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MODERNISMO
Ariano Suassuna
Literatura
“Em algumas ocasiões lanço mão do riso para me defender, porque, como sertanejo, não gosto de ser visto dominado pela emoção”
MODERNISMO
Ariano Suassuna
Literatura
Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa, então "Cidade da Paraíba“ em 16 de junho de 1927, é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
Filho do ex-governandor João Suaçuna (1924-1928). Ariano é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e "A Pedra do Reino", é um defensor militante da cultura brasileira.
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Ariano Suassuna
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Seu nascimento acabou por ocasionar a parada de uma procissão que ocorrera em frente do palácio do governo do estado.
Ariano Suassuna (1927)
Modelo Medieval (Auto, religiosidade,...) 
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Modelo Regional (Cordel, Tadição Oral,…)
MOVIMENTO ARMORIAL
Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967) e nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto Três Séculos de Música Nordestina do Barroco ao Armorial e com uma exposição de gravura, pintura e escultura.
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Ariano Suassuna
Literatura
Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Cássia Vilar Suassuna, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá.
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Ariano Suassuna
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De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."[
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Ariano Suassuna
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Mariana Camarotti – Revista Caro Amigos
Quando e como você começou a escrever? 
Comecei a escrever com 12 anos. Escrevi um conto. Um conto horroroso. Meus irmãos até brincavam comigo - e era verdade porque comecei mesmo no teatro a escrever tragédia, só passei a escrever comédia a partir de 1951 -, meus irmãos então diziam que no meu teatro morriam todas as personagens. Eu tinha escrito uma peça e só escapava um. E ele dizia: "Suicido-me por solidão!" Aí fui prestar atenção e até nas minhas comédias, na mais conhecida, o Auto da Compadecida, morre todo mundo.
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Ariano Suassuna
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Desde 1990, Ariano ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, (1806-1879).
Em 1993, foi eleito para a Cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.
OBRAS
Em Taperoá Ariano fez seus primeiros estudos, e assistiu pela primeira vez uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de improvisação seria uma das marcas registradas também de sua produção teatral.
1947- escreveu Uma Mulher Vestida de Sol.
1948-1949- Cantam as Harpas de Sião e Os Homens de Barro
1951- escreveu Torturas de Um Coração.
1953-1955- O Castigo da Soberba, O Rico Avarento e O Auto da Compadecida.
1957- foram encenadas as suas peças O Casamento Suspeitoso e O Santo e a Porca.
1958- encenadas as peças O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna.
1959- A pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festiva Latino-Americano de Teatro
1960- A Farsa da Boa Preguiça e A Caseira e Catarina (1962).
Entre 1958-79- dedicou-se à prosa de ficção, publicando o Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta(1971) e História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão, Ao Sol da Onça Caetana(1976) classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
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Ariano Suassuna
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Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira"
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Ariano Suassuna
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Auto da compadecida é uma peça de teatro, em forma de auto, em três atos escrita e em 1955 por Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco.
É uma comédia de tipo sacramental que põe em relevo problemas e situações peculiares da cultura do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel, apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa.
Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".
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Ariano Suassuna um líder da Literatura Popular Nordestina, tem como fundamento da sua arte buscar a junção daquilo que há de mais popular na arte do seu povo e mesclar com o que chamamos de literatura acadêmica. Ou ir ainda ir mais longe, mesclar a linguagem teatral, a prosa e a poesia e assim fortalescer a cultura popular brasileira.
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Suassuna foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
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