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PISCICULTURA: Técnicas e Comercialização 1. Introdução De todas as espécies de animais que o homem já criou com o intuito alimentar, levando em consideração tanto a escala industrial quanto para a subsistência, o peixe é o um dos que mais se destacam por oferecer uma maior produtividade, transformando até alimentos de baixo custo ou de valor nutritivo baixo em uma proteína rica e de alta qualidade. A piscicultura também vem assumindo o papel importante no abastecimento alimentar, mostrando uma alta taxa de crescimento demográfico em ritmo de colisão com a oferta de alimentos, de origem animal, que induzem um esforço maior para serem produzidos. Percebe-se através de desenhos egípcios que a prática da cultura de peixes é muito antiga, os desenhos mostravam cenas de pesca e conservação de peixes em tanques. Através da China, Indonésia, Vietnã e Camboja a cultura de peixes expandiu-se sob pressão de populações crescentes. O propósito da cultura de peixe é a criação racional, tendo por base o controle do crescimento e a reprodução. A maioria das culturas de peixes é praticada em tanques, facilitando a supervisão e regulação da reprodução, alimentação, crescimento, bem como, mantém o controle do peixe, do estoque, e da manutenção dos tanques. Mesmo representando uma pequena quantidade de água doce total disponível, os tanques possuem uma alta reprodutividade. Entre as vantagens em explorar tanques ou açudes, está no desenvolvimento e exploração de Terras consideradas improdutivas, devido a grande quantidade de água presente ou em zonas de brejo, ou seja, terras antes consideradas de baixo custo e sem possibilidade de uso. Outra vantagem está relacionada ao grande valor nutricional (proteínas) presentes no peixe, considerando-o uma boa adição à alimentação, particularmente em zonas tropicais ou temperadas. A cultura de peixes também exerce uma função importante de reestoque artificial, devido o ambiente natural sofrer com perdas por poluição, pesca ilegal e também efeitos provocados ao redor das águas, como a erosão. Infelizmente a piscicultura é uma prática não tanto explorada no Brasil, pois pesquisas demonstram que os brasileiros consomem poucos peixes, o que urgentemente deve mudar, já que o Brasil possui uma imensa costa litorânea e grandes bacias hidrográficas. É preciso enfim, estimular uma cultura que reúna excelentes condições de desenvolvimento em nosso país. 2. Objetivos O objetivo deste trabalho é demonstrar técnicas de cultivo e cativeiro (reprodução, controle, e crescimento) utilizadas na prática de piscicultura, bem como, citar os equipamentos indispensáveis nessa atividade. Elencar dados relevantes quanto ao comércio e consumo no Brasil, bem como, expor as espécies de peixes mais utilizadas, fazendo-se necessário a demonstração através de figuras oriundas de pesquisas na internet e em livros. Ressaltando enfim, a importância das culturas de peixe para o produtor e para a população em geral. 3. Metodologia - Descrever os sistemas de cultivo: Extensivo, Semi-intensivo, Intensivo. - Manejo geral: peixes, alevinos. Manejo alimentar, dos sistemas, da produção. - Avaliar a qualidade da água para os animais aquáticos em questão: Temperatura (T° C), oxigênio dissolvido (OD, mg/L), ph (potencial hidrogeniônico), Alcalinidade (mg/L de CaCo3), Amônia, Nitrito. - Apresentar os tipos de criação: Tanques e açudes. -Enunciar os equipamentos indispensáveis em piscicultura. 4. Resultados e Discussões 4.1 Manejo dos Peixes O bom manejo começa com a escolha das espécies mais adequadas ao ambiente de cultivo levando em consideração as exigências ambientais e climáticas de cada espécie, o hábito alimentar, a rusticidade e a aceitação comercial. As principais espécies de água doce são: tilápias (Oreochromis spp), carpas (Cyprinus sp.), tambaqui (Colossoma macropomum), pacu (Piaractus mesopotamicus), matrinxã (Brycon spp.), piau (Leporinus sp.), bagre africano (Clarias gariepinus), entre outros. 4.1.1 Manejo dos Alevinos Atentar-se ao procedimento de captura, se utilizar embalagem plástica, que seja atóxica e resistente, água limpa e oxigênio puro. b) Densidade: deve ser compatível com a espécie, tamanho e não transportar em dias muito quentes. c) Recepção: verificar a qualidade da água, e depois de 15 a 30 minutos, deve-se soltá- los devagar. 4.1.2 Manejo Alimentar Os custos com alimentação podem compor de 50 a 70% do custo total de produção de peixes, no entanto pode-se minimizar, através da adoção de manejo alimentar adequado e com o uso de rações de qualidade compatível com as diferentes fases de desenvolvimento dos peixes. Para cada fase tem-se a granulomentria e porcentagem de proteína bruta (PB) na ração adequada. Essa ração é extrusada. Exemplos: - Fase alevinagem: utiliza-se ração de 45 a 40 % PB. -Fase de engorda: utiliza-se ração de 36 a 32 % PB. A quantidade varia, podendo ser de 2 a 5 vezes ao dia ou até 9 vezes ao dia (fase alevinagem). 4.1.3 Manejo dos Sistemas a) Monofásico: criam-se peixes da fase alevinagem (inicial) até a fase engorda (final). b) Bifásico: adota-se criar peixes da fase alevinagem (inicial) até a fase juvenil (intermediária), no mesmo ambiente de cultivo. Imagem 01- Alevinos de tilápia. Fonte: https://epamig.wordpress.com/2018/11/27/2329/ c) Trifásico: adota-se criar peixes realizando despescas em cada fase de desenvolvimento (fase alevinagem até a fase de engorda) podendo ficar em deferentes ambientes de cultivo. 4.1.4 Manejo de produção a) Tarrafa: petrecho ideal para capturas localizadas, rápidas, com mínimo de mão de obra e sem causar traumatismo. b) Rede de arrasto: rede grande que quando puxada a uma velocidade, permite que os peixes, sejam retidos dentro dela. Imagem 02: Tarrafa. Fonte: Google Imagens. Imagem 03: Rede de arrasto. Fonte: Google Imagens. c) Puçás: uma rede tipo saco com cabo, que serve para pegar os peixes, evitando que escapem. 4.2-Tabela 1. Espécies mais cultivadas no Brasil em 2005. Espécies Quantidade (t) % Tilápia 67.850,5 Carpa 42.490,5 Tambaqui 25.011,0 Tambacu 10.874,5 Pacu 9.044,0 Piau 4.066,5 Tambatinga 2.494,5 Truta 2.351,5 Outros 5.824,0 Fonte: IBAMA (2007) Hoje em dia um dos peixes mais cultivados é a Tilápia, tendo a China um dos maiores produtores do mundo. Especificações de algumas espécies citadas na tabela 1; Imagem 04: Puçá. Fonte: Google Imagens. a) Tambaqui (Colossoma macropomum): é um peixe onívoro e uma das principais espécies do rio Amazonas. Por tratar-se de uma espécie de piracema, em viveiros, ele somente reproduz artificialmente, isto é, com aplicação de hormônio. b) Tambacu:é o híbrido do cruzamento entre a fêmea do tambaqui e o macho do pacu obtido através da indução à desova por hormônio. c) Tambatinga: é o híbrido do cruzamento entre a fêmea do tambaqui e o macho da pirapitinga obtido através da indução à desova por hormônio. Imagem 05: Tambaqui. Fonte: https://panoramadaaquicultura.com.br/estrategias-de-filetagem-e- aproveitamento-da-carne-do-tambaqui/ Imagem 06- Tambacu. Fonte: http://pisciculturadalbosco.com.br/tambacu/ Imagem 07- Tambatinga. Fonte: http://alevinoscuritiba.com.br/especies.html d) Pacu (Piaractus mesopotamicus): é um peixe de piracema e também se reproduz em cativeiro por aplicação de hormônios. É uma espécie que vem sendo muito utilizada na piscicultura e para a formação do híbrido Tambacu em cruzamento com o Tambaqui. Pode alcançar mais de 70 cm de comprimento e pesar até 20 Kg. e) Carpa comum (Cyprinus carpio): As carpas são lagarmente cultivadas em todo o mundo e possuem variedades dentro da espécie, elas se reproduzem normalmente em viveiros e apresentam uma desova por ano. f) Piau (Leporinus sp): peixe nativo do Brasil, apresenta bom crescimento,chegando a pesar entre 800 gramas e 1kg. Imagem 08- Pacu. Fonte: http://www.peixinhoslange.com.br/p/pacu.html Imagem 09- Carpa comum. Fonte: http://www.clubedapescaria.com.br/ 4.3 Sistemas de Cultivo: a) Extensivo: Criação em ambientes amplos, tais como açudes, lagos e lagoas, sem que haja possibilidade de controle da água e de realização do manejo adequado, apresentando baixa produtividade. As espécies mais indicadas para esse sistema de cultivo são: Imagem 11: Curimatã. Fonte: Google Imagens. Imagem 12: Sardinha. Fonte: Google Imagens. Imagem 13: Pirapitinga. Fonte: Google Imagens. Imagem 14: Tilápia. Fonte: Google Imagens. Imagem 10- Piau. Fonte: http://peixesdomaranhao.blogspot.com/2010/05/piau-cabeca-gorda-leporinus- frederici.html b) Sistema semi-intensivo (cultivo em viveiro): criação de peixes em viveiros de barragem ou de escavação, utilizando-se baixa densidade de estocagem (5.000 peixes por hectare) e sem fornecimento de ração balanceada.Nesse sistema, as espécies podem ser criadas, individualmente ou em conjunto, ou seja, em monocultilvo e policultivo e, ainda, consorciadas com outros animais, como o pato, galinha e porco. Sendo indicadas as seguintes espécies de peixes: tambaqui, pirapitinga... c) Sistema intensivo: é desenvolvido em viveiros escavados, seguindo regras técnicas rigorosas, não sendo adaptado a pequenos açudes, salvo em condições muito particulares, utiliza rações balanceadas e alcança produções de 10 a 30 toneladas/hectare. Indicam-se as espécies: tilápia do Nilo (macho), tilápia vermelha (fêmea), e tambaqui. d) Sistema superintensivo: criação de peixes em gaiolas ou em tanques-rede, sendo indicada a espécie tilápia do Nilo, de preferência o macho, com densidade de até 300 peixes por metro cúbico de gaiola ou tanque-rede flutuante. Imagem 15: Tilápia do Nilo (macho). Fonte: Google Imagens. Imagem 16: Tilápia Vermelha (fêmea). Fonte: Google Imagens. Imagem 17: Pacu caranha. Fonte: Google Imagens. 4.4 Criação de peixes em açudes. A piscicultura nos açudes é viável, desde que os alevinos sejam colocados depois da estação chuvosa, de modo que não haja risco de perdê-los em eventuais sangrias. Deve-se efetuar o povoamento com alevinos médios ou grandes (de 6 a 15 cm), das espécies de crescimento rápido tilápia do Nilo, tambaqui e carpa comum. No período de 6 a 12 meses após o peixamento. A despesca tem que ser a mais completa possível, pois é necessário realizar o povoamento, a cada ano em que o açude encher, já que a remanescente não será suficiente para assegurar uma produção ótima no ano seguinte. Tabela 2. SUGESTÕES DE PEIXAMENTO DE AÇUDES Espécies Quantidade/ Hectare Tambaqui 150 Tilápia do Nilo 150 Carpa comum 100 Apaiari 100 Piau 100 Curimatã comum 100 Fonte: Instituto Centro de Ensino Tecnológico CENTEC. Imagem 18: Exemplo de um açude utilizado para a criação de peixes no Município de Alenquer, Pará. Fonte: Google imagens. 4.5 Criação de peixes em viveiros e gaiolas Viveiros são reservatórios de água, feitos em terreno natural e provenientes de escavações em solos impermeáveis ou de barragens de terra em leitos de rios, riachos ou córregos. Os viveiros escavados são dotados de abastecimento artificial (canal ou tubulação) e de sistema de drenagem construído pelo homem (sangradouro, escoadouro, cotovelo, monge e dreno). Devem-se povoar os viveiros com alevinos de tamanho homogêneo, medindo, no mínimo, 5 cm de comprimento. O tempo de cultivo varia de 4 a 12 meses. Algumas espécies que podem ser encontradas nos viveiros: Imagem 21: Carpa Chinesa. Fonte: Google Imagens. Imagem 20: Catfish. Fonte: Google Imagens.Imagem 19: Black bass. Fonte: Google Imagens. 4.5.1 Gaiolas e Tanques As gaiolas para criação de peixes são estruturas flutuantes, delimitadas por telas ou redes com a finalidade de prender os peixes, cuja fixação nos açudes é feita por uma estrutura composto de tambores, corda de náilon e âncoras. A gaiola é composta de um suporte ou base, uma tela ou rede, flutuadores e âncoras. A tilápia do Nilo, de preferência o macho é, atualmente, a espécie mais indicada, bem como, outros peixes, como o tambaqui e o pacu caranha, estão em fase de pesquisa. 4.6 Qualidade da água na piscicultura 4.6.1 Temperatura A temperatura é um fator importante na piscicultura, pois, entre outros fatores, ela está intimamente relacionada com o crescimento e reprodução dos peixes. Os peixes de água tropicais exigem águas mais quentes, que variam entre 26 e 28ºC. Em geral utiliza-se um termômetro de mercúrio. 4.6.2 pH O pH vai informar o quanto ácida ou básica está a água, podendo variar numa escala de 0 a 14, sendo os valores menores que 7 considerados ácidos, e básicos aqueles superiores a 7. Para peixes, o ideal é de 6,5 e 8,5 para uma boa reprodução, maiores que isso pode ocasionar a mortalidade dos peixes. Tabela 3. Influência da variação do pH na água em viveiros de peixes. pH Efeito Imagem 22: Gaiola (Tanques-rede) utilizada na criação de peixes. Fonte: Google Imagens. 4 Ponto de morte ácida 4-5 Não há reprodução 5-6 Crescimento lento 6-9 Melhor crescimento 9-11 Crescimento lento 11 Ponto de morte básica Fonte: Adaptado de Boyd (1990) 4.6.3 Oxigênio Dissolvido (O2) A fisiologia respiratória dos peixes depende da concentração de O2 dissolvido na água, tornando essa uma variável importante. É preciso atentar-se as concentrações de oxigênio no viveiro. Se a taxa for muito alta, haverá estresse dos indivíduos pela má qualidade da água. Essa variação modifica-se bastante durante o dia, isto é, durante a manhã e a tarde observam-se altas concentrações de O2 pela fotossíntese, mas a noite esses índices caem. A faixa ideal de oxigênio dissolvido para os peixes tropicais se situa entre 4-7 mg/L de O2. 4.6.4 Alcalinidade A alcalinidade representa a capacidade de um sistema aquoso tem de neutralizar ácidos a ele adicionados. Nos viveiros de piscicultura, os bicarbonatos, os carbonatos, ou ambos, são os maiores responsáveis pela alcalinidade mensurável. Para o cultivo de peixes tropicais o ideal é de 50 a 60 mg/L. 4.6.5 Amônia A alta concentração de amônia pode inibir o crescimento dos peixes e também causar doenças. Mesmo os pequenos valores, como aqueles acima de 0,2 mg/L, são reconhecidamente perigosos para os peixes, provocando toxidade crônica, dependendo do tempo de exposição. 4.6.6 Nitrito O nitrogênio pode ser encontrado na forma de nitrito (NO2), que é a forma inorgânica do nitrogênio. O NO2 tem efeito tóxico para os peixes e essa toxidade pode variar de espécie para espécie e durante o ciclo de vida; os animais adultos, em geral são mais tolerantes ao nitrito comparados aos jovens. Tabela 4. Valores recomendados das variáveis físico-químicas de um viveiro de cultivo de peixes Variáveis Limites recomendados Temperatura 28 a 32°C Oxigênio >4,0 mg/L Alcalinidade >30,0 mg/L Amônia (NH3) < 0,02 mg/L Nitrito (NO2) >0,1 mg/L pH 6,5 A 8,5 Fonte: Boyd (1996); Garcia (2009). 5. Conclusão A piscicultura aumenta a disponibilidade e a qualidade da alimentação familiar, proporciona excelentes oportunidades para o lazer e fonte de renda, pois os famosos pesque-pague, além de servirem como entretenimento, quando explorados de forma adequada, apresentam um ótimo retorno financeiro. Outro fator de extrema importância está no incentivo associativista, tendo sempre em vista o desenvolvimento de uma atividade rentável e que poderá contribuir para o incremento da oferta de proteína de origem animal de elevado teor nutricional às populações rurais e urbanas, pois o peixe é um alimento rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e suas gorduras não saturadas contribuem para a redução dos teores de colesterol. O Brasil é um ótimopaís para desempenhar mais a prática de piscicultura, pois tem um grande potencial hídrico e de solo, temperatura sem grandes oscilações e luminosidade durante todo o ano. No Estado do Ceará, por exemplo, existem mais de 10.000 açudes, ocupando aproximadamente 1.700 hectares, distribuídos em pequenos, médios e grandes açudes, particulares e públicos, fornecendo sua produção tanto para o estado, como para todo país, estimulando empregos e alimentação. A piscicultura apresenta várias vantagens: pequeno investimento (quando já existe reservatório), pouca mão de obra, baixo risco e retorno econômico garantido. Uma produção permite um ganho de proteína de 20 a 80 vezes por hectare; aumenta a disponibilidade e a qualidade da alimentação familiar, como já supracitado. O produtor rural também se beneficia com essa pratica, levando em consideração as vantagens já mencionadas, e o valor proteico da carne de peixe é superior ao das carnes bovinas, de aves e suína. A técnica permite conhecimento maior sobre as espécies de peixes que são criadas (algo impossível por meio da pescaria, por exemplo), o que ajuda a ter mais controle sobre a qualidade e até mesmo sobre a quantidade do produto. Outra vantagem está no manejo, doenças podem ser controladas, evitando que todos os animais sejam contaminados. Assim, garantir que produtos de qualidade sejam oferecidos à população. Um cultivo equilibrado e acompanhado profissionalmente por pessoas qualificadas permitiu, ainda, o surgimento de um mercado muito forte no consumo de peixe, especialmente no Brasil. Especialistas acreditam que o consumo de peixe ainda está em crescimento e tende a aumentar cada vez mais em todo o mundo. No entanto, isso só se tornará efetivamente possível por meio da piscicultura. Os maiores desafios dos produtores serão aqueles voltados a manter o equilíbrio ambiental. É preciso ter consciência a respeito do tempo de regeneração e renovação, necessário para as espécies se manterem. Do contrário, os riscos de extinção aumentam, o que torna o modelo de negócio insustentável. O uso de energias limpas e renováveis é outro exemplo de questão ambiental que deve ser considerada pelos piscicultores. A cada ano, novas tecnologias, produtos e técnicas são desenvolvidas, diminuindo o impacto ambiental da atividade ao redor do planeta. A renovação da água é outra preocupação. Já há experiências de criação de peixes em águas profundas sendo colocadas em prática, com a instalação de estruturas em alto mar. As próprias ondas geram a energia necessária para que a operação seja realizada. Referencias Bibliográficas ABRUNHOSA, F. Piscicultura, Apostila- técnico em Aquicultura. E-tec Brasil. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Pará. 2011. BOYD, C. E. Water quality in ponds for aquaculture. Songkhala: Shrimp Mart, 1996. p 482. GARCIA, S. Avaliação da qualidade de água no cultivo de tilápia GIFT (Oreochormis niloticus) em diferentes densidades para a região do litoral centro norte do estado de Santa Catarina. 79f. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciências e Tecnologia)- Univale, Santa Catarina, 2009. História da piscicultura: veja como a atividade surgiu e evoluiu! 2019. Disponível em: https://blog.sansuy.com.br/historia-da-piscicultura/. Acesso em: 23 de Maio de 2021. NUNES, I. Manejo Aplicado a Piscicultura de Água Doce. Universidade Federal do Pará- UFPA. Pará. Brasil. 2019. SAMPAIO, A. R., BASTOS, J.M.G. Piscicultura: criação de peixe. Instituto Centro de Ensino Tecnológico. CENTEC. 2. ed. ver. Edições Demócrito Rocha. Fortaleza- Ceará. Brasil, 2004.
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