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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS Profs. Drs. Flávio Alicino Bockmann e Ricardo Macedo Corrêa e Castro Biólogo Dr. Hertz Figueiredo dos Santos Monitores PAE: M.Sc. João Trevisan, José Haroldo Braga Jr. Monitor voluntário (graduação): Pedro Zani 2023 AULA 11 - Origem e evolução de Tetrapoda Amniota - Evolução, anatomia, filogenia e classificação de Chelonia (tartarugas, cágados, jabotis, tracajás) - Evolução, anatomia, filogenia e classificação dos grandes grupos de Diapsida Lepidosauromorpha [placodontes, plesiossauros, ictiossauros, tuataras e Squamata (lagartos, serpentes e anfisbenas)] Diversidade dos vertebrados viventes (2002) Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2020) Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. 214 spp. 757 spp. 360 spp. 10.955 spp.26 spp. 6.495 spp. 10.721 spp. 7.260 spp. - Sarcopterygii: 36.796 espécies Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. 214 spp. 766 spp. 361 spp. 10.980 spp.26 spp. 6.495 spp. 10.825 spp. 7.404 spp. - Sarcopterygii: 37.080 espécies Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2021) Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. - Sarcopterygii: 38.039 espécies 7.653 spp. 221 spp. 815 spp. 363 spp. 11.550 spp.27 spp. 6.495 spp. 10.907 spp. Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2023) Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. 7.653 spp. 221 spp. 815 spp. 363 spp. 11.550 spp.27 spp. 6.495 spp. 10.907 spp. Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2023) - Sarcopterygii: 38.039 espécies - Actinistia: 2 spp. - Dipnoi: 6 spp. - Amphibia: 8.689 spp. (Anura 7.653 spp., Caudata ou Urodela: 815 spp., Gymnophiona: 221 spp.) - Testudinia ou Chelonia: 363 spp. - Squamata: 11.549 spp. - Rhynchocephalia: 1 sp. - Crocodilia: 27 spp. - Aves: 10.907 spp. (+18.022 subespécies!) - Mammalia: 6.495 spp. AmphibiaWeb (2023) AmphibiaWeb: Information on Amphibian Biology and Conservation. University of California, Berkeley. Disponível em: http://amphibiaweb.org/ (Acessado em 23/10/2023) Burgin, C. J. et al. (2018) How many species of mammals are there? Journal of Mammalogy, 99 (1): 1–14. Clements, J.F. et al. (2022) The eBird/Clements Checklist of Birds of the World: v2022. Cornell University, Ithaca. Disponível em: http://www.birds.cornell.edu/clementschecklist/download/ (Acessado em 24/10/2023) Uetz, P. (2023) The Reptile Database. Disponível em: http://www.reptile-database.org/ (Acessado em 24/10/2023) Filogenia dos Gnathostomata (vertebrados com mandíbula) Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Filogenia dos Craniata Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press. Sarcopterygii “Reptilia” Batracomorpha Reptilomorpha Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Amniota (312 m.a.) Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Reptilomorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Fontes: Liem, K.F., W.E. Bemis, W.F. Walker, Jr. & L. Grande. 2001. Functional Anatomy of the Vertebrates. 3rd ed. Belmont, Thomson Learning. http://encarta.msn.com/media_461517464_761563418_-1_1/Amniotic_Egg.html http://kentsimmons.uwinnipeg.ca/16cm05/1116/chordate.htm Amniota – Membranas extra-embrionárias - albúmen (“clara do ovo”) – membrana extra-embrionária primitiva e + externa; proteção mecânica do embrião, reserva de água e de proteína. - saco vitelínico (“yolk sac”) - envolvido pela mesoderme e endoderme; forma parte do intestino. - âmnio (ecto + mesoderme) – envolve apenas o embrião; desenvolve da parede do embrião; proteção contra choques mecânicos; líquido amniótico: defesa (citosinas), nutrição, desenvolvimento (hormônios). - alantóide (meso + endoderme; invaginação do tubo digestório primitivo) – armazena resíduos nitrogenados e faz trocas gasosas (“répteis” + aves e monotremados); origina bexiga urinária. - cório (ecto + mesoderme; = placenta) – envolve embrião, saco vitelino, alantóide e âmnio; desenvolve-se da parede externa do embrião. http://encarta.msn.com/media_461517464_761563418_-1_1/Amniotic_Egg.html http://kentsimmons.uwinnipeg.ca/16cm05/1116/chordate.htm Amniota (312 m.a.) Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Reptilomorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. †Protoclepsydrops haplous (Synapsida) - Carbonífero Superior da América do Norte (312 m.a.) †Paleothyris acadiana (Sauropsida, Captorhinida) – Carbonífero Superior da Nova Escócia, Canadá (304- 312 m.a.) Tetrapoda Amniota: origem e evolução †Casineria kiddi Paton et al. (1999) - Carbonífero Inferior (340 m.a.)- Escócia - Amniota basal ou Archosauromorpha basal? Fonte: Paton, R.L. et al. (1999) An amniote-like skeleton from the Early Carboniferous of Scotland. Nature, 398: 508-513. Tetrapoda Amniota: origem e evolução Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Amniota Reptilomorpha Sauropsida Synapsida Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comprimento do focinho Tetrapoda Amniota: origem e evolução Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Estrutura da coluna vertebral Tetrapoda Amniota: origem e evolução Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. †Eryops megacephalus, adulto e girino (anteriormente conhecido como Pelosaurus), Permiano do Texas (295 m.a.), no National Museum of Natural History, Smithsonian Institution, Washington, DC †Hylonomus lyelli, Carbonífero (315 m.a.), Nova Escócia, Canadá Estrutura das costelas Tetrapoda Amniota: origem e evolução Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Diferenciação da musculatura epaxial e hipaxial Tetrapoda Amniota: origem e evolução Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. 2002. Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Estrutura da cintura pélvica e sua relação com a coluna vertebral - Osteolepiformes: monobloco (basipterígio) sem conexão com coluna vertebral - Tetrápode primitivo: cintura pélvica tripartida (ílio, ísquio e púbis); uma costela sacral contactando os ílios de cada lado (cintura pélvica ancorada na coluna vertebral). - Amniota: 2-3 vértebras e costelas sacrais Tetrapoda Amniota: origem e evolução Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. - Sarcopterygii basais: apenas o metapterígio forma o eixo principal dos membros locomotores (pro- e mesopterígio foram perdidos); primeiro mesômero é homólogo ao úmero, no membro anterior, e ao fêmur, no membro posterior. - Sarcopterygii mais avançados (e.g. Osteolepiformes): segundomesômero e primeiro radial do membro anterior (antebraço) – ulna e rádio; segundo mesômero e primeiro radial do membro posterior (perna) – fíbula e tíbia; raios ainda presentes. -Tetrápodes primitivos: nadadeiras pares transformadas em braços e pernas: radiais formam autopódios (metacarpos e metatarsos; mãos e pés, respectivamente) e acropódios (falanges; dedos das mãos e dos pés); cotovelo e joelho são juntas de dobradiça e punho e tornozelo são articulações rotatórias; polidactilia primitiva. - Amniota: membros com estrutura mais leve; pentadactilia (5 dedos); calcanhar (junta metatarsal). Forma dos membros e da junta do tornozelo Tetrapoda Amniota: origem e evolução Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Sistema urogenital-alimentar - Sarcopterygii mais avançados (e.g. Osteolepiformes): gônadas e rins drenados pelo duto arquenefrítico; rins opistonéfricos (longos, com porção meso- e metanefrítica) regulam equilíbrio de água e excretam íons bivalentes (Mg2+, Ca2+); íons monovalentes (Na+ e o Cl−) e compostos nitrogenados (uréia) excretados pelas brânquias e pele; bexiga urinária ausente. - Tetrápodes primitivos: gônadas e rins drenados pelo duto arquenefrítico; rins opistonéfricos regulam equilíbrio de água e excretam íons bivalentes e monovalentes, e compostos nitrogenados (uréia) [brânquias estão ausentes]; bexiga urinária presente; troca de íons também pela pele. - Amniota: rins metanéfricos (menores e mais compactos, com túbulos) drenados pelo ureter (derivado do duto arquinefrítico); machos - duto arquinefrítico drena o testículo; fêmeas – ovário drenado pelo oviduto (duto arquinefrítico é perdido); rins excretam íons monovalentes e bivalentes, e compostos nitrogenados (uréia e ácido úrico); bexiga urinária presente (alantóide). Amniota Tetrapoda não-Amniota Tetrapoda Amniota: origem e evolução Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Comparação entre Sarcopterygii não-Tetrapoda, Tetrapoda basal não-amniota e Amniota basal Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Sistema acústico-lateral e ouvido médio - Sarcopterygii: percepção mecano- sensorial por meio do sistema da linha lateral. - Tetrápodes primitivos: transmissão do som por meio de osso (columela – hiomandíbula); linha lateral é mantida em larvas e adultos. -Amniota: transmissão do som somente por meio de osso. Amphiuma sp. (Amphiumidae, Urodela), Virgina, EUA. Tetrapoda Amniota: origem e evolução Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Amniota Reptilomorpha Sauropsida Synapsida Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Chelus fimbriatus (Chelidae) Gopherus polyphemus (Testudinidae)Dermochelys coriacea (Dermochelyidae) Podocnemis unifilis (Podocnemidae) Chelonia ou Testudines: diversidade morfológica - 363 espécies viventes; - 14 famílias viventes (3 Pleurodira; 11 Cryptodira). Carettochelys insculpta (Carettochelyidae, Cryptodira) - morfologia do crânio Fonte: http://www.digimorph.org/specimens/Carettoch elys_insculpta/skull.phtml Esqueleto Chelonia: anatomia http://www.digimorph.org/specimens/Carettochelys_insculpta/skull.phtml Cryptodira, Cheloniidae (A, C, E G, I, J - Caretta caretta; B, D, F, H, K, L - Lepidochelys kempii)- morfologia do crânio Fonte: Jones et al. (2002). The head and neck anatomy of sea turtles (Cryptodira: Chelonioidea) and skull shape in testudines. PlosOne, 7(11): e47852. Esqueleto Chelonia: anatomia morfologia do casco – carapaça (dorsal) + plastrão (ventral) Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. Escudos epidérmicos (osteodermos - queratina) Escudos “dérmicos” neurais e costais - derivados das costelas, vértebras e ossos da cint. peitoral (endosqueleto) – Hirasawa et al. (2013) - 59 centros de ossificação; - 8 placas neurais (fundidos aos arcos neurais) - 8 pares de placas costais (fundidas às costelas); - 11 pares de placas periféricas; - 1 placa nucal, 1 suprapigal e 1 pigal; - Epiplastrão (clavícula) e entoplastrão (interclavícula) Esqueleto Chelonia: anatomia Carettochelys insculpta (Caretochelyidae) Fonte: http://www.digimorph.org/specimens/Carettochelys_insculpta - Tartarugas modernas: 18 vértebras pré-sacrais (8 cervicais+10 torácicas) Esqueleto Chelonia: anatomia http://www.digimorph.org/specimens/Carettochelys_insculpta/skull.phtml Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. - Pulmões grandes, conectados à carapaça dorsal/ e lateralmente; - Pulmões conectados às vísceras ventralmente por tecido conjuntivo; - Respiração intermitente; - Não podem usar a caixa torácica – tanto inalação como exalação exigem intensa atividade muscular; - Inspiração: contração do serrato (ou transversus thoracis) e do oblíquo abdominal – puxam as vísceras para baixo e para trás; -Expiração: contração do peitoral e do transverso abdominal– empurram as vísceras para cima e para frente; - Não podem respirar quando a cabeça e os membros estão recolhidos; - Formas aquáticas usam tb. pressão hidrostática; - Respiração faringeana – franjas no aparelho hióide – ca. 50% respiração; - Respiração cloacal – bursa cloacal. Dermochelys coriacea (Dermochelyidae) – tartaruga-de- couro Aparelho respiratório Chelonia: anatomia Aparelho respiratório Chelonia: anatomia Cladograma (a): (1) Ventilação costal plesiomórfica é empregada em Lepidosauria (e.g. V. exanthematicus) e em táxons com diafragma, como (2) Mammalia (e.g., Hylobates sp.); (3) tartarugas (Testudines: C. serpentina) possuem um mecanismo muscular abdominal único; (4) pistão hepático – movimento da cintura pélvica e do fígado para trás (Crocodylia: A. mississippiensis); e (5) bombeamento esternal (G. domesticus). (b,c) Reconstrução digital do esqueleto, pulmões e musculatura hipaxial de Chelydra serpentina (b, vista dorsal; c, vista dorsolateral). Ap, aponeurose tendinosa; Lu, pulmão; Oa, m. oblíquo abdominal (inspiração); Ta, m. transverso abdominal (expiração); Tr, traquéia; Tt, m. transversus thoracis ou serrato (inspiração). Fonte: Lyson, T.R. et al. (2014) Origin of the unique ventilatory apparatus of turtles. Nature Communications, 5: 5211. Aparelho respiratório Chelonia: anatomia Aparelho respiratório Chelonia: anatomia Filogenia das tartarugas basais (esquerda) mostrando o aumento da rigidez do tronco (casco) em direção às formas mais derivadas (Nota: o plastrão é formado pela fusão da gastrália, interclavícula e clavículas, enquanto a carapaça é formada pela fusão das costelas, vértebras, cleitros e osteodermos ossificados ao longo do perímetro do casco. Linhagens basais de tartarugas evoluíram a partir da divisão de função na qual as costelas (dorsais) assumiram o papel exclusivo de estabilização, enquanto os músculos abdominais (hipaxiais) tornaram-se especializados para ventilação dos pulmões (à direita). Clavícula: rosa; cleitro: azul; interclavícula: verde; escápula: amarelo. Cenário evolutivo para origem do aparelho de ventilação pulmonar exclusivo das tartarugas Fonte: Lyson, T.R. et al. (2014) Origin of the unique ventilatory apparatus of turtles. Nature Communications, 5: 5211. Aparelho respiratório Chelonia: anatomia Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall. - 2 circuitos: - sistêmico (O2), lado esquerdo; circuito: pulmão -> todas as partes do corpo (>pressão); - pulmonar (CO2), lado direito; circuito: todas as partes do corpo -> pulmão (<pressão). - Câmaras ventriculares em série (cavum arteriosum, cavum venosum e cavum pulmonale). - Desvio de sangue (da direita p/ esquerda) docircuito pulmonar para o sistêmico (via arco aórtico esquerdo). Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Aparelho circulatório (= Amphibia, Squamata) Owenetta (Procolophonidae) - Triássico Inferior, África do Sul. Hypsognathus (Procolophonidae) - Triássico Superior, New Jersey - Pequeno porte - Insetívoros e herbívoros - Compartilham fossa pós-temporal com Chelonia Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Origem e evolução Labidosaurus hamatus (Captorhinida = Cotylosauria) - Permiano, Oklahoma, Texas. - Carbonífero-Permiano - Herbívoros (dentição) Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Origem e evolução Bradysaurus baini (Pareiasauridae). Permiano Superior, África do Sul - 60 cm-3 m. - Permiano. - Crânio ornamentado. - Corpo coberto por osteodermos. - Herbívoros (dentição e formato do corpo). Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Origem e evolução Progranochelys quenstedti (Progranochelyidae) - Triássico Superior, Alemanha. 210 m.a. Fonte: http://research.amnh.org/~esg/progano_4.html Gaffney, E. S. 1990. The comparative osteology of the triassic turtle Proganochelys. Bull. Am. Mus., 194: 1-263. Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Origem e evolução http://research.amnh.org/%7Eesg/progano_4.html Odontochelys semitestacea (Odontochelyidae). Triássico Superior, China. 220 milhões de anos Fonte: Li et al. (2008) An ancestral turtle from the Late Triassic southwestern China. Nature, 456: 497-500. Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Odontochelys semitestacea (Odontochelyidae) - Triássico Superior, China. 220 milhões de anos Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Fonte: Li et al. (2008) An ancestral turtle from the Late Triassic southwestern China. Nature, 456: 497-500. Testudinata Fonte: Li et al. (2008) An ancestral turtle from the Late Triassic southwestern China. Nature, 456: 497-500. Cladograma dos membros basais de Chelonia (= Testudinata) associado ao tempo geológico, mostrando a distribuição estratigráfica Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Pararréptil Eunotosaurus africanus - África do Sul, Permiano, ca. 260 m.a. Lyson et al. (2013) Evolutionary origin of the turtle shell. Current Biology, http://dx.doi.org/10.1016/j.cub.2013.05.003 Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Fonte: Lyson et al. (2013) Evolutionary origin of the turtle shell. Current Biology, http://dx.doi.org/10.1016/j.cub.2013.05.003 Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Fonte: Hirasawa, T. et al. (2013) The endoskeletal origin of the turtle carapace. Nat. Comm.,4: 2107. Sinosaurosphargis yunguiensis - Triássico Médio, China, ca. 243 m.a. Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Pappochelys rosinae (Pantestudines - Diapsida), Triássico Médio da Alemanha Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Fonte: Schoch, R.R. & Sues, H.-D. (2015) A Middle Triassic stem-turtle and the evolution of the turtle body plan. Nature, doi:10.1038/nature14472 Fonte: Schoch, R.R. & Sues, H.-D. (2015) A Middle Triassic stem-turtle and the evolution of the turtle body plan. Nature, doi:10.1038/nature14472 Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação (a) Hipóteses morfológicas: Chelonia como grupo-irmão de Diapsida [2] ou grupo-irmão de Lepidosauria [1]; (b) e (c) Hipóteses moleculares Fonte: Crawford N.G. et al. (2012) Biol. Lett. doi:10.1098/rsbl.2012.0331 Filogenia de Amniota estimada a partir de 1145 loci ultra- conservados, usando análise Bayesiana – Chelonia como grupo-irmão de Archosauromorpha Novas hipóteses sobre as relações de Chelonia Origem e evolução Chelonia: evolução, anatomia, filogenia e classificação Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas) Amniota Reptilomorpha Sauropsida Diapsida Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Filogenia dos Sarcopterygii (vertebrados com nadadeiras lobadas). Amniota Reptilomorpha Sauropsida Diapsida Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Diapsida – morfologia: (a) crânio de Ornithosuchus; (b) fêmur de Thescelosaurus. Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Reptilomorpha: Diapsida: padrões de fenestração craniana Fonte: Liem, K.F. et al. (2001) Functional Anatomy of the Vertebrates. 3rd ed. Blemont, Thomson Learning. Reptilomorpha: Diapsida: padrões de fenestração craniana Lepidosauromorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Fonte: Motani, R. (2000) Rulers of the jurassic seas. Scientific American, 283 (6): 30-37. Ilustração de Karen Carr. Ichthyosauria (= Ichthyopterygia) - Ophthalmosaurus icenicus. Jurássico Médio e Superior Chaohusasaurus geishanensis (Ichthyosauria). Triássico Inferior (245 m.a.). 50-70 cm. Fonte: Motani, R. (2000) Rulers of the jurassic seas. Scientific American, 283 (6): 30-37. Stenopterygius (Ichthyosauria). Jurássico. Fonte: Motani, R. et al. (2014) A basal ichthyosauriform with a short snout from the Lower Triassic of China. Nature. doi:10.1038/nature13866 Cartorhynchus lenticarpus, Triássico Inferior da China. Fonte: Motani, R. et al. (2014) A basal ichthyosauriform with a short snout from the Lower Triassic of China. Nature. doi:10.1038/nature13866 Fonte: Cheng, L. et al. (2019) Early Triassic marine reptile representing the oldest record of unusually small eyes in reptiles indicating non-visual prey detection. Scientific Reports, 9:152. doi:10.1038/s41598-018-37754-6 Hupehsuchia - Eretmorhipis carrolldongi, Triássico Inferior da China. Lepidosauromorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Fontes: http://www.toon.heindl-internet.de/tuebingen/a800/pal023-pflasterzahnsaurier-placodus-gigans.jpg http://critters.pixel-shack.com/WebImages/crittersgallery/Placodus.jpg http://www.urwelt-museum.de/saur2.htm Placodontia – Placodus gigas (Placodontidae). Triássico Médio, Alemanha. - Marinhos (águas rasas). - 1-2 m (até 3m). http://www.toon.heindl-internet.de/tuebingen/a800/pal023-pflasterzahnsaurier-placodus-gigans.jpg http://critters.pixel-shack.com/WebImages/crittersgallery/Placodus.jpg http://www.urwelt-museum.de/saur2.htm Placodontia – Henodus chelyops (Henodontidae). Triássico Médio, Europa. Fontes: http://www.leute.server.de/frankmuster/H/Henodus.htm http://www.toon.heindl-internet.de/tuebingen/a800/pal066-henodus.jpg http://www.oceansofkansas.com/images2/figure6.jpg http://www.leute.server.de/frankmuster/H/Henodus.htm http://www.toon.heindl-internet.de/tuebingen/a800/pal066-henodus.jpg http://www.oceansofkansas.com/images2/figure6.jpg Lepidosauromorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Plesiosauria – Thalassomedon haningtoni. Cretáceo Superior, América do Norte. Fontes: http://www.plesiosauria.com/thalNY2.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Thalassomedon_BW.jpg -Triássico Médio-Cretáceo; - 2-15m; - Formas com pescoço longo – predadores de emboscada em águas rasas; -Formas com pescoço curto e cabeça longa – predadores ativos de águas profundas. - Predadores de cefalópodes amonites e belemnites, e peixes; -Vivíparos. http://www.plesiosauria.com/thalNY2.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Thalassomedon_BW.jpg Plesiosauria – Kronosaurus queenslandicus. Cretáceo Inferior, Austrália Fontes: http://www.oceansofkansas.com/images2/krono2.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/34/Kronosaurus_BW.jpg http://www.oceansofkansas.com/images2/krono2.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/34/Kronosaurus_BW.jpg Nothosauroidea – Brevicaudosaurus jiyangshanensis. Triássico Superior Médio, sudoeste da China Fonte: Shang, Q.-H. et al. (2020) A new Ladinian nothosauroid (Sauropterygia) from Fuyuan, Yunnan Province, China. Journal of Vertebrate Paleontology, 40 (3), DOI: 10.1080/02724634.2020.1789651 Relações filogenéticas de Sauropterygia. Consenso estrito de 14 MPTs que descrevem as relações filogenéticas de Brevicaudosaurus. Lepidosauromorpha Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Lepidosauria - 11.550 spp. (7.396 spp. em “Sauria”, 4.073 spp. em Serpentes, 202 spp. em Amphisbaenia); - Língua bífida; - Dentes implantados superficialmente nas maxilas (sem alvéolos) – acrodontia ou pleurodontia; - Ecdise completa. - Autotomia caudal. - Abertura cloacal transversal; Lepidosauria - Muitas espécies tem o corpo revestido por osteodermos. Fonte: Williams, C. et al. (2022) A review of the osteoderms of lizards (Reptilia: Squamata). Biol. Rev., 97, 1–19. Filogenia dos Lepidosauria Ordem Sphenodontida (= Rhyncocephalia) – Sphenodon punctatus (Sphenodontidae) Fonte: http://www.zo.utexas.edu/courses/bio213/Sphenodon.jpg http://www.ryanphotographic.com/tuatara.htm - Triássico (220 m.a.), marinhas e terrestres; - 1 sp. vivente (Ilha Norte, Nova Zelândia); - dentição acrodonte; - machos com até 61cm; fêmeas até 45cm; - crescimento lento e contínuo; - maturidade sexual com 20 anos; - olho pineal (lente, retina e conexões nervosas); - alimentação – artrópodes (guano) e pequenas aves; http://www.zo.utexas.edu/courses/bio213/Sphenodon.jpg http://www.ryanphotographic.com/tuatara.htm Fonte: http://www.sg.hu/galeria/1079899731/10798997311143647332.JPG http://www.ryanphotographic.com/tuatara.htm Sphenodontia: alimentação – Sphenodon punctatus (Sphenodontidae) http://www.sg.hu/galeria/1079899731/10798997311143647332.JPG http://www.ryanphotographic.com/tuatara.htm Fontes: http://digimorph.org/library/pop.htm?/specimens/Sphenodon_punctatus/adult//specimenlarge.jpg Liem, K.F., W.E. Bemis, W.F. Walker, Jr. & L. Grande. 2001. Functional Anatomy of the Vertebrates. 3rd ed. Blemont, Thomson Learning. Sphenodontia: morfologia – Sphenodon punctatus (Sphenodontidae). - Crânio primitivamente diápsido; - Maxila superior com 2 fileiras de dentes (maxilar e palatina); - Mandíbula com uma fileira de dentes. http://digimorph.org/library/pop.htm?/specimens/Sphenodon_punctatus/adult//specimenlarge.jpg Sphenodontia: relações filogenéticas de Sphenodontidae. Fonte: Hsiou et al. (2015) New Data on the Clevosaurus (Sphenodontia: Clevosauridae) from the Upper Triassic of Southern Brazil. PlosOne, 10 (9): e0137523. Fonte: Pough et al. (2002) Vertebrate Life. 6 Ed. New Jersey, Prentice Hall. Lepidosauromorpha Moloch horridus (Agamidae) Hemidactylus mabouia (Gekonidae) Heloderma suspectum (Helodermatidae) Fonte: http://www.reptilesofaz.com/Lizards-Subpages/h-h-suspectum.html Ophisaurus ventralis (Anguidae) Squamata - Pré-maxilas fundidas como um único osso; - Vômer sem dentes; - Glândulas femurais e pré-anais; - Órgão vômero-nasal (Jacobson) separado da cápsula nasal. SQUAMATA: SINAPOMORFIAS “Sauria” – 7.396 spp. Serpentes – 4.073 spp. Amphisbaenia – 202 spp.- Crescimento determinado. - Dentição geralmente acrodonte pleurodonte – dentes implantados só de um lado; SQUAMATA: SINAPOMORFIAS SQUAMATA: SINAPOMORFIAS - Presença de hemipênis pareados Crotalus adamanteus (Viperidae) Vipera berus (Viperidae) Lampropeltis alterna (Colubridae) Fonte: Simões et al. 2018. The origin of squamates revealed by a Middle Triassic lizard from the Italian Alps. Nature, 557: 706-709. Megachirella wachtleri. Itália, Tirol. Triássico Médio (240 m.a.) Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94
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