Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PORTUGUÊS RESUMIDO PA R A C O N C U R S O S P Ú B L I C O . 2023 INTRODUÇÃO Bem-vindo ao eBook "Português Resumido para Concursos Públicos"! Este material foi cuidadosamente elaborado para oferecer a você uma abordagem clara e simplificada da língua portuguesa, com foco na preparação estratégica para concursos públicos. Sabemos que a língua portuguesa é uma disciplina essencial em diversos certames, e compreender suas particularidades gramaticais, vocabulário e técnicas de interpretação é fundamental para obter sucesso nas provas. Pensando nisso, este eBook tem como objetivo fornecer os fundamentos essenciais de forma concisa, objetiva e direcionada aos principais temas cobrados em concursos públicos. Com uma linguagem clara e acessível, abordaremos os conceitos- chave da língua portuguesa, as regras gramaticais mais relevantes, a interpretação de textos e os principais tópicos de redação. Além disso, apresentaremos dicas valiosas para otimizar seu estudo e aprimorar seu desempenho nas provas. Este eBook é uma ferramenta confiável e completa para sua preparação em língua portuguesa, visando maximizar suas chances de sucesso em concursos públicos. Estamos aqui para ajudá-lo(a) a conquistar a tão sonhada vaga e alcançar seus objetivos profissionais. Vamos juntos embarcar nessa jornada de aprendizado e dedicação. Prepare-se para dominar a língua portuguesa e destacar-se nos concursos públicos! Rodrigo Sousa Sumário TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ORTOGRAFIA ACENTUAÇÃO COESÃO E COERÊNCIA CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL MORFOLOGIA PRONOMES SINTAXE TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. Em outras palavras, tipos textuais são segmentos de diferentes características que constituem um texto; segmentos esses que podem ser reconhecidos pelas regularidades no emprego de determinados recursos linguísticos. 1- Narrativo: exposição escrita de fatos reais ou fictícios. Tem como centro um fato, um acontecimento. 2- Descritivo: tem por objetivo descrever algo(objetos, pessoas, ambientes).Está sempre presente nas narrativas quando o autor quer enriquecer seu texto descrevendo personagens , ambientes etc. 3- Dissertativo: tem como centro um tema, um assunto, uma ideia. É o texto em que se desenvolve um tema. Muitas vezes encontra- se um trecho narrativo em um texto dissertativo como forma de enriquecê-lo. 4- Ensaístico: é o texto em que o autor desenvolve um trabalho sobre determinado assunto. Ex: Ele escreveu um ensaio sobre Machado de Assis. Ela fez um ensaio sobre a obra de Pablo Picasso. 5- Epistolar: texto escrito em forma de carta. Ex.: as epístolas dos apóstolos 6- Subjetivo: texto em que o autor expõe sua opinião. É também chamado de opinativo. 7- Injuntivo: é o texto de caráter formal. Um tratado, uma lei, um documento oficial. 8- Informativo: é o texto que tem o objetivo de informar, noticiar, reportar. O texto jornalístico é informativo. 9- Lírico: é aquele em que o poeta expressa suas emoções. 10- Editorial: é o texto que exprime a opinião do próprio jornal ou revista. Expressa a visão do jornal, não de um articulista do jornal. 11- Didático: é o texto em que se ensina algo. É o texto do livro escolar. 12- Normativo: é o texto que ensina normas de procedimento, de conduta etc. Ex.: o texto que é afixado na empresa para informar os funcionários sobre as normas que devem seguir, como: horário de entrada e saída, uso do uniforme, horário de almoço etc. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Interpretação de textos é, compreender o que se leu. Não existe uma fórmula mágica para interpretar um texto de forma correta, mas é necessário que o aluno leia com atenção o texto. Vale ressaltar que uma boa leitura e interpretação de texto não te ajudará somente na disciplina de lingua portuguesa como nas demais disciplinas. Abaixo vou deixar algumas orientações importantes na hora da prova. 1- Faça uma primeira leitura, já sublinhando palavras que considere importantes. 2- Marque em cada parágrafo o que representa a ideia central, a tese. 3- Quando encontrar algum trecho que suscite dúvidas, marque-o, faça uma interrogação na margem da folha para chamar sua atenção. Caso haja alguma questão acerca daquele momento do texto, você estará atento. 4- Muita atenção aos enunciados! Muitas vezes o candidato perde uma questão por não entender exatamente o que pede o enunciado. 5- Muita atenção a palavras como: SÓ, SOMENTE, APENAS, TAMBÉM, MESMO, UNICAMENTE etc. Muitas vezes, uma delas basta para alterar o sentido de uma alternativa, e, se você não está atento, erra a questão. 6- Lembre-se de que existem dois tipos de questão de interpretação: a de recorrência e a de inferência. RECORRÊNCIA: como o nome diz, é aquela em que você recorre ao texto e encontra a resposta. INFERÊNCIA: é aquela em que você é levado a inferir, deduzir, concluir algo sobre o que leu. 7. Muito cuidado com o erro de extrapolação! Esse erro é muito comum quando o texto tem como tema um assunto de que gostamos ou julgamos dominar. Ao respondermos as questões, extrapolamos, vamos além do que diz o autor e erramos! 8. Tenha cuidado com as “paixões” e ideologias pessoais, lembre-se você está fazendo uma prova objetiva não responda segundo suas paixões responda de acordo com texto etc. 9. Muitas vezes, ao lermos as alternativas, eliminamos duas ou três e ficamos com dúvida entre duas, as vezes três. Releia o enunciado atentamente e procure exatamente o que a banca pede! Pode haver duas que não sejam erradas, mas uma é mais correta ou mais completa que a outra. 10. Não é raro o candidato perder a questão por não dominar o vocabulário. Ex.: A questão questiona em qual alternativa observa-se INTERTEXTUALIDADE POR ALUSÃO. O que é isso? Como responder se eu não sei o que significa INTERTEXTUALIDADE? INTERTEXTUALIDADE significa ligação de textos, textos interligados. Como assim? Ex.: “.... e até na economia a esperança pode mover montanhas...”. Observe que ao escrever sobre a economia do país, o autor se remeteu a um provérbio popular e mesclou-o a seu texto. 11. Quando você estiver com muita dificuldade em determinada questão, não se prenda muito tempo a ela. Continue a responder as questões seguintes. Muitas vezes, ao ler uma outra questão, você encontra dados que ajudarão a responder aquela anterior. 12. Fique atento ao ler o enunciado, circule, se possível sublinhe o comando da questão, veja se está pedindo o item CERTO ou ERRADO. 13. Dica de prova: se você olhar as questões da sua prova no dia, é perceber que as questões mais fáceis são as de conteúdo gramatical, responda as mais fáceis primeiro. Muitas vezes o examinador coloca textos longos e as vezes até complexos de início para cansar o candidato. Garanta seus pontos, porque é melhor um passarinho na mão do que dois voando (rs). Depois volte as questões de interpretação com mais calma e tempo. 14. Outro ponto que normalmente suscita dúvidas é quanto à classificação de textos. Narração, Descrição ou Dissertação? Veja! NARRAÇÃO: é aquele texto em que há um fato sendo narrado. geralmente tem um narrado e uma sequência de fatos, noção de tempo decorrido, há personagens, há descrição do ambiente etc pode ser um fato real ou fictício. DESCRITIVO, é necessário que o centro do texto seja algo sendo descrito: um lugar, uma pessoa, um objeto. DISSERTAÇÃO: o centro do texto é uma ideia, um tema, um assunto. 15.Lembre-se os textos não são estáticos. É possível que um mesmo texto seja dissertativo, narrativo e descritivo ao mesmo tempo. Cabe ao candidato identificar tipologia que predomina no texto. 16. Por último, faça e refaça muitas questões de interpretação de textos e leia bastante, isso irá te ajudar muito no dia da prova! Por fim, ressalto a importância de fazer muitas questões de provas, treinando você irá perceber que muita coisa se repete e ficará preparado para pegadinhas das bancas. ORTOGRAFIA Ortografia é o conjunto de regrasque normatiza a escrita das palavras. Nas provas de concurso geralmente é cobrado juntamente com outros assuntos. Por isso estude com atenção as regras a seguir. 1. Usaremos um “x” após ditongo. Exemplo: Caixa, feixe, trouxa, peixe, queixo, baixo, desleixo. Exceções: recauchutar e caucho. 2. Usaremos “x” em palavras iniciadas por “en” Exemplos: enXame, enxada, enxaqueca, enxoval, enxugar. Exceções: encher, enchovar, encharcar, encapelar, enchumbar. 1. Usaremos “x” em palavras iniciadas por “ME”. Exemplos: meXerica, meXilhão, MéXico, meXer. Exceção: mecha(substantivo) Não mexa (Verbo mexer) na mecha (Substantivo) do meu cabelo... 2. Usaremos “x” em palavras de origem indígena ou africana: Exemplos: faxina, roxo, xenofobia, xereta, bexiga, caxumba, xícara. 3. Usaremos “G” em substantivos terminados em “-AGEM”, “- IGEM”,”-UGEM”. Exemplos: folhagem, plumagem, fuligem, coragem, moagem, barragem, garagem, viagem. Exceções: pajem, lambujem 4. Usaremos “ss’’ em substantivos derivados de verbos (2° e 3° conj) com “CED”, “GRED”, “MIT”, “PRIM”, no radical. Exemplos CED Ceder cessão MIT Omitir omissão GRED Agredir agressão PRIM Oprimir opressão 5. Usaremos “s” em substantivos e adjetivos que definem origem, profissão, nacionalidade, títulos, etc. Exemplos: francês, holandês, inglês, marquesa, duquesa, portuguesa. 6. Usaremos “z” em substantivos derivados de adjetivos. Exemplos: clareza(claro), beleza(belo), aspereza(áspero), boniteza (bonito), rigidez (rígido), leveza(leve). 7. Usaremos “s” em expressões femininas. Exemplos: poetisa, pitonisa, sacerdotisa. 8. Usaremos “s” em substantivos derivados de verbos com “rt”, “nd”, “rg”, “pel” no radical. EXEMPLOS Reverter reversão Pretender pretensão Emergir emersão Inverter inversão Expelir expulsão 9. Atenção aos verbos com terminação “isar”, etc. S --------------- - S Z - - Z Pesquisa – pesquisar Capuz – Encapuzar Liso – alisar Vez – revezar Paralisia – paralisar Cicatrizar – cicatrizar Análise – analisar Raiz – Enraizar Improviso – improvisar Menosprezo – Menosprezar Cicatrizar – cicatrizar *E QUANDO NÃO TEMOS “S” NEM “Z”? USE “Z” Padrão Padronizar Aval Avalizar Região regionalizar Frágil fragilizar Cristal Cristalizar Legal legalizar ATENÇÃO AOS VERBOS ABAIXO: Catequese catequizar Ênfase enfatizar Síntese sintetizar Parabéns Parabenizar Hipnose Hipnotizar RESUMO DO HÍFEN Palavras com letras iguais separam-se com hífen. Palavras com letras diferentes, junta e não utiliza o hífen. Se a letra “H” não tem personalidade (som). Separa com hífen. Quando as letras “R” e o “S”, estão perto das vogais, são dobrados e não se utiliza o hífen. Mas não se juntam com consoantes, utilizando o hífen nestes casos. USO DE PORQUE, POR QUE, PORQUÊ, POR QUÊ: 1 – Porque = pois, já que, visto que, uma vez que. Exemplo: Ele venceu porque lutou muito. Porque perdeu o anel, ficará deprimida? Porque joga muito bem, foi convocado apesar da indisciplina. 2. Por que a) Usado quando pudemos subentender as palavras MOTIVO ou RAZÃO após o termo (observa-se a pergunta implícita) Exemplo: Não entendi por que (MOTIVO/RAZÃO) ele não gostou da peça. Todos me perguntaram por que (MOTIVO/RAZÃO) o diretor pediu demissão. Eles não tinham ideia por que (MOTIVO/RAZÃO) não haviam sidos convidados. 3- Porquê – é um substantivo e vem precedido de artigo/determinante. Exemplo: Não sabemos o porquê de tal atitude tão drástica. Desconhecemos o porquê de tanta revolta. Quem descobriu o porquê para aquela briga. Não havia um porquê para aquela briga. 4. Por quê – usado quando pudermos subentender as palavras MOTIVO ou RAZÃO após o termo e houver uma pausa na ideia, representada por uma pontuação. Exemplo: mesmo que não saibamos por quê, ele será demitido. Os imóveis tiveram seu preço reduzido e não sabemos por quê. A despeito de nunca entender por quê, acatava as ideias do irmão. *Observação: não se usa quando estiver marcando uma oração intercalada. “O aproveitamento da oportunidade que estão surgindo é valioso porque, além... profissional, é um atalho..." ACENTUAÇÃO De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, algumas regras de acentuação foram alteradas enquanto outras permaneceram iguais. Estude com atenção, as tabelas foram inseridas para facilitar o entendimento do assunto. Bons estudos! Vamos ! Sílaba tônica: é uma sílaba que é pronunciada com mais força dentro de uma palavra como por exemplo: café, janela, abacaxi, urubu, animal, relâmpago, boneca, mesa. Sílaba átona: corresponde a sílaba que é pronunciada com menor intensidade sonora. Veja os exemplos a seguir: a-ba-ca-xi: xi é a sílaba tônica; as outras são átonas. u-ru-bu: bu é a sílaba tônica; as outras são átonas. a-ni-mal: mal é a sílaba tônica; as outras são átonas. te-le-fo-ne: fo é a sílaba tônica; as outras são átonas. Palavras: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas Oxítonas: palavras cuja última sílaba é tônica. Exemplos: me-trô, su-flê, su-por. Paroxítonas: palavras cuja penúltima sílaba é tônica. Exemplos: ca-rá- ter, ca-va-lei-ro, pa-pa-gai-o. Proparoxítonas: palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. Exemplos: es-tá-di-o, sí-la- ba, sub-sí-di-o. Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas Eficaz (e - fi - caz) Hangar (han - gar) Anel (a - nel) Arroz (ar - roz) Rapaz (ra - paz) Xerox (xe - rox) Frenesi (fre - ne - si) Menu (me - nu) Boletim (bo - le - tim) Jejum (je - jum) Cupom (cu - pom) Caráter (ca - rá - ter) Lêmur (lê - mur) Fêmur (fê - mur) Éden (é - den) Abdômen (ab - dô - men) Clímax (clí - max) Lápis (lá - pis) Tênis (tê - nis) Sótão (só - tão) Órfão (ór - fão) Máquina (má - qui - na) Míope (mí - o- pe) Gramática (gra - má - ti - ca) Patético (pa - té - ti - co) Plástico (plás - ti - co) Gênero (gê - ne - ro) Ética (é - ti - ca) Rápido (rá - pi - do) Física (fí - si - ca) Ínterim (ín - te - rim) REGRAS ACENTUAM-SE EXEMPLOS REGRA 1 TODAS OXÍTONAS terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS. revês, sofá, ninguém, intervéns, atrás,até, compôs, também REGRA 2 TODAS PAROXÍTONAS terminadas em: R, N, L, X, I(S), U(S), UM(S), ON(S), Ã(S), PS, DITONGOS. tórax, júri, bônus, nêutrons, mídia, éter, pólen, móvel REGRA 3 TODAS as PROPAROXÍTONAS. página, tímido, médico, trânsito, córrego, pedíssemos REGRA 4 OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS terminadosem: A(S), E(S), O(S). sós, nós, vês, lá, pás, nó, prós REGRA 5 OS DITONGOS ABERTOS ÉI(S), carretéis, troféu, lençóis, ÓI(S), ÉU(S), quando na sílaba papéis, destrói tônica de uma oxítona. ATENÇÃO!!! Quando esses ditongos abertos estão na sílaba tônica de uma paroxítona, NÃO mais apresentarão acento! Ideia, apoio(verbo), joia, apneia, assembleia, boia Regra 6 Acentuam-se o I e o U, quando: TÔNICOS, formando hiato com a vogal anterior,sozinhos na sílaba ou seguidos de S e tão somente de S. saída, moído, prejuízo, cairmos, faísca, saúde, baú, egoísta ATENÇÃO! Quando seguidos de NH, não recebem acento! caindo, moinho, bainha, tainha, rainha. Palavras que não recebem acento: bocaiuva, Sauipe saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio), feiura, baiuca. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados. Os hiatos EEM e OO não recebem mais acento! Veja: enjoo, magoo, abençoo, veem, leem, creem. E não temos mais o trema!!! Mantiveram-se os acentos diferenciais: PÔR (verbo) X POR (preposição) PÔDE (pretérito) X PODE (presente) E atenção aos verbos TER e VIR: na terceira pessoa do plural do presente do indicativo eles têm, eles vêm na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo ele obtém - eles obtêm ele intervém - eles intervêm COESÃO E COERÊNCIA Elementos de coesão: os elementos de coesão são utilizados para criar a relação entre os termos do texto. CONJUNÇÕES: as conjunções são utilizadas como elementos de coesão. Veja abaixo as principais CONJUÇÕES: CONSESSÃO ADVERSIDADE CONCLUSÃO CAUSA TEMPO Embora, ainda que, se bem que, mesmo que, por mais que. Mas, contudo, no entanto, todavia, se bem que, porém, entretanto. dessaforma, logo, portanto, assim sendo, por conseguinte Porque, pois, já que, visto que, uma vez que Quando, na hora em que, logo que, assim que Exemplos: Ontem o dia foi bom porque vi Rodrigo. (Ou seja, o dia foi bom PORQUE vi o Rodrigo. “Porque” é o elemento de coesão que liga ideias.) Ontem o dia foi bom apesar de eu ter visto Rodrigo. (Ou seja, o dia foi bom PORQUE vi o Rodrigo. “Apesar de” é o elemento de coesão que liga ideias.) Ontem o dia foi bom apesar de eu ter visto Rodrigo. (Ou seja, o dia foi bom PORQUE vi o Rodrigo. “Apesar de” é o elemento de coesão que liga ideias.) O que torna um texto coerente? Coesão e coerência andam juntas! Então o que é coerência? É o sentido do texto, um dos elementos que torna um texto coerente é a escolha correta das conjunções Prioridade Tempo Comparação Adição/continuação Coesão Textual Sequencial pode denotar Dúvida/hesitação Pode denotar Certeza/ ênfase Ilustração Finalidade Síntese Oposição Referencial (interna ao texto) Anáfora (retomada) Catáfora (antecipação) Anáfora: faz referência a um termo anterior no texto. Exemplo: Mariana comprou um novo carro. O veículo é o lançamento do ano. Perceba que “veículo” retoma a palavra carro. Catáfora: faz referência a um termo posterior no texto. Exemplo: Só desejamos isto: férias! Perceba que “isto” faz referência CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL Introdução A concordância verbal e nominal é a correspondência entre os verbos e os substantivos em uma frase, de acordo com o gênero, número e pessoa gramatical. É importante observar a concordância para que a frase fique gramaticalmente correta e possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte. A concordância verbal ocorre quando o verbo da frase está de acordo com o sujeito em gênero, número e pessoa. Por exemplo, "Eu canto" é uma frase com concordância verbal correta, pois o verbo "canto" está de acordo com o sujeito "eu" em primeira pessoa do singular. Já em "Eles cantam", o verbo "cantam" está de acordo com o sujeito "eles" em primeira pessoa do plural. A concordância nominal ocorre quando os substantivos da frase estão de acordo com o verbo em gênero e número. Por exemplo, em "As meninas cantam bem", o substantivo "meninas" está de acordo com o verbo "cantam" em gênero feminino e número plural. Já em "O menino canta bem", o substantivo "menino" está de acordo com o verbo "canta" em gênero masculino e número singular. Observar a concordância verbal e nominal é fundamental para a construção de frases corretas em português. É importante prestar atenção às regras de concordância para que a comunicação seja clara e eficiente. Concordância Verbal A concordância verbal é uma regra da gramática que diz que o verbo deve estar de acordo com o sujeito da frase em gênero, número e pessoa. Isso significa que o verbo precisa mudar de forma de acordo com o sujeito para que a frase fique correta e fácil de entender. Por exemplo, se o sujeito é "eu", que é a primeira pessoa do singular, o verbo deve ser conjugado na primeira pessoa do singular também. Então, a frase "Eu canto" está correta, porque o verbo "canto" está de acordo com o sujeito "eu" em gênero, número e pessoa. Mas se o sujeito é "eles", que é a terceira pessoa do plural, o verbo deve ser conjugado na terceira pessoa do plural também. Então, a frase "Eles cantam" está correta, porque o verbo "cantam" está de acordo com o sujeito "eles" em gênero, número e pessoa. É importante prestar atenção à concordância verbal para que as frases fiquem corretas e fáceis de entender. Além disso, é sempre importante ler e escrever muito para aperfeiçoar a compreensão e o uso da língua. Na frase "Advogado e clientes lutaram por uma vitória justa", o verbo "lutaram" está de acordo com o sujeito "advogado e clientes" em gênero, número e pessoa. O sujeito "advogado e clientes" é composto por dois elementos, e o verbo está concordando com o elemento mais próximo dele, que é "clientes". O sujeito "clientes" é a terceira pessoa do plural, então o verbo "lutaram" também está na terceira pessoa do plural, o que é o que chamamos de concordância verbal. Isso significa que o verbo mudou de forma de acordo com o sujeito para que a frase ficasse correta e fácil de entender. Portanto, a frase "Advogado e clientes lutaram por uma vitória justa" está gramaticalmente correta, pois o verbo "lutaram" está de acordo com o sujeito "advogado e clientes" em gênero, número e pessoa. Além disso, essa frase está clara e fácil de entender, pois a concordância verbal está correta. SUJEITO VERBO FRASE Os meninos jogam Os meninos que moram na rua do lado da escola costumam jogar bola todos os dias depois da aula. A mãe prepara A mãe dos gêmeos que moram no prédio da esquina sempre prepara o jantar para eles às seis da tarde. O avô gosta de pescar e caçar O avô que mora na fazenda longe da cidade gosta de pescar e caçar animais selvagens. A tia adora A tia que mora no apartamento no topo do prédio adora ler livros de mistério e ver filmes de terror. O primo gosta de fazer O primo que mora na casa no meio da floresta gosta de fazer trilhas e acampar ao ar livre. O cachorro late O cachorro que mora na casa ao lado da nossa late todas as noites quando o dono sai para trabalhar. Concordância Nominal Os artigos, adjetivos e verbos sempre concordam com o substantivo a que se referem. Quando houver mais de um substantivo: Exemplo: Era obrigatório usar calça, camisa e avental brancos. Exemplo: Era obrigatório usar calça, camisa e avental branco. Exemplos de concordância nominal: SUBSTANTIVO VERBO FRASE Criança brinca A criança brinca no parquinho. Gato dorme O gato dorme no sofá. Meninas cantam As meninas cantam muito bem. Menino canta O menino canta no coral da escola. Árvores crescem As árvores crescem muito rápido. Cidade é A cidade é muito grande. Carro está O carro está estacionado na garagem. Mulher é A mulher é muito bonita. Homem é O homem é muito alto. Observe que, nesses exemplos, o substantivo e o verbo estão de acordo em gênero e número. Isso é o que chamamos de concordância nominal. É importante prestar atenção à concordância nominal para que a frase fique gramaticalmente correta e possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte. Exemplos de concordância nominal com adjetivos: SUBSTANTIVO ADJETIVO VERBO FRASE Casa grande é A casa grande é muito confortável. Cidade pequena é A cidade pequena é muito charmosa. Menina bonita é A menina bonita canta muito bem. Menino alto é O menino alto joga muito bem basquete. Árvores altas são As árvores altas são muito bonitas. Carro velho é O carro velho ainda funciona muito bem. Mulher inteligente é A mulher inteligente é muito bem- sucedida. Homem forte é O homem forte levanta muito peso. Observe que, nesses exemplos, o substantivo, o adjetivo e o verbo estão de acordo em gênero e número. Isso é o que chamamos de concordância nominal. É importante prestar atenção à concordância nominal para que a frase fique gramaticalmente correta e possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte. Além disso, os adjetivos também precisam estar de acordo com o substantivo a que se referem, pois são os que dão as características aos substantivos. Por exemplo, "a casa grande" e "o carro velho" são frases corretas, pois o adjetivo "grande" está de acordo com o substantivo "casa" em gênero feminino, e o adjetivo "velho" está de acordo com o substantivo "carro" em gênero masculino. Principais regras de concordância nominal e verbal: 1. O verbo deve concordar com o sujeito em gênero, número e pessoa. Por exemplo: "Eu canto" (primeira pessoa do singular), "Eles cantam" (primeira pessoa do plural). 2. Quando o sujeito é composto por dois ou mais elementos, o verbo deve concordar com o elemento mais próximo dele. Por exemplo: "Eu e minha irmã cantamos" (primeira pessoa do plural), "Minha irmã e eu cantamos" (primeira pessoa do plural). 3. Quando o sujeito é um pronome pessoal oblíquo (me, te, nos, vos), o verbo deve concordar com o sujeito indireto.Por exemplo: "Ele me dá um presente" (terceira pessoa do singular), "Eles nos dão um presente" (terceira pessoa do plural). 4. Os adjetivos devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "A casa grande" (feminino singular), "Os carros velhos" (masculino plural). 5. Os pronomes possessivos (meu, minha, meus, minhas) devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "Meu livro" (masculino singular), "Minhas revistas" (feminino plural). 6. Os pronomes demonstrativos (este, esta, estes, estas) devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "Este livro" (masculino singular), "Estas revistas" (feminino plural). 7. Os pronomes relativos (que, quem) devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "A mulher que canta" (feminino singular), "Os homens que cantam" (masculino plural). 8. Quando o sujeito é um pronome indefinido (algum, nenhum, todo), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Todos os livros são interessantes" (masculino plural), "Nenhuma revista é muito chata" (feminino singular). 9. Quando o sujeito é um pronome neutro (tudo), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Tudo está pronto" (neutro singular). 10. Quando o sujeito é um pronome indefinido com um adjetivo qualificativo (muitos, poucas), o verbo deve concordar com o adjetivo em gênero e número. Por exemplo: "Muitos livros são interessantes" (masculino plural), "Poucas revistas são muito chatas" (feminino plural). 11. Quando o sujeito é um pronome de tratamento (senhor, senhora, senhores, senhoras), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Senhor, o livro é seu?" (masculino singular), "Senhoras, as revistas são delas?" (feminino plural). 12. Quando o sujeito é um pronome reflexivo (me, te, se), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Eu me divirto" (primeira pessoa do singular), "Nós nos divertimos" (primeira pessoa do plural). 13. Quando o sujeito é um pronome possessivo (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Meu livro é muito bom" (masculino singular), "Seus livros são muito bons" (masculino plural). Essas são as principais regras de concordância nominal e verbal em português. É importante observar essas regras para que a frase fique gramaticalmente correta e possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte. ALGUMAS DICAS FINAIS A concordância verbal e nominal é um aspecto importante da gramática da língua portuguesa, pois é através dela que as frases ficam gramaticalmente corretas e são compreendidas de forma clara pelo leitor ou ouvinte. Além das regras já mencionadas, aqui estão algumas outras informações sobre concordância verbal e nominal em português: Alguns verbos são invariáveis em gênero e número, ou seja, não mudam de forma independentemente do sujeito. Esses verbos são chamados de "verbos auxiliares" e incluem os verbos "ser", "estar", "ter" e "haber". Por exemplo: "Eu sou feliz", "Eles estão cansados", "Ela tem muitos livros", "Há muitas pessoas aqui". Alguns verbos só podem ser conjugados na terceira pessoa do singular, independentemente do sujeito. Esses verbos são chamados de "verbos impersonais" e incluem os verbos "nevar", "fazer frio" e "fazer calor". Por exemplo: "Está nevando", "Faz muito frio hoje", "Faz muito calor hoje". Alguns substantivos só podem ser usados no singular ou no plural, independentemente do verbo. Esses substantivos são chamados de "substantivos invariáveis" e incluem palavras como "jeans", "óculos" e "tênis". Por exemplo: "Ele está usando um par de jeans", "Ela está usando um par de óculos", "Eles estão usando um par de tênis. Alguns substantivos podem ser usados tanto no singular quanto no plural, mas têm formas diferentes para cada caso. Esses substantivos são chamados de "substantivos polissêmicos" e incluem palavras como "pão", "fé" e "mão". Por exemplo: "Eu como um pão" (singular), "Eu como pães" (plural), "Ela tem muita fé" (singular), "Eles têm muitas fés" (plural), "Eu tenho uma mão" (singular), "Eu tenho mãos" (plural). Alguns adjetivos têm formas diferentes para o masculino e o feminino, mas são usados da mesma forma no singular e no plural. Esses adjetivos são chamados de "adjetivos invariáveis" e incluem palavras como "forte", "bonito" e "inteligente". Por exemplo: "Ele é um menino forte" (masculino singular), "Ela é uma menina forte" (feminino singular), "Eles são meninos fortes" (masculino plural), "Elas são meninas fortes" (feminino plural). Alguns adjetivos têm formas diferentes para o masculino, o feminino e o neutro, e também são usados de forma diferente no singular e no plural. Esses adjetivos são chamados de "adjetivos variáveis" e incluem palavras como "alto", "grande" e "pequeno". Por exemplo: "Ele é um menino alto" (masculino singular), "Ela é uma menina alta" (feminino singular), "Eles são meninos altos" (masculino plural), "Elas são meninas altas" (feminino plural), "Isso é uma coisa grande" (neutro singular), "Essas são coisas grandes" (neutro plural). Essas são algumas informações adicionais sobre concordância verbal e nominal em português. É importante prestar atenção às regras de concordância e aos diferentes usos das palavras para que a comunicação seja clara e eficiente. Além disso, é sempre importante praticar a leitura e a escrita para aperfeiçoar a compreensão e o uso da língua. MORFOLOGIA Introdução A morfologia é a parte da gramática que estuda as formas e os significados das palavras. Ela analisa como as palavras são formadas e como elas podem ser modificadas para criar novas palavras e significados. Por exemplo, a morfologia pode estudar como os prefixos e sufixos são adicionados às raízes das palavras para criar novos termos, como "inativo" (formado a partir da raiz "ativo" com o prefixo "in-"), ou como os verbos são conjugados para indicar diferentes tempos verbais, como "canto" (presente), "cantei" (pretérito) e "cantarei" (futuro). A morfologia também pode se concentrar em como as palavras são classificadas em diferentes categorias gramaticais, como substantivos, verbos, adjetivos e advérbios, e como essas categorias são usadas em diferentes contextos. Em resumo, a morfologia é uma parte importante da gramática que nos ajuda a entender como as palavras são formadas e usadas em diferentes contextos e idiomas. Classes Gramaticais São dez as classes gramaticais ou classe morfológicas. CLASSES GRAMATICAIS Seis são variáveis; quatro são invariáveis. VARIÁVEIS INVARIÁVEIS Substantivo Advérbio Artigo Preposição Adjetivo Interjeição Numeral Conjunção Pronome Verbo 1. Substantivo: É uma palavra que representa pessoas, animais, coisas, lugares ou conceitos. Exemplos: "casa", "gato", "árvore", "paz". 2. Advérbio: É uma palavra que modifica o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos: "rapidamente", "felizmente", "claramente". 3. Artigo: É uma palavra que se coloca antes de um substantivo para determiná- lo ou identificá-lo. Em português, os artigos são "o", "a" e "os"/"as". Exemplos: "o gato", "a casa", "os livros". 4. Preposição: É uma palavra que liga um substantivo ou pronome a outra palavra da frase, geralmente indicando relações de lugar, tempo ou sentido. Exemplos: "em", "de", "para", "sobre". 5. Adjetivo: É uma palavra que modifica um substantivo, descrevendo-o ou qualificando-o. Exemplos: "vermelho", "feliz", "grande". 6. Interjeição: É uma palavra que expressa emoção ou surpresa e que não se encaixa em nenhuma outra categoria gramatical. Exemplos: "uau!", "oi!", "ah!". 7. Numeral: É uma palavra que representa um número ou uma quantidade. Exemplos: "dois", "três", "dez". 8.Conjunção: É uma palavra que liga duas orações ou palavras e indica relações de sentido entre elas. Exemplos: "e", "ou", "mas", "portanto". 9. Pronome: É uma palavra que substitui um substantivo ou um outro pronome. Exemplos: "eu", "tu", "ele", "ela", "nós", "vós", "eles", "elas". 10. Verbo: É uma palavra que expressa uma ação ou estado e que pode ser conjugada em diferentes tempos verbais. Exemplos: "cantar", "correr", "ser". 1. Substantivo Comum: designam seres de uma espécie. Próprio: dá o nome a pessoas, cidades, países. Concreto: designam os seres propriamente ditos, instituições etc. Abstrato: designam ações, noções, estados, qualidades. Coletivo: são substantivos comuns, que no singular, designam um conjunto de seres ou coisas de uma mesma espécie. 2. Advérbio - É elemento modificador do verbo, do adjetivo ou de outro advérbio. Observam-se advérbios de diferentes naturezas: 1) de intensidade: muito, pouco, então… 2) de afirmação: sim, certamente, sem dúvida… 3) de dúvida: talvez, quiçá… 4) de lugar: aqui, ali, lá, acolá… 5) de modo: assim, alegremente, seriamente, à toa… 6) de negação: não, de forma alguma, de modo algum… 7) de tempo: hoje, ontem, sempre, em breve… 8) de companhia: com ele, com ela… 9) de instrumento: com a faca, com o serrote… 10) preposição: elementos invariáveis que relaciona dois termos de uma oração. São elas: a, antes, até, após, com, contra, de, desde, hein, entre, para, per, perante, por, sem, sobre, sobre, traz. Temos ainda as locuções prepositivas. Vejamos algumas: Abaixo de, Acerca de, acima de, a despeito de, ao lado de, ao redor de, a par de, debaixo de, em cima de, junto a, diante de… Os advérbios são palavras que modificam o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio e que geralmente respondem às perguntas "como?", "onde?", "quando?", "por quê?" ou "em que condições?". Aqui estão alguns tópicos sobre advérbios: Formação: Muitos advérbios são formados a partir de adjetivos, acrescentando- se o sufixo "-mente" ao radical do adjetivo. Por exemplo, "feliz" é um adjetivo e "felizmente" é o correspondente advérbio. No entanto, alguns advérbios não são formados dessa maneira e têm formas próprias, como "aqui", "ali", "agora", "depois". Classificação: Os advérbios podem ser classificados de acordo com a função que desempenham na frase. Por exemplo, os advérbios de modo indicam como algo é feito ou como algo acontece, como "rapidamente", "lentamente", "sutilmente". Já os advérbios de lugar indicam onde algo acontece ou se encontra, como " Já os advérbios de tempo indicam quando algo acontece ou se prolonga, como "agora", "ontem", "depois". Os advérbios de causa ou motivo indicam o porquê de algo, como "por isso", "porque", "então". E os advérbios de negação ou de dúvida indicam o oposto ou a incerteza de algo, como "não", "talvez", "quem sabe". Usos: Os advérbios podem ser usados de diferentes maneiras na frase. Por exemplo, eles podem ser usados como modificadores de verbos, como "ele corre rapidamente" ou "ela canta lindamente". Eles também podem ser usados como modificadores de adjetivos, como "ela é extremamente bonita" ou "ele está terrivelmente cansado". Eles também podem ser usados como modificadores de outros advérbios, como "ela canta muito bem" ou "ele corre muito rápido". Posição: Os advérbios podem aparecer em diferentes posições na frase, dependendo do seu significado e da sua função. Por exemplo, os advérbios de lugar geralmente aparecem depois do verbo ou do objeto, como "ela colocou o livro ali" ou "ele está aqui". Já os advérbios de tempo geralmente aparecem no início ou no fim da frase, como "agora vamos sair" ou "ela veio ontem". Concordância: Os advérbios geralmente não concordam em gênero e número com os substantivos que modificam. Por exemplo, "ela canta muito bem" e "ele canta muito bem" são corretas, mesmo que os substantivos "ela" e "ele" sejam de gêneros diferentes. No entanto, alguns advérbios têm formas diferentes para o masculino e o feminino, como "bem" e "mal", que têm as formas "bem" e "mal" para o masculino e "bem" e "mal" para o feminino. Exemplos: Alguns exemplos de advérbios em português são "rapidamente", "lentamente", "sutilmente", "aqui", "ali", "agora", "depois", "por isso", "porque", "então", "não", "talvez", "quem sabe". Em resumo, os advérbios são palavras que modificam o sentido de verbos, adjetivos ou outros advérbios e que podem ser classificados de acordo com a função que desempenham na frase. Eles podem ser usados de diferentes maneiras e aparecer em diferentes posições na frase, mas geralmente não concordam em gênero e número com os substantivos que modificam. 3. Artigos Os artigos são palavras que precedem os substantivos e servem para determiná-los ou identificá-los. Em português, os artigos são "o", "a" e "os"/"as". Os artigos podem ser definidos ou indefinidos. Os artigos definidos são "o" e "a", e são usados para se referir a um objeto específico ou a uma pessoa já mencionada anteriormente. Por exemplo: "O gato está dormindo no sofá." (referindo-se a um gato específico) "A casa é muito grande." (referindo-se a uma casa específica) Os artigos indefinidos são "um" e "uma", e são usados para se referir a um objeto ou a uma pessoa de maneira geral ou não específica. Por exemplo: "Eu vi um gato na rua." (referindo-se a qualquer gato) "Há uma casa à venda na minha rua." (referindo-se a qualquer casa) Tabela de artigos : Artigo Gênero Número O Masculino Singular A Feminino Singular Os Masculino Plural As Feminino Plural Um Masculino/Fem. Singular Uma Feminino Singular Exemplos: Frase Artigo Substantivo O gato está dormindo O gato A casa é muito grande A casa Os livros estão na mesa Os livros As flores são lindas As flores Eu vi um gato na rua Um gato Há uma casa à venda Uma casa Além dos artigos definidos e indefinidos, existem também os artigos partitivos, que são usados para se referir a uma parte de um conjunto ou quantidade. Em português, os artigos partitivos são "alguns" e "algumas". Por exemplo: "Eu comprei alguns livros na livraria." (referindo-se a uma parte dos livros disponíveis na livraria) "Há algumas pessoas na festa." (referindo-se a uma parte das pessoas presentes na festa) Os artigos também podem ser usados para enfatizar ou destacar um substantivo. Nesse caso, são usados os artigos demonstrativos "este", "esse", "aquele" e "esta", "essa", "aquela". Por exemplo: "Este livro é muito interessante." (enfatizando esse livro em particular) "Aquele gato é muito bonito." (enfatizando aquele gato em particular) Em resumo, os artigos são palavras importantes na língua portuguesa que servem para determinar ou identificar os substantivos, podendo ser definidos, indefinidos ou partitivos, e também podem ser usados para enfatizar um substantivo. 4. Preposições: As preposições são palavras que relacionam um substantivo ou pronome a outra palavra na frase. Elas indicam posição, tempo, lugar, modo, meio, finalidade, entre outros. Em português, algumas das preposições mais comuns são "em", "de", "a", "para", "com", "por", "entre", "até", "desde". As preposições podem ser simples ou compostas. As preposições simples são aquelas que não possuem mais nenhuma palavra junto a ela, como "em", "de", "a", "para". Já as preposições compostas são formadas por duas ou mais palavras, como "com", "por", "entre", "até", "desde". Algumas preposições também podem ser usadas como conjunções, como "e", "ou", "mas", "porque", "assim que", entre outras. Nesses casos, elas servem para ligar duas ou mais palavras ou frase. Tabela de algumas preposições: Preposição Significado Exemplo Em Lugar Estou em casa. De Origem Ele é de São Paulo. A Direção Ele vai ao mercado. Para Finalidade Ele comprou pão para o café da manhã. Com Meio/companhia Ele vai ao mercado com a mãe. Por Motivo/meio Ele fez isso porque queria. Entre Separação Ele está sentado entre os amigos. Até Limite/finalidade Ele vai até o fim da rua. Desde Início/tempo Ele está aqui desde as 9h da manhã. Exemplos:Frase Preposição Eu estou em casa. Em Ele é de São Paulo. De Ele vai ao mercado. A Ele comprou pão para o café da manhã. Para Ele vai ao mercado com a mãe. Com Ele fez isso porque queria. Por Ele está sentado entre os amigos. Entre Ele vai até o fim da rua. Até Ele está aqui desde as 9h da manhã. As preposições são palavras muito importantes na língua portuguesa, pois ajudam a relacionar os elementos da frase e a transmitir informações importantes sobre posição, tempo, lugar, modo, meio, finalidade, entre outros. Algumas preposições também podem ser usadas como conjunções, ligando duas ou mais palavras ou frases. É importante lembrar que as preposições devem sempre vir antes dos substantivos ou pronomes aos quais se relacionam. Além disso, elas geralmente são seguidas por um artigo definido ou indefinido, dependendo do contexto da frase. Por exemplo: "Eu estou na casa da minha tia." (preposição "na" se relacionando com o substantivo "casa", seguida do artigo definido "a") "Ele comprou pão para o café da manhã." (preposição "para" se relacionando com o substantivo "café", seguida do artigo definido "o") É importante também prestar atenção nas regras de acentuação das preposições, pois algumas delas exigem acento agudo quando estão seguidas de palavras tônicas. Por exemplo: "Ele está sentado à mesa." (preposição "à" com acento agudo, pois está seguida da palavra tônica "mesa") "Ela vai para o mercado." (preposição "para" sem acento agudo, pois não está seguida de palavra tônica) 5. Adjetivos: Os adjetivos são palavras que modificam ou qualificam um substantivo ou pronome, transmitindo informações sobre cor, forma, tamanho, idade, material, entre outras características. Em português, os adjetivos vêm sempre antes dos substantivos ou pronomes aos quais se referem e podem ser usados tanto no singular quanto no plural, conforme o contexto da frase. Alguns exemplos de adjetivos em português são: grande, pequeno, vermelho, bonito, velho, novo, branco, preto, feliz, triste, etc. Os adjetivos podem ser classificados de acordo com sua terminação: Adjetivos terminados em -o (no singular) e -os (no plural) são os chamados adjetivos de primeira classe. Alguns exemplos são: bonito, grande, velho, pobre, etc. Adjetivos terminados em -a (no singular) e -as (no plural) são os chamados adjetivos de segunda classe. Alguns exemplos são: bela, grande, velha, pobre, etc. Adjetivos terminados em -e (no singular) e -es (no plural) são os chamados adjetivos de terceira classe. Alguns exemplos são: alto, feliz, inglês, feliz, etc. Tabela de exemplos de adjetivos em português: Adjetivo Significado Exemplo Grande Tamanho Ele tem uma casa grande. Pequeno Tamanho Eu tenho um cachorro pequeno. Vermelho Cor A maçã é vermelha. Bonito Aspecto/aparência Ele tem uma camisa bonita. Velho Idade Ele é um homem velho. Novo Idade Eu comprei um celular novo. Branco Cor A neve é branca. Preto Cor Ele tem um carro preto. Feliz Emoção Eu sou uma pessoa feliz. Triste Emoção Ele está triste hoje. Aqui estão mais alguns exemplos de frases com adjetivos: 1. "Ela tem um cabelo longo e liso." (adjetivos "longo" e "liso") 2. "Ele é um jogador rápido e habilidoso." (adjetivos "rápido" e "habilidoso") 3. "Eu tenho uma cama confortável e macia." (adjetivos "confortável" e "macia") 4. "Eles são amigos leais e confiáveis." (adjetivos "leais" e "confiáveis") 5. "Ela é uma professora experiente e dedicada." (adjetivos "experiente" e "dedicada") Além disso, os adjetivos podem ser graduados, ou seja, podem ter graus de comparação (maior, menor, igual) para indicar relação de intensidade ou comparação entre dois ou mais elementos. Por exemplo: 6. "Ele é mais alto do que seu irmão." (adjetivo "alto" no grau comparativo de superioridade) 7. "Ela é menos bonita do que sua amiga." (adjetivo "bonita" no grau comparativo de inferioridade) 8. "Eu sou tão inteligente quanto meu irmão." (adjetivo "inteligente" no grau comparativo de igualdade) 6. Interjeição: elemento usado para expressar emoções, reações. Exemplo: Ah!, Oh!, Bis!, Psiu!, Alô!, Ui!, Ai!, Oxalá!… As interjeições são palavras que expressam emoções ou surpresa e que não se encaixam em nenhuma outra categoria gramatical. Elas geralmente são usadas para chamar a atenção de alguém ou para expressar sentimentos fortes, como alegria, tristeza, medo, surpresa, etc. Alguns exemplos de interjeições em português são: "uau!", "oi!", "ah!", "oi?", "uh!", "eu!". As interjeições não têm uma função sintática específica na frase e podem aparecer em qualquer lugar, geralmente no início ou no fim da frase. Elas também podem ser acompanhadas de gestos ou expressões faciais para reforçar o sentimento que estão expressando. As interjeições são palavras que podem ser usadas tanto na fala quanto na escrita, mas são mais comuns na fala, pois permitem que as pessoas expressem seus sentimentos de maneira mais imediata e espontânea. No entanto, é importante lembrar que as interjeições devem ser usadas com moderação, pois podem ser vistas como informais ou inadequadas em alguns contextos mais formais, como em um texto acadêmico ou em uma apresentação profissional. Além disso, é importante lembrar que as interjeições podem variar de acordo com o idioma ou a cultura. Por exemplo, o "oi!" usado em português pode não ser usado em outros idiomas ou pode ter um significado diferente. É importante conhecer as interjeições comuns no idioma que se está falando ou escrevendo para evitar confusão ou mal-entendidos. Em resumo, as interjeições são palavras que expressam emoções ou surpresa e que podem ser usadas tanto na fala quanto na escrita, mas devem ser usadas com moderação em contextos mais formais. Elas podem variar de acordo com o idioma ou a cultura e é importante conhecer as interjeições comuns no idioma que se está falando ou escrevendo. Atenção: as interjeições geralmente não são cobradas diretamente em provas de concurso, mas podem aparecer em questões de interpretação de texto ou em questões de gramática ou redação, onde é importante conhecer o seu significado e o seu uso correto na língua. Além disso, é importante estar atento às normas de formalidade e saber quando e como usar as interjeições de maneira adequada em diferentes contextos. 7. Numeral: cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários. Cardinais: dois, cinco, nove, mil. Ordinais: décimo, nonagésimo, milésimo, segundo, vigésimo. Multiplicativos: dobro, triplo, óctuplo. Fracionários: Terço, meio. 8. Conjunção: elementos que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. ATENÇÃO: CONJUNÇÕES CAI MUITO NAS PROVAS! As conjunções dividem-se em coordenadas e subordinadas. Coordenadas: liga orações independentes. 1. Aditivas: e, nem. 2. Adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, todavia. 3. Alternativas: ou (repetida ou não), ora, quer, seja, nem. 4. Conclusivas: logo, então, portanto, pois, por conseguinte, por isso, assim. 5. Explicativas: que, porque, pois. Aqui está uma tabela com exemplos de conjunções aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas em português: Conjunção Função Exemplo E Aditiva "Eu gosto de ler e escrever." Nem Aditiva "Ele não gosta de cachorros nem de gatos." Mas Adversativa "Eu queria ir, mas não posso." Porém Adversativa "Ela é muito inteligente, porém muito tímida." Contudo Adversativa "Ele estava cansado, contudo decidiu continuar a caminhada." Entretanto Adversativa "Eu estou com fome, entretanto vou esperar mais um pouco para comer." Todavia Adversativa "Ela está chateada, todavia vai tentar superar." Ou (repetida) Alternativa "Ela quer ir ao cinema ou ao teatro, ou talvez ficar em casa." Ora Alternativa "Ele ora fica em casa, ora sai com os amigos." Quer Alternativa "Eu quer vou ao parque, quer vou ao shopping." Seja Alternativa "Ele seja vai de ônibus, seja vai de carro." Conjunção Função Exemplo Logo Conclusiva "Ele terminou o trabalho, logo foi embora." Então Conclusiva "Eu acabei de comer, entãovou descansar." Portanto Conclusiva "Ela estudou muito, portanto foi aprovada." Pois Conclusiva "Ele trabalha muito, pois quer ter sucesso." Por conseguinte Conclusiva "Eu me exercito todos os dias, por conseguinte estou em forma." Por isso Conclusiva "Ele é muito inteligente, por isso foi aprovado na faculdade." Assim Conclusiva "Ela é muito corajosa, assim superou todos os obstáculos." Que Explicativa "Eu acho que você está certo." Porque Explicativa "Eu não posso ir porque estou doente." Pois Explicativa "Ele não foi porque estava ocupado." Subordinadas ligam orações dependentes 1. Causais: porque, pois, como, pois, que, já que, uma vez que, visto que, portanto. 2. Concessivas: embora, ainda que, apesar de, mesmo que, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, posto que, malgrado, não obstante, em que pese. 3. Condicionais: se, caso, contanto que, sem que, desde que, a menos que, a não ser que. 4. Finais: para que, a fim de que, porque (=para que) 5. Temporais: quando, antes de, depois de, até que, logo que, sempre que, assim que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal. 6. Consecutivas: que (combinada com tanto, tão), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que. 7. Comparativas: que, do que, quanto, como, assim como, bem como, que nem. 8. Integrantes: que e se(=isto) 9. Conformativas: Como, segundo, conforme, de acordo com, para. 10. Proporcionais: à medida que, à proporção que. Aqui está uma tabela com exemplos de conjunções causais, concessivas, condicionais, finais, temporais, consecutivas, comparativas, integrantes, conformativas e proporcionais em português: Conjunção Função Exemplo Porque Causal "Eu não posso ir porque estou doente." Pois Causal "Ele não foi porque estava ocupado." Como Causal "Eu não consigo dormir como você." Pois Causal "Ele não foi porque estava ocupado." Que Causal "Eu acho que você está certo." Já que Causal "Ele já está atrasado, já que não pegou o ônibus." Uma vez que Causal "Eu vou fazer o trabalho, uma vez que foi pedido pelo professor." Visto que Causal "Ela vai estudar, visto que tem prova amanhã." Portanto Causal "Ela estudou muito, portanto foi aprovada." Embora Concessiva "Eu quero ir, embora esteja chovendo." Ainda que Concessiva "Ela vai tentar, ainda que saiba que é difícil." Conjunção Função Exemplo Mesmo que Concessiva "Eu vou tentar, mesmo que não tenha certeza de que vou conseguir." Conquanto Concessiva "Ela vai tentar, conquanto saiba que é difícil." Se bem que Concessiva "Ele vai tentar, se bem que não tenha certeza de que vai conseguir." Por mais que Concessiva "Eu vou tentar, por mais que saiba que é difícil." Por menos que Concessiva "Ela vai tentar, por menos que não tenha certeza de que vai conseguir." Posto que Concessiva "Ele vai tentar, posto que saiba que é difícil." Malgrado Concessiva "Eu vou tentar, malgrado não tenha certeza de que vou conseguir." Não obstante Concessiva "Ela vai tentar, não obstante saiba que é difícil." Em que pese Concessiva "Ele vai tentar, em que pese não tenha certeza de que vai conseguir." Se Condicional "Ele vai sair se você quiser." Caso Condicional "Eu vou ajudar, caso você precise." Contanto que Condicional "Eu vou com você, contanto que você me leve." Sem que Condicional "Eu vou sair, sem que você saiba." Desde que Condicional "Eu vou com você, desde que você viaje comigo” Conjunção Função Exemplo A menos que Condicional "Eu vou com você, a menos que você não queira." A não ser que Condicional "Eu vou com você, a não ser que você não queira." Para que Final "Eu vou estudar para que eu possa passar na prova." A fim de que Final "Eu vou me exercitar a fim de que eu fique em forma." Porque Final "Eu vou me exercitar porque quero ficar em forma." Quando Temporal "Eu vou me exercitar quando tiver tempo." Antes de Temporal "Eu vou me exercitar antes de ir ao trabalho." Depois de Temporal "Eu vou me exercitar depois de chegar em casa." Até que Temporal "Eu vou me exercitar até que eu esteja cansado." Logo que Temporal "Eu vou me exercitar logo que acabar o trabalho." Sempre que Temporal "Eu vou me exercitar sempre que puder." Assim que Temporal "Eu vou me exercitar assim que acordar." Todas as vezes que Temporal "Eu vou me exercitar todas as vezes que tiver tempo." Cada vez que Temporal "Eu vou me exercitar cada vez que tiver tempo." Apenas Temporal "Eu vou me exercitar apenas quando tiver tempo." Mal Temporal "Eu vou me exercitar mal posso." Que(combinad a com tanto) Consecutiva "Ele foi tão longe que não conseguiu voltar." Conjunção Função Exemplo De forma que Consecutiva "Ela estudou tanto de forma que foi aprovada." De maneira que Consecutiva "Ele trabalhou tanto de maneira que conseguiu pagar a conta." De modo que Consecutiva "Eu me exercitei tanto de modo que fiquei em forma." De sorte que Consecutiva "Ela se esforçou tanto de sorte que conseguiu o emprego." Que Comparativa "Ela é tão inteligente quanto ele." Do que Comparativa "Ela é mais inteligente do que eu." Quanto Comparativa "Ela é tão inteligente quanto eu." Como Comparativa "Ela é tão inteligente como eu." Assim como Comparativa "Ela é tão inteligente assim como eu." Bem como Comparativa "Ela é tão inteligente bem como eu." Que nem Comparativa "Ela é tão inteligente que nem eu." Que Integrante "Eu estou cansado, isto é, vou descansar." Se Integrante "Eu estou cansado, se você quer saber." Conjunção Função Exemplo Segundo Conformativa "Ele vai viajar, segundo o que ele disse." Conforme Conformativa "Ela vai viajar, conforme o que ela disse." De acordo com Conformativa "Eu vou viajar de acordo com o que eu disse." Para Conformativa "Eu vou viajar para o que eu disse." À medida que Proporcional "Ele vai ficando mais velho, à medida que o tempo passa." À proporção que Proporcional "Ele vai ficando mais velho, à proporção que o tempo passa." 9. Pronomes: elementos que acompanham os substantivos ou os substituem. São eles: Pessoais: retos e oblíquos. a) Retos: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. b) Oblíquos: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, o, a, os, as, lhe, lhes. Pronomes de tratamento: você, senhor, senhora, Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Eminência, Vossa Alteza, Vossa Reverendíssima, Vossa Magnificência, Vossa reverendíssima, Vossa santidade, vossa senhoria… Pronomes possessivos: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, tens, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas. Pronomes Demonstrativos: este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas, aquele, aquela, aqueles, aquelas, isto, isso, aquilo, o, a, os, as → podem ser demonstrativos, quando puderem ser substituídos por: aquele, aquela. Relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quantas, quantos. Interrogativos: que, quem, qual, quanto. Indefinidos: algum, alguns, alguma, algumas, alguém, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, tudo, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, certo, certa, certos, certas, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, cada, cada qual, quem que quer, todo aquele que, seja quem for, seja qual for, etc. 10. Verbos O verbo é uma palavra que indica uma ação, um estado ou uma ocorrência. Em português, os verbos podem ser classificados em diferentes conjugações (1ª, 2ª, 3ª) e tempos verbais (presente, passado, futuro), de acordo com o contexto da frase e o sentido que se deseja transmitir. Alguns exemplos de verbos em português são: falar, correr, pular, comer, beber, amar, ouvir, ver, etc. Os verbos também podem ser classificados de acordo com a sua conjugação, que determina a forma como eles são flexionados para se adequarem ao sujeito da frase e ao tempo verbal em que são usados. As conjugações de verbos em português são: 1ª conjugação: verbos queterminam em -ar, como falar, trabalhar, amar, etc. 2ª conjugação: verbos que terminam em -er, como comer, beber, vender, etc. 3ª conjugação: verbos que terminam em -ir, como partir, sentir, mentir, etc. Tabela de exemplos de verbos: Verbo Significado Exemplo Falar Comunicar Eu falo português. Correr Mover-se rapidamente Ele corre todas as manhãs. Pular Saltar Ela gosta de pular corda. Comer Consumir alimentos Nós vamos comer sushi hoje. Beber Consumir líquidos Eu bebo água todos os dias. Amar Sentir afeto Eles se amam muito. Ouvir Escutar Eu ouvi uma música legal hoje. Ver Observar Ele viu um pássaro voar. Exemplos: Frase Verbo "Eu estou falando com você." falar "Ele corre todas as manhãs." correr "Ela gosta de pular corda." pular "Nós vamos comer sushi hoje." comer "Eu bebo água todos os dias." beber "Eles se amam muito." amar "Eu ouvi uma música legal hoje." ouvir "Ele viu um pássaro voar." ver Tempos Verbais Os tempos verbais são classificações dos verbos de acordo com o momento em que a ação, o estado ou a ocorrência descritos pelo verbo ocorrem. Em português, os tempos verbais são: Presente: indica uma ação ou estado que ocorre no momento em que se fala. Alguns exemplos são: "Eu estou falando com você agora." (verbo "estar" no presente), "Ele corre todas as manhãs." (verbo "correr" no presente). Passado: indica uma ação ou estado que ocorreu no passado. Alguns exemplos são: "Eu falei com ele ontem." (verbo "falar" no passado), "Ele correu na maratona no ano passado." (verbo "correr" no passado). Futuro: indica uma ação ou estado que ocorrerá no futuro. Alguns exemplos são: "Eu vou falar com ele amanhã." (verbo "ir" no futuro), "Ele vai correr na maratona no próximo ano." (verbo "correr" no futuro). Além disso, os verbos também podem ter outros tempos verbais, como o pretérito perfeito (indica uma ação ou estado que ocorreu no passado e teve um resultado no presente), o pretérito mais-que-perfeito (indica uma ação ou estado que ocorreu no passado anterior a outra ação ou estado no passado) e o futuro do pretérito (indica uma ação ou estado que ocorreria no futuro anterior a outra ação ou estado no passado). Aqui estão mais alguns exemplos de verbos em diferentes tempos verbais: "Eu falei com ele ontem." (verbo "falar" no pretérito perfeito) "Ele correu na maratona no ano passado." (verbo "correr" no pretérito perfeito) "Eu havia comido o almoço antes de chegar em casa." (verbo "comer" no pretérito mais-que-perfeito) "Eles tinham vendido a casa antes de se mudarem." (verbo "vender" no pretérito mais-que-perfeito) "Eu vou falar com ele amanhã." (verbo "ir" no futuro) "Ele vai correr na maratona no próximo ano." (verbo "correr" no futuro) "Eu teria falado com ele se ele tivesse me ligado." (verbo "falar" no futuro do pretérito) "Eles teriam vendido a casa se tivessem encontrado um comprador." (verbo "vender" no futuro do pretérito) Verbos irregulares: Os verbos irregulares são aqueles que têm conjugações diferentes das conjugações regulares em alguns ou todos os tempos verbais. Isso ocorre porque esses verbos têm raízes diferentes das raízes dos verbos regulares, ou porque têm alterações na vogal temática ou no radical das conjugações. Alguns exemplos de verbos irregulares em português são: ter, ir, ser, dar, ver, etc. Aqui está uma tabela com exemplos de conjugações de verbos irregulares em diferentes tempos verbais: Verbo Presente Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro Ter Tenho Tive Tinha Terei Ir Vou Fui Ia Irei Ser Sou Fui Era Serei Dar Dou Dei Dava Darei Ver Vejo Vi Via Verei Exemplos: "Eu tenho um carro novo." (verbo "ter" no presente) "Eu fui ao cinema ontem." (verbo "ir" no pretérito perfeito) "Eu sou professor de português." (verbo "ser" no presente) "Eu dou aula para crianças." (verbo "dar" no presente) "Eu vejo um pássaro na árvore." (verbo "ver" no presente) "Eu havia comido o almoço antes de chegar em casa." (verbo "comer" no pretérito mais-que-perfeito) Algumas dicas adicionais sobre verbos para a preparação para provas de concursos 1. Conheça bem os tempos verbais e saiba aplicá-los corretamente na escrita de frases e textos. Muitas vezes, as provas de concurso exigem que o candidato escreva redações ou textos dissertativos, e o uso correto dos tempos verbais é fundamental para a coerência e clareza da escrita. 2. Pratique a conjugação de verbos em diferentes tempos verbais e conjugações. É importante que você tenha uma boa noção da flexão dos verbos e saiba conjugá- los corretamente de acordo com o sujeito da frase e o tempo verbal em que estão sendo usados. 3. Atenção ao uso do verbo "ser" e "estar". Muitas vezes, as pessoas têm dificuldade em escolher qual desses verbos devem usar em determinadas frases. Lembre-se de que o verbo "ser" é usado para descrever características permanentes ou inalteráveis, enquanto o verbo "estar" é usado para descrever estados momentâneos ou transitórios. 4. Fique atento às irregularidades dos verbos. Alguns verbos têm conjugações irregulares em determinados tempos verbais, e é importante que você as conheça para não cometer erros na escrita. Alguns exemplos de verbos irregulares são "ter", "ir", "ser", "dar", "ver", entre outros. 5. Utilize os verbos de maneira adequada em relação ao contexto da frase e ao sentido que se deseja transmitir. Por exemplo, não utilize o verbo "ter" no sentido de "possuir" quando o verbo correto é "haver" (exemplo: "Há muitas pessoas aqui." ao invés de "Tem muitas pessoas aqui."). Além disso, não confunda verbos com o mesmo ou similar significado, como "dar" e "entregar", "falar" e "dizer", "fazer" e "executar", etc. PRONOMES Os pronomes são palavras que substituem os nomes e outras palavras de lugar (como verbos, adjetivos e advérbios) em uma frase. Em português, existem vários tipos de pronomes, como pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e reflexivos. Pronomes pessoais: Primeira pessoa: "eu", "meu", "me" Segunda pessoa: "tu", "teu", "te" (usado apenas em Portugal) ou "você", "seu", "se" (usado no Brasil) Terceira pessoa: "ele", "ela", "você" (usado no Brasil), "nós", "vós" (usado apenas em Portugal), "eles", "elas" Pronomes possessivos: Primeira pessoa: "meu", "minha", "meus", "minhas" Segunda pessoa: "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil) ou "teu", "tua", "teus", "tuas" (usado apenas em Portugal) Terceira pessoa: "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil) ou "seu", "sua", "seus", "suas" (usado apenas em Portugal), "dele", "dela", "deles", "delas" Pronomes demonstrativos: "este", "esta", "isto" (para coisas perto do falante) "aquele", "aquela", "aquilo" (para coisas longe do falante e do ouvinte) "isso", "isso" (para coisas perto do ouvinte) Pronomes indefinidos "alguém" (alguém, alguns) "ninguém" (nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas) "qualquer" (qualquer, qualquer, quaisquer, quaisquer) "todo" (todo, toda, todos, todas) "muito" (muito, muita, muitos, muitas) "pouco" (pouco, pouca, poucos, poucas) "todo" (todo, toda, todos, todas) Pronomes reflexivos: "me", "meu", "minha", "meus", "minhas" (referem-se ao sujeito da frase) "te", "teu", "tua", "teus", "tuas" (usado apenas em Portugal) ou "se", "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil) (referem-se ao objeto direto da frase) Pronomes relativos: "que", "quem", "cujo", "cuja", "cujos", "cujas" Em provas de concursos públicos, os pronomes podem ser cobrados principalmente em questões de gramática e interpretação de texto. Algumas possíveis questões de exemplo poderiam ser: "Substitua o termo sublinhado por um pronome pessoal adequado: A menina está lendo o livro DELA." (Resposta: "A menina está lendo o livro dela.") "Substitua o termo sublinhado por um pronome possessivo adequado: O cachorro lateu para O DONO." (Resposta: "O cachorro lateu para o dono.") "Identifique o pronome reflexivo presente na frase: Eu me arrependi de ter feito isso." (Resposta: "me") Além disso, é importante lembrar que os pronomes também podem ser cobradosem questões de concordância verbal e nominal. Alguns exemplos de possíveis questões nesse sentido seriam: "Assinale a opção correta: Eles (a) foram para a praia ontem. (b) foram para a praia ontem." (Resposta: "Eles foram para a praia ontem.") "Assinale a opção incorreta: Eu (a) estou cansado. (b) estou cansada." (Resposta: "Eu estou cansada.") "Assinale a opção correta: A menina (a) está com seu livro. (b) está com seus livros." (Resposta: "A menina está com seu livro.") Existem outros aspectos relacionados aos pronomes que também podem ser cobrados em provas de concursos públicos. Alguns exemplos incluem: O uso de pronomes oblíquos átonos (me, te, o, lhe, nos, vos, os) e tonos (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu) O uso de pronomes empregados em vez de substantivos em frases elípticas O uso de pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas) e oblíquos (me, te, lhe, nos, vos, lhes) em construções verbais O uso de pronomes em formas enclíticas e proclíticas O uso de pronomes enclíticos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos) e proclíticos (eu, tu, ele, ela, nós, vós) para enfatizar ou dar ênfase a determinadas palavras Além disso, é importante lembrar que, em provas de concursos públicos, é importante ficar atento às regras de ortografia e às normas de concordância dos pronomes com os verbos e substantivos da frase. Próclise, mesóclise e ênclise Proclise, mesoclise e enclise são termos usados para se referir ao posicionamento dos pronomes em relação ao verbo na frase. Proclise é o nome dado ao posicionamento do pronome antes do verbo. Por exemplo: "Eu vou à praia" (proclise de "eu"). Mesoclise é o nome dado ao posicionamento do pronome no meio do verbo. Por exemplo: "Ele vai à praia" (mesoclise de "ele"). Enclise é o nome dado ao posicionamento do pronome depois do verbo. Por exemplo: "Você vai à praia" (enclise de "você"). Esses termos são usados principalmente para se referir ao uso de pronomes pessoais oblíquos (me, te, lhe, nos, vos) em frases verbais. No entanto, também podem ser usados para se referir ao uso de outros tipos de pronomes, como os pronomes reflexivos (me, te, se, nos, vos) e os pronomes enclíticos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos). Algumas regras gerais para o uso de proclise, mesoclise e enclise são: Proclise é usada principalmente em frases afirmativas simples. Por exemplo: "Eu gosto de viajar" (proclise de "eu"). Mesoclise é usada principalmente em frases negativas simples. Por exemplo: "Ele não gosta de viajar" (mesoclise de "ele"). Enclise é usada principalmente em frases interrogativas. Por exemplo: "Você gosta de viajar?" (enclise de "você"). Além disso, o uso de proclise, mesoclise e enclise também pode depender do contexto da frase e do estilo do falante. Por exemplo, alguns falantes podem usar proclise em frases interrogativas ou mesoclise em frases afirmativas, dependendo do contexto. É importante lembrar que o uso de proclise, mesoclise e enclise é uma questão de estilo e não de correção gramatical. No entanto, esses termos são comumente cobrados em provas de concursos públicos e em outros exames de língua portuguesa, por isso é importante estar ciente dessas regras. Aqui estão algumas das principais regras de uso dos pronomes: Os pronomes pessoais sujeitos devem concordar com o verbo na pessoa. Por exemplo: "Eu canto" (1ª pessoa); "Você canta" (2ª pessoa); "Ele canta" (3ª pessoa). Os pronomes possessivos devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "meu livro" (masculino singular); "minhas roupas" (feminino plural). Os pronomes demonstrativos devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "este livro" (masculino singular); "estas roupas" (feminino plural). Os pronomes indefinidos não concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem. Por exemplo: "alguém tem um livro" (masculino singular); "alguém tem algumas roupas" (feminino plural). Os pronomes relativos devem concordar com o substantivo antecedente em gênero e número. Por exemplo: "O livro que comprei" (masculino singular); "As roupas que comprei" (feminino plural). Os pronomes reflexivos devem concordar com o sujeito da frase em gênero e número. Por exemplo: "Eu me olho no espelho" (1ª pessoa); "Você se olha no espelho" (2ª pessoa); "Ele se olha no espelho" (3ª pessoa). Os pronomes oblíquos tonos (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu) devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "meu livro" (masculino singular); "nosso carro" (masculino singular); "minhas roupas" (feminino plural). Existem alguns elementos que atraem os pronomes. PRONOMES RELATIVOS Os amigos QUE me ajudaram são sinceros. A região ONDE se plantam uvas... PRONOMES DEMONSTRATIVOS Isto se aprende na escola. Aqueles nos disseram a verdade. PRONOMES INDEFINIDOS Alguém me poderia mostrar a saída? Todos nos deram atenção. PRONOMES INTERROGATIVOS Quem me ofereceria o lugar? EXPRESSÕES EXCLAMATIVAS Que Deus me ajude!! CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS Ele foi demitido porque se mostrou egoísta e desonesto. A despeito de nos oferecermos para ajudar, rejeitaram qualquer ajuda. PREPOSIÇÃO EM SEGUIDA DE GERÚNDIO Em se falando de bons vinhos, já podemos orgulhosamente mencionar os nacionais. ADVÉRBIOS Ontem os vi por aqui. Semana passada me encontraram sozinho na praia. Sempre lhes ofereço ajuda. Os pronomes são uma parte importante da gramática da língua portuguesa, pois servem para substituir os substantivos e evitar repetições desnecessárias. Existem diversos tipos de pronomes, como os pronomes pessoais, os pronomes possessivos, os pronomes reflexivos, os pronomes demonstrativos, os pronomes indefinidos e os pronomes relativos. Em provas de concursos públicos, é comum que sejam cobradas questões sobre o uso correto de pronomes, incluindo sua concordância em gênero e número, seu posicionamento na frase (proclise, mesoclise, enclise) e sua função sintática (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.). Além disso, é importante estar atento aos casos especiais de uso de pronomes, como os pronomes reflexivos e os pronomes enclíticos, que podem apresentar algumas particularidades na sua forma e posicionamento na frase. Para se sair bem em questões de pronomes em provas de concursos, é fundamental conhecer as regras de uso desses elementos gramaticais e praticar bastante para fixar o seu uso correto. Além disso, é importante estudar os exemplos de uso de pronomes em contexto, para que se possa identificar as diferentes formas de uso desses elementos na língua portuguesa. Alguns pontos importantes a serem lembrados sobre o uso de pronomes em provas de concursos são: A concordância em gênero e número: é fundamental que os pronomes concordem em gênero e número com o substantivo a que se referem. Por exemplo: "A menina está com o livro" (o concorda em gênero com menina); "Eles estão com os livros" (os concorda em gênero e número com eles). O posicionamento na frase: é importante saber se o pronome deve vir antes, no meio ou depois do verbo, de acordo com a sua função sintática na frase. Por exemplo: "Eu gosto de viajar" (proclise de eu); "Ele não gosta de viajar" (mesoclise de ele); "Você gosta de viajar?" (enclise de você). A função sintática: é importante saber se o pronome está agindo como sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc. na frase. Por exemplo: "Eu gosto de viajar" (eu é o sujeito); "Ele me deu o livro" (me é o objeto indireto); "Ela viu você" (você é o objeto direto). Os casos especiais: é importante conhecer os casos especiais de uso de pronomes, como os pronomes reflexivos e os pronomes enclíticos, e saber como eles se comportam na frase. Por exemplo: "Eu me lembro dele" (me é um pronome reflexivo); "Ela viu você?" (você é um pronome enclítico). SINTAXE Introdução Hoje vamos falar sobre sintaxe de português, um assunto fundamental para a compreensão da língua portuguesa e para a elaboração de textos corretos e bem seguros. A sintaxe é a parte da gramática que estuda a ordeme a função das palavras em uma frase, bem como os elementos que as ligam e as relações sintáticas que estabelecem entre si. A sintaxe de português é um assunto complexo e requer muita prática e atenção para ser dominado, mas com o estudo adequado e a prática constante, é possível adquirir uma boa compreensão das regras e particularidades do uso da língua em diferentes contextos. Além disso, a sintaxe é um tema importante em provas de concursos públicos, por isso é fundamental dedicar um tempo adequado ao seu estudo. Espero que essa introdução tenha despertado o seu interesse pelo tema e que vocês estejam ansiosos para mergulhar mais a fundo nesse assunto tão importante e fascinante. Elementos básicos da sintaxe de português. A frase é a unidade básica da sintaxe e é formada por um sujeito (que é a pessoa ou coisa de que se fala no texto) e um predicado (que é a parte da frase que diz algo sobre o sujeito). Por exemplo: O gato está no telhado. (sujeito: o gato; predicado: está no telhado) Eu gosto de ler. (sujeito: eu; predicado: gosto de ler) Além do sujeito e do predicado, a frase também pode conter outros elementos, como objetos diretos e indiretos, adjuntos adverbiais e adjuntos nominais. Por exemplo: Eu dei o livro para ela. (sujeito: eu; predicado: dei; objeto direto: o livro; objeto indireto hoje) Outro elemento importante da sintaxe é o verbo, que é a palavra que indica a ação ou o estado expresso na frase. O verbo pode ser conjugado de diferentes maneiras, de acordo com o sujeito e com o tempo verbal em que é usado. Alguns exemplos de verbos conjugados em diferentes tempos verbais são: Eu caminho (presente do indicativo) Eu caminhei (pretérito perfeito do indicativo) Eu caminharei (futuro do pretérito do indicativo) Além do tempo verbal, o verbo também pode ser conjugado em diferentes modos, como o indicativo (que expressa fatos reais ou que são considerados verdadeiros), o subjuntivo (que expressa dúvida, incerteza, possibilidade ou desejo) e o imperativo (que expressa ordens ou pedidos). Alguns exemplos de verbos conjugados em diferentes modos são: Eu gosto de ler (indicativo) Eu gostaria de ler (subjuntivo) Leiam o livro (imperativo) Outro elemento importante da sintaxe são os adjetivos, que são palavras que modificam ou qualificam substantivos ou pronomes. Alguns exemplos de adjetivos são: bonito, grande, vermelho, feliz, etc. Os adjetivos podem ser usados para indicar características físicas, emocionais ou morais de uma pessoa ou coisa. Por exemplo: O gato é grande. (adjetivo: grande) Eu sou feliz. (adjetivo: feliz) Os adjetivos podem ser flexionados em gênero e número, de acordo com o substantivo ou pronome que estão qualificando. Alguns exemplos de adjetivos flexionados são: O gato é grande. (adjetivo: grande) A gata é grande. (adjetivo: grande) Os gatos são grandes. (adjetivo: grandes) As gatas são grandes. (adjetivo: grandes) Além disso, os adjetivos também podem ser usados em diferentes graus de comparação, como o comparativo (que compara duas coisas) e o superlativo (que compara uma coisa com o resto de um grupo). Alguns exemplos de adjetivos em diferentes graus de comparação são: O gato é grande. (adjetivo no grau positivo) O cão é mais grande que o gato. (adjetivo no grau comparativo) O elefante é o animal mais grande do zoológico. (adjetivo no grau superlativo) Esses são alguns exemplos básicos do uso de adjetivos em português. Outro elemento importante da sintaxe são os advérbios, que são palavras que modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Alguns exemplos de advérbios são: rapidamente, felizmente, bem, etc. Os advérbios podem ser usados para indicar modo, tempo, lugar, intensidade, etc. Por exemplo: Eu canto bem. (advérbio: bem) Eu canto muito bem. (advérbio: muito) Eu canto muito bem agora. (advérbio: agora) Os advérbios podem ser flexionados em gênero e número, de acordo com o verbo ou adjetivo que estão modificando. Alguns exemplos de advérbios flexionados são: Eu canto bem. (advérbio: bem) Tu cantas bem. (advérbio: bem) Nós cantamos bem. (advérbio: bem) Vós cantais bem. (advérbio: bem) Além disso, os advérbios também podem ser usados em diferentes graus de intensidade, como o comparativo (que compara duas coisas) e o superlativo (que compara uma coisa com o resto de um grupo). Alguns exemplos de advérbios em diferentes graus de intensidade são: Eu canto bem. (advérbio no grau positivo) Eu canto melhor do que tu. (advérbio no grau comparativo) Eu canto o melhor de todos. (advérbio no grau superlativo) Esses são alguns exemplos básicos do uso de advérbios em português. Uma importante questão da sintaxe é o uso de conjunções, que são palavras que servem para ligar duas ou mais palavras, frases ou orações. Algumas conjunções comuns em português são: e, mas, ou, porque, pois, entre outras. Alguns exemplos de frases com conjunções são: Eu vou à praia e tu vais ao cinema. (conjunção: e) Eu quero ir à praia, mas não tenho dinheiro. (conjunção: mas) Posso ir à praia ou ao cinema? (conjunção: ou) Eu vou à praia porque está bonito. (conjunção: porque) As conjunções podem ser divididas em diferentes categorias, de acordo com a função que desempenham na frase. Algumas categorias de conjunções são: Aditivas: ligam termos que acrescentam informação. Exemplos: e, nem. Adversativas: ligam termos que apresentam oposição ou contraste. Exemplos: mas, porém, contudo, entretanto, todavia. Alternativas: ligam termos que apresentam escolha ou exclusão. Exemplos: ou (repetida ou não), ora, quer, seja, nem. Conclusivas: ligam termos que apresentam conclusão ou consequência. Exemplos: logo, então, portanto, pois, por conseguinte, por isso, assim. Explicativas: ligam termos que apresentam explicação ou justificativa. Exemplos: que, porque, pois. Vejamos alguns exemplos de frases com conjunções dessas categorias: Eu quero ir à praia e tu vais ao cinema. (conjunção aditiva: e) Eu quero ir à praia, mas tu vais ao cinema. (conjunção adversativa: mas) Posso ir à praia ou ao cinema? (conjunção alternativa: ou) Eu vou à praia porque está bonito. (conjunção explicativa: porque) Esses são alguns exemplos básicos do uso de conjunções em português. Uma questão importante da sintaxe é o uso de pronomes, que são palavras que substituem ou complementam o nome de uma pessoa ou coisa. Alguns exemplos de pronomes são: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, etc. Alguns exemplos de frases com pronomes são: Eu vou à praia. (pronome: eu) Tu vais ao cinema. (pronome: tu) Ele vai à praia. (pronome: ele) Nós vamos à praia. (pronome: nós) Os pronomes podem ser divididos em diferentes categorias, de acordo com a função que desempenham na frase. Algumas categorias de pronomes são: Pronomes pessoais: representam as pessoas que falam, ouvem ou são faladas. Exemplos: eu, tu, ele, nós, vós. Pronomes possessivos: indicam posse ou pertencimento. Exemplos: meu, teu, seu, nosso, vosso. Pronomes demonstrativos: indicam a posição de uma coisa em relação ao falante. Exemplos: este, esse, aqueles, aquelas. Pronomes relativos: introduzem orações subordinadas e estabelecem relação entre elas e a oração principal. Exemplos: que, quem, o qual, a qual. Vejamos alguns exemplos de frases com pronomes dessas categorias: Eu vou à praia. (pronome pessoal: eu) A praia é minha. (pronome possessivo: minha) Este livro é meu. (pronome demonstrativo: este) O livro que estou lendo é Sujeito, Oração Sem Sujeito, Predicativo do Sujeito, Claro! Vamos continuar o nosso estudo sobre sintaxe de português e apresentar mais alguns conceitos importantes. Sujeito: o sujeito é o termo da oração que realiza a ação do verbo ou sofre a ação do verbo. Ele é aquele que "faz" algo ou "é feito" por algo. Por exemplo: "O menino comeu a maçã." (O sujeito é "o menino", que realiza a ação de comer.) "A maçã foi comida pelo menino." (O sujeito é "a maçã", que sofre a ação de ser comida.) Oração sem sujeito: é uma oração que não possui um termo que possa ser identificado como sujeito. Isso pode acontecer quando o verbo é
Compartilhar