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INFLAÇÃO E TAXAS DE JUROS Inflação: aumento contínuo e generalizado dos preços na economia, com perda do poder aquisitivo da moeda Período inflacionário: período em que preço de todos os bens e serviços sobe continuamente Inflação de demanda: excesso de demanda em relação à oferta de bens; combatida com uma política monetária contracionista. Ex de combate: aumento da taxa Selic Inflação de custos: há aumento dos custos de produção e estes são passados para o preço final do produto. Ex: aumento na matéria-prima, de salários. Pode ser combatida com o aumento da produtividade IPCA: índice oficial de inflação do Brasil; utiliza o conceito de número-índice Cálculo do IPCA: (índice de inflação atual / índice de inflação anterior) - 1 x 100 Índice geral de preços de mercado: calculado pela FGV; base: estrutura geral de preços Cálculo taxa de juros = (juro / capital) x 100 Valor futuro = Valor presente + taxa de juros Taxa nominal: taxa de juros que será capitalizada ao principal e não leva em consideração a inflação Taxa real de juros: calculada a partir da taxa nominal retirando desta os efeitos da inflação no período RISCOS E DECISÕES FINANCEIRAS Risco: incerteza quanto ao resultado de um investimento; probabilidade de insucesso; mensurado pelo desvio-padrão de seus retornos TIPOS DE RISCO Risco de mercado: volatilidade dos preços dos ativos negociados diariamente no mercado Risco de liquidez: dificuldade de converter um ativo em dinheiro, sem que haja perda significativa Risco de crédito: existe quando há a probabilidade de não receber um crédito que lhe é devido Risco-país: conjunto de riscos que caracterizam a economia de um país na visão de investidores estrangeiros Risco diversificável (não-sistêmico): parcela de risco do ativo que pode ser quase totalmente eliminada pela diversificação da carteira de investimentos; alocar recursos em várias categorias; prejuízo é compensado com o lucro de outro Risco não diversificável (sistêmico): parcela de risco que afetará TODOS os ativos; exemplo: aumento contínuo das taxas de juros; existe mesmo com uma carteira diversificada Decisões financeiras: Decisões de investimento: alocação de recursos em ativos operacionais para geração de fluxos de caixa Decisões de financiamento Decisão de distribuição de dividendos CICLOS Prazo médio de renovação de estoques (PMRE) = (número de dias x estoques) / custo dos produtos vendidos Ciclo financeiro/de caixa: entradas e dispêndios do caixa no período PMRE + PMRV (recebimento das vendas) – PMPF (pagamento fornecedor) Ciclo operacional - PMPF Ciclo operacional total: quanto tempo um ativo leva para virar caixa PMRE + PMRV Capital de giro: parcela aplicada pela empresa em seu ciclo operacional; abrange todas as contas do ativo circulante Capital de giro/circulante líquido = ativo circulante – passivo circulante Saldo em tesouraria: saldos que indicam que a empresa terá disponibilidade de recursos para garantir liquidez Saldo em tesouraria = ativo circulante financeiro – passivo circulante financeiro Ativo Financeiro: caixa e disponibilidades, aplicações financeiras etc. Passivo financeiro: empréstimos/financiamento, títulos, duplicatas descontadas CUSTOS Controle de custos: maior eficiência; melhoria na tomada de decisões; melhoria na margem de lucro; previsibilidade financeira Margem de contribuição unitária: calcula a margem de lucro por unidade MCU = preço de venda unitário – custos e despesas variáveis unitários Ponto de equilíbrio: determina o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas Receitas totais = Custos e despesas fixos totais + (custos e despesas variáveis por unidade x quantidade total produzida e vendida) Ponto de equilíbrio contábil/operacional Custos e despesas fixos / MC (%) Ponto de equilíbrio financeiro (Custos e despesas fixos – valores não desembolsáveis + valores desembolsáveis) / MC (%) Custos de capital: custo total dos fundos que irão financiar seus investimentos em projetos e ativos Custo de capital próprio: retorno mínimo exigido pelos acionistas para investirem seus recursos financeiros em ações ou quotas da companhia Custo do capital de terceiros: juros que a empresa paga em suas emissões de título ou em seus empréstimos e financiamentos Custo médio ponderado de capital: custos de todas as fontes de financiamento que a empresa utilizada, entre capital próprio e capital de terceiros Teoria da estrutura de capital (Modigliani e Miller): O valor da empresa é dado pela qualidade dos ativos investidos, não importando como esses investimentos são financiados AVALIAÇÕES DE INVESTIMENTO Payback: tempo médio de retorno do capital investido em um projeto corporativo; indica o tempo necessário para recuperar o valor Simples: considera apenas os fluxos de caixa nominais gerados pelo investimento; mais limitada; não considera o dinheiro no tempo Capital inicial investido / ganhos no período Descontado: apura os fluxos de caixa descontados a valor presente por uma taxa que exprima custo de oportunidade do capital investido e reflita o risco de investimento; mais completa; considera o dinheiro no tempo Investimento inicial / VPL Taxa interna de retorno (TIR): iguala entrada e saída de caixa gerada por um investimento TIR > custo de oportunidade: investimento deve ser realizado TIR < custo de oportunidade: investimento deve ser recusado TIR = custo de oportunidade: não oferece ganho ou prejuízo em relação ao seu custo de capital Valor presente líquido (VPL): avaliação dos fluxos de caixa gerados, descontados à taxa que exprima o custo do capital investido; soma dos fluxos de caixa futuros, descontados o valor presente pelo custo de capital VPL > 0: investimento deve ser realizado; VPL < 0: investimento deve ser recusado; VPL = 0: o retorno é igual ao valor investido inicialmente Análise de um único projeto: metodologia TIR e VPL tem o mesmo valor Análise conjunta de projetos: VPL prevalece sobre a TIR Taxa interna de retorno modificada (TIRM): os fluxos de caixa gerados no investimento poderão ser reinvestidos a taxas de retorno diversas da própria TIR; considera situações mais realistas de mercado Taxa média de retorno (TMR): Lucro contábil médio / valor inicialmente investido Índice de lucratividade (IL) ou Valor Presente: Valor presente dos benefícios líquidos / valor presente dos desembolsos de caixa Abordagem equivalente à certeza: Avalia a rentabilidade de um investimento com base na ideia de que todas as probabilidades de resultado têm a mesma probabilidade de ocorrerem Análise de sensibilidade: revela em que proporção o VPL irá se modificar diante das possíveis alterações nas variáveis que geram os fluxos de caixa operacionais do investimento PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO Orçamento de capital: aplicação de capital de longo prazo vinculado ao plano estratégico da companhia; trata dos investimentos permanentes (terrenos, marcas etc.) Orçamento empresarial é formado por: Orçamento de vendas Orçamento de produção Orçamento para aquisição de matéria-prima Orçamento para despesas operacionais Orçamento para financiamento de recursos Orçamento de investimentos Orçamento estático: mais comum; os valores dele não podem ser alterados; gestores realizam projeções futuras e as mantêm como um parâmetro comparativo Orçamento flexível: Gestores projetam diversos cenários para as atividades da empresa; se os valores estiverem dentro dos níveis planejados, a empresa atingirá a meta Orçamento contínuo: gestores atualizam periodicamente a previsão orçamentária; mais próximo da realidade de curto prazo Orçamento base zero: elaboração da peça orçamentária DO ZERO; não considera nenhum dado histórico; todos os gastos devem ser aprovados e justificados a cada novo período image1.png image2.png
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