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1. INTRODUÇÃO: Existe uma grande variedade de fungos, dentre eles, os que podem ser consumidos pelos seres humanos, utilizados nas mais variadas receitas, temos, por exemplo, o shitake, shimeji, e o famoso cogumelo Paris (Champignon). Esses fungos dão um gosto específico e saboroso a determinadas comidas, além de ser uma ótima alternativa para aqueles optam por uma vida vegetariana. Os fungos comestíveis possuem um valor nutricional excelente, ricos em proteínas, fibras, baixos teor de gordura, e ótimo para quem deseja perder peso. A cultura de consumir alguns cogumelos vem desde a antiguidade, os povos orientais sempre consumiram devido suas propriedades medicinais. A quarta aula prática deu destaque para esses fungos considerados macroscópicos, sua taxonomia, aplicação no dia-a-dia, reprodução. Expostos em lupas, e desenhos para observações, bem como, pudermos experimentar o cogumelo em conserva; Champignom, de sabor inigualável. Os mesmos são cultivados em compostos orgânicos à base de bagaço de cana, capins, palhas de arroz, palhas de trigo, palhas de soja, palhas de milho. É realizada primeiramente uma hidratação da mistura e correção do PH por meio de calcário. Posteriormente o processo de compostagem é feito para transformar a celulose e lignocelulose em proteínas e outros nutrientes que serão digeridos pelo fungo. Depois, ocorre a pasteurização do composto. O composto fica incubado por um período e após este tempo, coloca-se uma camada de terra vegetal (turfa) sob este composto. Passando o período de incubação da turfa é iniciado o processo para dar início ao desenvolvimento dos corpos de frutificação (cogumelo). Um cogumelo geralmente consiste em um píleo, ou chapéu, que se assenta sobre um pedúnculo ou estipe. A massa de hifas no basidioma comumente forma camadas distintas. No inicio de seu desenvolvimento - o estágio de botão - o cogumelo pode ser coberto por um envoltório membranoso que se rompe com seu crescimento. Em muitos himenomicetos a superfície inferior do píleo apresenta estruturas radiadas chamadas lamelas, onde se encontra o himênio. O relatório em questão, além de exemplificar a experiência com o champignom, demonstra resultados obtidos com outros fungos : lamelares, hidnóides, poliráceos e fungos globosos. 2. OBJETIVOS: A prática realizada em laboratório tem como objetivo a identificação e diferenciação dos fungos lamelares, hidnóides, poliráceos e fungos globosos, através da sua demonstração visual exposta em lupas, e da explicação detalhada, apresentando suas partes e funções, bem como, a observação do himênio, utilizando-se o microscópio óptico. 3. MATERIAL Lâminas, lamínulas. Lupa. Placa DE Petri com meio de cultivo (BDA). Amostras de fungos. Estilete. Água Destilada Esterilizada (ADE). Microscópio óptico. Papel Absorvente. 4. MÉTODO Montam-se lupas com amostras de fungos: -Lupa 01: Fungos Lamelares. Observa-se uma estrutura composta por: píleo, escamas, lamelas, estipe, anel e bulbo. -Lupa 02: Fungos Hidnóides. Nota-se a presença do himênio sobre dentes. -Lupa 03: Fungos Poliporáceos. O himênio sobre as paredes de poros. -Lupa 04: Fungos Globosos. Himênio sobre trama de hifas internas. Observa-se no microscópio óptico a estrutura de um corte transversal das lamelas de Amanita sp. Corta- se um pedaço do estipe próximo ao píleo do cogumelo fresco sobreponha o píleo numa folha branca, cobre-se e aguarde alguns minutos. Logo depois nota-se a impressão de esporos, na cor branca. 5. RESULTADOS Fig. 01- Corte Transversal da lamela Amanita sp. Fig. 02- Fungo Globoso: Himênio sobre trama de hifas internas. Fig. 03- Fungo Poliporáceo: Himênio sobre paredes de poros. Fig. 04- Corte do estipe do píleo, com as lamelas na cor branca. Fig. 05- Fungo Hidnóide: himênio sobre dentes. Fig. 06- Cogumelo Champignon, degustado em sala de aula. 6. CONCLUSÃO: Podemos concluir que a reprodução desses fungos, ocorre por meio do esporo, que é a estrutura de reprodução mais simples desse organismo, podemos compará-lo a uma semente, pois segue a mesma linha de reprodução. Ao cair no chão, vai germinar e começará a formar as hifas. Essas hifas vão se desenvolver, crescer, se ramificar e vão formar uma nova estrutura, o micélio, o mesmo continua crescendo até formar sua própria estrutura reprodutiva, inicia-se o corpo reprodutivo com um botão que ao romper desenvolve-se, surgindo a haste, e uma estrutura globosa e fechada chamada de píleo. Toda essa transformação e estrutura recebem o nome basidioma (corpo reprodutivo de um basidiomiceto). Na região do himênio localizada sobre o píleo ficam os esporos, responsável por gerar um novo fungo como supracitado, e existem vários tipos de himênio, como o lamelar ou poliporáceo. Píleo Lamelar/Himênio nio Anel Haste Bulbo Fig. 07- Fungo Lamelar: himênio sobre Lamelas. 7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: ROCHA, J. R. S. 2015. Micologia. Roteiro de aulas práticas. Manual do estudante. Teresina:UFPI. MARTINEZ, M. 2018. Cogumelos, e suas aplicações. Disponível em: < https://www.infoescola.com/reino- fungi/cogumelo/ >. Acesso em 07 de Junho de 2018. AMABIS, José Mariano, MARTHO, Rodrigues Gilberto. Conceitos de Biologia. Ed. Moderna, 2001; v.3. Biologia dos cogumelos. Disponível em: < https://teonanacatl.org/threads/biologia-dos-cogumelos.46/ >. Acesso em 10 de Junho de 2018. NEGRÃO, R. G. 2017. Fungos Comestíveis. Disponível em: < https://www.webartigos.com/artigos/fungos- comestiveis/14101 >. Acesso em 10 de Junho de 2018.
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