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POLÍTICAS PÚBLICAS EM PEDIATRIA A PERCEPÇÃO SOCIAL DA CRIANÇA • A família é o primeiro grupo social do qual a criança faz parte, promovendo um ambiente indispensável para prover a sobrevivência e proteger integralmente a criança. No entanto, esta pode ser afetada pelo incremento socioeconômico e pelos impactos de interferências gerados por políticas e ações do Estado. OBS: As informações abaixo, não irão cair na prova. • Na década de 1920 começaram a preocupar com o adoecimento infantil com assistência médica para filhos de trabalhadores de indústrias. O aleitamento materno era estimulado para reduzir doenças e consequentemente reduzir faltas no trabalho. • Na década de 1930 e 1940 realizavam ações de vigilância e educativas abrangendo todo o ciclo gravídico puerperal da mulher. Realizavam ações para a saúde da criança de caráter curativo e individualizado em hospitais privados ou centros médicos de grandes indústrias. A mortalidade infantil era de 162/1000 nascidos vivos. • Na década de 1970 criou-se a coordenação de proteção materno infantil com planejamento, orientação, coordenação, controle e fiscalização das ações à maternidade, infância e adolescência. Mortalidade infantil era de 120/1000 nascidos vivos, essa redução foi devido o Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil. • Na década de 1980: cuidado integral, acompanhamento do processo de crescimento e desenvolvimento de todas as crianças. Serviços deveriam ser preparados para resolver todos os problemas que poderiam afetar a saúde materno-infantil. Em 1984, desvincularam e saúde da criança da materna e o objetivo era de promover a saúde de forma integral, priorizando crianças pertencentes a grupos de risco e procurando qualificar a assistência e cobertura dos serviços de saúde. Ações para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, incentivo ao aleitamento materno, controle de doenças diarreicas e das infecções respiratórias agudas e a imunização. A mortalidade infantil passou para 83/1000 nascidos vivos. • Na década de 1990: criou-se o ECA e adquirem amplos direitos de proteção de integridade física e psicológica, lazer e bem-estar, devendo ser amparadas pela família, comunidade e Estado. São direitos previstos no ECA: direito à vida e à saúde, liberdade, ao respeito, à dignidade, convivência familiar e comunitária, educação, cultura, esporte, lazer, profissionalização e à proteção do trabalho. Em 1991 criou-se programa de agentes comunitários e programa saúde da família (1994), visando transformar modelo centrado na medicalização para modelo focado na promoção da saúde e na participação comunitária. • Ainda em 1991 foi criado o programa de assistência à saúde perinatal. Essa proposta organizou a assistência perinatal a fim de regionalizar este atendimento, promover a melhora da qualidade de assistência ao parto, o incremento da qualidade da assistência ao RN, instituindo o alojamento conjunto e incentivando o aleitamento materno. • Em 1995 criou-se a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) com objetivo de integrar a assistência, proporcionando autonomia para a mãe e bebê, principalmente no que se refere ao parto humanizado, aleitamento materno e consequentemente redução de doenças e MI. • No final da década de 1990 criaram um programa de apoio à implantação dos sistemas estaduais de referência hospitalar para atendimento à gestante de alto risco com recursos para compra de materiais e equipamentos, e treinamento de profissionais. A mortalidade infantil caiu para 47,1/1000 nascidos vivos. • Nos anos 2000: o Portaria ministerial 693 de 5 de julho de 2000: norma de atenção humanizada do recém-nascido de baixo peso – o método canguru. o Contato pele a pele da mãe com o bebê, maior participação da família nos cuidados com o RN, obtendo melhores resultados em sua recuperação. o Portaria n 569/2000: programa nacional de humanização do pré-natal e nascimento. o Objetivo de assistência à saúde nos períodos pré-natal, parto, puerpério e neonatal, tanto na gestação de baixo como de alto risco, assegurando a integralidade da assistência. o Em setembro de 2000: meta dos objetivos do desenvolvimento do milênio juntamente com 189 nações. Reduzir 2/3 da mortalidade infantil até o ano de 2015, ou seja, índice de 15,9/1000 nascidos vivos. Alcançaram 14,6/1000 nascidos vivos em 2012. • Metas do milênio: o Acabar com a fome e a miséria. o Educação básica de qualidade para todos. o Igualdade entre sexos e valorização da mulher. o Reduzir a mortalidade infantil. o Melhorar a saúde das gestantes. o Combater a AIDS, a malária e outras doenças. o Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. o Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. • Em 2004: agenda de compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Ações que tinham o intuito de fortalecer o nascimento saudável, o crescimento e desenvolvimento, o combate a distúrbios nutricionais e às doenças prevalentes na infância. • Em 2008: rede amamenta Brasil. É uma estratégia nacional para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, envolvendo profissionais da saúde e ESF. • Em 2009: portaria ministerial – estratégia brasileirinhos e brasileirinhas saudáveis, enfoca, além do cuidado integral, a qualidade de vida das crianças. Estas devem ser estimuladas quanto às habilidades físicas, afetivas, cognitivas e sociais. • Em julho de 2011: REDE CEGONHA - PROVA o Rede de cuidados com intuito de garantir segurança e qualidade assistencial à mulher em todo o seu ciclo reprodutivo, bem como garantir à criança segurança e o cuidado integral ao nascimento, crescimento e desenvolvimento. o Propõe ampliar o acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal; o Oferta de transporte adequado no período do pré-natal e no momento do parto; o Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto; o Realização do parto e nascimento seguros, por práticas humanizadas e eficientes; A via de parto não pode escolher, somente a condição clínica que indica. o Acompanhante no parto de livre escolha da mulher; o Atenção integral à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade; o Acesso ao planejamento reprodutivo. • Em 2013, a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil foi introduzida na Rede Cegonha com o objetivo de intensificar a promoção do aleitamento materno e alimentação saudável para crianças menores de 2 anos. • Em 2015, teve outra reunião com 193 estados membros da ONU com plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem paz e prosperidade. Estipularam 17 objetivos e 169 metas. “Ainda é possível mudar 2030”. Em seu objetivo 3, meta 2 é apontada: até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12/1000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25/1000 nascidos vivos. Os objetivos são: o Erradicação da pobreza. o Fome zero. o Boa saúde e bem-estar. o Educação de qualidade. o Igualdade de gênero. o Água limpa e saneamento. o Energia acessível e limpa. o Emprego digno e crescimento econômico. o Indústria, inovação e infraestrutura. o Redução das desigualdades. o Cidades e comunidades sustentáveis. o Consumo e produção responsáveis. o Combate às alterações climáticas. o Vida de baixo d’água. o Vida sobre a terra. o Paz, justiça e instituições fortes. o Parcerias em prol das metas. • Na portaria 1.130 de 5 de agosto de 2015: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNISC): tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à reduçãoda morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento. Os eixos estratégicos dessa política são: o Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido. o Aleitamento materno e alimentação complementar saudável. o Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral. o Atenção integral à criança com agravos na infância e com doenças crônicas. o Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz. o Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas de vulnerabilidade. o Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
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