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A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CRAS (3)

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A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CRAS
Autores
CLARICE DA LUZ KERNKAMP (7)
JACYRA NELBE DA SILVA DANTAS (14)
Categoria
 Trabalho de TCC
Introdução
 Este trabalho de conclusão de curso é fruto da vivência e experiência adquirida durante o estágio supervisionado na Secretaria de 
Desenvolvimento Social de Ituiutaba - MG, CRAS - Ipiranga, no qual se percebe um grande interesse em discutir a prática profissional, a visão 
ética e crítica do Assistente Social nos Centros de Referências da Assistência Social - CRAS. A profissão do Assistente Social sofreu nos anos 
recentes grandes desgastes e perda de espaço. Hoje frente às mudanças ocorridas na história do mundo, o profissional deve ocupar seu espaço 
com maior competência, ética e cada vez mais ampliar seus conhecimentos.O principal conflito enfrentado pelos Assistentes Sociais é o 
trabalhar com demandas, pleitos, exigências imediatas -- a dor, o sofrimento, a falta de tudo, a fome, o frio, a falta de trabalho, que o usuário 
apresenta em busca de soluções e o refletir e agir com ética e criticidade.
Objetivos
 Compreender a dimensão técnico-operativa da intervenção profissional do Assistente Social do CRAS. Estudando a gênese da profissão 
de Serviço Social, a Política de Assistência Social como espaço de intervenção para o Assistente Social e refletir em sua prática profissional de 
forma ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa.
Material e Métodos
 Trabalho realizado através de pesquisas bibliográficas,  artigos científicos, livros e periódicos e pesquisa  exploratória documental. 
Relembrando o surgimento do Serviço Social e sua reconceituação até os dias atuais. Pois a partir da década de 1960 e 1970 iniciou-se um 
debate para se repensar a atuação Assistente Social, que até então era vista apenas como caridade e não profissão. E tal debate vem de 
encontro com uma sociedade que era fundada na desigualdade e na contradição de classes. E  assim abordando questões a respeito da própria 
Política Social de Assistência Social que passa a ser discutida com a Constituição Federal de 1988, o debate e a atuação, em 1993, da Lei 
Orgânica da Assistência Social.
Resultados e Discussão
 O presente trabalho possibilitou um maior entendimento do que é Serviço Social e a atuação profissional do Assistente Social, que vive 
em constante movimento de aprendizagem, não se limitando a conhecimentos fornecidos pelo âmbito acadêmico, mas transcendendo a 
aparência. Portanto o profissional que busca aprofundamento, a efetivação dos direitos de seu usuário será consequência imediata. As 
dificuldades existem, mas a vontade associada à teoria e à prática é certeza de trabalho profissional realizado. É preciso, então, que os 
profissionais atentem para a qualidade do diálogo interdisciplinar, em que os interlocutores possam considerar-se em sua condição mútua de 
alteridades. Tendo em vista que as relações de trabalho, entre diferentes profissionais, se verificam na dinâmica do cotidiano, que é a dinâmica 
da história, do imprevisível e do imprevisto, é de se esperar diversidade de reações frente a situações diversas.
Conclusão
 O Assistente Social reconhece que tem competência para suscitar um trabalho conjunto com profissionais de outras áreas.  A 
"resistência" ao reconhecimento do trabalho do Assistente Social tem como uma das causas significativas o desconhecimento desse trabalho, 
porque à medida que ele vai sendo conhecido abrem-se possibilidades para ser aceito e solicitado. Com certeza é o referencial ético do 
profissional de Serviço Social, associando teoria com sua prática cotidiana, que fará e faz a diferença.
Referências
 ABESS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. Serviço Social & Sociedade, XVII (50): 143-71. São Paulo, 
Cortez, abr. 1996
 BARBOZA, Sérgio de Goes et AL. Fundamentos Teórico-metodológicos. Londrina. Editora Unopar, 2008.
 BRASIL, Lei Orgânica da Assistência Social. Lei 8742 de 07 de dezembro de 1993. Dispões sobre a organização da assistência social e dá 
outras providências. Brasília, 2000.
 BOGADO. Francielle Toscan. Trabalho profissional III: o serviço social e tecnologias da informação: serviço social VI. São Paulo. Editora 
Pearson Prentice Hall, 2009.
 CERQUEIRA FILHO. Gisálio. In: A questão social no Brasil. Introdução. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira.1982.
 CNAS, Política Nacional de Assistência Social, set. 2004, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Secretaria Nacional 
de Assistência Social. Brasília, set. 2004.
 ESTEVÃO. Ana Maria Ramos. O que é serviço social? São Paulo: editora Brasiliense, 1984.
Legenda
(7) Docente Unopar 
(14) Aluno EaD Pós-Graduação Unopar

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