Sana, do mesmo autor, em Belém, Pará, Ed. Livre, 2ª ed., 2018, pp.
9-14
(2) Côn. Jaime de Moura Pereira, nasceu em 09 de julho de 1938, 85 anos, brasileiro, paraense de Santa Izabel do
Pará, PA.
Sacerdote católico, fez seu estudo de Filosofia em Belém do Pará, no Seminário N. Sra. da Conceição.
O curso de Teologia foi feito em duas etapas: em João Pessoa, PB, em 1961, e em São Paulo, SP (1962-1964), no
Seminário Central de Ipiranga. Se ordenou em 23/01/1965.
Há muitos anos vem se dedicando ao estudo da Parapsicologia. Participou de quatro cursos sobre o assunto, sendo
que o último deles foi realizado em janeiro de 1993, em São Paulo, no Centro Latino Americano de Parapsicologia
(CLAP).
Autor de artigos publicados em vários jornais e revistas do país, tem realizado palestras sobre o tema, sempre com a
preocupação pastoral de tornar o estudo da Parapsicologia acessível ao povo simples com a finalidade de libertá-lo
das cadeiasdo medo e da superstição.
O neurologista italiano Carlos Jovine, que
acompanhou concluiu: "Estamos diante
de um evento cientificamente
inexplicável Ele diz ainda que "de um só
abscesso cerebral se pode recuperar,
mas de oito abscessos e um quadro de
hidrocefalia aguda, a porcentagem de
óbitos é praticamente cem por cento".[1]
 Este fato maravilhoso aconteceu no ano
de 2008. E o paciente está vivo para
contar a história.
M I L A G R E S D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Em 1903 ofereceu-se voluntariamente
para trabalhar como médico
acompanhante dos doentes que por lá
passavam em busca de alívio e cura de
seus sofrimentos.
 Depois de constatar verdadeiros
milagres obtidos por intercessão da
Virgem Maria, escreveu um livro
intitulado La Voyage a Lourdes (A
Viagem a Lourdes) onde narra a sua
experiência e os autênticos prodígios
que lá pôde constatar. Carrel tornou-se
um católico fervoroso. Atribui-se à
intercessão da Madre Teresa de Calcutá
um milagre que teve repercussão
mundial. O engenheiro paulista Marcilio
Haddad apresentava oito abscessos
infeccionados no cérebro, por origem
bacteriana ou viral, que provocam a
destruição dos tecidos e produção de
pus. Depois de muitas e fervorosas
orações deu-se a cura.
 
 A L E X I S C A R R E L , P R Ê M I O N O B E L D E
F I S I O L O G I A O U M E D I C I N A P E L O S S E U S
T R A B A L H O S S O B R E S U T U R A V A S C U L A R E
T R A N S P L A N T E D E V A S O S S A N G U Í N E O S E
Ó R G Ã O S .
(1) Cf. Jornal O Liberal de 21.12.2015.
 P A P A F R A N C I S C O E M A R C I L I O H A D D A D
N A C E R I M Ô N I A D E C A N O N I Z A Ç Ã O D E
M A D R E T E R E S A D E C A L C U T Á E M 2 0 1 6 .
 Convém lembrar os requisitos
necessários para o milagre ser
reconhecido como autêntico: Que seja
perceptível; independente das leis
naturais; cura imediata, instantânea de
uma doença gravíssima e que a cura seja
permanente e duradoura.
 É bom ressaltar estes aspectos, porque
pela sugestão se pode eliminar a dor
TEMPORARIAMENTE, diferente da cura
milagrosa, como acabamos de relatar.
 
M I L A G R E S D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
Cadáveres de certos místicos cristãos
que, sem embalsamamento, se conservam
incorruptos; sangue de mártires que não
se deterioraram; inédia (jejum)
prolongada por anos e anos de pessoas
que só se alimentavam da Sagrada
Comunhão; liquidificação do sangue
incorrupto de São Genaro, em Nápolis ou
de São Pantaleão, em Ravello etc.
 O que dizer do milagre eucarístico de
Lanciano, que aconteceu há mais de
doze séculos e, agora, a ciência,
chamada a se pronunciar, deu prova
irrefutável da sua autenticidade?
 O antiquíssimo acontecimento milagroso
está classificado entre os "Milagres
Eucarísticos" que constelam a Igreja até
os nossos dias. Estes milagres têm, em
comum, a transmutação repentina, das
espécies do pão e do vinho em
verdadeira Carne e verdadeiro Sangue,
depois das palavras da consagração do
sacerdote oficiante.
 Eis como se deu o fato: Num dia, não
identificado, do século VIII, na Igreja
dedicada aos Santos Longuinho e
Domiciano, em Lanciano, após a dupla
consagração, a hóstia se converteu em
Carne e o vinho em Sangue.[1]
 E na conclusão do livro rico em
conteúdo, documentos e ilustrações, o
autor acrescenta:
O milagre de Lanciano não é apenas uma
prova que se considere e medite para
colher frutos de verdade interior, mais
que isso, é um convite, doce e imperioso
a que se recorde o sacrifício misterioso e
infinitamente significativo de Jesus pela
redenção do homem e a afirmação da
mais alta e sublime verdade espiritual:
DEUS.[2]
(1) Cf. SAMMACICCIA, O Milagre Eucarístico de Lanciano, 1980.
(2) Ibidem.
(3) Jornal O Liberal, 12.02.2015.
M I L A G R E E U C A R Í S T I C O D E L A N C I A N O , N A
I T Á L I A .
 "Convido os ateus à meditação, os
crentes à alegria e à prece, os que
sofrem à esperança e à fé os
racionalistas a que ultrapassem os limites
tão curtos em que confiam" (Ibidem).
 O Papa Francisco visitou o México e
disse que
O seu desejo mais íntimo era contemplar
a estampa de Nossa senhora de
Guadalupe, aquele mistério que se
estuda, se estuda, e não há explicações
humanas. Mesmo o estudo mais científico
diz: Isso é coisa de Deus".[3]
 Os verdadeiros milagres só se realizam
em ambiente e contexto religiosos.
Acontece que a Igreja Católica não faz
muita propaganda.
 São João Maria Vianney também foi
agraciado com muitos dons, mas foi
canonizado, não por causa dos
fenômenos que manifestava, e sim pelas
virtudes heroicas exercidas e pelos
milagres que, após sua morte,
confirmaram sua santidade.
 Os milagres autênticos fazem parte da
caminhada da Igreja desde o seu Início.
 
M I L A G R E S D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
OSMOGÊNESE: Aparecimento de odores.
 Os casos são inúmeros na hagiografia
católica. Pode ser um fenômeno natural,
mas pode-se dizer que é sobrenatural e
divino, quando se trata de uma situação
mística. Osmogênese é uma fragrância
delicada, intensa, agradável, como que
espiritual.
 "Somos um bom odor de Cristo para
Deus" — escreveu S. Paulo.[1]
 O "odor de santidade" em pessoas tidas
como exemplos de santas tem sido
inúmeras vezes constatado no decorrer
da história.
 O famoso "odor de santidade" foi
verificado em cadáveres incorruptos em
ambiente católico.
 O odor de santidade é realizado por
Deus para confirmar a Doutrina como
acontece com os milagres. Se estes
fenômenos são difíceis de serem
explicados em pessoas vivas, muito mais
o são na morte, quando, pela lei natural,
depois da morte segue-se a deterioração
e o estado de putrefação.
 De muitos santos (as) mortos e
sepultados há anos, na exumação surgiu
dos cadáveres, ao invés de emanações
fétidas, um aroma agradável não
identificável com aromas naturais ou
artificiais.
 Casos comprovados: Sta. Teresa de
Jesus, Sta. Catarina de Ricci, S João de
Deus, S. Pascoal Bailão, S. João Facundo,
S. Vicente de Paulo S. Tomás de Vila
Nova, Sta. Teresa d'Ávila, S. João Câncio.
 
(1) Bíblia Sagrada. Novo Testamento: 2º Cor 2,15.
P I O D E P I E T R E L C I N A , * 1 8 8 7 + 1 9 6 8 ,
C A N O N I Z A D O E M J U N H O D E 2 0 0 2 .
Nas investigações feitas para a
canonização de Sta. Catarina de Ricci
mais de vinte freiras do convento de
Prato atestaram, sob juramento, terem
percebido um perfume semelhante ao de
violeta, embora não fosse estação
propícia para violeta.
 Sta. Teresa fala de uma sua conterrânea
Catarina de Cordona: "Fui a Toledo onde
estive com as nossas monjas e todas
afirmaram que era muito grande o odor
que a acompanhava".
 Poderíamos ainda incluir na lista S. Pio
de Pietrelcina, Capuchinho italiano
estigmatizado.
 Dr. Giorgio Festa, que o acompanhou
afirmou: "retirei de seu peito um paninho
molhado de sangue e o levei comigo. No
regresso para Roma. apesar do pano
estar num estojo de prata, difundiu no
carro um suave perfume. Em meu
escritório, em Roma, perfumou toda a
casa".
 É fora de dúvida a autenticidade do
fenômeno de S. Pio, comprovado por
inúmeras testemunhas de prestigio, além
de médicos. Mas é bom deixarmos bem
claro que não se pode exigir de Deus
milagres.
M I L A G R E S D E Z E M B R O D E 2 0 2 3
 Santa Teresa d' Ávila num de seus livros
adverte que não se deseje nem se peça a
Deus sinais extraordinários. Isso acarreta
muito sofrimento e pode esconder certa
dose de vaidade. Se tiver algum dom,
afirma, agradeça. Se não tiver, agradeça
também.
 A Parapsicologia aceita os milagres
como uma intervenção de Deus no
mundo, mas temos que distinguir entre
milagres autênticos e fenômenos
NATURAIS que, por serem raros, se
prestam para muitas interpretações
descabidas. Daí a necessidade de se
estudar esta nova ciência, a
Parapsicologia. Ela é, por essência, um
profundo mergulho na mente humana.
Seu estudo coloca-nos no "cerne" do
homem.
 A Parapsicologia, Psicologia, Psiquiatria
e Teologia parecem caminhar juntas — ou
deveriam — tal é a interdependência
entre elas.
 A Parapsicologia moderna pesquisa
nossa capacidade de percepção, que
ultrapassa os cinco sentidos conhecidos
e tornou-seum grande ramo
internacional de investigação.
 Não é uma novidade afirmar que a
criatura humana tem a capacidade de
precognição, isto é, antecipar-se aos
acontecimentos ou ainda a capacidade
de psicocinese, isto é, operação direta
sobre objetos que são levantados,
mudados de lugar ou atirados. São
fenômenos não programados e são fatos
hoje experimentalmente comprovados.
(1) Em seu livro Parapsychology: Frontier Science of the Mind. No capítulo A Parapsicologia e a Religião (1962).
(2) Essa frase dita pelo grande físico alemão, foi publicada pela primeira vez em 1930, em uma entrevista ao jornal
norte-americano New York Times.
(3) Carl Jung, psicólogo, disse essa frase em várias ocasiões, mas a primeira vez que foi registrada foi em uma
entrevista publicada no jornal suíço Neue Zürcher Zeitung em 1953.
 A psique humana dispõe de tais
energias, desmistificando assim o que
antes era interpretado como algo de
outro mundo.
 Opinião de famosos:
Os resultados da pesquisa
parapsicológica estão a indicar o fato de
que deve haver uma realidade mais
elevada, que se acha acima de nossa
vida material. Com a Parapsicologia,
restaura-se o equilíbrio que se perdeu
com o surgimento de posicionamentos
materialistas. (Dra. Hanna Wolf)
 "A Parapsicologia é para a religião o
que a Biologia é para a Medicina ou a
Física para a Engenharia" — Rhine.[1]
 "A Ciência Natural sem a religião é
paralítica; a religião sem a ciência é
cega" — Einstein.[2]
 "A Parapsicologia é a ciência do futuro.
Ela nos ensinará muito sobre a natureza
da mente e do universo" — Jung.[3]
 Todas as faculdades parapsicológicas
são regidas pelo inconsciente. Só com o
consciente, ao menos parcialmente
obnubilado (emoção muito intensa, febre
alta, estado crepuscular, golpe na
cabeça, estado hipnótico, transe, relax
profundo etc.), é possível trazer à tona o
inconsciente. Portanto, a manifestação
frequente de faculdades
parapsicológicas muitas vezes é um
sintoma patológico e seu
desenvolvimento supõe uma
intensificação da doença,
frequentemente de consequências
funestas.
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