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AULA - BAIXA ACUIDADE VISUAL

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BAIXA ACUIDADE VISUAL
BAIXA ACUIDADE VISUAL AGUDA
 Definição: redução rápida e significativa da
acuidade visual em um curto espaço de tempo.
 Anamnese é fundamental, pois permite
caracterizar o quadro clínico.
 Dados importantes:
 Uni ou bilateral.
 Transitório?
 Tempo de instalação.
 Verificar:
 Compromete a parte central ou periférica?
 Existe fator desencadeante?
 Possui alguma doença sistêmica não
controlada?
 Possui dor ocular associada?
 Foi submetido a exame oftalmológico
recente?
CAUSAS MAIS FREQUENTES
 Opacidades de meios.
 Doenças retinianas.
 Traumas.
 Doenças neuroftalmológicas.
OPACIDADES DE MEIOS
 Pode estar:
 Córnea.
 Humor aquoso.
 Cristalino.
 Humor vítreo.
 Foto acima: hemorragia por rompimento de vaso.
DOENÇAS RETINIANAS
 Descolamento de retina. É uma urgência.
 Doença macular relacionada à idade: > 65
anos.
 Oclusões vasculares: oclusão arterial fica cego
muito rápido.
TRAUMAS
 Penetrantes e contusos: são graves.
 Contusos: bolada, air bag.
 Não penetrantes.
 Se tiver perfuração, não colocar pomada, realizar
a oclusão com copo e esparadrapo.
DOENÇAS NEUROFTALMOLÓGICAS
 Baixa acuidade visual unilateral.
 Neuropatia óptica isquêmica.
 Neurite óptica.
 Baixa acuidade visual bilateral:
 Neuropatia óptica isquêmica bilateral.
 Neurite óptica bilateral.
 Síndromes quiasmáticas agudas.
 Lesões isquêmicas retroquiasmáticas.
BAIXA ACUIDADE VISUAL CRÔNICA
 As principais causas são:
 Catarata.
 Glaucoma.
 Doenças retinianas:
 DMRI.
 Retinopatia diabétic.a
 Sequela de oclusões vasculares.
 De acordo com a OMS:
 Principal causa de cegueira mundial é a
catarata, é reversível e o tratamento é
eficaz. PROVA.
 A principal causa de cegueira mundial
irreversível é o glaucoma. Não tem cura,
tem controle. PROVA.
 DMRI: importância epidemiológica, pois
está aumentando a incidência devido o
aumento da expectativa de vida.
CATARATA
 Perda de transparência do cristalino.
 Problema de saúde pública.
 Incidência: 20% da população mundial.
 Prevalência: metade dos indivíduos com mais de
65 anos.
 Tratamento = cirurgia.
 Fatores de risco: idade, exposição à radiação
UV, diabetes, glaucoma, uveíte, trauma ocular,
cirurgia intra-ocular, uso de corticóide e
síndrome de Down.
OBS: corticóide está associado à catarata subcapsular
posterior.
GLAUCOMA
 Causa irreversível de cegueira. É uma
neuropatia do nervo óptico.
 Aproximadamente 7,6 milhões de pessoas estão
bilateralmente cegas pelo glaucoma.
 Vários tipos de glaucoma: GPAA, GPAF,
Glaucoma congênito, glaucomas secundários.
 GPAA: 2 a 4% da população acima de 40 anos.
 Aumento da PIO. Principal fator de risco.
 Alteração típica do nervo óptico.
 Defeito de campo visual correspondente.
 Tratamento:
 Controle da PIO, para não progredir. Usa-se
medicamentos, procedimentos a laser e
cirurgias.
DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA
À IDADE - DMRI
 Maior causa de cegueira legal acima de 65
anos. PROVA.
 65 anos: 10% da população caucasiana.
 Acima de 75 anos: 25% da população
caucasiana.
 Parece afetar mais mulheres.
 Caucasianos de pele e olhos claros são mais
afetados que negros, amarelos e hispânicos.
 Caráter familiar.
 Fatores de risco: tabagismo, HAS, obesidade.
 Formas:
 Seca:
 Sem tratamento.
 Uso de antioxidantes para evitar a
progressão e manter a qualidade de vida.
 Úmida ou exudativa:
 Tratável.
 Laser, anti-VEGF.
 Uso de antioxidantes: depois que
trata e ela fica seca.
RETINOPATIA DIABÉTICA
 Complicação mais comum do diabetes.
 Diagnóstico precoce do diabetes e controle
glicêmico.
 Fatores de risco:
 Tempo de duração.
 HAS.
 Puberdade.
 Tabagismo.
 Gestação.
 Adultos e adolescentes com diabetes tipo 1
devem ser submetidos à avaliação
oftalmológica após 3 - 5 anos após o
diagnóstico.
 Todos os pacientes diabéticos tipo 2 devem ser
encaminhados para um exame oftalmológico
inicial com pupilas dilatadas na ocasião do
diagnóstico.
 Os exames oftalmológicos subsequentes para
os pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2 devem
ser realizados anualmente. O oftalmologista
pode estabelecer um intervalo de seguimento
clínico maior, ou dependendo da gravidade da
retinopatia até a cada 3 meses.
O primeiro passo é fazer a avaliação da acuidade
visual com a tabela de leitura. Avaliar quando chama
o paciente, se ele esbarra em algo.

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